SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das
famílias deixavam muitos sem ter o que comer;
- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos
sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e
matava o gado.
- Falta de apoio político – os governantes e políticos da
região não davam a mínima atenção para as populações
carentes.
- Violência – era comum a existência de grupos armados
que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam
a violência pela região.
- Desemprego – grande parte da população pobre
estava sem emprego em função da seca e da falta de
oportunidades em outras áreas da economia.
- Fanatismo religioso – era comum a existência de
beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma
vida melhor.
- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.
- Local: interior do sertão da Bahia
- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial
de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e
miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo
beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as
tropas do governo da Bahia com apoio de militares
enviados pelo governo federal.
• O governo da Bahia, com apoio dos
latifundiários, não concordavam com o fato dos
habitantes de Canudos não pagarem impostos e
viverem sem seguir as leis estabelecidas.
• Afirmavam também que Antônio Conselheiro
defendia a volta da Monarquia.
• Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o
fim da cobrança dos impostos e era contrário ao
casamento civil.
• Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria
liderar o movimento contra as diferenças e
injustiças sociais.
• Era também um crítico do sistema republicano,
como ele funcionava no período.
• Nas três primeiras tentativas das tropas
governistas em combater o arraial de Canudos
nenhuma foi bem sucedida.
• Os sertanejos e jagunços se armaram e
resistiram com força contra os militares. Na
quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou
apoio das tropas federais.
• Militares de várias regiões do Brasil, usando armas
pesadas, foram enviados para o sertão baiano.
• Massacraram os habitantes do arraial de Canudos
de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e
idosos foram mortos sem piedade.
• A Guerra de canudos significou a luta e resistência das
populações marginalizadas do sertão nordestino no
final do século XIX.
• Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a
situação de injustiça social que reinava na região.
Biografia de Antônio Conselheiro, Guerra de Canudos,
atuação como beato e líder religioso.
Conselheiro, foi um beato, líder religioso e
social brasileiro. Nasceu em Quixeramobim
(Ceará) em 13 de março de 1830
e faleceu em Canudos (Bahia) em
22 de setembro de 1897.
Considerado um fora da lei pelas autoridades
nordestina, Antônio Conselheiro peregrinava pelo
sertão do Nordeste (marcado pela seca,
fome miséria), levando mensagens religiosas
e conselhos sociais para as populações carentes.
Conseguiu uma grande quantidade de
seguidores, sendo que muitos
o consideravam santo.
Há relatos de seguidores de Conselheiro que
afirmaram que o beato tinha a capacidade de
fazer milagres e que o mesmo fazia previsões sobre o fim do mundo.
Em 1893, revolveu fundar nas margens do rio Vaza Barris, no
município baiano de Canudos, uma comunidade. Pessoas carentes
foram morar no Arraial de Canudos, pois lá tinham trabalho e acesso
a terra, sem serem exploradas pelos fazendeiros.
Antônio Conselheiro liderou e organizou o Arraial de Canudos de
forma que o local cresceu e começou a causar preocupações nas
autoridades políticas e nos fazendeiros da região. Foi chamado de
monarquista e inimigo da República.
O governo federal, com auxílio de tropas locais, organizou uma
grande ofensiva militar contra o arraial liderado por Conselheiro. O
conflito armado, conhecido como Guerra de Canudos, ocorreu entre
1896 e 1897.
Antônio Conselheiro foi morto durante as batalhas em 22 de
setembro de 1897, provavelmente, por ferimentos causados por uma
granada.
Gaúchos na guerra de canudos.
Tropa do Exército Brasileiro acantonada no
interior de Canudos.
Principais Personagens:
José Wilker - Antônio Conselheiro
Cláudia Abreu - Luiza
Paulo Betti - Zé Lucena
Marieta Severo - Penha
Selton Mello - Luis
José de Abreu - Gen. Artur Oscar
 A Guerra de Canudos durou um ano e mobilizou mais de 10 mil soldados oriundos de
17 estados brasileiros e distribuídos em 4 expedições militares. Estima-se que
morreram mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade.
 Em 07 de Agosto de 1897, Euclides da Cunha desembarca do vapor Espírito Santo
em Salvador (BA), como correspondente de guerra do jornal O Estado de São Paulo,
periódico no qual já havia escrito dois artigos intitulados "A Nossa Vendéia",
publicados em 14 de Março e 17 de Julho de 1897.
 Em 05 de Outubro de 1897, termina a resistência sertaneja, Canudos estava
destruída. Num cenário de fim de mundo, por entre becos e ruelas, uma legião de
corpos carbonizados se misturam com as ruínas e as cinzas das 5.200 casas.
 12 mil soldados do Exército (mais da metade de todo o efetivo nacional), mobilizaram-
se para lutar na maior guerra de guerrilhas que o Brasil já viveu.
 06 de Outubro de 1897, O corpo de Antônio Conselheiro é localizado no santuário da
Igreja Nova. Depois de exumado, o corpo de Antônio Conselheiro foi fotografado
por Flávio de Barros e sua cabeça foi cortada e levada para Salvador (BA) para
exame do Dr. Nina Rodrigues.
 Em 03 de Novembro de 1897, é lançado em Salvador um manifesto de 41
estudantes baianos protestando contra o "cruel massacre ... exercido sobre
prisioneiros indefesos e manietados em Canudos e até em Queimadas". Pouco
depois, também Rui Barbosa declara um elogio aos estudantes que " protestam
contra a vitória que degola os vencidos".
 Em 05 de Novembro de 1897 é assassinado no Rio de Janeiro (RJ), o Marechal
Carlos Machado Bittencourt, Ministro da Guerra, que em setembro se deslocara para
o sertão baiano, assumindo pessoalmente o comando das operações militares da
Guerra. O atentado, que era destinado ao Presidente da República, Prudente de
Moraes, ocorreu no momento em que a cidade em festa recebia os primeiros
soldados combatentes de Canudos.
 Em 02 de Dezembro de 1902, é lançado no Rio de Janeiro o livro "Os Sertões", um
clássico sobre a epopéia de Canudos, escrito por Euclides da Cunha. Alguns anos
depois, pela Editora Laemmert, o livro foi lançado no mercado editorial brasileiro,
transformando-se numa das principais obras da literatura mundial, já tendo sido
traduzido para mais de 10 idiomas, com um número superior a 50 edições brasileiras
e sendo objeto de mais de 10 mil trabalhos escritos.
 Em 03 de Março de 1905, um incêndio na antiga Faculdade de Medicina do Terreiro
de Jesus, em Salvador (BA), destrói a cabeça de Antônio Conselheiro que se
encontrava em exposição pública desde o final da guerra de Canudos, em outubro de
1897.
 Em 12 de Março de 1969, início da chuva que em poucos dias transbordou o Rio
Vaza-Barris e encheu o Açude de Cocorobó, cobrindo a velha Canudos.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)LarissaDominicio
 
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Jorge Marcos Oliveira
 
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Gabriel Resende
 
O movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroO movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroEdenilson Morais
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoDeaaSouza
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoSandrakonkel
 
Crise do Sistema Colonial
Crise do Sistema ColonialCrise do Sistema Colonial
Crise do Sistema Colonialeiprofessor
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaMarcus Matozo
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica alinesantana1422
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médioFatima Freitas
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosDeaaSouza
 
Guerra de Canudos
Guerra de CanudosGuerra de Canudos
Guerra de CanudosAlinehl
 

La actualidad más candente (20)

O cangaço
O cangaçoO cangaço
O cangaço
 
Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)
 
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
 
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
 
O movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroO movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiro
 
A Revolta da Chibata
A Revolta da ChibataA Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Cangaço
CangaçoCangaço
Cangaço
 
Guerra dos canudos
Guerra dos canudosGuerra dos canudos
Guerra dos canudos
 
Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
 Cabanagem - Prof. Altair Aguilar Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Crise do Sistema Colonial
Crise do Sistema ColonialCrise do Sistema Colonial
Crise do Sistema Colonial
 
Revolta da chibata
Revolta da chibataRevolta da chibata
Revolta da chibata
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Guerra de Canudos
Guerra de CanudosGuerra de Canudos
Guerra de Canudos
 
A revolta da vacina
A revolta da vacinaA revolta da vacina
A revolta da vacina
 

Destacado

Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosJohn Fjv
 
Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.guesteb159
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosYKCerqueira
 
Guerra de canudos ( turma 1901)
Guerra de canudos ( turma 1901)Guerra de canudos ( turma 1901)
Guerra de canudos ( turma 1901)Renata Telha
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaçoVictor Said
 
Design no Cangaço Wargame
Design no Cangaço WargameDesign no Cangaço Wargame
Design no Cangaço WargameWandreson Souza
 
Cangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaCangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaRafaella Uvini
 
Revolta do contestado
Revolta do contestadoRevolta do contestado
Revolta do contestadoDudeka2
 
Guerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoGuerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoDinho
 

Destacado (15)

Canudos
CanudosCanudos
Canudos
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Guerra de canudos em cordel
Guerra de canudos em cordelGuerra de canudos em cordel
Guerra de canudos em cordel
 
Guerra de canudos ( turma 1901)
Guerra de canudos ( turma 1901)Guerra de canudos ( turma 1901)
Guerra de canudos ( turma 1901)
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaço
 
Design no Cangaço Wargame
Design no Cangaço WargameDesign no Cangaço Wargame
Design no Cangaço Wargame
 
O cangaço
O cangaçoO cangaço
O cangaço
 
Cangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaCangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De História
 
CangaçO
CangaçOCangaçO
CangaçO
 
Revolta do contestado
Revolta do contestadoRevolta do contestado
Revolta do contestado
 
Guerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoGuerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e Contestado
 
Revolta da vacina
Revolta da vacinaRevolta da vacina
Revolta da vacina
 
Revolta da Vacina
Revolta da VacinaRevolta da Vacina
Revolta da Vacina
 

Similar a A guerra de canudos

Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921jaquelinivieira
 
Os sertões euclides_da_cunha
Os sertões euclides_da_cunhaOs sertões euclides_da_cunha
Os sertões euclides_da_cunhaLucio Braga
 
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.Grupo Educacional Opet
 
Movimentos sociais na primeira republica.pptx
Movimentos sociais na primeira republica.pptxMovimentos sociais na primeira republica.pptx
Movimentos sociais na primeira republica.pptxFlaviaBarros26
 
Problemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProblemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProf.Marcio LHP
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República VelhaRose Vital
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01Nina Oliveira
 
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01iuoiuii
 
Revoltas Primeira República velha - Contestado SC
Revoltas Primeira República velha - Contestado SCRevoltas Primeira República velha - Contestado SC
Revoltas Primeira República velha - Contestado SCThiago Bro
 
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHA
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHAMODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHA
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHASthefanie Vieira
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptxJeissyCosta
 

Similar a A guerra de canudos (20)

Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
guerra de canudos ensl
guerra de canudos enslguerra de canudos ensl
guerra de canudos ensl
 
Movimentos sociais rurais
Movimentos sociais ruraisMovimentos sociais rurais
Movimentos sociais rurais
 
Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921
 
Os sertões euclides_da_cunha
Os sertões euclides_da_cunhaOs sertões euclides_da_cunha
Os sertões euclides_da_cunha
 
Os Sertões
Os SertõesOs Sertões
Os Sertões
 
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.
Os sertões e suas questões sociais. Eulcides da Cunha e o litoral vs sertão.
 
Movimentos sociais na primeira republica.pptx
Movimentos sociais na primeira republica.pptxMovimentos sociais na primeira republica.pptx
Movimentos sociais na primeira republica.pptx
 
Problemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProblemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velha
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República Velha
 
Guerra De Canudos
Guerra De CanudosGuerra De Canudos
Guerra De Canudos
 
Os sertões
Os sertõesOs sertões
Os sertões
 
Canudos
CanudosCanudos
Canudos
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
 
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
Guerradecanudos 110313121542-phpapp01
 
Revoltas Primeira República velha - Contestado SC
Revoltas Primeira República velha - Contestado SCRevoltas Primeira República velha - Contestado SC
Revoltas Primeira República velha - Contestado SC
 
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHA
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHAMODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHA
MODERNISMO - EUCLIDES DA CUNHA
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
 

Último

Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 

Último (20)

Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 

A guerra de canudos

  • 1.
  • 2.
  • 3. - Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer; - Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado. - Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes.
  • 4. - Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região. - Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia. - Fanatismo religioso – era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.
  • 5. - Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897. - Local: interior do sertão da Bahia - Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.
  • 6.
  • 7. • O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. • Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
  • 8. • Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. • Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. • Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
  • 9. • Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. • Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais.
  • 10. • Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. • Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade.
  • 11. • A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. • Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
  • 12. Biografia de Antônio Conselheiro, Guerra de Canudos, atuação como beato e líder religioso.
  • 13. Conselheiro, foi um beato, líder religioso e social brasileiro. Nasceu em Quixeramobim (Ceará) em 13 de março de 1830 e faleceu em Canudos (Bahia) em 22 de setembro de 1897. Considerado um fora da lei pelas autoridades nordestina, Antônio Conselheiro peregrinava pelo sertão do Nordeste (marcado pela seca, fome miséria), levando mensagens religiosas e conselhos sociais para as populações carentes. Conseguiu uma grande quantidade de seguidores, sendo que muitos o consideravam santo. Há relatos de seguidores de Conselheiro que afirmaram que o beato tinha a capacidade de fazer milagres e que o mesmo fazia previsões sobre o fim do mundo.
  • 14.
  • 15. Em 1893, revolveu fundar nas margens do rio Vaza Barris, no município baiano de Canudos, uma comunidade. Pessoas carentes foram morar no Arraial de Canudos, pois lá tinham trabalho e acesso a terra, sem serem exploradas pelos fazendeiros. Antônio Conselheiro liderou e organizou o Arraial de Canudos de forma que o local cresceu e começou a causar preocupações nas autoridades políticas e nos fazendeiros da região. Foi chamado de monarquista e inimigo da República. O governo federal, com auxílio de tropas locais, organizou uma grande ofensiva militar contra o arraial liderado por Conselheiro. O conflito armado, conhecido como Guerra de Canudos, ocorreu entre 1896 e 1897. Antônio Conselheiro foi morto durante as batalhas em 22 de setembro de 1897, provavelmente, por ferimentos causados por uma granada.
  • 16. Gaúchos na guerra de canudos. Tropa do Exército Brasileiro acantonada no interior de Canudos.
  • 17. Principais Personagens: José Wilker - Antônio Conselheiro Cláudia Abreu - Luiza Paulo Betti - Zé Lucena Marieta Severo - Penha Selton Mello - Luis José de Abreu - Gen. Artur Oscar
  • 18.  A Guerra de Canudos durou um ano e mobilizou mais de 10 mil soldados oriundos de 17 estados brasileiros e distribuídos em 4 expedições militares. Estima-se que morreram mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade.  Em 07 de Agosto de 1897, Euclides da Cunha desembarca do vapor Espírito Santo em Salvador (BA), como correspondente de guerra do jornal O Estado de São Paulo, periódico no qual já havia escrito dois artigos intitulados "A Nossa Vendéia", publicados em 14 de Março e 17 de Julho de 1897.  Em 05 de Outubro de 1897, termina a resistência sertaneja, Canudos estava destruída. Num cenário de fim de mundo, por entre becos e ruelas, uma legião de corpos carbonizados se misturam com as ruínas e as cinzas das 5.200 casas.  12 mil soldados do Exército (mais da metade de todo o efetivo nacional), mobilizaram- se para lutar na maior guerra de guerrilhas que o Brasil já viveu.  06 de Outubro de 1897, O corpo de Antônio Conselheiro é localizado no santuário da Igreja Nova. Depois de exumado, o corpo de Antônio Conselheiro foi fotografado por Flávio de Barros e sua cabeça foi cortada e levada para Salvador (BA) para exame do Dr. Nina Rodrigues.
  • 19.  Em 03 de Novembro de 1897, é lançado em Salvador um manifesto de 41 estudantes baianos protestando contra o "cruel massacre ... exercido sobre prisioneiros indefesos e manietados em Canudos e até em Queimadas". Pouco depois, também Rui Barbosa declara um elogio aos estudantes que " protestam contra a vitória que degola os vencidos".  Em 05 de Novembro de 1897 é assassinado no Rio de Janeiro (RJ), o Marechal Carlos Machado Bittencourt, Ministro da Guerra, que em setembro se deslocara para o sertão baiano, assumindo pessoalmente o comando das operações militares da Guerra. O atentado, que era destinado ao Presidente da República, Prudente de Moraes, ocorreu no momento em que a cidade em festa recebia os primeiros soldados combatentes de Canudos.  Em 02 de Dezembro de 1902, é lançado no Rio de Janeiro o livro "Os Sertões", um clássico sobre a epopéia de Canudos, escrito por Euclides da Cunha. Alguns anos depois, pela Editora Laemmert, o livro foi lançado no mercado editorial brasileiro, transformando-se numa das principais obras da literatura mundial, já tendo sido traduzido para mais de 10 idiomas, com um número superior a 50 edições brasileiras e sendo objeto de mais de 10 mil trabalhos escritos.  Em 03 de Março de 1905, um incêndio na antiga Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador (BA), destrói a cabeça de Antônio Conselheiro que se encontrava em exposição pública desde o final da guerra de Canudos, em outubro de 1897.  Em 12 de Março de 1969, início da chuva que em poucos dias transbordou o Rio Vaza-Barris e encheu o Açude de Cocorobó, cobrindo a velha Canudos.