SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 49
IMUNIDADE INATA Prof. Dra. Vanusa Pousada da Hora  Universidade Federal do Rio Grande Faculdade de Medicina Curso de Enfermagem
 
Primeira linha de defesa do organismo. Importante na indução da resposta adaptativa. Pouca especificidade  para os microrganismos (antígenos)- reconhecimento de padrões de patógenos. Características da resposta inata Não há formação de memória imunológica. Resposta inicial aos microrganismos que impede, controla ou elimina a infecção do hospedeiro.
INATA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],IMUNIDADE INATA
Barreiras químicas Barreiras físicas/mecânicas Barreiras celulares Acidez estômago Moléculas solúveis Antimicrobianas Enzimas Mucosas Pele Movimento do muco Células que detectam os produtos microbianos e estimulam o contra-ataque Proteínas-  mediadores solúveis Complemento Citocinas Proteínas de fase aguda Mecanismos de defesa da R.I. Inata Microbiota Sistema Imune Inato
FATORES MECÂNICOS epiderme derme PELE ,[object Object],[object Object],[object Object],Barreiras químicas e mecânicas
A pele e as paredes da mucosa epitelial são defesas contra a colonização microbiana por uma variedade de mecanismos químicos, mecânicos e celulares. Barreiras físicas/mecânicas e químicas
PELE ROMPIDA Barreiras químicas e mecânicas ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],PELE Barreiras químicas e mecânicas
Pele e epitélio: agentes antimicrobianos ( psoriasina )->   inibe o crescimento da bactéria  E. coli , protegendo o organismo contra arranhões, feridas ou escoriações. PELE ,[object Object],Barreiras químicas  e mecânicas
[object Object],Barreiras químicas e mecânicas MUCOSAS ,[object Object]
Muco “captura” microrganismos externos. Cílios do trato respiratório inferior movimentam-se de forma sincronizada, expelindo o muco com microrganismos. Barreiras químicas e mecânicas MUCOSAS Cílios traquéia
Barreiras químicas e mecânicas ,[object Object]
Microbiota e Resistência Inespecífica Candida albicans MICROBIOTA  DA VAGINA *  Lactobacillus  sp (predominante); glicogênio-> ac. lático-> pH ácido (3,8 a 4,5).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],IMUNIDADE INATA
Os componentes da imunidade inata reconhecem  estruturas  que são  características de microrganismos , que  não  estão  presentes  nas  células dos mamíferos Padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns –  PAMP s) ,[object Object],[object Object]
LPS  (bactérias gram negativas) potente estimulador da imunidade inata
“ Conjunto de células com capacidade de  detectar , por meio de  sensíveis receptores , os produtos de  microrganismos  e estimular o contra-ataque”.  Barreira celular
Tipos celulares na Resposta Imune Inata ,[object Object]
[object Object],Tipos celulares na RI Inata:  FAGÓCITOS ,[object Object]
Tipos celulares na RI Inata:  NEUTRÓFILOS   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tipos celulares na RI Inata:  MACRÓFAGOS
Macrófagos intestinais – estômago; Macrófagos alveolares – pulmões; Histiócitos – tecidos conjuntivos; Células de Kupffer – fígado; Células mesangliais – rim; Células microgliais – cérebro; Osteoclastos – ossos. Macrófagos nos diferentes tecidos
Fagocitose
Fagocitose Bactéria fica ligada à membrana invaginada, denomina pseudópodo Bactéria é ingerida formando fagossoma Fagossoma se funde com lisossoma Enzimas lisossomais digerem material capturado Produto digerido é liberado das células
Eosinófilo X PARASITA Tipos celulares na RI Inata:  EOSINÓFILOS
Células NK reconhecem células tumorais ou infectadas por vírus e induzem a morte celular (apoptose) Tipos celulares na RI Inata:  CÉLULAS NATURAL KILLER (NK)  ,[object Object]
Inflamação
Inflamação
 
Inflamação AGUDA CRÔNICA Quanto o antígeno persiste –  Pode levar a consequências patogênicas ex.: artrite. Minutos após a lesão tecidual (combate os estágios recentes da infecção).
FASES  Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular;    Migração de fagócitos e fagocitose;    Reparo tecidual. PROTEÍNAS DE FASE AGUDA Proteínas que mudam de concentração durante a fase aguda da doença. Ex.: Componentes do Sistema Complemento, Proteína C reativa. Inflamação
Inflamação
1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Inflamação
Inflamação 1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
2. Migração de Fagócitos Inflamação
2. Migração de Fagócitos Inflamação Moléculas de adesão intercelular controlam a interação entre leucócitos e células endoteliais durante a resposta inflamatória
Inflamação Fagocitose  e liberação de  mediadores moleculares  que contribuem para a resp. Inflamatória, recrutamento e ativação de células efetoras.
Inflamação ,[object Object],[object Object]
Imunidade inata
Resposta de fase aguda sistêmica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Resposta de fase aguda sistêmica
Proteína C reativa ( PCR ) Marcador de fase aguda que se eleva em processos inflamatórios e infecciosos.  Tipo especial de proteína, produzida pelo fígado. De forma geral, indica a existência de um processo inflamatório e infeccioso agudo.  Opsonização e ativação do sistema complemento.
Microrganismos invasores Barreiras Físico-Químicas Resposta Imune Inata  Resp. Imune Adaptativa LINHAS DE DEFESA
IMUNIDADE INATA x ADQUIRIDA RESISTÊNCIA INESPECÍFICA PRIMEIRA LINHA DE DEFESA SEGUNDA LINHA DE DEFESA ●  Pele intacta; ●  Membranas mucosas e suas secreções; ●  Microbiota ●  Leucócitos fagocitários; ●  Inflamação; ●  Febre; ●  Substâncias antimicrobianas ●  Linfócitos especializados: células B e T; ●  Anticorpos TERCEIRA  LINHA  DE DEFESA RESISTÊNCIA ESPECÍFICA
“ Resposta imune inata contribui fundamentalmente para a ativação da imunidade adaptativa”
-Imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo; -Mediada por células fagocíticas como macrófagos e neutrófilos, além de células NK e dendríticas; -Mediada por fatores protéicos como citocinas, quimiocinas, interferons; -Há indução de um processo inflamatório que tenta conter o Ag no seu local de invasão do organismo, além de  eliminá-lo; Resumindo…
-As citocinas e outros fatores protéicos produzidos durante a resposta inata são importantes para o início da resposta adaptativa; -Não há formação de memória imunológica. Resumindo…
Perguntas? Obrigada!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011mfernandamb
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataRicardo Portela
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosGildo Crispim
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposLABIMUNO UFBA
 
Alterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celularAlterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celularMarília Gomes
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologiaMessias Miranda
 
Imunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoImunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoLys Duarte
 
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdf
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdfAULA 06_INFLAMAÇÃO.pdf
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdfJordniaMatias2
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosasLABIMUNO UFBA
 
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...Cleanto Santos Vieira
 

La actualidad más candente (20)

Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Neurofisiologia 1
Neurofisiologia 1Neurofisiologia 1
Neurofisiologia 1
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e Anticorpos
 
Alterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celularAlterações do crescimento e diferenciação celular
Alterações do crescimento e diferenciação celular
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Imunologia I
Imunologia IImunologia I
Imunologia I
 
Imunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoImunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema Complemento
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdf
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdfAULA 06_INFLAMAÇÃO.pdf
AULA 06_INFLAMAÇÃO.pdf
 
Antígeno Anticorpo
Antígeno AnticorpoAntígeno Anticorpo
Antígeno Anticorpo
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosas
 
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...
Patologia geral - agressões e reações celulares reversíveis e irreversíveis -...
 

Destacado

01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inataTa_ta
 
Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaIsabel Lopes
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologicoIsrael Lima
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológicoErnesto Silva
 
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas EspecificasLeonor Vaz Pereira
 
Continuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaContinuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaMessias Miranda
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaMessias Miranda
 
Imunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulasImunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulasIsabel Lopes
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e VírusIsabel Lopes
 
Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica
 Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica
Tendências Recursos Humanos - Professora Mônicaguilly1
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadewhybells
 
Aula imunidade-inata-20-03-20121
Aula imunidade-inata-20-03-20121Aula imunidade-inata-20-03-20121
Aula imunidade-inata-20-03-20121Junior Pereira
 
Hq imunologia fácil
Hq imunologia fácilHq imunologia fácil
Hq imunologia fácilAdila Trubat
 

Destacado (20)

Resposta inata
Resposta inataResposta inata
Resposta inata
 
01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inata
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
A resposta imune
A resposta imuneA resposta imune
A resposta imune
 
Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específica
 
Imunidade 2
Imunidade 2Imunidade 2
Imunidade 2
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologico
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológico
 
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
 
Continuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaContinuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativa
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
 
Imunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulasImunidade Mediada Por CéLulas
Imunidade Mediada Por CéLulas
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Desafios de Recrutamento e Seleção
Desafios de Recrutamento e SeleçãoDesafios de Recrutamento e Seleção
Desafios de Recrutamento e Seleção
 
Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica
 Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica
Tendências Recursos Humanos - Professora Mônica
 
Vacinas 2012
Vacinas 2012Vacinas 2012
Vacinas 2012
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
 
Aula imunidade-inata-20-03-20121
Aula imunidade-inata-20-03-20121Aula imunidade-inata-20-03-20121
Aula imunidade-inata-20-03-20121
 
Hq imunologia fácil
Hq imunologia fácilHq imunologia fácil
Hq imunologia fácil
 
Resumo corpo humano
Resumo corpo humanoResumo corpo humano
Resumo corpo humano
 

Similar a Imunidade Inata: Primeira Linha de Defesa

Similar a Imunidade Inata: Primeira Linha de Defesa (20)

Aula 4 - M
Aula 4 - MAula 4 - M
Aula 4 - M
 
IMUNIDADE II
IMUNIDADE IIIMUNIDADE II
IMUNIDADE II
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário II
 
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
 
Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1
 
15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp
 
O que é imunologia
O que é imunologiaO que é imunologia
O que é imunologia
 
S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02S imun2-110203111126-phpapp02
S imun2-110203111126-phpapp02
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologia
 
Farmácia imunologia 01-mecanismos de resistencia natural
Farmácia imunologia 01-mecanismos de resistencia naturalFarmácia imunologia 01-mecanismos de resistencia natural
Farmácia imunologia 01-mecanismos de resistencia natural
 
Carlos henrique
Carlos henriqueCarlos henrique
Carlos henrique
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
Infecções
InfecçõesInfecções
Infecções
 
T rabalho de anatomia
T rabalho de anatomiaT rabalho de anatomia
T rabalho de anatomia
 
Reposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesReposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as Infecções
 
Medresumos 2016 mad ii
Medresumos 2016   mad iiMedresumos 2016   mad ii
Medresumos 2016 mad ii
 
01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inata
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
Sistema Imunitário
Sistema ImunitárioSistema Imunitário
Sistema Imunitário
 
Introducao Ao Sistema Imune
Introducao Ao Sistema ImuneIntroducao Ao Sistema Imune
Introducao Ao Sistema Imune
 

Imunidade Inata: Primeira Linha de Defesa

  • 1. IMUNIDADE INATA Prof. Dra. Vanusa Pousada da Hora Universidade Federal do Rio Grande Faculdade de Medicina Curso de Enfermagem
  • 2.  
  • 3. Primeira linha de defesa do organismo. Importante na indução da resposta adaptativa. Pouca especificidade para os microrganismos (antígenos)- reconhecimento de padrões de patógenos. Características da resposta inata Não há formação de memória imunológica. Resposta inicial aos microrganismos que impede, controla ou elimina a infecção do hospedeiro.
  • 4.
  • 5. Barreiras químicas Barreiras físicas/mecânicas Barreiras celulares Acidez estômago Moléculas solúveis Antimicrobianas Enzimas Mucosas Pele Movimento do muco Células que detectam os produtos microbianos e estimulam o contra-ataque Proteínas- mediadores solúveis Complemento Citocinas Proteínas de fase aguda Mecanismos de defesa da R.I. Inata Microbiota Sistema Imune Inato
  • 6.
  • 7. A pele e as paredes da mucosa epitelial são defesas contra a colonização microbiana por uma variedade de mecanismos químicos, mecânicos e celulares. Barreiras físicas/mecânicas e químicas
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Muco “captura” microrganismos externos. Cílios do trato respiratório inferior movimentam-se de forma sincronizada, expelindo o muco com microrganismos. Barreiras químicas e mecânicas MUCOSAS Cílios traquéia
  • 13.
  • 14. Microbiota e Resistência Inespecífica Candida albicans MICROBIOTA DA VAGINA * Lactobacillus sp (predominante); glicogênio-> ac. lático-> pH ácido (3,8 a 4,5).
  • 15.
  • 16.
  • 17. LPS (bactérias gram negativas) potente estimulador da imunidade inata
  • 18. “ Conjunto de células com capacidade de detectar , por meio de sensíveis receptores , os produtos de microrganismos e estimular o contra-ataque”. Barreira celular
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Tipos celulares na RI Inata: MACRÓFAGOS
  • 23. Macrófagos intestinais – estômago; Macrófagos alveolares – pulmões; Histiócitos – tecidos conjuntivos; Células de Kupffer – fígado; Células mesangliais – rim; Células microgliais – cérebro; Osteoclastos – ossos. Macrófagos nos diferentes tecidos
  • 25. Fagocitose Bactéria fica ligada à membrana invaginada, denomina pseudópodo Bactéria é ingerida formando fagossoma Fagossoma se funde com lisossoma Enzimas lisossomais digerem material capturado Produto digerido é liberado das células
  • 26. Eosinófilo X PARASITA Tipos celulares na RI Inata: EOSINÓFILOS
  • 27.
  • 30.  
  • 31. Inflamação AGUDA CRÔNICA Quanto o antígeno persiste – Pode levar a consequências patogênicas ex.: artrite. Minutos após a lesão tecidual (combate os estágios recentes da infecção).
  • 32. FASES  Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular;  Migração de fagócitos e fagocitose;  Reparo tecidual. PROTEÍNAS DE FASE AGUDA Proteínas que mudam de concentração durante a fase aguda da doença. Ex.: Componentes do Sistema Complemento, Proteína C reativa. Inflamação
  • 34. 1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Inflamação
  • 35. Inflamação 1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
  • 36. 2. Migração de Fagócitos Inflamação
  • 37. 2. Migração de Fagócitos Inflamação Moléculas de adesão intercelular controlam a interação entre leucócitos e células endoteliais durante a resposta inflamatória
  • 38. Inflamação Fagocitose e liberação de mediadores moleculares que contribuem para a resp. Inflamatória, recrutamento e ativação de células efetoras.
  • 39.
  • 41.
  • 42. Resposta de fase aguda sistêmica
  • 43. Proteína C reativa ( PCR ) Marcador de fase aguda que se eleva em processos inflamatórios e infecciosos. Tipo especial de proteína, produzida pelo fígado. De forma geral, indica a existência de um processo inflamatório e infeccioso agudo. Opsonização e ativação do sistema complemento.
  • 44. Microrganismos invasores Barreiras Físico-Químicas Resposta Imune Inata Resp. Imune Adaptativa LINHAS DE DEFESA
  • 45. IMUNIDADE INATA x ADQUIRIDA RESISTÊNCIA INESPECÍFICA PRIMEIRA LINHA DE DEFESA SEGUNDA LINHA DE DEFESA ● Pele intacta; ● Membranas mucosas e suas secreções; ● Microbiota ● Leucócitos fagocitários; ● Inflamação; ● Febre; ● Substâncias antimicrobianas ● Linfócitos especializados: células B e T; ● Anticorpos TERCEIRA LINHA DE DEFESA RESISTÊNCIA ESPECÍFICA
  • 46. “ Resposta imune inata contribui fundamentalmente para a ativação da imunidade adaptativa”
  • 47. -Imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo; -Mediada por células fagocíticas como macrófagos e neutrófilos, além de células NK e dendríticas; -Mediada por fatores protéicos como citocinas, quimiocinas, interferons; -Há indução de um processo inflamatório que tenta conter o Ag no seu local de invasão do organismo, além de eliminá-lo; Resumindo…
  • 48. -As citocinas e outros fatores protéicos produzidos durante a resposta inata são importantes para o início da resposta adaptativa; -Não há formação de memória imunológica. Resumindo…