Prova de aptidão profissional inicial mariana martins
1. Mariana de Sousa Martins
3.º Ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão
Ciclo formativo: 2010/2013
Data de entrega: 5 de abril de 2013
PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
Operações de Crédito Passivo
Caixade Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
2. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Agradecimentos
Toda a ajuda é importante para a elaboração da Prova de Aptidão Profissional
(P.A.P.),por isso, é necessário e importante agradecer às pessoas que, de uma
forma direta ou indireta, me ajudaram na elaboração da mesma.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Escola Tecnológica e Profissional de
Sicó pela oportunidade que me proporcionou de frequentar o Curso
Profissional de Técnico de Gestão, à minha Orientadora de P.A.P., Andreia
Mineiro, às professoras Raquel Barragão e Sofia Francisco que me ajudaram
sempre que precisei, ao professor Luís Santos que me ajudou na realização das
simulações, à minha Orientadora Educativa de Turma, Fernanda Mendes, pela
ajuda e atenção que me deu. Quero,ainda, agradecer à professora Júlia Marques
pela correção da minha P.A.P.
Uma palavra de apreçoquero deixar a todos os professores que me
acompanharam durante o meu ciclo formativo, nomeadamente às
(aos)professoras (es) Sílvia Graça, Zelinda Lopes, Tiago Aguiar e ex-professores
Susana Moreira e Nuno Santos.
Gostaria, ainda, de agradecer à instituição Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras
de Ansião C.R.L., napessoa do meu orientador de estágio, Dr.º Artur Martins, e
aos restantes colaboradores da instituição, pelo apoio e atenção que me deram
na realização e acompanhamento deste projeto em período de estágio.
Também agradeço à minha família, nomeadamente, à minha mãe, à minha irmã
e à minha prima, por todo o apoio que me deram.
Finalmente, a todas as minhas amigas (os) que me apoiaram, especialmente à
Bruna Domingues, à Sónia Neves, à Cátia Mendes, à Verónica Ribeiro e ao
Ruben Silva.
Muito obrigada!
3. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
“A gratidão é o único tesouro dos humildes”
William Shakespeare
4. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Identificação da Instituição
Nome: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L (CCAM Serras
de Ansião, C.R.L.)
Morada: Rua Dr. Adriano Rego, n.º 14
3240-126 Ansião
Número de Identificação de Pessoa Coletiva: 502 766 600
Telefone: 236 677 221
Fax: 236 677 223
Email: ansiao@creditoagricola.pt
Página web:www.credito-agricola.pt
Setor de atividade: Terciário
Ramo de atividade: Banca
CAE (Código de Atividade Económica): 64190 - Outra Intermediação
Monetária.
Orientador de estágio: Artur Martins
Cargo: Gerente
5. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Identificação da Escola
Nome: Escola Tecnológica e Profissional de Sicó
Morada: Rua 5 de Outubro, n.º 54
3240-312 Avelar
Número de Identificação de Pessoa Coletiva: 504 600 109
Telefone: 236 620 500
Fax: 236 620 509
Email: sico@etpsico.pt
Página web: www.etpsico.pt
Orientadora técnica da escola: Andreia Mineiro
Diretor de curso: Luís Rocha
6. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Identificação da Aluna
Nome: Mariana de Sousa Martins
Curso: Profissional de Técnico de Gestão
Ciclo formativo: 2010/2013
Morada: Travessa das Ramalheiras, n.º 4
2480-043 Arrimal
Telemóvel: 911 937 338
Email:10g12@etpsico.pt
mariana_pikenina@hotmail.com
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Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Índice
Introdução................................................................................................................................. 10
I. Apresentação da Instituição ........................................................................................... 12
1.1. Historial da instituição ............................................................................................ 12
1.2. Localização Geográfica............................................................................................ 13
1.3. Missão, Visão e Objetivos da CCAM Serras de Ansião, C.R.L.......................... 14
1.3.1. Missão ................................................................................................................ 14
1.3.2. Visão................................................................................................................... 14
1.3.3. Objetivos............................................................................................................ 14
1.4. Estrutura Organizacional........................................................................................ 15
1.4.1. Organigrama..................................................................................................... 16
1.5. Funções e responsabilidades dos departamentos................................................ 17
1.6. Análise SWOT........................................................................................................... 19
1.6.1. Análise SWOT da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião... 21
II. Setor Bancário................................................................................................................... 22
2.1. Sistema Financeiro Nacional (S.F.N.) .................................................................... 22
2.2. Breve resenha histórica............................................................................................ 23
2.2.1. Instituições de supervisão............................................................................... 24
2.3. Atividade bancária................................................................................................... 25
2.4. Operações Bancárias................................................................................................ 25
2.4.1. Operações de crédito ativo.............................................................................. 25
2.4.2. Operações de crédito passivo......................................................................... 25
2.4.3. Poupança ........................................................................................................... 27
2.5. Cálculos Financeiros ................................................................................................ 28
2.5.1. Juros ................................................................................................................... 28
2.5.2. Desconto ............................................................................................................ 28
III. Produtos financeiros da CCAM Serras de Ansião, CRL......................................... 29
3.1. Depósito a Prazo Normal........................................................................................ 30
3.1.1. Características do Depósito a Prazo Normal.................................................... 31
3.2. Depósito CA Mulher................................................................................................ 34
3.2.1. Características do Depósito CA Mulher ........................................................... 34
3.3. Poupança Geração Jovem........................................................................................ 36
3.3.1. Características da Poupança Geração Jovem ................................................... 36
8. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
3.4. Poupança Futuro...................................................................................................... 39
3.4.1. Características da Poupança Futuro.................................................................. 40
3.5. Vantagens fiscais de recurso à poupança/depósito a prazo.............................. 42
IV. Caso prático – Realização de Simulações.................................................................. 42
4.1. Procedimento de abertura de conta poupança ou conta a prazo...................... 43
4.1.1. Fluxograma do procedimento de abertura de conta à ordem ....................... 45
4.1.2. Documentos necessários ..................................................................................... 46
4.1.3. O que há a cumprir legalmente.......................................................................... 47
4.2. Realização das simulações ...................................................................................... 47
4.3. Principais conclusões............................................................................................... 52
Conclusão.................................................................................................................................. 54
Glossário.................................................................................................................................... 56
Bibliografia................................................................................................................................ 57
V. Anexos ............................................................................................................................... 59
5.1. Anexo 1 – FIN – Depósito a Prazo Normal .......................................................... 59
5.2. Anexo 2 – FIN – Depósito CA Mulher .................................................................. 64
5.3. Anexo 3 - FIN - Poupança Geração Jovem ........................................................... 68
5.4. Anexo 4 – FIN – Poupança Futuro......................................................................... 73
5.5. Anexo 5 - Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Singulares – Por
interveniente ......................................................................................................................... 78
5.6. Anexo 6 – Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Coletivas – Por
interveniente ......................................................................................................................... 82
5.7. Anexo 7 - Ficha de assinaturas de Pessoas Singulares........................................ 85
5.8. Anexo 8 – Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas......................................... 88
5.9. Anexo 9 – Anteprojeto da Prova de Aptidão Profissional ................................. 91
9. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L.
Índice de abreviaturas
BC - Banco Central
BP - Banco de Portugal
CCAM Serras de Ansião - Caixa de Crédito Agrícola Mutuo Serras de Ansião
CEE - Comunidade Economia Europeia
CEN - Comunidade Europeia Nacional
CMN - Conselho Monetário Nacional
DO - Depósito à ordem
DP - Depósito a prazo
FIN – Ficha de Individualização Normalizada
Grupo CA - Grupo Crédito Agrícola
SFN - Sistema Financeiro Nacional
10. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 10
Introdução
Ao longo destes três anos de aprendizagem no Curso Profissional de Técnico de
Gestão, ministrado pela Escola Tecnológica e Profissional de Sicó, para adquirir
o meu diploma de nível IV, efetuei um estágio de duração de uma semana para
a realização do meu projeto, intitulado Prova de Aptidão Profissional (P.A.P.),
onde apliquei conhecimentos adquiridos ao longo desta caminhada.
O estágio foi realizado na instituiçãoCCAM Serras de Ansião, C.R.L., cujo ramo
de atividade é a Banca. A presente P.A.P. tem como tema geral as operações de
crédito passivo epretende-se efetuar simulações em alguns produtos financeiros
para poder analisá-los, conforme fora decidido e aprovado em reunião na
empresa, com a orientadora de P.A.P., Andreia Mineiro, e o orientador de
estágio, Dr. Artur Martins.
Os objetivos que se pretendem atingir na elaboração da P.A.P. são:
Apresentar o grupo Crédito Agrícola e a sua estrutura;
Abordar teoricamente o tema;
Identificar e apresentar os produtos financeiros de depósitos a
prazo e poupança da Instituição que irão ser alvo de análise;
Apresentar as características dos produtos selecionados (contrato,
direitos e obrigações);
Simular dois cenários de aplicações de fundo com dados reais;
Calcular os juros para os produtos selecionados num horizonte
temporal pré-definido;
Analisar comparativamente os produtos que apresentam mais
rentabilidade;
Apresentar as principais conclusões da simulação e identificar a
melhor aplicação.
11. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 11
O projeto consiste na análise comparativa das operações de crédito passivo
(Depósitos/Poupanças). A elaboração desta análise passará pelas seguintes
fases:
1) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a instituição;
Caracterizaçãoda instituição Caixa de Crédito Agrícola;
Enquadramento teóricodo tema;
Identificação e caracterizaçãodos produtos financeiros da
instituição;
2) Simulação dos cenários:
Recolhados dados para a realização dos cenários
Desenvolvimento de dois cenários de cálculo (poupança e
depósito);
Cálculo dos juros dos cenários num horizonte temporal;
Apresentação de uma análise relativamente aos dois cenários;
As disciplinas que contribuíram de forma direta e indireta para a elaboração do
meu projeto são: Gestão, Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada, Economia e,
sem dúvida, a disciplina de Português, no que se refere à parte escrita.
12. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 12
I. Apresentação da Instituição
1.1. Historial da instituição
O grupo Crédito Agrícola aparece no ano 1911, e, já com quase 100 anos de
existência, sediou-se no concelho de Ansião a 5 de maio de 1982.
Esta instituição bancária insere-se num grupo financeiro de âmbito
nacional.Tem como estruturas a Caixa Central, instituição bancária dotada de
competências de supervisão, orientação e acompanhamento das atividades das
Caixas Associadas, e a FENACAM (Federação Nacional das Caixas de Crédito
Agrícola Mútuo) que tem como funçãoa representação cooperativa e prestação
de serviços especializados ao GrupoCrédito Agrícola (CA).
O Grupo CA conta, atualmente, com mais de 670 balcões em todoo país e tem
cerca de 1.200.000 clientes. Representa, atualmente,um dos principais grupos
bancários de Portugal.
ACaixa de Crédito Agrícola Mutuo Serras de Ansião, C.R.Lé uma instituição que foi
formalmente criada por escritura pública a 8 de maio de 1992, no Cartório
Notarial de Ansião, depois de devidamente autorizada pelo Banco de Portugal
e admitida pela Caixa Central. Neste contexto, a 5 de agosto de 1992, iniciou a
sua atividade, quando cerca de 152 ansianenses uniram forças e condições para
a instalação da mesma no concelho. Ainda hoje mantém o mesmo nome de há
17 anos, aquando a sua formação.
A CCAM Serras de Ansião, C.R.L é uma instituição bancária de base cooperativa
e de responsabilidade limitada,com sede em Ansião, e tem, também, um balcão
em Santiago da Guarda e na Zona Industrial do Camporês(Chão de
Couce).Atualmente, a CCAM Serras de Ansião, C.R.L. conta com 12
colaboradores distribuídos pelos três balcões existentes no concelho. Em termos
de número de clientes, aCCAM Serras de Ansião, C.R.L., em outubro de 2012,
tinha 7.350,sendo que esta população pertence ao concelho de Ansião e
concelhos vizinhos.
13. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 13
Esta instituição insere-se no setor terciário, pois presta serviços na áreada
Banca. O código de atividade económica do Grupo Crédito Agrícola é o 64190 -
Outra Intermediação Monetária e compreende as atividades de intermediação
monetária realizadas por instituições monetárias diferentes do banco central. As
atividades destas instituições de intermediação monetária referem-se, por um
lado, a recebimentos de depósitos e/ou substitutos próximos de depósitos de
entidades não incluídas no sector monetário e, por outro, à concessão de
crédito. Inclui, nomeadamente, as atividades dos bancos, das caixas económicas
e das caixas de crédito agrícola mútuo. Compreende, também, as atividades das
instituições de giro postal (recebem depósitos de entidades residentes na área
do euro pertencentes ao setor não monetário), por exemplo,França – La Banque
Postal, Itália – Banco Posta, assim como a concessão de crédito para aquisição
de habitação a instituições habilitadas para receber depósitos.
1.2. Localização Geográfica
A instituição CCAM Serras de Ansião,
C.R.L.estálocalizada no concelho de Ansião, que se
situa na zona centro do país e sub-região do Pinhal
Interior Norte e é uma vila do distrito de Leiria. É um
concelho limitado a nordeste pelo município de
Penela, a leste por Figueiró dos Vinhos, a sul por
Alvaiázere, a oeste por Pombal e a noroeste por Soure. É sede de um município
com 179,98 km² de área, com 13 128 habitantes (2011), subdividido em oito
freguesias.
14. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 14
1.3. Missão, Visão e Objetivos da CCAM Serras de Ansião,
C.R.L.
1.3.1. Missão
A Missão é, então, a explicitação da visão que se traduz na formulação de uma
declaração escrita que, de uma maneira concisa e objetiva, apresenta a
estratégia e os valores da empresa.1
O Grupo CA define a sua missão na seguinte expressão:“O Grupo CA é um grupo
de âmbito financeiro nacional, é um motor de desenvolvimento e tem por missão oferecer
as melhores soluções para as necessidades e expetativas dos seus clientes, mostrando
uma vasta oferta de produtos e serviços para todos os segmentos, adaptados às realidades
locais e ao mercado em geral.”
1.3.2. Visão
A visão de uma empresa significa, um conjunto de ideias para o futuro, sem
especificar como devem ser atingidos. A visão tem uma função motivadora
analisando inspirações para os associados da organização tirarem o máximo
partido das suas inteligências e encontrarem níveis mais distintos de excelência
profissional. Esta visão dá origem à missão da empresa.2
O Grupo CA define a sua visão na seguinte expressão:
“A visão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo é a globalização dos mercados financeiros
impondo que a gestão de ativos compreenda o benefício de oportunidades de
investimento à escala mundial. Com parcerias internacionais, identifica as
oportunidades e aproveita os benefícios da diversificação.”
1.3.3. Objetivos
Os objetivos devem ser motivantes, ser quantificados e medidos no tempo,
senão, não passam de uma mera expressão de boas vontades. Devem,
1
In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 50
2
In, Estratégia – Sucesso em Portugal de Adriano Freire, página n.º 170.
15. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 15
também,ser enquadrados no tempo, senão, nunca se pode verificar se foram ou
não alcançados.3
O Grupo Crédito Agrícola tem como principais objetivos:
“Valorizar o relacionamento com os clientes, potenciando o conceito de “banca
de proximidade”;
Oferecer produtos e serviços de qualidade sempre crescentes e sempre adaptados
às necessidades dos seus associados e clientes, visando um elevado grau de
satisfação;
Contribuir para o progresso e elevação do nível de vida das comunidades locais,
através do apoio ao desenvolvimento das economias das respetivas regiões;
Assegurar a acessibilidade efetiva a serviços bancários ao maior número possível
de particulares e empresas;
Melhorar os lucros consolidados.”
1.4. Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional define-se como a forma como a empresa se estrutura
em termos de funções (operações ou atividades responsáveis por uma parte dos
objetivos da empresa) e ligações hierárquicas (rede de relações humanas
necessárias para o funcionamento da empresa identificada de acordo com os
níveis de responsabilidade de cada nível hierárquico criado). A definição e
implementação da estrutura hierárquica de uma empresa assumem um papel
importante no funcionamento da mesma, na medida em que a cada elemento
que nela participa é atribuído um determinado nível de responsabilidade e
competências, que não devem naturalmente colidir entre si.
3
In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 53
16. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 16
1.4.1. Organigrama
Assembleia Geral
Conselho de
Administração
Conselho Fiscal SROC
Coordenação Geral
(Manuel Artur Martins)
Auditoria Interna
Monitor Compliance
(Gonçalo Cristovão)
Gestão de Riscos
(Ana Lopes)
Apoio Jurídico Conselho Crédito
Análise e Controlo de
Risco Processamento e
Recuperação de Crédito
(Maria de Fátima Faria)
Coordenação
Comercial
(Vítor Silva)
Delegações
(Vítor Silva)
(Luís Terceiro)
Suporte
Transversal
(Iria Milheiro)
Gestão de
Clientes
Especiais
(Manuel Artur
Martins)
17. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 17
O organigrama da instituição CCAM Serras de Ansião, C.R.L.tem uma estrutura
de lineandstaff. Esta estrutura apresenta as mesmas características da estrutura
linear, diferindo pela presença de órgãos de assessoria ligados à estrutura
organizacional relacionando-se diretamente com os órgãos de decisão, aos quais
se encontram ligados.
Neste tipo de estrutura procura-se desenvolver a distinção entre os que atuam e
os que pensam. Os primeiros estão agregados numa estrutura em linha, onde é
vulgar a autoridade e responsabilidade serem idênticos à da organização linear.
Os segundos estão associados em serviços específicos, que se distinguem da
estrutura linear.
Cada líder executa cargos de polivalência, mas, para o seu desempenho, apoia-
se nos seus conselheiros, que são especialistas em variados ramos do
conhecimento.
Nesta instituição bancária cada função é entregue a um especialista, que tem o
controlo sobre a sua função particular.O chefe de cada setor apenas intervém
nos assuntos que ponham em causa a sua especialidade.
1.5. Funções e responsabilidades dos departamentos
Assembleia geral: é composta pelaPresidente Maria Luísa Ferreira, pelo Vice-
presidenteJosé Carlos Marques e o secretárioArmando Lopes.À Assembleia
Geral da CCAM compete: eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos
sociais incluindo os seus Presidentes; votar a proposta do plano de atividades e
de orçamento da instituição Caixa Agrícola para próximo exercício;votar no
relatório, no balanço e exercícios do ano anterior, aprovar a fusão, a cisão e a
dissolução da Caixa Agrícola;aprovar a associação e a exoneração da Caixa
Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau
superior;fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa
Agrícola;decidir o exercício do direito de ação cível ou penal contra o ROC
(Revisor Oficial de Contas), administradores, gerentes, outros mandatários ou
18. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 18
membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia-geral e decidir a
alteração dos Estatutos.
Conselho de administração:é composto por três administradores: José António
Fareleiro, Ilídio Baptista, Fernando Silva e um suplente:José Carlos Amorim. O
conselho de administração da CCAM tem como funções: administrar e
representar a Caixa Agrícola; elaborar uma proposta do plano de atividades e
de orçamento do exercício seguinte para a votação da Assembleia Geral; adotar
todas as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa
Agrícola; decidir as operações de crédito da CA; fiscalizar a aplicação dos
capitais mutuados;promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa
Agrícola, vencidos e não pagos e organizar, dirigir e disciplinar os serviços.
Conselho fiscal:é composto pelo Presidente,Fernando Marques, dois vogais
efetivos, Adriano Morais e Antero Morgado, e um suplente, António Cardoso.
Ao Conselho Fiscal cabe emitir pareceres sobre a proposta do plano de
atividades e orçamento
Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (SROC):é um órgão externo à
instituição que visa emitir opiniões acerca das demonstrações financeiras.
Auditoria interna:este órgão tem como finalidade verificar se estão a ser
cumpridas as orientações fornecidas pelo conselho de administração.
Monitor compliance: Gonçalo Cristovão que é responsável pelas operações
efetuadas que abranjam entidades ou clientes diretamente relacionados com a
caixa.
Gestão de riscos:Ana Morgadoé a pessoa responsável e tem como principal
função fazer a análise de risco de todos os pedidos de crédito (e outros
negócios) sendo esse trabalho fundamental na decisão final, por exemplo, na
aprovação de um crédito.
Coordenação geral:A coordenação cabe ao gerente, Artur Martins.
19. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 19
Apoio jurídico: esta operação é desenvolvida por advogados contratados pela
Caixa Central.
Conselho de crédito:é um órgão interno que executa uma pré-análise de todo o
crédito antes de chegar ao conselho de administração.
Coordenação comercial: Vítor Silva é o colaborador quesupervisiona o
desempenho de todos os colegas nas diversas áreas de negócio.
Delegações:os responsáveis por este departamento são Vítor Silva e Luís
Terceiro.
Análise e controlo de risco no processamento e na recuperação de crédito:a
responsável por este departamento é Fátima Faria e tem a função de analisar
riscos e fazer análises profundas dos clientes. Estas análises são sempre
necessárias para adquirir elementos fundamentais que permitam as condições
do crédito.
Suporte transversal: a responsável por este departamento é Iria Milheiro, que
trabalha com todos os documentos do ramo da contabilidade. É responsável
pela contabilidade dos balcões da Zona Industrial do Camporês e de Santiago
da Guarda.
Gestão de clientes especiais: neste departamento, o responsável é o gerente da
Caixa, Artur Martins, e tem como principal função acompanhar os clientes que
devem ser atendidos em particular. Este departamento analisa e tem um
acompanhamento com os clientes que são de “natureza especial”, tanto pelo
lado positivo, como pelo lado negativo.
1.6. Análise SWOT
A análise SWOTé uma técnica utilizada que permite identificar os pontos fortes
e fracos da empresa,bem como as oportunidades e ameaças do mercado, de
modo a observar a empresa a nível interno e a nível externo.Os pontos fortes e
fracos são fatores internos à empresa, enquanto que as oportunidades e as
20. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 20
ameaças se referem à relação da empresa com o seu meio envolvente, com
oambiente externo.
O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras-chave desta análise
estratégica, que significam:
Strenghts (pontos fortes): vantagens internas da empresa em relação às
empresas concorrentes.
Weaknesses (pontos fracos): desvantagens internas da empresa em relação aos
seus principais concorrentes.
Opportunities(oportunidades):aspetos positivos do meio envolvente com o
potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.
Threats (ameaças): aspetos negativos do meio envolvente com o potencial de
comprometer a vantagem competitiva da empresa.4
4
In, Estratégia Empresarial – Análise, Formulação e Implementação de Lopes dos Reis, página n.º 57 a 59
21. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 21
1.6.1. Análise SWOT da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de
Ansião
Pontos Fortes (Forças) Pontos Fracos (Fraquezas)
Banco de proximidade;
Autonomia local superior à média
da banca;
Elevada responsabilidade em
relação aos créditos concedidos;
Boas instalações;
Equipa dinâmica e com bons
níveis de formação;
Forte adesão aos recursos
tecnológicos;
Elevada preocupação com a
segurança e saúde dos
trabalhadores com caráter
permanente e complexo com uma
abordagem transparente e
sistemática.
Pouca agressividade em termos de
marketing;
Clientes com saldos médios
inferiores à média dos clientes do
resto da banca.
Oportunidades Ameaças
Diversidade de clientes;
Serviço especializado para os
clientes;
Proximidade com o cliente.
Concorrência desleal;
Situação económico-financeira
do país.
Situação económica e social das
famílias e empresas.
22. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 22
II. Setor Bancário
2.1. Sistema Financeiro Nacional (S.F.N.)
O sistema financeiro nacional compreende o conjunto de instituições financeiras
que garantem, essencialmente, a canalização da poupança para o investimento
nos mercados financeiros, através da compra e venda de produtos financeiros.
Estas instituições asseguram um papel de intermediaçãoentre os agentes
económicos que, num dado momento, se podem assumir como aforradores e,
noutros momentos, como investidores.
O S.F.N. é um agrupamento de organizações financeiras que possuem dois
objetivos básicos:
Controlar e zelar pela ordem económica nacional através de
instituições que possuem o objetivo de determinar as diretrizes do
Conselho Monetário Nacional (CMN): fiscalização do Banco Central
(BC) e cumprimento dessas diretrizes (demais instituições financeiras).
Razão de ser do Mercado Financeiro
Intermediários
Financeiros
Agentes Económicos
Deficitários
Estado
Empresas
Famílias
Exterior
Fundos
Mercado
Financeiro
Fundos
Fundos
Fundos
Agentes Económicos
Excedentários
Famílias
Empresas
Estado
Exterior Fundos
23. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 23
Facilitar a aquisição de crédito para investidores, de maneira a que
estes possam contribuir para o desenvolvimento económico nacional.
2.2. Breve resenha histórica
Durante o séc. XX, o sector bancário português foi assinalado por vários ciclos
de comportamento, nomeadamente ao nível da organização e de estratégias
internas adotadas pelo mesmo. Assim, torna-se essencial apresentar algumas
notas históricas sobre este setor.
Em meados dos anos 60, Portugal foi marcado por um período de
desenvolvimento notável. Este desenvolvimento foi acompanhado por uma
forte concorrência entre bancos, nomeadamente na procura de recursos
disponíveis, dando origem à necessidade do Estado intervir para o reestruturar,
nomeadamenteregulamentando algumas das operações bancárias. A título de
exemplo, a caracterização dos diversos tipos de depósitos (à ordem, a prazo e
com pré-aviso) e os limites máximos das taxas de juropassaram a encontrar-se
previstas no Decreto-Lei n.º 46 492 de 18 de Agosto de 1965, mantendo-se até
hoje.
Após o 25 de Abril,verificou-se uma grande transformação na estrutura da rede
bancária portuguesa, devido às nacionalizações realizadas no setor bancário. A
abertura de novos balcões dependia exclusivamente da permissão do Estado e
os objetivos bancários passaram a estar orientados para servir a política
económica do país (Pinho, 1999).
Na década de 80,o setor bancário foi marcado pela modernização e pelo
consequente aumento da concorrência entre as instituições que atuavam no
mercado. Ainda se verificou um aumento do investimento por parte de
instituições estrangeiras no país, através da abertura de balcões, destacando a
perspetiva trazida pelo Mercado Único Europeu após a entrada de Portugal, em
1986, na então Comunidade Económica Europeia (C.E.E).
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A abertura do setor e a crescente globalização incentivaram a criação de
legislação que visava a harmonização e a transposição das diretivas e dos
regulamentos europeus para o normativo nacional, como, por exemplo,
definição de instituição de crédito, normas para o funcionamento das
instituições de crédito, definição e critérios de solvência, proteção da
concorrência, entre outros (Banco de Portugal, 2008).
Na década de 2000, foi introduzida na atividade bancária um conjunto de
regras de cariz institucional e legal, relativamente à comercialização no
mercado de retalho de produtos financeiros. O papel das instituições de
supervisão passou a ter uma importância queantes não era tão evidente, no
combate ao não cumprimento dos normativos legais que existiam.
2.2.1. Instituições de supervisão
Ao Banco de Portugal compete a supervisão das instituições de crédito e das
sociedades financeiras e entidades prestadoras de serviços de pagamento,
nomeadamente das instituições de pagamento.
As instituições de supervisão estão divididas em duas formas:
Supervisão prudencial tem como principal objetivo garantir a
estabilidade financeira das instituições e a segurança dos fundos que lhes
foram confiados. Sendo essencialmente preventiva, não substitui a gestão
competente e o controlo interno eficaz das instituições de crédito e das
sociedades financeiras
Supervisão comportamental em particular, regula e supervisiona a
conduta dessas instituições nos mercados financeiros a retalhoe foi
consagrada na revisão do Regime Geral das Instituições de Crédito e
Sociedades Financeiras (RGICSF), através da publicação do Decreto-Lei
n. º 1/2008, de 3 de Janeiro.
25. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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Operações
bancárias
Operações de Crédito
Operações de crédito ativo
Operações de crédito
passivo
Outras
operações/serviços
Poupança
2.3. Atividade bancária
“A atividade bancária consiste essencialmente em facilitar o movimento do dinheiro do
ponto A, onde ele está, para o ponto B, onde faz falta”
Segundo Lord Victor Rothschild
Os bancos surgiram como intermediários entre os agentes económicos(famílias
e empresas) quedispunham de poupanças eos que delas necessitavam.
A principal finalidade da atividade bancária é a obtenção de poupanças através
de depósitos e a aplicação em empréstimos que, geralmente, são conduzidos a
investimentos.
2.4. Operações Bancárias
As operações bancárias efetuadas pelos bancos podem classificar-se da seguinte
forma:
2.4.1. Operações de crédito ativo
Estas operações consistem na cedência de créditos (empréstimos) pelos quais os
bancos recebem uma remuneração, denominada juro.
2.4.2. Operações de crédito passivo
Estas operações consistem na aquisição de recursos (depósitos) pelos quais os
bancos têm de pagar uma remuneração, denominada juro.
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Depósito bancário: contrato mediante o qual o banco (depositário) se
responsabiliza a entregar ao cliente (depositante) os bens ou quantia depositada
e ainda remunerar o depositante através de juros.
Os intervenientes neste contrato ficam legalmente com obrigações,
nomeadamente:
O banco (depositário) é responsável por todos os bens e/ou quantias
que lhe foram entregues;
O cliente (depositante) tem de efetuar um acordo com o banco e tem
como obrigação apenas efetuar movimentos.
Nas operações de crédito passivo existem apenas duas modalidades de
depósito. Os depósitos à ordem e os depósitos a prazo.
2.2.1.1. Depósito à ordem
O depósito à ordem é uma modalidade que permite ao cliente (depositante) a
movimentação dos fundosdepositados a qualquer momento e sem custos,
através de cheques, ordens de pagamento e cartões de débito.Geralmente, a esta
operação não estão associados juros vencidos, pois este tipo de contas serve,
essencialmente, para o cliente efetuar movimentos. Contudo, existem custos de
manutenção da conta ainda que a taxa de juro aplicada seja muito reduzida.
Para formar um depósito à ordem num determinado banco é necessário abrir
uma conta onde fique estabelecido qual o tipo de conta e quem são os titulares.
2.2.1.2. Depósito a prazo
O depósito a prazo é uma modalidade de depósito em que o cliente
(depositante) se compromete à imobilizaçãodocapital pelo período de tempo
acordado (o prazo do depósito), sendo, em geral, reembolsável só no final do
período com os respetivos juros. Noentanto, muitas vezes as instituições
permitem a mobilização antecipada do capital, ou seja, o levantamento de
fundos antes do final do prazo do depósito, mediante a aplicação, por norma,
de uma penalização sobre o valor dos juros relativos a esse período
27. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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(habitualmente a perda de parte ou da totalidade dos juros decorridos). As
instituições têm de dar a conhecer essas condições ao depositante aquando da
contratação do depósito.
Os períodos de tempo mais utilizados são: 31, 91, 181 dias e 1 ano, podendo ser
também de 2,3,4 e 5 anos, dependendo das características dos produtos
financeiros.
Uma vez que o dinheiro se destina, em princípio, a ficar no banco por um certo
espaço de tempo, poderá este canalizá-lo para aplicações, dentro desse prazo,
com relativa segurança.
2.4.3. Poupança
A poupança é parte do rendimento disponível que, não sendo aplicado em
consumo, pode sê-lo em:
Entesouramento – é uma parte de poupança que é mantida e guardada
sob a forma de moeda, o que não permite a obtenção de rendimento ao
longo do tempo;
Investimento – parte da poupança que é aplicada com o objetivo de ser
multiplicada.
2.2.1.3. Espírito face à poupança por parte da população
O ambiente de crise económica que se vive atualmente no país não incentiva ao
investimento nem por parte de famílias nem por parte de empresas, elevando a
importância da constituição de poupança e da adequada escolha dos produtos
para a sua aplicação. Assim, e neste sentido, a tendência por parte de algumas
famílias é a procura pela poupança. Contudo, isto nem sempre acontece, devido
ao aumento de impostos e ao aumento do custo de vida. Estes aumentos
constantes, essencialmente ao nível da carga fiscal, não são proporcionais ao
aumento do rendimento das famílias, o que implica uma diminuição da
qualidade de vida.
28. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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As famílias dividem o rendimento entre consumo e poupança, afetando o seu
bem-estar económico, limitando ou ampliando a capacidade de consumo. É
fundamental perceber a relação entre as escolhas atuais e a perspetiva de
oportunidades futuras, de forma a que se atinja o equilíbrio financeiro em todas
as fases da vida das famílias.
Com a crise económica e o endividamento das famílias, as instituições bancárias
começam a oferecer outros produtos financeiros, adequados e adaptados a esta
nova realidade.
A sociedade adere a estas oportunidades,sentindo-se mais salvaguardados,
ficando com a certeza que aquele dinheiro que vão investir no banco ficará lá e
que a ele poderão recorrer quando ocorrerem imprevistos futuros.
2.5. Cálculos Financeiros
2.5.1. Juros
O juro é o valor correspondente ao período de capitalização,sendo, assim, o
rendimento proveniente do capital aplicado durante um determinado período
de tempo. Deste modo, o juro é obtido em função do capital cedido e do prazo
de duração dessa cedência. A fórmula seguinte é utilizada no regime de juro
composto.
2.5.2. Desconto
O desconto consiste na redução sofrida de um dado capital descontado durante
um certo espaço de tempo. O seu interesse manifesta-se sempre que se pretende
antecipar a liquidação de débitos/créditos ou conhecer o seu valor na data
atual. De seguida, apresento a fórmula de cálculo.
29. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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III. Produtos financeiros da CCAM Serras de Ansião,
CRL.
Ao longo dos últimos anos, assistiu-se a um aumento da complexidade e
dadiversidade de produtos e serviços financeiros. Os cidadãos passaram a ter
um acesso cada vez mais generalizado aos mercados bancários de retalhos.
Surgiram no mercado muitos produtos de poupança e, mesmo os tradicionais
depósitos a prazo, têm hoje características mais diversificadas, apresentando
algumas estruturas de remuneração relativamente sofisticadas e diferentes
níveis de liquidez.Em particular, a poupança ganha relevo com a progressiva
transferência de risco do Estado para os cidadãos, nomeadamente na provisão
de planos de reforma e de proteção face à doença ou desemprego.
Existem, também, mais produtos de crédito no mercado, com diferentes custos,
prazos e modalidades de reembolso. Nos últimos anos verificou-se um
aumento do prazo dos empréstimos, em particular, no crédito à habitação. Ao
tradicional crédito ao consumo obtido junto das instituições de crédito, juntou-
se uma larga gama de empréstimos concedidos através de estabelecimentos
comerciais e o número de cartões de crédito detidos pelas famílias aumentou de
forma significativa. Saber ponderar o recurso ao crédito é, pois, essencial.
Aos cidadãos são, atualmente, exigidos mais conhecimentos para que
compreendam as características dos produtos e serviços financeiros e possam
fazer escolhas adequadas.
30. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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O Grupo CA oferece um conjunto de produtos financeiros adequados às
necessidades dos clientes. Na figura 1 estão representados os produtos
financeiros que o Grupo CA oferece e assinalados os produtos que servirão de
base para as simulações a realizar neste projeto.
Figura 1 – Produtos financeiros
O grupo CA oferece uma gama produtos financeiros que, hoje em dia, são uma
mais-valia para os clientes.
De seguida,estão apresentados, de forma mais detalhada, osprodutos
financeiros a analisar: Depósito a Prazo Normal, Depósito CA Mulher,
Poupança Futuro e Poupança Geração Jovem.
3.1. Depósito a Prazo Normal
São contas de curto prazo sem risco, cujas entregas e mobilizações de fundos
não têm penalização e só são possíveis na data do seu vencimento. Este tipo de
contas permiteseis formas de prazos já pré definidos de 30 a 731 dias.Para a
abertura da conta e respetiva manutenção o montante mínimo é 250,00€ e
Produtos financeiros a abordar
31. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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amoeda utilizada é o euro. Nestas contas,os juros passiveis de IRS são à taxa de
28%.
3.1.1. Características do Depósito a Prazo Normal
3.1.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes particulares (residentes ou emigrantes) maiores de 18 anos;
Empresários em nome individual;
Profissionais liberais;
Empresas sob qualquer forma.
3.1.1.2. Mobilização Antecipada
A mobilização antecipada consiste em movimentar o investimento inicial antes
do final do período.
A mobilização antecipada total ou parcial do capital pode efetuar-se a qualquer
momento, estando sujeitoa uma penalização que consiste na perda integral de
juros vencidos sobre o capital mobilizado no período que decorre entre a data
da constituição do depósito(em caso de pagamento de juros intercalares, do
último pagamento de juros desde essa constituição) até à data da mobilização,
período esse com um limite máximo de 180 dias. Não existe montante mínimo
de mobilização
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a ser inferior ao saldo
mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito na Depósitos à
Ordem (DO).
3.1.1.3. Renovação
Existe possibilidade de renovação no vencimento, contudo, é opcional. O cliente
deve informar na data de subscrição do produto se pretende renovar, ou não.
32. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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A renovação verifica-se por igual período de tempo ao da sua constituição, ou
seja, de 1 a 731 dias, conforme o prazo escolhido. Em caso de renovação, são
adicionados, ao saldo inicial, os reforços efetuados na data de renovação e os
juros vencidos quando capitalizados, passando esse valor a constituir um novo
saldo para efeitos de renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente com um
prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte deste, da oposição à
renovação. Assim, caso o cliente não concorde com as mesmas, poderá
mobilizar o saldo depositado na data do vencimento, sem qualquer
penalização.
Em caso de renovação do Depósito a Prazo (DP), são permitidos reforços na
data do vencimento ou até dois dias úteis após a data do vencimento, com o
montante mínimo de 250,00€.
3.1.1.4. Taxa de Remuneração
A taxa de remuneração é o valor do montante que recebemos pelo capital
investido.
Prazo (dias)
(1)
TANB (%)
(2)
TANL (%)
(3)
TAEL (%)
(4)
30 dias 0,250% 0,184% 0,184%
60 dias 0,300% 0,221% 0,221%
90 dias 0,400% 0,294% 0,2940%
120 dias 0,500% 0,368% 0,368%
181 dias 0,600% 0,441% 0,441%
270 dias 0,700% 0,515% 0,515%
365 dias 0,750% 0,551% 0,551%
455 dias 0,975% 0,717% 0,716%
545 dias 0,975% 0,717% 0,715%
635 dias 0,975% 0,717% 0,715%
730 dias 0,975% 0,717% 0,714%
33. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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731 dias 0,975% 0,717% 0,714%
(1) Prazo- Espaço de tempo fixo ou determinado, dentro do qual se deve
investir um capital;
(2) TANB (Taxa Anual Nominal Bruta)– É a taxa de remuneração do
depósito, refere-se ao período de um ano, pelo que, para calcular os juros
a receber, deve multiplicar esta taxa pelo número de dias de juros
dividido por 360 dias (Banco de Portugal);
(3) TANL (Taxa Anual Nominal Líquida)- É a taxa de remuneração de uma
aplicação financeira. É uma taxa anual relativa ao período a que se refere;
é nominal porque pode não levar em conta o período efetivo da
aplicação e é líquida porque não deduz impostos e o cliente recebe
efetivamente o que o depósito vai render ;
(4) TAEL (Taxa Anual Efetiva Líquida) - É uma medida da taxa de
remuneração anual líquida, quando existe capitalização de juros.
3.1.1.5. Regime de Capitalização
Há possibilidade de capitalização de juros no vencimento, em caso de
renovação. O cliente deve informar, na data da subscrição do produto, se
pretende ou não capitalizar os juros.
3.1.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de atual/360 com
um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação do capital
do depósito normal ou por crédito na conta de D.O., conforme o cliente opte
por capitalizar os juros ou não.
34. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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Em caso de mobilização, os juros são pagos na data respetiva da mesma por
crédito na conta de D.O., deduzidos na penalização aplicada.
3.2. Depósito CA Mulher
Os depósitos CA Mulher são contas de curto e médio prazo sem risco e com
garantia de capital. O pagamento de juros está garantido para o período de
investimento, exceto na mobilização antecipada. Estas contas permitem os
seguintes prazos: 3, 6, 12 ou 24 meses. Neste tipo de contas,o montante mínimo
de abertura é 250,00 € e saldo mínimo de manutenção também 250,00€,a moeda
utilizada é o Euro e há juros passiveis de IRS à taxa de 28%
3.2.1. Características do Depósito CA Mulher
3.2.1.1. Destinatários
Mulheres clientes particulares (residentes ou emigrantes) maiores de 18
anos;
Empresários em nome individual;
Profissionais liberais;
3.2.1.2. Mobilização Antecipada
A mobilização antecipada,total ou parcial, do capital pode efetuar-se a qualquer
momento, mas está sujeita à aplicação de uma penalização que consiste na
perda integral de juros remuneratórios vencidos sobre o capital mobilizado no
período que decorre entre a data da constituição do depósitoou, em caso de
pagamento de juros intercalares, do último pagamento de juros desde essa
constituição até à data da mobilização, período esse com um limite máximo de
180 dias.Não existe montante de mobilização mínimo.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta passar a ser inferior ao saldo
mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito no D.O.
3.2.1.3. Renovação
Existe possibilidade de renovação no vencimento, contudo, este é opcional.
35. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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O cliente deve informar, na data de subscrição do produto, se pretende renovar,
ou não. A renovação verifica-se por igual período de tempo ao da sua
constituição, ou seja, 3,6, 12 ou 24 meses, conforme o prazo escolhido. Em caso
de renovação, são adicionadosao saldo inicial os reforços efetuados na data de
renovação e os juros vencidos quando capitalizados, passando esse valor a
constituir um novo saldo para efeitos de renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente com um
prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte deste, da oposição à
renovação. Assim, caso o cliente não concorde com as mesmas, poderá
mobilizar o saldo depositado na data do vencimento, sem qualquer
penalização.
Em caso de renovação do D.P., são permitidos reforços, na data do vencimento
ou até dois dias úteis após a data do vencimento, com o montante mínimo de
250,00€.
3.2.1.4. Taxa de Remuneração
Prazo TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
3 meses 0,650% 0,478% 0,479%
6 meses 0,850% 0,625% 0,627%
12 meses 1,000% 0,735% 0,738%
24 meses 1,225% 0,900% 0,904%
3.2.1.5. Regime de Capitalização
Em caso de renovação, existe possibilidade de capitalização de juros no
vencimento. O cliente deve informar, na data da subscrição do produto, se
pretende ou não capitalizar os juros.
36. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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O cliente pode, no entanto, optar, na mesma data, pelo crédito de juros na conta
D.O.
3.2.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de atual/360 com
um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação do capital
do depósito normal ou por crédito na conta de D.O., conforme o cliente opte
por capitalizar os juros ou não.
Em caso de mobilização, os juros são pagos na data respetiva da mesma por
crédito na conta de D.O., deduzidos na penalização aplicada.
3.3. Poupança Geração Jovem
A conta Poupança Geração Jovem é uma conta poupança a 6 meses ou 1 ano,
renovável automaticamente por igual período de tempo e com capitalização
opcional de juros.A moeda utilizada é o Euro.
O montante mínimo de abertura é de 25,00 € e o saldo mínimo de manutenção
é, também, de 25,00€. Os juros sãopassíveis de IRS à taxa de 28% e regimes
fiscais especiais, como, por exemplo, os decorrentes de isenções fiscais que
podem originar diferenças nas taxas mencionadas.
3.3.1. Características da Poupança Geração Jovem
3.3.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes particulares;
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Entidades em nome individual ou profissionais liberais até 30 anos de
idade.
3.3.1.2. Mobilização Antecipada
É permitida a mobilização antecipada total ou parcial do saldo depositado, a
qualquer momento, devendo, no entanto, ser respeitado o montante mínimo de
mobilização de € 25,00.
A mobilização antecipada parcial é realizada por ordem inversa ao seu depósito
cronológico, sob o critério LIFO – “último a entrar, primeiro a sair”, até totalizar
o montante da mobilização pretendida, a qual não necessita de ser em múltiplos
do montante de mobilizações mínimas.
Penalização por Mobilização Antecipada
É a perda integral dos juros remuneratórios vencidos sobre o capital mobilizado
no período que decorre entre a data da constituição do depósito e a
mobilização.
No caso de juros intercalares, ocorre a perda de juros remuneratórios vencidos
sobre o capital mobilizado entre a data do último pagamento de juros e a data
de mobilização, períodoesse com um limite máximo de 180 dias.
3.3.1.3. Renovação
Há possibilidade de renovação no vencimento, contudo, é opcional. O cliente
deve informar, na data de subscrição do produto, se pretende renovar, ou não.
A renovação verifica-se por igual período de tempo, ou seja, 6 meses ou 1 ano.
Em caso de renovação, são adicionados ao saldo inicial os reforços efetuados e
os juros vencidos quando capitalizados, passando esse valor a constituir um
novo saldo para efeitos de renovação.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente com um
prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte deste, da recusa
darenovação da conta. Assim, caso o cliente não concorde com as mesmas,
38. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 38
poderá mobilizar o saldo depositado na data do vencimento sem qualquer
penalização.
A Poupança Geração Jovem renovar-se-á automaticamente numa conta
Poupança Máxima (a 3 Meses) no primeiro vencimento que ocorra após o 31º
aniversário do seu primeiro titular.Permite reforços pontuais, a qualquer
momento, ou programados (mediante ordem de transferência permanente da
D.O.) com o montante mínimo de € 10,00. Os reforços programados serão feitos
sobre o saldo disponível na D.O. Se não existir saldo disponível no momento da
transferência, o reforço não será efetuado.
Os reforços são remunerados à mesma taxa de juro que se aplica ao período de
6 meses ou 1 ano em que se inserem, vencendo-se na mesma data.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta Poupança Geração Jovem
passar a ser inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por
crédito na D.O.
3.3.1.4. Taxa de Remuneração
Taxa de Juro Fixa
Prazo Escalão TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
6 Meses
€ 0,00 a € 1.000,00 0,600% 0,441% 0,601%
€1,000.01 a € 5.000,00 0,700% 0,515% 0,701%
> € 5.000,01 0,800% 0,588% 0,802%
1 Ano
€ 0,00 a€ 1.000,00 0,750% 0,551% 0,750%
€ 1,000.01 a€ 5.000,00 0,850% 0,625% 0,850%
>€ 5.000,01 0,950% 0,698% 0,950%
Nota: A remuneração pode ser efetuada por escalões, de acordo com o método
implementado pelo banco.
39. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 39
3.3.1.5. Regime de Capitalização
Há opção de capitalização de juros semestrais ou anuais. O cliente deve
informar, na data de subscrição do produto, se pretende capitalizar os juros, ou
não. O Cliente pode, no entanto, optar, na mesma data, pelo crédito dos juros
na conta D.O.
3.3.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de atual/360 com
um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação do capital
da conta Poupança Geração Jovem ou por crédito na Conta D.O., conforme o
Cliente opte pela capitalização de juros ou não.
3.4. Poupança Futuro
A conta Poupança Futuro é uma conta poupança a 1 ano, renovável
automaticamente por igual período de tempo e com capitalização de juros. A
moeda utilizada é o Euro eo montante mínimo de abertura é de 25,00 €,sendo o
saldo mínimo de manutenção também é de 25,00€. Hájuros passíveis de IRS à
taxa de 28%. Os juros credores encontram-se sujeitos a IRS, por retenção na
fonte, à taxa liberatória em vigor no momento do vencimento dos juros ou, em
caso de mobilização antecipada, no momento do apuramento do seu
quantitativo. As taxas mencionadas são as que se encontram em vigor à data da
constituição, podendo vir a ser alteradas posteriormente. Há regimes fiscais
especiais, como, por exemplo, os decorrentes de isenções fiscais, que podem
originar diferenças nas taxas mencionadas.Esta informação não dispensa a
consulta da legislação aplicável.
40. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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3.4.1. Características da Poupança Futuro
3.4.1.1. Destinatários
Estas contas destinam-se a:
Clientes Particulares;
Entidades em Nome Individual ou Profissionais liberais até 30 anos de
idade.
3.4.1.2. Mobilização Antecipada
Existem penalizações aplicáveis à mobilização antecipada, total ou parcial, do
saldo depositado:
Até adquirir a bonificação máxima de 1%
Sem penalização de juros, mas não há atribuição do prémio de permanência
anual de 0,20 %.
Após adquirir a bonificação máxima de 1%
Há perda integral dos juros remuneratórios vencidos sobre o capital mobilizado
até ao limite máximo de 90 dias a contar da data de renovação, bem como
redução de 0,20% do prémio de permanência por cada ano em que ocorra uma
ou mais mobilizações.
3.4.1.3. Renovação
A renovação verifica-se por igual período de tempo, ou seja 1 ano, sendo
adicionados ao saldo inicial os reforços efetuados e os juros vencidos, passando
esse valor a constituir um novo saldo para efeitos de renovação. A renovação é
automática na data do vencimento.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente, com um
prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte deste, da oposição à
renovação. Assim, caso o cliente não concorde com as mesmas, poderá
41. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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mobilizar o saldo depositado na data do vencimento, sem qualquer
penalização.
A Poupança Futuro renovar-se-á, automaticamente, numa conta Poupança
Máxima (a 3 Meses) no primeiro vencimento que ocorra após o 31º aniversário
do seu primeiro titular.
As condições aplicáveis à renovação serão comunicadas ao cliente, com um
prazo de antecedência suficiente para o exercício, por parte deste, da oposição à
renovação.
Se, em virtude das mobilizações, o saldo da conta Poupança Futuro passar a ser
inferior ao saldo mínimo de manutenção, a conta será liquidada por crédito na
conta D.O.
3.4.1.4. Reforços
Este produto permite reforços pontuais, a qualquer momento, ou programados
(mediante ordem de transferência permanente da conta D.O.) com o montante
mínimo de € 10,00. Os reforços programados serão feitos sobre o saldo
disponível na conta D.O.Se não existir saldo disponível no momento da
transferência, o reforço não será efetuado. Os reforços são remunerados à
mesma taxa de juro do escalão respetivo do período de 1 ano em que se
inserem, vencendo-se na mesma data.
3.4.1.5. Taxa de Remuneração
Taxa de Juro Fixa
Prazo TANB (%) TANL (%) TAEL (%)
1 ano 0,775% 0,558% 0,558%
A taxa a aplicar na constituição do depósito incide sobre todo o capital aplicado
e será atualizada no início de cada período anual de renovação da poupança.
Esta taxa poderá ser acrescida de um prémio de permanência.
Prémio de permanência
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A cada renovação da poupança, será atribuído um prémio de permanência de
0,20% até ao máximo de 1%, desde que o cliente efetue, pelo menos, 1 reforço
por período e não realize mobilizações.
Caso sejam realizadas mobilizações, serão mantidas as bonificações ganhas no
período anterior.
A capitalização de juros é anual.
3.4.1.6. Juros
Cálculo de Juros
Os juros são calculados diariamente com uma base de cálculo de atual/360 com
um arredondamento ao cêntimo de Euro.
Pagamento de Juros
Os juros só são pagos no final do prazo contratado por incorporação do capital
da conta Poupança Futuro.
3.5. Vantagens fiscais de recurso à poupança/depósito a prazo
Na CCAM, ambos os produtos financeiros (poupanças e depósitos a prazo)
apresentam uma vantagem fiscal ao recurso ao débito.Essa vantagem é a
isenção de IRS nos juros, para reformados, em depósitos a prazo até ao limite
máximo de 10.500,00€.
IV. Caso prático – Realização de Simulações
Apósverificar a gama de produtos oferecidos pelo Grupo CA e, em específico,
os produtos financeiros que irão servir de base para as simulações a realizar,
apresenta-se o procedimento para a abertura de uma conta, todos os
documentos necessários a apresentar pelo cliente e formulários a preencher,
fornecidos pela CCAM.
43. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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4.1. Procedimento de abertura de conta poupança ou conta a
prazo
Os depósitos bancários ou abertura de contas poupanças são operações de
captação de capital que envolvem a receção de depósitos em numerário e outras
formas (cheques, por exemplo). Estas operações apenas podem ser realizadas
pelas Instituições de Crédito (IC) registadas no Banco de Portugal (BP).
Para efetuar tais operações é necessário proceder à abertura de uma conta de
depósitos, processo que implica, como contrato que é, o preenchimento de
impressos próprios, assinados pelo cliente (ou por um seu representante), com
informação relativa à identificação dos titulares da conta, ao tipo de depósito e
à sua forma de movimentação.
O BP determina quais os elementos de identificação mínimos que o cliente deve
disponibilizar ao banco onde pretende efetuar a abertura de uma conta. Este
facto deve-se a questões de segurança, tanto para o Banco como para o cliente
titular. Por esse motivo os documentos a apresentar devem ser originais ou
cópias autenticadas, ficando o Banco obrigado a guardar cópias de todos os
documentos que lhe forem apresentados. Para além destes dados, os Bancos
podem pedir outras informações em função do tipo de conta que o cliente
pretenda ativar.
Quando um cliente se dirige à CCAM Serras de Ansião com o objetivo de ativar
uma conta poupança ou um conta a prazo, pode dirigir-se a qualquer
colaborador do balcão. O colaborador que presta atendimento ao cliente deve
solicitar todos os documentos necessários para proceder à abertura de uma
conta à ordem.
A abertura de uma conta é efetuada mediante o preenchimento e assinatura dos
respetivos impressos próprios que constituem o contrato e são fornecidos pela
instituição de crédito.
44. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 44
Nos impressos ficam registados, entre outros elementos, a identificação dos
titulares da conta e, sendo o caso, dos seus representantes com poderes de
movimentação, o tipo de depósito contratado e as condições de movimentação
dos fundos.
45. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 45
4.1.1. Fluxograma do procedimento de abertura de conta à ordem
Abaixoestão representados ospassos a cumprir pela CCAM e pelo cliente
aquando da abertura de uma conta à ordem:
1.º Passo - Pedido
•O cliente dirige-se a um balcão da CCAM e manifesta a intenção de abertura de
conta, dando-se início ao processo.
2.º Passo - Documentos pessoais do cliente
•A CCAM solicita os documentos pessoais do cliente representados na tabela
abaixo (ilustração 1);
•O banco apresenta a gama de produtos financeiros ao cliente para este efetuar a
sua escolha.
3.º Passo - Preenchimento dos impressos
•A CCAM entrega os impressos necessários ao processo de abertura de conta ao
cliente para que este proceda ao seu preenchimento.
4.º Passo - Oficialização da abertura de conta
•A CCAM procede à abertura da ficha de cliente após reunir todos os documentos
necessários (documentos pessoais do cliente e formulários devidamente
preenchidos);
•Dá-se cumprimento da explicação das condições inerentes a cumprir pela
instituição e pelo cliente.
5.º - Passo - Depósito do montante
•Finalmente, o cliente deposita o montante mínimo de abertura de
conta, respeitando as condições anteriormente apresentadas.
46. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 46
4.1.2. Documentos necessários
Quando um cliente, quer seja uma pessoa singular ou coletiva, pretende ativar
uma conta, tem de apresentar os seguintes documentos.
Pessoas Singulares Pessoas Coletivas
Cópia de bilhete de identidade e
cartão de contribuinte ou cartão de
cidadão;
Cópia do passaporte ou
autorização de residência (no caso de
cidadãos não residentes em Portugal);
Cópia de documento
comprovativo da morada;
Cópia do cartão da entidade
patronal;
Cópia de recibo de
vencimento/pensão ou declaração da
entidade patronal, cartão de
pensionista ou cartão de estudante
(dependendo da situação).
O original ou código de certidão
permanente do registo comercial;
Cópia do cartão da empresa ou
pessoa coletiva, a declaração escrita
com o nome ou denominação social dos
titulares de participações no capital e
nos direitos de vota da pessoa coletiva
de valor igual ou superior a 25%;
Cópia da declaração escrita com o
nome ou denominação social dos
titulares dos órgãos de gestão da
pessoa coletiva e bilhete de identidade
ou cartão de cidadão;
Cópia do passaporte ou
autorização de residência dos
representantes.
Ilustração 1 - Documentos necessários ao processo de abertura de conta
Após a abertura dessa conta, o cliente deve dirigir-se ao balcão para falar com
um dos colaboradores ou,via On-line, para solicitar a FIN (Ficha de Informação
Normalizada) do produto que escolher e fundos a aplicar, seja numa poupança
ou depósito a prazo.
Impressos e Formulários:
Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Singulares – Por
interveniente (ver anexo 5);
Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas Coletivas – Por
interveniente (ver anexo 6).
47. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 47
Ficha de assinaturas de Pessoas Singulares (ver anexo 7);
Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas (ver anexo 8).
4.1.3. O que há a cumprir legalmente
O banco deve fornecer a FIN do produto e prestar todos os
esclarecimentos que o cliente solicitar;
O cliente deve ler cuidadosamente a FIN e, concordando, deve assiná-la
e ficar com uma via para si.
4.2. Realização das simulações
Após explicado todo o procedimento a seguir para ativar uma conta a prazo ou
uma conta poupança, apresenta-se, de seguida, os dados de um cliente fictício e
as respetivas características do montante a investir e período de aplicação, para
proceder à realização das simulações.
Dados do cliente:
Nome da cliente Joana Sofia Mendes
Idade 18 Anos
Montante do
investimento
10.000 €
Período de aplicação 1 ano
Mobilização Antecipada 2 meses
Perante os dados apresentados,foram efetuadas simulações nos quatro
produtos financeiros anteriormente selecionados (ver capítulo III). Todas as
simulações são realizadas com base num capital inicial de 10.000€ e o período
de capitalização de 1 ano.Foram, também, efetuadas simulações da mobilização
antecipada, nos quatro produtos financeiros, considerando o período de
antecipação de 2 meses.
48. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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Simulação com base no Depósito a Prazo Normal
Ilustração 2 - Simulação do Depósito a Prazo Normal
Ilustração 3 - Mobilização antecipada do Depósito CA Mulher
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,75% 75,00 €
21,00 €
54,00 €
10.075,00 €
10.054,00 €
Capital acumulado antes de imposto:
Capital liquido:
Juros líquidos:
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Imposto (28%):
Simulação de Depósito a Prazo Normal
Prazo: Data de vencimento:
Capital inicial:
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Data de abertura:
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,750% 75,00 €
10.075,00 €
2 meses
0,06%
12,58 €
10.062,42 €
Simulação de Depósito a Prazo Normal
Condições de antecipação:
Taxa de juro mensal:
Desconto:
Capital a receber:
Capital inicial:
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Capital acumulado:
Prazo:
Data de abertura:
Data de vencimento:
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Desconto (Mobilização antecipada do depósito)
49. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 49
Simulação com base no Depósito CA Mulher
Ilustração 4 - Simulação do Depósito CA Mulher
Ilustração 5 - Mobilização antecipada do Depósito CA Mulher
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
1,00% 100,00 €
28,00 €
72,00 €
10.100,00 €
10.072,00 €
Prazo: Data de vencimento:
Capital Inicial:
Taxa de Juro: Juro acumulado:
Imposto (28%):
Juros líquidos:
Capital acumulado antes de imposto:
Capital liquido:
Simulação de Depósito CA Mulher
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Data de abertura:
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
1,000% 100,00 €
10.100,00 €
2 meses
0,08%
16,81 €
10.083,19 €
Condições de antecipação:
Taxa de juro mensal:
Desconto:
Capital a receber:
Capital inicial:
Simulação de Depósito CA Mulher
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Desconto (Mobilização antecipada do depósito)
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Capital acumulado:
Moeda:
Data de abertura:
Prazo: Data de vencimento:
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Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 50
Simulação com base na Poupança Geração Jovem
Ilustração 6 - Simulação da Poupança Geração Jovem
Ilustração 7 - Mobilização Antecipada da Poupança Geração Jovem
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,950% 95,00 €
26,60 €
68,40 €
10.095,00 €
10.068,40 €
Data de abertura:
Prazo: Data de vencimento:
Capital inicial:
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Simulação de Poupança Geração Jovem
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Imposto (28%):
Juros líquidos:
Capital acumulado antes de imposto:
Capital liquido:
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,950% 95,00 €
10.095,00 €
2 meses
0,079%
15,96 €
10.079,04 €
Taxa de juro mensal:
Desconto:
Capital a receber:
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Data de abertura:
Prazo:
Capital inicial:
Taxa de juro anual:
Desconto (Mobilização antecipada do depósito)
Simulação de Poupança Geração Jovem
Condições de antecipação:
Data de vencimento:
Juro acumulado:
Capital acumulado:
51. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 51
Simulação com base na Poupança Futuro
Ilustração 8 - Simulação da Poupança Futuro
Ilustração 9 - Mobilização antecipada da Poupança Futuro
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,775% 77,50 €
21,70 €
55,80 €
10.077,5 €
10.055,80 €
Prémio de permanência:
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Moeda:
Data de abertura:
Simulação de Poupança Futuro
Prazo:
Capital inicial:
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Imposto (28%):
Juros Líquidos
Data de vencimento:
Capital acumulado antes de imposto:
Capital liquido:
C.C.A.M.
Balcão
EUR
16-03-2012
1 ano 16-03-2014
10.000 €
0,775% 77,50 €
10.077,50 €
2 meses
0,065%
13,00 €
10.064,50 €
Condições de antecipação:
Taxa de juro mensal:
Data de abertura:
Prazo: Data de vencimento:
Capital inicial:
Taxa de juro anual: Juro acumulado:
Simulação de Poupança Futuro
: 3370 - CCAM Serras de Ansião C.R.L.
: 3370 - Ansião
Capital acumulado:
Desconto:
Capital a receber:
Moeda:
Desconto (Mobilização antecipada do depósito)
52. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 52
4.3. Principais conclusões
Ilustração 10 - Quadro resumo de todas as simulações realizadas
Após a realização das simulações dos produtos financeiros: Depósito a Prazo
Normal,Depósito CA Mulher (Depósito a prazo),Poupança Geração Jovem e
Poupança Futuro (Poupanças), conclui-se o seguinte:
Quanto aos depósitos a prazo, o Depósito CA Mulher,no final do período
de capitalização, apresenta um juro bruto de 100,00€, enquanto que o
Depósito a PrazoNormalapresenta um juro bruto de 75,00€.Ambos os
produtos estão sujeitos a imposto, à taxa de 28%, obtendo-se, assim,um
juro líquido de 72,00€ através doDepósito CA Mulher e um juro líquido de
54,00€ através do Depósito a Prazo Normal.
Nestes dois produtos financeiros, depois de um ano e com um capital
inicial de 10.000€, oque apresenta maior rentabilidade é o Depósito CA
Mulher, com o valor líquido de 10.072,00€.
No que respeita às poupanças, a Poupança Geração Jovem apresenta um
jurobruto de 95,00€ e aPoupança Futuro um juro bruto de 77,50€. Estando
estes produtos sujeitos a imposto, à taxa de 28%, obtém-se, assim, com
aPoupança Geração Jovem um juro líquido de 68,40€ e com a Poupança
Futuro um juro líquido de 55,80€.
Taxas
Taxa de
antecipação do
desconto
0,75% 0,06%
1,00% 0,08%
Poupança Geração Jovem 0,950% 0,08%
0,775% 0,07%
Quadro resumo das simulações
Desconto
10.075,00 €
10.100,00 €
10.095,00 €
10.077,50 €
10.054,00 € 12,58 €
16,81 €
15,96 €
13,00 €
10.072,00 €
10.068,00 €
10.055,80 €
Produtos financeiros
Depósito a Prazo Normal
Depósito CA Mulher
Poupança Futuro
Capital acumulado
bruto
Capital acumulado
líquido
53. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 53
Assim, no final do prazo de investimento, o produto financeiro que
apresenta maior rentabilidade com um capital inicial de 10.000€ é
aPoupança Geração Jovem,com o valor líquido de10.068,40€.
Conclui-se que o Depósito CA Mulher e a Poupança Geração Jovem são os produtos
financeiros que apresentam maior vantagem de investimento.
Quanto à mobilização antecipada, os produtos de depósito a prazo, o
Depósito CA Mulher apresenta um desconto de 16,81€,oDepósito a Prazo
Normal apresenta um desconto de 12,58€,enquanto que a Poupança
Geração Jovem apresenta um descontode 15,96€ e a Poupança Futuro
apresenta um desconto de 13,00€
Conclui-se que o Depósito CA Mulher e a Poupança Geração Jovem são os produtos
financeiros que apresentam uma maior desvantagem de antecipação.
54. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 54
Conclusão
Após a elaboração da minha P.A.P., posso concluir que, ao longo dos três anos
de formação, os estágios realizados contribuíram claramente para esta fase final
de curso, melhorando as minhas aprendizagens, a minha formação e o
conhecimento acerca do mundo de trabalho.
O objetivo deste projeto consistia em analisar comparativamente os produtos
financeiros do Grupo CA. Após analisar a gama de produtos, foram escolhidos
dois tipos de produto, pretendia-se analisar as suas características e, com base
nessa análise, elaborar um documento em Excel com as simulações que
permitissem visualizar a análise.
Ao longo do desenvolvimento da minha P.A.P. foram encontradas dificuldades
que se superaram, com empenho, dedicação, esforço e, também, com o auxílio,
quer da orientadora de P.A.P., Andreia Mineiro, quer do orientador de estágio,
Artur Martins.
Com a elaboração deste projeto, fiquei a conhecer todo o processo inerente à
ativação decontas poupança ou a prazo. Este projeto é de elevada importância a
nível pessoal e profissional. Atendendo a que um dia quererei ativar umaconta
poupança, já saberei todos os procedimentos a ter e toda a documentação que
será necessária. A nível profissional, tambémfoi relevante, pois pude enriquecer
os conhecimentos que tinha e pude aplicar e consolidar os conhecimentos
adquiridos na minha área de formação, ao longo do meu ciclo formativo na
Escola Tecnológica e Profissional de Sicó.
Não tenho críticas a apontar nem à escola nem à instituição, uma vez que muito
me ajudaram a concluir a Prova de Aptidão Profissional. Quero, então, salientar
a ajuda, por parte da empresa, de Artur Martins, deFátima Faria e de Gonçalo
Cristovão; por parte da escola, no que diz respeito a terminar a parte letiva do
curso, saliento a ajuda dos meus professores.
55. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 55
É importante sublinhar que o interesse da escola na formação dos seus alunos e
no estabelecimento de protocolos com as empresas para a implementação de
locais de estágio é muito bom para os formandos.É, sem dúvida, uma mais-
valia.
56. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 56
Glossário
Bonificação: suplemento salarial dado ao trabalhador que ultrapassou a média
de produção; gratificação. Vantagem oferecida em ações e títulos de empresas
comerciais.
Capitalização: quando um capital é cedido (aplicado).Podem ser negociadas
duas formas de liquidação dos juros vincendos:
Juros intercalares
Juros vencidos
Planos de proteção:conjunto de coberturas que visam minimizar/anular as
consequências negativas.
Planos de reforma: são planos de poupança de médio ou longo prazo, que
poderão contribuir para financiar um complemento de reforma e,
simultaneamente, fazer face a situações de necessidade.
Provisão: são reduções de ativo ou acréscimos de exigibilidade que reduzem o
Património Líquido e cujos valores não são totalmente definidos. Representam,
assim, expetativas de perdas de ativos;
Subscrição: Lançamento de novas ações por uma sociedade anónima, com a
finalidade de obter os recursos necessários para investimento. Momento em que
o acionista manifesta a sua vontade de participar num aumento de capital da
companhia ou aumentar sua participação;
Titulares de conta:são eventuais representantes de uma conta, aos quais são
cedidos poderes de movimentação, e que devem facultar às instituições de
crédito os respetivos elementos de identificação e documentos comprovativos.
57. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 57
Bibliografia
COSTA, Maria Fernanda (1987), Cálculo Financeiro, Lisboa, Plátano
Editora.
FERNANDES, L. Santos (1985), Noções Fundamentais de Cálculo Financeiro,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, E.P.
GOMES, Rita Pereira; SILVA, Fernando Rodrigues, Economia-Ensino
Profissional – Nível 3, Porto, Porto Editora
LOUSÃ, Aires; PEREIRA, Paula Aires; LAMBERT, Raul; LOUSÃ, Mário
Dias, Técnicas Administrativas – 10º ano de escolaridade, Porto, Porto
Editora.
Módulo n.º 1 da disciplina de Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada –
“Sistema Financeiro Simples”
Módulo n.º4 da disciplina de Economia – “ Moeda e Financiamento da
Atividade Económica”
QUELHAS, Ana Paula; CORREIA, Fernando – Manual de Matemática
Financeira; Livraria Almedina; 2004.
RAMOS, Matos Celina; SOUSA, SOUSA, Maria Gabriela; TRABULO,
António Augusto, Cálculo Financeiro – 11º ano de escolaridade, Porto
Editora.
RODRIGUES, José (2003), Elementos de Cálculo Financeiro, 7.ª Ed., Lisboa,
Áreas Editora.
SANTOS, Rui (1990), Noções e Exercícios, Lisboa, Edições Asa.
SIMÔES, António Ferreira; RODRIGUES, Marcos José (1988), Cálculo
Financeiro, Lisboa, Plátano Editora.
Outros recursos:
Estatuto da CCAM Serras de Ansião;
http://clientebancario.bportugal.pt/pt-
PT/ProdutosBancarios/ContasdeDeposito/Tiposdeposito/Modalidades
/Paginas/default.aspx
58. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 58
http://economico.sapo.pt/noticias/se-nao-pode-poupar-muito-poupe-
micro_155127.html
http://www.protir.pt/up/file/caerev3_notasexplicativas.pdf
MENDES, J. (2002), A empresa bancária em Portugal no séc. XX: Evolução e
Estratégias;
PINHO, P. (1999), Reprivatizações e Eficiência no Sistema Bancário Português;
documentos de trabalho nº 13, p.1-41, disponível em www.gpeari.min-
financas.pt/;
Site do CA: www.credito-agricola.pt
59. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 59
V. Anexos
5.1. Anexo 1 – FIN – Depósito a Prazo Normal
60. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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61. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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62. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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63. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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64. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Serras de Ansião, C.R.L. 64
5.2. Anexo 2 – FIN – Depósito CA Mulher
65. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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66. ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
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5.3. Anexo 3 - FIN - Poupança Geração Jovem
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5.4. Anexo 4 – FIN – Poupança Futuro
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5.5. Anexo 5 - Informação de Clientes – Confidencial de Pessoas
Singulares – Por interveniente
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5.6. Anexo 6 – Informação de Clientes – Confidencial de
Pessoas Coletivas – Por interveniente
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5.7. Anexo 7 - Ficha de assinaturas de Pessoas Singulares
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5.8. Anexo 8 – Ficha de assinaturas de Pessoas Coletivas
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5.9. Anexo 9 – Anteprojeto da Prova de Aptidão Profissional
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ANTEPROJETO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
DATA:03/12/2012
NOME: MARIANA DE SOUSA MARTINS Nº 12
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO
3º ANO AVELAR
1. Identificação do Projeto
Operações de crédito passivo – (Poupanças/Depósitos).
2. Objetivos
Objetivo Geral:
Analisar comparativamente diferentesprodutos de crédito passivo.
Objetivos Específicos:
Apresentar o grupo Crédito Agrícola e a sua estrutura;
Abordar teoricamente o tema;
Identificar e apresentar os produtos financeiros de depósitos a
prazo e poupança da Instituição que irão ser alvo de análise;
Apresentar as características dos produtos selecionados
(contrato, direitos e obrigações);
Simular dois cenários de aplicações de fundo com dados
reais;
Calcular os juros para os produtos selecionados, num
horizonte temporal pré-definido;
Analisar comparativamente os produtos que apresentam mais
rentabilidade;
Apresentar as principais conclusões da simulação e identificar
a melhor aplicação.
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Para este projeto ter sucesso terão de ser cumpridos todos os prazos e objetivos
definidos inicialmente. Para se verificar este sucesso o projeto deverá:
Responder de forma eficiente e eficaz às solicitações da instituição;
Apresentar informação de modo a que os resultados obtidos sejam úteis
para a instituição;
Apresentar à empresa conclusões objetivas;
Apresentar sugestões de melhoria relevantes e aplicáveis na instituição;
Desenvolver, consolidar e aperfeiçoar competências técnicas e
profissionais.
Tendo em conta todas as competências técnicas, pessoais e sociais
adquiridas ao longo do Curso Profissional de Técnico de Gestãoas que mais
diretamente contribuem para a realização deste projeto são:
Colaborar na análise e desenvolvimento de projetos de investimento/
financiamento;
Classificar e contabilizar documentos;
Assegurar os procedimentos e obrigações fiscais;
Colaborar no controlo de qualidade ambiental;
Posicionar-se criticamente face à inovação tecnológica;
Ler e interpretar tabelas e gráficos, comunicar os resultados e
apresentar conclusões;
Interagir oralmente e por escrito, de forma adequada, revelando
espírito crítico e analítico;
Demonstrar iniciativa, autonomia, motivação e capacidade de
liderança na execução de trabalho em grupo/ou individual;
Garantir e/ou progredir o grau de autonomia;
Caracterizar sinteticamente a atividade bancária: Operações de
Crédito passivo;
Compreender o conceito de juro, taxa de juro, capital atual e capital
acumulado;
3. Critérios de Sucesso
4. Articulação com o Perfil de Competências
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O projeto consiste na análise comparativa das operações de crédito passivo
(Depósitos/Poupanças). A elaboração desta análise passará pelas seguintes
fases:
1) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a instituição;
Caracterizar a instituição Caixa de Crédito Agrícola;
Enquadrar teoricamente o tema;
Identificar e caracterizar os produtos financeiros da instituição;
2) Simulação dos cenários:
Recolher os dados para a realização dos cenários
Desenvolver dois cenários de cálculo (poupança e depósito);
Calcular os juros dos cenários num horizonte temporal;
Apresentar uma análise relativamente aos dois cenários;
Fazer o respetivo cálculo do juro, do valor atual e do capital
acumulado;
Identificar a Capitalização e o Sistema Financeiro Simples, ou regime
de juro simples;
Deduzir as expressões algébricas do capital, do tempo e da taxa.
Identificar os processos práticos para o cálculo do juro: Processos dos
números e divisores fixos e Processos dos números e dos
multiplicadores fixos;
Representar graficamente o Juro Simples;
Definir o conceito de poupança.
5. Descrição do Projeto
6. Possíveis estratégias de articulação com o contexto de trabalho
As possíveis estratégias de articulação com o contexto de trabalhosão:
Aulas práticas das disciplinas da área técnica;
Estágios do 2.º ano, que permitiram uma melhor perceção do mundo
do trabalho, nomeadamente:
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De 23 a 28 de janeiro de 2012 na empresa Seguros Silveiro, onde
foi estabelecido contacto, pela primeira vez, com o mundo do
trabalho e com as exigências a ele inerentes;
14 a21 de maio de 2011 na empresa Sociedade de Construções
Elimur, Lda., com sede em Ansião. Possibilitando uma visão mais
realistade uma empresa, desempenhando com o mesmo
comportamento todas as tarefas atribuídas. Logo, tanto um
estágio como o outro, foram levados com a máxima seriedade,
principalmente a nível comportamental.
Estágios do 3.º ano, que permitiram uma melhor perceção do mundo
do trabalho, nomeadamente:
19 a 23 de novembro a primeira fase de estágio no 3.º ano do
Curso Profissional de Técnico de Gestão, onde mais uma vez foi
estabelecido contacto com o mundo do trabalho. Estando
sempre à altura de todas as tarefas que foram atribuídas;
O estágio com a duração de oito semanas no 3.º ano do Curso
Profissional de Técnico de Gestão;
Reuniões realizadas com o professor orientador da escola.
7. Metodologia a utilizar
Recolha e análise de informações sobre os diferentes produtos
financeiros em bibliografia específica e manual das disciplinas de
Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada e Economia e respectivos
apontamentos;
Recolha de dados reais na Instituição Caixa de Crédito Agrícola para o
desenvolvimento dos cenários;
Conversa com os colaboradores da instituição;
Emitir conclusões/sugestões em relação à informação tratada;
Reuniões com o orientador da instituição e orientador da escola;
Capacidade de investigação.
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8. Orçamento e meios materiais necessários à exequibilidade do projeto
Computador;
Impressora;
Pen-drive;
Fotocópias;
Máquina de Calcular;
Livros/manuais;
Internet (recolha de informação);
Scanner;
Papel;
Microsoft Office;
Meios de comunicação;
Deslocações à instituição CCAM.
9. Bibliografia
BASTOS, Rosário Teixeira
COSTA, Maria Fernanda (1987),Cálculo Financeiro, Lisboa, Plátano
Editora.
FERNANDES, L. Santos (1985), Noções Fundamentais de Cálculo
Financeiro, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, E.P.
GOMES, Rita Pereira; SILVA, Fernando Rodrigues, Economia-Ensino
Profissional – Nível 3, Porto, Porto Editora
LOUSÃ, Aires; PEREIRA, Paula Aires; LAMBERT, Raul; LOUSÃ, Mário Dias,
Técnicas Administrativas – 10º ano de escolaridade, Porto, Porto Editora.
Módulo n.º 1 da disciplina de Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada –
“Sistema Financeiro Simples”
Módulo n.º4 da disciplina de Economia – “ Moeda e Financiamento da
Atividade Económica”
QUELHAS, Ana Paula; CORREIA, Fenando – Manual de Matemática
Financeira; Livraria Almedina; 2004.
RAMOS, Matos Celina; SOUSA, SOUSA, Maria Gabriela; TRABULO, António
Augusto, Calculo Financeiro – 11º ano de escolaridade, Porto Editora.
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Tendo como base a calendarização definida para a elaboração do
projeto (4 de dezembro de 2012 a 5 de abril de 2013), que consta no
documento das Orientações para a Prova de Aptidão Profissional,
apresenta-se de seguida o calendário para a execução das várias fases do
projeto.
Entrega do Anteprojeto: 03 de dezembro de 2012;
3) Introdução:
Recolha de informação de âmbito interno sobre a instituição: 4
de dezembro de 2012 a 10 de dezembro de 2012;
Caracterizar a instituição Caixa de Crédito Agrícola: 11 de
dezembro de 2012 a 15 de dezembro de 2012;
Enquadrar teoricamente o tema: 16 de dezembro de 2012 a 24
de dezembro de 2012;
Identificar e caracterizar os produtos financeiros da instituição: 26
de dezembro de 2012 a 16 de janeiro de 2013;
4) Simulação dos cenários:
Recolher os dados para a realização dos cenários: 17 de janeiro
de 2013 a 24 de janeiro de 2013;
RODRIGUES, José (2003), Elementos de Cálculo Financeiro, 7.ª Ed.,
Lisboa, Áreas Editora.
SANTOS, Rui (1990), Noções e Exercícios, Lisboa, Edições Asa.
SIMÔES, António Ferreira; RODRIGUES, Marcos José (1988), Cálculo
Financeiro, Lisboa, Plátano Editora.
Outros recursos:
Estatuto da CCAM Serras de Ansião;
Site do CA: www.credito-agricola.pt
10. Calendarização prevista
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Simular dois cenários de cálculo (poupança e depósito): 25 de
janeiro de 2013 a 22 de fevereiro de 2013;
Calcular os juros dos cenários num horizonte temporal: 23 de
fevereiro de 2013 a 5 de março de 2013;
Apresentar uma análise comparativa e conclusiva relativa às
duas simulações: 6 de março de 2013 a 13 de março de 2013;
5) Entrega da PAP à orientadora de PAP para correção: 13 de março de
2013;
6) Entrega da PAP à professoracorretora de português: 20 de março de
2013;
7) Entrega da versão final da PAP: 5 de abril de 2013.
11. Aprovação pela Instituição
Observações (campo facultativo):
Recebi e aprovei o Anteprojeto.
O Orientador da Empresa: ________________________________________
__________, ____ de ______________ de _____
12. Apreciação do Orientadora de PAP
Observações:
Orientadora de PAP: ________________________________________________
Recebi e aprovei o Anteprojeto.
O Diretor de Curso: ________________________________________
________, ____ de ________________ de ____
Assinatura da aluna: ____________________________________________________