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PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓS----GUERRAGUERRAGUERRAGUERRA
O Movimento Moderno fundou suas bases sobre o ideal de mudança na
organização da sociedade estabelecendo, portanto, uma atitude ética diante da
vida antes mesmo de ser uma linguagem, uma estética arquitetônica. Neste
sentido, o papel da arquitetura foi importante na mudança dos hábitos sociais,
na abolição da propriedade privada, no planejamento das cidades e na crença
de um homem universal em sua essência.
Contudo, depois da Segunda Grande Guerra, algumas áreas das
chamadas Ciências Humanas como a Antropologia Cultural, a Psicologia e a
Teoria de Comunicação de Massa, etc., adquirem grande importância para a
crítica arquitetônica ao constatar que o M. M. levou à perda da identidade das
cidades e do significado da arquitetura.
O Estruturalismo, por exemplo, colocou em xeque toda uma série de
valores da sociedade por meio do relativismo cultural, isto é, afirmando que os
valores culturais são determinados pelas especificidades culturais.
Em outras palavras, não é somente pela ciência que se pode chegar ao
conhecimento das coisas. Podemos dizer que, grosso modo, nas décadas de
1950 e 1960 são revalorizados movimentos e atitudes relegadas pelo
racionalismo, como o surrealismo, as experiências sensoriais retiradas do
oriente, a cultura hippie, o flower power, etc.
Assim, dentro do corpo doutrinário do M. M. são introduzidos conceitos
que procuram incentivar e resgatar a ideia de identidade, do particular em
oposição ao universal, valorizando a diferença.
Com a contribuição do Estruturalismo, surgem três vertentes na
arquitetura:
1- A que busca na antropologia, na arquitetura popular e vernácula novas formas
de concepção do espaço – Novo empirismoNovo empirismoNovo empirismoNovo empirismo
2 - A que busca na estruturaestruturaestruturaestrutura a verdade e a pureza da forma – Novo brutalismoNovo brutalismoNovo brutalismoNovo brutalismo
3 - A que busca na história como estrutura projetual – Grupo TendezaGrupo TendezaGrupo TendezaGrupo Tendeza
NOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMO
Novo brutalismo pode ser definido como uma corrente que rejeitava as
reações saudosistas e nostálgicas do neoempirismo demonstrando que a ética
estava no trabalho afinado com os novos cenários culturais do período, na
contemporaneidade da linguagem arquitetônica, na tecnologia e nas mudanças
sociais. Não se tratava de uma nova linguagem formal, mas um modo
experimental de situar-se e de atuar frente a um tema, ao programa e aos
materiais de um projeto.
Principais referências: art brut, Le Corbusier (Unidades de Habitação, Convento
La Tourette) e a arquitetura japonesa (pelo seu aspecto minimalista).
Quanto ao urbanismo do M. M., Alison e Peter Smithson atacaram os
dogmas da cidade moderna propostos por Le Corbusier e Walter Gropius que
estabeleciam que as cidades deveriam ser zoneadas em áreas específicas para a
habitação, trabalho lazer e transporte e que a habitação urbana deveria consistir
em altas torres amplamente espaçadas.
Para eles, a cidade ideal combinava atividades diferentes dentro das
mesmas áreas e previa modernas habitações a serem construídas e ligadas
entre si por ruas elevadas em que a circulação de pedestres era rigorosamente
separada do tráfego de veículos além de incentivar nos moradores um
sentimento de pertencimento e vizinhança.

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  • 1. PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓSPRINCIPAIS TENDÊNCIAS EUROPEIAS NO PÓS----GUERRAGUERRAGUERRAGUERRA O Movimento Moderno fundou suas bases sobre o ideal de mudança na organização da sociedade estabelecendo, portanto, uma atitude ética diante da vida antes mesmo de ser uma linguagem, uma estética arquitetônica. Neste sentido, o papel da arquitetura foi importante na mudança dos hábitos sociais, na abolição da propriedade privada, no planejamento das cidades e na crença de um homem universal em sua essência. Contudo, depois da Segunda Grande Guerra, algumas áreas das chamadas Ciências Humanas como a Antropologia Cultural, a Psicologia e a Teoria de Comunicação de Massa, etc., adquirem grande importância para a crítica arquitetônica ao constatar que o M. M. levou à perda da identidade das cidades e do significado da arquitetura. O Estruturalismo, por exemplo, colocou em xeque toda uma série de valores da sociedade por meio do relativismo cultural, isto é, afirmando que os valores culturais são determinados pelas especificidades culturais. Em outras palavras, não é somente pela ciência que se pode chegar ao conhecimento das coisas. Podemos dizer que, grosso modo, nas décadas de 1950 e 1960 são revalorizados movimentos e atitudes relegadas pelo racionalismo, como o surrealismo, as experiências sensoriais retiradas do oriente, a cultura hippie, o flower power, etc. Assim, dentro do corpo doutrinário do M. M. são introduzidos conceitos que procuram incentivar e resgatar a ideia de identidade, do particular em oposição ao universal, valorizando a diferença. Com a contribuição do Estruturalismo, surgem três vertentes na arquitetura: 1- A que busca na antropologia, na arquitetura popular e vernácula novas formas de concepção do espaço – Novo empirismoNovo empirismoNovo empirismoNovo empirismo 2 - A que busca na estruturaestruturaestruturaestrutura a verdade e a pureza da forma – Novo brutalismoNovo brutalismoNovo brutalismoNovo brutalismo 3 - A que busca na história como estrutura projetual – Grupo TendezaGrupo TendezaGrupo TendezaGrupo Tendeza
  • 2. NOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMONOVO BRUTALISMO Novo brutalismo pode ser definido como uma corrente que rejeitava as reações saudosistas e nostálgicas do neoempirismo demonstrando que a ética estava no trabalho afinado com os novos cenários culturais do período, na contemporaneidade da linguagem arquitetônica, na tecnologia e nas mudanças sociais. Não se tratava de uma nova linguagem formal, mas um modo experimental de situar-se e de atuar frente a um tema, ao programa e aos materiais de um projeto. Principais referências: art brut, Le Corbusier (Unidades de Habitação, Convento La Tourette) e a arquitetura japonesa (pelo seu aspecto minimalista). Quanto ao urbanismo do M. M., Alison e Peter Smithson atacaram os dogmas da cidade moderna propostos por Le Corbusier e Walter Gropius que estabeleciam que as cidades deveriam ser zoneadas em áreas específicas para a habitação, trabalho lazer e transporte e que a habitação urbana deveria consistir em altas torres amplamente espaçadas. Para eles, a cidade ideal combinava atividades diferentes dentro das mesmas áreas e previa modernas habitações a serem construídas e ligadas entre si por ruas elevadas em que a circulação de pedestres era rigorosamente separada do tráfego de veículos além de incentivar nos moradores um sentimento de pertencimento e vizinhança.