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O legado da Copa do Mundo no Brasil Fifa 2014
Os legados, estruturas criadas para o evento e que per-
manecem após o mesmo, são um dos principais aspectos
positivos alardeados pelos organizadores de megaeventos
esportivos.
Tidos pelo poder público como uma vitrine para o País e
uma oportunidade de investimentos, os grandes eventos
que serão realizados no Brasil acabaram servindo de es-
topim para uma série de reivindicações, que eclodiram nas
agora conhecidas como jornadas de junho. Essas reivindi-
cações seguem se desdobrando, causando dor de cabeça
aos governantes e perplexidade aos estudiosos. No centro
da questão, por sediar a final da Copa do Mundo e as Olim-
píadas e fazer parte do imaginário estrangeiro do Brasil, a
cidade do Rio de Janeiro e os seus 6 milhões de habitantes
servem de laboratório, e se veem entre as promessas de
uma cidade melhor e a realidade caótica de má qualidade
dos serviços públicos e obras aquém do anunciado.
O Brasil é considerado a nova Meca dos megaeventos es-
portivos. Em poucos anos, o país saltou da periferia ao cen-
tro do cenário esportivo mundial. Nenhuma nação obteve
igual sucesso em atrair eventos dessa magnitude em tão
curto tempo. No ensaio que segue são destacados alguns
impactos e legados dos megaeventos, com especial aten-
ção aos deslocamentos e reassentamentos urbanos e às
ações governamentais em ciência, tecnologia e informação
na área do esporte.
Brasil o país do Futebol e do esporte.
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RevistaEstação
Beto Sá
Diretor Geral
Diretor Geral
Jorge Alberto de Sá
jorge@revistaestacaobrasil.com
Diretor Comercial
Marcelo A. Silva
marcelo@revistaestacaobrasil.com
Gerente Comercial
Antonio Gomes da Silva
antonio@revistaestacaobrasil.com
Diretora Financeira
Daniela Orsi Moreira
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Diretor Executivo
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Editor Geral
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Editor de Gastronomia
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Diagramação e Capa:
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Conselho Editorial
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Representante Comercial:
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São Paulo
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Santos - SP
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SUMÁRIO
12LEONARDO BOFF
14BAIXADA SANTISTARECEBE R$ 480,9 MILHÕES PARA EMPREENDIMENTOS DE
MOBILIDADE URBANA
É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA
TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS 20
PALESTRA E DEGUSTAÇÃO
DA CASA VALDUGA É SUCESSO DE PÚBLICO NO INFINITY BLUE 24
HOPI-HARI
MAIOR PARQUE TEMÁTICO DA AMÉRICA LATINA
REÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES28
EMBRATUR LEVA CULTURA BRASILEIRA À
HOLANDA 38
EMPREENDEDORISMO TRANSFORMA
O BREJO PARAIBANO42
ANO 5 - 28ª Edição - JuLho de 2014
os artigos assinados não refletem na opinião da revista
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É DANDO QUE SE RECEBE?
E
stamos em tempos de montagem de
governos. Há disputas por cargos e
funções por parte de partidos e de
políticos. Ocorrem sempre negociações,
carregadasdeinteressesedemuitavaidade.
Neste contexto, se ouve citar um tópico
da inspiradora oração de São Francisco
pela paz “é dando que se recebe” para
justificar a permuta de favores e de apoios
onde também rola muito dinheiro. É uma
manipulação torpe do espírito generoso
e desinteressado de São Francisco. Mas
desprezemos estes desvios e vejamos seu
sentido verdadeiro.
Há duas economias: a dos bens materiais
e a dos bens espirituais. Elas seguem
lógicas diferentes. Na economia dos bens
materiais, quanto mais você dá bens,
roupas, casas, terras e dinheiro, menos
você tem. Se alguém dá sem prudência e
esbanja perdulariamente acaba na pobreza.
Na economia dos bens espirituais, ao
contrario, quanto mais dá, mais recebe,
quanto mais entrega, mais tem. Quer dizer,
quanto mais dá amor, dedicação e acolhida
(bens espirituais) mais ganha como pessoa
e mais sobe no conceito dos outros. Os
bens espirituais são como o amor: ao se
dividirem, se multiplicam. Ou como o fogo:
ao se espalharem, aumentam.
Compreendemos este paradoxo se
atentarmos para a estrutura de base do
ser humano. Ele é um ser de relações
ilimitadas. Quanto mais se relaciona, vale
dizer, sai de si em direção do outro, do
diferente, da natureza e até de Deus, quer
dizer, quanto mais dá acolhida e amor mais
se enriquece, mais se orna de valores, mais
cresce e irradia como pessoa.
Portanto, é “dando que se recebe”. Muitas
vezes se recebe muito mais do que se dá.
Não é esta a experiência atestada por
tantos e tantas que dão tempo, dedicação e
bens na ajuda aos flagelados da hecatombe
socioambiental ocorrida nas cidades
serranas do Rio de Janeiro, no triste mês
de fevereiro, quando centenas morreram e
milhares ficaram desabrigados? Este “dar”
desinteressado produz um efeito espiritual
espantoso que é sentir-se mais humanizado
e enriquecido. Torna-se gente de bem, tão
necessária hoje.
Quando alguém de posses, dá de seus bens
materiais dentro da lógica da economia dos
bens espirituais para apoiar aos que tudo
perderam e ajudá-los a refazer a vida e a casa,
experimenta a satisfação interior de estar
junto de quem precisa e pode testemunhar
o que São Paulo dizia:”maior felicidade é
dar que receber”(At 20,35). Esse que não é
pobre, se sente espiritualmente rico. Vigora,
portanto, uma circulação entre o dar e o
receber, uma verdadeira reciprocidade. Ela
representa, num sentido maior, a própria
lógica do universo como não se cansam de
enfatizar biólogos e astrofísicos.
Tudo, galáxias, estrelas, planetas, seres
inorgânicos e orgânicos, até as partículas
elementares, tudo se estrutura numa rede
intrincadíssima de inter-retro-relações de
todos com todos.
Todos co-existem, inter-existem, se
ajudam mutuamente, dão e recebem
reciprocamente o que precisam para existir
e co-evoluir dentro de um sutil equilíbrio
dinâmico.
Nosso drama é que não aprendemos nada
da natureza. Tiramos tudo da Terra e não
lhe devolvemos nada nem tempo para
descansar e se regenerar. Só recebemos
e nada damos. Esta falta de reciprocidade
levou a Terra ao desequilíbrio atual.
Portanto, urge incorporar, de forma
vigorosa, a economia dos bens espirituais à
economia dos bens materiais.
Só assim restabeleceremos a reciprocidade
do dar e do receber. Haveria menos
opulência nas mãos de poucos e os muitos
pobres sairiam da carência e poderiam
sentar-se à mesa comendo e bebendo do
fruto de seu trabalho. Tem mais sentido
partilhar do que acumular, reforçar o bem
viver de todos do que buscar avaramente
o bem particular. Que levamos da Terra?
Apenas bens do capital espiritual.
O capital material fica para trás. O
importante mesmo é dar, dar e mais uma
vez dar. Só assim se recebe. E se comprova
a verdade franciscana segundo a qual ӎ
dando que recebe” ininterruptamente
amor, reconhecimento e perdão. Fora
disso, tudo é negócio e feira de vaidades.
ARTIGO
Por Leonardo Boff
Teólogo
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BAIXADA SANTISTA RECEBE
R$ 480,9 MILHÕES PARA
EMPREENDIMENTOS DE
MOBILIDADE URBANA
da redação
fotos: divulgação
O
ministro das Cidades, Gilberto
Magalhães Occhi, participou
nesta quinta-feira (26/06), ao lado
da presidenta Dilma Rousseff e do vice
presidente, Michael Temer, da cerimônia
de anúncio de R$ 480,9 milhões destinados
às obras e elaboração de projetos de
mobilidade urbana na Baixada Santista, em
São Paulo. Deste total, R$ 252,9 milhões
são do Orçamento Geral da União (OGU)
e R$ 228 milhões de financiamento público
com juros subsidiados. Uma das obras de
destaque será a implantação do Corredor
Metropolitano Santos/São Vicente. Os
investimentos são do Pacto da Mobilidade
Urbana, lançado em junho de 2013,
que destinou R$ 50 bilhões para novos
empreendimentos no setor.
O recurso será distribuído entre as
prefeituras de Santos (R$456 milhões),
São Vicente (R$ 1 milhão), Cubatão (R$ 1
milhão), Praia Grande (R$11,7 milhões),
Guarujá(R$1 milhão), Bertioga (R$ 1,2
milhão) e também para o governo do
estado de São Paulo (R$ 9 milhões).
Além dos recursos do Pacto da Mobilidade
Urbana, o Governo Federal já apoia três
empreendimentos selecionados pelo
Programa de Aceleração de Crescimento
(PAC) Médias Cidades na Baixada Santista.
O valor total éde R$ 1,27 bilhão, sendo
R$ 732,7 milhões de financiamento
público com juros subsidiados e R$ 545,4
milhões de contrapartida. No país, o
Governo Federal investe R$ 93 bilhões
em mobilidade urbana que, somados aos
R$ 50 bilhões do Pacto da Mobilidade
Urbana, totalizam cerca de R$ 143 bilhões
de recursos disponíveis para o setor. Obras
- Para a prefeitura de Santos foi destinado
R$ 456 milhões para obras de implantação
do Corredor Metropolitano Santos/São
Vicente. Do total, R$ 228 milhões são do
OGU e R$ 228 milhões de financiamento
público com juros subsidiados. A obra do
corredor prevêa implantação de 16,64
quilômetros de corredores exclusivos
de ônibus que ligará a Zona Leste, Zona
Noroeste de Santos ao município de São
Vicente.
Serão construídos dois túneis no maciço
central da Ilha, de 1,35 quilômetros cada e
uma passagem inferior no entroncamento
da avenida Nossa Senhora de Fátima com
a avenida Divisória, divisa entre Santos
e São Vicente. Além disso, a obra conta
com a reconstrução/alargamento de
pontilhões sobre os canais de drenagem. O
empreendimento também prevê baias para
a parada dos ônibus de pavimento rígido
e em alguns trechos haverá a alteração
dos sentidos das vias e implantação de
corredores binários.
A cidade de Praia Grande receberá R$ 11,7
milhões do OGU para obras de implantação
do Corredor Via do Cidadão que formará
um anel com a marginal da rodovia Manoel
da Nóbrega. Será realizado a construção
de cinco quilômetros de corredor exclusivo
de ônibus e a requalificação do pavimento,
sinalização, sistemas e baias para a parada
dosônibus.OmunicípiodeBertiogacontará
com R$ 1,2 milhão para implantação de
Terminais de Transbordo, ou seja, terminais
de integração no Centro (R$ 0,33 milhões),
na Riviera (R$ 0,46 milhões) e em Boraceia
R$ (R$ 0,41 milhões).
Projetos - Para o governo do estado de
São Paulo estão disponíveis R$ 9 milhões
para elaboração de projetos do BRT
Metropolitano- Praia Grande, São Vicente
e terminais. O Governo Federal apoiará
o projeto que prevê a construção de 24
quilômetros de BRT (18 km Praia Grande,
da estação Caiçaras a São Vicente e 6 km do
trevo àestação Samaritá) e de três terminais
de integração (Peruíbe –1, Itanhaém - 1
e Mongaguá–1). Também está previsto
a utilização das marginais da Rodovia
Padre Manoel da Nóbrega. A prefeitura
de São Vicente receberá R$ 1 milhão do
OGU para a elaboração do projeto de
Corredor Metropolitano de São Vicente.
A expectativa é que sejam implantados
16,21 quilômetros de corredores exclusivos
de ônibus para integrar o Túnel de Santos
com São Vicente. A intervenção prevêa
requalificação do pavimento, sinalização,
sistemas e baias para a parada dos ônibus
em pavimento rígido.
O município de Cubatão terá R$ 1 milhão
do OGU para elaboração de Estudo de
Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE)
da Ligação Cubatão / Santos. O objetivo é
definir uma solução de transporte coletivo
que ligará Santos a Cubatão. Da mesma
forma, para o município do Guarujá foi
destinado R$ 1 milhão para elaboração
de EVTE do Corredor Avenida Santos
Dumont – Avenida D. Pedro I. O estudo
prevêintervenções na Avenida Santos
Dumont, Avenida Ademar de Barros,
trecho da Avenida Puglisi, Avenida Emílio
Carlos, Avenida D. Pedro I e Avenida do
Bosque.
São Paulo recebe recursos do Governo
TURISMO
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RevistaEstação
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Federal para mobilidade urbana. O ministro
das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi,
participou nesta quinta-feira (26/06), em
São Paulo, ao lado da presidenta Dilma
Rousseff, da cerimônia de anúncio de novos
investimentos e troca de fonte de recursos
para obras de mobilidade urbana na capital
paulista. Do total de R$ 1,988 bilhão de
investimentos, R$ 1 bilhão serápara novos
empreendimentos e R$ 988 milhões, que
seriam destinados ao município por meio
de financiamento público, passaram a ser
do Orçamento Geral da União (OGU).
Os recursos são do Pacto da Mobilidade
Urbana anunciado pela presidenta em
junho de 2013.
Do total de R$ 1 bilhão, R$ 529 milhões
serão para a construção de 17,1 quilômetros
do BRT Itaim Paulista/São Mateus, com
controle por radar, cobrança desembarcada
e áreas de ultrapassagem e pavimento
rígido em toda a extensão. Esta obra
seráintegrada aos corredores Radial Leste
e Leste Itaquera, empreendimentos que
jácontam com o apoio do Governo Federal.
Também terá um trecho complementar que
será executado em parceria com governo
do estado de São Paulo que ligará o BRT
ao monotrilho Linha 15 e ao corredor
Aricanduva, obra que também jáconta com
o apoio do Governo Federal. Também do
total de R$ 1 bilhão de novos recursos,
o Governo Federal destinou ainda R$
487 milhões para a primeira etapa do
Corredor Perimetral Bandeirantes/Salim
Farah. O corredor exclusivo para ônibus
terá16,6 quilômetros de faixa à esquerda,
pavimento rígido em toda extensão e
sistema de controle operacional. Ao todo,
serão 18 paradas simples e uma dupla,
além de ciclovia e passeio. A expectativa
éde que com a conclusão do corredor 180
mil passageiros sejam transportados por
dia.
O corredor Perimetral Bandeirantes/
Salim Farah seráintegrado com os
eixos de transportes: Berrini (etapa 1);
linha 9 (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos- CPTM); Corredor Santo
Amaro; Corredor Ibirapuera; Corredor
Norte/Sul; Estação São Judas (linha
1 metrô); Terminal Sacomãe Terminal
Vila Prudente (Metrôlinha 2 e Expresso
Tiradentes).
Troca-Na ocasião, a presidenta Dilma
Rousseff anuncia ou a troca de fonte de
recursos de quatro empreendimentos de
mobilidade urbana. Em 2013, a prefeitura
de São Paulo foi selecionada no Pacto
da Mobilidade Urbana para receber R$
2,97 bilhões para a construção de quatro
corredores de ônibus. Deste total, foram
destinados R$ 2 bilhões de OGU e R$
988 milhões de financiamento público.
Os investimentos de R$ 972 milhões de
financiamento também passarão a ser do
Orçamento Geral da União (OGU) que
éa fundo perdido. O total de R$ 2,988
bilhões do OGU serádisponibilizado para a
construção dos corredores de ônibus M’Boi
Mirim/Cachoerinha (6 km) e Guarapiranga/
Guavirutuba (6km) e da Avenida Carlos
Caldeira Filho (3km) e do trecho 1 Belmira
Marin (3km).Durante o evento, o governo
do estado de São Paulo assinou contrato
de financiamento com o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) para a primeira etapa da linha
6 - Laranja do metrô. O valor do contrato
assinadodaprimeiraetapaédeR$1,7bilhão
que compõe o investimento total de R$ 11,4
bilhões. A obra prevê 13,5 quilômetros de
trilhos entre a Vila Brasilândia e a estação
São Joaquim. Ao todo, serão 15 estações,
um pátio e aquisição de 22 trens com seis
carros cada. No estado de São Paulo os
investimentos do Governo Federal para
obras de mobilidade urbana totalizam R$
40,08 bilhões, distribuídos em recursos
do Orçamento Geral da União (OGU),
financiamento com juros subsidiados,
contrapartida de estados, municípios e
iniciativa privada. Esses recursos estão
divididos em 65 empreendimentos em
vinte municípios para implantação de
811,53 quilômetros de vias de transporte
coletivo nos diversos modais.
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É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA
TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS
C
om o apoio do Governo do
Estado, através da Agência
de Desenvolvimento Turístico
do Tocantins (Adtur), 74 municípios
tocantinenses abrem o período de
veraneio executando projetos próprios que
envolvem esportes, lazer e infraestrutura,
indispensáveis para bem receber os
turistas. Algumas cidades, a exemplo de
Itaguatins, Porto Nacional e Babaçulândia,
já abriram, extraoficialmente, a Temporada
de Sol 2014 e, a partir do próximo fim
de semana, quatro outras: a praia do Rio
Sono, em Pedro Afonso, a praia da Raposa,
em Tupiratins, a Praia do Coqueiro, em
Filadélfia e o balneário Clube do Povo, em
Ponte Alta do Bom Jesus.
Em clima da Copa do Mundo e valorizando
o cenário solar do estado, Itaguatins, a 585
km de Palmas, no Bico do Papagaio, é ótima
sugestão. Às margens do rio Tocantins,
as praias Tio Claro e Remanso dos Botos,
esta com estrutura de barracas em estilo
rústico, construídas com palhas de babaçu.
A maioria está com programação definida
e/ou em fase de definição.
O coordenador das praias de Itaguatins,
Paulo Márcio de Castro, está confiante com
o resultado a ser alcançado, especialmente
noaquecimentodaeconomia. “Recebemos
turistas de 37 cidades da região do Bico,
além de Imperatriz no Maranhão, o que
nos garante uma boa movimentação”,
esclareceu. E informa que, neste último
final de semana, em torno de 12 mil pessoas
usufruíram das praias locais.
PROGRAMAÇÕES
As aberturas oficiais, atrações e novidades
previstas para este ano vêm sendo
organizadas por cada Prefeitura. “A idéia é
apoiar os prefeitos de forma que definam o
que é melhor para seu município”, ressalta
a presidente da Adtur, Adriana Ramos,
acrescentando: “pretendemos envolver
os segmentos do trade turístico nesta
Temporada, de forma a movimentar toda
a cadeia produtiva”.
De acordo com Paulo de Castro, a
programação da Temporada de Praia de
Itaguatins vai além dos tradicionais shows
musicais.
Araguacema, a 297 km da capital, oeste do
estado, está distribuindo cartazes com os
atrativos extras.
TURISMO
da redação
fotos: divulgação
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PALESTRA E DEGUSTAÇÃO DA
CASA VALDUGA É SUCESSO DE
PÚBLICO NO INFINITY BLUE
E
vento que faz parte da programação paralela
do Festival Balneário Saboroso teve 100%
dos ingressos vendidos.
Balneário Camboriú, SC – Vinhos e espumantes
foram o destaque da noite no Infinity Blue Resort
e Spa. Palestra com degustação realizada pelo
diretor geral da Casa Valduga Eduardo Valduga
e o enólogo Andrei Bellè contou com a presença
de mais de 50 pessoas. O evento faz parte da
programação paralela da 5ª edição do Festival
Gastronômico da cidade – o Balneário Camboriú
Saboroso
Antes de desenvolver a palestra intitulada
“Terroir – Vinho e Identidade” Eduardo Valduga
contou aos presentes um pouco da história da
vinícola administrada pela sua família desde 1875
quando seus antepassados vieram da cidade de
Rovereto, Itália, para o Vale dos Vinhedos, no Rio
Grande do Sul.
Após falar sobre a evolução no processo de
plantação e fabricação dos vinhos e espumantes
da Casa Valduga desmistificaram o conceito de
terroir– a combinação entre o clima, solo e ação
do homem no plantio das uvas - já que é o respon-
sável por acrescentar algumas características ao
vinho.“O terroir é transmitido em cada copo de
vinho, e com isso se pode conhecer um lugar
diferente através da degustação de cada rótulo.
O mundo está aberto para degustar e encontrar
oterroir dos sonhos”, explicou Eduardo Valduga.
Durante a apresentação a plateia pode interagir
fazendo perguntas aos especialistas além de
degustar os vinhos Leopoldina Chardonnay Gran
Reserva, Identidade Marselan e Raízes Gran
Corte, e os espumantes Arte Tradicional Brut e o
ícone 130 Brut.
ENTRETENIMENTO
da redação
fotos: divulgação
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MAIOR PARQUE TEMÁTICO DA
AMÉRICA LATINA
REÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES
L
ocalizado em Vinhedo, no interior de
São Paulo, Hopi Hari é um parque
completo, com muitas atrações e
diversão garantida para toda a família. A
área total do parque é de 760 mil metros
quadrados, o que corresponde a duas
vezes o Estado do Vaticano. Espaço que
contempla cinco regiões temáticas –
Kaminda Mundi, Wild West, Infantasia,
Mistieri e Aribabiba – cada uma com grande
importância na história deste divertido país,
onde estão distribuídas suas atrações para
todas as idades. O estacionamento tem
capacidade para 5 mil veículos. Em Hopi
Hari o clima é tropical! São mais de 300
dias de sol por ano! A temperatura média
durante o dia é de 25 graus.
Hopi Hari vai ampliar sua plataforma
de entretenimento, posicionando-se como
um dos melhores parques do mundo e o
principal empreendimento de lazer da
América Latina. Sua grade de atrações
passará a contar em breve com a nova
versão da montanha-russa de 10 inversões,
recorde mundial e inédita no Brasil,
desenvolvida pela empresa suíça Intamin,
a maior fabricante mundial de brinquedos
para parques temáticos.
da redação
fotos: divulgação
ENTRETENIMENTO
A nova montanha-russa faz parte
de um pacote de investimentos de R$ 150
milhões que o parque está fazendo na
ampliação e renovação de seu conteúdo,
que inclui um contrato de licenciamento
com a Warner Bros. Consumer Products
(WBCP). A primeira novidade já pode
ser conferida pelos visitantes: a área
de Infantasia foi tematizada com os
personagens que as famílias adoram: os
Looney Tunes! Pernalonga, Patolino, Taz,
Piu-Piu, Frajola e outros personagens
fizeram da região o seu novo set de
filmagens. Até o final do ano, mais uma
região ganhará novidades, com a presença
dos super-heróis da Liga da Justiça, como
Superman, Batman, Lanterna Verde,
Mulher Maravilha, Aquaman e The Flash
travando uma grande batalha contra os
vilões que querem roubar a alegria de
Hopi Hari.
A nova plataforma de entretenimento
também reflete a preparação do parque
para dobrar o número de visitantes nos
próximos cinco anos, chegando a 4
milhões anualmente, resultado também
das excelentes perspectivas para o turismo
brasileiro.
Recente estudo divulgado pela
OMT (Organização Mundial do Turismo)
estima a chegada de 56 milhões de turistas
estrangeiros à América do Sul em 2030, ou
seja, mais que o dobro do número atual, de
24 milhões. A realização de megaeventos
esportivos no país e a inclusão do lazer na
cesta de consumo do brasileiro também
estimulam o crescimento do setor. Na
região onde o parque está instalado, o
turismo também será fortalecido com a
ampliação do Aeroporto Internacional
de Viracopos, em Campinas, que deverá
30
RevistaEstação
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chegar em 55 milhões de passageiros em
2025, tornando-se o mais movimentado do
Brasil,segundoaSecretariadeAviaçãoCivil.
Há, ainda, a perspectiva da implantação
do TAV (Trem de Alta de Velocidade), que
ligará Campinas ao Rio de Janeiro.
“O Hopi Hari se antecipa à rápida revolução
que ocorrerá no turismo brasileiro e está
investindo no aprimoramento de sua
plataforma de entretenimento para receber
novos visitantes e renovar a experiência dos
mais de 20 milhões que vieram ao parque
em seus quase 12 anos de operação. E,
é claro, essas novidades virão atreladas a
outras”, disse Cristina Tuna, gerente geral
de Marketing do parque.
MONTANHA-RUSSA
O Hopi Hari é o primeiro parque
do mundo a contar com a nova versão da
montanha-russa de 10 inversões (voltas que
fazem o visitante girar em torno do próprio
corpo). Com trens mais confortáveis para os
visitantes; eles também são mais abertos,
proporcionando muito mais adrenalina.
A velocidade de subida é praticamente
quatro vezes maior, chegando a cerca de
20 km/h; e a curva após a subida foi extinta:
a queda é imediata, tornando a experiência
mais emocionante.
Especificações da montanha-russa:
-Trilhos de aço
-Atinge velocidade máxima de 85 km/h
-A primeira descida é feita de uma altura de
33 metros
-Grau de subida: 30 graus
-Grau de descida: 45 graus
-O percurso de 875 metros
-Tempo de passeio: 140 segundos
-A atração vai funcionar com 2 trens
-Alta capacidade: 1.200 visitantes/hora
MEIO AMBIENTE
Desde a sua construção, o parque
investe no cuidado com o meio ambiente
e em ações de responsabilidade social por
meio de exemplos e soluções de sucesso.
Existem duas principais ações relativas ao
meio ambiente: Central de Triagem (CT) e a
Estação de Tratamento dos Efluentes (ETE).
A CT do Hopi Hari está localizada numa
área externa às praças de lazer do parque.
Por ano, o parque gera 100 toneladas de
lixo e todo montante vai para reciclagem.
O Hopi Hari dispõe também de uma das
melhores estações de tratamento de
efluentes do Brasil. Nela são tratados 60
milhões de litros anuais de água sem a
necessidade de contato humano direto e
sem ficarem expostos a céu aberto. Toda
essa água é reutilizada pelo parque para
limpeza dos pátios, para regar os jardins
e nas descargas dos sanitários. O Hopi
Hari realizou também um programa de
reflorestamento com o plantio de 54 mil
árvores de espécies nativas em seu entorno
e criou corredores ecológicos que permitem
o livre acesso de animais silvestres em sua
região.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Entre as iniciativas de responsabilidade
social estão dois grandes eventos anuais do
parque: o Dia da Alegria, quando o parque
abre exclusivamente para entidades que
atendem pessoas carentes da região, e o
Dia Especial, quando são recebidas pessoas
com deficiência. A primeira ação recebe,
em média, 10 mil visitantes e a segunda 8
mil. O parque também desenvolve o Hopi
Voluntaris, no qual os colaboradores visitam
creches, asilos e hospitais para levar alegria
e solidariedade.
LED (LABORATÓRIO EDUCATIVO)
O LED é um programa inédito no Brasil,
baseado nos quatro pilares da Unesco
(Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura): o aprender
a fazer, o aprender a aprender, o aprender
a ser e o aprender a conviver. Implantada
no parque em 2002 em conjunto com o
jornalista e educador Gilberto Dimenstein,
a ação transforma o parque em uma
verdadeira escola a céu aberto, onde
diversão e educação andam de mãos
dadas. Os estudantes têm a oportunidade
de aprender as mais diversas disciplinas,
além de noções de educação ambiental e
cidadania.
HOPI VENTURI
Muitomaisdoquediversãoeentretenimento,
o Hopi Hari também oferece o treinamento
ideal para empresas, cooperativas,
organizações não-governamentais e as
mais diversas instituições que desejam uma
equipe de alta performance. O Hopi Venturi
é um programa de treinamento empresarial
que ocorre no interior do parque, ao ar
livre, entre as atrações, visitantes e todo
o clima descontraído que o Hopi Hari
oferece. Apesar do cenário encantador,
os participantes têm de enfrentar
muitos desafios e viver experiências
enriquecedoras para o desenvolvimento de
habilidades e competências profissionais e
pessoais.
HOPI HARI
Onde: Hopi Hari – Rodovia dos
Bandeirantes, km 72 / Vinhedo – São Paulo.
Onde comprar passaporte antecipado:
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EMBRATUR LEVA CULTURA
BRASILEIRA À HOLANDA
O
instituto apoia a realização do
Viva Brasil Festival, um evento que
apresenta a diversidade brasileira
e promove o País como destino turístico e
cultural.
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo)
estará presente em um dos maiores
eventos de música e cultura da Europa,
em Amsterdam. Os holandeses terão a
oportunidade de conhecer e vivenciar a
cultura brasileira em mais uma edição do
Viva Brasil Festival. Com o objetivo de
promover o Brasil como destino turístico,
a Embratur apoia a realização do festival
internacional, que destaca, além da
Música Popular Brasileira (MPB), filmes,
gastronomia e teatro brasileiros. “O
projeto Viva Brasil Festival propõe ações
de marketing inovadoras para a Embratur
se relacionar com seu público de interesse
e divulgar a Marca Brasil na Holanda. Por
meio de concertos, exposições, filmes,
palestras, arte comunitária e demais
formas de arte, o festival quer fazer com
que a energia da cultura brasileira possa
ser vivenciada”, explica o presidente do
Instituto, Vicente Neto. O presidente da
Embratur participou de uma coletiva de
imprensa, no local do evento. Neto Falou
sobre o apoio da Embratur e destacará as
ações de promoção do Brasil no exterior
realizadas pelo Instituto.
Os holandeses conhecerão a performance
de artistas, como Maria Gadú, Ed Motta,
Tulipa Ruiz, Daniela Mercury, Olodum, Roda
de Samba e Choro e Hamilton de Holanda.
O Viva Brasil Festival, que teve sua primeira
edição em 1994, tornou-se um dos únicos
festivais de música brasileira da Europa.
“O evento trabalha no sentido de divulgar
a cultura brasileira, formar novas plateias
e estimular novos projetos que traduzam
nossa identidade em toda a sua diversidade
étnica e regional”, destaca o presidente
Vicente Neto.
MTUR ANUNCIA NA ABAV NOVO PLANO DE MKT E
ALTERA FOCO DAS CAMPANHAS
O sucesso da boa imagem do Brasil
durante a realização da Copa levou o MTur
a rever suas estratégias de marketing. Em
entrevista exclusiva ao M&E, a diretora
de Marketing do MTur, Luciana Fernandes
confirmou que o ministro Vinícius Lages irá
anunciar durante o Congresso da Abav,
em setembro, em São Paulo, um novo
Plano de Marketing. “ Será um programa
inovador onde vamos buscar reforçar
ações do turismo regional e ao mesmo
tempo explorar a nossa grande diversidade
gastronômica, cultural e de atrativos junto
aos nossos principais destinos emissores,
com ênfase maior nos países da América
do Sul”.
Segundo Luciana o novo Plano pretende
reformular toda a estratégia de ação e
comercialização na promoção da Embratur.
“Em nossas campanhas vamos explorar
sem dúvida o estilo de vida do brasileiro
com sua hospitalidade, a riqueza da
gastronomia e outros valores que tanto
encantaram os nossos turistas durante a
Copa do Mundo”, adiantou ela. Outra
medida já em andamento é a reformulação
da campanha #Partiu Brasil que será
estendida e deverá ter novos focos como
meio de estímulo ao turismo doméstico.
“Vamos estender a campanha com ajustes
e em função da grande adesão que tivemos
queremos inclusive manter esse programa
na alta temporada”, explicou.
A dirigente mostrou também sua satisfação
pelo trabalho realizado no sentido de bem
receber o turista durante a Copa. “Ficou
uma imagem extremamente positiva onde
se reforçou que a melhor coisa do Brasil
é o brasileiro. Ganhamos uma visibilidade
fantástica no exterior e o estrangeiro
ficou com vontade de vir ao Brasil. Vamos
explorar essa experiência e o jeito de ser
do brasileiro vai ser o principal mote de
nossas futura campanhas”, explicou.
da redação
fotos: divulgação
O presidente da Embratur (Instituto
Brasileiro de Turismo), Vicente Neto, reuniu-
se ontem com uma delegação do Catar
que está no Brasil para conhecer o trabalho
desenvolvido pelo Governo para realizar a
Copa do Mundo. Vicente Neto apresentou
ao grupo o planejamento desde 2007,
quando o País foi escolhido como sede do
Mundial, até os preparativos finais.
“Diversos órgãos do Governo participaram
do planejamento. Investimos cerca de R$
26 bilhões em infraestrutura e teremos um
acréscimo de R$ 30 bilhões no Produto
Interno Bruto”, afirmou o presidente.
Vicente Neto detalhou os três grandes ciclos
do planejamento – o primeiro contemplou
projetos de infraestrutura como estádios
aeroportos e mobilidade urbana; estrutura
de serviços como telecomunicações,
segurança, promoção do País fizeram parte
do segundo ciclo; e o terceiro com ações
específicas de operação.
O planejamento de promoção do Brasil
no exterior feito pela Embratur visando
atrair o turista estrangeiro também foi
explicado pelo presidente do Instituto. As
ações começaram já na Copa da África
do Sul em 2010, quando foi desenvolvido
o projeto Casa Brasil. No encerramento
das Olimpíadas em Londres, a Embratur
fez uma bela apresentação nas águas do
Rio Tâmisa convidando o mundo a vir ao
Brasil. Outra grande ação de promoção
feita pelo Instituto foi Sensacional Brasil,
em Paris, quando 300 mil pessoas visitaram
a exposição que divulgou a cultura, a
gastronomia e os produtos e destinos
turísticos brasileiros.
O Goal to Brasil, ação da Embratur para
divulgar as doze cidades-sede também
foi detalhado. “Fizemos 20 edições em 15
mercados prioritários. Além de divulgar
CULTURA
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RevistaEstação
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RevistaEstação
o Brasil como destino turístico, também
realizamos rodadas de negócios”, explicou.
O presidente falou ainda das press trips
e das campanhas publicitárias. O filme
Dance lançado em maio e que enfatiza
a diversidade da cultura brasileira, foi
apresentado ao grupo.
De acordo como o presidente, a Copa
do Mundo é uma grande oportunidade
para realização de negócios em diversos
setores. Ele citou dados divulgados pela
Apex-Brasil que demonstram o interesse
de empresários estrangeiros em fecharem
negócios no País. De acordo com o
presidente da Apex, Maurício Borges, a
expectativa com a Copa é gerar US$ 6
bilhões nos próximos 12 meses em mais
de 70 setores da economia. Na Copa das
Confederações no ano passado, foram
gerados USS$ 3 bilhões, segundo a Apex.
Outro legado importante citado pelo
presidente da Embratur é o crescimento
do turismo nos próximos anos. “Esperamos
ampliar em 10% o número de turistas
estrangeiros que visitam o Brasil. A
visibilidade do País aumentou muito com
a Copa e quase metade da população do
planeta está olhando para o Brasil pela TV,
pela internet, pelos jornais”.
JOGOS OLÍMPICOS
Depois da reunião com o grupo do Catar, o
presidente da Embratur seguiu para a sede
da Autoridade Pública Olímpica (APO) onde
se reuniu com funcionários da instituição. O
Instituto e a APO trabalharão juntos numa
proposta de promoção e divulgação do
Brasil visando os Jogos Olímpicos de 2016.
“Temos uma oportunidade sensacional
para usar o esporte como plataforma
de promoção e divulgação do Brasil no
exterior, não só para o setor de turismo,
mas para toda a economia. Esporte atrai
negócios, como já estamos vendo com
a Copa do Mundo. Será mais de uma
década com grandes eventos esportivos
no Brasil, com os jogos Pan-Americanos de
2007, a Copa das Confederações, a Copa
do Mundo, os Jogos Olímpicos e Jogos
Paralímpicos em 2016 e fecharemos com os
Jogos Universitários Mundiais em Brasília
em 2019, evento captado com apoio da
Embratur. Esses eventos tornam o Brasil
uma vitrine constante”, ressaltou Vicente
Neto.
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EMPREENDEDORISMO
TRANSFORMA O BREJO
PARAIBANO
L
ocalizada no Brejo Paraibano,
a cidade de Areia tem uma
comunidade formada por cerca de
duzentas famílias denominada Chã de
Jardim. Marcada por um baixo Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) e
com quase a totalidade dos moradores
dependentesdoprogramaBolsaFamília,
a localidade mudou sua realidade a
partir de atividades produtivas ligadas
ao turismo sustentável.
Com ideias inovadoras, os jovens da
Associação para o Desenvolvimento
Sustentável da Comunidade da Chã
de Jardim (Adesco), liderada por
Luciana Balbino, conseguiram engajar
a população para ter uma vida melhor.
Em menos de dez anos de atuação, por
exemplo, o Parque Estadual Mata do
Pau Ferro virou cenário para um passeio
com direito a piquenique ao final da
caminhada.
O cardápio que alimenta os visitantes
é composto por frutas, bolos, sucos
e tapiocas produzidos pela própria
comunidade. Já as folhas de bananeira
passaramaseraproveitadasnaprodução
de tapetes, bolsas e cestas e vendidas
aos turistas no final do passeio. As frutas
cultivadas por produtores rurais viraram
polpas para sucos e doces, também
colocados à venda para os visitantes.
E as tradições gastronômicas do lugar
podem ser conhecidas e apreciadas no
restaurante Vó Maria, de onde se tem
uma vista privilegiada para o pôr do sol.
“Chamavam a gente de loucos; as
mulheres carregavam as folhas de
bananeira nas costas. Agora, elas têm
a sua própria renda e quem antes
não acreditava na gente, hoje nos
apoia”, conta Balbino, que começou
o trabalho como coordenadora de
desenvolvimento da comunidade em
2006. Ela contou com muita criatividade
e também a orientação do Sebrae
para vencer o preconceito e todos
os entraves apresentados durante a
trajetória da comunidade, como a falta
de recursos financeiros e burocracias.
“Desenvolvimento que vale a pena é
aquele que gera qualidade de vida para
as pessoas”, disse.
da redação
fotos: divulgação
COMUNIDADE SE DESENVOLVEU A PARTIR DE ATIVIDADES
PRODUTIVAS LIGADAS AO TURISMO SUSTENTÁVEL.
A história de engajamento de
Luciana Balbino e da comunidade foi
contada por ela aos participantes do
3º Encontro Nacional dos Agentes
de Desenvolvimento realizado, em
Pernambuco, na última semana.
O ENAD
A programação do Encontro Nacional
dos Agentes de Desenvolvimento
foi encerrada com a premiação da
Maratona de Negócios Públicos, que
avaliou projetos para o desenvolvimento
local em diversas comunidades. O
agente Aildo Bezerra, de Arco Verde
(PE), venceu a disputa com o projeto
de reestruturação do centro comercial
do município. De Cantagalo (RJ), Jorge
Braz Ferreira levou o segundo lugar
com uma proposta para fomentar a
participação de micro e pequenas
empresas do polo cimenteiro da cidade
nas compras públicas. E Joel Santana,
de Linhares (ES), levou o terceiro lugar,
com projeto que consiste em uma rede
de integração para facilitar o dia a dia
dos pequenos negócios do município.
TURISMO
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Baixada Santista recebe R$ 480,9 milhões para mobilidade urbana

  • 4. O legado da Copa do Mundo no Brasil Fifa 2014 Os legados, estruturas criadas para o evento e que per- manecem após o mesmo, são um dos principais aspectos positivos alardeados pelos organizadores de megaeventos esportivos. Tidos pelo poder público como uma vitrine para o País e uma oportunidade de investimentos, os grandes eventos que serão realizados no Brasil acabaram servindo de es- topim para uma série de reivindicações, que eclodiram nas agora conhecidas como jornadas de junho. Essas reivindi- cações seguem se desdobrando, causando dor de cabeça aos governantes e perplexidade aos estudiosos. No centro da questão, por sediar a final da Copa do Mundo e as Olim- píadas e fazer parte do imaginário estrangeiro do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro e os seus 6 milhões de habitantes servem de laboratório, e se veem entre as promessas de uma cidade melhor e a realidade caótica de má qualidade dos serviços públicos e obras aquém do anunciado. O Brasil é considerado a nova Meca dos megaeventos es- portivos. Em poucos anos, o país saltou da periferia ao cen- tro do cenário esportivo mundial. Nenhuma nação obteve igual sucesso em atrair eventos dessa magnitude em tão curto tempo. No ensaio que segue são destacados alguns impactos e legados dos megaeventos, com especial aten- ção aos deslocamentos e reassentamentos urbanos e às ações governamentais em ciência, tecnologia e informação na área do esporte. Brasil o país do Futebol e do esporte. 7 RevistaEstação Beto Sá Diretor Geral Diretor Geral Jorge Alberto de Sá jorge@revistaestacaobrasil.com Diretor Comercial Marcelo A. Silva marcelo@revistaestacaobrasil.com Gerente Comercial Antonio Gomes da Silva antonio@revistaestacaobrasil.com Diretora Financeira Daniela Orsi Moreira financeiro@revistaestacaobrasil.com Diretor Executivo Marcus A. Estevam marcus@ revistaestacaobrasil.com Editor Geral Jorge Neto MTB 581172/SP jorgeneto@revistaestacaobrasil.com Editor de Gastronomia Rogério Lisboa rogerio@revistaestacaobrasil.com Diagramação e Capa: Mariana Brasil Conselho Editorial Heitor Humberto de Andrade heitor@revistaestacaobrasil.com Consultor Jurídico Fernando José Motta Ferreira Representante Comercial: Fernando Andrade (61)8245-8489 Enviados Especiais: Antoni Salani e Caroline Leal Revista Estação Brasil (61) 3547-4308 Av. Araucárias, rua 13 norte Brasília - DF revistaestacao@gmail.com São Paulo (13) 3322-3160 Rua Oswaldo Cochrane, 71 – Cj. 54 Santos - SP marcelo@revistaestacaobrasil.com www.revistaestacaobrasil.com SUMÁRIO 12LEONARDO BOFF 14BAIXADA SANTISTARECEBE R$ 480,9 MILHÕES PARA EMPREENDIMENTOS DE MOBILIDADE URBANA É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS 20 PALESTRA E DEGUSTAÇÃO DA CASA VALDUGA É SUCESSO DE PÚBLICO NO INFINITY BLUE 24 HOPI-HARI MAIOR PARQUE TEMÁTICO DA AMÉRICA LATINA REÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES28 EMBRATUR LEVA CULTURA BRASILEIRA À HOLANDA 38 EMPREENDEDORISMO TRANSFORMA O BREJO PARAIBANO42 ANO 5 - 28ª Edição - JuLho de 2014 os artigos assinados não refletem na opinião da revista
  • 7. 12 RevistaEstação 13 RevistaEstação É DANDO QUE SE RECEBE? E stamos em tempos de montagem de governos. Há disputas por cargos e funções por parte de partidos e de políticos. Ocorrem sempre negociações, carregadasdeinteressesedemuitavaidade. Neste contexto, se ouve citar um tópico da inspiradora oração de São Francisco pela paz “é dando que se recebe” para justificar a permuta de favores e de apoios onde também rola muito dinheiro. É uma manipulação torpe do espírito generoso e desinteressado de São Francisco. Mas desprezemos estes desvios e vejamos seu sentido verdadeiro. Há duas economias: a dos bens materiais e a dos bens espirituais. Elas seguem lógicas diferentes. Na economia dos bens materiais, quanto mais você dá bens, roupas, casas, terras e dinheiro, menos você tem. Se alguém dá sem prudência e esbanja perdulariamente acaba na pobreza. Na economia dos bens espirituais, ao contrario, quanto mais dá, mais recebe, quanto mais entrega, mais tem. Quer dizer, quanto mais dá amor, dedicação e acolhida (bens espirituais) mais ganha como pessoa e mais sobe no conceito dos outros. Os bens espirituais são como o amor: ao se dividirem, se multiplicam. Ou como o fogo: ao se espalharem, aumentam. Compreendemos este paradoxo se atentarmos para a estrutura de base do ser humano. Ele é um ser de relações ilimitadas. Quanto mais se relaciona, vale dizer, sai de si em direção do outro, do diferente, da natureza e até de Deus, quer dizer, quanto mais dá acolhida e amor mais se enriquece, mais se orna de valores, mais cresce e irradia como pessoa. Portanto, é “dando que se recebe”. Muitas vezes se recebe muito mais do que se dá. Não é esta a experiência atestada por tantos e tantas que dão tempo, dedicação e bens na ajuda aos flagelados da hecatombe socioambiental ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro, no triste mês de fevereiro, quando centenas morreram e milhares ficaram desabrigados? Este “dar” desinteressado produz um efeito espiritual espantoso que é sentir-se mais humanizado e enriquecido. Torna-se gente de bem, tão necessária hoje. Quando alguém de posses, dá de seus bens materiais dentro da lógica da economia dos bens espirituais para apoiar aos que tudo perderam e ajudá-los a refazer a vida e a casa, experimenta a satisfação interior de estar junto de quem precisa e pode testemunhar o que São Paulo dizia:”maior felicidade é dar que receber”(At 20,35). Esse que não é pobre, se sente espiritualmente rico. Vigora, portanto, uma circulação entre o dar e o receber, uma verdadeira reciprocidade. Ela representa, num sentido maior, a própria lógica do universo como não se cansam de enfatizar biólogos e astrofísicos. Tudo, galáxias, estrelas, planetas, seres inorgânicos e orgânicos, até as partículas elementares, tudo se estrutura numa rede intrincadíssima de inter-retro-relações de todos com todos. Todos co-existem, inter-existem, se ajudam mutuamente, dão e recebem reciprocamente o que precisam para existir e co-evoluir dentro de um sutil equilíbrio dinâmico. Nosso drama é que não aprendemos nada da natureza. Tiramos tudo da Terra e não lhe devolvemos nada nem tempo para descansar e se regenerar. Só recebemos e nada damos. Esta falta de reciprocidade levou a Terra ao desequilíbrio atual. Portanto, urge incorporar, de forma vigorosa, a economia dos bens espirituais à economia dos bens materiais. Só assim restabeleceremos a reciprocidade do dar e do receber. Haveria menos opulência nas mãos de poucos e os muitos pobres sairiam da carência e poderiam sentar-se à mesa comendo e bebendo do fruto de seu trabalho. Tem mais sentido partilhar do que acumular, reforçar o bem viver de todos do que buscar avaramente o bem particular. Que levamos da Terra? Apenas bens do capital espiritual. O capital material fica para trás. O importante mesmo é dar, dar e mais uma vez dar. Só assim se recebe. E se comprova a verdade franciscana segundo a qual ”é dando que recebe” ininterruptamente amor, reconhecimento e perdão. Fora disso, tudo é negócio e feira de vaidades. ARTIGO Por Leonardo Boff Teólogo
  • 8. 14 RevistaEstação 15 RevistaEstação BAIXADA SANTISTA RECEBE R$ 480,9 MILHÕES PARA EMPREENDIMENTOS DE MOBILIDADE URBANA da redação fotos: divulgação O ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, participou nesta quinta-feira (26/06), ao lado da presidenta Dilma Rousseff e do vice presidente, Michael Temer, da cerimônia de anúncio de R$ 480,9 milhões destinados às obras e elaboração de projetos de mobilidade urbana na Baixada Santista, em São Paulo. Deste total, R$ 252,9 milhões são do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 228 milhões de financiamento público com juros subsidiados. Uma das obras de destaque será a implantação do Corredor Metropolitano Santos/São Vicente. Os investimentos são do Pacto da Mobilidade Urbana, lançado em junho de 2013, que destinou R$ 50 bilhões para novos empreendimentos no setor. O recurso será distribuído entre as prefeituras de Santos (R$456 milhões), São Vicente (R$ 1 milhão), Cubatão (R$ 1 milhão), Praia Grande (R$11,7 milhões), Guarujá(R$1 milhão), Bertioga (R$ 1,2 milhão) e também para o governo do estado de São Paulo (R$ 9 milhões). Além dos recursos do Pacto da Mobilidade Urbana, o Governo Federal já apoia três empreendimentos selecionados pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Médias Cidades na Baixada Santista. O valor total éde R$ 1,27 bilhão, sendo R$ 732,7 milhões de financiamento público com juros subsidiados e R$ 545,4 milhões de contrapartida. No país, o Governo Federal investe R$ 93 bilhões em mobilidade urbana que, somados aos R$ 50 bilhões do Pacto da Mobilidade Urbana, totalizam cerca de R$ 143 bilhões de recursos disponíveis para o setor. Obras - Para a prefeitura de Santos foi destinado R$ 456 milhões para obras de implantação do Corredor Metropolitano Santos/São Vicente. Do total, R$ 228 milhões são do OGU e R$ 228 milhões de financiamento público com juros subsidiados. A obra do corredor prevêa implantação de 16,64 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus que ligará a Zona Leste, Zona Noroeste de Santos ao município de São Vicente. Serão construídos dois túneis no maciço central da Ilha, de 1,35 quilômetros cada e uma passagem inferior no entroncamento da avenida Nossa Senhora de Fátima com a avenida Divisória, divisa entre Santos e São Vicente. Além disso, a obra conta com a reconstrução/alargamento de pontilhões sobre os canais de drenagem. O empreendimento também prevê baias para a parada dos ônibus de pavimento rígido e em alguns trechos haverá a alteração dos sentidos das vias e implantação de corredores binários. A cidade de Praia Grande receberá R$ 11,7 milhões do OGU para obras de implantação do Corredor Via do Cidadão que formará um anel com a marginal da rodovia Manoel da Nóbrega. Será realizado a construção de cinco quilômetros de corredor exclusivo de ônibus e a requalificação do pavimento, sinalização, sistemas e baias para a parada dosônibus.OmunicípiodeBertiogacontará com R$ 1,2 milhão para implantação de Terminais de Transbordo, ou seja, terminais de integração no Centro (R$ 0,33 milhões), na Riviera (R$ 0,46 milhões) e em Boraceia R$ (R$ 0,41 milhões). Projetos - Para o governo do estado de São Paulo estão disponíveis R$ 9 milhões para elaboração de projetos do BRT Metropolitano- Praia Grande, São Vicente e terminais. O Governo Federal apoiará o projeto que prevê a construção de 24 quilômetros de BRT (18 km Praia Grande, da estação Caiçaras a São Vicente e 6 km do trevo àestação Samaritá) e de três terminais de integração (Peruíbe –1, Itanhaém - 1 e Mongaguá–1). Também está previsto a utilização das marginais da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. A prefeitura de São Vicente receberá R$ 1 milhão do OGU para a elaboração do projeto de Corredor Metropolitano de São Vicente. A expectativa é que sejam implantados 16,21 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus para integrar o Túnel de Santos com São Vicente. A intervenção prevêa requalificação do pavimento, sinalização, sistemas e baias para a parada dos ônibus em pavimento rígido. O município de Cubatão terá R$ 1 milhão do OGU para elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) da Ligação Cubatão / Santos. O objetivo é definir uma solução de transporte coletivo que ligará Santos a Cubatão. Da mesma forma, para o município do Guarujá foi destinado R$ 1 milhão para elaboração de EVTE do Corredor Avenida Santos Dumont – Avenida D. Pedro I. O estudo prevêintervenções na Avenida Santos Dumont, Avenida Ademar de Barros, trecho da Avenida Puglisi, Avenida Emílio Carlos, Avenida D. Pedro I e Avenida do Bosque. São Paulo recebe recursos do Governo TURISMO
  • 9. 16 RevistaEstação 17 RevistaEstação Federal para mobilidade urbana. O ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, participou nesta quinta-feira (26/06), em São Paulo, ao lado da presidenta Dilma Rousseff, da cerimônia de anúncio de novos investimentos e troca de fonte de recursos para obras de mobilidade urbana na capital paulista. Do total de R$ 1,988 bilhão de investimentos, R$ 1 bilhão serápara novos empreendimentos e R$ 988 milhões, que seriam destinados ao município por meio de financiamento público, passaram a ser do Orçamento Geral da União (OGU). Os recursos são do Pacto da Mobilidade Urbana anunciado pela presidenta em junho de 2013. Do total de R$ 1 bilhão, R$ 529 milhões serão para a construção de 17,1 quilômetros do BRT Itaim Paulista/São Mateus, com controle por radar, cobrança desembarcada e áreas de ultrapassagem e pavimento rígido em toda a extensão. Esta obra seráintegrada aos corredores Radial Leste e Leste Itaquera, empreendimentos que jácontam com o apoio do Governo Federal. Também terá um trecho complementar que será executado em parceria com governo do estado de São Paulo que ligará o BRT ao monotrilho Linha 15 e ao corredor Aricanduva, obra que também jáconta com o apoio do Governo Federal. Também do total de R$ 1 bilhão de novos recursos, o Governo Federal destinou ainda R$ 487 milhões para a primeira etapa do Corredor Perimetral Bandeirantes/Salim Farah. O corredor exclusivo para ônibus terá16,6 quilômetros de faixa à esquerda, pavimento rígido em toda extensão e sistema de controle operacional. Ao todo, serão 18 paradas simples e uma dupla, além de ciclovia e passeio. A expectativa éde que com a conclusão do corredor 180 mil passageiros sejam transportados por dia. O corredor Perimetral Bandeirantes/ Salim Farah seráintegrado com os eixos de transportes: Berrini (etapa 1); linha 9 (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos- CPTM); Corredor Santo Amaro; Corredor Ibirapuera; Corredor Norte/Sul; Estação São Judas (linha 1 metrô); Terminal Sacomãe Terminal Vila Prudente (Metrôlinha 2 e Expresso Tiradentes). Troca-Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff anuncia ou a troca de fonte de recursos de quatro empreendimentos de mobilidade urbana. Em 2013, a prefeitura de São Paulo foi selecionada no Pacto da Mobilidade Urbana para receber R$ 2,97 bilhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Deste total, foram destinados R$ 2 bilhões de OGU e R$ 988 milhões de financiamento público. Os investimentos de R$ 972 milhões de financiamento também passarão a ser do Orçamento Geral da União (OGU) que éa fundo perdido. O total de R$ 2,988 bilhões do OGU serádisponibilizado para a construção dos corredores de ônibus M’Boi Mirim/Cachoerinha (6 km) e Guarapiranga/ Guavirutuba (6km) e da Avenida Carlos Caldeira Filho (3km) e do trecho 1 Belmira Marin (3km).Durante o evento, o governo do estado de São Paulo assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a primeira etapa da linha 6 - Laranja do metrô. O valor do contrato assinadodaprimeiraetapaédeR$1,7bilhão que compõe o investimento total de R$ 11,4 bilhões. A obra prevê 13,5 quilômetros de trilhos entre a Vila Brasilândia e a estação São Joaquim. Ao todo, serão 15 estações, um pátio e aquisição de 22 trens com seis carros cada. No estado de São Paulo os investimentos do Governo Federal para obras de mobilidade urbana totalizam R$ 40,08 bilhões, distribuídos em recursos do Orçamento Geral da União (OGU), financiamento com juros subsidiados, contrapartida de estados, municípios e iniciativa privada. Esses recursos estão divididos em 65 empreendimentos em vinte municípios para implantação de 811,53 quilômetros de vias de transporte coletivo nos diversos modais.
  • 11. 20 RevistaEstação 21 RevistaEstação É DADO O PONTAPÉ INICIAL NA TEMPORADA ROTA DO SOL DO TOCANTINS C om o apoio do Governo do Estado, através da Agência de Desenvolvimento Turístico do Tocantins (Adtur), 74 municípios tocantinenses abrem o período de veraneio executando projetos próprios que envolvem esportes, lazer e infraestrutura, indispensáveis para bem receber os turistas. Algumas cidades, a exemplo de Itaguatins, Porto Nacional e Babaçulândia, já abriram, extraoficialmente, a Temporada de Sol 2014 e, a partir do próximo fim de semana, quatro outras: a praia do Rio Sono, em Pedro Afonso, a praia da Raposa, em Tupiratins, a Praia do Coqueiro, em Filadélfia e o balneário Clube do Povo, em Ponte Alta do Bom Jesus. Em clima da Copa do Mundo e valorizando o cenário solar do estado, Itaguatins, a 585 km de Palmas, no Bico do Papagaio, é ótima sugestão. Às margens do rio Tocantins, as praias Tio Claro e Remanso dos Botos, esta com estrutura de barracas em estilo rústico, construídas com palhas de babaçu. A maioria está com programação definida e/ou em fase de definição. O coordenador das praias de Itaguatins, Paulo Márcio de Castro, está confiante com o resultado a ser alcançado, especialmente noaquecimentodaeconomia. “Recebemos turistas de 37 cidades da região do Bico, além de Imperatriz no Maranhão, o que nos garante uma boa movimentação”, esclareceu. E informa que, neste último final de semana, em torno de 12 mil pessoas usufruíram das praias locais. PROGRAMAÇÕES As aberturas oficiais, atrações e novidades previstas para este ano vêm sendo organizadas por cada Prefeitura. “A idéia é apoiar os prefeitos de forma que definam o que é melhor para seu município”, ressalta a presidente da Adtur, Adriana Ramos, acrescentando: “pretendemos envolver os segmentos do trade turístico nesta Temporada, de forma a movimentar toda a cadeia produtiva”. De acordo com Paulo de Castro, a programação da Temporada de Praia de Itaguatins vai além dos tradicionais shows musicais. Araguacema, a 297 km da capital, oeste do estado, está distribuindo cartazes com os atrativos extras. TURISMO da redação fotos: divulgação
  • 13. 24 RevistaEstação 25 RevistaEstação PALESTRA E DEGUSTAÇÃO DA CASA VALDUGA É SUCESSO DE PÚBLICO NO INFINITY BLUE E vento que faz parte da programação paralela do Festival Balneário Saboroso teve 100% dos ingressos vendidos. Balneário Camboriú, SC – Vinhos e espumantes foram o destaque da noite no Infinity Blue Resort e Spa. Palestra com degustação realizada pelo diretor geral da Casa Valduga Eduardo Valduga e o enólogo Andrei Bellè contou com a presença de mais de 50 pessoas. O evento faz parte da programação paralela da 5ª edição do Festival Gastronômico da cidade – o Balneário Camboriú Saboroso Antes de desenvolver a palestra intitulada “Terroir – Vinho e Identidade” Eduardo Valduga contou aos presentes um pouco da história da vinícola administrada pela sua família desde 1875 quando seus antepassados vieram da cidade de Rovereto, Itália, para o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Após falar sobre a evolução no processo de plantação e fabricação dos vinhos e espumantes da Casa Valduga desmistificaram o conceito de terroir– a combinação entre o clima, solo e ação do homem no plantio das uvas - já que é o respon- sável por acrescentar algumas características ao vinho.“O terroir é transmitido em cada copo de vinho, e com isso se pode conhecer um lugar diferente através da degustação de cada rótulo. O mundo está aberto para degustar e encontrar oterroir dos sonhos”, explicou Eduardo Valduga. Durante a apresentação a plateia pode interagir fazendo perguntas aos especialistas além de degustar os vinhos Leopoldina Chardonnay Gran Reserva, Identidade Marselan e Raízes Gran Corte, e os espumantes Arte Tradicional Brut e o ícone 130 Brut. ENTRETENIMENTO da redação fotos: divulgação
  • 15. 28 RevistaEstação 29 RevistaEstação MAIOR PARQUE TEMÁTICO DA AMÉRICA LATINA REÚNE ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES L ocalizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, Hopi Hari é um parque completo, com muitas atrações e diversão garantida para toda a família. A área total do parque é de 760 mil metros quadrados, o que corresponde a duas vezes o Estado do Vaticano. Espaço que contempla cinco regiões temáticas – Kaminda Mundi, Wild West, Infantasia, Mistieri e Aribabiba – cada uma com grande importância na história deste divertido país, onde estão distribuídas suas atrações para todas as idades. O estacionamento tem capacidade para 5 mil veículos. Em Hopi Hari o clima é tropical! São mais de 300 dias de sol por ano! A temperatura média durante o dia é de 25 graus. Hopi Hari vai ampliar sua plataforma de entretenimento, posicionando-se como um dos melhores parques do mundo e o principal empreendimento de lazer da América Latina. Sua grade de atrações passará a contar em breve com a nova versão da montanha-russa de 10 inversões, recorde mundial e inédita no Brasil, desenvolvida pela empresa suíça Intamin, a maior fabricante mundial de brinquedos para parques temáticos. da redação fotos: divulgação ENTRETENIMENTO A nova montanha-russa faz parte de um pacote de investimentos de R$ 150 milhões que o parque está fazendo na ampliação e renovação de seu conteúdo, que inclui um contrato de licenciamento com a Warner Bros. Consumer Products (WBCP). A primeira novidade já pode ser conferida pelos visitantes: a área de Infantasia foi tematizada com os personagens que as famílias adoram: os Looney Tunes! Pernalonga, Patolino, Taz, Piu-Piu, Frajola e outros personagens fizeram da região o seu novo set de filmagens. Até o final do ano, mais uma região ganhará novidades, com a presença dos super-heróis da Liga da Justiça, como Superman, Batman, Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Aquaman e The Flash travando uma grande batalha contra os vilões que querem roubar a alegria de Hopi Hari. A nova plataforma de entretenimento também reflete a preparação do parque para dobrar o número de visitantes nos próximos cinco anos, chegando a 4 milhões anualmente, resultado também das excelentes perspectivas para o turismo brasileiro. Recente estudo divulgado pela OMT (Organização Mundial do Turismo) estima a chegada de 56 milhões de turistas estrangeiros à América do Sul em 2030, ou seja, mais que o dobro do número atual, de 24 milhões. A realização de megaeventos esportivos no país e a inclusão do lazer na cesta de consumo do brasileiro também estimulam o crescimento do setor. Na região onde o parque está instalado, o turismo também será fortalecido com a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, que deverá
  • 16. 30 RevistaEstação 31 RevistaEstação chegar em 55 milhões de passageiros em 2025, tornando-se o mais movimentado do Brasil,segundoaSecretariadeAviaçãoCivil. Há, ainda, a perspectiva da implantação do TAV (Trem de Alta de Velocidade), que ligará Campinas ao Rio de Janeiro. “O Hopi Hari se antecipa à rápida revolução que ocorrerá no turismo brasileiro e está investindo no aprimoramento de sua plataforma de entretenimento para receber novos visitantes e renovar a experiência dos mais de 20 milhões que vieram ao parque em seus quase 12 anos de operação. E, é claro, essas novidades virão atreladas a outras”, disse Cristina Tuna, gerente geral de Marketing do parque. MONTANHA-RUSSA O Hopi Hari é o primeiro parque do mundo a contar com a nova versão da montanha-russa de 10 inversões (voltas que fazem o visitante girar em torno do próprio corpo). Com trens mais confortáveis para os visitantes; eles também são mais abertos, proporcionando muito mais adrenalina. A velocidade de subida é praticamente quatro vezes maior, chegando a cerca de 20 km/h; e a curva após a subida foi extinta: a queda é imediata, tornando a experiência mais emocionante. Especificações da montanha-russa: -Trilhos de aço -Atinge velocidade máxima de 85 km/h -A primeira descida é feita de uma altura de 33 metros -Grau de subida: 30 graus -Grau de descida: 45 graus -O percurso de 875 metros -Tempo de passeio: 140 segundos -A atração vai funcionar com 2 trens -Alta capacidade: 1.200 visitantes/hora MEIO AMBIENTE Desde a sua construção, o parque investe no cuidado com o meio ambiente e em ações de responsabilidade social por meio de exemplos e soluções de sucesso. Existem duas principais ações relativas ao meio ambiente: Central de Triagem (CT) e a Estação de Tratamento dos Efluentes (ETE). A CT do Hopi Hari está localizada numa área externa às praças de lazer do parque. Por ano, o parque gera 100 toneladas de lixo e todo montante vai para reciclagem. O Hopi Hari dispõe também de uma das melhores estações de tratamento de efluentes do Brasil. Nela são tratados 60 milhões de litros anuais de água sem a necessidade de contato humano direto e sem ficarem expostos a céu aberto. Toda essa água é reutilizada pelo parque para limpeza dos pátios, para regar os jardins e nas descargas dos sanitários. O Hopi Hari realizou também um programa de reflorestamento com o plantio de 54 mil árvores de espécies nativas em seu entorno e criou corredores ecológicos que permitem o livre acesso de animais silvestres em sua região. RESPONSABILIDADE SOCIAL Entre as iniciativas de responsabilidade social estão dois grandes eventos anuais do parque: o Dia da Alegria, quando o parque abre exclusivamente para entidades que atendem pessoas carentes da região, e o Dia Especial, quando são recebidas pessoas com deficiência. A primeira ação recebe, em média, 10 mil visitantes e a segunda 8 mil. O parque também desenvolve o Hopi Voluntaris, no qual os colaboradores visitam creches, asilos e hospitais para levar alegria e solidariedade. LED (LABORATÓRIO EDUCATIVO) O LED é um programa inédito no Brasil, baseado nos quatro pilares da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura): o aprender a fazer, o aprender a aprender, o aprender a ser e o aprender a conviver. Implantada no parque em 2002 em conjunto com o jornalista e educador Gilberto Dimenstein, a ação transforma o parque em uma verdadeira escola a céu aberto, onde diversão e educação andam de mãos dadas. Os estudantes têm a oportunidade de aprender as mais diversas disciplinas, além de noções de educação ambiental e cidadania. HOPI VENTURI Muitomaisdoquediversãoeentretenimento, o Hopi Hari também oferece o treinamento ideal para empresas, cooperativas, organizações não-governamentais e as mais diversas instituições que desejam uma equipe de alta performance. O Hopi Venturi é um programa de treinamento empresarial que ocorre no interior do parque, ao ar livre, entre as atrações, visitantes e todo o clima descontraído que o Hopi Hari oferece. Apesar do cenário encantador, os participantes têm de enfrentar muitos desafios e viver experiências enriquecedoras para o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais e pessoais. HOPI HARI Onde: Hopi Hari – Rodovia dos Bandeirantes, km 72 / Vinhedo – São Paulo. Onde comprar passaporte antecipado: Telemarketing 4007 1134 (para capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 600 1134 (demais regiões), no site www.hopihari. com.br ou nos representantes autorizados em todo o Brasil. Gratuidade: Visitantes com até 1 metro de altura e adultos a partir de 65 anos.
  • 20. 38 RevistaEstação 39 RevistaEstação EMBRATUR LEVA CULTURA BRASILEIRA À HOLANDA O instituto apoia a realização do Viva Brasil Festival, um evento que apresenta a diversidade brasileira e promove o País como destino turístico e cultural. A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) estará presente em um dos maiores eventos de música e cultura da Europa, em Amsterdam. Os holandeses terão a oportunidade de conhecer e vivenciar a cultura brasileira em mais uma edição do Viva Brasil Festival. Com o objetivo de promover o Brasil como destino turístico, a Embratur apoia a realização do festival internacional, que destaca, além da Música Popular Brasileira (MPB), filmes, gastronomia e teatro brasileiros. “O projeto Viva Brasil Festival propõe ações de marketing inovadoras para a Embratur se relacionar com seu público de interesse e divulgar a Marca Brasil na Holanda. Por meio de concertos, exposições, filmes, palestras, arte comunitária e demais formas de arte, o festival quer fazer com que a energia da cultura brasileira possa ser vivenciada”, explica o presidente do Instituto, Vicente Neto. O presidente da Embratur participou de uma coletiva de imprensa, no local do evento. Neto Falou sobre o apoio da Embratur e destacará as ações de promoção do Brasil no exterior realizadas pelo Instituto. Os holandeses conhecerão a performance de artistas, como Maria Gadú, Ed Motta, Tulipa Ruiz, Daniela Mercury, Olodum, Roda de Samba e Choro e Hamilton de Holanda. O Viva Brasil Festival, que teve sua primeira edição em 1994, tornou-se um dos únicos festivais de música brasileira da Europa. “O evento trabalha no sentido de divulgar a cultura brasileira, formar novas plateias e estimular novos projetos que traduzam nossa identidade em toda a sua diversidade étnica e regional”, destaca o presidente Vicente Neto. MTUR ANUNCIA NA ABAV NOVO PLANO DE MKT E ALTERA FOCO DAS CAMPANHAS O sucesso da boa imagem do Brasil durante a realização da Copa levou o MTur a rever suas estratégias de marketing. Em entrevista exclusiva ao M&E, a diretora de Marketing do MTur, Luciana Fernandes confirmou que o ministro Vinícius Lages irá anunciar durante o Congresso da Abav, em setembro, em São Paulo, um novo Plano de Marketing. “ Será um programa inovador onde vamos buscar reforçar ações do turismo regional e ao mesmo tempo explorar a nossa grande diversidade gastronômica, cultural e de atrativos junto aos nossos principais destinos emissores, com ênfase maior nos países da América do Sul”. Segundo Luciana o novo Plano pretende reformular toda a estratégia de ação e comercialização na promoção da Embratur. “Em nossas campanhas vamos explorar sem dúvida o estilo de vida do brasileiro com sua hospitalidade, a riqueza da gastronomia e outros valores que tanto encantaram os nossos turistas durante a Copa do Mundo”, adiantou ela. Outra medida já em andamento é a reformulação da campanha #Partiu Brasil que será estendida e deverá ter novos focos como meio de estímulo ao turismo doméstico. “Vamos estender a campanha com ajustes e em função da grande adesão que tivemos queremos inclusive manter esse programa na alta temporada”, explicou. A dirigente mostrou também sua satisfação pelo trabalho realizado no sentido de bem receber o turista durante a Copa. “Ficou uma imagem extremamente positiva onde se reforçou que a melhor coisa do Brasil é o brasileiro. Ganhamos uma visibilidade fantástica no exterior e o estrangeiro ficou com vontade de vir ao Brasil. Vamos explorar essa experiência e o jeito de ser do brasileiro vai ser o principal mote de nossas futura campanhas”, explicou. da redação fotos: divulgação O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vicente Neto, reuniu- se ontem com uma delegação do Catar que está no Brasil para conhecer o trabalho desenvolvido pelo Governo para realizar a Copa do Mundo. Vicente Neto apresentou ao grupo o planejamento desde 2007, quando o País foi escolhido como sede do Mundial, até os preparativos finais. “Diversos órgãos do Governo participaram do planejamento. Investimos cerca de R$ 26 bilhões em infraestrutura e teremos um acréscimo de R$ 30 bilhões no Produto Interno Bruto”, afirmou o presidente. Vicente Neto detalhou os três grandes ciclos do planejamento – o primeiro contemplou projetos de infraestrutura como estádios aeroportos e mobilidade urbana; estrutura de serviços como telecomunicações, segurança, promoção do País fizeram parte do segundo ciclo; e o terceiro com ações específicas de operação. O planejamento de promoção do Brasil no exterior feito pela Embratur visando atrair o turista estrangeiro também foi explicado pelo presidente do Instituto. As ações começaram já na Copa da África do Sul em 2010, quando foi desenvolvido o projeto Casa Brasil. No encerramento das Olimpíadas em Londres, a Embratur fez uma bela apresentação nas águas do Rio Tâmisa convidando o mundo a vir ao Brasil. Outra grande ação de promoção feita pelo Instituto foi Sensacional Brasil, em Paris, quando 300 mil pessoas visitaram a exposição que divulgou a cultura, a gastronomia e os produtos e destinos turísticos brasileiros. O Goal to Brasil, ação da Embratur para divulgar as doze cidades-sede também foi detalhado. “Fizemos 20 edições em 15 mercados prioritários. Além de divulgar CULTURA
  • 21. 40 RevistaEstação 41 RevistaEstação o Brasil como destino turístico, também realizamos rodadas de negócios”, explicou. O presidente falou ainda das press trips e das campanhas publicitárias. O filme Dance lançado em maio e que enfatiza a diversidade da cultura brasileira, foi apresentado ao grupo. De acordo como o presidente, a Copa do Mundo é uma grande oportunidade para realização de negócios em diversos setores. Ele citou dados divulgados pela Apex-Brasil que demonstram o interesse de empresários estrangeiros em fecharem negócios no País. De acordo com o presidente da Apex, Maurício Borges, a expectativa com a Copa é gerar US$ 6 bilhões nos próximos 12 meses em mais de 70 setores da economia. Na Copa das Confederações no ano passado, foram gerados USS$ 3 bilhões, segundo a Apex. Outro legado importante citado pelo presidente da Embratur é o crescimento do turismo nos próximos anos. “Esperamos ampliar em 10% o número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil. A visibilidade do País aumentou muito com a Copa e quase metade da população do planeta está olhando para o Brasil pela TV, pela internet, pelos jornais”. JOGOS OLÍMPICOS Depois da reunião com o grupo do Catar, o presidente da Embratur seguiu para a sede da Autoridade Pública Olímpica (APO) onde se reuniu com funcionários da instituição. O Instituto e a APO trabalharão juntos numa proposta de promoção e divulgação do Brasil visando os Jogos Olímpicos de 2016. “Temos uma oportunidade sensacional para usar o esporte como plataforma de promoção e divulgação do Brasil no exterior, não só para o setor de turismo, mas para toda a economia. Esporte atrai negócios, como já estamos vendo com a Copa do Mundo. Será mais de uma década com grandes eventos esportivos no Brasil, com os jogos Pan-Americanos de 2007, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos em 2016 e fecharemos com os Jogos Universitários Mundiais em Brasília em 2019, evento captado com apoio da Embratur. Esses eventos tornam o Brasil uma vitrine constante”, ressaltou Vicente Neto.
  • 22. 42 RevistaEstação 43 RevistaEstação EMPREENDEDORISMO TRANSFORMA O BREJO PARAIBANO L ocalizada no Brejo Paraibano, a cidade de Areia tem uma comunidade formada por cerca de duzentas famílias denominada Chã de Jardim. Marcada por um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com quase a totalidade dos moradores dependentesdoprogramaBolsaFamília, a localidade mudou sua realidade a partir de atividades produtivas ligadas ao turismo sustentável. Com ideias inovadoras, os jovens da Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade da Chã de Jardim (Adesco), liderada por Luciana Balbino, conseguiram engajar a população para ter uma vida melhor. Em menos de dez anos de atuação, por exemplo, o Parque Estadual Mata do Pau Ferro virou cenário para um passeio com direito a piquenique ao final da caminhada. O cardápio que alimenta os visitantes é composto por frutas, bolos, sucos e tapiocas produzidos pela própria comunidade. Já as folhas de bananeira passaramaseraproveitadasnaprodução de tapetes, bolsas e cestas e vendidas aos turistas no final do passeio. As frutas cultivadas por produtores rurais viraram polpas para sucos e doces, também colocados à venda para os visitantes. E as tradições gastronômicas do lugar podem ser conhecidas e apreciadas no restaurante Vó Maria, de onde se tem uma vista privilegiada para o pôr do sol. “Chamavam a gente de loucos; as mulheres carregavam as folhas de bananeira nas costas. Agora, elas têm a sua própria renda e quem antes não acreditava na gente, hoje nos apoia”, conta Balbino, que começou o trabalho como coordenadora de desenvolvimento da comunidade em 2006. Ela contou com muita criatividade e também a orientação do Sebrae para vencer o preconceito e todos os entraves apresentados durante a trajetória da comunidade, como a falta de recursos financeiros e burocracias. “Desenvolvimento que vale a pena é aquele que gera qualidade de vida para as pessoas”, disse. da redação fotos: divulgação COMUNIDADE SE DESENVOLVEU A PARTIR DE ATIVIDADES PRODUTIVAS LIGADAS AO TURISMO SUSTENTÁVEL. A história de engajamento de Luciana Balbino e da comunidade foi contada por ela aos participantes do 3º Encontro Nacional dos Agentes de Desenvolvimento realizado, em Pernambuco, na última semana. O ENAD A programação do Encontro Nacional dos Agentes de Desenvolvimento foi encerrada com a premiação da Maratona de Negócios Públicos, que avaliou projetos para o desenvolvimento local em diversas comunidades. O agente Aildo Bezerra, de Arco Verde (PE), venceu a disputa com o projeto de reestruturação do centro comercial do município. De Cantagalo (RJ), Jorge Braz Ferreira levou o segundo lugar com uma proposta para fomentar a participação de micro e pequenas empresas do polo cimenteiro da cidade nas compras públicas. E Joel Santana, de Linhares (ES), levou o terceiro lugar, com projeto que consiste em uma rede de integração para facilitar o dia a dia dos pequenos negócios do município. TURISMO