A autora fala sobre seu interesse em resgatar a cultura e objetos do passado. Ela começou escrevendo sobre o estilo vintage e retrô para uma revista e promovendo bazares de objetos antigos. Posteriormente, criou eventos como o Território Urbano e a loja Freedie & Grace para divulgar a cultura vintagista. Um de seus maiores projetos foi o evento "Um dia Alice" sobre a obra de Lewis Carroll.
2. Passei a querer disseminar, de alguma
forma, o quanto era importante
recuperar o passado. E eu sabia que este
pensamento estava conectado com o
estilo de vida de mais gente.
3. Comecei a escrever sobre a cultura
da “volta ao passado” (vintage e
retrô) para o site da revista Gloss.
Foram 2 anos em uma coluna
semanal no blog.
Aproveitava este espaço para
mostrar também meus trabalhos
com produção de objeto e figurino.
Estas imagens foram de um ensaio
feito na minha própria casa.
CarolFreitas(foto)
4. Outro assunto que comecei a
disseminar na mesma época era o
resgate da cidade. Desde a sua
história à uma relação urbana
mais humanizada.
5. Eu acreditava que as formas de resgate, fossem dos objetos, da cultura, ou dos
processos do passado seriam capazes de criar relações de convívio mais
humanas e uma vida mais pautada às necessidades básicas de cada um. Comecei
também, neste momento, a promover bazares. No início, em casa mesmo.
6. Da ideia dos bazares e um olhar
para os movimentos intrínsecos às
ruas, nasceu o Territótio Urbano:
uma feira de manifestações
urbanas, realizada no Studio
Ideias, na Vila Madalena.
7. Bazar de novos produtores de arte, design e moda, walking tour pelos
graffites da Vila Madalena, venda de livros, móveis vintages da Retrô 63,
workshops e mesas redondas sobre manifestações urbanas (Alê Youssef ,
Jaime Prades, Editoria do B-Coolt e pensadores das Ciências Humanas).
MarcoMoreira
8. E, em 2009, eu e mais
dois amigos criamos a
Freedie & Grace, uma
loja de garimpos. Era
um misto de brechó,
sebo, antiquário e
curadoria de eventos
de cultura vintagista.
9.
10. Por saber do meu grande interesse nos
assuntos relacionados à cultura de volta
ao passado, a artista plástica e
pesquisadora Adriana me convidou
para ser membro da Sociedade Lewis
Carroll do Brasil, em 2009. Sabendo da
estréia do filme de Tim Burton no ano
seguinte, Adriana e eu começamos a
produzir um evento para divulgar
outras facetas da obra
O Evento se chamaria
“Um dia Alice”.
11. “Um dia Alice”
representa esta frente
de projetos que faço
que resgatam culturas
ou assuntos do
passado.
A atemporalidade e
genialidade de Alice no
Pais das Maravilhas
sempre me encantou.
12. “Um dia Alice”
Centro Cultural Britânico.
Abril de 2010
Conseguimos o apoio institucional da Cultura Inglesa, por
isso a sua realização ocorreu no Centro Britânico. O evento
contou com um público de mais de 500 pessoas e grande
inserção na mídia (OESP, TV Cultura, Época SP e Veja SP)
PauloBeto
21. A exposição “Em Obras” foi um projeto que produzi em função do meu interesse
em pautas urbanas. Também muito disseminado pela imprensa (OESP, Globo,
Catraca Livre, etc), a exposição ocorreu nos meses de março e abril de 2010 na
passagem subterrânia da Consolação. 30 artistas ocuparam este espaço com seus
desenhos, que eram feitos dia-a-dia em março e, apagados, dia-a-dia, em abril.
Com o apoio da loja Colaborativa Endossa, tivemos um site com atualizações
diárias da parede em construção.
twitpic.com/photos/em_obras#type=timeline