14. Menina ferida numa escola da ONU na Faixa de Gaza,
atingida por disparos de tanques
que deixaram dezenas de mortos.
15. Quando escolas cheias de crianças se tornam alvos
militares, é sinal de que aquilo que nos faz humanos foi
deixado para trás, adentrando-se na escuridão, na barbárie.
34. Quem são os semeadores de Compaixão,
na terra arrasada dos tempos presentes?
35. Mohammed Albardiny, sete anos de idade, aguarda cirurgia
para remoção de estilhaços do ombro e da cabeça.
36. Maha al-Sheikh Khalil, sete anos de idade,
gravemente ferida com severa lesão
na região do pescoço, tendo perdido os
movimentos dos braços e das pernas.
37. Quão frágil é a vida,
quão frágil, a infância.
Num dia, Maha era uma saudável menina de sete
anos de idade. No seguinte, vitimada pela guerra, luta
para recuperar os movimentos do pescoço para baixo.
38. De onde ela tira forças
para nos sorrir,
mesmo diante de
tamanha adversidade?
39. Maha, Mohammed, Shahd, Sama e Shayma
(apresentados nesta mensagem), assim como
todas as crianças palestinas, certamente
necessitam de nossas orações
e pensamentos de solidariedade.
40. Além das dezenas de centenas mortas,
outros milhares são vitimadas por feridas,
amputações, mutilações, orfandades,
– aves pequeninas correndo o risco
de não mais conseguir voar.
41. Serão necessários anos, talvez uma vida inteira,
para superar as sequelas físicas e emocionais
da agressão sofrida ainda na mais tenra idade.
43. “Estive enfermo,
e vocês cuidaram
de mim”.
Quem sabe possamos aliviar de alguma
forma o sofrimento destas crianças
com o cuidado das nossas preces
e pensamentos de solidariedade.
44. Quem agride uma criança
fere toda a Humanidade.
Quem cuida de uma criança
ampara toda a Humanidade.
“Estive enfermo,
e vocês cuidaram
de mim”.
45. Que possamos levar
sempre as crianças palestinas
nas nossas preces,
estas tão necessitadas hoje
de um olhar amoroso.
46. E se mais espaço houver no
nosso coração, que possamos
incluir também as demais
crianças: brasileiras, africanas,
asiáticas, israelenses...