SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
Tema IV - Biotecnologia no
Diagnóstico e Terapêutica de Doenças

        Importância Biomédica dos
               Anticorpos
Anticorpos Policlonais

Resultantes da activação de vários linfócitos B
diferentes (por apenas um agente patogénico)


 Vão actuar todos contra o
          mesmo
  antigénio, concedendo
 imunidade apenas a esse
Anticorpos Monoclonais

 Provêm da diferenciação de um só tipo de
          linfócitos B activados

Possuem a mesma afinidade, especificidade e
 estrutura, ligando-se, portanto, ao mesmo
             epítopo no antigénio

São os mais utilizados na Engenharia Genética
     devido à sua grande especificidade
2.Produção de anticorpos monoclonais
   A utilização de anticorpos policlonais nos soros sempre foi
              difícil de realizar com grande sucesso


                   Em alternativa, poder-se-
                    iam utilizar anticorpos
                        monoclonais. A
                   dificuldade prendia-se ao
                    facto de os linfócitos B
                   não sobreviverem muito
                      tempo em meio de
                            cultura
Georges Köhler                                     César Milstein
Técnica de Hibridização Celular
               Somática
           Ativação dos Linfócitos
               B e resposta de
               policlonização


X                 FUSÃO
Vantagens e Desvantagens

Vantagens:
•Menor número de animais imunizados utilizados;
•Não existência de anticorpos contaminantes;
•Alta especificidade e afinidade (não existem anticorpos não
específicos e faz-se a determinação de um só epítopo de um
antigénio);


Desvantagens:
•Custos elevados;
•Apenas reconhece um epítopo, o que, em caso de
destruição, dificulta o processo.
Aplicações dos anticorpos
monoclonais na terapêutica e
 diagnóstico de doenças ou
     condições clínicas
Diagnóstico de Doenças e Condições
              Clínicas
É     possível identificar
determinadas substâncias
em fluidos ou tecidos
através    de  anticorpos
monoclonais
              Através      da     mudança       de
              cor, fluorescência ou emissão de
              radioactividade, pode-se saber se se
              estão a desencadear interacções
              antigénio-anticorpo
Diagnóstico de Doenças e Condições
              Clínicas

Testes de Gravidez   Doenças infecciosas




                     Exemplo: Tétano
Um indivíduo que não esteja
 vacinado contra o tétano está
  sujeito a ficar infectado caso
entre em contacto com material
    portador dessa bactéria
Na suspeita de infecção, são efectuados
testes serológicos que, com a ajuda dos
  anticorpos, vão detectar o “intruso”



              São também utilizados soros
       antitetânicos que prevenirão e tratarão os
            sintomas da infecção no mesmo
                indivíduo não vacinado.
Diagnóstico de Doenças e Condições
              Clínicas
Doenças cancerosas e
doenças auto-imunes


                  Pesquisa de anticorpos
               produzidos pelos tumores ou
                      doenças auto-
             imunes, introduzindo anticorpos
             específicos em tecidos afectados
Terapêutica de Doenças

• Tratamento de tumores
• Tratamento de doenças Autoimunes
• Minimização de rejeição de
  órgãos/tecidos transplantados
Tratamento de Tumores
RadioImunoterapia RIT)




    Anticorpo usado neste procedimento
Tratamento de Tumores
ADEPT (Antibody-Directed Enzyme Prodrug
               Therapy)
Tratamento de Tumores

     Imunolipossomas


Os lipossomas têm a capacidade de transportar várias
                    substâncias
Este método consiste na ligação de um anticorpo com
um fármaco a um lipossoma, de modo a desencadear
uma resposta imunitária dirigida diretamente à célula
                     cancerosa


   Lipossoma           Anticorpo          ImunoLipossoma
Tratamento de Doenças Autoimunes

        Os anticorpos monoclonais ligam-se a
        citoquinas, inibindo a sua ação e assim
            impedindo a reação autoimune


•Certolizumab                                 Doença
    pegol         Inibe    TNF-α    Inibe        de
•Adalimumab                                    Crohn
Minimização de rejeição de órgãos
      transplantados ou enxertos

                               Anticorpos




 Ligar aos recetores membranares do      Ligar às citoquininas libertadas pelo
órgão transplantado/enxerto, de modo                     órgão
    a modificá-lo, impedindo o seu     transplantado/enxerto, neutralizando-as
  reconhecimento pelos linfócitos T
                                        Dactilizumab      Inibe       IL-2
Anticorpos Monoclonais Aprovados
para fins farmacológicos/terapêuticos
Venenos e Antídotos

As toxinas de venenos são estudadas
a fim de ser possível a produção de
anticorpos monoclonais específicos
          para as mesmas
  produção de soros anti-veneno
             (antídotos)
Produção de Antídotos

1. Injecções em cavalos de doses não letais, mas
       sempre crescentes, de veneno de, por
                 exemplo, cobra


  2. O cavalo gradualmente cria imunidade ao
     veneno  produz anticorpos monoclonais
       específicos para o veneno dessa cobra
Produção de Antídotos
3. Depois de separados do sangue, esses anticorpos
    podem ser utilizados no homem no caso de ter
            havido contacto com o veneno
FIM
           Trabalho realizado por:

• Laura Carpenter nº 3 12º5
• Constança Ochoa nº17 12º6
• Mariana Leal nº20 12º6

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Biologia 11 preparação para exame 1
Biologia 11   preparação para exame 1Biologia 11   preparação para exame 1
Biologia 11 preparação para exame 1
Nuno Correia
 
10 unicelularidade e multicelularidade
10  unicelularidade e multicelularidade10  unicelularidade e multicelularidade
10 unicelularidade e multicelularidade
margaridabt
 
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
Cidalia Aguiar
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
Ana Tapadas
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
MINEDU
 
caderno-de-apoio-ao-professor
caderno-de-apoio-ao-professorcaderno-de-apoio-ao-professor
caderno-de-apoio-ao-professor
anamuges
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vida
margaridabt
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Hugo Martins
 
Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativa
António Fernandes
 

La actualidad más candente (20)

Engenharia GenéTica
Engenharia GenéTicaEngenharia GenéTica
Engenharia GenéTica
 
Biologia 11 preparação para exame 1
Biologia 11   preparação para exame 1Biologia 11   preparação para exame 1
Biologia 11 preparação para exame 1
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 
10 unicelularidade e multicelularidade
10  unicelularidade e multicelularidade10  unicelularidade e multicelularidade
10 unicelularidade e multicelularidade
 
Funções sint 10º ano
Funções sint 10º anoFunções sint 10º ano
Funções sint 10º ano
 
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
 
Extração do ADN / DNA do kiwi - Relatório biologia 11º
Extração do ADN / DNA do kiwi - Relatório biologia 11ºExtração do ADN / DNA do kiwi - Relatório biologia 11º
Extração do ADN / DNA do kiwi - Relatório biologia 11º
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
 
Caderno de Apoio ao Professor.pdf
Caderno de Apoio ao Professor.pdfCaderno de Apoio ao Professor.pdf
Caderno de Apoio ao Professor.pdf
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 
Oracoes subordinadas
Oracoes subordinadasOracoes subordinadas
Oracoes subordinadas
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
caderno-de-apoio-ao-professor
caderno-de-apoio-ao-professorcaderno-de-apoio-ao-professor
caderno-de-apoio-ao-professor
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vida
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
 
Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativa
 

Destacado

Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais
ETAR
 
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
Nuno Correia
 
Fusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungosFusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungos
UERGS
 
Tratamento 2012 rev
Tratamento 2012 revTratamento 2012 rev
Tratamento 2012 rev
Reumatoguia
 
Tech Transfer and SBIR
Tech Transfer and SBIRTech Transfer and SBIR
Tech Transfer and SBIR
Jgraben
 

Destacado (20)

Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdfAnticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
 
Anticorpo Monoclonal
Anticorpo MonoclonalAnticorpo Monoclonal
Anticorpo Monoclonal
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologia
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais
 
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mamaAnticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
 
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
Sistema ImunitáRio (Biotecnologia E Controlo De DoençAs)
 
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitárioBio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitário
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genética
 
Imunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralImunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - Humoral
 
Imunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulasImunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulas
 
Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específica
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Sistema imune
Sistema imuneSistema imune
Sistema imune
 
Fusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungosFusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungos
 
Biologia2
Biologia2Biologia2
Biologia2
 
Tratamento 2012 rev
Tratamento 2012 revTratamento 2012 rev
Tratamento 2012 rev
 
Tech Transfer and SBIR
Tech Transfer and SBIRTech Transfer and SBIR
Tech Transfer and SBIR
 
Anes
AnesAnes
Anes
 
Monoclonal Antibodies
Monoclonal AntibodiesMonoclonal Antibodies
Monoclonal Antibodies
 

Similar a Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças

Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
vitorepalmeida1
 
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manualEx biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
Cidalia Aguiar
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
DavidMurbach1
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
Pelo Siro
 
Apresentação imunologia
Apresentação imunologiaApresentação imunologia
Apresentação imunologia
Gildo Crispim
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
Crismontalvao
 

Similar a Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças (20)

Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Antibióticos – soluções e problemas
 Antibióticos – soluções e problemas Antibióticos – soluções e problemas
Antibióticos – soluções e problemas
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos história
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manualEx biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
Ex biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças-actividades manual
 
Imunodiagnostico
ImunodiagnosticoImunodiagnostico
Imunodiagnostico
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
 
Imunologia final
Imunologia finalImunologia final
Imunologia final
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
introdução a imunologia - conceitos básicos
introdução a imunologia - conceitos básicosintrodução a imunologia - conceitos básicos
introdução a imunologia - conceitos básicos
 
Imuno-Oncologia - Novo campo de conhecimento dentro da Oncologia
Imuno-Oncologia - Novo campo de conhecimentodentro da OncologiaImuno-Oncologia - Novo campo de conhecimentodentro da Oncologia
Imuno-Oncologia - Novo campo de conhecimento dentro da Oncologia
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
 
Apresentação imunologia
Apresentação imunologiaApresentação imunologia
Apresentação imunologia
 
Sistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: característicasSistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: características
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativa
 
15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp
 

Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças

  • 1. Tema IV - Biotecnologia no Diagnóstico e Terapêutica de Doenças Importância Biomédica dos Anticorpos
  • 2. Anticorpos Policlonais Resultantes da activação de vários linfócitos B diferentes (por apenas um agente patogénico) Vão actuar todos contra o mesmo antigénio, concedendo imunidade apenas a esse
  • 3. Anticorpos Monoclonais Provêm da diferenciação de um só tipo de linfócitos B activados Possuem a mesma afinidade, especificidade e estrutura, ligando-se, portanto, ao mesmo epítopo no antigénio São os mais utilizados na Engenharia Genética devido à sua grande especificidade
  • 4. 2.Produção de anticorpos monoclonais A utilização de anticorpos policlonais nos soros sempre foi difícil de realizar com grande sucesso Em alternativa, poder-se- iam utilizar anticorpos monoclonais. A dificuldade prendia-se ao facto de os linfócitos B não sobreviverem muito tempo em meio de cultura Georges Köhler César Milstein
  • 5. Técnica de Hibridização Celular Somática Ativação dos Linfócitos B e resposta de policlonização X FUSÃO
  • 6. Vantagens e Desvantagens Vantagens: •Menor número de animais imunizados utilizados; •Não existência de anticorpos contaminantes; •Alta especificidade e afinidade (não existem anticorpos não específicos e faz-se a determinação de um só epítopo de um antigénio); Desvantagens: •Custos elevados; •Apenas reconhece um epítopo, o que, em caso de destruição, dificulta o processo.
  • 7. Aplicações dos anticorpos monoclonais na terapêutica e diagnóstico de doenças ou condições clínicas
  • 8. Diagnóstico de Doenças e Condições Clínicas É possível identificar determinadas substâncias em fluidos ou tecidos através de anticorpos monoclonais Através da mudança de cor, fluorescência ou emissão de radioactividade, pode-se saber se se estão a desencadear interacções antigénio-anticorpo
  • 9. Diagnóstico de Doenças e Condições Clínicas Testes de Gravidez Doenças infecciosas Exemplo: Tétano
  • 10. Um indivíduo que não esteja vacinado contra o tétano está sujeito a ficar infectado caso entre em contacto com material portador dessa bactéria
  • 11. Na suspeita de infecção, são efectuados testes serológicos que, com a ajuda dos anticorpos, vão detectar o “intruso” São também utilizados soros antitetânicos que prevenirão e tratarão os sintomas da infecção no mesmo indivíduo não vacinado.
  • 12. Diagnóstico de Doenças e Condições Clínicas Doenças cancerosas e doenças auto-imunes Pesquisa de anticorpos produzidos pelos tumores ou doenças auto- imunes, introduzindo anticorpos específicos em tecidos afectados
  • 13. Terapêutica de Doenças • Tratamento de tumores • Tratamento de doenças Autoimunes • Minimização de rejeição de órgãos/tecidos transplantados
  • 14. Tratamento de Tumores RadioImunoterapia RIT) Anticorpo usado neste procedimento
  • 15. Tratamento de Tumores ADEPT (Antibody-Directed Enzyme Prodrug Therapy)
  • 16. Tratamento de Tumores Imunolipossomas Os lipossomas têm a capacidade de transportar várias substâncias Este método consiste na ligação de um anticorpo com um fármaco a um lipossoma, de modo a desencadear uma resposta imunitária dirigida diretamente à célula cancerosa Lipossoma Anticorpo ImunoLipossoma
  • 17. Tratamento de Doenças Autoimunes Os anticorpos monoclonais ligam-se a citoquinas, inibindo a sua ação e assim impedindo a reação autoimune •Certolizumab Doença pegol Inibe TNF-α Inibe de •Adalimumab Crohn
  • 18. Minimização de rejeição de órgãos transplantados ou enxertos Anticorpos Ligar aos recetores membranares do Ligar às citoquininas libertadas pelo órgão transplantado/enxerto, de modo órgão a modificá-lo, impedindo o seu transplantado/enxerto, neutralizando-as reconhecimento pelos linfócitos T Dactilizumab Inibe IL-2
  • 19. Anticorpos Monoclonais Aprovados para fins farmacológicos/terapêuticos
  • 20. Venenos e Antídotos As toxinas de venenos são estudadas a fim de ser possível a produção de anticorpos monoclonais específicos para as mesmas  produção de soros anti-veneno (antídotos)
  • 21. Produção de Antídotos 1. Injecções em cavalos de doses não letais, mas sempre crescentes, de veneno de, por exemplo, cobra 2. O cavalo gradualmente cria imunidade ao veneno  produz anticorpos monoclonais específicos para o veneno dessa cobra
  • 22. Produção de Antídotos 3. Depois de separados do sangue, esses anticorpos podem ser utilizados no homem no caso de ter havido contacto com o veneno
  • 23. FIM Trabalho realizado por: • Laura Carpenter nº 3 12º5 • Constança Ochoa nº17 12º6 • Mariana Leal nº20 12º6