O documento resume a última parte da viagem de Jesus até Jerusalém descrita em Lucas 19-20. Nele, Jesus encontra Zaqueu em uma árvore e o convida para sua casa, conta a parábola das minas, chora ao contemplar Jerusalém e limpa o templo dos vendilhões. Ele ensina no templo e responde às perguntas armadilhas dos líderes religiosos com parábolas.
2. Jesus chega a Jerusalém
(Lucas 19 e 20)
A longa e proveitosa viagem narrada por Lucas aproxima-se do fim. O plano
de Deus para a salvação da humanidade está prestes a se realizar. Jericó
estava apenas a 28Km de distância da cidade onde Jesus iria morrer. Esta
última etapa do caminho traz ensinamentos preciosos.
3. Última parte da viagem: a preparação
para a chegada, Zaqueu e a parábola
das minas
• Lucas 19.1-27
Três experiências notáveis: aclamação,
choro e purificação do templo.
• Lucas 19.28-46
Ensinamentos no templo
• Lucas 19.47,48
• Lucas 20
4. Lucas 19.1-10
Ao atravessar Jericó, Jesus enxerga
Zaqueu, maioral dos publicanos, em uma
árvore. O nome Zaqueu significa puro,
justo. No entanto ele agia totalmente em
desacordo com o significado de seu nome.
Jesus não se incomoda com a
possibilidade de ver a crescente
popularidade cair: aproxima-se de Zaqueu
e diz que iria se hospedar com ele.
ÚLTIMA PARTE DA VIAGEM
(LUCAS 19.1-27)
5. Com Jesus é assim: sempre deseja dar ao
pecador oportunidade de salvação. Zaqueu
não desperdiça aquela chance. De pé,
compromete-se a consertar a vida e a
corrigir seus erros. Por isso, o insere na
qualidade de filho de Abraão, ou seja,
aquele que segue a fé de Abraão (Lc 19.9)
Zaqueu agiu de forma diferente do jovem
rico da lição anterior e teve assim o
privilégio de hospedar Jesus.
ÚLTIMA PARTE DA VIAGEM
(LUCAS 19.1-27)
6. A seguir, porque sabia o que o esperava, Jesus conta outra parábola, que
conhecemos como a parábola das minas.
Lucas 19.11-27
Com esta parábola Jesus queria ensinar aos discípulos que era necessário
que trabalhassem com os recursos que haviam recebido e os ampliassem
para que , quando o Messias voltasse, prestassem contas.
ÚLTIMA PARTE DA VIAGEM
(LUCAS 19.1-27)
7. As autoridades procuravam Jesus para prendê-lo e o Mestre os surpreende,
ao entrar na cidade montado em um jumentinho, cumprindo a profecia de
Zacarias 9.9
Lucas 19.28-38 Jesus sabia que o entendimento deles sobre a paz era
limitado. E, nesse ambiente tão festivo, os surpreende vertendo lágrimas ao
contemplar a cidade. (Lucas 19.41-44)
TRÊS EXPERIÊNCIAS NOTÁVEIS: ACLAMAÇÃO, CHORO E PURIFICAÇÃO
DO TEMPLO
(LUCAS 19.28-46)
8. Lucas 19.45,46
Aproxima-se então do templo e, com autoridade,
expulsou os que faziam daquele lugar reservado
ao culto local de negócio desonesto, conforme
descrito por Jeremias (Jr 7.11) Entrava pra assumir
seu posto: sentia-se na casa do Pai.
TRÊS EXPERIÊNCIAS NOTÁVEIS: ACLAMAÇÃO, CHORO E PURIFICAÇÃO
DO TEMPLO
(LUCAS 19.28-46)
9. Lucas nos informa nos versos 47 e 48 do capítulo 19 que os inimigos de
Jesus queriam eliminá-lo. Escribas e fariseus já haviam se pronunciado e,
agora, Lucas apresenta os grupos denominados “maiorais do povo” e
saduceus. Jesus tinha inimigos entre os líderes religiosos e autoridades
locais.
Seus opositores, porém, sabiam como ele era popular e não desejavam
correr o risco de provocar um motim e nem de desagradar às multidões.
ENSINAMENTOS NO TEMPLO
(LUCAS 19. 47,48; LUCAS 20)
10. Em sua busca frenética por capturar Jesus, formulavam perguntas que
incluíam questões de tributos a César, relações pessoais após a morte e
até a base para a autoridade que o fazia ensinar e praticar os sinais e
milagres entre eles. Testemunhas oculares de tantas maravilhas tentavam
entender o fenômeno colocando em dúvida tudo o que Jesus havia
realizado naqueles memoráveis três anos de ministério.
ENSINAMENTOS NO TEMPLO
(LUCAS 19. 47,48; LUCAS 20)
11. Conhecedor das reais intenções deles, Jesus
saiu-se vitorioso e aproveitou a oportunidade
par alertar, por meio da parábola dos
lavradores maus, sobre o que estava prestes
a acontecer.
Jesus sabia o que lhe aguardava. Lucas
20.9-16
Jesus foi claro e o recado bem transmitido: a
vinha será entregue aos gentios, pois o povo
judeu não reconheceu a autoridade do
herdeiro de Deus.
ENSINAMENTOS NO TEMPLO
(LUCAS 19. 47,48; LUCAS 20)
12. Esta parábola nos diz o quanto Deus está
atento a tudo o que nos diz respeito. Na
narrativa de Jesus, os lavradores pensavam
estar no controle da situação. Talvez
imaginassem que tinham o direito de reagir
daquela forma, assim como Paulo achava-se
no direito de perseguir e matar os cristãos,
mas estavam enganados.
Deus está no controle e somente ele vê o
quadro por inteiro.
ENSINAMENTOS NO TEMPLO
(LUCAS 19. 47,48; LUCAS 20)
13. O dono da vinha poderia ter agido de
imediato e punido os que trataram os servos
com tamanha crueldade. Jesus, no entanto,
oferece aos que o escutavam oportunidade
de enxergar um Deus amoroso, compassivo e
que envia o Filho amado, desejoso de
dialogar e de oferecer oportunidade de
salvação. Jesus, então, lhes ofereceu, mais
uma vez, oportunidade para compreender e
se arrepender. Mas eles a rejeitaram.
ENSINAMENTOS NO TEMPLO
(LUCAS 19. 47,48; LUCAS 20)
14. Jesus age para
buscar
arrependimento e
mudança de vida. No
livro do Apocalipse, o
Anjo da igreja assim
se expressa:
“Eis que estou à
porta e bato; se
alguém ouvir a
minha voz e abrir a
porta, entrarei em
sua casa e com ele
cearei, e ele
comigo” (Ap 3.20)