O documento descreve as tradições culturais e o modo de vida dos pomeranos que imigraram para o sul do Brasil, incluindo detalhes sobre a educação, festividades, trabalho agrícola, costumes religiosos e casamentos.
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Desfile temático na 13ª Festa em Homenagem ao Colono
1. Escola Municipal de Ensino
Fundamental Martinho Lutero
Santa Augusta
São Lourenço do Sul - RS
2.
3. Domingo, dia 17 de julho de 2011
professores, funcionárias
alunos e familiares
Sobrenomes das famílias
Educação, Cultura, Religiosidade dos
Pomeranos
Vivências do dia-a-dia no meio rural.
4. Rainha do Motorista: Vitória Wiegand
Rainha do Colono: Pâmela Kroning
Rainha do Motorista: Taissa Hall Malüe
Rainha do Colono: Kelin Thurow Erdmann
5. Luciele Hellwig
Representante da Escola nos XII
Jogos Olímpicos Municipais Título
conquistado: 2ª Princesa
No desfile, com o Troféu de Escola
Campeã
Soberanas da
Festa Junina 2011
Princesinha: Francine Bahr Mass
Minirrainha: Pâmela Sell Harter
Rainha: Jaqueline Kunde
8. Antes da unificação das escolas multisseriadas,
as professoras já trabalhavam com o resgate da cultura local. A faixa
foi confeccionada na oportunidade quando participaram do desfile
do Sesquicentenário da Imigração no Município.
9. A vida escolar dos pomeranos das décadas de 60 e 70 era
diferente do que é hoje. Os alunos iam a pé para a escola e levavam
seu material escolar em sacos plásticos de açúcar e arroz ou em
bolsas de pano confeccionadas pelas mães. A merenda era levada
de casa e usavam tamancos (hult chlapa), chinelos e tapapó branco.
As aulas eram ministradas em salas multisseriadas, onde alunos
com idades diferentes estudavam em uma mesma sala, sentados em
classes de madeira, em duplas.
A maioria estudava até a 3ª ou 4ª série porque tinham que ajudar
os pais na agricultura.
Os professores, quando não eram da comunidade, alojavam-se nas
casas de comércio ou vinham de cavalo ou bicicleta.
10.
11. BATIZADO: os padrinhos costumam dar o petas braiv (lembrança
de batismo) onde colocam dinheiro. Antigamente, além do
dinheiro, colocavam grãos de trigo ou feijão para desejar boas
colheitas no futuro, no caso dos meninos, e agulha e linha para as
meninas, na intenção de que fossem boas donas de casa. A criança
era levada ao altar pelo padrinho mais velho e do mesmo sexo, o
mais novo segurava a criança enquanto essa recebia a benção.
CONFIRMAÇÃO: a confirmação tem um significado especial na
vida dos adolescentes pomeranos: seria a passagem da infância para
a vida adulta. Segundo a tradição, a partir da confirmação o jovem
está preparado para trabalhar, namorar e casar. Para a igreja, a
confirmação significa que o jovem responde por sua fé e nessa
ocasião participa pela primeira vez da Santa Ceia.
12.
13. O Convidador
Para entregar os convites de
casamento,
era sempre o irmão mais
velho da noiva.
Mais antigamente,
era a cavalo e depois,
passaram a usar a bicicleta.
Em tempos atuais, são os
noivos que entregam o
convite de casa em casa,
usando carro ou moto.
14. A Banda
A banda faz a animação dos casamentos.
Ainda hoje, em algumas festas,
os noivos, pais e
padrinhos fazem
a tradicional
volta nas
churrasqueiras,
puxada
pela banda.
15. Os Noivos – A Festa
Nos casamentos mais antigos o traje da noiva era um vestido de
cor preta e o véu e grinalda eram brancos. O vestido preto podia
ser usado depois em ocasiões especiais como cultos, batizados,
casamentos, enterros, etc. Depois de algum tempo, os vestidos de
noiva passaram a ser os tradicionais vestidos brancos.
A festa de casamento era realizada na casa da noiva e os
vizinhos ajudavam nos preparativos.
Tinha a dança dos noivos, a dança do bolo e a dança das
cozinheiras. Quando tinha um irmão da noiva ou noivo mais velho e
solteiro, este era levado para cima do forno de rua, o bak óhwa.
É claro que, toda esta festa era muito animada pela tradicional
“bandinha”.
24. Tradição realizada no sábado de Páscoa, constituído
de um grupo de pessoas da comunidade que,
fantasiados, visitam as casas anunciando a Páscoa.
Os stüpas dançam fantasiados, ao som do gaiteiro e
levam pequenos ramos e galhos para anunciar sua
chegada nas janelas das casas.
Além de comidas e bebidas, as famílias visitadas
costumam presentear os stüpas com uma quantia em
dinheiro para ser dividida entre eles para cobrirem as
despesas.
25.
26. ...sempre haverá um pomerano lembrando isto, nem que
seja daqui a cem ou duzentos anos.
(pag. 300, Jairo Scholl Costa)