3. Histórico
Homem Pré-Histórico
Auto-suficiente
Caçava ou colhia o que precisava para
se alimentar
Vivia em grupos, mas isolado dos
outros grupos
4. Histórico
Início da Especialização
Enquanto uns fabricavam roupas melhores,
Outros era melhores na caça,
E outros poderiam ser mais competentes
para a produção de ferramentas .
5. Histórico
Escambo – Trocas
Com a especialização, inicia-se o
“escambo”, forma primitiva de
comércio, onde trocava-se batatas
por galinhas, por exemplo.
X
6. Histórico
Como levar a mercadoria, para fazer a troca?
X
Transportes Logística!
7. Histórico
Início Militar – Invasões e guerras
Na antiguidade os combatentes eram auto-
suficientes.
Com o distanciamento das lutas, era necessário
um “estudo” do abastecimento das tropas com
armamentos, alimentos e medicamentos, além do
estabelecimento de acampamentos.
Napoleão se interessa pela logística por ter sofrido
muito durante sua campanha contra a Rússia por
ter se afastado demais de duas fontes de
suprimentos
8. Histórico
Barão Antoine Henri de Jomini, general de
Napoleão é o primeiro a utilizar a palavra
“loger” (do francês “alocar”) com intenções
rudimentares de logística.
Logística torna-se matéria da Escola de
Guerra Naval dos Estados Unidos, em 1888.
Logística tem seu primeiro tratado científico
publicado em 1917, com livro do Tenente
Coronel Thorpe, Logística Pura: A Ciência da
Preparação para a Guerra
9. Histórico no Século XX
1ª era – Do Campo ao Mercado (décadas de 10 a 30)
Preocupação em escoar a produção agrícola.
2ª era – Funções Segmentadas (décadas de 40 e 50)
Grande influência militar.
Preocupação com a movimentação de materiais, sobretudo
(armazenamento e transporte).
3ª era – Funções Integradas (décadas de 60 e 70)
Visão integrada, incluindo Custo Total e Abordagem de Sistemas.
Preocupação com transporte, distribuição, armazenagem, estoque e
manuseio de materiais.
4ª era – Foco no Cliente (década de 80)
Foco em produtividade e custos de estoque
5ª era – Logística como Elemento Diferenciador (década de 90
para cá)
Destacando-se globalização, tecnologia da informação, responsabilidade
social e ecologia.
10. Logística - Definição
De um modo mais rudimentar
transporte e distribuição de produtos.
Visão mais refinada:
Além de transporte e distribuição de produtos também
inclui processamento de pedidos, armazenagem, gestão
de estoques, compras e mesmo produção.
O Council of Logistics Management (CLM), organismo
de renome mundial no campo da Logística, define-a
como:
“parte do processo da cadeia de suprimento que
planeja, implementa e controla, eficiente e
eficazmente, os fluxos adiante e reverso e a
estocagem de bens, serviços e informações
relacionadas, do ponto de origem ao ponto de
consumo, a fim de atender às necessidades dos
clientes”.
11. O que é Logística?
Processo que agrega valor de:
Lugar
Tempo
Qualidade
Informação
À cadeia produtiva, atendendo ao Cliente Final
A logística controla o valor do tempo e do lugar nos produtos.
13. Exemplo Prático
a) lugar - estar no lugar certo, no lugar onde deverá ser adquirido ou
consumido.
b) tempo - estar no tempo certo de ser consumido.
c) qualidade - estar adequado ao consumo, não estar com suas
características ideais alteradas.
d) informação - informar de forma adequada o abastecimento.
14. Logística em Números
Exemplo FEDEX
Federal Express Corporation - FedEx., opera cerca de 500
aviões (de "jumbos" a monomotores) e 36.000 veículos
terrestres. Com uma equipe total de 120.000 pessoas,
transporta mais de 900 toneladas de carga aérea a cada
24 horas.
Em um dos seus principais centros de operação, nos Estados
Unidos, na cidade de Memphis, uma demonstração prática de
logística aplicada é feita a cada noite. Durante duas horas,
135 aviões, aterrissando a cada 45 segundos, descarregam e
carregam (em não mais que 30 minutos) centenas de
toneladas de cargas que são processadas e redistribuídas para
todo o mundo. Um complexo formado por 275 quilômetros de
esteiras transportadoras, leitores de códigos de barras, rede
de computadores e operadores produzem o mais formidável
exemplo de logística.
15. CADEIA Logística
Fornecedor Empresa Cliente
Logística de Suprimentos Logística de Distribuição
Logística de Produção
16. Supply Chain
Fornecedor Produtor Exportador
Vendedor Importador Transportador
Antes
Cada empresa se preocupava com a sua parte
Depois
Dedicação especial aos parceiros
Busca da otimização de toda a cadeia produtiva
Segundo a Associação Brasileira de Movimentação e Logística - ABML, uma cadeia de
suprimentos bem estruturada pode reduzir em até 25% os custos de uma companhia.
18. Razões de Interesse pela
Logística
Existe crescente interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse pode ser
explicado por seis razões principais:
Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de transporte e
armazenagem;
Desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação capazes de
tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a análise de um
problema logístico;
Complexidade crescente da administração de materiais e da distribuição física, tornando
necessários sistemas mais complexos;
Disponibilidade de maior gama de serviços logísticos;
Mudanças de mercado e de canais de distribuição, especialmente para bens de consumo;
Tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de administração
dos estoques para os fabricantes.
19. Cadeia Estratégica do Sistema
Logístico
E
S Planejar Planejamento de demanda e suprimento
T
R
Comprar Gerenciamento de fontes de suprimento
A
T
Fazer Manufatura e operações
É
Mover Transporte e distribuição
G
I
Vender Gerenciamento de clientes e ordens
A
20. Fluxos Logísticos
Fornecedores
Planejar
•Materiais
•Fluxo de Caixa
Comprar
•Processos de •Produtos
Trabalho Fazer •Serviços
•Alianças •Informações
Mover
Vender
Clientes
21. Cadeia de Suprimentos
Imediata de uma Empresa
Armazenamento Clientes
Transp Transporte
Atividades Principais:
Principais
•Serviços (Marketing);
•Transporte;
•Gerência de Materiais;
Fábrica
•Manutenção de Informações.
Fluxo de Informação
Atividades de Suporte:
Suporte
Transporte
•Armazenagem;
•Movimentação;
•Embalagem e Proteção;
•Compras;
Armazenamento Transporte
Transporte Fornecedor
Fornecedor •Operação / Produção;
•Manutenção de Informações.
22. Interface
Produção x Logística x Marketing
Produção Logística Marketing
Programação da Transporte
produção
Promoção
X X
Estoque
Pesquisa de
Layout
Ordem de
marketing
Fornecedores
processamento Mix de produtos
Métodos produtivos Movimentação de
Força de vendas
Controle de qualidade materiais
Interface Interface
Padrões de
Programação serviço ao
do produto cliente
Localização da
Preço
planta
Embalagem
Compras
Varejo
23. Atividades Primárias
Transporte
Processamento de Pedidos
Manutenção de Estoques
Administração
de Materiais
24. Atividades da Logística e
Materiais
compras
programação de entrega para fábrica
transportes
controle de estoque de matérias-primas
controle de estoque de componentes
armazenagem de matérias-primas
armazenagem de componentes
previsão de necessidades de materiais
controle de estoque nos centros de distribuição
processamento de pedido de clientes
administração dos centros de distribuição
planejamento dos centros de distribuição
planejamento de atendimento a clientes
25. Unidade II
Introdução a
Administração de
Materiais
26. A Essência da Administração
Necessidades
ILIMITADAS X Recursos
LIMITADOS
•Dinheiro;
•Conhecimento;
•Matéria prima;
•Etc.
Administrar recursos ESCASSOS
é a essência da:
A D M I N I S T R A Ç Ã O
27. Recursos
NATUREZA - fornece insumos necessários à
produção;
CAPITAL - fornece o dinheiro necessário para
adquirir insumos e pagar pessoal;
TRABALHO - mão de obra que processa e
transforma os insumos em produtos e/ou
serviços;
EMPRESA – é o fator integrador que aglutina
os outros três fatores.
28. Tripé da Administração
Adm. de Materiais
Adm. Financeira
Ma Importância
asç
ter
an
iais
Fin
ADM
Os materiais em geral representam a maior
parcela de custo de produtos acabados,
sendo responsáveis por aproximadamente
Pessoal 52% do custo do produto numa média
empresa e, em alguns casos, podem chegar
a 85%.
O investimento em estoque de materiais é
tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa.
Adm. de RH
29. A Importância da
Administração de Materiais
Necessidades do
Cliente
Possui impacto direto na:
Logística Análise
•Lucratividade da empresa;
•Qualidade dos produtos; Reposição de
Armazenamento
Material
•Satisfação dos clientes.
Recebimento
Antes da hora Estoque alto, acima da necessidade da empresa
Depois da hora Falta de material para atendimento da necessidade da empresa
Muita quantidade Representam imobilizações em estoque ocioso
Pouca quantidade Podem levar a insuficiência de estoque
Sem qualidade Acarretam custos maiores e oportunidade de lucro não realizado
30. Sistema de Produção
Entrada e Almoxarifado de
Produção
Fornecedores Matérias Primas
Depósitos de
Saída para Clientes
Produtos Acabados
Os subsistemas são interdependentes:
para que o produto esteja pronto para o cliente, em determinada
data, é preciso que a matéria prima esteja disponível na data certa,
que a produção ocorra na data certa, etc.
31. Administração de Materiais
A administração de materiais visa abastecer,
de modo contínuo, a empresa com material
que seja necessário para as suas atividades.
São 5 requisitos básicos para o
abastecimento:
qualidade do material;
quantidade necessária;
prazo de entrega
preço;
condições de pagamento.
32. Áreas do Sistema de Materiais
Planejamento e Controle de Produção (P.C.P.)
A ser estudado em Administração da Produção
Gestão de Estoques
Compras ão
Compras aç s
tr ai
Importação is r i
in te
dm Ma
A e
Almoxarifado
d
Armazenagem
Transportes e Distribuição
Logística
34. Tipos de Estoque
Estoques de Matérias Primas
São todos os itens utilizados nos processos de transformação em
produtos acabados.
Estoques de Produtos em Processo
São todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que
ainda não são produtos acabados.
Estoques de Produtos Acabados
São todos os itens que já estão prontos para ser entregues aos
consumidores finais.
Estoques em Trânsito
São todos os itens que já foram despachados de uma unidade
fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que ainda
não chegaram a seu destino final.
Estoques em Consignação
São os materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor
até que sejam vendidos.
35. Controle de Estoques
Objetivo Minimizar o Capital Investido
C O N F L I T O S
COMPRAS FINANCEIRO
Matéria Prima Descontos sobre as quantidades Capital investido;
compradas. Juros perdidos.
PRODUÇÃO FINANCEIRO
Material em Sem risco de falta de material; Maior risco de perda ou obsolescência;
Processo Produção em grandes lotes. Aumento do custo de armazenagem.
VENDAS FINANCEIRO
Produto Entregas rápidas; Capital investido;
Acabado Boa imagem; Maior custo de armazenagem.
Melhores vendas.
36. Retorno do Capital Rentabilidade das vendas
Lucro Lucro Venda
Fórmula RC = = x
Capital Venda Capital
Retorno do Capital Giro do capital
Rentabilidade das Vendas X Giro do Capital
Lucro ÷ Vendas Vendas ÷ Capital
Receita Circulante
- +
Despesas
Estoques Realizável
+
Permanente
Maior estoque = Menor retorno do capital
37. Por que ter Estoques?
Para separar os segmentos individuais nas linhas de matéria-prima,
manufatura e distribuição, para que cada um possa funcionar
eficientemente em relação ao fluxo da linha de produção.
Para criar condições sob as quais cada segmento possa fornecer o
máximo de serviço compatível com seu nível de operação.
Para permitir a cada um dos segmentos atingir seu ritmo
eficientemente, através das compras ou produção da quantidade
que resultará no menor custo total. O estoque serve apenas de
reservatório entre uma fase e outra da produção.
38. Importância dos Estoques
Melhorar o serviço ao cliente
Dando suporte a área de marketing, que ao criar a demanda precisa
de material disponível para concretizar vendas.
Economia de escala
Os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado
continuamente e em quantidades constantes.
Proteção contra mudanças nos preços
Um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços
pelos fornecedores.
Proteção contra incertezas na demanda e tempo de
entrega
Quando o comportamento de demanda dos clientes ou o tempo de
entrega não são perfeitamente conhecidos é necessário um estoque de
emergência.
Proteção contra contingências
Proteger a empresa contra greves, incêndios, inundações,
instabilidades políticas e outras variáveis que podem criar problemas.
39. Gestão Econômica de Estoques
CONCEITO
Manter estoques mínimos, sem correr o risco de não tê-los
em quantidades suficientes e necessárias para manter o
fluxo de produção da encomenda em equilíbrio com o fluxo
de consumo.
EQUILÍBRIO
Muito estoque Pouco estoque
X
Altos custos de estocagem, todavia Reduz os custos de estocagem, porém
representa garantia contra paralisações aumentam-se os custos de obtenção dos
por falta de material. materiais e podem provocar a
paralisação das atividades da empresa
por falta de material
40. Políticas de Estoques
Metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos produtos aos
clientes;
Definição do número de depósitos e /ou almoxarifados e da lista de
materiais a serem estocados;
Até que nível deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou
baixa das vendas ou uma alteração no consumo;
Até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo
compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma
quantidade maior para obter desconto;
Definição da rotatividade do estoque.
41. Princípios Básicos para o Controle
de Estoques
Determinar o que deve permanecer em estoque;
Determinar quando se devem restabelecer os estoques;
Determinar quanto de estoque será necessário para um período
predeterminado;
e também:
Acionar o Depto. de Compras para executar aquisição de estoque;
Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as
necessidades;
Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer
informações sobre a posição de estoque;
Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos
materiais estocados;
Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
43. Previsão para os Estoques
Previsão Quantitativa
Evolução das vendas no passado;
Variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente às vendas;
Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas;
Influência da propaganda.
Previsão Qualitativa
Opinião dos gerentes;
Opinião dos vendedores;
Opinião dos compradores;
Pesquisas de mercado.
Técnicas de Previsão de Consumo
PROJEÇÃO: Admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão no
tempo segundo a mesma lei observada no passado.
EXPLICAÇÃO: Procura-se explicar as vendas do passado mediante leis que relacionam as
mesmas com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível.
PREDILEÇÃO: Funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no
mercado estabelecem a evolução nas vendas futuras.
45. Métodos de Previsão de Consumo
Método do último período
Modelo simples e sem base matemática consiste
em utilizar como previsão para o período seguinte
o valor ocorrido no período anterior.
Método da média móvel
Extensão do modelo anterior, em que a previsão
para o próximo período é obtida calculando-se a
média dos valores de consumo nos n períodos
anteriores.
CM = Consumo médio
C1 + C2 + C3 + ... + Cn
CM = C = Consumo nos períodos anteriores
n N = Número de períodos
46. Exemplo – Método da Média Móvel
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 3 7 5 6 4 2 3 8 4 6 7 5
3+ 7 +5
=5
3 7+5+6
=6
3
5+6+ 4
=5
Pelo método das médias
móveis, para três
3
6+4+2
=4
.
períodos, esperava-se
para o mês de Abril, um
3
.
consumo de 5 peças
Pelo método das médias
.
móveis, para três períodos,
esperava-se para o mês de
Julho, um consumo de 4 peças
6+7+5
Exemplo de cálculo de Média Móvel para três períodos 3
=6
47. Métodos de Previsão de Consumo
Método da média móvel ponderada
Variação do modelo das médias móveis, em que
os valores dos períodos mais próximos recebem
peso maior que os valores correspondentes aos
períodos mais anteriores.
n n
X t = ∑ Ci . X t − i Ci = peso dado ao i-ésimo valor ∑C =n
i
i =1 i =1
•Os pesos Ci são decrescentes dos valores mais recentes para os mais distantes.
•A determinação dos pesos deve ser de tal ordem que a soma seja 100%.
48. Exemplo – Média Móvel Ponderada
Determine o consumo previsto para 2005, utilizando o método da média
móvel ponderada, para três períodos, para uma peça que teve o seguinte
comportamento de vendas:
O consumo no ano mais
Ano 2000 = 72 distante, “pesa” menos.
pesa
Ano 2001 = 60
Ano 2002 = 63
Estabele
Ano 2003 = 66 cer os pe
sos Ano 2002 = 15%
Ano 2004 = 62 Ano 2003 = 35% N=3
Ano 2004 = 50%
X 2005 = (63 x0,15) + (66 x0,35) + (62 x0,50)
X 2005 = 9,45 + 23,10 + 31,00
O consumo no ano mais
X 2005 == 63,6 ≅ 64 peças recente, “pesa” mais.
pesa
49. Exercícios – Média Móvel e Média
Móvel Ponderada
1. Uma loja teve a seguinte tabulação de vendas:
Estabeleça a previsão para 2005:
1999 87 2002 107
b) pelo método da média móvel para n =4;
2000 90 2003 113 c) pelo método da média móvel ponderada
2001 100 2004 123 com os seguintes pesos: 30%, 25%, 20%,
15%, 7% e 3%.
8. Numa indústria, determinada peça foi utilizada, no ano passado
na seguinte demanda:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 350 420 405 368 401 392 370 385 415 360 417 395
Calcule a previsão para o mês de janeiro, pelo método das médias
móveis considerando n = 6, e também pelo método das médias
móveis.
50. Métodos de Previsão de Consumo
Método da média com ponderação exponencial
Este modelo procura prever o consumo apenas com a
sua tendência geral, eliminando a reação exagerada a
valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o
consumo atual e o previsto a uma mudança de
tendência e o restante a causa aleatórias.
Próxima previsão = Previsão anterior + Constante de amortecimento x Erro de previsão
0 ≤α ≤1
X = X t −1 + α ( X t − X t −1 )
Constante de amortecimento
Mudança de tendência
Previsão anterior Erro de previsão Geralmente usa-se entre 0,1 e 0,3
51. Exemplo – Média com
Ponderação Exponencial
Determinado produto teve como previsão de vendas 100 unidades, no
último período. No entanto, só foram efetivamente vendidas 95 unidades.
Com base nessas informações e considerando que 20% desta variação se
deu por alterações no padrão de consumo, estabeleça uma previsão de
consumo para o próximo período.
X = X t −1 + α ( X t − X t −1 )
X = 100 + 0,2.(95 − 100)
X = 100 + 0,2.(−5)
X = 100 − 1
X = 99 peças
52. Exercícios – Média com
Ponderação Exponencial
1. Determinado produto tinha uma previsão de consumo de 230
unidades, no ano passado, quando foram efetivamente
consumidos 210 unidades. Calcule a previsão para este ano,
com um coeficiente de ajustamento de 0,10
3. No terceiro trimestre do ano passado houve uma previsão de
consumo para o trimestre seguinte de 220 peças, com um
ajustamento médio de 0,70. Ao terminar o quarto trimestre
verificou-se um consumo real de 228 peças. Calcule a
previsão para o primeiro trimestre deste ano, com
coeficientes de ajustamento de 0,01; 0,10; 0,20; 0,25; 0,50;
1,30; 1,50.
53. Métodos de Previsão de Consumo
Método dos mínimos quadrados
Este método é usado para determinar a melhor linha
de ajuste que passa mais perto de todos os dados
coletados, ou seja, é a linha de melhor ajuste que
minimiza diferenças entre a linha reta e cada ponto
de consumo levantado.
∑ Y = N .a + b∑ X
Equação da reta:
x
Yp = a + bx
x
x
x
∑ XY = a∑ X + b∑ X 2
x X= período
Y= consumo
N= Número de períodos
54. Exemplo – Média dos Mínimos
Quadrados
As vendas de um produto, nos 5 anos anteriores foram:
Ano 2000 – 130
Ano 2001 – 122
Y p = a + bx
∑Y = N .a + b∑ X
Ano 2002 – 110
Ano 2003 – 119 ∑ XY = a ∑ X + b∑ X 2
Ano 2004 – 108
Pergunta: Qual é a previsão de vendas para 2005, pelo método dos mínimos quadrados?
589=5.a+10.b a = 127,2
Ano Y X X2 X.Y
2000 130 0 0 0 1131=10.a+30.b b = - 4,7
2001 122 1 1 122
2002 110 2 4 220 Yp = 127,2 - 4,7.X
2003 119 3 9 357
2004 108 4 16 432 Yp = 127,2 – 4,7 . (5)
Soma 589 10 30 1.131 Yp = 103,7 Resposta:
Sempre iniciar a tabela com o ano mais antigo sendo o X=0 Yp = 104
55. Exercícios – Método dos
Mínimos Quadrados
1. O consumo de um produto nos últimos oito meses foi,
respectivamente 500, 580, 520, 630, 510, 590, 570 e
560. Calcule, pelo método dos mínimos quadrados, o
consumo previsto para os próximos dois meses.
4. O consumo de um cabo elétrico ocorrido nos últimos dez
meses foi 750, 680, 740, 710, 690, 640, 670, 720, 700 e
660. Calcule, pelo método dos mínimos quadrados, a
previsão de consumo para o 11º mês.
57. Classificação ABC
Classe A - Imprescindíveis
Geralmente
Grupo de itens mais importantes que devem
ser tratados com uma atenção especial pelos
20 % dos itens administradores.
Classe B - Importantes
Geralmente Grupo de itens em situação intermediária
30 % dos itens
entre as classes A e C.
Classe C - Demais
Geralmente
Grupo de itens menos importantes que
justificam pouca atenção pelos
50 % dos itens administradores.
59. Exemplo – Classificação ABC
Dados coletados:
Preço Consumo Valor do
Colocando em ordem:
Material Grau
unitário anual consumo
A 1,00 10.000 10.000 8º
B 12,00 10.200 122.400 2º
C 3,00 90.000 270.000 1º
Valor do
D 6,00 4.500 27.000 4º Grau Material Acumulado %
consumo
E 10,10 7.000 70.000 3º 1º C 270.000 270.000 46
F 1.200,00 20 24.000 6º 2º B 122.400 392.400 67
G 0,60 42.000 25.200 5º 3º E 70.000 462.400 79
H 2,80 8.000 22.400 7º 4º D 27.000 489.400 83
I 4,00 1.800 7.200 10º 5º G 25.200 514.600 88
J 60,00 130 7.800 9º 6º F 24.000 538.600 92
7º H 22.400 561.000 95
• Classe A (20%) = C, B 8º A 10.000 571.000 97
• Classe B (30%) = E, D, G 9º J 7.800 578.800 98
• Classe C (50%)= F, H, A, J, I 10º I 7.200 586.000 100
60. Exercício – Classificação ABC
Um estoque de materiais apresentou a movimentação que
se segue ao longo de um ano. Elaborar a classificação ABC,
determinar o giro de estoque e a cobertura, supondo 365
dias no ano e o valor do estoque médio ao longo do ano
igual a R$ 3.900,00.
Item nº Descrição Quantidade Utilizada Valor Unitário
1 Canetas 500 $ 3,00
2 Copinhos 18.000 $ 0,02
3 Copos 10.000 $ 0,75
4 Pastas (100 por caixa) 75 $ 40,00
5 Folhas de cartolina 20.000 $ 0,05
6 Fita adesiva (rolos) 450 $ 1,00
7 Impressos 135.000 $ 0,50
61. Rotatividade e Cobertura
consumo médio anual Giro de
Rotatividade =
estoque médio Estoque
O consumo anual de determinado item foi de 800 e o estoque médio de 100 unidades.
Determine o giro de estoque.
800
Rotatividade = = 8 vezes
100
estoque médio
Cobertura = Antigiro
consumo
Um item que tem um estoque de 3.000 unidades é consumido a uma taxa de 2.000 unidades
por mês. Quantos meses o estoque cobre a taxa de consumo?
3.000
Cobertura = = 1,5 mês
2.000
63. Grau de Atendimento
Capital Investido
80% 90% Grau de
EXEMPLO Atendimento
Demanda = 3200 peças
Quantidade atendida = 2900 peças
indica quantos % da previsão de consumo ou
GA = 2900/3200 = 90,63% das vendas deverá ser atendida prontamente
pelo almoxarifado.
64. Exercícios – Grau de Atendimento
1. O levantamento de consumo de uma empresa, para
determinado item revelou a tabela abaixo. Para um grau de
atendimento de 90%, qual será o estoque mínimo?
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 320 310 360 290 330 350 380 420 430 410 370 350
6. E para um G.A de 95%? Analise os resultados e veja o
impacto no estoque causado por 5% a mais de segurança.
65. Níveis de Estoque
Este ciclo será sempre repetitivo e constante se:
•Não existir alterações de consumo durante o tempo T;
•Não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar a compra;
•O fornecedor do material nunca atrasar sua entrega;
•Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade.
A prática nos mostra que estas quatro
condições não ocorrem com freqüência.
66. Estoque Mínimo
I I
M M
P P
O O
R R
T T
A A
N N
T T
E E
Deve-se ter bastante critério e bom senso ao dimensionar o estoque mínimo.
Nunca deverá ser esquecido que ele representa capital investido e inoperante.
67. Tempo de Reposição
É o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto
até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa.
Pode ser desmembrado em três partes:
• Emissão do pedido
• Tempo que leva desde a emissão do pedido de compra pela empresa até
ele chegar ao fornecedor.
• Preparação do pedido
• Tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar os
produtos, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem
transportados.
• Transporte
• Tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento dos materiais
encomendados.
68. Ponto de Pedido
PP = CxTR + EM n
PP = Ponto de Pedido
C = Consumo médio mensal
TR = Tempo de reposição
EMn = Estoque mínimo
Conclui-se que Ponto de Pedido ou de
Ressuprimento é uma QUANTIDADE e que
quando o estoque alcançá-lo, deverá ser
reposto o material, sendo que a
quantidade do saldo em estoque suporta o
consumo durante o tempo de reposição.
69. Exercícios – Ponto de Pedido
1. Uma determinada peça é consumida a razão de 30 por mês, e seu
tempo de reposição é de dois meses. Qual será o ponto de
pedido, uma vez que o estoque mínimo deve ser suficiente para
um mês de consumo?
3. O componente Alfa 22 é um item de estoques comprado pela sua
empresa. Como sua demanda é de 500 unidades/mês, a empresa
mantém um estoque de segurança de 80 unidades e a entrega é
feita em 5 dias úteis. Supondo que as compras sejam feitas em
lotes de 2.000 peças, determinar todos os parâmetros de
estoques correspondentes (ponto de pedido, estoque máximo,
estoque médio, quantidade de pedidos, intervalo entre pedidos).
Considere o mês com 20 dias úteis.
70. Modelos de Cálculo para o
Estoque Mínimo
Fórmula Simples
EMn= Estoque Mínimo
EM n = C.K C = Consumo médio mensal O fator K é
arbitrado e
K = Fator de segurança
proporcional ao
Grau de
Atendimento para
Método da Raiz Quadrada o item.
EMn= Estoque Mínimo
EM n = C.TR C = Consumo médio mensal
TR = Tempo de reposição
71. Exemplos
Suponha que uma peça tenha o Grau de Atendimento de 90%, ou seja,
queremos uma garantia de que em apenas 10% das vezes o estoque desta
peça seja zero. Sabendo que o consumo médio mensal é de 60 unidades e
o tempo de reposição de 90 dias, determine o estoque mínimo utilizando a
fórmula simples e o método da raiz quadrada:
EM n = C.K
Fórmula simples EM n = 60 x0,9
EM n = 54 unidades
EM n = C.TR
Método da Raiz Quadrada EM n = 60 x90
EM n = 73 unidades
72. Exercícios – Fórmula Simples e
Método da Raiz Quadrada
Uma empresa definiu que o item X3Z deve ter um fator de
segurança de 0,4. Sabendo que o consumo médio mensal é de
2.100 unidades e que o Tempo de Reposição é de 120 dias,
calcule o estoque mínimo pelos métodos da fórmula simples e
pelo método da raiz quadrada.
Defina o estoque mínimo pelos métodos da fórmula simples e
pelo método da raiz quadrada, para o produto MGMC, da mesma
empresa do caso acima, que tem um consumo de médio mensal
de 25 unidades e um TR de 25 dias, com um fator de segurança,
neste caso, de 0,8.
73. Modelos de Cálculo para o
Estoque Mínimo
Método da Porcentagem de Consumo
EMn= Estoque Mínimo
EM n = (Cmax − Cmédio ).TR CMx = Consumo máximo
Cmédio = Consumo médio
TR = Tempo de reposição
Variação no
consumo
74. Exemplo – Método da
Porcentagem de Consumo
Considerando o consumo abaixo e o tempo de reposição de 15 dias, estabeleça o estoque mínimo:
Consumo Dias em que Em apenas 10% das
% da
Diário no o consumo Consumo Acumulado vezes, o consumo foi
acumulação
ano ocorreu maior do que 70
90 4 360 360 2,12 unidades.
Assim podemos
80 8 640 1000 5,91 considerar 70 como
70 12 840 1840 10,87 sendo o consumo
máximo.
65 28 1820 3660 21,63
60 49 2940 6600 39,00
50 80 4000 10600 62,64
EM n= (70 − 46).15
40 110 4400 15000 88,85
30 44 1320 16320 96,45 EM n = 24.15
20 30 600 16920 100,00
Σ 365 16920 EM n = 360
Cmédio = 16920/365 = 46,36 por dia
75. Modelos de Cálculo para o
Estoque Mínimo
Cálculo do estoque mínimo considerando
alteração de consumo e atraso no tempo de
reposição
EM n = Tnormal .(Cmaior − Cnormal ) + Cmaior .Tatraso no fornecimento
Exemplo:
Um produto possui um consumo mensal de 55 unidades. Qual deverá ser o estoque mínimo se o consumo
aumentar para 60 unidades, considerando que o atraso no tempo de entrega seja de 20 dias?
20
EM n = 1.(60 − 55) + 60.
30
EM n = 46 unidades
76. Exercício – Alteração no consumo
e atraso no fornecimento
Um produto Beta tem uma previsão de consumo
médio de 60 unidades, espera-se porém que, no
período, ele chegue a um consumo de até 90
unidades com um TR de 15 dias. Qual será o estoque
mínimo?
77. Modelos de Cálculo para o
Estoque Mínimo
Estoque mínimo com grau de atendimento
definido X = Consumo no período i n i
Desvio Padrão ∑(X i − X) 2
X = consumo médio
δ= i =1
n −1 N = número de períodos
EM n =K .δ
Risco C máx = +K .δ
C
1 - GA 0,001 0,00 0,010 0,025 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,450 0,500
5
K 3,090 2,57 2,326 1,960 1,645 1,282 1,036 0,842 0,674 0,524 0,385 0,253 0,126 0,000
6
78. Exemplo – Estoque mínimo com
Grau de Atendimento Definido
Determine o Estoque Mínimo e o Consumo Máximo que o estoque mínimo poderá
suportar de uma peça que tem o consumo mensal durante um período de oito meses e
um grau de atendimento de 95% conforme abaixo:
67.216
JAN = 400 Xmédio=474 unidades/mês δ= = 9.602 = 98
FEV = 350 7
MAR = 620 Mês Xi (Xi-Xmédio) (Xi-Xmédio)2
ABR = 380
Jan 400 -74 5.476
MAI = 490
JUN = 530 Fev 350 -124 15.376 EM n = 1,645.98
JUL = 582 Mar 620 +146 21.316
AGO = 440
Abr 380 -94 8.836
EM n = 161
GA = 95%
Mai 490 +16 256
1-GA = 0,05
Jun 530 +56 3.136 Cmax = 474 + 161
Jul 582 +108 11.664
Pela tabela: Ago 440 -34 1.156 Cmax = 635
K = 1,645 3.792 67.216
79. Exercícios- Estoque Mínimo com
Grau de Atendimento Definido
1. Determine o Estoque Mínimo e o Consumo Máximo que o
estoque mínimo poderá suportar de uma peça que tem o
consumo mensal durante e um grau de atendimento de 90%
conforme abaixo: (K =1,282)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 320 310 360 290 330 350 380 420 430 410 370 350
5. Repita o exercício anterior com um grau de atendimento de
80% (K=0,842), 70% (K=0,524) e 60% (K=0,253) e analise
o impacto sobre o estoque mínimo.
81. Custo de Estoque
Todo e qualquer armazenamento de materiais gera
determinados custos que são:
Juros;
Aluguel;
Duas variáveis que Depreciação;
aumentam estes custos: Equipamentos para movimentação;
•Quantidade em estoque Deterioração;
•Tempo de permanência Obsolescência;
em estoque Seguros;
Salários;
Conservação.
Os custos são calculados baseados no estoque médio e geralmente
indicados por % do valor em estoque (Fator Armazenagem).
Armazenagem
82. Custo de Armazenagem (I)
Q
Custo de Armazenagem = xTxPxI
2
Q = quantidade de material em estoque no tempo considerado
P = preço unitário do material
I = Taxa de armazenamento (% do custo unitário)
T = Tempo considerado de armazenagem
Considerações Importantes
• O custo de armazenamento é proporcional ao estoque médio;
• O peço unitário deve ser considerado constante no período analisado.
I = Icapital + Iarmazenamento + Iseguro + Itransporte, manuseio e distribuição + Iobsolescência + Ioutras taxas
83. Custos de Armazenagem (II)
lucro
I capital = 100 x = juros x P
valor dos estoques
custo anual do seguro
I seguro = 100 x
valor dos estoques + edifícios
S = área ocupada pelo estoque
S.A A = custo anual por m2 de armazenamento
I armazenagem = 100 x C = Consumo anula
C.P
P = Preço unitário
depreciação anual do equipamento
I transporte, manuseio e distribuição = 100 x
valor do estoque
perdas anuais por obsolescência despesas anuais
I obsolescência = 100x I outras taxas = 100 x
valor do estoque valor do estoque
84. Custo de Pedido
Custo total anual dos pedidos (CTA)
B=
Número anual de pedidos (N)
As despesas que compõe o Custo Total Anual são:
Mão de Obra – para emissão e processamento;
Material – utilizados na confecção do pedido (papel, lápis, borracha, envelopes, etc.)
Custos Indiretos – despesas ligadas indiretamente com o pedido (telefone, luz, viagens, etc.)
Quanto maior a quantidade
comprada, em cada pedido, menos
pedidos são feitos no período e,
consequentemente, menor é o
CTA
85. Exemplo do Custo de Pedido
Uma empresa, a partir dos dados do ano anterior, computou todas as
despesas do departamento de compras, como mão-de-obra e encargos,
materiais de escritório, aluguel das salas, correio, telefone e fax, chegando a
um valor médio de R$ 15,00 por emissão de pedido de compra.
Determinar os custos que são incorridos na obtenção de um item de estoque
cuja demanda anual é de 12.000 unidades, para as seguintes políticas:
- Comprar uma vez por ano
Custo do Pedido = número de pedidos x custo do pedido no período
Custo do Pedido = 1 pedido por ano x R$15,00
Custo do Estoque Custo de
Custo do Pedido = R$15,00 Pedido (R$) Médio (un.) Armazenagem
- Comprar duas vezes por ano 15,00 6.000 Alto
Custo do Pedido = 2 pedidos por ano x R$15,00 30,00 3.000 Médio
Custo do Pedido = R$30,00 150,00 1.200 Baixo
- Comprar dez vezes por ano
Custo do Pedido = 10 pedidos por ano x R$15,00 Aumenta Diminui
Custo do Pedido = R$150,00 Inversamente proporcionais
86. Custo Total de Estoque
Custo Total de Estoque=Custo Total de Armazenagem+Custo Total de Pedido
I = Taxa de armazenagem
C P.Q
CT = .B + .I Q = Número de peças compradas por pedido
Q 2 P = Preço unitário da peça
B = Custo unitário do pedido
Custo do pedido
Custo de armazenagem
87. Exercícios – Custo de Estoque
1. Serão compradas durante um ano 2.000 unidades de uma peça. O
custo do pedido é de R$ 50,00, e o custo de armazenagem é de
10%, o preço de compra é de R$ 3,00. Qual será o custo total se
as peças forem compradas em lotes de 200, 500, 1.000 e 2.000
unidades?
3. A matéria prima para a fabricação de um produto é comprada de
um fornecedor que entrega rapidamente seus pedidos. Porém,
sempre compra lotes de 200 unidades. O custo do pedido é de R$
4.000,00, o preço de compra é de R$ 20,00 e o custo de
estocagem é de R$ 5,00 por unidade, baseado no estoque
médio. Se o consumo anual é de 30.000 peças com uma taxa
constante, qual o custo total anual de estoque?
90. Lote Econômico de Compra –
Sem Falta
2.B.C
Para I em valor monetário Q =
I Q = Quantidade do lote
2.B.C
Para I em valor percentual Q =
I .P B = Custo do pedido
C Q
O custo total anual é CT = P.C + B. + I . C = Consumo do item
Q 2
I = Custo de armazenagem
C
O número de pedidos é : Pedidos =
Q
P = Preço unitário de compra
Q
O intervalo entre os pedidos é : t =
C
91. Exemplo - Lote Econômico de
Compra – Sem Falta
O consumo de determinada peça é de 20.000 unidade por ano. O custo
de armazenagem por peça e por ano é de $ 1,90 e o custo de pedido é
de $ 500,00. O preço unitário de compra é de $ 2,00. Determine:
Lote econômico de compra;
2 x500,00 x 20.000
Q= = 3.245 peças por período
1,90
Custo total anual;
20.000 3.245
CT = 2,00 x 20.000 + 500,00 x + 1,90 x = $46.164,00 por ano
3.245 2
Número de pedidos por ano;
20.000
Pedidos = = 6,2 pedidos
3.245
Intervalo entre os pedidos.
3.245
t= = 0,162 anos
20.000
92. Exercícios – Compra sem Falta
1. Uma fábrica de bicicletas compra um item de um fornecedor
com as seguintes características: Consumo anual de 40.000
unidades, custo de produto de R$ 15,00, custo de pedido de
R$ 30,00 e custo de armazenamento de 20%. Determine o
Lote Econômico de Compra, o custo total anual, o intervalo
entre os pedidos e a quantidade de pedidos no ano.
3. Para o mesmo exercício acima, considere que o custo do
pedido seja de R$ 300,00.
5. Para o mesmo exercício 1, com custo de pedido de R$ 30,00,
considere o custo de armazenamento de R$ 10,00.
93. Lote Econômico de Produção –
Sem Falta
Lote econômico
2. A.C
Q=
C
I .(1 − )
W
Custo Total de Produção A = Custo de preparação
C = Consumo
C I .Q C
CT = P.C + A. + .(1 − ) onde: I = Custo de armazenagem
W = Taxa de produção
Q 2 W P = Custo de fabricação
94. Exemplo - Lote Econômico de
Produção – Sem Falta
O consumo de um fabricante de máquina de escrever, para determinada
peça, é de 9.000 unidades por ano. A capacidade de produção desta peça é
de 1.500 unidades por mês. Sendo o custo de armazenagem desta peça de
R$ 2,00 por mês e o custo de preparação de R$ 200,00, calcule o lote
econômico de produção e o custo total anual, sabendo-se que o custo
unitário de produção é de R$ 4,00.
2. A.C
Q=
C
I .(1 − )
W
2.200.9000 3600000
Q= ⇒Q= ⇒ Q = 300000 ⇒ Q = 548 unidades
9000 24.0,5
2.12.(1 − )
1500.12
C I .Q C
CT = P.C + A. + .(1 − )
Q 2 W
9000 2.12.548 9000
CT = 4.9000 + 200. + .(1 − ) ⇒ CT = 36000 + 3285 + 6576.0,5 ⇒ CT = R$42.573,00
548 2 1500.12
95. Exercícios – Produção sem falta
1. Uma empresa manufatureira produz uma pela usinada que é utilizada na
fabricação de seu produto final, cuja demanda mensal é de 2.500 unidades. A
peça é fabricada a um custo unitário de R$ 1,50 em centro de usinagem a
uma cadência de 300 unidades por hora. O custo de programação do centro
de usinagem para a fabricação da peça é estimado em R$ 25,00 por
preparação. Os demais custos de emissão de ordem de fabricação são
estimados em R$ 8,00 por ordem. A empresa trabalha 20 dias por mês com
um turno único de 8 horas. Sabendo que o custo de armazenagem da peça é
R$ 0,10 mensais, calcule o lote econômico de fabricação e o custo total de
produção.
3. Refaça o mesmo exercício com um custo de armazenagem de $ 3,00.
5. Considere o exercício 1, com uma cadência de 3.000 unidades por hora.
96. Lote Econômico de Compra –
Com Falta
Lote Econômico
2.B.C I + CF
Q= x
I CF A = Custo de preparação
C = Consumo
I = Custo de armazenagem
Faltas
CF = Custo de falta no período
I F = Quantidade faltante
F= .Q
I + CF W = Taxa de produção
P = Custo de fabricação
Custo Total de Compra
C I .(Q − F ) 2 CF .F 2
CT = P.C + B. + +
Q 2.Q 2.Q
97. Exemplo - Lote Econômico de
Compra – Com Falta
O consumo de determinada peça é de 20.000 unidade por ano. O custo
de armazenagem por peça e por ano é de $ 1,90, o custo de pedido é
de $ 500,00 e o custo de falta anual é de $ 15,00 por unidade/ano. O
preço unitário de compra é de $ 2,00. Determine:
Lote econômico de compra;
2 x500,00 x 20.000 1,90 + 15
Q= x ⇒ Q = 10526315 x 1,12 ⇒ Q = 3.438 peças por período
1,90 15
Custo total anual; Precisamos antes determinar o número de faltas:
20.000 1,90 x (3438 − 387) 2 15 x387 2
CT = 2,00 x 20.000 + 500,00 x + + ⇒ CT = $45.807,00 por ano
3.438 2 x3438 2 x3438
Número de pedidos por ano;
20.000
Pedidos = = 5,8 pedidos 1,9
3.438 F= x3438 ⇒ F = 387 peças
Intervalo entre os pedidos. 1,9 + 15
3.438
t= = 0,17 anos
20.000
98. Exercícios – Compra com falta
1. O consumo de uma peça é de 1.400 unidades por mês e são
permitidas faltas. Se o preço de compra for de R$ 2,00, o custo
de pedido de R$ 500,00, o custo de armazenagem de uma
unidade por ano for de R$ 3,00 e o custo de uma falta R$ 15,00
por ano. Determine o lote econômico de compra, o número ótimo
de faltas, o custo total ótimo, o número de pedidos anuais, o
tempo entre os pedidos, o estoque máximo.
4. Considere o exercício anterior com um custo de armazenagem de
20%.
99. Lote Econômico de Produção –
Com Falta
2. A.C I + CF
Q= x
Lote Econômico C CF
I .(1 − )
W
B = Custo do pedido
C = Consumo
I = Custo de armazenagem
Faltas 2. A.C C I
F= x 1− x CF = Custo de falta no período
I W I + CF
F = Quantidade faltante
2
C
Custo Total de CT = P.C + A. + 1 C 1 CF .F 2 1
.Q.(1 − ) − F x + x
Compra Q 2.Q W 1− C 2.Q 1 − C
W W
100. Exemplo - Lote Econômico de
Produção – Com Falta
O consumo de um fabricante de máquina de escrever, para determinada
peça, é de 9.000 unidades por ano. A capacidade de produção desta peça é
de 1.500 unidades por mês. Sendo o custo de armazenagem desta peça de
R$ 2,00 por mês, o custo de preparação de R$ 200,00 e o custo de falta por
unidade de R$ 30,00 por ano, calcule o lote econômico de produção e o
custo total anual, sabendo-se que o custo unitário de produção é de R$ 4,00.
2.200.9000 (2.12) + 30 3600000 54
Q= x ⇒Q= x ⇒ Q = 740 unidades
9000 30 24.0,5 30
2.12.(1 − )
1500.12
2.12 9000 24
F= x740 x(1 − )⇒ F = x740 x0,5 ⇒ F = 165 peças
2.12 + 30 1500.12 54
2
9000 2.12 9000 1 30.1652 1
CT = 4.9000 + 200. + x 740.(1 − ) − 165 x + x
740 2.740 1500.12 1 − 9000 2.740 1 − 9000
1500.12 1500.12
CT = 36000 + 2432 + 0,02.(370 − 165) 2 x 2 + 551x 2 ⇒ CT = 38432 + 1681 + 1102
CT = R$41.215,00
101. Exercícios – Produção com falta
1. O consumo de uma peça, que é fabricada a uma taxa de
2.000 por mês, é de 1.400 unidades por mês e são
permitidas faltas. Se o preço de produção for de R$ 2,00, o
custo de pedido de R$ 500,00, o custo de armazenagem de
uma unidade por ano for de R$ 3,00 e o custo de uma falta
R$ 15,00 por ano. Determine o lote econômico de produção,
o número ótimo de faltas, o custo total ótimo, o número de
pedidos anuais, o tempo entre os pedidos, o estoque
máximo.
4. Considere o exercício anterior com um custo de
armazenagem de 20%.
102. Lote Econômico Sob Desconto
Existem situações em que os fornecedores concedem descontos
para compras acima de determinada quantidade. Devemos então
determinar o que é mais vantajoso para a empresa: adquirir esta
quantidade maior ou manter o lote de compra convencional?
O desconto para uma
seja: Custo Quantidade Preço
compra maior é
Lote Convencional CT Q P vantajoso somente se:
Lote com Desconto CTK K.Q P.(1-D) CT≥CTK
D = Desconto
2 + DL + (2 + DL) 2 − 4.(1 − D) 2.C.P P = Preço de compra
K= em que: L = I = custo de armazenagem
2.(1 − D) I .B B = custo de pedido
C= consumo
103. Exemplo – Lote Econômico Sob
Desconto
Uma empresa compra uma peça de um fornecedor Alfa a um preço unitário
de R$ 3,00. O consumo anual dessa peça é de 1.200 unidades, o custo de
pedido de R$ 200,00, o custo de armazenagem de 20%. O fornecedor
comunicou a empresa que, para lotes acima de 1.000 unidades, ele concede
5% de desconto. Qual a condição mais vantajosa para a empresa?
2 x 200 x1200
O lote econômico seria: Q= ⇒ Q = 895 unidades
0,20 x3 K .Q = 895 x 2,368
K .Q = 2.120 unidades
Calculando L: 2 x1200 x3 7200
L= ⇒L= ⇒ L = 13,41
0,20 x 200 40
Para o desconto
dado, é vantajoso
Calculando K: 2 + 0,05 x13,4 + (2 + 0,05 x13,4) 2 − 4 x(1 − 0,05) comprar qualquer
K=
2 x (1 − 0,05) quantidade entre o
2 + 0,67 + 7,13 − 3,8 lote convencional
K= ⇒ K = 2,368 (Q) e K.Q
1,9
Resposta: É melhor comprar uma quantidade maior, com desconto!
104. Exercícios – Lote Econômico Sob
Desconto
1. Determinado item tem consumo anual de 6.000 unidades ao
preço unitário de R$ 5,00, o custo de pedido é R$ 15,00 e o
custo de armazenagem de 12%. O fornecedor dá um desconto
de 1% se o lote comprado for maior ou igual a 1.200 unidades.
Qual é a situação mais vantajosa para a empresa?
4. Suponha a mesma situação acima, mas com C = 1.080
unidades, P = R$ 200,00, B = R$ 300,00, I = 30% e D = 5%
para compras acima de 10 unidades. Qual é, neste caso, a
situação mais vantajosa para a empresa?
105. Lote Econômico e Inflação
• Custo de Armazenagem
INFLAÇÃO Interfere • Custo de Pedido
diretamente: • Preço de Compra
A A.Q
CT = CT .(1 + −
'
) Fator de Correção ou índice inflacionário
2 2.C
F
Ct = Custo total sem inflação
C Q A A.Q A = índice estimado de inflação
CT = ( P.C + B. + 1. .P ).(1 + −
'
) Q = Lote de compra
Q 2 2 2.C C = Consumo no período
P = Preço de compra
106. Exemplo – Lote e Inflação
Um rolamento é consumido por uma fábrica de patins a 250.000
por ano, o preço de cada rolamento é de R$ 2,00; o custo de
pedido é de R$ 600,00; a taxa de inflação é de 20% ao ano e o
custo de armazenagem é de 20%. Determinar o melhor programa
de compras, considerando 1, 2, 3, 4, 6 e 12 compras anuais.
1 compra 2 compras 3 compras 4 compras 6 compras 12 compras
Q 250.000 125.000 83.333 62.500 41.667 20.833
CT sem
550.600 526.200 518.466 514.900 511.933 511.366
inflação
Fator
1 1,05 1,0667 1,075 1,0833 1,0917
inflacionário
CT com
550.600 552.510 553.047 553.517 554.577 558.258
inflação
A melhor opção é fazer apenas 1 compra por ano.
107. Exercício – Lote e Inflação
Um parafuso é consumido numa fábrica a razão de 250.000
peças por ano. O preço de cada parafuso é de R$ 2,00; o custo
do pedido é de R$ 10,00; o custo de armazenagem é de 60% e
a inflação prevista para o ano é de 40%. Qual o programa e o
lote econômico mais indicado para esta empresa?
108. Gestão de Estoques
Quanto comprar?
Lote Econômico Juntar os dois, comprando:
• a quantidade certa,
Quando comprar? • na hora certa.
Ponto de Pedido
Sistema Duas Gavetas
Sistema de Controle de Sistema dos Máximos e Mínimos
Estoque Sistema de Revisões Periódicas
110. Gestão de Estoques
Quanto comprar?
Lote Econômico Juntar os dois, comprando:
• a quantidade certa,
Quando comprar? • na hora certa.
Ponto de Pedido
Sistema Duas Gavetas
Sistema de Controle de Sistema dos Máximos e Mínimos
Estoque Sistema de Revisões Periódicas
111. Sistema Duas Gavetas
Início das • Extremamente simples;
Operações • Reduz o processo burocrático;
• Aconselhável para itens “Classe C”.
C
Ponto de
Pedido
Estoque para atender
ao consumo previsto
no período
Material
Reposto
Estoque para atender
durante o Tempo de
Reposição mais o Estoque
de Segurança Q = (C.TR ) + EM n
112. Sistema de Máximos e Mínimos
Ponto de Pedido e Lote
de Compra são
Também conhecido como: constantes
Sistema de Quantidades Fixas
Basicamente o sistema consiste em:
3. Determinar o consumo previsto
4. Fixar o período de consumo As reposições são em
5. Calcular o Ponto de Pedido períodos variáveis,
sempre acontecendo
6. Calcular os Estoques Máximo e Mínimo quando o nível de
7. Calcular o Lote de Compra estoque alcança o ponto
de pedido
113. Sistema de Revisões Periódicas
Também conhecido como:
Sistema de Intervalo Padrão
Em intervalos de tempo preestabelecidos, faz-se a verificação do
estoque e emite-se um pedido de compra.
A quantidade a ser comprada é a que falta para o estoque atual
atingir o estoque máximo, também previamente determinado.
Q = Emáximo − Eatual
114. Número de itens corretos
Acurácia =
Número total de itens
Inventário Físico
Consiste na contagem física dos itens de estoque.
Estoque em excesso representa CUSTO!
CUSTO
Pode ser:
Periódico
Quando em determinados períodos – normalmente no
encerramento dos exercícios fiscais – faz-se a contagem física de
todos os itens de estoque.
Rotativo
Quando permanentemente se contam os itens em estoque.
Critério usual: contar a cada três meses 100% dos itens de Classe A,
50% dos itens de Classe B e 5% dos itens de Classe C.
115. Exemplo - Inventário Rotativo (1)
Uma empresa realiza o inventário de seus estoques pelo método do inventário
rotativo, contando a cada três meses, 100% dos itens A, 60% dos itens B e
10% dos itens C. No último ano fiscal constatou dispor de 50.000 itens
diferentes, sendo 5.000 da classe A, 15.000 da classe B e 30.000 restantes da
classe C. A classe A tem, em média, 25 unidades por item de estoque, a classe
B tem 40 unidades, e a classe C tem 80 unidades. A empresa trabalha 250 dias
por ano e deseja ter pelo menos uma pessoa dedicada a contagem. Supondo
que uma pessoa possa contar, em média, 2 unidades de um item por minuto,
quantas pessoas serão necessárias?
Itens a serem contados:
Classe A – 100% x 5.000 x 25 = 125.000
Classe B – 60% x 15.000 x 40 = 360.000
Classe C – 10% x 30.000 x 80 = 240.000
Total de itens a ser contado a cada 3 meses = 725.000
Número de itens contados por ano = 4 x 725.000 = 2.900.000
Tempo necessário para contagem = 2.900.000 un / 2 un/min = 1.450.000 min / ano
Disponibilidade por funcionário = 250 dias x 8 horas x 60 minutos = 120.000 min / ano
Número de funcionários = 1.450.000 ÷ 120.000 = 12,08 ou aprox. 12 funcionários
116. Exemplo - Inventário Rotativo (2)
Calcule a acurácia do controle, sabendo que no exemplo anterior, após os
três primeiros meses, foram encontradas as seguintes divergências entre o
número de unidade contadas por item e o número indicado pelos controles:
Itens Itens com
Classe % de itens contados Acurácia
contados divergências
A 4.910 4.910÷16.915 =29,03 268 (4.910-268) ÷4.910=0,9454
B 9.125 9.125÷16.915 =53,95 438 (9.125-438) ÷9.125=0,9520
C 2.880 2.880÷16.915=17,02 55 (2.880-55) ÷2.880=0,9809
Total 16.915
Acurácia = (0,2903 x 0,9454) + (0,5395 x 0,9520) + (0,1702 x 0,9809)
Acurácia = 95,50%
117. Avaliação de Estoques
Consiste na avaliação financeira dos itens em estoque.
Mercadorias Preço da Nota Fiscal de compra
Produtos em fabricação Preço de custo
Produtos acabados Preço de custo
Pode-se avaliar os estoques por quatro métodos distintos:
Custo Médio
Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS ou FIFO)
Último que Entra, Primeiro que Sai (UEPS ou LIFO)
Custo de Reposição
118. Método do Custo Médio
C.M. ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Dia Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ Total $ Médio
7/8 100 15,00 1.500,00 - - - 100 1.500 15,00
15/8 150 20,00 3.000,00 - - - 250 4.500 18,00
23/8 - - - 200 18,00 3.600,00 50 900,00 18,00
X=
∑Y X=
∑ Y = 4.500 = R$18,00
N N 250
Y = Valor Total dos itens em estoque
N = Total de itens em estoque
119. Método PEPS
PEPS ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Dia Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ Total
10/9 100 15,00 1.500,00 - - - 100 1.500,00
21/9 150 20,00 3.000,00 - - - 250 4.500,00
100 15,00 1.500,00 150 3.000,00
23/9 - - -
100 20,00 2.000,00 50 1.000,00
Primeiro que Entra, é o Primeiro que Sai.
(100 x15) + (100 x 20)
Custo do Produto Vendido = = R$17,50
200
120. Método UEPS
UEPS ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Dia Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ Total
05/2 100 15,00 1.500,00 - - - 100 1.500,00
12/2 150 20,00 3.000,00 - - - 250 4.500,00
150 20,00 3.000,00 100 1.500,00
20/2 - - -
50 15,00 750,00 50 750,00
Último que Entra, é o Primeiro que Sai.
(150 x 20) + (50 x15)
Custo do Produto Vendido = = R$18,75
200
121. Método do Custo de Reposição
C.R. ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Dia Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ unit $ Total Qtd. $ Total $ Médio
7/8 100 15,00 1.500,00 - - - 100 1.500 15,00
8/8 150 20,00 3.000,00 - - - 250 4.500 18,00
8/9 - - - 200 22,00 4.400,00 50 100,00 2,00
O fornecedor informa que na data de 8/9 o preço é R$ 22,00
Note que o valor médio do estoque se altera, mas
ele não é usado para nada, neste método.
122. Comparativo entre os Métodos
Lucro considerando
Custo do Valor do
Método Preço de Venda de
Produto Vendido Estoque Final
R$ 30,00
PEPS R$ 17,50 R$ 12,50 R$ 1.000,00
Custo Médio R$ 18,00 R$ 12,00 R$ 900,00
UEPS R$ 18,75 R$ 11,25 R$ 750,00
Custo de
R$ 22,00 R$ 8,00 R$ 100,00
Reposição
123. Exercício Avaliação de Estoque
A fábrica de televisores Boa Imagem consome a matéria-prima X no seu produto
acabado. Qual seria o valor do estoque final do material X pelos métodos UEPS,
PEPS e Custo Médio, sabendo que o material X tem a seguinte movimentação:
Quantidades Valores
Data Entrada Saída Saldo $ unit. Entrada Saída Saldo
1/1 100 1,50 150,00
24/1 300 400 1,56 468,00
8/2 80 320
16/3 140 180
11/6 150 330 1,60 240,00
18/8 130 200
6/9 110 90
15/10 150 240 1,70 255,00
29/12 140 100