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Autor do mês de  Abril<br />2219960208915 <br />HANS C. ANDERSEN<br />ESCRITOR E POETA DINAMARQUÊS DE HISTÓRIAS INFANTIS            1805-1875 ( Pai da literatura infantil)<br /> A VIDA <br />Há muito, muito tempo … Nasceu na Dinamarca, mais propriamente em Odense, no dia 2 de Abril de 1805, um rapazinho alto e franzino, chamado Hans Christian Andersen. A sua família era pobre. O pai era sapateiro e a mãe lavadeira, por isso a sua vida de menino não foi fácil.                              <br />Porém, tudo se parece complicar para esta criança quando o pai resolve abandonar a família, partindo para a guerra, alistado no exército francês de Napoleão.            <br />Com apenas oito anos de idade, a mãe lera-lhe a sentença: -“ Agora és o homem da casa…”. Esta frase cravou-se-lhe no peito como um punhal. Apesar da sua pouca idade, toda a família olhou para ele, na esperança que os ajudasse a vencer a miséria.             <br />Começou desde logo a trabalhar, mas a dureza do trabalho, associada às suas poucas forças e habilidade - afinal ele ainda era um menino! - transformaram a sua vida num tormento.             <br />A responsabilidade excessiva que pesava nos seus ombros frágeis encheu-lhe a alma de melancolia. Assim, nas horas vagas, em vez de brincar com os seus amigos, refugiava-se num canto a ler e a escrever poemas. <br />Certo dia, um raio de luz e esperança tocou-lhe de mansinho servindo-se da voz de uma feiticeira. Esta, aproximou-se de Christian e sussurrou – lhe ao ouvido: “ Vejo nos teus olhos a glória, a riqueza e a fama”. Depois, pegou-lhe na mão e decifrou nas linhas da vida, uma mensagem que até aqui camuflava o seu destino. Pela sabedoria da vidente o emaranhado das linhas começaram a falar e prometeram a este menino triste e desanimado, muita coisa boa, fama e sucesso…     <br />Pela primeira vez, desde há muito, um brilhozinho inundou de novo o seu olhar e o seu coração de entusiasmo e esperança no futuro. E a partir deste momento nunca mais sossegou, ansioso por ir em busca do destino magnífico que a feiticeira lhe anunciou. Acreditava, porém, que a sua sorte estava na cidade, em Copenhaga. Quis viajar até lá, contudo, a família impediu-o, troçando dos seus sonhos. Mas, a sua determinação foi mais forte acabando por vencer a descrença e hesitação da família. E, com o sonho e a ilusão na algibeira, parte ao encontro do seu destino. <br />Durante a viagem, escancarou as portas da sua imaginação e voou, sonhou que um príncipe o esperava e lhe dava a chave de três magníficos palácios: o palácio da fama e da glória, o palácio da riqueza e o palácio da poesia… Mas, a viagem chegava ao fim, teve de acordar, estava finalmente na capital. Esfregou os olhos, e não viu o príncipe, nem nenhuma comitiva para o receber! …   <br />         Durante muito tempo teve de caminhar sozinho e abandonado, parecia que as dificuldades lhe acorrentavam as pernas e o impediam de atingir a felicidade e a realização dos seus sonhos. Arranjou trabalhos mal pagos, ninguém ligou à sua poesia, representou apenas papéis secundários no teatro, adoeceu e perdeu a voz na véspera de uma audição que o poderia levar a uma carreira teatral mais séria, chegou mesmo a passar fome! … Mas não desistiu, apesar da sua tristeza e algum desencanto!<br /> Mais uma vez procurou a sua amiga e confidente, das horas difíceis, a escrita – a poesia! Escreveu então, lindos poemas! Que acabaram publicados num jornal, foram lidos e apreciados e abriram-lhe a porta risonha do seu destino! Finalmente, o príncipe do seu sonho de viagem parece chegar. Dois poetas famosos e um homem importante, chamado Jonas Collin, interessaram-se por ele; decidiram recomendá-lo ao rei e pagar-lhe os estudos. Acreditando no seu talento, mandam-no para um dos melhores colégios da Dinamarca. Hans não desiludiu os seus protectores e associando ao estudo muitas leituras, faz desabrochar a flor da escrita que desde há muito crescia no seu coração, mas desta vez com um perfume mais intenso e doce e com pétalas mais aveludadas e vistosas!           <br /> As histórias que escreveu foram de apreço geral e, nunca mais lhe faltaram editores! Escreveu livros de poemas, peças de teatro, romances, mas o que mais o celebrizou foram as histórias para crianças! A feiticeira tinha razão. Hans Christian Andersen, concretizou o seu destino de sonho. Conheceu a fama, a riqueza, o respeito e a admiração, daqueles que o conheceram e leram a sua obra.  <br />A OBRA<br />A partir de 1833 começa a publicar obras dramáticas, diários, apontamentos de viagens e alguns romances. Mas a obra que o torna célebre em todo o mundo é “Contos”, traduzidos para uma infinidade de idiomas. Andersen foi o primeiro escritor a criar realmente histórias infantis. Dono de uma profícua imaginação, os textos que produziu com um tom fabuloso, conseguiram e ainda conseguem interagir com a fantasia das crianças e também com a dos adultos.       Em 1935, escreveu seu primeiro trabalho infantil “Contos de fadas e histórias fantásticas”. Desde então, não parou mais de escrever. As suas histórias trazem mensagens de contrastes entre o optimismo e o pessimismo, ensinamentos morais e lições de vida. Serve-se do humor, para criticar as fraquezas humanas.<br />Deixou-nos cerca de 156 contos, os mais clássicos enraizados na tradição popular, traduzidos para mais de 100 idiomas, que através de histórias simples e curtas, fizeram a alegria de muitas crianças. <br />Entre eles destacam-se: “A pequena vendedora de fósforos”, “O fato novo do Imperador”, “A Pequena Sereia”, “O duende”,“O Soldadinho de Chumbo”, “O Patinho Feio”, “A princesa e o grão de ervilha”, “A colina dos elfos, “O rouxinol”, “O abeto”, etc.<br />O Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil, comemorado no dia 2 de Abril, é o dia de seu aniversário. <br />
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Apesar da sua pouca idade, toda a família olhou para ele, na esperança que os ajudasse a vencer a miséria.             <br />Começou desde logo a trabalhar, mas a dureza do trabalho, associada às suas poucas forças e habilidade - afinal ele ainda era um menino! - transformaram a sua vida num tormento.             <br />A responsabilidade excessiva que pesava nos seus ombros frágeis encheu-lhe a alma de melancolia. Assim, nas horas vagas, em vez de brincar com os seus amigos, refugiava-se num canto a ler e a escrever poemas. <br />Certo dia, um raio de luz e esperança tocou-lhe de mansinho servindo-se da voz de uma feiticeira. Esta, aproximou-se de Christian e sussurrou – lhe ao ouvido: “ Vejo nos teus olhos a glória, a riqueza e a fama”. Depois, pegou-lhe na mão e decifrou nas linhas da vida, uma mensagem que até aqui camuflava o seu destino. Pela sabedoria da vidente o emaranhado das linhas começaram a falar e prometeram a este menino triste e desanimado, muita coisa boa, fama e sucesso…     <br />Pela primeira vez, desde há muito, um brilhozinho inundou de novo o seu olhar e o seu coração de entusiasmo e esperança no futuro. E a partir deste momento nunca mais sossegou, ansioso por ir em busca do destino magnífico que a feiticeira lhe anunciou. Acreditava, porém, que a sua sorte estava na cidade, em Copenhaga. Quis viajar até lá, contudo, a família impediu-o, troçando dos seus sonhos. Mas, a sua determinação foi mais forte acabando por vencer a descrença e hesitação da família. E, com o sonho e a ilusão na algibeira, parte ao encontro do seu destino. <br />Durante a viagem, escancarou as portas da sua imaginação e voou, sonhou que um príncipe o esperava e lhe dava a chave de três magníficos palácios: o palácio da fama e da glória, o palácio da riqueza e o palácio da poesia… Mas, a viagem chegava ao fim, teve de acordar, estava finalmente na capital. Esfregou os olhos, e não viu o príncipe, nem nenhuma comitiva para o receber! …   <br />         Durante muito tempo teve de caminhar sozinho e abandonado, parecia que as dificuldades lhe acorrentavam as pernas e o impediam de atingir a felicidade e a realização dos seus sonhos. Arranjou trabalhos mal pagos, ninguém ligou à sua poesia, representou apenas papéis secundários no teatro, adoeceu e perdeu a voz na véspera de uma audição que o poderia levar a uma carreira teatral mais séria, chegou mesmo a passar fome! … Mas não desistiu, apesar da sua tristeza e algum desencanto!<br /> Mais uma vez procurou a sua amiga e confidente, das horas difíceis, a escrita – a poesia! Escreveu então, lindos poemas! Que acabaram publicados num jornal, foram lidos e apreciados e abriram-lhe a porta risonha do seu destino! Finalmente, o príncipe do seu sonho de viagem parece chegar. Dois poetas famosos e um homem importante, chamado Jonas Collin, interessaram-se por ele; decidiram recomendá-lo ao rei e pagar-lhe os estudos. Acreditando no seu talento, mandam-no para um dos melhores colégios da Dinamarca. Hans não desiludiu os seus protectores e associando ao estudo muitas leituras, faz desabrochar a flor da escrita que desde há muito crescia no seu coração, mas desta vez com um perfume mais intenso e doce e com pétalas mais aveludadas e vistosas!           <br /> As histórias que escreveu foram de apreço geral e, nunca mais lhe faltaram editores! Escreveu livros de poemas, peças de teatro, romances, mas o que mais o celebrizou foram as histórias para crianças! A feiticeira tinha razão. Hans Christian Andersen, concretizou o seu destino de sonho. Conheceu a fama, a riqueza, o respeito e a admiração, daqueles que o conheceram e leram a sua obra.  <br />A OBRA<br />A partir de 1833 começa a publicar obras dramáticas, diários, apontamentos de viagens e alguns romances. Mas a obra que o torna célebre em todo o mundo é “Contos”, traduzidos para uma infinidade de idiomas. Andersen foi o primeiro escritor a criar realmente histórias infantis. Dono de uma profícua imaginação, os textos que produziu com um tom fabuloso, conseguiram e ainda conseguem interagir com a fantasia das crianças e também com a dos adultos.       Em 1935, escreveu seu primeiro trabalho infantil “Contos de fadas e histórias fantásticas”. Desde então, não parou mais de escrever. As suas histórias trazem mensagens de contrastes entre o optimismo e o pessimismo, ensinamentos morais e lições de vida. Serve-se do humor, para criticar as fraquezas humanas.<br />Deixou-nos cerca de 156 contos, os mais clássicos enraizados na tradição popular, traduzidos para mais de 100 idiomas, que através de histórias simples e curtas, fizeram a alegria de muitas crianças. <br />Entre eles destacam-se: “A pequena vendedora de fósforos”, “O fato novo do Imperador”, “A Pequena Sereia”, “O duende”,“O Soldadinho de Chumbo”, “O Patinho Feio”, “A princesa e o grão de ervilha”, “A colina dos elfos, “O rouxinol”, “O abeto”, etc.<br />O Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil, comemorado no dia 2 de Abril, é o dia de seu aniversário. <br />