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CARTA AOS DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
A UFTM se encontra em um importante processo eleitoral para a sucessão da
reitoria e é impossível nós, discentes, não nos envolvermos nessa disputa, uma vez que
estão propostos dois projetos de administração universitária claramente opostos e que
poderão determinar nosso futuro acadêmico. Viemos, portanto, dialogar com nossos
colegas sobre a realidade que enfrentamos hoje no contexto da educação pública
brasileira e da nossa Universidade, além de apresentar as propostas que defendemos
para a mudança desse quadro.
De acordo com o antropólogo Darcy Ribeiro, “a crise da educação no Brasil não é
uma crise, é um projeto” e podemos atestar essa afirmação no nosso dia-a-dia, por meio
da falta de professores e políticas de permanência estudantil adequadas, da infra-
estrutura insuficiente, do subfinanciamento e do subdimensionamento dos cursos. O
processo de expansão das Universidades, REUNI, agravou sensivelmente esses
problemas e trouxe outros consigo, devido à abertura de novos cursos sem nenhuma
estrutura básica. É importante ressaltar, porém, que não somos contra a expansão da
Universidade pública, pelo contrário. Defendemos o direito de acesso de todos ao ensino
superior, mas lutamos para que essa expansão se faça de forma responsável, com
qualidade, pois de outra maneira serve apenas como propaganda vazia.
Hoje, na UFTM, temos um deficit de mais de 160 vagas de docentes e que atinge a
todos os cursos. O resultado disso são professores com carga horária excessiva, sem
tempo para se dedicar à pesquisa e extensão, matérias e estágios suspensos e inclusive
o risco de paralisação dos cursos em situação mais grave. Mesmo com esses problemas,
a atual reitoria pactuou, há mais de um ano, um acordo de expansão da Universidade
para as cidades de Araxá e Iturama, com a abertura de 35 vagas docentes para esses
campi fantasmas, que não têm a mínima condição de funcionamento. É urgente o
redimensionamento do número de professores por estudantes, com a revisão das
planilhas da Universidade (comprovadamente ineficientes), atuação política da reitoria,
junto ao MEC, para a abertura de mais vagas para docentes, criação de critérios
institucionais sólidos para a distribuição destas e discussão ampla sobre a expansão para
outras cidades.
Não adianta, porém, um maior número de professores se não houver, por parte da
administração da Universidade, o compromisso com as políticas de permanência
estudantil. Se antes esse tema já deveria receber máxima dedicação dos gestores, essa
demanda foi potencializada com a adesão ao SISU e às cotas. Moradia, alimentação,
transporte, entre outras, são necessidades básicas de qualquer estudante para poder
desenvolver com qualidade suas atividades acadêmicas, pois a Assistência Estudantil é
uma política de Ensino sim! Hoje o que temos aqui é um programa ineficiente de auxílios,
que além de insuficientes, atrasam todo mês. Não há transporte intercampi e quem
estuda no campus da Univerdecidade é obrigado a utilizar o sistema público de transporte
coletivo da cidade, com ônibus geralmente lotados e sem flexibilidade de horários.
Depois de anos de espera e atrasos, recentemente foi inaugurado o Restaurante
Universitário do campus Univerde e já ocupamos posição de destaque: é o mais caro do
país, com preço de R$ 5,85 por refeição!
Defendemos, portanto, por meio de pleito junto ao Governo Federal e realização de
convênios federais a aquisição de mais recursos para a construção de moradia estudantil,
implementação de transporte gratuito intercampi, construção da creche universitária,
aquisição de subsídios para diminuição do preço das refeições do RU, mais incentivos
para o desenvolvimento de atividades culturais e esportivas.
A infra-estrutura da Universidade é outro ponto preocupante em Uberaba. Ainda
hoje não contamos com a implementação de um Plano Diretor, que oriente as
construções e que permita o máximo aproveitamento dos recursos financeiros para as
mesmas. Espaço insuficiente para o desenvolvimento de diversas atividades, falta de
laboratórios e salas de aula, alagamentos, infiltrações, são os frutos desse descaso e os
motivos por que lutamos pela construção de um Plano Diretor democrático, que conte
com a participação ampla de todos os segmentos da comunidade acadêmica.
De fato, são muitos os problemas vivenciados por nós hoje e grande parte deles
vêm de uma gestão centralizada, autoritária, excludente. Quando a gestão dos recursos
universitários não é amplamente debatida com a comunidade, a divisão dos mesmos não
se baseia nas necessidades coletivas, mas nos interesses particulares de alguns grupos.
É um absurdo, por exemplo, que um professor gaste em uma viagem o mesmo valor que
é destinado a um instituto o ano inteiro para apoio às viagens científicas acadêmicas dos
estudantes. Nossa proposta é a implementação do orçamento participativo na UFTM, com
descentralização dos recursos e mais autonomia financeira para os institutos e maior
transparência na prestação de contas da Universidade. Entendemos que para
atingirmos tantos objetivos a UFTM necessita urgentemente de mudanças no modelo de
gestão. Não enxergamos a atual reitoria como representante das nossas demandas frente
ao Governo Federal, mas ao contrário. É uma gestão autoritária, que compactua com
esse projeto de precarização da educação pública, de formação de profissionais voltados
exclusivamente a atender as demandas de mercado, sem o compromisso com o
importante papel da Universidade pública de formar seres humanos críticos capazes de
atuar nas contradições sociais que a sociedade apresenta a fim de transformá-la. Diante
de reivindicações históricas do movimento estudantil, esta mesma gestão preferiu a
judicialização e criminalização dos estudantes ao diálogo, processando diversos
acadêmicos por lutarem por melhores condições de permanência na Universidade.
Aproveitamos para esclarecer que o Movimento Estudantil, tanto da UFTM, como
brasileiro, é autônomo, tem sua própria história, e ao contrário do que tem sido veiculado
pelos meios de comunicação, não se submete à tutela de nenhum grupo político. A ideia
de que os estudantes não conseguem se organizar de forma independente coloca em
suspeita a própria capacidade da Universidade de formar seus discentes com qualidade.
O desrespeito à soberania e à autonomia do Conselho Universitário também se
mostrou uma constante nos últimos anos e pode ser exemplificado pela forma como
ocorreu a assinatura do contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que
privatizou a gestão do nosso Hospital de Clínicas sem nenhum tipo de debate dentro do
CONSU.
As dificuldades não se restringem apenas aos cursos de graduação. Todos os
pontos levantados até aqui são compartilhados pelos estudantes do CEFORES e da pós-
graduação também. Nesse sentido, entendemos como fundamental a maior valorização
desses espaços de formação. Ao CEFORES propomos, entre outros planos, a autonomia
orçamentária e administrativa, além da regulamentação e implementação do seu
regimento próprio e a sua inserção na construção do Plano Diretor. Também propomos
ampliar o apoio ao desenvolvimento dos programas de pós-graduação lato sensu e stricto
sensu existentes e incentivar e auxiliar a criação de novos Programas de Mestrado e
Doutorado Acadêmicos, buscando atender não só os Requisitos Gerais (Portaria nº
193/2011) como também os Critérios e os Parâmetros Específicos das Áreas de Avaliação
(descritos nos documentos do site da CAPES).
São muitos os motivos que nos mobilizam a defender o rompimento com o
continuísmo dessa gestão que não nos respeita e não nos representa enquanto
comunidade universitária. Buscamos um novo caminho. Enquanto participantes
livres e voluntários do processo de articulação da Chapa 1, UFTM SOMOS TODOS
NÓS, construímos um programa democrático, com a participação de mais de 150
pessoas de todos os segmentos e áreas dentro da UFTM. Com base em um amplo
estudo, foram diagnosticados os principais problemas da Universidade hoje, o que
nos norteou na elaboração destas propostas concretas, voltadas antes de tudo para
a descentralização, a transparência, a democratização e a valorização da
diversidade em nossa instituição. Acreditamos na candidatura do professor Fábio e
da professora Laura como a união de todas as vozes e sonhos que ecoam nos
corredores da UFTM, ansiosos por mudanças que possibilitem o desenvolvimento
das potencialidades humanas, objetivo primordial de uma Universidade.
Convidamos vocês para realizar esse projeto com a gente!
“Nada é impossível de mudar”
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois
em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade
consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve
parecer impossível de mudar.
Bertold Brecht
ASSINAM:
Alan de Faria - História
Amanda Martins Marcante - Nutrição
Amanda Peres Rodrigues - Enfermagem
Amanda Suellen Costa Carrasco- Psicologia
Bruno da Silva Conceição - Educação Física
Caio Matheus Neves Araujo - Serviço Social
Camila Saggioro de Figueiredo - Ciências Biológicas
Carolina de Oliveira Souto - Engenharia Mecânica
Conrado Aguilar Damásio - Educação Física
Daniel Ramalho - Geografia
Danilo Rezende Prado Silva - Engenharia Mecânica
Edson Fernando da Silva – História
Eduarda Aguilar Damásio – História
Elisa Maur – História
Érick da Silva Firmino - Geografia
Felipe Augusto de Andrade Souto -História
Fabrício Augusto Araújo – Serviço Social
Felipe César Dos Santos – História
Fernanda de Oliveira Souto – Medicina
Gabriel Fernando Silva Mendes - Historia
Gabriela Camargo - Enfermagem
Guilherme Miguel Divino Montandon - Educação Física
Gustavo Castanheira Borges de Oliveira - História
Homero Pereira de Oliveira Junior - Psicologia
Isabela Boaventura – Letras
Isabella Gallo Costa Gomes- Serviço Social
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Marina Barreto Pinheiro - Medicina
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Mércia Gonçalves- Serviço Social
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Raíssa Caroline Rodrigues - História
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Ranierisson Augusto Cândido - Matemática
Rayanne Rodovalho Reis - Nutrição
Renata Victoratti do Carmo - Nutrição
Ricardo Dias Pinto Rodrigues - Serviço Social
Rogério Lima de Sales – Física
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Carta aos discentes da UFTM defende mudanças na gestão

  • 1. CARTA AOS DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO A UFTM se encontra em um importante processo eleitoral para a sucessão da reitoria e é impossível nós, discentes, não nos envolvermos nessa disputa, uma vez que estão propostos dois projetos de administração universitária claramente opostos e que poderão determinar nosso futuro acadêmico. Viemos, portanto, dialogar com nossos colegas sobre a realidade que enfrentamos hoje no contexto da educação pública brasileira e da nossa Universidade, além de apresentar as propostas que defendemos para a mudança desse quadro. De acordo com o antropólogo Darcy Ribeiro, “a crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto” e podemos atestar essa afirmação no nosso dia-a-dia, por meio da falta de professores e políticas de permanência estudantil adequadas, da infra- estrutura insuficiente, do subfinanciamento e do subdimensionamento dos cursos. O processo de expansão das Universidades, REUNI, agravou sensivelmente esses problemas e trouxe outros consigo, devido à abertura de novos cursos sem nenhuma estrutura básica. É importante ressaltar, porém, que não somos contra a expansão da Universidade pública, pelo contrário. Defendemos o direito de acesso de todos ao ensino superior, mas lutamos para que essa expansão se faça de forma responsável, com qualidade, pois de outra maneira serve apenas como propaganda vazia. Hoje, na UFTM, temos um deficit de mais de 160 vagas de docentes e que atinge a todos os cursos. O resultado disso são professores com carga horária excessiva, sem tempo para se dedicar à pesquisa e extensão, matérias e estágios suspensos e inclusive o risco de paralisação dos cursos em situação mais grave. Mesmo com esses problemas, a atual reitoria pactuou, há mais de um ano, um acordo de expansão da Universidade para as cidades de Araxá e Iturama, com a abertura de 35 vagas docentes para esses campi fantasmas, que não têm a mínima condição de funcionamento. É urgente o
  • 2. redimensionamento do número de professores por estudantes, com a revisão das planilhas da Universidade (comprovadamente ineficientes), atuação política da reitoria, junto ao MEC, para a abertura de mais vagas para docentes, criação de critérios institucionais sólidos para a distribuição destas e discussão ampla sobre a expansão para outras cidades. Não adianta, porém, um maior número de professores se não houver, por parte da administração da Universidade, o compromisso com as políticas de permanência estudantil. Se antes esse tema já deveria receber máxima dedicação dos gestores, essa demanda foi potencializada com a adesão ao SISU e às cotas. Moradia, alimentação, transporte, entre outras, são necessidades básicas de qualquer estudante para poder desenvolver com qualidade suas atividades acadêmicas, pois a Assistência Estudantil é uma política de Ensino sim! Hoje o que temos aqui é um programa ineficiente de auxílios, que além de insuficientes, atrasam todo mês. Não há transporte intercampi e quem estuda no campus da Univerdecidade é obrigado a utilizar o sistema público de transporte coletivo da cidade, com ônibus geralmente lotados e sem flexibilidade de horários. Depois de anos de espera e atrasos, recentemente foi inaugurado o Restaurante Universitário do campus Univerde e já ocupamos posição de destaque: é o mais caro do país, com preço de R$ 5,85 por refeição! Defendemos, portanto, por meio de pleito junto ao Governo Federal e realização de convênios federais a aquisição de mais recursos para a construção de moradia estudantil, implementação de transporte gratuito intercampi, construção da creche universitária, aquisição de subsídios para diminuição do preço das refeições do RU, mais incentivos para o desenvolvimento de atividades culturais e esportivas. A infra-estrutura da Universidade é outro ponto preocupante em Uberaba. Ainda hoje não contamos com a implementação de um Plano Diretor, que oriente as construções e que permita o máximo aproveitamento dos recursos financeiros para as mesmas. Espaço insuficiente para o desenvolvimento de diversas atividades, falta de laboratórios e salas de aula, alagamentos, infiltrações, são os frutos desse descaso e os motivos por que lutamos pela construção de um Plano Diretor democrático, que conte com a participação ampla de todos os segmentos da comunidade acadêmica. De fato, são muitos os problemas vivenciados por nós hoje e grande parte deles vêm de uma gestão centralizada, autoritária, excludente. Quando a gestão dos recursos universitários não é amplamente debatida com a comunidade, a divisão dos mesmos não se baseia nas necessidades coletivas, mas nos interesses particulares de alguns grupos. É um absurdo, por exemplo, que um professor gaste em uma viagem o mesmo valor que
  • 3. é destinado a um instituto o ano inteiro para apoio às viagens científicas acadêmicas dos estudantes. Nossa proposta é a implementação do orçamento participativo na UFTM, com descentralização dos recursos e mais autonomia financeira para os institutos e maior transparência na prestação de contas da Universidade. Entendemos que para atingirmos tantos objetivos a UFTM necessita urgentemente de mudanças no modelo de gestão. Não enxergamos a atual reitoria como representante das nossas demandas frente ao Governo Federal, mas ao contrário. É uma gestão autoritária, que compactua com esse projeto de precarização da educação pública, de formação de profissionais voltados exclusivamente a atender as demandas de mercado, sem o compromisso com o importante papel da Universidade pública de formar seres humanos críticos capazes de atuar nas contradições sociais que a sociedade apresenta a fim de transformá-la. Diante de reivindicações históricas do movimento estudantil, esta mesma gestão preferiu a judicialização e criminalização dos estudantes ao diálogo, processando diversos acadêmicos por lutarem por melhores condições de permanência na Universidade. Aproveitamos para esclarecer que o Movimento Estudantil, tanto da UFTM, como brasileiro, é autônomo, tem sua própria história, e ao contrário do que tem sido veiculado pelos meios de comunicação, não se submete à tutela de nenhum grupo político. A ideia de que os estudantes não conseguem se organizar de forma independente coloca em suspeita a própria capacidade da Universidade de formar seus discentes com qualidade. O desrespeito à soberania e à autonomia do Conselho Universitário também se mostrou uma constante nos últimos anos e pode ser exemplificado pela forma como ocorreu a assinatura do contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que privatizou a gestão do nosso Hospital de Clínicas sem nenhum tipo de debate dentro do CONSU. As dificuldades não se restringem apenas aos cursos de graduação. Todos os pontos levantados até aqui são compartilhados pelos estudantes do CEFORES e da pós- graduação também. Nesse sentido, entendemos como fundamental a maior valorização desses espaços de formação. Ao CEFORES propomos, entre outros planos, a autonomia orçamentária e administrativa, além da regulamentação e implementação do seu regimento próprio e a sua inserção na construção do Plano Diretor. Também propomos ampliar o apoio ao desenvolvimento dos programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu existentes e incentivar e auxiliar a criação de novos Programas de Mestrado e Doutorado Acadêmicos, buscando atender não só os Requisitos Gerais (Portaria nº 193/2011) como também os Critérios e os Parâmetros Específicos das Áreas de Avaliação (descritos nos documentos do site da CAPES).
  • 4. São muitos os motivos que nos mobilizam a defender o rompimento com o continuísmo dessa gestão que não nos respeita e não nos representa enquanto comunidade universitária. Buscamos um novo caminho. Enquanto participantes livres e voluntários do processo de articulação da Chapa 1, UFTM SOMOS TODOS NÓS, construímos um programa democrático, com a participação de mais de 150 pessoas de todos os segmentos e áreas dentro da UFTM. Com base em um amplo estudo, foram diagnosticados os principais problemas da Universidade hoje, o que nos norteou na elaboração destas propostas concretas, voltadas antes de tudo para a descentralização, a transparência, a democratização e a valorização da diversidade em nossa instituição. Acreditamos na candidatura do professor Fábio e da professora Laura como a união de todas as vozes e sonhos que ecoam nos corredores da UFTM, ansiosos por mudanças que possibilitem o desenvolvimento das potencialidades humanas, objetivo primordial de uma Universidade. Convidamos vocês para realizar esse projeto com a gente! “Nada é impossível de mudar” Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar. Bertold Brecht ASSINAM: Alan de Faria - História Amanda Martins Marcante - Nutrição Amanda Peres Rodrigues - Enfermagem Amanda Suellen Costa Carrasco- Psicologia Bruno da Silva Conceição - Educação Física Caio Matheus Neves Araujo - Serviço Social Camila Saggioro de Figueiredo - Ciências Biológicas Carolina de Oliveira Souto - Engenharia Mecânica Conrado Aguilar Damásio - Educação Física Daniel Ramalho - Geografia Danilo Rezende Prado Silva - Engenharia Mecânica Edson Fernando da Silva – História Eduarda Aguilar Damásio – História Elisa Maur – História
  • 5. Érick da Silva Firmino - Geografia Felipe Augusto de Andrade Souto -História Fabrício Augusto Araújo – Serviço Social Felipe César Dos Santos – História Fernanda de Oliveira Souto – Medicina Gabriel Fernando Silva Mendes - Historia Gabriela Camargo - Enfermagem Guilherme Miguel Divino Montandon - Educação Física Gustavo Castanheira Borges de Oliveira - História Homero Pereira de Oliveira Junior - Psicologia Isabela Boaventura – Letras Isabella Gallo Costa Gomes- Serviço Social Izabella Lenza Crema - Psicologia João Vítor Buso Ribeiro Santos - Medicina José Paulo da Silva Rodrigues - História Laís Fernanda Martinatti - Geografia Laura Praça Lacerda – Física Letícia Rodrigues da Silva - Serviço Social Lucas Martins Oliveira – Psicologia Lucas Vilas Bôas Cardoso - História Marina Barreto Pinheiro - Medicina Mauro Cristiano - Geografia Mércia Gonçalves- Serviço Social Pablo Paolletti Rezende - Letras Raíssa Caroline Rodrigues - História Raissa Rodrigues de Oliveira - História Ranierisson Augusto Cândido - Matemática Rayanne Rodovalho Reis - Nutrição Renata Victoratti do Carmo - Nutrição Ricardo Dias Pinto Rodrigues - Serviço Social Rogério Lima de Sales – Física Saulo A Leonardo - Física Sheila Chumbinho - História Tainá Maraucci Aprile - Ciências Biológicas Tales Willyan Fornazier Moreira - Serviço Social Thaís Milhorim - Psicologia Vitor Lacerda - História Yago da Silva Oliveira - Geografia Yuri Amaral de Paula - Psicologia