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Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB
Departamento de Educação Campus VIII
Licenciatura em Ciências Biológicas
VI Período - Fisiologia Vegetal
Docente: Francyane Tavares Braga
Discente: Daiane de Moura Ferreira

Resposta do Vegetal ao
Estresse
Paulo Afonso- BA
2012
Introdução

 Estresse é um fator externo, que exerce uma influência

desvantajosa sobre a planta;
 O estresse desempenha um papel importante na determinação de

como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;
 Tolerância ao estresse é a aptidão da planta para enfrentar um

ambiente desfavorável.
Introdução
 Se a tolerância aumenta como consequência da exposição anterior

ao estresse, diz-se que a planta está aclimatada;
 Adaptação, em geral se refere a um nível de resistência

geneticamente determinado, adquirido por um processo de seleção
durante muitas gerações.
 Princípios e as formas pelas quais as plantas se adaptaram e se

aclimataram ao déficit hídrico, à salinidade, ao resfriamento, ao
congelamento, ao calor e à deficiência de oxigênio na biosfera
das raízes.
Déficit hídrico e resistência à seca
 O déficit hídrico pode ser definido como todo o conteúdo de

água de um tecido ou célula que está abaixo do conteúdo de água
mais alto exibido no estado de maior hidratação.
 Mecanismos de resistência:




Plantas que retardam a desidratação (mantêm a hidratação do tecido);
Plantas que toleram a desidratação;
Plantas que possuem escape a seca.

 As estratégias de resistência a seca variam com as condições

climáticas ou edáficas:
Déficit hídrico e resistência à seca
 A produtividade de plantas, limitada pela água (Tabela 1) depende

da quantidade disponível deste recurso e da eficiência do seu
organismo;

Tabela 1- Produtividades dos cultivos de milho e de soja
nos Estados Unidos.
Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico
 Inibição da expansão foliar:






Estímulo à abscisão foliar:




Com menos água as células tem menor pressão de turgor;
Maior concentração de solutos;
Membrana plasmática mais espessa;

Déficit hídrico estimula a produção de etileno:

Aumento no aprofundamento das raízes:


O crescimento de raízes mais profundas em direção ao solo úmido é
uma linha de defesa contra a seca.
Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico
 Fechamento de estômatos em resposta ao ácido abscísico:









O estômato fechado reduz a evaporação da folha;
Fechamento hidropassivo: células-guarda perdem água diretamente
para a atmosfera por evaporação;
Fechamento hidroativo: fecham os estômatos quando toda a folha
ou as raízes são desidratadas.
Síntese de taxas baixas de ABA nas células do mesofilo e se
acumulam no cloroplasto;
Quando o mesofilo é moderadamente desidratado, parte de ABA
armazenado nos cloroplastos é liberada para o apoplasto do mesofilo;
Aumentando assim as concentrações de ABA no mesofilo.
Estratégias de adaptação em resposta ao déficit
hídrico


Déficit hídrico limita a fotossíntese dentro do cloroplasto:




Aumenta o depósito de cera sobre a superfície foliar:






A desidratação das células do mesófilo inibe a fotossíntese;

Cera: cutícula espessa, que reduz a perda de água pela epiderme
(transpiração cuticular);
Esta é uma resposta evolutiva ao estresse hídrico.
Reduz a permeabilidade de CO2, mas a fotossíntese não é afetada
pois as células epidérmicas não são fotossintetizantes.

O estresse osmótico induz o metabolismo ácido das crassulácias
(CAM) em algumas plantas.
Estresse e choque térmico
 A maior parte dos tecidos de plantas superiores é incapaz de

sobreviver a uma prolongada exposição a temperaturas acima de
45ºC;
 Células que não estão em crescimento e tecidos desidratados

podem sobreviver a temperaturas mais altas;
 Sementes secas e grãos de pólen de algumas espécies podem

suportar 120ºC e 70ºC, respectivamente;
 Exposições breves e periódicas podem induzir tolerância a

temperatura letais por termotolerancia induzida.
Estresse e choque térmico
 A temperatura foliar alta e o déficit hídrico levam ao estresse

térmico;






Muitas plantas superiores CAM, suculentas, estão adaptadas a
temperaturas altas, de 60 a 64ºC sob condições e radiação solar
intensa no verão;
Plantas CAM não perdem calor por transpiração e sim por reemissão
de radiação de onda longa e perda por condução e convecção;
As folhas podem ser mantidas a temperaturas mais baixas por
esfriamento evaporativo.
Um grau moderado de estresse térmico retarda o crescimento de toda
a planta.
Estresse e choque térmico
 Sob temperaturas altas, a fotossíntese é inibida antes da respiração:









Ponto de compensação da temperatura: temperatura em que CO2 é
fixado na fotossíntese iguala a quantidade de CO2 que é liberado na
respiração em um determinado espaço de tempo;
Temperatura acima do ponto de compensação a fotossíntese não pode
repor o CO2 usado como substrato para a respiração;
Reservas de carboidratos diminuem e frutos e verduras perdem
açúcares;
Folhas de sombra possuem ponto de compensação menor que em folhas
de sol;
Taxas de respiração elevadas, sob altas temperaturas são mais
prejudiciais em plantas C3 que em plantas C4 e CAM;
Estresse e choque térmico


A temperatura alta reduz a estabilidade da membrana:



Modificam a composição e a estrutura das membranas podendo
causar perda de íons;
A ruptura da membrana causa inibição de processos como
fotossíntese e respiração;

 Várias adaptações protegem as folhas contra o aquecimento

excessivo:





Reduzindo a absorção de radiação solar;
Presença de tricomas foliares refletivos;
Presença de ceras foliares;
Diminuição no tamanho das folhas para maximizar a perda de calor;
Estresse e choque térmico


Sob temperaturas mais altas, as plantas produzem proteínas de
choque térmico:




Elevação repentinas de 5 a 10 C na temperatura, levam as plantas a
produzirem as HSPs;
Células com presença das HSPs são tolerantes a altas temperaturas;
Podem ser induzidas por estresse como déficit hídrico, temperatura
baixa e salinidade.
Resfriamento e congelamento
 As

temperaturas
congelamento;

de

resfriamento

são

diferentes

das

de

 Temperaturas de resfriamento são muito baixas para o crescimento

normal, mas não suficiente para formação de gelo;
 Quando plantas experimentam abaixamento brusco de temperatura

ocorre danos por resfriamento retardando o crescimento,
apresentando injúrias nas folhas, etc.;
 Se as plantas forem aclimatadas a temperaturas baixas, mas não

danificadoras, isso aumentara sua resistência;
Resfriamento e congelamento
 O dano por resfriamento pode ser minimizado se a exposição ao

frio for lenta e gradual
 Choque a frio: a exposição repentina a temperaturas em torno de

0ºC;
 Dano por congelamento ocorre a temperaturas abaixo do ponto

de congelamento da água;
 A indução total de aclimatação tanto ao resfriamento quanto ao

congelamento requer uma aclimatação a temperaturas baixas.
Resfriamento e congelamento
 As propriedades das membranas alteram-se em resposta ao dano

por resfriamento:






Plantas sensíveis ao resfriamento têm percentagem alta de cadeias de
ácidos Graxos saturados nas membranas;
As membranas com essa composição tendem a se solidificar em um
estado semicristalino a uma temperatura bem superior a 0 C;
Como a membrana torna-se menos fluida, seus componentes proteicos
podem não funcionar normalmente;

Danos a membrana podem ter consequências como inibição de:





Atividade H+-ATPase;
Transporte de solutos para dentro e para fora da célula;
Transdução de energia;
Metabolismo dependente de enzimas;
Resfriamento e congelamento


A formação de cristais de gelo e a desidratação de protoplasma
matam as células:








Existem níveis de tolerância ao congelamento em função de tecido
vegetal;
O resfriamento rápido evita a formação de cristais de gelo evitando a
destruição de estruturas subcelulares;
Cristais de gelo pequenos não causam danos;
O gelo geralmente forma-se primeiro nos espaços intercelulares e
nos vasos (essa formação não é letal);
Quando expostas a temperaturas de congelamento por um longo
período o movimento dos cristais de gelo provoca a desidratação das
células próximas.
Nucleação de gelo: processo onde muitas centenas de moléculas são
necessárias para formar um cristal de gelo estável;
Resfriamento e congelamento
 A limitação da formação de gelo contribui para a tolerância ao

congelamento:





Proteínas especializadas (anticongelamento) podem auxiliar a limitar o
crescimento de cristais de gelo ao ligarem-se a eles;
Algumas proteínas e açucares tem efeito crioprotetores, estabilizam
proteínas e membranas durante a desidratação induzida por
temperaturas baixas;

Algumas lenhosas se aclimatam a temperaturas muito baixas:


Espécies nativas de cerejeiras e ameixeiras apresentam elevado grau de
tolerância a baixas temperaturas;
Resfriamento e congelamento



O ABA e a síntese proteica estão envolvidos na aclimatação ao
congelamento:





Como resultado de expressão gênica, várias proteínas diferentes se
acumulam durante a aclimatação;
As plantas desenvolvem tolerância ao congelamento sob
temperaturas que não promovem a aclimatação, quando tratadas com
ABA exógeno;
Geralmente é exigido um mínimo de vários dias exposição a
temperaturas baixas para a resistência ao congelamento ser
totalmente induzido;
Resfriamento e congelamento

 Numerosos genes são induzidos durante a aclimatação ao frio:





Síntese de proteínas de manutenção não é modificada durante a
aclimatação ao frio, enquanto no calor ela é cessada;
Foi descoberto em monocotiledôneas que proteínas relacionadas à
patogênese (PR) protegem as células contra o estresse contra o frio e
contra patógenos;
Existem ainda outros grupos de proteínas relacionadas ao estresse
pelo frio.
Estresse Salino
 Em condições naturais as plantas encontram altas concentrações

de sal em costas marítimas e estuários;
 Na agricultura as concentrações de sal são provenientes da

irrigação;
 A evaporação e a transpiração removem água pura do solo e esta

perda concentra solutos no solo;
 Estima-se que 1/3 da água irrigada na Terra é afetada pelo sal.
Estresse Salino
 Acumulação de sal nos solos prejudica o funcionamento da planta

e a estrutura do solo:





Alta concentração de sódio prejudica as plantas e a estrutura do solo,
decrescendo a porosidade e a permeabilidade e água;
A qualidade da água de irrigação em regiões áridas e semi-áridas é
frequentemente pobre, pode adicionar grandes quantidades de sal aos
solos agricultores tornando-os inaptos para a agricultura.

A salinidade reduz o crescimento e a fotossíntese de espécies
sensíveis.



Plantas halófitas: são nativas de solos salinos e completam seu ciclo
de vida naqueles ambientes
Plantas glicófitas: não têm resistência ao sal no mesmo grau das
halófitas.
Estresse Salino
 Plantas altamente sensíveis ao sal: o milho (Fig.01), a

cebola, as cítricas, a alface, e o feijoeiro;
 Plantas moderadamente tolerantes ao sal: o algodão e a cevada
(Figs. 2 e 3);
 Plantas altamente tolerantes ao sal: a beterraba e a tamareira
(Fig. 4);

Fig.3 – Cevada.

Fig.1- Milho.
Fig.2- Algodão

Fig.4 – Tomateiro.
Estresse Salino
 O dano pelo sal envolve efeito osmóticos e efeitos iônicos

específicos:







Os solutos dissolvidos na zona das raízes geram um potencial
osmótico baixo, que diminui o potencial hídrico do solo;
A maior parte das plantas se ajustam osmoticamente em solos salinos
para evitar a perda de turgor e essa maneira continuar crescendo;
Em condições de salinidade há ainda o efeito de toxidade iônica
quando quantidades prejudiciais de íons (Na+, Cl- ou SO42)
acumulam-se nas células;
Uma razão anormalmente alta de Na+ para K+ e concentrações altas
de sais totais inativam as enzimas e inibem a síntese proteica;
A fotossíntese é inibida quando concentrações de Na+ e/ou Clacumulam-se nos cloroplastos.
Estresse Salino
 As plantas usam estratégias diferentes para evitar o dano pelo sal:







Excluem o sal de meristemas, em particular na parte aérea, e de
folhas que estão se expandindo de forma ativa e fotossintetizando;
A estria de Caspary impõe uma restrição aos movimentos de íons
para o xilema;
Algumas plantas resistentes ao sal possuem glândulas de sal na
superfície das folhas;
Muitas halófitas armazenam íons no vacúolo, onde eles podem
contribuir para o potencial osmótico da célula sem danificar as
enzimas sensíveis ao sal;
Plantas submetidas a estresse salino podem reduzir a área foliar ou
perder folhas por abcisão.
Deficiência de oxigênio
 As raízes obtém O2 para a respiração aeróbica diretamente dos

espaços gasosos do solo;
 Se o solo for inundado, a água preenche os poros e bloqueia a

difusão de O2 na fase gasosa;
 Em

temperaturas baixas, as plantas estão dormente e o
esgotamento de O2 é muito lento e as consequências são
relativamente inofensivas;

 Se a temperatura aumentar as raízes, a fauna do solo e os

microrganismos do solo podem exaurir o O2 da água do solo em
menos de 24h.
Deficiência de oxigênio
 As plantas sensíveis à inundação são danificadas severamente em

24hs por anoxia (falta de oxigênio);
 As

plantas tolerantes a inundação podem suportar
temporariamente a anoxia mas não por períodos superiores a
poucos dias;

 As plantas de terras úmidas crescem e sobrevivem durante

períodos superiores a meses com seus sistemas de raízes em
condições anóxicas.
Deficiência de oxigênio
 As raízes danificadas por deficiência de O2 prejudicam as partes

aéreas:









Às raízes anoxas ou hipóxas falta energia suficiente para sustentar
processos fisiológicos dos quais dependem as partes aéreas;
Deficiência das raízes em absorver íons de nutrientes e transportá-los
para o xilema;
A permeabilidade mais baixa das raízes à água frequentemente leva a
um decréscimo do potencial hídrico da folha e à murcha;
A hipoxia também acelera a produção do precursor do etileno nas
raízes;
Em algumas espécies a inundação induz o fechamento estomático;
Produção de ABA e seu movimento para as folhas;
Considerações Finais

 O estresse desempenha um papel importante na determinação de

como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;

 Assim, a compreensão dos processos fisiológicos subjacentes ao

danos provocados por estresse e dos mecanismos de adaptação e
aclimatação de plantas a estresses ambientais é de grande
importância para a agricultura e meio ambiente.
Referências Bibliográficas
 TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3.ed. – Porto Alegre:

Artmed, 2004.
 Fisiologia

Do
Estresse;
Disponível
em:
http://agrohelp2.blogspot.com.br/2008/06/fisiologia-do-estresse.html.
Acessado em: 11 de novembro de 2012

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Resposta do vegetal ao estresse

  • 1. Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB Departamento de Educação Campus VIII Licenciatura em Ciências Biológicas VI Período - Fisiologia Vegetal Docente: Francyane Tavares Braga Discente: Daiane de Moura Ferreira Resposta do Vegetal ao Estresse Paulo Afonso- BA 2012
  • 2. Introdução  Estresse é um fator externo, que exerce uma influência desvantajosa sobre a planta;  O estresse desempenha um papel importante na determinação de como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;  Tolerância ao estresse é a aptidão da planta para enfrentar um ambiente desfavorável.
  • 3. Introdução  Se a tolerância aumenta como consequência da exposição anterior ao estresse, diz-se que a planta está aclimatada;  Adaptação, em geral se refere a um nível de resistência geneticamente determinado, adquirido por um processo de seleção durante muitas gerações.  Princípios e as formas pelas quais as plantas se adaptaram e se aclimataram ao déficit hídrico, à salinidade, ao resfriamento, ao congelamento, ao calor e à deficiência de oxigênio na biosfera das raízes.
  • 4. Déficit hídrico e resistência à seca  O déficit hídrico pode ser definido como todo o conteúdo de água de um tecido ou célula que está abaixo do conteúdo de água mais alto exibido no estado de maior hidratação.  Mecanismos de resistência:    Plantas que retardam a desidratação (mantêm a hidratação do tecido); Plantas que toleram a desidratação; Plantas que possuem escape a seca.  As estratégias de resistência a seca variam com as condições climáticas ou edáficas:
  • 5. Déficit hídrico e resistência à seca  A produtividade de plantas, limitada pela água (Tabela 1) depende da quantidade disponível deste recurso e da eficiência do seu organismo; Tabela 1- Produtividades dos cultivos de milho e de soja nos Estados Unidos.
  • 6. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit hídrico  Inibição da expansão foliar:     Estímulo à abscisão foliar:   Com menos água as células tem menor pressão de turgor; Maior concentração de solutos; Membrana plasmática mais espessa; Déficit hídrico estimula a produção de etileno: Aumento no aprofundamento das raízes:  O crescimento de raízes mais profundas em direção ao solo úmido é uma linha de defesa contra a seca.
  • 7. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit hídrico  Fechamento de estômatos em resposta ao ácido abscísico:       O estômato fechado reduz a evaporação da folha; Fechamento hidropassivo: células-guarda perdem água diretamente para a atmosfera por evaporação; Fechamento hidroativo: fecham os estômatos quando toda a folha ou as raízes são desidratadas. Síntese de taxas baixas de ABA nas células do mesofilo e se acumulam no cloroplasto; Quando o mesofilo é moderadamente desidratado, parte de ABA armazenado nos cloroplastos é liberada para o apoplasto do mesofilo; Aumentando assim as concentrações de ABA no mesofilo.
  • 8.
  • 9. Estratégias de adaptação em resposta ao déficit hídrico  Déficit hídrico limita a fotossíntese dentro do cloroplasto:   Aumenta o depósito de cera sobre a superfície foliar:     A desidratação das células do mesófilo inibe a fotossíntese; Cera: cutícula espessa, que reduz a perda de água pela epiderme (transpiração cuticular); Esta é uma resposta evolutiva ao estresse hídrico. Reduz a permeabilidade de CO2, mas a fotossíntese não é afetada pois as células epidérmicas não são fotossintetizantes. O estresse osmótico induz o metabolismo ácido das crassulácias (CAM) em algumas plantas.
  • 10. Estresse e choque térmico  A maior parte dos tecidos de plantas superiores é incapaz de sobreviver a uma prolongada exposição a temperaturas acima de 45ºC;  Células que não estão em crescimento e tecidos desidratados podem sobreviver a temperaturas mais altas;  Sementes secas e grãos de pólen de algumas espécies podem suportar 120ºC e 70ºC, respectivamente;  Exposições breves e periódicas podem induzir tolerância a temperatura letais por termotolerancia induzida.
  • 11. Estresse e choque térmico  A temperatura foliar alta e o déficit hídrico levam ao estresse térmico;     Muitas plantas superiores CAM, suculentas, estão adaptadas a temperaturas altas, de 60 a 64ºC sob condições e radiação solar intensa no verão; Plantas CAM não perdem calor por transpiração e sim por reemissão de radiação de onda longa e perda por condução e convecção; As folhas podem ser mantidas a temperaturas mais baixas por esfriamento evaporativo. Um grau moderado de estresse térmico retarda o crescimento de toda a planta.
  • 12. Estresse e choque térmico  Sob temperaturas altas, a fotossíntese é inibida antes da respiração:      Ponto de compensação da temperatura: temperatura em que CO2 é fixado na fotossíntese iguala a quantidade de CO2 que é liberado na respiração em um determinado espaço de tempo; Temperatura acima do ponto de compensação a fotossíntese não pode repor o CO2 usado como substrato para a respiração; Reservas de carboidratos diminuem e frutos e verduras perdem açúcares; Folhas de sombra possuem ponto de compensação menor que em folhas de sol; Taxas de respiração elevadas, sob altas temperaturas são mais prejudiciais em plantas C3 que em plantas C4 e CAM;
  • 13. Estresse e choque térmico  A temperatura alta reduz a estabilidade da membrana:   Modificam a composição e a estrutura das membranas podendo causar perda de íons; A ruptura da membrana causa inibição de processos como fotossíntese e respiração;  Várias adaptações protegem as folhas contra o aquecimento excessivo:     Reduzindo a absorção de radiação solar; Presença de tricomas foliares refletivos; Presença de ceras foliares; Diminuição no tamanho das folhas para maximizar a perda de calor;
  • 14. Estresse e choque térmico  Sob temperaturas mais altas, as plantas produzem proteínas de choque térmico:    Elevação repentinas de 5 a 10 C na temperatura, levam as plantas a produzirem as HSPs; Células com presença das HSPs são tolerantes a altas temperaturas; Podem ser induzidas por estresse como déficit hídrico, temperatura baixa e salinidade.
  • 15. Resfriamento e congelamento  As temperaturas congelamento; de resfriamento são diferentes das de  Temperaturas de resfriamento são muito baixas para o crescimento normal, mas não suficiente para formação de gelo;  Quando plantas experimentam abaixamento brusco de temperatura ocorre danos por resfriamento retardando o crescimento, apresentando injúrias nas folhas, etc.;  Se as plantas forem aclimatadas a temperaturas baixas, mas não danificadoras, isso aumentara sua resistência;
  • 16. Resfriamento e congelamento  O dano por resfriamento pode ser minimizado se a exposição ao frio for lenta e gradual  Choque a frio: a exposição repentina a temperaturas em torno de 0ºC;  Dano por congelamento ocorre a temperaturas abaixo do ponto de congelamento da água;  A indução total de aclimatação tanto ao resfriamento quanto ao congelamento requer uma aclimatação a temperaturas baixas.
  • 17. Resfriamento e congelamento  As propriedades das membranas alteram-se em resposta ao dano por resfriamento:     Plantas sensíveis ao resfriamento têm percentagem alta de cadeias de ácidos Graxos saturados nas membranas; As membranas com essa composição tendem a se solidificar em um estado semicristalino a uma temperatura bem superior a 0 C; Como a membrana torna-se menos fluida, seus componentes proteicos podem não funcionar normalmente; Danos a membrana podem ter consequências como inibição de:     Atividade H+-ATPase; Transporte de solutos para dentro e para fora da célula; Transdução de energia; Metabolismo dependente de enzimas;
  • 18. Resfriamento e congelamento  A formação de cristais de gelo e a desidratação de protoplasma matam as células:       Existem níveis de tolerância ao congelamento em função de tecido vegetal; O resfriamento rápido evita a formação de cristais de gelo evitando a destruição de estruturas subcelulares; Cristais de gelo pequenos não causam danos; O gelo geralmente forma-se primeiro nos espaços intercelulares e nos vasos (essa formação não é letal); Quando expostas a temperaturas de congelamento por um longo período o movimento dos cristais de gelo provoca a desidratação das células próximas. Nucleação de gelo: processo onde muitas centenas de moléculas são necessárias para formar um cristal de gelo estável;
  • 19. Resfriamento e congelamento  A limitação da formação de gelo contribui para a tolerância ao congelamento:    Proteínas especializadas (anticongelamento) podem auxiliar a limitar o crescimento de cristais de gelo ao ligarem-se a eles; Algumas proteínas e açucares tem efeito crioprotetores, estabilizam proteínas e membranas durante a desidratação induzida por temperaturas baixas; Algumas lenhosas se aclimatam a temperaturas muito baixas:  Espécies nativas de cerejeiras e ameixeiras apresentam elevado grau de tolerância a baixas temperaturas;
  • 20. Resfriamento e congelamento  O ABA e a síntese proteica estão envolvidos na aclimatação ao congelamento:    Como resultado de expressão gênica, várias proteínas diferentes se acumulam durante a aclimatação; As plantas desenvolvem tolerância ao congelamento sob temperaturas que não promovem a aclimatação, quando tratadas com ABA exógeno; Geralmente é exigido um mínimo de vários dias exposição a temperaturas baixas para a resistência ao congelamento ser totalmente induzido;
  • 21. Resfriamento e congelamento  Numerosos genes são induzidos durante a aclimatação ao frio:    Síntese de proteínas de manutenção não é modificada durante a aclimatação ao frio, enquanto no calor ela é cessada; Foi descoberto em monocotiledôneas que proteínas relacionadas à patogênese (PR) protegem as células contra o estresse contra o frio e contra patógenos; Existem ainda outros grupos de proteínas relacionadas ao estresse pelo frio.
  • 22. Estresse Salino  Em condições naturais as plantas encontram altas concentrações de sal em costas marítimas e estuários;  Na agricultura as concentrações de sal são provenientes da irrigação;  A evaporação e a transpiração removem água pura do solo e esta perda concentra solutos no solo;  Estima-se que 1/3 da água irrigada na Terra é afetada pelo sal.
  • 23. Estresse Salino  Acumulação de sal nos solos prejudica o funcionamento da planta e a estrutura do solo:    Alta concentração de sódio prejudica as plantas e a estrutura do solo, decrescendo a porosidade e a permeabilidade e água; A qualidade da água de irrigação em regiões áridas e semi-áridas é frequentemente pobre, pode adicionar grandes quantidades de sal aos solos agricultores tornando-os inaptos para a agricultura. A salinidade reduz o crescimento e a fotossíntese de espécies sensíveis.   Plantas halófitas: são nativas de solos salinos e completam seu ciclo de vida naqueles ambientes Plantas glicófitas: não têm resistência ao sal no mesmo grau das halófitas.
  • 24. Estresse Salino  Plantas altamente sensíveis ao sal: o milho (Fig.01), a cebola, as cítricas, a alface, e o feijoeiro;  Plantas moderadamente tolerantes ao sal: o algodão e a cevada (Figs. 2 e 3);  Plantas altamente tolerantes ao sal: a beterraba e a tamareira (Fig. 4); Fig.3 – Cevada. Fig.1- Milho. Fig.2- Algodão Fig.4 – Tomateiro.
  • 25. Estresse Salino  O dano pelo sal envolve efeito osmóticos e efeitos iônicos específicos:      Os solutos dissolvidos na zona das raízes geram um potencial osmótico baixo, que diminui o potencial hídrico do solo; A maior parte das plantas se ajustam osmoticamente em solos salinos para evitar a perda de turgor e essa maneira continuar crescendo; Em condições de salinidade há ainda o efeito de toxidade iônica quando quantidades prejudiciais de íons (Na+, Cl- ou SO42) acumulam-se nas células; Uma razão anormalmente alta de Na+ para K+ e concentrações altas de sais totais inativam as enzimas e inibem a síntese proteica; A fotossíntese é inibida quando concentrações de Na+ e/ou Clacumulam-se nos cloroplastos.
  • 26. Estresse Salino  As plantas usam estratégias diferentes para evitar o dano pelo sal:      Excluem o sal de meristemas, em particular na parte aérea, e de folhas que estão se expandindo de forma ativa e fotossintetizando; A estria de Caspary impõe uma restrição aos movimentos de íons para o xilema; Algumas plantas resistentes ao sal possuem glândulas de sal na superfície das folhas; Muitas halófitas armazenam íons no vacúolo, onde eles podem contribuir para o potencial osmótico da célula sem danificar as enzimas sensíveis ao sal; Plantas submetidas a estresse salino podem reduzir a área foliar ou perder folhas por abcisão.
  • 27. Deficiência de oxigênio  As raízes obtém O2 para a respiração aeróbica diretamente dos espaços gasosos do solo;  Se o solo for inundado, a água preenche os poros e bloqueia a difusão de O2 na fase gasosa;  Em temperaturas baixas, as plantas estão dormente e o esgotamento de O2 é muito lento e as consequências são relativamente inofensivas;  Se a temperatura aumentar as raízes, a fauna do solo e os microrganismos do solo podem exaurir o O2 da água do solo em menos de 24h.
  • 28. Deficiência de oxigênio  As plantas sensíveis à inundação são danificadas severamente em 24hs por anoxia (falta de oxigênio);  As plantas tolerantes a inundação podem suportar temporariamente a anoxia mas não por períodos superiores a poucos dias;  As plantas de terras úmidas crescem e sobrevivem durante períodos superiores a meses com seus sistemas de raízes em condições anóxicas.
  • 29. Deficiência de oxigênio  As raízes danificadas por deficiência de O2 prejudicam as partes aéreas:       Às raízes anoxas ou hipóxas falta energia suficiente para sustentar processos fisiológicos dos quais dependem as partes aéreas; Deficiência das raízes em absorver íons de nutrientes e transportá-los para o xilema; A permeabilidade mais baixa das raízes à água frequentemente leva a um decréscimo do potencial hídrico da folha e à murcha; A hipoxia também acelera a produção do precursor do etileno nas raízes; Em algumas espécies a inundação induz o fechamento estomático; Produção de ABA e seu movimento para as folhas;
  • 30. Considerações Finais  O estresse desempenha um papel importante na determinação de como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais;  Assim, a compreensão dos processos fisiológicos subjacentes ao danos provocados por estresse e dos mecanismos de adaptação e aclimatação de plantas a estresses ambientais é de grande importância para a agricultura e meio ambiente.
  • 31. Referências Bibliográficas  TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004.  Fisiologia Do Estresse; Disponível em: http://agrohelp2.blogspot.com.br/2008/06/fisiologia-do-estresse.html. Acessado em: 11 de novembro de 2012