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SUZANE DA ROCHA 
VIEIRA 
Mestre em Educação pela 
Universidade Federal de Santa 
Catarina – UFSC e aluna especial do 
Programa de Pós-graduação em 
Educação Ambiental da Fundação 
Universidade Federal do Rio Grande 
– FURG 
A educação ambiental e o currículo 
escolar 
por Suzane da Rocha Vieira* 
“Estrangeiro eu não vou ser 
Cidadão do mundo eu sou” 
Milton Nascimento 
Nos últimos anos, as questões ambientais têm adquirido uma grande 
importância em nossa sociedade. Com as mudanças que o mundo vem 
sofrendo, a partir da crise da modernidade, acentuaram-se os números 
de estudos na busca de soluções para os problemas sociais, 
ambientais, políticos e econômicos que se está passando. Assim 
começam a surgir novos paradigmas que visam uma direção mais 
sistêmica e complexa de sociedade. 
Foi a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972 que se ampliou o 
conceito de Educação Ambiental e na Conferência de Tibilisi em 1977 
que internacionalmente reconheceu-se que: 
A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento 
de valores e clarificação de conceitos, objetivando o 
desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes 
em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações 
entre os seres humanos, suas culturas e seus 
meios biofísicos. A Educação Ambiental também está 
relacionada com a prática das tomadas de decisões e a 
versão para 
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ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida. 
(SATO, 2002: 23-24) 
Assim, a partir da década de setenta emergiram em todo o mundo 
discussões acerca da Educação Ambiental, e tais discussões vêm 
ganhando espaço com o passar dos anos. E, como não poderia deixar 
de ser, um desses espaços é a escola. Dessa maneira, urge uma 
reformulação no sistema educativo, a partir de novas práticas 
pedagógicas que sejam promotoras de sujeitos de ação e não de 
adaptação, de cidadãos responsáveis e conscientes de seu papel no 
mundo. 
Dessa forma, criou-se, no mundo inteiro, um consenso mundial de que o 
nosso futuro, enquanto homens e mulheres organizados em sociedade, 
depende das relações estabelecidas entre os homens e os recursos 
naturais. Inicialmente, a Educação Ambiental apresentava um caráter 
preservacionista, com ações voltadas apenas para o cuidado com a 
natureza mas hoje sabemos que ela não se limita simplesmente às 
modificações ambientais, ela possui um caráter social e político que não 
podem ser negados, uma vez que o ambiente é um todo complexo. 
Nesse processo, a Educação Ambiental vem adquirindo uma grande 
importância no mundo, sendo hoje pertinente que os currículos escolares 
busquem desenvolver práticas pedagógicas ambientalizadas. Assuntos 
como ética, estética, respeito e cidadania planetária devem estar 
presentes diariamente na rotina da sala de aula. 
Como perspectiva educativa, a Educação Ambiental deve estar presente 
no currículo de todas as disciplinas, uma vez que permite a análise de 
temas que enfocam as relações entre a humanidade, o meio natural e as 
relações sociais, sem deixar de lado suas especificidades. 
É necessário ter claro que a Educação Ambiental não deve estar 
presente no currículo escolar como uma disciplina, porque ela não se 
destina a isso, mas sim como um tema que permeia todas as relações e 
atividades escolares, buscando desenvolver-se de maneira interdisciplinar, 
conforme preconiza o Plano Nacional de Educação Ambiental - Lei 
9795/99. 
A interdisciplinaridade é explicada por Norgaard (1998) através de uma 
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A interdisciplinaridade é explicada por Norgaard (1998) através de uma 
metáfora muito interessante, nela ele simboliza a orquestra para explicar 
a importância da interdisciplinaridade. Se todos os pesquisadores 
envolvidos numa pesquisa possuíssem os mesmos entendimentos sobre 
um determinado conhecimento, estaríamos tocando um só instrumento e 
alcançando as mesmas notas musicais. Mas possuir conhecimentos 
complementares ou divergentes seria comparável a uma orquestra, onde 
tocar juntos requer uma partitura mais elaborada e uma competência 
mais considerável. Ainda que numa orquestra os músicos não possam 
escolher as partituras que tocam juntos ou eleger o regente, o som da 
improvisação orquestral pode representar uma revolução, onde a 
dissonância pode ser compreendida como parte da transição da 
modernidade, e onde os conhecimentos se complementam para a 
interpretação conjunta de uma realidade. 
Portanto, a dimensão ambiental traz a necessidade de uma rica orquestra 
musical, uma vez que a educação ambiental, deve ser entendida como 
educação política, no sentido de que ela reivindica e prepara os cidadãos 
para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e 
ética nas relações sociais e com a natureza 
Para Moreira “nas escolas não se aprendem apenas conteúdos sobre o 
mundo natural e social; adquirem-se também consciência, disposições e 
sensibilidades que comandam relações e comportamentos sociais do 
sujeito e estrutura sua personalidade” (1995: 50). Assim, a 
interdisciplinaridade envolve muito mais do que integração entre as 
disciplinas, ela precisa envolver conhecimentos do cotidiano dos alunos 
e que lhes traga significado. Por isso, a Educação Ambiental precisa 
fazer parte do cotidiano escolar, para refletir sobre questões atuais e 
pensar em que mundo se deseja viver, e, então, por em prática a 
máxima do pensamento ecologista mundial de poder agir local e pensar 
global. 
A maneira como o currículo é oferecido na maioria das escolas não 
permite um arranjo flexível para que os professores possam incluir a 
dimensão ambiental em suas aulas. É necessário que o currículo seja 
entendido como “algo que se constitui nas relações intersubjetivas na 
comunidade escolar, relações essas inerentemente políticas, e, 
portanto, mesmo que implicitamente sempre intencionais. Currículo é um 
processo inacabado” (GALIAZZI, GARCIA, et al. 2002: 100). É 
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concordando com Sacristán (1998) que compreende o currículo como 
algo construído no cruzamento de influências e campos de atividades 
diferenciadas e inter-relacionadas, permitindo analisar o curso de 
objetivação e concretização do currículo em vários níveis e assinalando 
suas múltiplas transformações,que se viabiliza a educação ambiental na 
escola. 
De acordo com Sato, 
Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos 
currículos escolares, como atividades artísticas, 
experiências práticas, atividades fora da sala de aula, 
produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra 
atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos 
como agentes ativos no processo que norteia a política 
ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de 
prática interdisciplinar, proporem novas metodologias que 
favoreçam a implementação da Educação Ambiental, 
sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a 
exemplos de problemas atualizados (2003: 25). 
Atualmente, o currículo escolar vem transformando-se e atendendo as 
exigências do paradigma da pós-modernidade, que entende a sociedade 
como uma totalidade. Segundo Santos (2000), a modernidade está 
assentada sobre dois pilares de construção do conhecimento, onde o 
primeiro é o conhecimento-regulação e o segundo o conhecimento-emancipação. 
Sendo que o conhecimento que se consagrou foi o 
conhecimento regulação, dominando e anulando as possibilidades de 
implementação do conhecimento emancipação. 
Conforme Barcelos (2002), a retomada do conhecimento emancipação 
permitirá o surgimento de uma nova relação entre conhecimento e 
cidadania, em que o ato de conhecer é também ato de reconhecer que o 
outro não mais é visto tomado apenas como objeto, mas como sujeito 
do conhecimento. E é para esse tipo de conhecimento que a Educação 
Ambiental está voltada, um conhecimento construído, desenvolvimento 
da cidadania, da autonomia e da ética. 
Entretanto, Barcelos (2002) apontará que para se atingir o conhecimento 
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emancipação é necessário uma construção paradigmática, que “permite 
distinguir as disciplinas sem, no entanto, separá-las, isolá-las, associar 
sem, com isso, reduzir ou anular qualquer uma das partes ou disciplinas 
envolvidas”. O que não será uma tarefa muito fácil, tendo em vista que 
tudo no mundo está fragmentado, mas para se construir uma 
conscientização ambiental/planetária é necessário desconstruir a 
compartimentalização do conhecimento. 
Considerando que a Educação Ambiental tem por objetivo a busca do 
conhecimento integrado de todas as áreas para a solução dos 
problemas ambientais, a fragmentação do conhecimento perde o 
sentido, uma vez que esta educação visa o conhecimento emancipação. 
Portanto, a EA tem sido identificada como transdisciplinar isto é, 
transpassa todas as disciplinas já que ela, segundo Sato, “sustenta 
todas as atividades e impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais 
e culturais dos seres humanos” (2002: 24). 
Porém, a construção de um currículo deve levar em conta o indivíduo, a 
sua sociedade e a sua história de forma a criar uma situação de um 
compromisso que possa gerar a transformação. Sobre o desenvolvimento 
de um currículo Giesta, assim se pronuncia: 
o estudante analise a coerência de seus próprios valores e 
comportamentos, assim com da sociedade; aprenda a 
obter informações e desenvolver competências para 
perceber o ambiente particular como parte as sociedade 
global, entre outras aprendizagens que lhe dêem suporte 
para melhor compreender o mundo, os fatos, as pessoas. 
(1999:120). 
Portanto, é evidente a necessidade de trazer para os currículos 
escolares os conhecimentos, os valores e comportamentos do estudante 
e da sociedade da qual ele é partícipe em uma relação recíproca de 
influências que envolvem uma variedade de conceitos e visões de mundo. 
As palavras de Giesta expressam essa realidade da seguinte maneira: “a 
educação se dá na interação com as pessoas e com o meio ambiente” 
(1994: 183). 
Percebe-se, então, que o currículo é uma construção social, no sentido 
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que está diretamente ligado a um momento histórico, a uma determinada 
sociedade e as relações que esta estabelece com o conhecimento. 
Partindo disto, existe nas diversas realidades uma pluralidade de 
objetivos com relação ao que ensinar, no sentido de que os conteúdos 
propostos compõe um quadro bastante diverso e ao mesmo tempo 
peculiar. 
Deste modo, a escola ao propor o desenvolvimento do currículo escolar 
voltado para a questão ambiental, deve proporcionar a participação de 
todos no processo de sua construção execução, tendo os alunos como 
sujeitos do processo. Os conteúdos precisam ser revistos para que os 
mesmos convirjam entre as disciplinas de forma interdisciplinar, além de 
terem sua importância dentro da Educação Ambiental. 
A Educação Ambiental precisa ser entendida como uma importante 
aliada do currículo escolar na busca de um conhecimento integrado que 
supere a fragmentação tendo em vista o conhecimento emancipação. 
Uma vez que, segundo Sato, a EA “sustenta todas as atividades e 
impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres 
humanos” (SATO, 2002: 24). Sendo assim, apresenta-se como uma 
peça importante no currículo escolar. 
Referências 
BAR C ELO S, T. M. (2002). Subje tividade : inquie taçõe s contem porâne as. 
Educação e filosofia 32, (16), 149-159. 
GALIAZZI, M. C . e t. Al.. C onstruindo C ale idoscópios: organizando unidade s 
de apre ndizagem . Revista eletrônica do Mestrado de Educação Ambiental, 
R io Grande , v. 09, p. 98 –111, jul. – de z. 2002. 
GIESTA, N.C . Tomada de decisões pedagógicas no cotidiano escolar. Porto 
ale gre :UFR GS, 1994. 
MO R EIR A, A . F. Currículos e Programas no Brasil. C am pinas: Papirus, 
1995. 
NO R GAAR D, R ichard. A improvisação do conhecimento discordante. In 
Ambiente & Sociedade, Ano I, n. 2, p. 25-40, 1998. 
SAC R ISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sob a prática. 3e d. Porto 
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Ale gre : Artm e d, 1998. 
SANTO S, B. S. A critica da razão indolente – contra o de spe rdício da 
e x pe riê ncia. São Paulo: C orte z, 2000. 
SATO , M. Educação Ambiental. São C arlos: R im a, 2002. 
* Me stre em Educação pe la Unive rsidade Fe de ral de Santa C atarina – UFSC 
e aluna e spe cial do Program a de Pós-graduação em Educação Am bie ntal 
da Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG. 
http://www.e spacoacadem ico.com .br - © C opyle ft 2001-2008 
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  • 1. SUZANE DA ROCHA VIEIRA Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e aluna especial do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG A educação ambiental e o currículo escolar por Suzane da Rocha Vieira* “Estrangeiro eu não vou ser Cidadão do mundo eu sou” Milton Nascimento Nos últimos anos, as questões ambientais têm adquirido uma grande importância em nossa sociedade. Com as mudanças que o mundo vem sofrendo, a partir da crise da modernidade, acentuaram-se os números de estudos na busca de soluções para os problemas sociais, ambientais, políticos e econômicos que se está passando. Assim começam a surgir novos paradigmas que visam uma direção mais sistêmica e complexa de sociedade. Foi a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972 que se ampliou o conceito de Educação Ambiental e na Conferência de Tibilisi em 1977 que internacionalmente reconheceu-se que: A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A Educação Ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a versão para imprimir (arquivo em pdf) cadastre seu email e receba os informes mensais da REA E-mail: cadastre-se participe open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 2. ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida. (SATO, 2002: 23-24) Assim, a partir da década de setenta emergiram em todo o mundo discussões acerca da Educação Ambiental, e tais discussões vêm ganhando espaço com o passar dos anos. E, como não poderia deixar de ser, um desses espaços é a escola. Dessa maneira, urge uma reformulação no sistema educativo, a partir de novas práticas pedagógicas que sejam promotoras de sujeitos de ação e não de adaptação, de cidadãos responsáveis e conscientes de seu papel no mundo. Dessa forma, criou-se, no mundo inteiro, um consenso mundial de que o nosso futuro, enquanto homens e mulheres organizados em sociedade, depende das relações estabelecidas entre os homens e os recursos naturais. Inicialmente, a Educação Ambiental apresentava um caráter preservacionista, com ações voltadas apenas para o cuidado com a natureza mas hoje sabemos que ela não se limita simplesmente às modificações ambientais, ela possui um caráter social e político que não podem ser negados, uma vez que o ambiente é um todo complexo. Nesse processo, a Educação Ambiental vem adquirindo uma grande importância no mundo, sendo hoje pertinente que os currículos escolares busquem desenvolver práticas pedagógicas ambientalizadas. Assuntos como ética, estética, respeito e cidadania planetária devem estar presentes diariamente na rotina da sala de aula. Como perspectiva educativa, a Educação Ambiental deve estar presente no currículo de todas as disciplinas, uma vez que permite a análise de temas que enfocam as relações entre a humanidade, o meio natural e as relações sociais, sem deixar de lado suas especificidades. É necessário ter claro que a Educação Ambiental não deve estar presente no currículo escolar como uma disciplina, porque ela não se destina a isso, mas sim como um tema que permeia todas as relações e atividades escolares, buscando desenvolver-se de maneira interdisciplinar, conforme preconiza o Plano Nacional de Educação Ambiental - Lei 9795/99. A interdisciplinaridade é explicada por Norgaard (1998) através de uma open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 3. A interdisciplinaridade é explicada por Norgaard (1998) através de uma metáfora muito interessante, nela ele simboliza a orquestra para explicar a importância da interdisciplinaridade. Se todos os pesquisadores envolvidos numa pesquisa possuíssem os mesmos entendimentos sobre um determinado conhecimento, estaríamos tocando um só instrumento e alcançando as mesmas notas musicais. Mas possuir conhecimentos complementares ou divergentes seria comparável a uma orquestra, onde tocar juntos requer uma partitura mais elaborada e uma competência mais considerável. Ainda que numa orquestra os músicos não possam escolher as partituras que tocam juntos ou eleger o regente, o som da improvisação orquestral pode representar uma revolução, onde a dissonância pode ser compreendida como parte da transição da modernidade, e onde os conhecimentos se complementam para a interpretação conjunta de uma realidade. Portanto, a dimensão ambiental traz a necessidade de uma rica orquestra musical, uma vez que a educação ambiental, deve ser entendida como educação política, no sentido de que ela reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza Para Moreira “nas escolas não se aprendem apenas conteúdos sobre o mundo natural e social; adquirem-se também consciência, disposições e sensibilidades que comandam relações e comportamentos sociais do sujeito e estrutura sua personalidade” (1995: 50). Assim, a interdisciplinaridade envolve muito mais do que integração entre as disciplinas, ela precisa envolver conhecimentos do cotidiano dos alunos e que lhes traga significado. Por isso, a Educação Ambiental precisa fazer parte do cotidiano escolar, para refletir sobre questões atuais e pensar em que mundo se deseja viver, e, então, por em prática a máxima do pensamento ecologista mundial de poder agir local e pensar global. A maneira como o currículo é oferecido na maioria das escolas não permite um arranjo flexível para que os professores possam incluir a dimensão ambiental em suas aulas. É necessário que o currículo seja entendido como “algo que se constitui nas relações intersubjetivas na comunidade escolar, relações essas inerentemente políticas, e, portanto, mesmo que implicitamente sempre intencionais. Currículo é um processo inacabado” (GALIAZZI, GARCIA, et al. 2002: 100). É open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 4. concordando com Sacristán (1998) que compreende o currículo como algo construído no cruzamento de influências e campos de atividades diferenciadas e inter-relacionadas, permitindo analisar o curso de objetivação e concretização do currículo em vários níveis e assinalando suas múltiplas transformações,que se viabiliza a educação ambiental na escola. De acordo com Sato, Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares, como atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora da sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática interdisciplinar, proporem novas metodologias que favoreçam a implementação da Educação Ambiental, sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas atualizados (2003: 25). Atualmente, o currículo escolar vem transformando-se e atendendo as exigências do paradigma da pós-modernidade, que entende a sociedade como uma totalidade. Segundo Santos (2000), a modernidade está assentada sobre dois pilares de construção do conhecimento, onde o primeiro é o conhecimento-regulação e o segundo o conhecimento-emancipação. Sendo que o conhecimento que se consagrou foi o conhecimento regulação, dominando e anulando as possibilidades de implementação do conhecimento emancipação. Conforme Barcelos (2002), a retomada do conhecimento emancipação permitirá o surgimento de uma nova relação entre conhecimento e cidadania, em que o ato de conhecer é também ato de reconhecer que o outro não mais é visto tomado apenas como objeto, mas como sujeito do conhecimento. E é para esse tipo de conhecimento que a Educação Ambiental está voltada, um conhecimento construído, desenvolvimento da cidadania, da autonomia e da ética. Entretanto, Barcelos (2002) apontará que para se atingir o conhecimento open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 5. emancipação é necessário uma construção paradigmática, que “permite distinguir as disciplinas sem, no entanto, separá-las, isolá-las, associar sem, com isso, reduzir ou anular qualquer uma das partes ou disciplinas envolvidas”. O que não será uma tarefa muito fácil, tendo em vista que tudo no mundo está fragmentado, mas para se construir uma conscientização ambiental/planetária é necessário desconstruir a compartimentalização do conhecimento. Considerando que a Educação Ambiental tem por objetivo a busca do conhecimento integrado de todas as áreas para a solução dos problemas ambientais, a fragmentação do conhecimento perde o sentido, uma vez que esta educação visa o conhecimento emancipação. Portanto, a EA tem sido identificada como transdisciplinar isto é, transpassa todas as disciplinas já que ela, segundo Sato, “sustenta todas as atividades e impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres humanos” (2002: 24). Porém, a construção de um currículo deve levar em conta o indivíduo, a sua sociedade e a sua história de forma a criar uma situação de um compromisso que possa gerar a transformação. Sobre o desenvolvimento de um currículo Giesta, assim se pronuncia: o estudante analise a coerência de seus próprios valores e comportamentos, assim com da sociedade; aprenda a obter informações e desenvolver competências para perceber o ambiente particular como parte as sociedade global, entre outras aprendizagens que lhe dêem suporte para melhor compreender o mundo, os fatos, as pessoas. (1999:120). Portanto, é evidente a necessidade de trazer para os currículos escolares os conhecimentos, os valores e comportamentos do estudante e da sociedade da qual ele é partícipe em uma relação recíproca de influências que envolvem uma variedade de conceitos e visões de mundo. As palavras de Giesta expressam essa realidade da seguinte maneira: “a educação se dá na interação com as pessoas e com o meio ambiente” (1994: 183). Percebe-se, então, que o currículo é uma construção social, no sentido open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 6. que está diretamente ligado a um momento histórico, a uma determinada sociedade e as relações que esta estabelece com o conhecimento. Partindo disto, existe nas diversas realidades uma pluralidade de objetivos com relação ao que ensinar, no sentido de que os conteúdos propostos compõe um quadro bastante diverso e ao mesmo tempo peculiar. Deste modo, a escola ao propor o desenvolvimento do currículo escolar voltado para a questão ambiental, deve proporcionar a participação de todos no processo de sua construção execução, tendo os alunos como sujeitos do processo. Os conteúdos precisam ser revistos para que os mesmos convirjam entre as disciplinas de forma interdisciplinar, além de terem sua importância dentro da Educação Ambiental. A Educação Ambiental precisa ser entendida como uma importante aliada do currículo escolar na busca de um conhecimento integrado que supere a fragmentação tendo em vista o conhecimento emancipação. Uma vez que, segundo Sato, a EA “sustenta todas as atividades e impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres humanos” (SATO, 2002: 24). Sendo assim, apresenta-se como uma peça importante no currículo escolar. Referências BAR C ELO S, T. M. (2002). Subje tividade : inquie taçõe s contem porâne as. Educação e filosofia 32, (16), 149-159. GALIAZZI, M. C . e t. Al.. C onstruindo C ale idoscópios: organizando unidade s de apre ndizagem . Revista eletrônica do Mestrado de Educação Ambiental, R io Grande , v. 09, p. 98 –111, jul. – de z. 2002. GIESTA, N.C . Tomada de decisões pedagógicas no cotidiano escolar. Porto ale gre :UFR GS, 1994. MO R EIR A, A . F. Currículos e Programas no Brasil. C am pinas: Papirus, 1995. NO R GAAR D, R ichard. A improvisação do conhecimento discordante. In Ambiente & Sociedade, Ano I, n. 2, p. 25-40, 1998. SAC R ISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sob a prática. 3e d. Porto open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com
  • 7. Ale gre : Artm e d, 1998. SANTO S, B. S. A critica da razão indolente – contra o de spe rdício da e x pe riê ncia. São Paulo: C orte z, 2000. SATO , M. Educação Ambiental. São C arlos: R im a, 2002. * Me stre em Educação pe la Unive rsidade Fe de ral de Santa C atarina – UFSC e aluna e spe cial do Program a de Pós-graduação em Educação Am bie ntal da Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG. http://www.e spacoacadem ico.com .br - © C opyle ft 2001-2008 É livre a re produção para fins não com e rciais, de sde que o autor e a fonte se jam citados e e sta nota se ja incluída open in browser PRO version Are you a developer? Try out the HTML to PDF API pdfcrowd.com