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FACULDADE SENAC PORTO ALEGRE




CONVERSÃO DO MÓDULO CONVÊNIO – FINANÇAS
 PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL




TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM
               GESTÃO DE PROJETOS




              Mateus Schuch da Silva




             PORTO ALEGRE, RS, Brasil
                     2012
CONVERSÃO DO MÓDULO CONVÊNIO – FINANÇAS
      PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL




                          Mateus Schuch da Silva




Plano de Projeto apresentada ao Curso de Especialização em Gerenciamento de
Projetos da Faculdade Senac Porto Alegre, RS, como requisito para obtenção do
                 grau de Especialista em Gestão de Projetos.




                   Orientador: José Ignácio Jaeger Neto




                          Porto Alegre, RS, Brasil
                                   2012
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Critérios de Aceitação do Produto ................................................ 19
Tabela 2 – Entregas do Produto ...................................................................... 20
Tabela 3 – Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto ................................ 26
Tabela 4 – Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos ........ 38
Tabela 5 – Diretório de Pessoas do Projeto .................................................... 39
Tabela 6 – Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo ................ 40
Tabela 7 - Autonomias .................................................................................... 41
Tabela 8 – Requisitos de Qualidade do Projeto .............................................. 44
Tabela 9 – Requisitos de Qualidade do Produto ............................................. 45
Tabela 10 – Indicadores de Qualidade ............................................................ 46
Tabela 11 – Probabilidades de Riscos ............................................................. 56
Tabela 12 – Impacto dos Riscos...................................................................... 56
Tabela 13 – RespostasPlanejadas aos Riscos .................................................. 61
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Controle Integrado de Mudanças ................................................... 18
Figura 2 – Estrutura Analítica do Projeto ....................................................... 22
Figura 3 – Cronograma Sumarizado Parte 1 ................................................... 30
Figura 4 – Cronograma Sumarizado Parte 2 ................................................... 30
Figura 5 – Cronograma Sumarizado Parte 3 ................................................... 31
Figura 6 – Organograma de Cargos ................................................................ 32
Figura 7 – Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade .......................... 47
Figura 8 – Estrutura Analítica dos Riscos ....................................................... 51
Figura 9 – Riscos Identificados Parte 1 .......................................................... 52
Figura 10 – Riscos Identificados Parte 2 ........................................................ 53
Figura 11 – Riscos Identificados Parte 3 ........................................................ 54
Figura 12 – Riscos Identificados Parte 4 ........................................................ 55
LISTA DE ANEXOS
Anexo A - Lista das Atividades ...................................................................... 66
Anexo B - Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto.............................. 86
Anexo C - Cronograma do Projeto.................................................................. 114
Anexo D – Matriz RACI ................................................................................. 171
Anexo E – Plano de Gerenciamento das Comunicações ................................ 172
Anexo F – Custos Diretos por Atividade / Recurso ........................................ 175
SUMÁRIO
1     INTRODUÇÃO ............................................................................................. 9
1.1 Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE ........................................................ 9
1.2 Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul -
PROCERGS .............................................................................................................................. 9
1.3 Finanças Públicas do Estado – FPE ............................................................................... 10
2     APRESENTAÇÃO DO PROJETO .......................................................... 11
2.1 Descrição do Projeto ....................................................................................................... 11
2.2 Stakeholders ..................................................................................................................... 12
3     PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO ................................. 13
3.1 Gerenciamento da Integração ........................................................................................ 15
3.1.1 Termo de Abertura .......................................................................................................... 15
3.1.1.1 Justificativa do Projeto .............................................................................................. 15
3.1.1.2 Requisitos do Projeto ................................................................................................. 16
3.1.1.3 Descrição do Projeto.................................................................................................. 16
3.1.1.4 Riscos do Projeto........................................................................................................ 16
3.1.1.5 Gerente do Projeto ..................................................................................................... 17
3.1.1.6 Comitê Executivo ou Comitê de Controle de Mudanças ............................................ 17
3.1.1.7 Controle Integrado de Mudanças............................................................................... 17
3.2 Gerenciamento do Escopo .............................................................................................. 19
3.2.1 Descrição do Escopo do Produto .................................................................................... 19
3.2.2 Critérios de Aceitação do Produto .................................................................................. 19
3.2.3 Entregas do Produto ........................................................................................................ 20
3.2.4 Exclusões do Projeto ....................................................................................................... 20
3.2.5 Restrições do Projeto....................................................................................................... 20
3.2.6 Premissas do Projeto ....................................................................................................... 21
3.2.7 Estrutura Analítica do Projeto ......................................................................................... 21
3.2.8 Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto .................................................................. 22
3.3 Gerenciamento do Tempo............................................................................................... 27
3.3.1 Lista das Atividades ........................................................................................................ 27
3.3.2 Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto ............................................................... 28
3.3.3 Desenvolver o Cronograma............................................................................................. 28
3.3.4 Cronograma Sumarizado ................................................................................................. 30
3.4 Gerenciamento dos Recursos Humanos ........................................................................ 31
3.4.1 Organogramas e descrições de cargos............................................................................. 32
3.4.1.1 Gráfico Hierárquico ................................................................................................... 32
3.4.2 Matriz RACI ................................................................................................................... 32
3.4.3 Tabela com Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos ...................... 33
3.4.4 Diretório de Pessoas do Projeto ...................................................................................... 38
3.5 Gerenciamento dos Custos ............................................................................................. 39
3.5.1 Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo .................................................. 40
3.5.2 Autonomias ..................................................................................................................... 41
3.5.3 Custos Diretos por Atividade / Recurso .......................................................................... 41
3.5.4 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos ................................................... 41
3.6 Gerenciamento da Comunicação ................................................................................... 42
3.6.1 Planejar as comunicações................................................................................................ 42
3.7 Gerenciamento da Qualidade ......................................................................................... 43
3.7.1 Padrões de Qualidade ...................................................................................................... 43
3.7.2 Requisitos de Qualidade do Projeto ................................................................................ 44
3.7.3 Requisitos de Qualidade do Produto ............................................................................... 44
3.7.4 Indicadores de Qualidade ................................................................................................ 45
3.7.5 Responsabilidades da Garantia da Qualidade ................................................................. 46
3.7.6 Priorização das Mudanças nos Quesitos de Qualidade e Respostas ............................... 46
3.7.7 Sistema de Controle de Mudança .................................................................................... 47
3.7.8 Frequência de Requisitos de Qualidade .......................................................................... 48
3.7.9 Alocação Financeira para o Gerenciamento de Qualidade ............................................. 48
3.8 Gerenciamento dos Riscos .............................................................................................. 48
3.8.1 Planejar o gerenciamento dos riscos ............................................................................... 48
3.8.2 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos ................................................... 49
3.8.3 EAR – Estrutura Analítica dos Riscos ............................................................................ 50
3.8.4 Riscos Identificados ........................................................................................................ 52
3.8.5 Qualificação dos Riscos .................................................................................................. 55
3.8.5.1 Probabilidade ............................................................................................................. 55
3.8.5.2 Impacto ....................................................................................................................... 56
3.8.6 Quantificação dos Riscos ................................................................................................ 56
3.8.7 Respostas Planejadas aos Riscos..................................................................................... 57
3.8.8 Responsável pelo Plano................................................................................................... 62
3.8.9 Frequência de Atualização do Plano de Riscos............................................................... 62
3.9 Plano de Aquisições ......................................................................................................... 62
4     BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 63
ANEXOS ............................................................................................................ 65
1 Introdução
1.1 Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE


       A Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE é o órgão constitucional do
sistema de Controle Interno, atuando com delegações junto às unidades administrativas dos
três Poderes do Estado.
       A CAGE foi criada pela Lei estadual 521, de 28 de dezembro de 1948, como
Contadoria-Geral do Estado, tendo a Auditoria sido acrescentada a partir de março de 1970
(Decreto nº 20.193, de 03 de março de 1970). Possui como missão zelar pela boa e regular
gestão dos recursos públicos.
       Órgão integrante da estrutura administrativa da Secretaria da Fazenda, a CAGE atua
em todos os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado,
bem como no Ministério Público e Defensoria Pública do Estado, por meio de delegações que
orientam os administradores quanto à organização e funcionamento dos controles contábeis,
financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais, bem como exerce a fiscalização sobre
os atos de gestão.



1.2 Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul -
    PROCERGS


       A PROCERGS - Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do
Sul - é uma empresa de economia mista, que iniciou suas atividades em 28 de Dezembro de
1972 como órgão executor da política de informática do Estado.
       A PROCERGS é a maior empresa de informática do Rio Grande do Sul e processa
diariamente milhões de transações vitais para o bom funcionamento do serviço público e o
atendimento à comunidade, afetando a vida de milhões de gaúchos.
       Ciente de sua responsabilidade, o compromisso da PROCERGS é com os órgãos
públicos estaduais, cidadãos e empresas que utilizam seus produtos e serviços no dia-a-dia.
10




1.3 Finanças Públicas do Estado – FPE

       O sistema de Finanças Públicas do Estado – FPE tem como objetivo principal prover
ao Estado um sistema que permita o gerenciamento e controle da execução orçamentária e
financeira, informatizando os processos posteriores à geração do Orçamento Anual, até o
pagamento das despesas, passando por todos os processos de contabilização e controle.
       O sistema FPE é dividido por Módulos. Cada módulo é responsável por uma área de
gerenciamento da execução orçamentária e financeira, como por exemplo, Módulo de
Orçamento, Módulo de Despesas, entre outros.
       Este documento reúne o conjunto de planos que orientam a realização do Projeto
"Conversão do Módulo Convênio - Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul
(FPE)".
2 Apresentação do Projeto



2.1 Descrição do Projeto


       Tecnologia da Informação (TI) é a área de conhecimento responsável por criar,
administrar e manter a gestão da informação através de dispositivos e equipamentos para
acesso, operação e armazenamento dos dados, de forma a gerar informações para tomada de
decisão.
       Dentro da TI existem as linguagens de programação. Uma linguagem de
programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um
conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador.
Permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai
atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas
sob várias circunstâncias. Linguagens de programação podem ser usadas para expressar
algoritmos com precisão.
       Atualmente o sistema de Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul (FPE)
encontra-se desenvolvido na linguagem de programação ASP e Visual Basic 6, ambas da
empresa Microsoft. Contudo o suporte para estas linguagens de programação estão defasadas,
dificultando a realização de manutenções no sistema FPE e gerando altos custos para mantê-
lo.
       Este projeto compreende no planejamento, desenvolvimento, execução e a
implantação da atualização de tecnologia do Módulo Convênio para as linguagens de
programação ASP.NET e Visual Basic.NET, sucessoras das linguagens citadas anteriormente.
       O projeto deve ser desenvolvido e executado em 4 etapas, conforme descrito
brevemente a seguir:
              Etapa 01 – Análise, que compreende o levantamento e entendimento das
               regras de negócio do Módulo Convênio, assim como o seu comportamento de
               acordo com os dados fornecidos pelo usuário. Nesta etapa também serão
               realizados os planejamentos para execução da próxima etapa;
              Etapa 02 – Desenvolvimento, fase onde terão como entrada as especificações
               dos planejamentos realizados na Análise e executado a conversão dos objetos
               SOE                                do                              módulo;
12



              Etapa 03 – Testes, para averiguar se a conversão realizada está de acordo com
               as regras de negócio existentes no ambiente legado, assim como a averiguação
               da expectativa do cliente quanto ao funcionamento do módulo;
              Etapa 04 – Implantação, que compreende na ativação do ambiente convertido
               em produção, realizando assim a desativação do módulo legado.
       O produto final, após a implantação do projeto é um ambiente atualizado que terá
suporte por parte da fabricante desta tecnologia, estabilidade, segurança, confiabilidade e
rapidez nos processamentos solicitados pelo usuário.



2.2 Stakeholders


       Os stakeholders, ou partes interessadas do projeto, são pessoas ou organizações
ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses podem ser positivamente ou
negativamente afetados pela execução ou término do projeto. Elas também podem exercer
influência sobre o projeto, suas entregas e sobre os membros da equipe do projeto.
       Neste projeto são stakeholders:
              O gerente do projeto;
              Os membros da equipe do projeto;
              O cliente do projeto: a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, representada
               por Alberto Araguaci;
              Gestão do setor DFT / SDC, representada por Márcia Matos;
              Organização executora: Companhia de Processamento de Dados do Estado do
               Rio Grande do Sul.
3 Plano de Gerenciamento do Projeto
          O plano de gerenciamento do projeto é um documento onde inclui as ações necessárias
para definir, coordenar e integrar todos os planos auxiliares do projeto. Ele define como o
projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado.
          O plano permite responder as seguintes questões:
             a) O que deve ser feito no futuro para atingir os objetivos do projeto;
             b) Como será feito;
             c) Quem irá fazer;
             d) Quando será feito
          O plano de gerenciamento deste projeto é desenvolvido considerando-se as nove áreas
de conhecimento apresentadas pelo Guia PMBok, “Um Guia do Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos – Quarta Edição”, publicado pelo Project Management Institute,
Inc. (PMI). As áreas de conhecimento são brevemente descritas a seguir e estão detalhadas no
corpo do trabalho.
          Gerenciamento da Integração do Projeto: Área de conhecimento que inclui os
processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar
os vários processos e atividades dos grupos de processos de gerenciamento. Inclui
características de unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são essências
para o término do projeto, para gerenciar com sucesso as expectativas das partes interessadas
e atender aos requisitos.
          Gerenciamento do Escopo do Projeto: O gerenciamento do escopo do projeto
abrange os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho
necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Esse gerenciamento
está relacionado principalmente com a definição e controle do que está e do que não está
incluso no projeto e deve assegurar que o projeto não ultrapasse os custos ou o tempo
planejado nem o resultado seja inferior à qualidade prometida ao cliente.
          Gerenciamento do Tempo do Projeto: O gerenciamento do tempo do projeto inclui
os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. Esta área de
conhecimento envolve a definição e o sequenciamento das atividades do projeto, a estimativa
de duração e os recursos necessários para cada atividade, a elaboração do cronograma do
projeto      e    o    monitoramento      e    controle      dos   desvios    do       cronograma.
14



          O gerenciamento do tempo é um aspecto importante do gerenciamento de projetos,
pois envolve a manutenção das atividades do projeto em dia e a contraposição dessas
atividades ao plano do projeto para garantir que ele seja concluído dentro do prazo
estabelecido.
          Gerenciamento dos Custos do Projeto: O gerenciamento dos custos do projeto inclui
os processos envolvidos em estimativas, orçamentos e controle dos custos, de modo que o
projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado. Envolve o processo de
desenvolvimento de uma estimativa de custos dos recursos monetários necessários para
terminar as atividades do projeto, a determinação do orçamento do projeto e o controle destes
custos.
          Gerenciamento da Qualidade do Projeto: O gerenciamento da qualidade do projeto
inclui os processos e as atividades que objetivam assegurar que o projeto atenda os requisitos
com as quais se comprometeu, concentrando-se na qualidade do produto e na qualidade do
processo de gerenciamento de projetos empregado durante o ciclo de vida do projeto. Esses
processos avaliam o desempenho geral, monitoram os resultados do projeto e os comparam
com os padrões de qualidade estabelecidos no processo de planejamento do projeto.
          Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto: Esta área abrange todos os
aspectos do gerenciamento e da interação das pessoas e inclui os processos que organizam e
gerenciam a equipe do projeto. Envolve aspectos ligados à liderança, orientação, resolução de
conflitos, avaliações de desempenho entre outros. Esses processos visam fazer com que os
recursos humanos designados para o projeto sejam utilizados da maneira mais eficaz possível.
O envolvimento e a participação dos membros da equipe desde o início agregam
conhecimentos durante o processo de planejamento e fortalecem o compromisso de todos com
o projeto.
          Gerenciamento das Comunicações do Projeto: Os processos dessa área de
conhecimento estão relacionados com as habilidades gerais de comunicação e visam assegurar
que todas as informações de projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas,
recuperadas e organizadas da maneira mais apropriada e oportuna.
          Os gerentes de projetos gastam a maior parte do seu tempo se comunicando com os
membros da equipe e outras partes interessadas do projeto. Uma comunicação eficaz cria uma
ponte entre as diversas partes interessadas envolvidas no projeto, conectando vários ambientes
culturais e organizacionais, diferentes níveis de conhecimento, e diversas perspectivas e
interesses na execução ou nos resultados do projeto.
15



       Gerenciamento de Riscos do Projeto: Os processos desta área de conhecimento
incluem planejamento, identificação análise, planejamento de respostas, monitoramento e
controle de riscos potenciais que podem afetar o projeto. Os objetivos do gerenciamento dos
riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a
probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto.
       Gerenciamento de Aquisições do Projeto: Esta área de conhecimento abrange os
processos relacionados à compra de bens ou serviços de fornecedores externos. O
gerenciamento das aquisições do projeto abrange os processos de gerenciamento de contratos
e controle de mudanças que são necessários para desenvolver e administrar contratos ou
pedidos de compra emitidos por membros autorizados da equipe do projeto.



3.1 Gerenciamento da Integração



3.1.1 Termo de Abertura


       O Termo de Abertura é um documento que formalmente autoriza um projeto ou uma
fase e a documentação dos requisitos iniciais que satisfaçam as necessidades e expectativas
das partes interessadas.



3.1.1.1 Justificativa do Projeto


       Na área da Tecnologia da Informação (TI) / Desenvolvimento de Sistemas, existem
diversas linguagens de programação para criação de um software. Atualmente o sistema de
Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul (FPE) encontra-se desenvolvido na
linguagem de programação ASP e Visual Basic 6, ambas da empresa Microsoft. Contudo o
suporte para estas linguagens de programação estão defasadas, dificultando a realização de
manutenções e gerando altos custos para manter o sistema.
       O objetivo deste projeto é a realização da atualização da tecnologia do Módulo
Convênio para as linguagens de programação ASP.NET e Visual Basic.Net, sucessoras das
linguagens citadas anteriormente. Assim haverá ganhos quanto ao suporte técnico por parte da
16



fabricante desta tecnologia, redução de gastos e facilidade na execução das manutenções do
sistema FPE.



3.1.1.2 Requisitos do Projeto


              Sistema deve atender as expectativas do cliente, tendo um sistema atualizado
               tecnicamente, onde haja suporte por parte da fabricante desta tecnologia,
               manutenção barata e rápida;
              O projeto deve atender as condições técnicas de desenvolvimento exigidas pela
               equipe de infraestrutura da Procergs, seguindo os manuais e modelos de
               padronização de sistemas da empresa.



3.1.1.3 Descrição do Projeto


              Produto do Projeto
                  o Módulo Convênio convertida para linguagem de programação
                       atualizada, implantada no ambiente de produção do cliente e aprovado
                       pelo mesmo.
              Cronograma Básico do Projeto
                  o A execução dos trabalhos terá início em Janeiro de 2013 e deve durar
                       aproximadamente nove meses.



3.1.1.4 Riscos do Projeto


              Equipe não possuir disponibilidade para execução do projeto;
              Atrasos nas entregas das atividades de cada fase do projeto;
              Conversão do sistema realizado fora dos padrões especificados pela equipe de
               infraestrutura.
17



3.1.1.5 Gerente do Projeto


       O gerente do projeto designado será Romário Luz, com plena autoridade na utilização
dos recursos disponibilizados, conforme limitação do orçamento do projeto.



3.1.1.6 Comitê Executivo ou Comitê de Controle de Mudanças


       Será criado um comitê executivo ou comitê de controle de mudança (CCB – Change
Control Board), composto pelo patrocinador / cliente, pelo gerente de projetos e pelo gerente
do setor DFT/SDC da Procergs, executora deste projeto. Esse comitê será o responsável pela
análise e aprovação das mudanças, mediante fluxo de controle de mudanças a ser definido no
projeto.
       O processo de decisão do comitê será baseado em consenso, tendo o patrocinador /
cliente a prerrogativa de vetar e aprovar decisões caso o consenso não seja obtido.



3.1.1.7 Controle Integrado de Mudanças


       O controle integrado de mudanças a ser utilizado pelo comitê executivo ou CCB, será
realizado conforme o fluxo de processos a seguir.
18




Figura 1 - Controle Integrado de Mudanças
19



3.2 Gerenciamento do Escopo



3.2.1 Descrição do Escopo do Produto


        Será realizada a conversão de um módulo do sistema FPE. O módulo a ser convertido
será do Convênio. A tecnologia a ser utilizada para realização da conversão será as linguagens
de programação ASP.NET e Visual Basic.Net.
        Esta conversão tem por finalidade prolongar a vida útil do módulo Convênio e do
sistema FPE, uma vez que haverá suporte por parte da fabricante da tecnologia e a
manutenção será barata e rápida.
        Esta alteração afetará a equipe do setor SDC, onde será percebida a facilidade na
manutenção do sistema convertido, e também será afetada a CAGE que perceberá rapidez na
utilização do sistema, robustez e estabilidade.



3.2.2 Critérios de Aceitação do Produto


               ENTREGA                                          CRITÉRIOS
Documentação de Planejamento do Projeto       Documentos devem seguir os padrões da
                                              Procergs e distribuídos eletronicamente para
                                              todas as partes interessadas do projeto até dois
                                              dias antes das reuniões de planejamento.
Desenvolvimento das páginas de internet e Programação deve seguir a padronização
DLL’s                                         especificada pela equipe de Infraestrutura.
Documentação dos procedimentos de testes      Documentação        dos     testes   deve   seguir
                                              padronização da Procergs.
Implantação do Módulo convertido              Módulo legado deve ser desativado antes de
                                              ativar o módulo convertido. Depois de ativado
                                              em produção, módulo convertido deve ser
                                              monitorado        durante     1      mês    contra
                                              instabilidades.
Tabela 1 – Critérios de Aceitação do Produto
20



3.2.3 Entregas do Produto


FASE                                        ENTREGA
Plano do Projeto                            Documentação de planejamento do projeto;
                                            Plano de Gerenciamento de Projeto.
Análise                                     Documentos, relatórios e diagramas com as
                                            regras de negócio do módulo Convênio.
Desenvolvimento                             Conversão do código fonte legado para .Net;
                                            Manutenção    dos    problemas   encontrados
                                            durante a conversão do módulo.
Testes                                      Documentação dos testes a serem realizados;
                                            validação do sistema conforme planejamento
                                            dos testes.
Implantação                                 Desativação do módulo legado e ativação do
                                            módulo convertido.
Tabela 2 – Entregas do Produto



3.2.4 Exclusões do Projeto


              Manutenção do módulo será realizada somente para os problemas encontrados
               provenientes da conversão;
              Para os outros módulos do sistema FPE que utilizam funcionalidades do
               Módulo Convênio, não estão inclusos neste projeto a implementação e
               adequação destes outros módulos para que possam utilizar as novas
               funcionalidades do Módulo Convênio convertido;
              Não está incluso neste projeto a conversão de outros módulos do sistema FPE



3.2.5 Restrições do Projeto


              Módulo Convênio não poderá ficar indisponível durante os procedimentos de
               implantação;
21



              A equipe está limitada aos integrantes descritos no capítulo de Gerenciamento
               de RH;
              Implementações novas solicitadas pelo cliente dentro do ambiente legado
               deverão ser implementadas também no ambiente em conversão.



3.2.6 Premissas do Projeto


              Haverá pelo menos um recurso da equipe de EQC disponível para realização
               dos testes do projeto;
              Ambiente de homologação estará configurado antes da primeira liberação de
               objeto SOE convertido para testes;
              Integrantes do projeto não estarão sobrecarregados com outras atividades
               diferentes aos do projeto;
              Todos os integrantes que realizarão o planejamento técnico, o desenvolvimento
               e os testes técnicos possuirão conhecimento da padronização criada pela equipe
               de Infraestrutura;
              Projeto terá priorização em comparação com outros projetos paralelos;



3.2.7 Estrutura Analítica do Projeto


       A estrutura analítica do projeto (EAP) é uma decomposição hierárquica orientada às
entregas do trabalho a ser executado pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as
entregas requisitadas, sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição
gradualmente mais detalhada da definição do trabalho do projeto.
       A seguir apresenta-se a EAP deste projeto:
22




                                Figura 2 – Estrutura Analítica do Projeto



     3.2.8 Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto


             O dicionário da EAP fornece descrições mais detalhadas dos componentes da EAP,
     inclusive dos pacotes de trabalho e contas de controle.
             Segue abaixo, o Dicionário da EAP deste projeto:


Identificação      Pacote de
                                              Descrição                       Critério de Aceitação
     EAP            Trabalho
1.      Plano de Projeto
      1.1.       Planejamento         Pacote de trabalho onde será         Inclui   todo   o    escopo     do
                                       realizada a EAP, que decompõe         trabalho;
                                       o   escopo    do     Projeto   em    Cronograma contendo todos os
                                       subprodutos    ou     entregáveis.    marcos importantes do projeto,
                                       Inclui também o Dicionário da         assim como o relacionamento
                                       EAP. Este documento descreve          completo entre as atividades;
                                       o trabalho a ser realizado em        Na          Matriz              de
                                       cada pacote de trabalho da            Responsabilidades,    todos     os
                                       EAP.                                  pacotes devem ser atribuídos
                                      Também       neste    pacote   de     um responsável pelo menos;
23



Identificação      Pacote de
                                                  Descrição                              Critério de Aceitação
     EAP           Trabalho
                                       trabalho serão realizados o                     Plano de Resposta a Riscos
                                       Cronograma do Projeto, Plano                     deve descrever claramente as
                                       de RH com a Lista da Equipe e                    ações que a equipe deverá
                                       Matriz de Responsabilidades.                     seguir;
                                      Haverá também neste pacote o                    Planejamento deve ser revisado
                                       Plano de Respostas a Riscos,                     pela equipe de planejamento.
                                       Plano de Comunicação e o
                                       Plano Integrado de Mudanças.
     1.2.          Execução           Distribuir        entre      as       partes    Todas as partes interessadas
                                       interessadas        do    projeto        os      cientes dos planos gerados;
                                       Planos de Comunicação, RH e                     Entregas geradas e entregues
                                       Integrado de Mudanças;                           dentro do prazo determinado;
                                      Empreender esforços e usar
                                       recursos          financeiros          para
                                       realizar os objetivos;
                                      Obter, gerenciar e usar os
                                       recursos: materiais, ferramentas
                                       e equipamentos;
                                      Criar, controlar, verificar e
                                       validar as entregas do projeto;
     1.3.          Controle /         Realização de reuniões com as                   Relatórios gerados com todas
                 Monitoramento         partes interessadas;                             as informações do projeto;
                                      Coletar dados do projeto e                      Ata de reuniões aprovada pelos
                                       relatar     custos,       cronograma,            participantes;
                                       progresso          técnico        e      da     Relatórios disponibilizados de
                                       qualidade e informações sobre                    acordo    com    o   Plano     de
                                       o andamento deste.                               Comunicações
                                      Prestação de contas;
                                      Coletar,     revisar,     analisar        e
                                       aprovar      as     solicitações        de
                                       mudanças realizadas.
2.     Análise
     2.1.        Analisar Regras      Realizar a análise das regras de                Análise finalizada e mapeada
                   de Negócio
24



Identificação         Pacote de
                                                     Descrição                          Critério de Aceitação
      EAP             Trabalho
                         DLL               negócio das DLL’s utilizadas                em documentação e diagramas.
                                           pelo módulo de Convênio.
       2.2.         Analisar Regras       Realizar a análise das regras de           Análise finalizada e mapeada
                      de Negócio           negócio       das     páginas        Web,   em documentação e diagramas.
                    Interface Web          assim como o funcionamento
                                           de cada campo das páginas.
3.          Desenvolvimento
       3.1.          Desenvolver       Realizar o desenvolvimento da                 Desenvolvimento       finalizado,
                    Interface Web         conversão das páginas web para               seguindo     os    padrões      da
                                          .Net     de         acordo     com       a   metodologia framework criado
                                          documentação da análise gerada.              pelo setor de Infraestrutura.
       3.2.          Desenvolver       Realizar o desenvolvimento da                 Desenvolvimento       finalizado,
                        DLL’s             conversão das DLL’s para .Net                seguindo     os    padrões      da
                                          de acordo com a documentação                 metodologia framework criado
                                          da análise gerada.                           pelo setor de Infraestrutura.
       3.3.            Realizar        Quando for encontrado algum                   Manutenção concluída e aceita
                     manutenção           erro em ambiente de produção                 pelos testes automatizados e
                                          durante o processo de conversão,             manuais.
                                          o ajuste será realizado tanto no
                                          ambiente       legado        quanto     no
                                          ambiente em conversão;
                                       Realização de ajustes em erros
                                          que forem encontrados durante os
                                          testes        dos      arquivos         já
                                          convertidos.
4.Testes
     4.1.           Realizar Testes    Execução de testes caixa branca  Aceite do teste caixa branca
                     Caixa Branca         com programas que verificam
                                          automaticamente          estrutura      de
                                          código gerado. Verifica se está de
                                          acordo com a padronização do
                                          framework criado pela equipe de
                                          Infraestrutura.
25



Identificação     Pacote de
                                                Descrição                              Critério de Aceitação
    EAP           Trabalho
   4.2.         Realizar Testes    Execução de testes por parte do  Aceite do Analista e do cliente
                  de Aceite         Analista     e       do      cliente,   para
                                    verificar se a parte convertida do
                                    módulo está com seus requisitos
                                    originais intactos em comparação
                                    com o ambiente legado.
   4.3.         Criar Casos de     Criação de cenários possíveis de  Cenários gerados
                    Testes          erros e acertos para cada objeto
                                    SOE analisado.
   4.4.         Realizar Testes    Verificar se Módulo Convênio  Aceite dos testes de integração
                de Integração       convertido            está         acessando    realizados
                                    corretamente as informações de
                                    outros módulos das quais precisa
                                    para seu funcionamento
   4.5.         Realizar Testes    Realização de testes caixa preta  Aceite dos testes caixa preta
                 Caixa Preta        para verificar o comportamento                  realizados.
                                    das saídas de dados de acordo
                                    com os dados fornecidos ao
                                    sistema
   4.6.         Realizar Testes    Verificar        se       os       requisitos  Requisitos       funcionais          e
                 de Sistemas        funcionais e as expectativas do                 expectativa do cliente satisfeita.
                                    cliente foram satisfeitos após a
                                    conclusão da conversão de todo
                                    Módulo Convênio
5.Implantação
   5.1.           Implantar        No decorrer do projeto realizar a               Implantação      realizada        sem
                Projeto Piloto      implantação dos objetos SOE                      erros.
                                    convertidos          para      o ambiente
                                    piloto (homologação).
   5.2.             Piloto         Marco do projeto onde, após a                   Aceite recebido pelo cliente
                  Aprovado          conversão        de         todo    Módulo       para o módulo convertido.
                                    Convênio         e     implantado        no
                                    ambiente piloto, recebe o aceite
26



Identificação    Pacote de
                                             Descrição                      Critério de Aceitação
    EAP          Trabalho
                                  por parte do cliente.
   5.3.           Implantar      Após o aceite do Piloto, realizar a     Ambiente          convertido
                 Projeto em       implantação    do       módulo     em    implantado em Produção
                  Produção        ambiente        de        Produção,
                                  desativando o ambiente legado.
   5.4.           Produção       Marco do projeto onde, após a           Aceite recebido
                 Aprovado         implantação    do       módulo     em
                                  produção, recebe o aceite por
                                  parte   do    cliente     do     pleno
                                  funcionamento do sistema.
   Tabela 3 – Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto
27



3.3 Gerenciamento do Tempo


       O Gerenciamento do Tempo do projeto inclui os processos necessários para gerenciar
o término pontual do projeto. Abaixo segue um resumo de alguns processos de
Gerenciamento do Tempo do projeto, que são:
                Definir as atividades: O processo de identificação das ações específicas a
                 serem realizadas para produzir as entregas do projeto;
                Sequenciar as atividades: O processo de identificação e documentação dos
                 relacionamentos entre as atividades do projeto;
                Estimar os recursos da atividade: O processo de estimativa dos tipos e
                 quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão
                 necessários para realizar cada atividade;
                Estimar as durações da atividade: O processo de estimativa mais próxima
                 possível do número de períodos de trabalho que serão necessários para
                 terminar atividades específicas com os recursos estimados.
       Abaixo serão demonstradas as principais entradas utilizadas para a realização do
Gerenciamento do Tempo para este projeto:



3.3.1 Lista das Atividades


       A lista das atividades é uma lista abrangente que inclui todas as atividades necessárias
no projeto. Inclui o identificador e uma descrição do escopo do trabalho de cada atividade em
detalhe suficiente para assegurar que os membros da equipe entendam qual trabalho precisa
ser executado.
       Para construir a lista das atividades foi utilizada a técnica da decomposição, que
envolve a subdivisão dos pacotes de trabalho do projeto em componentes menores, mais
gerenciáveis, chamados atividades. Essas atividades representam o esforço necessário para
completar um pacote de trabalho.
       Também foram utilizadas opiniões especializadas, onde membros da equipe do projeto
ou outros especialistas podem fornecer opiniões técnicas sobre a definição de atividades.
       A lista de atividades para este projeto encontra-se no Anexo A desta documentação.
28



3.3.2 Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto

       Os diagramas de rede do cronograma do projeto são mostras esquemáticas das
atividades do cronograma e as relações lógicas entre elas, também chamadas de dependências.
       O diagrama de rede para este projeto encontra-se no Anexo B desta documentação.



3.3.3 Desenvolver o Cronograma


       Conforme o PMBOK, desenvolver o cronograma é o processo de análise de
sequências das atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do cronograma
visando criar o cronograma do projeto. A entrada das atividades, durações e recursos na
ferramenta de elaboração de cronograma gera um cronograma com datas planejadas para
completar as atividades do projeto.
       Além da lista de atividades e da declaração do escopo do projeto, foram utilizados
também como entrada para criação do cronograma:
                Calendário dos Recursos: O calendário dos recursos pode incluir o tipo,
                 disponibilidade e capacidade dos recursos humanos, onde influenciarão na
                 duração das atividades.
                Requisitos dos recursos da atividade: Os requisitos dos recursos estimados da
                 atividade terão um efeito na duração da mesma, já que os recursos designados
                 para ela e a disponibilidade deles influenciarão significativamente a duração da
                 maioria das atividades.
       As ferramentas e técnicas utilizadas para desenvolver o cronograma foram as
seguintes:
                Opinião especializada: Novamente foi utilizada a opinião especializada de
                 membros da equipe e especialistas. Esta opinião especializada, guiada por
                 informações históricas, pode fornecer informações sobre estimativas de
                 duração ou durações máximas recomendadas para as atividades a partir de
                 projetos anteriores similares;
                Estimativa análoga: A estimativa análoga usa parâmetros tais como duração,
                 orçamento, tamanho, peso e complexidade de um projeto anterior similar como
                 base para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas para um projeto
                 futuro. Quando usada para estimar durações, está técnica conta com a duração
29



       real de projetos semelhantes anteriores como base para se estimar a duração do
       projeto atual. É uma abordagem que estima o valor bruto, algumas vezes
       ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do projeto.
      Método do Caminho Crítico: O método do caminho crítico é o método para
       encontrar entre as atividades do projeto as tarefas que não possuem uma
       flexibilidade de mudança de datas e que devem ser concluídas dentro de um
       prazo determinado. As atividades que não possuem um caminho crítico
       possuem uma folga em seus prazos nas datas de entregas. No final estas
       atividades podem ser concluídas e geralmente não comprometem o
       cronograma do projeto em geral.
      Nivelamento de Recursos: O nivelamento de recursos é uma técnica de análise
       de rede de cronograma aplicada a um cronograma que já foi analisado pelo
       método do caminho crítico. Pode ser usado quando recursos divididos ou
       críticos só estão disponíveis em determinados momentos, em quantidades
       limitadas ou para manter o uso de recursos num nível constante. É necessário
       quando os recursos foram distribuídos demais, tal como quando um recurso foi
       designado para duas ou mais atividades durante o mesmo período de tempo;
       quando recursos divididos ou críticos só estão disponíveis em certos momentos
       ou em quantidades limitadas. Frequentemente pode causar a mudança do
       caminho crítico original.
O Cronograma deste projeto encontra-se no Anexo C desta documentação.
30



3.3.4 Cronograma Sumarizado




                      Figura 3 – Cronograma Sumarizado Parte 1




                      Figura 4 – Cronograma Sumarizado Parte 2
31




                         Figura 5 – Cronograma Sumarizado Parte 3



3.4 Gerenciamento dos Recursos Humanos


       Desenvolver o plano de recursos humanos é o processo de identificar e documentar
papéis, responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto, e criar
um plano de gerenciamento de pessoal.
       O plano de recursos humanos documenta papéis e responsabilidades do projeto,
organogramas do projeto e o plano de gerenciamento de pessoal, incluindo o cronograma para
mobilização e liberação de pessoal.
       Abaixo serão demonstradas as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos
Recursos Humanos.
32



3.4.1 Organogramas e descrições de cargos


       Existem diversos formatos para documentar os papéis e responsabilidades dos
membros da equipe. A maioria dos formatos corresponde a um de três tipos: hierárquico,
matricial e em formatos de texto.



3.4.1.1 Gráfico Hierárquico


       A estrutura de organograma tradicional pode ser usada para mostrar posições e
relações em um formato gráfico de cima para baixo. A estrutura analítica organizacional
(EAO) é organizada de acordo com os departamentos, as unidades ou equipes da organização,
com as atividades ou os pacotes de trabalho do projeto listados sob cada departamento.




                              Figura 6 – Organograma de Cargos



3.4.2 Matriz RACI


       Uma matriz de responsabilidades (MR) é usada para ilustrar as conexões entre pacotes
de trabalho ou atividades e os membros da equipe do projeto.
       Um exemplo de MR é um gráfico RACI. RACI é o acrônimo em inglês para
Responsible, Accountable, Consult and Inform (Responsável pela execução, Responsável pela
aprovação, é Consultado e Informado).
33



       A Matriz RACI é utilizada para definir e distribuir as responsabilidades e papéis
envolvidos em um processo. Serve como uma ferramenta que designa quatro
responsabilidades para qualquer tipo de processo, tarefa ou atividade.
       Nesta matriz são definidos os seguintes papéis:
               Responsible: Responsável pela execução da tarefa. Podem ser uma ou mais
                pessoas designadas a executarem a tarefa.
               Accountable: É que possui a propriedade sobre a atividade, e responde pelos
                seus resultados. Só é possível existir um Accountable. Ele irá responder para o
                Responsible.
               Consulted: Consultor da tarefa. São pessoas com maior “know how” sobre
                determinados assuntos, responsáveis por fornecerem informações úteis para a
                conclusão da tarefa.
               Informed: Pessoas informadas sobre o progresso e status da tarefa.
       A Matriz RACI para este projeto encontra-se no Anexo D desta documentação.



3.4.3 Tabela com Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos


           As responsabilidades de membros da equipe que requerem descrições detalhadas
   podem ser especificadas em formatos de texto. Normalmente em forma de uma lista
   organizada     ou     formulário,       esses     documentos      fornecem      informações         como
   responsabilidades, autoridade, competências e qualificações.


      Papel                    Responsabilidades                             Competências
Gerente do Projeto     Pessoa designada pela organização           Conhecimento     de      Gerência     de
                       executora para atingir os objetivos         Projetos (ciclo de vida do projeto;
                       do projeto;                                 Grupos de Processos de Gerência de
                       Planejar o projeto; Gerenciar o             Projetos; Áreas de conhecimento de
                       cronograma      e   assegurar que       o   Gerência de Projetos);
                       trabalho está sendo feito no tempo          Habilidades                interpessoais
                       determinado e dentro do orçamento;          (Comunicação     eficaz;     Liderança;
                       Identificar,   rastrear,    gerenciar   e   Motivação; Negociação e gerência de
                       responder a problemas no projeto;           conflitos; Resolução de problemas);
                       Identificar, responder e gerenciar          Conhecimento,            normas        e
34



      Papel                Responsabilidades                                   Competências
                   riscos do projeto;                            regulamentos da área de aplicação do
                   Motivar e gerenciar a equipe.                 projeto;
                                                                 Entendimento do ambiente do projeto
                                                                 (Ambiente cultural e social; Ambiente
                                                                 internacional e político; Ambiente
                                                                 físico);
                                                                 Conhecimento      e     habilidades      de
                                                                 gerenciamento geral (Contabilidade;
                                                                 Compras e aquisições; Vendas e
                                                                 marketing; Contratos e legislação
                                                                 comercial; Logística; Outros)
Analista      de   Analisar, avaliar a viabilidade e             Formação Superior completa;
Sistemas           desenvolver             sistemas         de   Desejável Pós-Graduação na área de
                   informações, utilizando metodologia           Tecnologia da Informação;
                   e procedimentos adequados para sua            Experiência de três anos em análise
                   implantação, visando racionalizar             de sistemas utilizando tecnologia
                   e/ou automatizar processos e rotinas          Web;
                   de     trabalho          dos       diversos   Visão sistêmica e analítica;
                   departamentos da empresa;                     Conhecimentos      em       Orientação    a
                   Participar do levantamento de dados           Objetos, UML (Unified Modeling
                   e da definição de métodos e recursos          Language),      Plataforma       Dot.Net,
                   necessários para implantação de               programação      em     N    Camadas      e
                   sistemas      e/ou   alteração     dos   já   Modelo Entidade-Relacionamento;
                   existentes;                                   Conhecimento no negócio do cliente;
                   Analisar o desempenho dos sistemas            Know-how de metodologias / técnicas
                   implantados,         reavaliar     rotinas,   de integração de sistemas;
                   manuais e métodos de trabalho,                Concentração;
                   verificando se atendem ao usuário,            Disciplina;
                   sugerindo metodologias de trabalho            Agilidade;
                   mais eficazes;                                Iniciativa;
                   Realizar auditorias para assegurar            Comunicação;
                   que   os      padrões    operacionais     e   Relacionamento interpessoal.
                   procedimentos de segurança estejam
                   sendo seguidos;
                   Analisar e avaliar sistemas manuais,
35



      Papel                 Responsabilidades                                      Competências
                   propondo          novos         métodos        de
                   realização        do     trabalho       ou     sua
                   automação,            visando       otimizar    a
                   utilização dos recursos humanos e
                   materiais disponíveis;
                   Estudar, pesquisar, desenvolver e
                   aperfeiçoar projetos de banco de
                   dados,       promovendo             a    melhor
                   utilização        de         seus       recursos,
                   facilitando o seu acesso pelas áreas
                   que deles necessitem;
                   Elaborar, especificar, desenvolver,
                   supervisionar e rever modelos de
                   dados, visando implementar e manter
                   os sistemas relacionados;
                   Elaborar manuais dos sistemas ou
                   projetos desenvolvidos, facilitando a
                   utilização        e     entendimento           dos
                   mesmos;
                   Treinar e acompanhar os usuários na
                   utilização              dos             sistemas
                   desenvolvidos           ou     adquiridos      de
                   terceiros, visando assegurar o correto
                   funcionamento dos mesmos.
Projetista    de   Responsável             pela         concepção,      Formação Superior completa;
Sistemas           desenho       e       desenvolvimento          da    Desejável Pós-Graduação na área de
                   arquitetura              de             sistemas     Tecnologia da Informação;
                   computacionais;                                      Experiência de dois ano em projetar
                   Determinar as necessidades de todas                  sistemas utilizando tecnologia Web;
                   as pessoas envolvidas ou afetadas                    Conhecimento do Framework .Net 3.5
                   por qualquer mudança num sistema                     ou superior;
                   de informação;                                       Conhecimento em ASP, Visual Basic
                   Fazer uma análise de alto nível nos                  6, ASP.NET e Visual Basic.NET;
                   requisitos do sistema, baseada nas                   Conhecimentos    em    Orientação     a
                   necessidades dos usuários ou de                      Objetos, UML (Unified Modeling
36



      Papel                   Responsabilidades                                 Competências
                      restrições          como       custos      e    Language);
                      cronograma;                                     Conhecimentos em SQL Server 2008;
                      Garantir que estes requerimentos
                      sejam        consistentes,         completos,
                      corretos        e      operacionalmente
                      definidos;
                      Realizar       análises       da      relação
                      custo/benefício para determinar a
                      melhor forma de atender a um
                      requerimento;
                      Organizar os algoritmos (e outros
                      processos) em módulos discretos de
                      forma a minimizar a comunicação
                      entre módulos e entre usuários e
                      módulos;
                      Organizar os sistemas em camadas
                      de subsistemas e componentes que
                      podem ser gerenciados por apenas
                      um   responsável           subordinado    ao
                      arquiteto;
                      Garantir que foi desenvolvida a
                      arquitetura mais robusta possível;
                      Criar um procedimento de testes, em
                      conjunto com os desenvolvedores e
                      usuários, para garantir que o nível de
                      qualidade inicialmente proposto para
                      o sistema seja alcançado;
                      Gerar esboços, modelos, protótipos e
                      manuais de usuário, com o objetivo
                      de manter os desenvolvedores e
                      usuários constantemente atualizados,
                      das decisões tomadas para permitir a
                      construção do sistema.
Analista         de   Prospectar, planejar, avaliar, testar,          Formação Superior completa;
Infraestrutura        instalar, configurar e especificar              Equipamentos - Storages modulares e
37



      Papel                  Responsabilidades                                       Competências
                   soluções     para     infraestrutura          de    high-end;
                   “datacenter”        nas        áreas          de    Switches, Directors e Bridges;
                   armazenamento,             processamento,           Servidores “X86”;
                   cópia, restauração e replicação de                  Sistemas       operacionais        Linux    e
                   dados;                                              Windows.
                   Prospectar, planejar, avaliar, testar,              Virtualização de servidores e estações
                   instalar, configurar e especificar                  de trabalho.
                   equipamentos        para        computação          Alta disponibilidade de ambientes.
                   móvel, computadores (estações de                    Softwares para cópia e restauração de
                   trabalho e servidores), impressoras e               dados.
                   periféricos diversos.                               Rede     de        armazenamento         SAN:
                   Realizar treinamentos internos e                    Planejamento,          administração        e
                   outras atividades correlatas à função.              implementação de zoneamento.
                                                                       Protocolo de rede TCP/IP.
                                                                       Idioma inglês suficiente para leitura
                                                                       de manuais técnicos.
Desenvolvedor de   Atuação na área de desenvolvimento                  Curso Superior completo;
Sistemas           de    aplicações         na        plataforma       Experiência         profissional    de     no
                   Microsoft .NET.                                     mínimo        06      (seis)   meses       no
                   Desenvolver,        testar         e       manter   desenvolvimento de sistemas com
                   programas de computador na área de                  tecnologia Microsoft .NET.
                   sistemas     aplicativos,      bem          como    Unified Modeling Language (UML);
                   assessorar     clientes        e       a     área   Modelagem                          Entidade-
                   operacional no uso de sistemas                      Relacionamento;
                   aplicativos e ferramentas de software               SQL Server;
                   em geral.                                           Visual Basic 6.0;
                   Outras      atividades        correlatas        à   ASP e tecnologia Microsoft .NET no
                   função.                                             ambiente Web, Desktop e Web
                                                                       Services;
                                                                       Idioma inglês suficiente para leitura
                                                                       de anuais técnicos.
Testador      de   Atuação na área de desenvolvimento                  Curso Superior completo;
Sistemas           de   aplicações      com           ênfase     na    Experiência         profissional    de     no
                   Garantia da Qualidade.                              mínimo        06     (seis)    meses       em
                   Desenvolver,        testar         e       manter   desenvolvimento de sistemas atuando
38



           Papel                      Responsabilidades                             Competências
                            programas de computador na área de          em      qualidade   de   software   no
                            sistemas aplicativos com destaque           planejamento e execução de testes de
                            para a atuação na etapa de testes,          software;
                            bem como assessorar clientes e a            Unified Modeling Language (UML);
                            área operacional no uso de sistemas         Modelagem                    Entidade-
                            aplicativos e ferramentas de software       Relacionamento;
                            em geral.                                   SQL Server;
                            Outras      atividades     correlatas   à   Qualidade de software, Planejamento
                            função.                                     e execução de testes de software;
                                                                        Inglês técnico.
   Tabela 4 – Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos



   3.4.4 Diretório de Pessoas do Projeto


              Ter uma lista que auxilia na localização de pessoas que interagiram ao menos uma vez
   com o projeto. Nesta lista podem constar todas as pessoas, internas e externas ao projeto,
   clientes, participantes, fornecedores, usuários, imprensa, governo, fiscalização, entre outros.


Nome                Função principal                 Organização        E-mail                   Situação
Romário Luz         Gerente de Projeto e             Procergs           romario-                 Ativo
                    Analista de Sistemas                                luz@procergs.rs.gov
                                                                        .br
Mateus Schuch       Projetista de Sistemas e         Procergs           mateus-                  Ativo
                    Desenvolvedor de                                    silva@procergs.rs.go
                    Sistemas                                            v.br
Analista de         Analista de Infraestrutura       Procergs                                    Ativo
Infraestrutura
Testador de         Testador de Sistemas             Procergs                                    Ativo
Sistemas
Márcia Matos        Gestora do setor DFT /           Procergs           marcia-                  Ativo
                    SDC                                                 matos@procergs.rs.g
                                                                        ov.br
39



Nome               Função principal          Organização     E-mail               Situação
Alberto            Gestor de Convênios da    SEFAZ                                Ativo
Araguaci           Contadoria e Auditoria-
                   Geral do Estado

   Tabela 5 – Diretório de Pessoas do Projeto



   3.5 Gerenciamento dos Custos


            O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em estimativas,
   orçamentos e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do
   orçamento aprovado.
            Estimar os custos é o processo de desenvolvimento de uma estimativa dos recursos
   monetários necessários para executar as atividades do projeto.
            As estimativas de custo são um prognóstico baseado na informação conhecida num
   determinado momento. Incluem a identificação e a consideração das alternativas de custo para
   iniciar e terminar o projeto. Compensações de custos e riscos devem ser consideradas, como
   fazer versus comprar, comprar versus alugar e o compartilhamento de recursos para alcançar
   custos otimizados para o projeto.
            Este processo tem como entradas:
                   Declaração do escopo do projeto;
                   Estrutura analítica do projeto (EAP);
                   Dicionário da EAP;
                   Cronograma do projeto;
                   Plano de Recursos Humanos;
            Como ferramentas e técnicas empregadas para elaboração da estimação dos custos
   estão:
                   Opinião Especializada: As estimativas de custo são influenciadas por muitas
                    variáveis como taxas de mão-de-obra, custo de materiais, inflação, fatores de
                    risco e outras. A opinião especializada, guiada por informações históricas,
                    fornece um discernimento valioso sobre o ambiente e informações de projetos
                    passados similares;
40



                Estimativa análoga: Estimativa análoga de custos usa os valores de
                 parâmetros, como escopo, custo, orçamento e duração ou medidas de escala
                 como tamanho, peso e complexidade de um projeto anterior semelhante, como
                 base para estimar o mesmo parâmetro ou medida para um projeto atual. Esta
                 técnica conta com o custo real de projetos anteriores semelhantes como base ao
                 se estimar os custos do projeto atual. É uma abordagem que estima o valor
                 bruto, algumas vezes ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do
                 projeto;
                Software para estimativas em gerenciamento de projetos: Aplicativos para
                 estimativas em gerenciamento de projetos, planilhas computadorizadas,
                 simulações e ferramentas estatísticas estão se tornando amplamente aceitos
                 como auxílio nas estimativas de custos. Essas ferramentas podem simplificar o
                 uso de algumas técnicas de estimativa de custos e portanto facilitar uma rápida
                 consideração das alternativas em estimativas dos custos.



3.5.1 Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo



 Nome do Recurso            Iniciais    Grupo      Valor / Hora    Qtd Horas     Custo Total

Mateus     Schuch    da M              PROCERGS   R$ 20,26/hr      1.824 hrs    R$ 24.636,16
Silva
Romário Luz                 R          PROCERGS   R$ 29,54/hr      884 hrs      R$ 22.332,24
Testador de Sistemas        T          PROCERGS   R$ 20,26/hr      720 hrs      R$ 14.587,20
Analista             de A              PROCERGS   R$ 29,54/hr      112 hrs      R$ 3.308,48
Infraestrutura
CUSTO               DO                                                          R$ 64.864,08
PROJETO
Reserva              de                                                         R$ 3.243,20
Contingência
Outras Reservas                                                                 R$ 1.297,28
CUSTO FINAL                                                                     R$ 69.404,57
Tabela 6 – Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo
41



                Reservas de Contingência: são destinadas exclusivamente ao processo de
                 gerenciamento de riscos.
                Outras Reservas: são todas as reservas destinadas a outros eventos que não
                 são contemplados como riscos do projeto.



3.5.2 Autonomias


       O gerente de projeto tem as seguintes autonomias quanto à utilização das reservas:


                                    Reservas de Contingência       Outras Reservas
   Gerente        do      Projeto
                                            R$ 2.500,00                     -
   Isoladamente
   Gerente do Projeto com aval
                                            R$ 3.243,20                     -
   do cliente
   Somente o cliente                        R$ 3.243,20                R$ 1.297,28
Tabela 7 - Autonomias



3.5.3 Custos Diretos por Atividade / Recurso


       A tabela com os custos diretos por Atividade / Recurso encontra-se no Anexo F desta
documentação.



3.5.4 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos


       Romário Luz, gerente do projeto, é o responsável direto pelo plano de gerenciamento
de custos.
42



3.6 Gerenciamento da Comunicação


       O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos necessários para
assegurar que as informações do projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas,
recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada.
       Uma comunicação eficaz cria uma ponte entre as diversas partes interessadas
envolvidas no projeto, conectando vários ambientes culturais e organizacionais, diferentes
níveis de conhecimento, e diversas perspectivas e interesses na execução ou nos resultados do
projeto.

3.6.1 Planejar as comunicações


       O processo Planejar as comunicações responde às necessidades de informações e
comunicação das partes interessadas; por exemplo, quem precisa de quais informações,
quando elas serão necessárias, como serão fornecidas e por quem.
       A identificação das necessidades de informações das partes interessadas e a
determinação dos meios adequados para atender a essas necessidades são fatores importantes
para o sucesso do projeto.
       Abaixo serão descritos as ferramentas e técnicas utilizadas.
              Análise dos requisitos da comunicação:
       A análise dos requisitos da comunicação determina os requisitos de informações das
partes interessadas do projeto. Esses requisitos são definidos com a combinação do tipo e do
formato das informações necessárias com uma análise do valor dessas informações.
       O gerente de projetos também deve considerar o número de canais ou caminhos de
comunicação em potencial como um indicador da complexidade de comunicações do projeto.
O número total de canais de comunicação em potencial é n(n-1)/2, onde n representa o
número de partes interessadas. Desse modo, um projeto com dez partes interessadas tem
10(10-1)/2 = 45 canais de comunicação em potencial.
       Para este projeto, temos sete partes interessadas. Realizando o cálculo apresentado,
teremos 7(7-1)/2 = 21 canais de comunicação em potencial.
              Tecnologia das comunicações:
       Os métodos usados para transferir informações entre as partes interessadas do projeto
podem variar de modo significativo. Por exemplo, uma equipe de projeto pode usar diversas
técnicas como métodos de comunicação: desde conversas rápidas até reuniões longas, ou
43



desde simples documentos por escrito até materiais (como cronogramas e bancos de dados)
que só possam ser acessados online.
              Métodos de comunicação:
       Existem vários métodos de comunicação usados para compartilhar informações entre
as partes interessadas no projeto: Comunicação Interativa; Comunicação Ativa e
Comunicação Passiva.
       Comunicação Interativa é quando duas ou mais partes estão realizando uma troca de
informações multidirecional. Inclui reuniões, telefonemas, videoconferências, etc.
       Comunicação Ativa é encaminhada para destinatários específicos que precisam saber
das informações. Garante que as informações sejam distribuídas mas não verifica se chegaram
ou foram compreendidas pelo público-alvo. Inclui cartas, memorandos, relatórios, e-mails,
faxes, correio de voz, comunicados de imprensa, etc.
       Comunicação Passiva é usada para volumes muito grandes de informações ou para um
público muito grande, requer que os destinatários acessem o conteúdo da comunicação a seu
próprio critério. Esses métodos incluem sites de intranet, e-learning, repositórios de
conhecimentos, etc.
       O Plano de Gerenciamento das Comunicações para este projeto encontra-se no Anexo
E desta documentação.



3.7 Gerenciamento da Qualidade


       O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da
organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as
responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi
empreendido. Implementa o sistema de gerenciamento da qualidade por meio de políticas e
procedimentos com atividades de melhoria contínua de processos realizadas durante todo o
projeto, conforme apropriado.



3.7.1 Padrões de Qualidade


              A qualidade do projeto corresponde ao cumprimento dos prazos, custos e
               escopo estipulados na fase de planejamento;
44



                A qualidade do produto corresponde ao atendimento das necessidades e
                 solicitações realizadas pelo cliente;
                Solicitações de inovações e novos níveis de qualidade não serão considerados
                 neste projeto. Somente as solicitações e reclamações classificadas como
                 corretivas pelo Gerente de Projeto serão consideradas e executadas;
                Alterações no projeto deverão ser realizadas por escrito, conforme Plano de
                 Comunicação;



3.7.2 Requisitos de Qualidade do Projeto


             Requisitos                Critério de Aceitação              Método de Verificação
   Manter o custo do projeto        Custo      do   projeto    mais     Monitoramento das horas de
                                    próximo do planejado                trabalho,   evitando     horas
                                                                        extras
   Manter o escopo do projeto       Realizações     mínimas      de     Plano de Mudanças
                                    alterações      no        escopo
                                    planejado
   Manter os prazos do projeto      Recursos devem seguir o             Status Report das atividades
                                    cronograma planejado
   Manter a cordialidade entre Diferenças            entre        os    Reuniões com os integrantes
   os membros da equipe de integrantes,             assim      como     e conversas em particular.
   projeto                          defeitos          psicológicos
                                    (preguiça, orgulho, ira, entre
                                    outros) não devem fazer parte
                                    do ambiente de trabalho
Tabela 8 – Requisitos de Qualidade do Projeto



3.7.3 Requisitos de Qualidade do Produto


        Requisitos                 Critério de Aceitação               Método de Verificação
   Codificação do sistema              90% padronizado                  Testes de Caixa Branca
   padronizado conforme
    framework Procergs
45



              Requisitos                 Critério de Aceitação           Método de Verificação
        Requisitos e Regras de              100% mantidos                    Testes de Aceite
         Negócio mantido na
      conversão, comparado com
             versão legada
    Interoperabilidade do sistema          100% operacional                Testes de Integração
        convertido com outros
       módulos do Sistema FPE
      Requisitos do sistema e as            100% atendidos                 Testes funcionais e
        expectativas do cliente                                           expectativas do cliente
                                                                                satisfeitas
    Tabela 9 – Requisitos de Qualidade do Produto



    3.7.4 Indicadores de Qualidade


                                           Período de        Fontes de                          Demonstrativo
     Objetivo           Indicadores                                             Metas
                                             Análise     Verificação                              de Resultado
    Identificar a
   eficiência no           Número de                          Registro                          Status Report das
                                              Diário                         Igual a zero
desenvolvimento do       horas extras                          Ponto                                 atividades
      projeto
                           Número de
  Identificar que o
                        atividades com                                                          Status Report das
 projeto está dentro                          Diário     Cronograma          Igual a zero
                        duração maior                                                                atividades
      do prazo
                        que o previsto

                           Número de
  Identificar que o
                        horas extras e                        Registro
custo do projeto está                                                                           Status Report das
                        atividades com        Diário          Ponto e        Igual a zero
dentro do estipulado                                                                                 atividades
                        duração maior                    Cronograma
     no escopo
                        que o previsto

     Identificar                                                             Divergências           Controle não
 desconfortos entre          Reuniões        Semanal          Reuniões         entre os          formal por parte
os membros do time                                                          membros não           do Gerente de
46



                                      Período de   Fontes de                      Demonstrativo
Objetivo          Indicadores                                       Metas
                                       Análise     Verificação                    de Resultado
                                                                   relevantes         Projetos
Tabela 10 – Indicadores de Qualidade

3.7.5 Responsabilidades da Garantia da Qualidade


       O Gerente do Projeto é responsável pela qualidade do desenvolvimento do projeto a
ser realizado e do produto a ser entregue. É ele que estabelece os procedimentos e padrões de
qualidade do projeto assim como, a avaliação das anormalidades identificadas e a promoção
de soluções.



3.7.6 Priorização das Mudanças nos Quesitos de Qualidade e Respostas


       As mudanças nos prazos são classificadas em quatro níveis de prioridade:
              Prioridade 0 (Zero) – Mudanças de prioridade zero requerem uma ação
               imediata por parte do Gerente de Projetos, que deve acionar imediatamente o
               patrocinador para discussão e análise, uma vez que é um problema urgente, de
               alto impacto no projeto e a outras áreas que o gerente não tem autonomia.
              Prioridade 1 (Um) – Mudanças de prioridade um requerem uma ação imediata
               por parte do Gerente de Projetos, independente das reuniões de controle
               previstas devido à urgência, acionando imediatamente o patrocinador do
               projeto no caso de necessidade de alocação financeira fora da alçada do
               Gerente de Projetos.
              Prioridade 2 (Dois) – Mudanças de prioridade dois requerem um
               planejamento da ação através de terceiros ou de equipe que, a princípio,
               tenham disponibilidade, uma vez que agregam valor ao sucesso do projeto e
               são urgentes, porém não tem impacto significativo nos custos e nos prazos do
               projeto.
              Prioridade 3 (Três) – Mudanças de prioridade três podem ser implementadas
               por terem influência no sucesso do projeto, porém não requerem uma ação
               imediata já que não são impactantes ou urgentes.
47



3.7.7 Sistema de Controle de Mudança


       Todas as mudanças na qualidade do projeto devem ser tratadas segundo o fluxo
apresentado a seguir:




                 Figura 7 – Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade
48



3.7.8 Frequência de Requisitos de Qualidade


          Os requisitos de qualidade serão avaliados nas reuniões previstas dentro do processo
de execução do projeto. Os membros da equipe serão avaliados dentro da reunião, onde terão
a liberdade de expor todos os problemas identificados por eles.



3.7.9 Alocação Financeira para o Gerenciamento de Qualidade


          O projeto não tem custos financeiros diretos para a qualidade. Estes, caso ocorram,
serão considerados e contabilizados quando da atualização do plano de gerenciamento de
custos.



3.8 Gerenciamento dos Riscos


          O gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de planejamento,
identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um
projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto
dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto.
          O risco do projeto é sempre futuro. O risco é um evento ou uma condição incerta que,
se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto. Os objetivos podem incluir
escopo, cronograma, custo e qualidade. Um risco pode ter uma ou mais causas e, se ocorrer,
pode ter um ou mais impactos. A causa pode ser um requisito, uma premissa, uma restrição
ou uma condição que crie a possibilidade de resultados negativos ou positivos.



3.8.1 Planejar o gerenciamento dos riscos


          Planejar o gerenciamento dos riscos é o processo de definição de como conduzir as
atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto. Planejar o gerenciamento dos riscos é o
processo de definição de como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um
projeto. O planejamento dos processos de gerenciamento dos riscos é importante para garantir
49



que o grau, o tipo e a visibilidade do gerenciamento dos riscos sejam proporcionais tanto aos
riscos como à importância do projeto para a organização.
       Identificar os riscos é o processo de determinação dos riscos que podem afetar o
projeto e de documentação de suas características. Identificar os riscos é um processo iterativo
porque novos riscos podem surgir ou se tornar conhecidos durante o ciclo de vida do projeto.
A frequência da iteração e os participantes de cada ciclo variam de acordo com a situação.
       Realizar a análise qualitativa de riscos é o processo de priorização de riscos para
análise ou ação adicional através da avaliação e combinação de sua probabilidade de
ocorrência e impacto.
       O processo de Realizar a análise qualitativa dos riscos avalia a prioridade dos riscos
identificados usando a sua relativa probabilidade ou plausibilidade de ocorrência, o impacto
correspondente nos objetivos do projeto se os riscos ocorrerem, bem como outros fatores,
como o intervalo de tempo para resposta e a tolerância a riscos da organização associada com
as restrições de custo, cronograma, escopo e qualidade do projeto.
       Realizar a análise quantitativa de riscos é o processo de analisar numericamente o
efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto. O processo de Realizar a
análise quantitativa de riscos analisa o efeito desses eventos de riscos e pode ser usado para
atribuir uma classificação numérica a esses riscos individualmente ou para avaliar o efeito
agregado de todos os riscos que afetam o projeto. Também apresenta uma abordagem
quantitativa para a tomada de decisões na presença de incertezas.



3.8.2 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos


              O gerenciamento de riscos do projeto será realizado com base nos riscos
               previamente identificados, bem como no monitoramento e no controle de
               novos riscos que podem não ter sido identificados oportunamente.
              Todos os riscos não previstos no plano devem ser incorporados ao projeto
               dentro do sistema de controle de mudanças de risco.
              As respostas possíveis aos riscos identificados pelo projeto serão:
                  o Anulação: ação que anule completamente a probabilidade de acontecer
                        a situação de risco ou que elimine o impacto sobre o resultado;
50



                     o Mitigação: ação que diminui a probabilidade de acontecer a situação de
                         risco ou que diminua o impacto sobre o resultado de modo a torna-lo
                         desprezível;
                     o Provocação: ação que aumenta a probabilidade de acontecer a situação
                         de risco ou que aumente o impacto sobre o resultado no caso de risco
                         positivo;
                     o Aceitação: indicando que, por razões que o gerente deve informar na
                         descrição do mesmo, ou não será tratado desse risco, ou será construído
                         um Plano de Contingência a ser implementado quando a situação de
                         risco ocorrer;
                     o Transferência: determine um meio de transferir a situação de risco para
                         uma terceira parte. Isso pode ser feito através de contratação de
                         serviços externos para a entrega do resultado de risco ou através da
                         contratação de seguro que arque com o prejuízo financeiro de multa e
                         atraso.
                 A identificação de riscos, durante a execução do projeto, será efetuada através
                  de reuniões entre os componentes da equipe de projeto. A avaliação e
                  monitoramento dos riscos durante o projeto serão efetuadas através de reuniões
                  entre o gerente de projeto, analista e projetista de sistemas, reportando ao
                  cliente e patrocinador do projeto.



3.8.3 EAR – Estrutura Analítica dos Riscos


       A estrutura analítica dos riscos (EAR ou RBS - Risk Breakdown Structure) é uma
representação, organizada hierarquicamente, dos riscos identificados do projeto, ordenados
por categoria e subcategoria de risco, que identifica as diversas áreas e causas de riscos
potenciais.
51




Figura 8 – Estrutura Analítica dos Riscos
52



3.8.4 Riscos Identificados




                             Figura 9 – Riscos Identificados Parte 1
53




Figura 10 – Riscos Identificados Parte 2
54




Figura 11 – Riscos Identificados Parte 3
55




                          Figura 12 – Riscos Identificados Parte 4



3.8.5 Qualificação dos Riscos


       A análise de probabilidade de riscos investiga a probabilidade de cada risco específico
ocorrer. A avaliação do impacto de riscos investiga o efeito potencial sobre um objetivo do
projeto, como cronograma, custo, qualidade ou desempenho, incluindo tanto os efeitos
negativos das ameaças como os efeitos positivos das oportunidades.
       Os riscos identificados serão qualificados na sua probabilidade de ocorrência e
impacto ou gravidade dos seus resultados.



3.8.5.1 Probabilidade


       Classificação concedida com base na probabilidade de ocorrência do risco, podendo
ser:
             Baixa – A probabilidade de ocorrência do risco pode ser considerada pequena
              ou imperceptível;
             Média – Existe uma probabilidade razoável de ocorrência do risco;
             Alta – O risco é iminente.
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  • 1. FACULDADE SENAC PORTO ALEGRE CONVERSÃO DO MÓDULO CONVÊNIO – FINANÇAS PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS Mateus Schuch da Silva PORTO ALEGRE, RS, Brasil 2012
  • 2. CONVERSÃO DO MÓDULO CONVÊNIO – FINANÇAS PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Mateus Schuch da Silva Plano de Projeto apresentada ao Curso de Especialização em Gerenciamento de Projetos da Faculdade Senac Porto Alegre, RS, como requisito para obtenção do grau de Especialista em Gestão de Projetos. Orientador: José Ignácio Jaeger Neto Porto Alegre, RS, Brasil 2012
  • 3. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Critérios de Aceitação do Produto ................................................ 19 Tabela 2 – Entregas do Produto ...................................................................... 20 Tabela 3 – Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto ................................ 26 Tabela 4 – Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos ........ 38 Tabela 5 – Diretório de Pessoas do Projeto .................................................... 39 Tabela 6 – Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo ................ 40 Tabela 7 - Autonomias .................................................................................... 41 Tabela 8 – Requisitos de Qualidade do Projeto .............................................. 44 Tabela 9 – Requisitos de Qualidade do Produto ............................................. 45 Tabela 10 – Indicadores de Qualidade ............................................................ 46 Tabela 11 – Probabilidades de Riscos ............................................................. 56 Tabela 12 – Impacto dos Riscos...................................................................... 56 Tabela 13 – RespostasPlanejadas aos Riscos .................................................. 61
  • 4. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Controle Integrado de Mudanças ................................................... 18 Figura 2 – Estrutura Analítica do Projeto ....................................................... 22 Figura 3 – Cronograma Sumarizado Parte 1 ................................................... 30 Figura 4 – Cronograma Sumarizado Parte 2 ................................................... 30 Figura 5 – Cronograma Sumarizado Parte 3 ................................................... 31 Figura 6 – Organograma de Cargos ................................................................ 32 Figura 7 – Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade .......................... 47 Figura 8 – Estrutura Analítica dos Riscos ....................................................... 51 Figura 9 – Riscos Identificados Parte 1 .......................................................... 52 Figura 10 – Riscos Identificados Parte 2 ........................................................ 53 Figura 11 – Riscos Identificados Parte 3 ........................................................ 54 Figura 12 – Riscos Identificados Parte 4 ........................................................ 55
  • 5. LISTA DE ANEXOS Anexo A - Lista das Atividades ...................................................................... 66 Anexo B - Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto.............................. 86 Anexo C - Cronograma do Projeto.................................................................. 114 Anexo D – Matriz RACI ................................................................................. 171 Anexo E – Plano de Gerenciamento das Comunicações ................................ 172 Anexo F – Custos Diretos por Atividade / Recurso ........................................ 175
  • 6. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 9 1.1 Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE ........................................................ 9 1.2 Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul - PROCERGS .............................................................................................................................. 9 1.3 Finanças Públicas do Estado – FPE ............................................................................... 10 2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO .......................................................... 11 2.1 Descrição do Projeto ....................................................................................................... 11 2.2 Stakeholders ..................................................................................................................... 12 3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO ................................. 13 3.1 Gerenciamento da Integração ........................................................................................ 15 3.1.1 Termo de Abertura .......................................................................................................... 15 3.1.1.1 Justificativa do Projeto .............................................................................................. 15 3.1.1.2 Requisitos do Projeto ................................................................................................. 16 3.1.1.3 Descrição do Projeto.................................................................................................. 16 3.1.1.4 Riscos do Projeto........................................................................................................ 16 3.1.1.5 Gerente do Projeto ..................................................................................................... 17 3.1.1.6 Comitê Executivo ou Comitê de Controle de Mudanças ............................................ 17 3.1.1.7 Controle Integrado de Mudanças............................................................................... 17 3.2 Gerenciamento do Escopo .............................................................................................. 19 3.2.1 Descrição do Escopo do Produto .................................................................................... 19 3.2.2 Critérios de Aceitação do Produto .................................................................................. 19 3.2.3 Entregas do Produto ........................................................................................................ 20 3.2.4 Exclusões do Projeto ....................................................................................................... 20 3.2.5 Restrições do Projeto....................................................................................................... 20 3.2.6 Premissas do Projeto ....................................................................................................... 21 3.2.7 Estrutura Analítica do Projeto ......................................................................................... 21 3.2.8 Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto .................................................................. 22 3.3 Gerenciamento do Tempo............................................................................................... 27 3.3.1 Lista das Atividades ........................................................................................................ 27 3.3.2 Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto ............................................................... 28 3.3.3 Desenvolver o Cronograma............................................................................................. 28 3.3.4 Cronograma Sumarizado ................................................................................................. 30
  • 7. 3.4 Gerenciamento dos Recursos Humanos ........................................................................ 31 3.4.1 Organogramas e descrições de cargos............................................................................. 32 3.4.1.1 Gráfico Hierárquico ................................................................................................... 32 3.4.2 Matriz RACI ................................................................................................................... 32 3.4.3 Tabela com Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos ...................... 33 3.4.4 Diretório de Pessoas do Projeto ...................................................................................... 38 3.5 Gerenciamento dos Custos ............................................................................................. 39 3.5.1 Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo .................................................. 40 3.5.2 Autonomias ..................................................................................................................... 41 3.5.3 Custos Diretos por Atividade / Recurso .......................................................................... 41 3.5.4 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos ................................................... 41 3.6 Gerenciamento da Comunicação ................................................................................... 42 3.6.1 Planejar as comunicações................................................................................................ 42 3.7 Gerenciamento da Qualidade ......................................................................................... 43 3.7.1 Padrões de Qualidade ...................................................................................................... 43 3.7.2 Requisitos de Qualidade do Projeto ................................................................................ 44 3.7.3 Requisitos de Qualidade do Produto ............................................................................... 44 3.7.4 Indicadores de Qualidade ................................................................................................ 45 3.7.5 Responsabilidades da Garantia da Qualidade ................................................................. 46 3.7.6 Priorização das Mudanças nos Quesitos de Qualidade e Respostas ............................... 46 3.7.7 Sistema de Controle de Mudança .................................................................................... 47 3.7.8 Frequência de Requisitos de Qualidade .......................................................................... 48 3.7.9 Alocação Financeira para o Gerenciamento de Qualidade ............................................. 48 3.8 Gerenciamento dos Riscos .............................................................................................. 48 3.8.1 Planejar o gerenciamento dos riscos ............................................................................... 48 3.8.2 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos ................................................... 49 3.8.3 EAR – Estrutura Analítica dos Riscos ............................................................................ 50 3.8.4 Riscos Identificados ........................................................................................................ 52 3.8.5 Qualificação dos Riscos .................................................................................................. 55 3.8.5.1 Probabilidade ............................................................................................................. 55 3.8.5.2 Impacto ....................................................................................................................... 56 3.8.6 Quantificação dos Riscos ................................................................................................ 56 3.8.7 Respostas Planejadas aos Riscos..................................................................................... 57 3.8.8 Responsável pelo Plano................................................................................................... 62
  • 8. 3.8.9 Frequência de Atualização do Plano de Riscos............................................................... 62 3.9 Plano de Aquisições ......................................................................................................... 62 4 BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 63 ANEXOS ............................................................................................................ 65
  • 9. 1 Introdução 1.1 Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE A Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE é o órgão constitucional do sistema de Controle Interno, atuando com delegações junto às unidades administrativas dos três Poderes do Estado. A CAGE foi criada pela Lei estadual 521, de 28 de dezembro de 1948, como Contadoria-Geral do Estado, tendo a Auditoria sido acrescentada a partir de março de 1970 (Decreto nº 20.193, de 03 de março de 1970). Possui como missão zelar pela boa e regular gestão dos recursos públicos. Órgão integrante da estrutura administrativa da Secretaria da Fazenda, a CAGE atua em todos os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado, bem como no Ministério Público e Defensoria Pública do Estado, por meio de delegações que orientam os administradores quanto à organização e funcionamento dos controles contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais, bem como exerce a fiscalização sobre os atos de gestão. 1.2 Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul - PROCERGS A PROCERGS - Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul - é uma empresa de economia mista, que iniciou suas atividades em 28 de Dezembro de 1972 como órgão executor da política de informática do Estado. A PROCERGS é a maior empresa de informática do Rio Grande do Sul e processa diariamente milhões de transações vitais para o bom funcionamento do serviço público e o atendimento à comunidade, afetando a vida de milhões de gaúchos. Ciente de sua responsabilidade, o compromisso da PROCERGS é com os órgãos públicos estaduais, cidadãos e empresas que utilizam seus produtos e serviços no dia-a-dia.
  • 10. 10 1.3 Finanças Públicas do Estado – FPE O sistema de Finanças Públicas do Estado – FPE tem como objetivo principal prover ao Estado um sistema que permita o gerenciamento e controle da execução orçamentária e financeira, informatizando os processos posteriores à geração do Orçamento Anual, até o pagamento das despesas, passando por todos os processos de contabilização e controle. O sistema FPE é dividido por Módulos. Cada módulo é responsável por uma área de gerenciamento da execução orçamentária e financeira, como por exemplo, Módulo de Orçamento, Módulo de Despesas, entre outros. Este documento reúne o conjunto de planos que orientam a realização do Projeto "Conversão do Módulo Convênio - Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul (FPE)".
  • 11. 2 Apresentação do Projeto 2.1 Descrição do Projeto Tecnologia da Informação (TI) é a área de conhecimento responsável por criar, administrar e manter a gestão da informação através de dispositivos e equipamentos para acesso, operação e armazenamento dos dados, de forma a gerar informações para tomada de decisão. Dentro da TI existem as linguagens de programação. Uma linguagem de programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias. Linguagens de programação podem ser usadas para expressar algoritmos com precisão. Atualmente o sistema de Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul (FPE) encontra-se desenvolvido na linguagem de programação ASP e Visual Basic 6, ambas da empresa Microsoft. Contudo o suporte para estas linguagens de programação estão defasadas, dificultando a realização de manutenções no sistema FPE e gerando altos custos para mantê- lo. Este projeto compreende no planejamento, desenvolvimento, execução e a implantação da atualização de tecnologia do Módulo Convênio para as linguagens de programação ASP.NET e Visual Basic.NET, sucessoras das linguagens citadas anteriormente. O projeto deve ser desenvolvido e executado em 4 etapas, conforme descrito brevemente a seguir:  Etapa 01 – Análise, que compreende o levantamento e entendimento das regras de negócio do Módulo Convênio, assim como o seu comportamento de acordo com os dados fornecidos pelo usuário. Nesta etapa também serão realizados os planejamentos para execução da próxima etapa;  Etapa 02 – Desenvolvimento, fase onde terão como entrada as especificações dos planejamentos realizados na Análise e executado a conversão dos objetos SOE do módulo;
  • 12. 12  Etapa 03 – Testes, para averiguar se a conversão realizada está de acordo com as regras de negócio existentes no ambiente legado, assim como a averiguação da expectativa do cliente quanto ao funcionamento do módulo;  Etapa 04 – Implantação, que compreende na ativação do ambiente convertido em produção, realizando assim a desativação do módulo legado. O produto final, após a implantação do projeto é um ambiente atualizado que terá suporte por parte da fabricante desta tecnologia, estabilidade, segurança, confiabilidade e rapidez nos processamentos solicitados pelo usuário. 2.2 Stakeholders Os stakeholders, ou partes interessadas do projeto, são pessoas ou organizações ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses podem ser positivamente ou negativamente afetados pela execução ou término do projeto. Elas também podem exercer influência sobre o projeto, suas entregas e sobre os membros da equipe do projeto. Neste projeto são stakeholders:  O gerente do projeto;  Os membros da equipe do projeto;  O cliente do projeto: a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, representada por Alberto Araguaci;  Gestão do setor DFT / SDC, representada por Márcia Matos;  Organização executora: Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul.
  • 13. 3 Plano de Gerenciamento do Projeto O plano de gerenciamento do projeto é um documento onde inclui as ações necessárias para definir, coordenar e integrar todos os planos auxiliares do projeto. Ele define como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado. O plano permite responder as seguintes questões: a) O que deve ser feito no futuro para atingir os objetivos do projeto; b) Como será feito; c) Quem irá fazer; d) Quando será feito O plano de gerenciamento deste projeto é desenvolvido considerando-se as nove áreas de conhecimento apresentadas pelo Guia PMBok, “Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos – Quarta Edição”, publicado pelo Project Management Institute, Inc. (PMI). As áreas de conhecimento são brevemente descritas a seguir e estão detalhadas no corpo do trabalho. Gerenciamento da Integração do Projeto: Área de conhecimento que inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dos grupos de processos de gerenciamento. Inclui características de unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são essências para o término do projeto, para gerenciar com sucesso as expectativas das partes interessadas e atender aos requisitos. Gerenciamento do Escopo do Projeto: O gerenciamento do escopo do projeto abrange os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Esse gerenciamento está relacionado principalmente com a definição e controle do que está e do que não está incluso no projeto e deve assegurar que o projeto não ultrapasse os custos ou o tempo planejado nem o resultado seja inferior à qualidade prometida ao cliente. Gerenciamento do Tempo do Projeto: O gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. Esta área de conhecimento envolve a definição e o sequenciamento das atividades do projeto, a estimativa de duração e os recursos necessários para cada atividade, a elaboração do cronograma do projeto e o monitoramento e controle dos desvios do cronograma.
  • 14. 14 O gerenciamento do tempo é um aspecto importante do gerenciamento de projetos, pois envolve a manutenção das atividades do projeto em dia e a contraposição dessas atividades ao plano do projeto para garantir que ele seja concluído dentro do prazo estabelecido. Gerenciamento dos Custos do Projeto: O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em estimativas, orçamentos e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado. Envolve o processo de desenvolvimento de uma estimativa de custos dos recursos monetários necessários para terminar as atividades do projeto, a determinação do orçamento do projeto e o controle destes custos. Gerenciamento da Qualidade do Projeto: O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades que objetivam assegurar que o projeto atenda os requisitos com as quais se comprometeu, concentrando-se na qualidade do produto e na qualidade do processo de gerenciamento de projetos empregado durante o ciclo de vida do projeto. Esses processos avaliam o desempenho geral, monitoram os resultados do projeto e os comparam com os padrões de qualidade estabelecidos no processo de planejamento do projeto. Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto: Esta área abrange todos os aspectos do gerenciamento e da interação das pessoas e inclui os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. Envolve aspectos ligados à liderança, orientação, resolução de conflitos, avaliações de desempenho entre outros. Esses processos visam fazer com que os recursos humanos designados para o projeto sejam utilizados da maneira mais eficaz possível. O envolvimento e a participação dos membros da equipe desde o início agregam conhecimentos durante o processo de planejamento e fortalecem o compromisso de todos com o projeto. Gerenciamento das Comunicações do Projeto: Os processos dessa área de conhecimento estão relacionados com as habilidades gerais de comunicação e visam assegurar que todas as informações de projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas da maneira mais apropriada e oportuna. Os gerentes de projetos gastam a maior parte do seu tempo se comunicando com os membros da equipe e outras partes interessadas do projeto. Uma comunicação eficaz cria uma ponte entre as diversas partes interessadas envolvidas no projeto, conectando vários ambientes culturais e organizacionais, diferentes níveis de conhecimento, e diversas perspectivas e interesses na execução ou nos resultados do projeto.
  • 15. 15 Gerenciamento de Riscos do Projeto: Os processos desta área de conhecimento incluem planejamento, identificação análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos potenciais que podem afetar o projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto. Gerenciamento de Aquisições do Projeto: Esta área de conhecimento abrange os processos relacionados à compra de bens ou serviços de fornecedores externos. O gerenciamento das aquisições do projeto abrange os processos de gerenciamento de contratos e controle de mudanças que são necessários para desenvolver e administrar contratos ou pedidos de compra emitidos por membros autorizados da equipe do projeto. 3.1 Gerenciamento da Integração 3.1.1 Termo de Abertura O Termo de Abertura é um documento que formalmente autoriza um projeto ou uma fase e a documentação dos requisitos iniciais que satisfaçam as necessidades e expectativas das partes interessadas. 3.1.1.1 Justificativa do Projeto Na área da Tecnologia da Informação (TI) / Desenvolvimento de Sistemas, existem diversas linguagens de programação para criação de um software. Atualmente o sistema de Finanças Públicas do Estado do Rio Grande do Sul (FPE) encontra-se desenvolvido na linguagem de programação ASP e Visual Basic 6, ambas da empresa Microsoft. Contudo o suporte para estas linguagens de programação estão defasadas, dificultando a realização de manutenções e gerando altos custos para manter o sistema. O objetivo deste projeto é a realização da atualização da tecnologia do Módulo Convênio para as linguagens de programação ASP.NET e Visual Basic.Net, sucessoras das linguagens citadas anteriormente. Assim haverá ganhos quanto ao suporte técnico por parte da
  • 16. 16 fabricante desta tecnologia, redução de gastos e facilidade na execução das manutenções do sistema FPE. 3.1.1.2 Requisitos do Projeto  Sistema deve atender as expectativas do cliente, tendo um sistema atualizado tecnicamente, onde haja suporte por parte da fabricante desta tecnologia, manutenção barata e rápida;  O projeto deve atender as condições técnicas de desenvolvimento exigidas pela equipe de infraestrutura da Procergs, seguindo os manuais e modelos de padronização de sistemas da empresa. 3.1.1.3 Descrição do Projeto  Produto do Projeto o Módulo Convênio convertida para linguagem de programação atualizada, implantada no ambiente de produção do cliente e aprovado pelo mesmo.  Cronograma Básico do Projeto o A execução dos trabalhos terá início em Janeiro de 2013 e deve durar aproximadamente nove meses. 3.1.1.4 Riscos do Projeto  Equipe não possuir disponibilidade para execução do projeto;  Atrasos nas entregas das atividades de cada fase do projeto;  Conversão do sistema realizado fora dos padrões especificados pela equipe de infraestrutura.
  • 17. 17 3.1.1.5 Gerente do Projeto O gerente do projeto designado será Romário Luz, com plena autoridade na utilização dos recursos disponibilizados, conforme limitação do orçamento do projeto. 3.1.1.6 Comitê Executivo ou Comitê de Controle de Mudanças Será criado um comitê executivo ou comitê de controle de mudança (CCB – Change Control Board), composto pelo patrocinador / cliente, pelo gerente de projetos e pelo gerente do setor DFT/SDC da Procergs, executora deste projeto. Esse comitê será o responsável pela análise e aprovação das mudanças, mediante fluxo de controle de mudanças a ser definido no projeto. O processo de decisão do comitê será baseado em consenso, tendo o patrocinador / cliente a prerrogativa de vetar e aprovar decisões caso o consenso não seja obtido. 3.1.1.7 Controle Integrado de Mudanças O controle integrado de mudanças a ser utilizado pelo comitê executivo ou CCB, será realizado conforme o fluxo de processos a seguir.
  • 18. 18 Figura 1 - Controle Integrado de Mudanças
  • 19. 19 3.2 Gerenciamento do Escopo 3.2.1 Descrição do Escopo do Produto Será realizada a conversão de um módulo do sistema FPE. O módulo a ser convertido será do Convênio. A tecnologia a ser utilizada para realização da conversão será as linguagens de programação ASP.NET e Visual Basic.Net. Esta conversão tem por finalidade prolongar a vida útil do módulo Convênio e do sistema FPE, uma vez que haverá suporte por parte da fabricante da tecnologia e a manutenção será barata e rápida. Esta alteração afetará a equipe do setor SDC, onde será percebida a facilidade na manutenção do sistema convertido, e também será afetada a CAGE que perceberá rapidez na utilização do sistema, robustez e estabilidade. 3.2.2 Critérios de Aceitação do Produto ENTREGA CRITÉRIOS Documentação de Planejamento do Projeto Documentos devem seguir os padrões da Procergs e distribuídos eletronicamente para todas as partes interessadas do projeto até dois dias antes das reuniões de planejamento. Desenvolvimento das páginas de internet e Programação deve seguir a padronização DLL’s especificada pela equipe de Infraestrutura. Documentação dos procedimentos de testes Documentação dos testes deve seguir padronização da Procergs. Implantação do Módulo convertido Módulo legado deve ser desativado antes de ativar o módulo convertido. Depois de ativado em produção, módulo convertido deve ser monitorado durante 1 mês contra instabilidades. Tabela 1 – Critérios de Aceitação do Produto
  • 20. 20 3.2.3 Entregas do Produto FASE ENTREGA Plano do Projeto Documentação de planejamento do projeto; Plano de Gerenciamento de Projeto. Análise Documentos, relatórios e diagramas com as regras de negócio do módulo Convênio. Desenvolvimento Conversão do código fonte legado para .Net; Manutenção dos problemas encontrados durante a conversão do módulo. Testes Documentação dos testes a serem realizados; validação do sistema conforme planejamento dos testes. Implantação Desativação do módulo legado e ativação do módulo convertido. Tabela 2 – Entregas do Produto 3.2.4 Exclusões do Projeto  Manutenção do módulo será realizada somente para os problemas encontrados provenientes da conversão;  Para os outros módulos do sistema FPE que utilizam funcionalidades do Módulo Convênio, não estão inclusos neste projeto a implementação e adequação destes outros módulos para que possam utilizar as novas funcionalidades do Módulo Convênio convertido;  Não está incluso neste projeto a conversão de outros módulos do sistema FPE 3.2.5 Restrições do Projeto  Módulo Convênio não poderá ficar indisponível durante os procedimentos de implantação;
  • 21. 21  A equipe está limitada aos integrantes descritos no capítulo de Gerenciamento de RH;  Implementações novas solicitadas pelo cliente dentro do ambiente legado deverão ser implementadas também no ambiente em conversão. 3.2.6 Premissas do Projeto  Haverá pelo menos um recurso da equipe de EQC disponível para realização dos testes do projeto;  Ambiente de homologação estará configurado antes da primeira liberação de objeto SOE convertido para testes;  Integrantes do projeto não estarão sobrecarregados com outras atividades diferentes aos do projeto;  Todos os integrantes que realizarão o planejamento técnico, o desenvolvimento e os testes técnicos possuirão conhecimento da padronização criada pela equipe de Infraestrutura;  Projeto terá priorização em comparação com outros projetos paralelos; 3.2.7 Estrutura Analítica do Projeto A estrutura analítica do projeto (EAP) é uma decomposição hierárquica orientada às entregas do trabalho a ser executado pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas, sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada da definição do trabalho do projeto. A seguir apresenta-se a EAP deste projeto:
  • 22. 22 Figura 2 – Estrutura Analítica do Projeto 3.2.8 Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto O dicionário da EAP fornece descrições mais detalhadas dos componentes da EAP, inclusive dos pacotes de trabalho e contas de controle. Segue abaixo, o Dicionário da EAP deste projeto: Identificação Pacote de Descrição Critério de Aceitação EAP Trabalho 1. Plano de Projeto 1.1. Planejamento  Pacote de trabalho onde será  Inclui todo o escopo do realizada a EAP, que decompõe trabalho; o escopo do Projeto em  Cronograma contendo todos os subprodutos ou entregáveis. marcos importantes do projeto, Inclui também o Dicionário da assim como o relacionamento EAP. Este documento descreve completo entre as atividades; o trabalho a ser realizado em  Na Matriz de cada pacote de trabalho da Responsabilidades, todos os EAP. pacotes devem ser atribuídos  Também neste pacote de um responsável pelo menos;
  • 23. 23 Identificação Pacote de Descrição Critério de Aceitação EAP Trabalho trabalho serão realizados o  Plano de Resposta a Riscos Cronograma do Projeto, Plano deve descrever claramente as de RH com a Lista da Equipe e ações que a equipe deverá Matriz de Responsabilidades. seguir;  Haverá também neste pacote o  Planejamento deve ser revisado Plano de Respostas a Riscos, pela equipe de planejamento. Plano de Comunicação e o Plano Integrado de Mudanças. 1.2. Execução  Distribuir entre as partes  Todas as partes interessadas interessadas do projeto os cientes dos planos gerados; Planos de Comunicação, RH e  Entregas geradas e entregues Integrado de Mudanças; dentro do prazo determinado;  Empreender esforços e usar recursos financeiros para realizar os objetivos;  Obter, gerenciar e usar os recursos: materiais, ferramentas e equipamentos;  Criar, controlar, verificar e validar as entregas do projeto; 1.3. Controle /  Realização de reuniões com as  Relatórios gerados com todas Monitoramento partes interessadas; as informações do projeto;  Coletar dados do projeto e  Ata de reuniões aprovada pelos relatar custos, cronograma, participantes; progresso técnico e da  Relatórios disponibilizados de qualidade e informações sobre acordo com o Plano de o andamento deste. Comunicações  Prestação de contas;  Coletar, revisar, analisar e aprovar as solicitações de mudanças realizadas. 2. Análise 2.1. Analisar Regras  Realizar a análise das regras de  Análise finalizada e mapeada de Negócio
  • 24. 24 Identificação Pacote de Descrição Critério de Aceitação EAP Trabalho DLL negócio das DLL’s utilizadas em documentação e diagramas. pelo módulo de Convênio. 2.2. Analisar Regras  Realizar a análise das regras de  Análise finalizada e mapeada de Negócio negócio das páginas Web, em documentação e diagramas. Interface Web assim como o funcionamento de cada campo das páginas. 3. Desenvolvimento 3.1. Desenvolver  Realizar o desenvolvimento da  Desenvolvimento finalizado, Interface Web conversão das páginas web para seguindo os padrões da .Net de acordo com a metodologia framework criado documentação da análise gerada. pelo setor de Infraestrutura. 3.2. Desenvolver  Realizar o desenvolvimento da  Desenvolvimento finalizado, DLL’s conversão das DLL’s para .Net seguindo os padrões da de acordo com a documentação metodologia framework criado da análise gerada. pelo setor de Infraestrutura. 3.3. Realizar  Quando for encontrado algum  Manutenção concluída e aceita manutenção erro em ambiente de produção pelos testes automatizados e durante o processo de conversão, manuais. o ajuste será realizado tanto no ambiente legado quanto no ambiente em conversão;  Realização de ajustes em erros que forem encontrados durante os testes dos arquivos já convertidos. 4.Testes 4.1. Realizar Testes  Execução de testes caixa branca  Aceite do teste caixa branca Caixa Branca com programas que verificam automaticamente estrutura de código gerado. Verifica se está de acordo com a padronização do framework criado pela equipe de Infraestrutura.
  • 25. 25 Identificação Pacote de Descrição Critério de Aceitação EAP Trabalho 4.2. Realizar Testes  Execução de testes por parte do  Aceite do Analista e do cliente de Aceite Analista e do cliente, para verificar se a parte convertida do módulo está com seus requisitos originais intactos em comparação com o ambiente legado. 4.3. Criar Casos de  Criação de cenários possíveis de  Cenários gerados Testes erros e acertos para cada objeto SOE analisado. 4.4. Realizar Testes  Verificar se Módulo Convênio  Aceite dos testes de integração de Integração convertido está acessando realizados corretamente as informações de outros módulos das quais precisa para seu funcionamento 4.5. Realizar Testes  Realização de testes caixa preta  Aceite dos testes caixa preta Caixa Preta para verificar o comportamento realizados. das saídas de dados de acordo com os dados fornecidos ao sistema 4.6. Realizar Testes  Verificar se os requisitos  Requisitos funcionais e de Sistemas funcionais e as expectativas do expectativa do cliente satisfeita. cliente foram satisfeitos após a conclusão da conversão de todo Módulo Convênio 5.Implantação 5.1. Implantar  No decorrer do projeto realizar a  Implantação realizada sem Projeto Piloto implantação dos objetos SOE erros. convertidos para o ambiente piloto (homologação). 5.2. Piloto  Marco do projeto onde, após a  Aceite recebido pelo cliente Aprovado conversão de todo Módulo para o módulo convertido. Convênio e implantado no ambiente piloto, recebe o aceite
  • 26. 26 Identificação Pacote de Descrição Critério de Aceitação EAP Trabalho por parte do cliente. 5.3. Implantar  Após o aceite do Piloto, realizar a  Ambiente convertido Projeto em implantação do módulo em implantado em Produção Produção ambiente de Produção, desativando o ambiente legado. 5.4. Produção  Marco do projeto onde, após a  Aceite recebido Aprovado implantação do módulo em produção, recebe o aceite por parte do cliente do pleno funcionamento do sistema. Tabela 3 – Dicionário da Estrutura Analítica do Projeto
  • 27. 27 3.3 Gerenciamento do Tempo O Gerenciamento do Tempo do projeto inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. Abaixo segue um resumo de alguns processos de Gerenciamento do Tempo do projeto, que são:  Definir as atividades: O processo de identificação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto;  Sequenciar as atividades: O processo de identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto;  Estimar os recursos da atividade: O processo de estimativa dos tipos e quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para realizar cada atividade;  Estimar as durações da atividade: O processo de estimativa mais próxima possível do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar atividades específicas com os recursos estimados. Abaixo serão demonstradas as principais entradas utilizadas para a realização do Gerenciamento do Tempo para este projeto: 3.3.1 Lista das Atividades A lista das atividades é uma lista abrangente que inclui todas as atividades necessárias no projeto. Inclui o identificador e uma descrição do escopo do trabalho de cada atividade em detalhe suficiente para assegurar que os membros da equipe entendam qual trabalho precisa ser executado. Para construir a lista das atividades foi utilizada a técnica da decomposição, que envolve a subdivisão dos pacotes de trabalho do projeto em componentes menores, mais gerenciáveis, chamados atividades. Essas atividades representam o esforço necessário para completar um pacote de trabalho. Também foram utilizadas opiniões especializadas, onde membros da equipe do projeto ou outros especialistas podem fornecer opiniões técnicas sobre a definição de atividades. A lista de atividades para este projeto encontra-se no Anexo A desta documentação.
  • 28. 28 3.3.2 Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto Os diagramas de rede do cronograma do projeto são mostras esquemáticas das atividades do cronograma e as relações lógicas entre elas, também chamadas de dependências. O diagrama de rede para este projeto encontra-se no Anexo B desta documentação. 3.3.3 Desenvolver o Cronograma Conforme o PMBOK, desenvolver o cronograma é o processo de análise de sequências das atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do cronograma visando criar o cronograma do projeto. A entrada das atividades, durações e recursos na ferramenta de elaboração de cronograma gera um cronograma com datas planejadas para completar as atividades do projeto. Além da lista de atividades e da declaração do escopo do projeto, foram utilizados também como entrada para criação do cronograma:  Calendário dos Recursos: O calendário dos recursos pode incluir o tipo, disponibilidade e capacidade dos recursos humanos, onde influenciarão na duração das atividades.  Requisitos dos recursos da atividade: Os requisitos dos recursos estimados da atividade terão um efeito na duração da mesma, já que os recursos designados para ela e a disponibilidade deles influenciarão significativamente a duração da maioria das atividades. As ferramentas e técnicas utilizadas para desenvolver o cronograma foram as seguintes:  Opinião especializada: Novamente foi utilizada a opinião especializada de membros da equipe e especialistas. Esta opinião especializada, guiada por informações históricas, pode fornecer informações sobre estimativas de duração ou durações máximas recomendadas para as atividades a partir de projetos anteriores similares;  Estimativa análoga: A estimativa análoga usa parâmetros tais como duração, orçamento, tamanho, peso e complexidade de um projeto anterior similar como base para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas para um projeto futuro. Quando usada para estimar durações, está técnica conta com a duração
  • 29. 29 real de projetos semelhantes anteriores como base para se estimar a duração do projeto atual. É uma abordagem que estima o valor bruto, algumas vezes ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do projeto.  Método do Caminho Crítico: O método do caminho crítico é o método para encontrar entre as atividades do projeto as tarefas que não possuem uma flexibilidade de mudança de datas e que devem ser concluídas dentro de um prazo determinado. As atividades que não possuem um caminho crítico possuem uma folga em seus prazos nas datas de entregas. No final estas atividades podem ser concluídas e geralmente não comprometem o cronograma do projeto em geral.  Nivelamento de Recursos: O nivelamento de recursos é uma técnica de análise de rede de cronograma aplicada a um cronograma que já foi analisado pelo método do caminho crítico. Pode ser usado quando recursos divididos ou críticos só estão disponíveis em determinados momentos, em quantidades limitadas ou para manter o uso de recursos num nível constante. É necessário quando os recursos foram distribuídos demais, tal como quando um recurso foi designado para duas ou mais atividades durante o mesmo período de tempo; quando recursos divididos ou críticos só estão disponíveis em certos momentos ou em quantidades limitadas. Frequentemente pode causar a mudança do caminho crítico original. O Cronograma deste projeto encontra-se no Anexo C desta documentação.
  • 30. 30 3.3.4 Cronograma Sumarizado Figura 3 – Cronograma Sumarizado Parte 1 Figura 4 – Cronograma Sumarizado Parte 2
  • 31. 31 Figura 5 – Cronograma Sumarizado Parte 3 3.4 Gerenciamento dos Recursos Humanos Desenvolver o plano de recursos humanos é o processo de identificar e documentar papéis, responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto, e criar um plano de gerenciamento de pessoal. O plano de recursos humanos documenta papéis e responsabilidades do projeto, organogramas do projeto e o plano de gerenciamento de pessoal, incluindo o cronograma para mobilização e liberação de pessoal. Abaixo serão demonstradas as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos Recursos Humanos.
  • 32. 32 3.4.1 Organogramas e descrições de cargos Existem diversos formatos para documentar os papéis e responsabilidades dos membros da equipe. A maioria dos formatos corresponde a um de três tipos: hierárquico, matricial e em formatos de texto. 3.4.1.1 Gráfico Hierárquico A estrutura de organograma tradicional pode ser usada para mostrar posições e relações em um formato gráfico de cima para baixo. A estrutura analítica organizacional (EAO) é organizada de acordo com os departamentos, as unidades ou equipes da organização, com as atividades ou os pacotes de trabalho do projeto listados sob cada departamento. Figura 6 – Organograma de Cargos 3.4.2 Matriz RACI Uma matriz de responsabilidades (MR) é usada para ilustrar as conexões entre pacotes de trabalho ou atividades e os membros da equipe do projeto. Um exemplo de MR é um gráfico RACI. RACI é o acrônimo em inglês para Responsible, Accountable, Consult and Inform (Responsável pela execução, Responsável pela aprovação, é Consultado e Informado).
  • 33. 33 A Matriz RACI é utilizada para definir e distribuir as responsabilidades e papéis envolvidos em um processo. Serve como uma ferramenta que designa quatro responsabilidades para qualquer tipo de processo, tarefa ou atividade. Nesta matriz são definidos os seguintes papéis:  Responsible: Responsável pela execução da tarefa. Podem ser uma ou mais pessoas designadas a executarem a tarefa.  Accountable: É que possui a propriedade sobre a atividade, e responde pelos seus resultados. Só é possível existir um Accountable. Ele irá responder para o Responsible.  Consulted: Consultor da tarefa. São pessoas com maior “know how” sobre determinados assuntos, responsáveis por fornecerem informações úteis para a conclusão da tarefa.  Informed: Pessoas informadas sobre o progresso e status da tarefa. A Matriz RACI para este projeto encontra-se no Anexo D desta documentação. 3.4.3 Tabela com Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos As responsabilidades de membros da equipe que requerem descrições detalhadas podem ser especificadas em formatos de texto. Normalmente em forma de uma lista organizada ou formulário, esses documentos fornecem informações como responsabilidades, autoridade, competências e qualificações. Papel Responsabilidades Competências Gerente do Projeto Pessoa designada pela organização Conhecimento de Gerência de executora para atingir os objetivos Projetos (ciclo de vida do projeto; do projeto; Grupos de Processos de Gerência de Planejar o projeto; Gerenciar o Projetos; Áreas de conhecimento de cronograma e assegurar que o Gerência de Projetos); trabalho está sendo feito no tempo Habilidades interpessoais determinado e dentro do orçamento; (Comunicação eficaz; Liderança; Identificar, rastrear, gerenciar e Motivação; Negociação e gerência de responder a problemas no projeto; conflitos; Resolução de problemas); Identificar, responder e gerenciar Conhecimento, normas e
  • 34. 34 Papel Responsabilidades Competências riscos do projeto; regulamentos da área de aplicação do Motivar e gerenciar a equipe. projeto; Entendimento do ambiente do projeto (Ambiente cultural e social; Ambiente internacional e político; Ambiente físico); Conhecimento e habilidades de gerenciamento geral (Contabilidade; Compras e aquisições; Vendas e marketing; Contratos e legislação comercial; Logística; Outros) Analista de Analisar, avaliar a viabilidade e Formação Superior completa; Sistemas desenvolver sistemas de Desejável Pós-Graduação na área de informações, utilizando metodologia Tecnologia da Informação; e procedimentos adequados para sua Experiência de três anos em análise implantação, visando racionalizar de sistemas utilizando tecnologia e/ou automatizar processos e rotinas Web; de trabalho dos diversos Visão sistêmica e analítica; departamentos da empresa; Conhecimentos em Orientação a Participar do levantamento de dados Objetos, UML (Unified Modeling e da definição de métodos e recursos Language), Plataforma Dot.Net, necessários para implantação de programação em N Camadas e sistemas e/ou alteração dos já Modelo Entidade-Relacionamento; existentes; Conhecimento no negócio do cliente; Analisar o desempenho dos sistemas Know-how de metodologias / técnicas implantados, reavaliar rotinas, de integração de sistemas; manuais e métodos de trabalho, Concentração; verificando se atendem ao usuário, Disciplina; sugerindo metodologias de trabalho Agilidade; mais eficazes; Iniciativa; Realizar auditorias para assegurar Comunicação; que os padrões operacionais e Relacionamento interpessoal. procedimentos de segurança estejam sendo seguidos; Analisar e avaliar sistemas manuais,
  • 35. 35 Papel Responsabilidades Competências propondo novos métodos de realização do trabalho ou sua automação, visando otimizar a utilização dos recursos humanos e materiais disponíveis; Estudar, pesquisar, desenvolver e aperfeiçoar projetos de banco de dados, promovendo a melhor utilização de seus recursos, facilitando o seu acesso pelas áreas que deles necessitem; Elaborar, especificar, desenvolver, supervisionar e rever modelos de dados, visando implementar e manter os sistemas relacionados; Elaborar manuais dos sistemas ou projetos desenvolvidos, facilitando a utilização e entendimento dos mesmos; Treinar e acompanhar os usuários na utilização dos sistemas desenvolvidos ou adquiridos de terceiros, visando assegurar o correto funcionamento dos mesmos. Projetista de Responsável pela concepção, Formação Superior completa; Sistemas desenho e desenvolvimento da Desejável Pós-Graduação na área de arquitetura de sistemas Tecnologia da Informação; computacionais; Experiência de dois ano em projetar Determinar as necessidades de todas sistemas utilizando tecnologia Web; as pessoas envolvidas ou afetadas Conhecimento do Framework .Net 3.5 por qualquer mudança num sistema ou superior; de informação; Conhecimento em ASP, Visual Basic Fazer uma análise de alto nível nos 6, ASP.NET e Visual Basic.NET; requisitos do sistema, baseada nas Conhecimentos em Orientação a necessidades dos usuários ou de Objetos, UML (Unified Modeling
  • 36. 36 Papel Responsabilidades Competências restrições como custos e Language); cronograma; Conhecimentos em SQL Server 2008; Garantir que estes requerimentos sejam consistentes, completos, corretos e operacionalmente definidos; Realizar análises da relação custo/benefício para determinar a melhor forma de atender a um requerimento; Organizar os algoritmos (e outros processos) em módulos discretos de forma a minimizar a comunicação entre módulos e entre usuários e módulos; Organizar os sistemas em camadas de subsistemas e componentes que podem ser gerenciados por apenas um responsável subordinado ao arquiteto; Garantir que foi desenvolvida a arquitetura mais robusta possível; Criar um procedimento de testes, em conjunto com os desenvolvedores e usuários, para garantir que o nível de qualidade inicialmente proposto para o sistema seja alcançado; Gerar esboços, modelos, protótipos e manuais de usuário, com o objetivo de manter os desenvolvedores e usuários constantemente atualizados, das decisões tomadas para permitir a construção do sistema. Analista de Prospectar, planejar, avaliar, testar, Formação Superior completa; Infraestrutura instalar, configurar e especificar Equipamentos - Storages modulares e
  • 37. 37 Papel Responsabilidades Competências soluções para infraestrutura de high-end; “datacenter” nas áreas de Switches, Directors e Bridges; armazenamento, processamento, Servidores “X86”; cópia, restauração e replicação de Sistemas operacionais Linux e dados; Windows. Prospectar, planejar, avaliar, testar, Virtualização de servidores e estações instalar, configurar e especificar de trabalho. equipamentos para computação Alta disponibilidade de ambientes. móvel, computadores (estações de Softwares para cópia e restauração de trabalho e servidores), impressoras e dados. periféricos diversos. Rede de armazenamento SAN: Realizar treinamentos internos e Planejamento, administração e outras atividades correlatas à função. implementação de zoneamento. Protocolo de rede TCP/IP. Idioma inglês suficiente para leitura de manuais técnicos. Desenvolvedor de Atuação na área de desenvolvimento Curso Superior completo; Sistemas de aplicações na plataforma Experiência profissional de no Microsoft .NET. mínimo 06 (seis) meses no Desenvolver, testar e manter desenvolvimento de sistemas com programas de computador na área de tecnologia Microsoft .NET. sistemas aplicativos, bem como Unified Modeling Language (UML); assessorar clientes e a área Modelagem Entidade- operacional no uso de sistemas Relacionamento; aplicativos e ferramentas de software SQL Server; em geral. Visual Basic 6.0; Outras atividades correlatas à ASP e tecnologia Microsoft .NET no função. ambiente Web, Desktop e Web Services; Idioma inglês suficiente para leitura de anuais técnicos. Testador de Atuação na área de desenvolvimento Curso Superior completo; Sistemas de aplicações com ênfase na Experiência profissional de no Garantia da Qualidade. mínimo 06 (seis) meses em Desenvolver, testar e manter desenvolvimento de sistemas atuando
  • 38. 38 Papel Responsabilidades Competências programas de computador na área de em qualidade de software no sistemas aplicativos com destaque planejamento e execução de testes de para a atuação na etapa de testes, software; bem como assessorar clientes e a Unified Modeling Language (UML); área operacional no uso de sistemas Modelagem Entidade- aplicativos e ferramentas de software Relacionamento; em geral. SQL Server; Outras atividades correlatas à Qualidade de software, Planejamento função. e execução de testes de software; Inglês técnico. Tabela 4 – Responsabilidades e Competências dos Recursos Humanos 3.4.4 Diretório de Pessoas do Projeto Ter uma lista que auxilia na localização de pessoas que interagiram ao menos uma vez com o projeto. Nesta lista podem constar todas as pessoas, internas e externas ao projeto, clientes, participantes, fornecedores, usuários, imprensa, governo, fiscalização, entre outros. Nome Função principal Organização E-mail Situação Romário Luz Gerente de Projeto e Procergs romario- Ativo Analista de Sistemas luz@procergs.rs.gov .br Mateus Schuch Projetista de Sistemas e Procergs mateus- Ativo Desenvolvedor de silva@procergs.rs.go Sistemas v.br Analista de Analista de Infraestrutura Procergs Ativo Infraestrutura Testador de Testador de Sistemas Procergs Ativo Sistemas Márcia Matos Gestora do setor DFT / Procergs marcia- Ativo SDC matos@procergs.rs.g ov.br
  • 39. 39 Nome Função principal Organização E-mail Situação Alberto Gestor de Convênios da SEFAZ Ativo Araguaci Contadoria e Auditoria- Geral do Estado Tabela 5 – Diretório de Pessoas do Projeto 3.5 Gerenciamento dos Custos O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em estimativas, orçamentos e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado. Estimar os custos é o processo de desenvolvimento de uma estimativa dos recursos monetários necessários para executar as atividades do projeto. As estimativas de custo são um prognóstico baseado na informação conhecida num determinado momento. Incluem a identificação e a consideração das alternativas de custo para iniciar e terminar o projeto. Compensações de custos e riscos devem ser consideradas, como fazer versus comprar, comprar versus alugar e o compartilhamento de recursos para alcançar custos otimizados para o projeto. Este processo tem como entradas:  Declaração do escopo do projeto;  Estrutura analítica do projeto (EAP);  Dicionário da EAP;  Cronograma do projeto;  Plano de Recursos Humanos; Como ferramentas e técnicas empregadas para elaboração da estimação dos custos estão:  Opinião Especializada: As estimativas de custo são influenciadas por muitas variáveis como taxas de mão-de-obra, custo de materiais, inflação, fatores de risco e outras. A opinião especializada, guiada por informações históricas, fornece um discernimento valioso sobre o ambiente e informações de projetos passados similares;
  • 40. 40  Estimativa análoga: Estimativa análoga de custos usa os valores de parâmetros, como escopo, custo, orçamento e duração ou medidas de escala como tamanho, peso e complexidade de um projeto anterior semelhante, como base para estimar o mesmo parâmetro ou medida para um projeto atual. Esta técnica conta com o custo real de projetos anteriores semelhantes como base ao se estimar os custos do projeto atual. É uma abordagem que estima o valor bruto, algumas vezes ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do projeto;  Software para estimativas em gerenciamento de projetos: Aplicativos para estimativas em gerenciamento de projetos, planilhas computadorizadas, simulações e ferramentas estatísticas estão se tornando amplamente aceitos como auxílio nas estimativas de custos. Essas ferramentas podem simplificar o uso de algumas técnicas de estimativa de custos e portanto facilitar uma rápida consideração das alternativas em estimativas dos custos. 3.5.1 Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo Nome do Recurso Iniciais Grupo Valor / Hora Qtd Horas Custo Total Mateus Schuch da M PROCERGS R$ 20,26/hr 1.824 hrs R$ 24.636,16 Silva Romário Luz R PROCERGS R$ 29,54/hr 884 hrs R$ 22.332,24 Testador de Sistemas T PROCERGS R$ 20,26/hr 720 hrs R$ 14.587,20 Analista de A PROCERGS R$ 29,54/hr 112 hrs R$ 3.308,48 Infraestrutura CUSTO DO R$ 64.864,08 PROJETO Reserva de R$ 3.243,20 Contingência Outras Reservas R$ 1.297,28 CUSTO FINAL R$ 69.404,57 Tabela 6 – Orçamento do Projeto Consolidado por Item de Custo
  • 41. 41  Reservas de Contingência: são destinadas exclusivamente ao processo de gerenciamento de riscos.  Outras Reservas: são todas as reservas destinadas a outros eventos que não são contemplados como riscos do projeto. 3.5.2 Autonomias O gerente de projeto tem as seguintes autonomias quanto à utilização das reservas: Reservas de Contingência Outras Reservas Gerente do Projeto R$ 2.500,00 - Isoladamente Gerente do Projeto com aval R$ 3.243,20 - do cliente Somente o cliente R$ 3.243,20 R$ 1.297,28 Tabela 7 - Autonomias 3.5.3 Custos Diretos por Atividade / Recurso A tabela com os custos diretos por Atividade / Recurso encontra-se no Anexo F desta documentação. 3.5.4 Administração do Plano de Gerenciamento de Custos Romário Luz, gerente do projeto, é o responsável direto pelo plano de gerenciamento de custos.
  • 42. 42 3.6 Gerenciamento da Comunicação O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada. Uma comunicação eficaz cria uma ponte entre as diversas partes interessadas envolvidas no projeto, conectando vários ambientes culturais e organizacionais, diferentes níveis de conhecimento, e diversas perspectivas e interesses na execução ou nos resultados do projeto. 3.6.1 Planejar as comunicações O processo Planejar as comunicações responde às necessidades de informações e comunicação das partes interessadas; por exemplo, quem precisa de quais informações, quando elas serão necessárias, como serão fornecidas e por quem. A identificação das necessidades de informações das partes interessadas e a determinação dos meios adequados para atender a essas necessidades são fatores importantes para o sucesso do projeto. Abaixo serão descritos as ferramentas e técnicas utilizadas.  Análise dos requisitos da comunicação: A análise dos requisitos da comunicação determina os requisitos de informações das partes interessadas do projeto. Esses requisitos são definidos com a combinação do tipo e do formato das informações necessárias com uma análise do valor dessas informações. O gerente de projetos também deve considerar o número de canais ou caminhos de comunicação em potencial como um indicador da complexidade de comunicações do projeto. O número total de canais de comunicação em potencial é n(n-1)/2, onde n representa o número de partes interessadas. Desse modo, um projeto com dez partes interessadas tem 10(10-1)/2 = 45 canais de comunicação em potencial. Para este projeto, temos sete partes interessadas. Realizando o cálculo apresentado, teremos 7(7-1)/2 = 21 canais de comunicação em potencial.  Tecnologia das comunicações: Os métodos usados para transferir informações entre as partes interessadas do projeto podem variar de modo significativo. Por exemplo, uma equipe de projeto pode usar diversas técnicas como métodos de comunicação: desde conversas rápidas até reuniões longas, ou
  • 43. 43 desde simples documentos por escrito até materiais (como cronogramas e bancos de dados) que só possam ser acessados online.  Métodos de comunicação: Existem vários métodos de comunicação usados para compartilhar informações entre as partes interessadas no projeto: Comunicação Interativa; Comunicação Ativa e Comunicação Passiva. Comunicação Interativa é quando duas ou mais partes estão realizando uma troca de informações multidirecional. Inclui reuniões, telefonemas, videoconferências, etc. Comunicação Ativa é encaminhada para destinatários específicos que precisam saber das informações. Garante que as informações sejam distribuídas mas não verifica se chegaram ou foram compreendidas pelo público-alvo. Inclui cartas, memorandos, relatórios, e-mails, faxes, correio de voz, comunicados de imprensa, etc. Comunicação Passiva é usada para volumes muito grandes de informações ou para um público muito grande, requer que os destinatários acessem o conteúdo da comunicação a seu próprio critério. Esses métodos incluem sites de intranet, e-learning, repositórios de conhecimentos, etc. O Plano de Gerenciamento das Comunicações para este projeto encontra-se no Anexo E desta documentação. 3.7 Gerenciamento da Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido. Implementa o sistema de gerenciamento da qualidade por meio de políticas e procedimentos com atividades de melhoria contínua de processos realizadas durante todo o projeto, conforme apropriado. 3.7.1 Padrões de Qualidade  A qualidade do projeto corresponde ao cumprimento dos prazos, custos e escopo estipulados na fase de planejamento;
  • 44. 44  A qualidade do produto corresponde ao atendimento das necessidades e solicitações realizadas pelo cliente;  Solicitações de inovações e novos níveis de qualidade não serão considerados neste projeto. Somente as solicitações e reclamações classificadas como corretivas pelo Gerente de Projeto serão consideradas e executadas;  Alterações no projeto deverão ser realizadas por escrito, conforme Plano de Comunicação; 3.7.2 Requisitos de Qualidade do Projeto Requisitos Critério de Aceitação Método de Verificação Manter o custo do projeto Custo do projeto mais Monitoramento das horas de próximo do planejado trabalho, evitando horas extras Manter o escopo do projeto Realizações mínimas de Plano de Mudanças alterações no escopo planejado Manter os prazos do projeto Recursos devem seguir o Status Report das atividades cronograma planejado Manter a cordialidade entre Diferenças entre os Reuniões com os integrantes os membros da equipe de integrantes, assim como e conversas em particular. projeto defeitos psicológicos (preguiça, orgulho, ira, entre outros) não devem fazer parte do ambiente de trabalho Tabela 8 – Requisitos de Qualidade do Projeto 3.7.3 Requisitos de Qualidade do Produto Requisitos Critério de Aceitação Método de Verificação Codificação do sistema 90% padronizado Testes de Caixa Branca padronizado conforme framework Procergs
  • 45. 45 Requisitos Critério de Aceitação Método de Verificação Requisitos e Regras de 100% mantidos Testes de Aceite Negócio mantido na conversão, comparado com versão legada Interoperabilidade do sistema 100% operacional Testes de Integração convertido com outros módulos do Sistema FPE Requisitos do sistema e as 100% atendidos Testes funcionais e expectativas do cliente expectativas do cliente satisfeitas Tabela 9 – Requisitos de Qualidade do Produto 3.7.4 Indicadores de Qualidade Período de Fontes de Demonstrativo Objetivo Indicadores Metas Análise Verificação de Resultado Identificar a eficiência no Número de Registro Status Report das Diário Igual a zero desenvolvimento do horas extras Ponto atividades projeto Número de Identificar que o atividades com Status Report das projeto está dentro Diário Cronograma Igual a zero duração maior atividades do prazo que o previsto Número de Identificar que o horas extras e Registro custo do projeto está Status Report das atividades com Diário Ponto e Igual a zero dentro do estipulado atividades duração maior Cronograma no escopo que o previsto Identificar Divergências Controle não desconfortos entre Reuniões Semanal Reuniões entre os formal por parte os membros do time membros não do Gerente de
  • 46. 46 Período de Fontes de Demonstrativo Objetivo Indicadores Metas Análise Verificação de Resultado relevantes Projetos Tabela 10 – Indicadores de Qualidade 3.7.5 Responsabilidades da Garantia da Qualidade O Gerente do Projeto é responsável pela qualidade do desenvolvimento do projeto a ser realizado e do produto a ser entregue. É ele que estabelece os procedimentos e padrões de qualidade do projeto assim como, a avaliação das anormalidades identificadas e a promoção de soluções. 3.7.6 Priorização das Mudanças nos Quesitos de Qualidade e Respostas As mudanças nos prazos são classificadas em quatro níveis de prioridade:  Prioridade 0 (Zero) – Mudanças de prioridade zero requerem uma ação imediata por parte do Gerente de Projetos, que deve acionar imediatamente o patrocinador para discussão e análise, uma vez que é um problema urgente, de alto impacto no projeto e a outras áreas que o gerente não tem autonomia.  Prioridade 1 (Um) – Mudanças de prioridade um requerem uma ação imediata por parte do Gerente de Projetos, independente das reuniões de controle previstas devido à urgência, acionando imediatamente o patrocinador do projeto no caso de necessidade de alocação financeira fora da alçada do Gerente de Projetos.  Prioridade 2 (Dois) – Mudanças de prioridade dois requerem um planejamento da ação através de terceiros ou de equipe que, a princípio, tenham disponibilidade, uma vez que agregam valor ao sucesso do projeto e são urgentes, porém não tem impacto significativo nos custos e nos prazos do projeto.  Prioridade 3 (Três) – Mudanças de prioridade três podem ser implementadas por terem influência no sucesso do projeto, porém não requerem uma ação imediata já que não são impactantes ou urgentes.
  • 47. 47 3.7.7 Sistema de Controle de Mudança Todas as mudanças na qualidade do projeto devem ser tratadas segundo o fluxo apresentado a seguir: Figura 7 – Sistema de Controle de Mudanças da Qualidade
  • 48. 48 3.7.8 Frequência de Requisitos de Qualidade Os requisitos de qualidade serão avaliados nas reuniões previstas dentro do processo de execução do projeto. Os membros da equipe serão avaliados dentro da reunião, onde terão a liberdade de expor todos os problemas identificados por eles. 3.7.9 Alocação Financeira para o Gerenciamento de Qualidade O projeto não tem custos financeiros diretos para a qualidade. Estes, caso ocorram, serão considerados e contabilizados quando da atualização do plano de gerenciamento de custos. 3.8 Gerenciamento dos Riscos O gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto. O risco do projeto é sempre futuro. O risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto. Os objetivos podem incluir escopo, cronograma, custo e qualidade. Um risco pode ter uma ou mais causas e, se ocorrer, pode ter um ou mais impactos. A causa pode ser um requisito, uma premissa, uma restrição ou uma condição que crie a possibilidade de resultados negativos ou positivos. 3.8.1 Planejar o gerenciamento dos riscos Planejar o gerenciamento dos riscos é o processo de definição de como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto. Planejar o gerenciamento dos riscos é o processo de definição de como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto. O planejamento dos processos de gerenciamento dos riscos é importante para garantir
  • 49. 49 que o grau, o tipo e a visibilidade do gerenciamento dos riscos sejam proporcionais tanto aos riscos como à importância do projeto para a organização. Identificar os riscos é o processo de determinação dos riscos que podem afetar o projeto e de documentação de suas características. Identificar os riscos é um processo iterativo porque novos riscos podem surgir ou se tornar conhecidos durante o ciclo de vida do projeto. A frequência da iteração e os participantes de cada ciclo variam de acordo com a situação. Realizar a análise qualitativa de riscos é o processo de priorização de riscos para análise ou ação adicional através da avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto. O processo de Realizar a análise qualitativa dos riscos avalia a prioridade dos riscos identificados usando a sua relativa probabilidade ou plausibilidade de ocorrência, o impacto correspondente nos objetivos do projeto se os riscos ocorrerem, bem como outros fatores, como o intervalo de tempo para resposta e a tolerância a riscos da organização associada com as restrições de custo, cronograma, escopo e qualidade do projeto. Realizar a análise quantitativa de riscos é o processo de analisar numericamente o efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto. O processo de Realizar a análise quantitativa de riscos analisa o efeito desses eventos de riscos e pode ser usado para atribuir uma classificação numérica a esses riscos individualmente ou para avaliar o efeito agregado de todos os riscos que afetam o projeto. Também apresenta uma abordagem quantitativa para a tomada de decisões na presença de incertezas. 3.8.2 Descrição dos Processos de Gerenciamento de Riscos  O gerenciamento de riscos do projeto será realizado com base nos riscos previamente identificados, bem como no monitoramento e no controle de novos riscos que podem não ter sido identificados oportunamente.  Todos os riscos não previstos no plano devem ser incorporados ao projeto dentro do sistema de controle de mudanças de risco.  As respostas possíveis aos riscos identificados pelo projeto serão: o Anulação: ação que anule completamente a probabilidade de acontecer a situação de risco ou que elimine o impacto sobre o resultado;
  • 50. 50 o Mitigação: ação que diminui a probabilidade de acontecer a situação de risco ou que diminua o impacto sobre o resultado de modo a torna-lo desprezível; o Provocação: ação que aumenta a probabilidade de acontecer a situação de risco ou que aumente o impacto sobre o resultado no caso de risco positivo; o Aceitação: indicando que, por razões que o gerente deve informar na descrição do mesmo, ou não será tratado desse risco, ou será construído um Plano de Contingência a ser implementado quando a situação de risco ocorrer; o Transferência: determine um meio de transferir a situação de risco para uma terceira parte. Isso pode ser feito através de contratação de serviços externos para a entrega do resultado de risco ou através da contratação de seguro que arque com o prejuízo financeiro de multa e atraso.  A identificação de riscos, durante a execução do projeto, será efetuada através de reuniões entre os componentes da equipe de projeto. A avaliação e monitoramento dos riscos durante o projeto serão efetuadas através de reuniões entre o gerente de projeto, analista e projetista de sistemas, reportando ao cliente e patrocinador do projeto. 3.8.3 EAR – Estrutura Analítica dos Riscos A estrutura analítica dos riscos (EAR ou RBS - Risk Breakdown Structure) é uma representação, organizada hierarquicamente, dos riscos identificados do projeto, ordenados por categoria e subcategoria de risco, que identifica as diversas áreas e causas de riscos potenciais.
  • 51. 51 Figura 8 – Estrutura Analítica dos Riscos
  • 52. 52 3.8.4 Riscos Identificados Figura 9 – Riscos Identificados Parte 1
  • 53. 53 Figura 10 – Riscos Identificados Parte 2
  • 54. 54 Figura 11 – Riscos Identificados Parte 3
  • 55. 55 Figura 12 – Riscos Identificados Parte 4 3.8.5 Qualificação dos Riscos A análise de probabilidade de riscos investiga a probabilidade de cada risco específico ocorrer. A avaliação do impacto de riscos investiga o efeito potencial sobre um objetivo do projeto, como cronograma, custo, qualidade ou desempenho, incluindo tanto os efeitos negativos das ameaças como os efeitos positivos das oportunidades. Os riscos identificados serão qualificados na sua probabilidade de ocorrência e impacto ou gravidade dos seus resultados. 3.8.5.1 Probabilidade Classificação concedida com base na probabilidade de ocorrência do risco, podendo ser:  Baixa – A probabilidade de ocorrência do risco pode ser considerada pequena ou imperceptível;  Média – Existe uma probabilidade razoável de ocorrência do risco;  Alta – O risco é iminente.