1. Imperialismo
Marco Abreu dos Santos
marcoabreu@live.com
www.professormarco.wordpress.com
2.
3. Conceito
Imperialismo foi a disputa entre as
potências capitalistas por colônias ou
áreas de influência na Ásia, África,
América Latina e Oceania para dominação
política, econômica e cultural desses
povos.
É chamado de neocolonialismo para
diferenciar do colonialismo clássico
europeu praticados nos séculos XVI e
XVII.
4. Fatores que estimularam o
Imperialismo
A) Busca por mercados produtores de
matérias-primas (carvão, ferro e
cobre) e consumidores de
manufaturados;
B) A descoberta de que as terras
africanas eram ricas em ouro e
diamante;
C) Apoio governamental: as grandes
conquistas eram usadas como propaganda
dos governos e para despertar o
“orgulho nacional” entre os cidadãos.
5. IMPERIALISMO
COLONIALISMO CLÁSSICO
NEOCOLONIALISMO
Contexto: capitalismo Contexto: 2ª Revolução
comercial; Industrial e capitalismo
Dominação a partir das financeiro;
conquistas nas Grandes Dominação a partir de
Navegações; conquistas militares e
Objetivos: obtenção de superioridade bélica;
especiarias, produtos Objetivos: matérias-
tropicais e metais primas, mercados, áreas
preciosos; para o excedente de capital
Liderança do Estado no e de população;
processo de conquista Liderança das empresas
(Absolutismo) (Liberalismo econômico)
Principal área de Principais áreas de
ocorrência: Américas ocorrência: África e Ásia.
6. Justificativa para o Imperialismo
Ideias racistas do século XIX;
A missão civilizadora, ou seja, o dever
dos europeus de levar o progresso e os
“bons costumes” para os povos
primitivos da África e da Ásia.
“As raças superiores têm um direito
perante as raças inferiores. Há para elas
um direito porque há um dever para
elas. As raças superiores têm o dever
de civilizar as inferiores [...]”.
Jules Ferry, ministro da França (1832-1893)
7. Ideias racistas
Darwinismo social: enfatizava a necessidade
de levar a inteligência, a sagacidade e a
superioridade da Europa aos demais povos do
planeta;
Política de Branqueamento: consistia em
introduzir europeus entre os habitantes
mestiços do Brasil para predominar a raça
branca;
Eugenia: estudar e selecionar os elementos
que pudessem melhorar ou empobrecer as
qualidades raciais das futuras gerações, físicas
ou mentais, eliminando os mais “fracos”.
8. Eugenia
Durante a década de 30, uma
série de exames antropométricos
foram realizados na Alemanha
nazista para catalogar
características físicas da
população. O célebre eugenista
Otmar von Verschuer em ação.
10. Conferência de Berlim
Realizada na Alemanha em 28 de fevereiro de
1885;
Objetivo: evitar a guerra entre os países;
Fixou-se as fronteiras artificiais dos territórios
africanos que misturou culturas e povos de
línguas diferentes e separou povos que tinham
grande identidade cultural.
Permitiu a livre navegação e o livro comércio
nas bacias dos rios Congo e Níger.
11. Conferência de Berlim
Conferência de Berlim sobre África
La question du Congo
Gravura, E. A. Tilly
In L'Illustration, Paris 1884, p. 388
12.
13. Imperialismo na África
Fotografia de Léon Rom (que aparece segurando o rifle) após uma caçada no Congo, no
final do século XIX. Ele foi um soldado belga que se tornou comissário no Congo.
Por que os exploradores belgas matavam elefantes?
14. Imperialismo na África
Exploração de marfim no Congo belga.
Fonte:
http://www.gutenberg.org/files/14297/14297-h/14297-h.htm
http://www.brazza.culture.fr/fr/missions/societes_concessionnaires_ico1.htm
15. A África entre os séculos XVI e XIX
Aumento populacional devido à melhoria
das técnicas agrícolas e da incorporação de
plantas americanas, como milho e
mandioca;
17. Imperialismo na África
Em 1880, 10% do território africano
estava ocupado pelos europeus; em 1990,
os europeus já tinha se apoderado de 90%
da África.
18. Franceses na Argélia
Instalação de um protetorado em 1830
e, posteriormente, a tomada do poder no
país e a submissão da população local;
Em 1908, após reação dos nativos à
opressão francesa, o Congresso argelino
suspende a educação para os habitantes
do país.
19. Belgas no Congo
Em 1884, o rei Leopoldo II da Bélgica
apossou-se do Congo e iniciou um
processo de exploração de mão de obra e
acúmulo de riquezas provenientes da
borracha e do marfim.
Em 1908, o missionário batista A. E.
Scrivener denunciou os horrores
praticados na colônia.
20. Belgas no Congo
Amputações, um dos crimes do colonialismo belga no Congo.
Fonte: http://www.lcr-lagauche.be/cm/index.php?option=com_sectionnav&view=article&Itemid=53&id=443