Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Sequência didática Guarapari
1. PACTO NACIONAL PELA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
(PNAIC)
Elaborado
Verônica Alexandra Riveira Canto
Turma 2º ano/ 2013
Guarapari/ES
2. OBJETIVOS
• Identificar e explorar diferentes gêneros textuais;
•Conhecer e valorizar as relações entre as pessoas e lugar, os elementos
da cultura, as relações afetivas e de identidade com o lugar onde vivem;
• Observar os efeitos das mudanças urbanísticas local através dos
tempos;
• Usar letras maiúsculas e minúsculas;
• Desenvolver atitudes favoráveis à leitura.
3. DESENVOLVIMENTO
• Estratégias de leitura: seleção, antecipação, verificação, inferência e
avaliação;
• Gênero textual: informativo;
• Conhecimento de escrita: alinhamento e direcionamento da escrita,
unidades fonológicas (sílabas), espaços entre as palavras, ortografia,
produção textual;
• Conhecimento histórico local;
• Participação em situações de comunicação oral, acolhendo e
considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos
de falar;
• Atitudes favoráveis a leitura;
• Uso e função social da escrita.
5. • O que vêem na capa do
livro?
• O que pensam que vai
ter no livro?
• Qual é o nome do livro?
• Quem é a autora?
• Como ela se chama?
• Vocês conhecem a
autora?
• O que sabem sobre
ela?
6. Beatriz Vieira Bueno
Nasceu no dia 14/11/1945 em
Conceição do Castelo/ES. Quando
tinha 05 anos, sua família se mudou
para Cachoeiro de Itapemirim. Foi
com o povo desta cidade que
aprendeu valorizar e amar a
história. Sua paixão pelo vôlei foi
fundamental pela escolha do curso
superior de Ed. Física, concluído
em 1968 na Universidade do
Espírito Santo. Seu interesse pela
história local começou em 1983
pela luta da preservação da
“FONTE DOS JESUÍTAS”. São 27
anos de pesquisa, marcados de
paixão pela rica história deste
pedaço do Brasil que resultou
neste livro.
7. HISTÓRIA
Tudo começou em 1585, a
aldeia de Guaraparim foi elevada
à categoria de vila.
Em 1835, foi criada
a comarca de Guarapari.
Em 1860, a comarca recebeu
uma visita do imperador
brasileiro dom Pedro II.
Em 1878, passou à condição de
município.
No dia 19 de setembro
de 1891, sancionada pelo
Juiz de Direito e Presidente da
Província, Coronel Manoel da
Silva Mafra, deu a Guarapari
foros de cidade.
8. GUARAPARI
Origem Indígena derivado
de
GUARA garça, ave
(nasce branca, fica cinza e
depois torna a enfraquecer
e por fim a sua coloração é
vermelho carmesim)
PARI ou PARIM
(pesqueiro, lugar cercado,
laço ou armadilha)
9. BRASÃO
• O Primeiro Brasão de
Armas do Município de
Guarapari foi instituído no
ano de 1968
• Novo Brasão de Armas do
Município de Guarapari
no ano de 2007/2008
11. Guarapari ficou famosa depois
que o médico e cientista
Dr. Antônio da Silva Melo
em 1936, ficou encantado
com as belezas paisagística e
a riqueza das areias
radioativas (areias monazítica)
no tratamento de diversas
doenças e começou a
escrever sobre Guarapari, em
revistas médicas.
12.
13.
14. Limita-se
Norte com Vila
Velha e Viana;
Sul com
Anchieta;
Leste com o
Oceano
Atlântico;
Oeste com
Marechal
Floriano e
Alfredo Chaves.
15. Pedro Caetano
Nasceu na cidade de Bananal no estado
de São Paulo. Aos nove anos, muda-se
com seus pais para o Rio de Janeiro.
Nesta idade já apresentava pendor para
a música, passando a estudar piano.
Foi um compositor, sambista e
comerciante brasileiro. Compôs
inúmeras marchas, sambas, valsas e
choros da chamada "Era do Rádio" da
música brasileira.
Aos 22 anos, fez seu primeiro samba de
projeção, "Foi uma pedra que rolou“.
No dia 27 de julho de 1992 morre na
cidade do Rio de Janeiro, aos 81 anos
de idade.
16. A VALSA DE GUARAPARI
Pedro Caetano
Quer viver o sonho lindo
Que eu vivi?
Vá viver na maravilha
De Guarapari.
Um recanto que os poetas
E os violões
Não conseguem descrever
Nas mais lindas canções.
Pelas suas noites claras,
A lua serena
Vem brindar os namorados
Na areia morena,
Ninguém poderá sonhar
Nem viver o que eu vivi
Longe desta maravilha
Que se chama Guarapari.
30. PONTOS TURÍSTICOS
Chamado pelo povo de “poço da
fonte” ou “Poço de Beber”, nascente
água, com aproximadamente 0,40 cm
de profundidade, tem o formato de
cúpula. Feito com pedras sobre
postas e uma argamassa feita com
areia, conchas trituradas, barro e óleo
de baleia ou vegetal. É o único que
resta dos vários construídos pelos
jesuítas do Séc. XV. Era usado pela
população quando faltava água na
cidade.
POÇO DOS JESUÍTAS
31. RUINAS DA IGREJA
A igreja dedicada a Nossa Senhora da
Conceição, foi construída pelo donatário da
capitania Francisco Gil de Araújo,
em 1677 com pedras sobrepostas, unidas
por argamassa feita de barro e areia,
conchas trituradas e óleo de baleia.
Nunca chegou a ser totalmente construída,
pois pegou fogo. Desta igreja restam
apenas a ruína e o campanário (torre onde
se encontram os sinos),
reconstrução de 1817. O frontim caiu
depois de um temporal em 1998. Suas
ruínas já foram utilizadas como cemitério,
no meio do século,.
O monumento foi tombado pelo Conselho
Estadual de Cultura em 29/11/1989.
32. ANTIGA MATRIZ NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Construída em 1585 pelo padre José de Anchieta, no alto de uma colina,
esta igreja deu início ao povoamento de Guarapari, sendo marco da
fundação da Cidade.
Sua estrutura é de pedras sobre postas e uma argamassa feita com areia,
conchas trituradas, barro e óleo de baleia ou vegetal.
34. RADIUM HOTEL
Teve sua construção iniciada em 1947, inicialmente para ser uma Escola
Naval Mas, sua localização privilegiada e a beleza paisagística despertou
o interesse •
de uma empresa que arrendou o imóvel do estado,
transformando-o em um hotel cassino de padrão internacional.
35. GRUTA DE SANT’ANA
Conhecida também como
Grutinha e localiza-se subindo
o Morro da Igreja pela Ladeira
Don João Cavati, encontramos
a Grutinha,
construída em 1994 pelo Sr.
Joaquim Leopoldino Lopes.
Nesta Gruta, construída de
pedras, existia uma imagem da
1ª Padroeira de
Guarapari,Sant’Ana e N.
Senhora Menina, imagem do
séc.XVI, que hoje se encontra
no Museu de Anchieta.
Num nicho, na parte externa,
existia uma imagem de N.
Senhora de Lourdes e
Bernadete,
Hoje está no museu da antiga
Matriz.
36. CASA DA CULTURA
Construída
em 1749, foi
antiga sede
da Prefeitura,
da Câmara e
cadeia
pública.
Hoje abriga a
biblioteca
municipal.
37. FOLCLORE
Lendas
• Lobsomem
• Mulher Pata
• Mãe do Ouro
• Lagoa de Mãe-Bá
• Tesouro dos Holandeses
• Sereia de Meaipe
• Ilha Escalvada
• Praia dos Padres
38. 1 – Praia dos Padres
Os antigos moradores da região diziam que a praia era
“assombrada”, pois escutavam pescadores conversando,
como se os barcos estivessem se aproximando e quando
chegavam a praia nada viam além de onda e água. Ao
anoitecer escutavam pessoas falando e gritando, parecia
que a ela estiva cheia de veranistas. O mar subia tanto
que no dia seguinte as raízes das castanheiras pareciam
dedos de uma mão velha e cansada – mãos de bruxa.
Todos estes fatos estranhos deixavam os moradores
assustados. Para acabar com as assombrações, todo
padre que aqui chegava era levado a benzer e rezar a
praia, originando o nome da praia.
39. 2 – Mulher Pata
Antigamente as famílias eram muito numerosas. Quando nascia o
sétimo(a) filho(a) do casal, segundo a tradição o filho (a) deveria batizar
a criança, se isso não acontecesse quando o bebê crescesse: se fosse
homem – nas noites de lua cheia virava LOBISOMEM e se fosse mulher
viraria MULHER PATA.
Ela ia para as pedras, se escondia no mato, tirava a roupa e se
contorcia fazendo com que as penas surgissem. Quando a
transformação se completava a PATA voava para o alto mar, pousava
no mastro dos barcos e ficava escutando a conversa dos pescadores.
Depois de escutar o que queria voava de volta para as pedras e se
contorcia até se transformar em mulher novamente, vestia a roupa e
saia pela vila contando tudo que havia escutado.
Quando os pescadores voltavam da pescaria dias depois, ficavam
intrigados ao verificarem que todos sabiam o que haviam conversado
em alto mar. Como era possível se todos retornaram juntos?
Começaram a observar que quando isso acontecia sempre uma pata
havia pousado no mastro do barco. Concluíram que era a MULHER
PATA que havia feito a fofoca.
40. 3 – Mãe-Bá
Havia em Guarapari uma grande lagoa e as suas margens habitava
uma tribo de índios que em determinada época foi chefiada por uma
velha índia chamada BÁ. Alem de chefe ela era curandeira, protetora e
conselheira de toda a tribo, e por isso era considerada a “mãe” de
todos, que em tupi-guarani é ESSÉ e significa “olhar por todos”.
Certo dia uma indiozinho adoeceu e BÀ tentou curá-lo com pajelança,
ervas e raízes, enfim todos os recursos naturais de que dispunham,
sem resultado. Apelou então para uma oferenda aos Deuses da
Natureza na lagoa. Pegou uma canoa e foi remando até o meio, de
repente algo de estranho aconteceu. Era como se os espíritos
estivessem contra ela, por tê-los desafiado. BÁ gritou aterrorizada, os
índios foram até a lagoa e viram a canoa virada e com marcas de
sangue. Dias depois o corpo de BÁ apareceu com marcas de violência.
Os índios pegaram o corpo e cremaram, conforme seus costumes e
jogaram a cinza na lagoa. Depois disso, de acordo com a história
houve uma grande abundância de peixes na lagoa e em homenagem a
índia – recebeu o nome de “LAGOA de MÃE-BÁ.
41. 4 – Mãe do Ouro
Segundo a lenda a Mãe do Ouro é uma menina muito bonita, loira de olhos azuis
e quem tiver a sorte de encontrá-la, deverá cortar o dedo e deixar que três gotas
de sangue caiam sobre sua cabeça, para que ela se transforme em ouro em pó.
Antigamente, era necessário buscar lenha para cozinhar, nas matas que
cercavam as vilas e cidades. Contam que um senhor de nome Manoel e mais
três companheiros de Muquiçaba, foram cortar lenha. Marcaram um ponto de
referência para se encontrar na volta e cada um seguiu uma trilha. O Sr. Manoel
entrou na mata e deparou-se com uma menina, muito bonita e bem vestida, que
lhe perguntou o caminho, pois estava perdida. Admirado ele lhe ensinou a trilha
de saída, só que ela embrenhou-se mata adentro, não lhe dando ouvidos. Ele a
seguiu, mais de repente ela sumiu e o Sr. Manoel acabou se perdendo e só
depois de várias horas conseguiu sair e encontrar os companheiros. Ao contar-lhes
o que havia acontecido, deixou-os indignados. Eles disseram: “Seu
MINGUTA CAPELIDO” (uma ofensa que não consegui entender ou esclarecer o
significado) – “você encontrou a Mãe do Ouro, se tivesse dado um pequeno corte
no dedo e pingado três gotas de sangue nela – ela se transformaria em ouro em
pó. Nunca mais vamos ficar ricos, esta oportunidade só acontece uma vez na
vida.
42. 5 – Escalvada
A ilha Escalvada ou do Farol é uma área de
proteção ambiental.
Segundo os moradores ela é encantada, pois em
determinados dias ela se transforma em: barco,
baleia, bolo de aniversário, castelo, navio, tartaruga
e outras formas. O curioso é que isto acontece
durante o dia e muitos já viram este fenômeno,
inclusive a TV Guarapari já gravou a Ilha se
transformando.
43. 6 – Tesouro dos Holandeses
Segundo a história um navio holandês naufragou
na costa de Meaípe, na época em seus habitantes
eram os índios. Alguns náufragos deram na praia e
os índios encantados com a brancura de sua pele,
o azul dos seus olhos e o loiro dos seus cabelos,
os receberam como enviados dos Deuses.
Eles conseguiram trazer um baú cheio de moeda
de ouro e como não havia como usar tanta riqueza
numa terra tão selvagem, resolveram escondê-lo,
enterrando-o em algum lugar na região. Até hoje
alguns se aventuram em procurar o tesouro.
44. 7- A Sereia de Meaípe
Suas raízes remontam à época da colonização do Espírito Santo, quando
seu solo era palmilhado por pés dos índios goitacás. Diz a lenda que um
navio holandês naufragou em águas capixabas e alguns sobreviventes
aportaram em Meaípe, lançados à praia pelas ondas e abraçados a
pedaços de madeira. Os silvícolas os receberam como dádivas dos
deuses do oceano, não apenas por serem jovens, mas por terem os
cabelos do sol e os olhos do mar.
Os sobreviventes passaram a usufruir a hospitalidade dos índios e, aos
poucos, foram se inteirando de sua língua, seus costumes, suas crenças.
A miscigenação foi conseqüência natural da convivência e da adoção da
nova terra e do novo povo e muitos deles se casaram com aquiescência
do cacique goitacá.
Entretanto, um dentre os náufragos não pretendia viver em Meaípe e
excursionava pelo litoral capixaba em busca da civilização. Certa vez,
avistou uma linda moça em meio às ondas.
45. Era uma visão fascinante sob os raios da lua que se refletiam em seus
longos e sedosos cabelos e prateavam as águas cristalinas.Ao tentar se
aproximar, ela mergulhou e, de longe, passou a entoar uma linda e
estranha cantiga, desaparecendo depois.
O rapaz que se chamava Augusto ficou encantado pela moça e
permaneceu no local determinado a reencontrá-la. A sereia, pois era uma
sereia- reapareceu e dessa vez, conversou com ele e disse chamar-se
Mariana. Contente, Augusto tentou se aproximar mais e mergulhou,
nadando em sua direção. Mariana gritou-lhe que não o fizesse porque
sabia que a Mãe-d´àgua jamais aceitaria um relacionamento entre ela e
um ser humano. Mas Augusto não lhe deu ouvidos e foi arrastado para as
profundezas, tendo sido transformado numa rocha pela Mãe- d´água.
Mariana, debulhada em lágrimas, passou a noite sobre a rocha entoando
tristes canções. No entanto, no dia seguinte, sabedora de que Augusto
ficara amigo do pajé da tribo, Mariana o procurou e contou o que
acontecera.
46. O pajé explicou que nada poderia fazer porque o feitiço só poderia ser
desfeito pelo próprio Augusto. Como Mariana considerava isso
impossível, já que Augusto estava petrificado, pediu ao feiticeiro que a
transformasse em um ser humano. Recebeu uma poção das mãos do
pajé, tomou-a e adormeceu a ao acordar viu que sua cauda foi
substituída por lindas pernas. Mariana logo se acostumou à nova
situação e passou a dar longas caminhadas pela praia. Um dia um siri
a viu, a reconheceu e espalhou a novidade pelos sete mares. Quando
a Mãe-d´àgua tomou ciência da transformação de Mariana, ficou
furiosa e partiu para Meaípe, montada em seu cavalo, em busca da
sereia rebelde. No entanto, os deuses protegem amantes e, ao se
aproximar velozmente da pequena praia, seu cavalo tropeçou
lançando-a sobre uma pedra. Augusto, em troca, teve de volta sua
forma humana, e, como em todas lindas histórias, casou-se com
Mariana e foram felizes para sempre.
52. PRAIAS
1- Praia de Setiba
2- Praia de Meaípe
3- Praia do Morro
4- Bacutia
5- Praia Recanto da Sereia
6- Praia dos Namorados
7- Praia das Conchas ou Ermitão
8- Praia das Castanheiras
9- Praia da Areia Preta
10- Praia de Peracanga ou Macunã
11- Praia de Santa Mônica
12- Praia dos Padres
13- Três Praias
14- Praias D'Úle
15- Praia do Camping de Setiba
16- Praia das Virtudes
17- Praia de Perocão
18- Prainha de Muquiçaba
19- Praia do Sol
20- Praia dos Adventistas
53. 21- Praia dos Corais
22- Praia da Cerca
23- Praia de Guaibura
24- Praia do Meio
25- Praiad de Setiba Pina
26- Praia de Caraís
27- Praia de Setibão
28- Praia das Pedras
29- Praia dos Eduardos
30- Praia da Onça
31- Praia Vermelha
32- Praia do Morcego
33- Recanto dos Amores
34- Praia da Raposa
35- Praia do Uma
36- Aldeia da Praia:
37- Praia do Riacho
38- Praia de Porto Grande
39- Praia dos Capixabas
40- Praia do Ipiranga
54. 41- Praia do Saco ou Ancoradouro
42- Praia das Pelotas
43- Praia do Netuno
44- Praia Imbira
45- Praia do Boião
46- Praia de Graçaí
47- Praia Mateus Lopes
48- Praia dos Campistas
49- Praia do Cais ou da Goiaba
50- Praia da Leontina
51-Praia do Valadão
52- Praia da Fonte
53- Praia dos Bairristas
54- Praia de Porto Grande
55. Bacutia Praia dos Padres Praia das Virtudes
Praia do Morro Praia de Meaípe Praia de Setiba
56. Praia da Cerca Praia de Guaibura Praia da Areia
Preta
Prainha de Muquiçaba Praia das Castanheiras
57. Praia das Conchas
ou Ermitão
Praia de Peracanga
ou Macunã
Praia do Camping
de Setiba
Praia do Meio Praia dos Namorados