2. RavenGrimassi Iniciado nas tradições Gardneriana/ Alexandrina (inglesas), Picto-Gaélica e Brittic (Gaélicas) e a Strega (italiana). Base Bibliográfica (mitologia, história, Arqueologia) MirceaEliade, Joseph Campbell, Franz Cumont, MarijaGimgutas, Robert Graves, Michel Grant, Carlo Ginzburg.
3. BRUXARIA X WICCA 1951 – O Parlamento Inglês revoga lei contra Bruxaria Gerald Gardedner – WitchcraftToday (CitadelPress, 1954) – wica (com um “c”); Pessoas oriundas de outras religiões; Antiga Religião – mais tolerante/ maiores interpretações pessoais; Alteração de conceitos (dogmas, regras, elementos sexuais); Aversão a dogmas; Muitos praticantes Solitários; Abordagem intuitiva baseada em livros publicados; Perdas e Ganhos. Objetivos do Livro Reapresentar a Antiga Doutrina; Transmitir um senso da rica herança passada de uma comunidade a outra; Fornecer base história das muitas crenças da Antiga Religião. Mistérios Wiccanos - Antigas Tradições
4. Originalmente um culto à fertilidade que idolatrava uma Deusa e um deus; Presença de uma Suma Sacerdotisa e um Sumo Sacerdote, auxiliado por sacerdotisas e sacerdotes; Religião da Natureza, enfocando as energias que fluem sobre a Terra com o passar das estações; Sistema através do qual os indivíduos podem aprender a evoluir espiritualmente por meio de uma compreensão das leis metafísicas refletidas nas leis da natureza. Antiga Religião
5. Raízes dos Mistérios da Antiga Religião Associações inevitáveis:Celtas, Druidas, Mistérios do Caldeirão, Taliesin, Tuatha de Danann, HuGardarn, Cuhulainn. Origem próxima: Antigas religiões da Mesopotâmia, Egito, Grécia, Itália e entorno. Culturas que antecedem a tradição celta em 1000 anos ou mais. Origem Remota: Cultura neolítica da Grande Deusa na Antiga Europa (Itália, Grécia, Polônia, Ucrânia).
6. Cultura pré-indo-européia Região: Europa Antiga; Período: 7000 e 3500 a. C. Raízes na Era Glacial, quando os homens pintavam e esculpiam nas paredes das cavernas; Tempos tribais: tentativas de compreender o mundo. Manifestações do poder da natureza. Tendência a personificar as coisas; Caçadores-coletores Sociedade agrícola; Deus das Florestas Deus das colheitas; Características: Matrilinear; Agrícola, Pacífica, sedentária, Culto matrifocal da Grande Deusa e seu consorte, O Deus Cornífero; A Grande-mãe é também a “Mãe Terrível” – representa a morte. Lua: Luz e Sombra;
7. Sociedades femininas – mistérios do corpo, ensinamentos relacionados; Homens temem o que não compreendem; Mulheres estabelecem as sociedades agrícolas; Primeiros Xamãs: Maioria mulheres (segredos das ervas); Mulheres: capacidade para gerar rebentos, assuntos religiosos e espirituais; Homens: assuntos secundários, até perceberem seu papel na procriação parceria entre os sexos; De caçadores passam a Guerreiros (maior controle sobre os assuntos tribais); Homens anciãos e que não podiam guerrear eram treinados por Xamãs femininas; Declínio do Culto à Deusa: 4.300 a.C. a 2.500 a. C. (expansão do Patriarcado indo-europeu). Muitas religiões mantém a imagem da Grande Mãe. “A figura materna é a mais forte e duradoura imagem da experiência humana”.
8. Fatores que influenciaram o Declínio do Culto à Deusa Homens vêem as mulheres como uma ameaça; O homem se aproxima do culto ao Guerreiro-Caçador; Os homens sobem ao poder e desafiam a estrutura matrilinear de descendência e dos conceitos matrifocais; Cisão dos cultos de orientação Lunar e Solar; Expansão indo-européia. Resistência/ Cultura Estrusca Regiões Egéia e mediterrânea; Strega Italiana Etruscos herdam bastante da Antiga Religião; Sistema social não-patriarcal e não-matriarcal (equilibrado); Mulheres etruscas: socialmente iguais aos homens, cultas, excessivamente permissivas sexualmente e possuíam amor geral pelo prazer; Romanos herdam preceitos etruscos e dominam toda a Europa (Religião do Estado Romano Povo comum)
10. Cultura Celta Muito pouco do que os Celtas acreditavam pode ser comprovado; Culto dos Druidas: Resquícios de um antigo clero indo-europeu. Grupo de sacerdotes sobrevivente ao Culto dos Mortos mediterrâneo, os quais os celtas vieram a respeitar após ocupar a Bretanha; Religião única ao povo celta: combinação da cultura mediterrânea neolítica e crenças nativas da antiga Bretanha; Druida: “conhecendo o carvalho” – Cultos nos bosques; Primeiro povo definido a formar uma cultura distinta ao norte do Alpes; Um dos maiores povos bárbaros conhecidos; Povo distinto por volta de 700 a.C. Cultura transformada por séculos de ocupação romana.
12. Texto “O Chamado”: “Não exijo sacrifício; pois saibam que sou a Mãe de toda a vida, e meu amor se derrama sobre a Terra”. Difícil associação à cultura celta, meso no período romano. “Eram caçadores de cabeças que sacrificavam humanos como parte integral de suas cerimônias religiosas”. Sacrifício humano até o ano de 43 d.C. Tendência dos autores florearem os feitos celtas; Maravilhosa contribuição à literatura; Desconstruindo falsos ideários
13. Historiador grego Diodoro: descreveu os celtas como de aparência aterradora, usando cabelos artificialmente descoloridos penteados para trás “como demônios dos bosques, seus cabelos duros e desgrenhados como crina de cavalo”. Vestes – calças e camisas – de cores brilhantes, desenhos de listras ou xadrez. Roupas feitas de lã; Vilas não fortificadas, casas não mobiliadas; Dormiam sobre palha, dieta à base de carne; Bens de fácil transporte, estilo de vida nômade; Povo pastoral, pequena agricultura voltada à criação de gado; Artesanato de metais preciosos, intrigantes entalhes; Armas inferiores, estilo indisciplinado de combater, mas eram respeitados como guerreiros.
14. Influências externas Dogmas da Bruxaria têm origem em ensinamentos culturais posteriormente absorvidos pelos celtas; Deus que morre e retorna: áreas romanizadas da Gália e Grã-Bretanha; Fusão de deidades celtas guerreiras e formas gentis egéias e mediterrâneas; Contato com agricultores da Itália e Etruscos – sistemas de irrigação; Mais de 300 anos na área da Itália setentrional; Somente em 82 d.C. foram expulsos; Invasão Romana da Bretanha; Fatores modificativos: o Xamanismo Eurasiano, o Cultos aos Mortos, a Fé nos Espíritos das Fadas, o paganismo italiano, a invasão da cultura Kurgan, os Mistérios do Caldeirão.
15. Império Romano 43 d.C. – romanos invadem a Bretanha. Mantêm o poder até metade do séc. V; Arte religiosa e arquitetura irremediavelmente alterados; Gardner – Os Mistérios teriam vindo de Roma. Antes, as bruxas britânicas eram apenas sábias das aldeias; Filosofias solares – aspectos controladores, reguladores, dominantes (adequados para conquistar inimigos) Filosofias lunares – aspectos intuitivos, influentes, cooperativos (eram ilegais por ameaçar a supremacia do culto solar) – atos praticados em segredo – Bernananti italianos/ Sociedade de Diana; Séc. IV – Cristãos invadem e destroem templos pagãos. 324 d.C. (Constantino) Cristianismo Oficial no Império Romano; Toscana no Norte da Itália – maior centro de paganismo sucumbe; Sínodos;
16. Inquisição 1022 – mais antigo julgamento com pena de morte; Bula papal de Inocente VIII em 1484; Europa setentrional – 50.000 execuções; França e Inglaterra – 2.000 execuções; Europa Oriental – 17.000 execuções; 1951 – Parlamento inglês revoga lei contra a bruxaria;
17. Reaparecimento público da Bruxaria 1954 a 1959 Gerald Gardner publica seus livros (que contêm muitos aspectos da bruxaria italiana); Influências de Gardner: Leland (“Aradia – Gospel ofthewitches” de onde vem a “Sagração à Deusa”) e Frazer; 1960 – Movimento Hippie; Amor e individualidade – Movimento da Nova Era (uso de cristais, ondas mentais, etc.); Crenças modificadas; Abundante produção de livros; Sistemas modernos ecléticos; Internet e fóruns wiccanos e neopagãos; Um sem número de crenças e práticas são atribuídas ao termo “wiccano”. Antigos praticantes voltam a utilizar o termo Bruxo para se definir;
20. A planta pode desaparecer na superfície, mas as raízes de mantêm;
21. Se nos preocuparmos apenas em produzir belas flores, o conhecimento da árvore se perde;
22. Unir, equilibradamente, as novas e velhas tradições. Proteger uma mentalidade e uma espiritualidade – instrumentos e chaves para o entendimento;
23.
24. Princípios e crenças Caminhos da Natureza; Comunidade saudável; Códigos de conduta, cortesia e respeitos mútuos; Tudo foi criado pelo grandes Deuses e possui uma “centelha divina”; Almas individuais atravessam os mundos adquirindo conhecimento e experiência, movendo-se rumo a união com a Fonte de Todas as Coisas; Almas: neurônios na mente do Criador Divino; Lei de causa e efeito: mantém tudo em equilibrado movimento; Karma: a alma experimenta os níveis de energia positiva e negativa que ela própria projeta a outras almas; Encarnar muitas vezes para se livrar do ciclo do renascimento; Bastidores da existência física: seres que animam o mundo – Reinos Elementais – Tudo que foi criado é mantido por esses agentes; Rituais: Assumimos a posição de criadores e invocamos os elementais; Todas as formas de vida são respeitadas: vida é vida. Tudo se conecta e se une.
25. Natureza: Grande Mestre “Assim na Terra como no Céu” As leis da Natureza são reflexo das leis divinas; Caminhos da natureza – caminhos divinos; Retorno das estações – Reencarnação (p. 42); Grupo X Individualidade; Uma alma enriquece ao dar de si mesma a outra alma, e é isolada quando se posiciona acima de outra; Bruxos: conselheiros e curandeiros locais; Pai e Mãe – impõem limites que as crianças podem achar injustos; regras e limites existem na Natureza; Deuses: Não colocam obstáculos ou testam nossa fé; Responsabilidades por nosso atos; Encontrar nosso caminho ao seguir o caminho batido dos que passaram (p.16)
26. Código Básico de Conduta (p. 45) Dogmas: Reencarnação; Summerland (Luna, Avalon, Ilha de Sein): Não é o objetivo do Bruxo, é um lugar no plano astral. Objetivo do Bruxo: Unidade com a Fonte Divina - estado de ser. O Deus e a Deusa “Assim na Terra como no Céu” Dimensões ocultas (7); Causa e Efeito Magia – habilidade de efetuar mudanças de acordo com o desejo ou a vontade pessoal. Compreensão dos mecanismos internos da Natureza e de como solicitar auxílio de um espírito ou deidade. Instrumentos preparados e estado de consciência estabelecidos; Ética (p. 50) Ritual: Culto e método de comunicação. Linguagem simbólica. Acesso a outras dimensões e estados de consciência. Afastamos nossas personalidades mundanas e nos tornamos algo maior que nós mesmos. Energias das mudanças sazonais; Herbalismo: Centelha divina das plantas empregadas na magia ou encantamento; Espíritos Familiares – Relação com animais protetores (Totens) Divinação: O padrão de energia básico de nossas vidas é preestabelecido, mas podemos alterá-lo como nos aprouver. Tudo o que se manifesta na dimensão física é antes formado na dimensão astral; Poder Pessoal: Zonas de Energia (Chacras).
27. Representações (p. 77); Femininoasculino Egrégoras: formas de pensamento divinas; Os deuses precisão de nós tanto quanto precisamos deles; O Grande Deus: O Cornífero, O Encapuzado, O Antigo ; Trindade Celta: Tentates, Esus, Taranis; A Grande Deusa: Deusa Mãe, Deusa Lunar, Deusa Tríplice do Destino Deidades
28. “Os Antigos”; Já eram conhecidos na Mesopotâmia; Associados a estrelas; Cabala - Michael, Gabriel, Raphael e Auriel; Guardiães dos Planos Dimensionais; Torre de Vigia – Unidade de Defesa; Cristãos: associam aos anjos da guarda (p. 109); Bruxaria: Regentes dos Elementos; Regentes: Terra – Gob Ar – Paralda, Fogo – Djin, Água – Necksa.Boreas, Eurus, Notus, Zephyrus. Elementais: Gnomos (terra), Silfos (ar), Salamandras (fogo), Ondinas (água); Magia Enoquiana e Egípicia; Magia Elemental e Magia Astral (p. 111); Protegem o Círculo e testemunham o ritual (p. 112); Guardiães