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				Parnasianismo 				1882 - 1893 Sou espada!
Parnaso – lugar mítico como a Arcádia. Ao contrário do Arcadismo, que era simplista, o Parnasianismo era sofisticado. Aconteceu historicamente junto com a corrente Realista. Preceitos clássicos de perfeição – levados à risca.
Início com “Fanfarras” de Teófilo Dias. Características: Perfeição formal; Correção absoluta de linguagem – hermetismo; Emprego de rimas ricas e raras; A arte pela arte;
A poesia parnasiano não tratava de temas políticos ou religiosos; Poesia descritiva; Forma poética fixa – preferência pelo soneto; Idéia de amor carnal (diferente dos românticos e árcades);
Aqui tem um bando de loco! Vai curintia! Curintia até morrer... Literalmente...
Ai, que saco ficar aqui parada.
Ouvir Estrelas"Ora (direis) ouvir estrelas! CertoPerdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,Que, para ouvi-las, muitas vezes despertoE abro as janelas, pálido de espanto... 	E conversamos toda a noite, enquantoA via - láctea, como um pálio aberto,Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,Inda as procuro pelo céu deserto. 	Direis agora: "Tresloucado amigo!Que conversas com elas? Que sentidoTem o que dizem, quando estão contigo?“ 	E eu vos direi: "Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvidoCapaz de ouvir e de entender estrelas."
Língua Portuguesa 	Última flor do Lácio, inculta e bela,És, a um tempo, esplendor e sepultura;Ouro nativo, que, na ganga impura,A bruta mina entre os cascalhos vela... 	Amo-te assim, desconhecida e obscura,Tuba de alto clangor, lira singela,Que tens o trom e o silvo da procela,E o arrolo da saudade e da ternura! 	Amo o teu viço e o teu aromaDe virgens selvas e de oceanos largos!Amo-te, ó rude e doloroso idioma, 	Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"E em que Camões chorou, no exílio amargo,O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Delírio 	Nua, mas para o amornão cabe o pejoNa minha a sua bocaeu comprimia.E, em frêmitoscarnais, ela dizia:- Mais abaixo, meubem, quero o teu beijo! 	Na inconsciênciabruta do meu desejoFremente, a minhaboca obedecia,E os seus seios,tão rígidos mordia,Fazendo-a arrepiarem doce arpejo.
	Em suspiros degozos infinitosDisse-me ela, aindaquase em grito:- Mais abaixo, meubem! - num frenesi. 	No seu ventrepousei a minha boca,- Mais abaixo, meubem! - disse ela, louca,Moralistas,perdoai! Obedeci...

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Parnasianismo - poesia descritiva e perfeição formal

  • 1. Parnasianismo 1882 - 1893 Sou espada!
  • 2. Parnaso – lugar mítico como a Arcádia. Ao contrário do Arcadismo, que era simplista, o Parnasianismo era sofisticado. Aconteceu historicamente junto com a corrente Realista. Preceitos clássicos de perfeição – levados à risca.
  • 3. Início com “Fanfarras” de Teófilo Dias. Características: Perfeição formal; Correção absoluta de linguagem – hermetismo; Emprego de rimas ricas e raras; A arte pela arte;
  • 4. A poesia parnasiano não tratava de temas políticos ou religiosos; Poesia descritiva; Forma poética fixa – preferência pelo soneto; Idéia de amor carnal (diferente dos românticos e árcades);
  • 5. Aqui tem um bando de loco! Vai curintia! Curintia até morrer... Literalmente...
  • 6. Ai, que saco ficar aqui parada.
  • 7. Ouvir Estrelas"Ora (direis) ouvir estrelas! CertoPerdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,Que, para ouvi-las, muitas vezes despertoE abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquantoA via - láctea, como um pálio aberto,Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo!Que conversas com elas? Que sentidoTem o que dizem, quando estão contigo?“ E eu vos direi: "Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvidoCapaz de ouvir e de entender estrelas."
  • 8. Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela,És, a um tempo, esplendor e sepultura;Ouro nativo, que, na ganga impura,A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura,Tuba de alto clangor, lira singela,Que tens o trom e o silvo da procela,E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço e o teu aromaDe virgens selvas e de oceanos largos!Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"E em que Camões chorou, no exílio amargo,O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
  • 9. Delírio Nua, mas para o amornão cabe o pejoNa minha a sua bocaeu comprimia.E, em frêmitoscarnais, ela dizia:- Mais abaixo, meubem, quero o teu beijo! Na inconsciênciabruta do meu desejoFremente, a minhaboca obedecia,E os seus seios,tão rígidos mordia,Fazendo-a arrepiarem doce arpejo.
  • 10. Em suspiros degozos infinitosDisse-me ela, aindaquase em grito:- Mais abaixo, meubem! - num frenesi. No seu ventrepousei a minha boca,- Mais abaixo, meubem! - disse ela, louca,Moralistas,perdoai! Obedeci...