Este documento fornece um resumo sobre demanda e oferta. Explica como a demanda e a oferta dependem do preço e são representadas por curvas de demanda e oferta. Também discute o equilíbrio de mercado e como fatores como renda, preços de substitutos e preferências afetam a demanda.
3. Demanda
• É uma relação que dá a quantidade de um
bem ou serviço que os compradores estariam
dispostos e seriam capazes de adquirir a
diferentes preços.
Quantidade
Preço
Demandada
(R$)
(milhões por semana)
10,00 50
8,00 100
6,00 200
4,00 400
4. Curva da Demanda
10,00
Preço P (R$ por maçã)
8,00
6,00
4,00
2,00
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por semana)
5. Oferta
• É uma relação que dá a quantidade de um
bem ou serviço que os vendedores estariam
dispostos e seriam capazes de produzir a
diferentes preços.
Preço Quantidade Ofertada
(R$) (milhões por semana)
10,00 260
8,00 240
6,00 200
4,00 150
6. Curva da Oferta
10,00
Preço P (R$ por maçã)
8,00
6,00
4,00
2,00
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por semana)
7. Lei da Demanda e Lei da Oferta
• Mantendo-se todos os demais fatores
constantes, à medida que o preço
diminui, a quantidade demandada
aumenta.
Caeteris paribus
• Mantendo-se todos os demais fatores
constantes, à medida que o preço
diminui, a quantidade ofertada diminui.
8. Preço de
Equilíbrio Equilíbrio
Excedente
10,00
Curva da Oferta
Preço P (R$ por maçã)
8,00
6,00 Ponto de Equilíbrio
Curva da Demanda
Escassez
4,00
2,00
Quantidade
de
Equilíbrio 50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por semana)
10. Preço R$ 5,00
Enquanto os consumidores demandam de 300 milhões
de maçãs, os produtores não se animam e à esse preço
10,00 produzem apenas 190 milhões.
Isso levará a uma escassez de 110 milhões de maçãs.
Preço P (R$ por maçã)
Com a falta de maçãs os consumidores aceitarão pagar
8,00 mais caro para satisfazer a vontade.
Com os consumidores pagando mais caro pela maçã, os
produtores se animarão a produzir mais e a oferta
6,00 aumentará.
5,00
4,00
2,00
190 300
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por semana)
11. Preço R$ 8,00
Enquanto os consumidores demandam de 100 milhões
de maçãs, os produtores se animam e à esse preço
10,00 produzem 240 milhões.
Isso levará a um excesso de 140 milhões de maçãs.
Preço P (R$ por maçã)
Com a sobra de maçãs os produtores aceitarão vender
8,00 mais barato para baixarem os estoques.
Com os produtores vendendo mais barato as maçãs, os
consumidores se animarão a comprar em mais
6,00 quantidade e a demanda aumentará.
5,00
4,00
2,00
100 240
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por semana)
13. Deslocadores da Demanda
• Renda
– Quando a renda aumenta os consumidores
consomem mais.
Bem superior!
Ex.: Filet Mignon
– Quando a renda aumenta os consumidores
consomem menos.
Bem inferior!
Ex.: Feijão e arroz
14. Deslocadores da Demanda
• Preços de Bens Relacionados
– Quando o aumento no preço de um produto
aumenta a demanda por outro produto.
Bens substitutos!
Ex.: Carne de boi e de frango
– Quando o aumento no preço de um produto
diminui a demanda por outro produto.
Bens complementares!
Ex.: Feijão e arroz
15. Deslocadores da Demanda
• Gostos e Preferências do Consumidor
– O tempo vai passando e os gostos mudam...
16. Deslocadores da Demanda
• Número de compradores
– Um aumento no número de compradores em um
mercado aumenta a demanda.
– Por outro lado, uma diminuição no número de
compradores num mercado, diminui a demanda.
17. Deslocadores da Demanda
• Expectativas quanto a renda e preços no
futuro
– Expectativas de preços mais altos no futuro
podem nos induzir a comprar agora.
– Expectativas de rendas mais altas no futuro
podem induzir os consumidores a gastar mais.
18. Deslocadores da Demanda
• Outros
– Condições climáticas
• Se começar a chover, a demanda por guarda-chuvas
crescerá imediatamente.
– Influência
• Se uma determinada celebridade começar a usar chapéu,
a demanda crescerá imediatamente.
– Legislação
• Se o governo aumentar os impostos sobre o carro novo, a
demanda de veículos usados crescerá imediatamente.
19. IMPORTANTE
Variação na
Variação na
Demanda É diferente de Quantidade
Demandada
Preço P
Preço P
A’
A
A
A’
Quantidade Q Quantidade Q
21. Deslocadores da Oferta
• Custo dos Insumos
– Com a redução do custo dos insumos, é possível
produzir com o mesmo preço, obtendo um lucro
maior, o que incentiva aos produtores
aumentarem a oferta de produtos.
22. Deslocadores da Oferta
• Tecnologia
– Com a melhoria da tecnologia , é possível produzir
com a um custo menor o que incentiva aos
produtores aumentarem a oferta de produtos.
23. Deslocadores da Oferta
• Condições Climáticas
– Este fator é especialmente importante para a
produção agrícola.
– Devido a mudanças climáticas a produção agrícola
pode aumentar (aumento da safra) ou diminuir
(redução da safra).
24. Deslocadores da Oferta
• Preços de Bens Relacionados
– Quando o aumento no preço de um produto
aumenta a oferta de outro produto.
Bens complementares na produção!
Ex.: Carne de boi e couro
– Quando o aumento no preço de um produto
diminui a oferta de outro produto.
Bens substitutos na produção!
Ex.: milho e trigo
25. Deslocadores da Oferta
• Número de vendedores
– Quanto maior for o número de ofertantes no
mercado, maior será a oferta de mercado.
– Quanto menor for o número de ofertantes no
mercado, menor será a oferta de mercado.
26. Deslocadores da Oferta
• Expectativas quanto a preços no futuro
– Expectativas de preços mais altos no futuro
podem nos induzir a não ofertar agora.
27. IMPORTANTE
Variação na
Variação na
Oferta É diferente de Quantidade
Ofertada
A A’
Preço P
A
Preço P
A’
Quantidade Q
Quantidade Q
28. Variações no Ponto de Equilíbrio
Efeito sobre o Efeito sobre a
Variação da Variação da
Preço de Quantidade de
Oferta Demanda
Equilíbrio Equilíbrio
Aumenta Diminui Diminui ?
Diminui Aumenta Aumenta ?
Aumenta Aumenta ? Aumenta
Diminui Diminui ? Diminui
29. Voltando a Lei da Demanda
• Mantendo-se todos os demais fatores
constantes, à medida que o preço diminui, a
quantidade demandada aumenta.
Mas, quanto???
Quantas unidades adicionais serão compradas?
Elasticidade Preço da Demanda
30. Exemplo
Preço P
Preço P
∆P ∆P
∆Q ∆Q
Quantidade Q Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma fez com que houvesse uma
grande alteração na quantidade pequena alteração na
demandada. quantidade demandada.
Demanda Demanda
Elástica Inelástica
31. Elasticidade Preço da Demanda
∆Q / Q Se ED > 1 Demanda
ED = Elástica
∆P / P Se ED < 1 Demanda
Inelástica
ED= Coeficiente de Elasticidade Preço da Demanda
∆Q = Variação na Quantidade Demandada
Q = Quantidade Originalmente Demandada
∆P = Variação no Preço
P = Preço Original
32. Tipos de Elasticidade da Demanda
Elástica
ED > 1
Preço P
Unitária
Inelástica ED = 1
ED < 1
Quantidade Q
33. Elasticidades Preços da Demanda
Produto ou Serviço ED Produto ou Serviço ED
Moradia 0,01 Gasolina 0,60
Eletricidade (consumo
0,13 Leite 0,63
doméstico)
Alimento 0,15 Eletrodomésticos 0,63
Ingressos para jogos da liga
0,23 Cinemas 0,87
principal de beisebol
Serviços Telefônicos 0,26 Cerveja 0,90
Açúcar 0,30 Calçados 0,91
Serviços Médicos 0,31 Veículos automotores 1,14
Ovos 0,32 Carne 1,27
Porcelana, artigos de vidro,
Serviços de Assistência Jurídica 0,37 1,54
talheres
Conserto de Automóveis 0,40 Refeições em Restaurantes 2,27
Vestuário 0,49 Carne de cordeiro e carneiro 2,65
35. Receita Total
Preço P
Preço P
RT = P x Q
Quantidade Q Quantidade Q
Demanda Demanda
Elástica Inelástica
Uma redução no preço Uma redução no preço
aumenta a Receita Total diminui a Receita Total
Muito Sensível Pouco Sensível
36. Elasticidade Preço x Receita Total
Impacto na Impacto na
Coeficiente de Tipo de Receita com o Receita com a
Elasticidade Demanda Aumento do Redução do
Preço Preço
ED > 1 Elástica Diminui Aumenta
ED = 1 Unitária Inalterada Inalterada
ED < 1 Inelástica Aumenta Diminui
Se a mudança no preço ocasiona uma variação na direção
oposta na receita total, então a demanda é elástica.
elástica
Se a mudança no preço ocasiona uma variação na mesma
direção na receita total, então a demanda é inelástica.
inelástica
37. Fatores que Afetam a
Elasticidade da Demanda
• Substitutabilidade
– Quanto maior o número de substitutos, maior é
elasticidade da demanda.
• Proporção de Renda
– Quanto maior o preço de um bem em relação a renda dos
indivíduos, maior a elasticidade da demanda.
• Bens Supérfluos versus Bens Necessários
– A demanda por bens necessários tende a ser inelástica.
• Tempo
– Quanto maior o tempo em consideração, maior será a
elasticidade da demanda verificada.
38. Voltando a Lei da Oferta
• Mantendo-se todos os demais fatores
constantes, à medida que o preço diminui, a
quantidade ofertada diminui.
Mas, quanto???
Quantas unidades a menos de serão produzidas?
Elasticidade Preço da Oferta
39. Exemplo
Preço P
Preço P
∆P ∆P
∆Q ∆Q
Quantidade Q Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma fez com que houvesse uma
grande alteração na quantidade pequena alteração na
ofertada. quantidade ofertada.
Demanda Demanda
Elástica Inelástica
40. Elasticidade Preço da Oferta
∆Q / Q Se ES > 1 Oferta
ES = Elástica
∆P / P Se ES < 1 Oferta
Inelástica
ES= Coeficiente de Elasticidade Preço da Oferta
∆Q = Variação na Quantidade Ofertada
Q = Quantidade Originalmente Ofertada
∆P = Variação no Preço
P = Preço Original
41. Fatores que Afetam a
Elasticidade da Oferta
• Custo e Possibilidade de Estocar
– Quanto maior o custo de estocagem, menor é a
elasticidade de oferta.
• Características do Processo de Produção
– Quanto mais facilmente se deslocam recursos para a
produção de outro bem, maior a elasticidade da oferta.
• Tempo
– Quanto maior o tempo em consideração, maior será a
elasticidade da oferta verificada.
42. Principal Determinante da
Elasticidade Preço da Oferta
T–E–M–P–O
• A resposta de um produtor ao aumento do
preço de determinado produto depende da
sua capacidade de deslocar recursos da
produção de outros bens.
Quanto maior for o tempo, maior será a “transferência de recursos”.
Portanto devemos esperar uma resposta maior – e, desse modo, maior
elasticidade de oferta – quanto mais a empresa tiver de se ajustar a uma
variação de preços.
43. Elasticidade da Oferta
Período de Mercado
Sm Imediatamente após a variação da
demanda, não há como suprir o
mercado com mais produtos e
Pm portanto a curva da oferta é
perfeitamente inelástica.
Preço P
P0
D2
D1
Q0
Quantidade Q
44. Elasticidade da Oferta
Curto Prazo
SS
Após um curto prazo de tempo, a
empresa está se adequando a nova
PS demanda, produzindo em maior
quantidade.
Preço P
P0
D2
Pm > PS
Q0 QS D1
Quantidade Q
45. Elasticidade da Oferta
Longo Prazo
SL
Após um longo prazo de
tempo, a empresa já se
PL
Preço P
adequou a nova demanda,
produzindo em quantidade
P0 suficiente.
D2
Pm > PS > PL
Q0 QL D1
Quantidade Q
46. Elasticidade Cruzada da Demanda
• Qual a sensibilidade da quantidade
demandada de um produto X a uma variação
no preço de um segundo produto Y?
∆QX / QX
E XY =
∆PY / PY
EXY= Coeficiente de Elasticidade Cruzada da Demanda
∆QX = Variação na Quantidade Demandada do Produto X
QX = Quantidade Originalmente Demandada do Produto X
∆PY = Variação no Preço do Produto Y
PY = Preço Original do Produto Y
47. Elasticidade Cruzada da Demanda
EXY maior
• Bens Substitutos
– Se a elasticidade cruzada da demanda é positiva, ou seja, a
quantidade demandada de X se move na mesma direção que
uma variação no preço de Y, então X e Y são Bens
Substitutos.
• Bens Independentes
– Uma elasticidade cruzada próxima ou igual a zero sugere que
os bens X e Y são Bens Independentes.
• Bens Complementares
– Quando a elasticidade cruzada é negativa, ou seja, o
aumento no preço de X diminui a demanda por Y, então X e Y
EXY menor são Bens Complementares.
48. Elasticidade Renda da Demanda
• Mede o grau em que os consumidores
respondem a uma variação em sua renda,
comprando mais ou menos de um
determinado bem.
∆QX / QX
Ei =
∆R / R
Ei = Coeficiente de Elasticidade Renda da Demanda
∆QX = Variação na Quantidade Demandada do Produto X
QX = Quantidade Originalmente Demandada do Produto X
∆R = Variação na Renda do Consumidor
R = Renda Original do Consumidor
49. Elasticidade Renda da Demanda
• Bens Superiores ou Normais
– Quando a Renda aumenta, aumenta também a
demanda por esses produtos.
Ei > 0
• Bens Inferiores
– Quando a Renda aumenta, diminui a demanda por
esses produtos.
Ei < 0
50. Utilidade Marginal
• Utilidade Marginal é a satisfação que um
indivíduo recebe pelo consumo de uma
unidade adicional de um bem ou serviço.
Utilidade
Exemplo: Aulas de Tênis Marginal
1ª aula – Tudo é novidade. Depois de
treinar eu ficaria louco para fazer outras
coisas;
2ª aula – Seria um prazer considerável,
mas não tanto como a 1ª aula;
3ª aula – O meu apetite por tênis está
diminuindo aos poucos; ...
Etc....
1ª 2ª 3ª 4ª ... Qtd.
51. Utilidade
Utilidade Marginal
Marginal
1ª aula R$ 20,00
2ª aula R$ 17,00
Quantificando
3ª aula R$ 13,00
4ª aula R$ 10,00
...
1ª 2ª 3ª 4ª ... Qtd.
Acima de R$ 20,00 Não faria aulas de tênis
R$ 20,00 1 aula
R$ 17,00 2 aulas DEMANDA
R$ 13,00 3 aulas DE UM BEM
R$ 10,00 4 aulas
52. Equilíbrio do Consumidor
• Se todas as aulas fossem dadas a R$ 15,00
cada, quantas aulas seriam assistidas?
Aulas Valorização Custo Resultado Situação
1ª aula R$ 20,00 R$ 15,00 R$ 20 – R$ 15 = R$ 5,00 Assistiria a aula
2ª aula R$ 17,00 R$ 15,00 R$ 17 – R$ 15 = R$ 2,00 Assistiria a aula
3ª aula R$ 13,00 R$ 15,00 R$ 13 – R$ 15 = - R$ 2,00 NÃO assistiria a aula
4ª aula R$ 10,00 R$ 15,00 R$ 10 – R$ 15 = - R$ 5,00 NÃO assistiria a aula
EQUILÍBRIO O equilíbrio do consumidor envolve
compras crescentes de um bem até
Valorização = Custo que sua utilidade marginal caia
R$ 15,00 exatamente ao nível de seu preço.
53. Excedente do Consumidor
Utilidade
Marginal Excedente do
Consumidor
R$ 20,00
R$ 17,00
R$ 15,00
R$ 13,00
R$ 10,00
...
1ª 2ª 3ª 4ª ... Qtd.
O excedente do consumidor é o benefício líquido que um consumidor ganha
por ser capaz de comprar um bem. É a diferença entre o montante máximo
que o consumidor estaria disposto a pagar e o que ele efetivamente paga.
54. Excedente do Consumidor
Utilidade
Marginal Excedente do
Consumidor
R$ 20,00
R$ 17,00
R$ 15,00
R$ 13,00
R$ 10,00
Dispêndio
Efetivo
1ª 2ª 3ª 4ª Qtd.
55. Lei da Utilidade Marginal
Decrescente
Utilidade
Total Quanto maior for o estoque de um bem
nas mãos de um consumidor, menor
será a importância que ele atribuirá a
uma nova unidade desse bem.
Utilidade A satisfação do indivíduo tende
Marginal
gradativamente à saciedade, por que a
cada nova repetição, o grau de
intensidade é menor.
Imagine um indivíduo com sede. O 1º
copo d´água lhe dará uma enorme
Quantidade satisfação. O 2º copo lhe dará menos
do bem X satisfação que o 1º. O 3º copo menos do
que o 2º, etc.
56. Tabela de Indiferença
• É uma listagem de combinações possíveis entre dois
bens , feitas de maneira tal que, para o consumidor,
é indiferente qualquer combinação, pois a utilidade
que lhes propiciam é a mesma. Mesma
Satisfação
q1 q2 Função Utilidade
Chocolates Balas
U = f(q1,q2)
10 50
9 54 q1
8 60
7 70
6 85 U
q2
0
57. Taxa Marginal de Substituição
• É a variação necessária da quantidade de um bem
que compensa a variação da quantidade de outro
bem, para que se mantenha constante o nível de
satisfação ou de utilidade do consumidor.
Função Utilidade Se q1 aumenta, q2 diminui;
Se q1 diminui, q2 aumenta.
U = f(q1,q2)
∆q1
TMS =
∆q2
60. q1 Curvas de Indiferença
Mapa de
Indiferença
U3
U2
U1
q2
0
• As curvas de indiferença são:
– Decrescentes da esquerda para a direita;
– Convexas com relação à origem dos eixos;
– Nunca se cruzam nem se tangenciam. Ou seja, por um ponto só é possível
passar uma única curva de indiferença.
61. Suco de Uva
Substitutos Perfeitos
3
2
1
U3
U2
U1
q2
0 1 2 3
Suco de Laranja
• Neste caso tanto faz consumir um produto ou outro.
• Eu aceito substituir um copo de suco de laranja por
um copo de suco de uva.
62. Pé direito
Complementos Perfeitos
U3
U2
U1
q2
0
Pé esquerdo
• Um sapato esquerdo só aumentará a sua satisfação se você
puder obter mais um sapato direito.
• Eu não abro mão de nenhum sapato direito para ter um
sapato esquerdo.
63. Linha de Preços
• Mostra as várias opções de uma família com
uma dada renda monetária e enfrentando um
dado conjunto de preços.
Curvas de Indiferença O que se QUER comprar
Linhas de Preços O que se PODE comprar
Preço do bem Q1 Preço do bem Q2
Renda
64. Considere uma família com renda de R$ 1.000,00, escolhendo entre o produto
Q1 e Q2, cujos preços são P1=R$ 10,00 e P2=R$ 20,00:
q1 P1 Total1 q2 P2 Total2 TOTAL
100 10,00 1.000,00 0 20,00 0 1.000,00
90 10,00 900,00 5 20,00 100,00 1.000,00
80 10,00 800,00 10 20,00 200,00 1.000,00
20 10,00 200,00 40 20,00 800,00 1.000,00
10 10,00 100,00 45 20,00 900,00 1.000,00
0 10,00 0 50 20,00 1.000,00 1.000,00
q1
A Linha de Preço é sempre uma linha reta;
100
A Linha de Preço é sempre inclinada negativamente;
As Linhas de Preços que representam diferentes
orçamentos são sempre linhas paralelas.
q2
50
66. Equilíbrio do Consumidor
q1 Os consumidores maximizam sua
satisfação ou utilidade movendo-se ao
longo de sua linha de orçamento até a
mais alta curva de indiferença atingível.
Isto é atingido no ponto de tangência A.
A
U3
B
U2
C
U1
q2
0
67. Efeito – Renda
q1
Com o aumento da renda, consome-se
mais de ambos os produtos Q1 e Q2.
U3
U2
U1
q2
0 r1 r2 r3
68. Efeito – Preço
q1
Com a diminuição do preço de um produto
(q2), consome-se mais desse produto,
mesmo que a renda tenha se mantido
constante.
U3
U2
U1
q2
0 r1 r2 r3
69. Vestuário
Solução de Canto
q1
O consumidor não deseja consumir
nada em vestuário. Se ele pudesse
abrir mão de mais vestuário por
alimentação, certamente abriria.
q2
0 U1 U2 U3
Alimentação
70. Externalidades de Rede
• A demanda exercida por uma pessoa também
depende das demandas exercidas pelos outros
consumidores.
– Externalidade de Rede Positiva
• Ocorre um aumento da quantidade demandada de uma
mercadoria por um consumidor típico, em decorrência do
crescimento da quantidade de aquisições feitas por outros
consumidores;
– Externalidade de Rede Negativa
• Ocorre uma diminuição da quantidade demandada de uma
mercadoria por um consumidor típico, em decorrência do
crescimento da quantidade de aquisições feitas por outros
consumidores.
71. Efeito Imitação
Preço
As pessoas achavam que só 20 pessoas
D20 D40 D60 D80 haviam consumido o produto => D20.
Quando acharam que 40 pessoas haviam
consumido o produto, a demanda
aumentou para D40 e assim por diante.
Curva de Demanda
do Mercado
Exemplos:
•Brinquedos.
•Roupas,
•CD´s,
•etc.
0 20 40 60 80 Quantidade
Externalidade Positiva: Eu compro por que tem mais gente comprando.
72. D2
Efeito Esnobação
Preço
As pessoas achavam que só 2 pessoas
D4 haviam consumido o produto => D2.
Quando acharam que 4 pessoas haviam
D6
consumido o produto, a demanda
diminuiu para D4 e assim por diante.
D8 Curva de Demanda
do Mercado
Exemplos:
•Coleções.
•Peças exclusivas,
•Roupas sob medida,
•etc.
0 2 4 6 8 Quantidade
Externalidade Negativa: Eu compro por que tem pouca gente comprando.