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CIRANDA DA
 EDUCAÇÃO INFANTIL
                           A revista do professor
      Edição Especial Jogos e Brincadeiras



Autores em destaque: Piaget, Vygotsky e Wallon
Sugestões de jogos e brincadeiras
Painel informativo: dicas de sites de educação infantil e de
    leitura para o professor
Como organizar o espaço da brincadeira
APRESENTAÇÃO




HÁ muito tempo brincar deixou de ser apenas uma forma de divertimento,
importantes teóricos da educação já afirmaram a importância do brincar para
o desenvolvimento cognitivo, sobretudo o infantil. Por isso a nossa revista
elaborou essa edição especial sobre Jogos e Brincadeiras, ela traz artigos que
facilitaram o entendimento do educador sobre o assunto, inclusive com grandes
teóricos como: Vygotsky, Piaget e Wallon, e a concepção de criança ontem e
hoje, além de sugestões práticas de brincadeiras para que se possa direcionar o
aprendizado.


Então, divirta-se com seus alunos não esquecendo quem ensina também
aprende.


Um grande abraço a todos


Diretora de redação
A revista do professor
  Ciranda da educação
  Edição especial
  Jogos e Brincadeiras



 Diretora de redação:

 Diretor de arte: Giselle Pedrosa e Débora da silva

 Editores: Paula Correa da silva, Joyce Mendonça do Carmo, Giselle
 Pedrosa e Débora da Silva

 Repórteres: Joyce Mendonça do Carmo, Giselle Pedrosa, Paula Correa
 da Silva e Débora da Silva.

 Coordenação:

 Colaboradores: Ângela Borba, e franciele Barbosa.




Todas as imagens
na revista são
fotos de
divulgação
encontradas na
internet


                                                                      3
INDICE


 5 -----A criança e um pouco de sua história

7----- O Jogo na concepção de alguns autores

10---- O Brincar Como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços de Brincadeiras



14----Sugestões de jogos e brincadeiras diversas




                     "Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É
                   triste ter meninos sem escola, mas mais triste é
                      vê-los enfileirados em salas sem ar, com
                    exercícios estéreis, sem valor para a formação
                                      humana".

                           Carlos Drummond de Andrade




                                                                         4
A criança e um pouco de sua História




Brincadeiras de Criança

Pieter Brueghel (1560)

       Ao se falar em jogos e              afeição pela criança. O que chamamos
brincadeiras vem logo em nossas            de sentimento de infância corresponde
mentes a figura de uma bela criança ou     à consciência da particularidade
crianças correndo,pulando, brincando e     infantil, deuma diferenciação entre a a
fazendo estripulias, mas, esta “idéia de   criança e o adulto. O que ocorria na
criança” e de sua infância nem sempre      Idade Moderna era uma consciência
existiu. E agora, como um gostoso “faz     diferente: via-se as crianças como
de conta”, vamos procurar abordar          adultos, “adultos em miniaturas”.
neste artigo um pouco da criança e de
                                                  Assim que as crianças já podiam
sua historia, revelando quando esta
                                           viver sem o auxilio de suas mães ou
idéia de infância surgiu, sem esquecer
                                           mamas elas eram agregadas à vida
claro, de mencionar um pouco também
                                           cotidiana. Passavam a trabalhar e
do surgimento dos jogos e brincadeiras,
                                           possuir todas as responsabilidades de
já que, onde há criança, há jogo,
                                           uma pessoa adulta. Mas, enquanto a
brincadeira, diversão e alegria!
                                           criança ainda não chegava a esta fase
    Neste artigo, iremos tomar com         de independência de suas mães ou
ponto de partida a Idade Média. Nesta      mamas elas não eram percebidas como
época, não existia o sentimento de         criança, mas sim, como um ser
infância, este sentimento só começa a      incontável, já que esta poderia vir a
aparecer na Idade Moderna, mas isto        vingar (sobreviver) ou não e haja vista
não quer dizer que não houvesse


                                                                                5
o alto índice de mortalidade, existente            É na modernidade que se criam
naquele contexto.                          os primeiros manuais de civilidade
                                           (como disciplina, decência, isolamento,
        Isto fica evidenciado na
                                           separação entre os adultos e as
conversa de Argan de La Malade e seu
                                           crianças). Separam-se também as
irmão Montagne: Argan ameaçava por
                                           vestimentas      criando-se      roupas
a filha mais velha num convento, para
                                           especificas para as crianças.
desencorajar seus amores. Seu irmão
lhe diz: “De onde tirastes a idéia, meu           É a partir desse século também,
irmão, vós que possuis tantos bens e       que escola torna-se o lugar do
tendes apenas uma filha – pois não         aprendizado, de preparação para a
conto a pequena – de mandar a menina       vida, para a idade adulta.
para um convento”? A pequena não
                                                   Esse breve passeio na história
contava porque podia desaparecer.
                                           nos ajuda a ver que apesar de a fase
“Perdi dois ou três filhos pequenos, não
                                           inicial da vida ser algo natural de todos
sem tristeza, mas sem desespero”,
                                           nós seres humanos, o conceito de
reconhece Montaigne.
                                           infância não é natural, mas sim algo
    Somente na Idade Moderna, entre        construído          socialmente         e
os séculos XVI a XIX que se consolida a    historicamente.
idéia de infância, surgindo assim um
sentimento da especialidade da
infância.

   Por volta do séc. XVI começa a
aparecer novos sentimentos em relação
a criança , tais como: a inocência, a
paparicarão,       imperfeição      e
moralização.


                                                     Joyce Mendonça do Carmo




                                                                                  6
O Jogo na Concepção de Alguns Autores
Já sabemos que o jogo e a brincadeira é uma importante ferramenta nas mãos do
educador, e que contribui muito na educação infantil, não as toas importantes teóricos
do campo da educação estudaram essa atividade tão gostosa e nos deixaram valiosas
contribuições para a educação.



Jean Piaget (1896-1980)




Para           o                                               conhecido teórico da
educação as manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento infantil. Colocou
os jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo indivíduo.
Cada jogo estaria vinculado às diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para
Piaget os jogos estão relacionados ao processo de adaptação, que implica em dois
processos complementares: assimilação e acomodação.
A assimilação é percebida quando a criança se utiliza de processos mentais já
existentes para resolver problemas novos. Já na acomodação a criança não consegue
resolver novos problemas com as estruturas mentais existentes, e as modifica para
resolvê-las.

Piaget classifica os jogos em quatro tipos:

       Jogos de exercícios: se caracteriza pela repetição de uma ação pelo prazer que
       ela proporciona é uma das primeiras atividades lúdicas do bebê. Podemos
       percebê-las quando vemos a criança balança o chocalho sem parar ou quando
       joga os objetos no chão.



                                                                                         7
Jogos simbólicos: São as brincadeiras de faz-de-conta, vistas quando as
crianças brincam de casinha, de escola, de bombeiro, ou também quando as
crianças atribuem nomes e significados diferentes aos objetos.



Jogos de regras: São aqueles que envolvem regras e normas, que levam as
crianças a prestarem atenção a fatores como: concentração, sorte, raciocínio.

Jogos de construção: se baseia na construção de objetos de outros já existentes.
Pode ser usando, por exemplo, sucata, muito bom para trabalhar conceitos
como reciclagem.




                                                                              8
Lev Vygotsky (1896-1934)




O psicólogo bielorusso também deu atenção em suas pesquisas ao brincar, e
principalmente as situações de faz-de-conta, como o brincar de casinha de escola e etc.
Esse tipo de brincadeira segundo ele trabalha a zona de desenvolvimento proximal da
criança.

Zona de desenvolvimento proximal é definida por ele Como a distancia entre o que a
criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de outra pessoa.

Para Vygostky o desenvolvimento cognitivo se da na interação dos indivíduos com o
meio externo, com matérias fornecidas pela cultura, sendo um processo que se dá do
ambiente externo para o interno.

Em situações de brincadeira como no jogo simbólico a criança ensaia papéis que
vivencia em seu cotidiano, esse tipo de brincadeira é uma atividade regida por regras
nele a criança costuma ter um comportamento mais avançado do que o habitual para
sua idade.




                                                                                     9
Wallon (1879 – 1962)




 Henri wallon , médico pscologo e professor frances também deu sua contribuição
para a educação infantil.Em seus estudos sobre o desenvolvimento priorizou o estudo
do sujeito com o meio em suas varias formas, e contextos.Para ele o desenvolvimento
acontece por estagios de desenvolvimento,onde cada um desses estgios tem
caracteristicas diferetes,baseou suas ideias em quatro elementos básicos: afetividade,
emoções, movimento e formação do eu.

Para wallon nos jogos podemos perceber as múltiplas experiências vivenciadas pelas
crianças, como: memorização, enumeração, socialização, articulação, sensoriais, entre
outras. O professor como mediador dessa atividade é uma figura importante no
desenvolvimento da criança. Ele deve estar atento as necessidades de seus alunos e
confiar em suas potencialidades. O professor deve ter sempre clareza que também
aprende com o aluno, e que essa troca de experiências é importante para ambos.

                                                     Débora da Silva




                                                                                   10
O Brincar como Prática Pedagógica: Tempos e
                     Espaços

        Giselle Pedrosa Rodrigues


                                                  à rotina escolar (recreio, cantinhos,
       Brincar é uma das atividades               atividades dirigidas utilizadas como
fundamentais para o desenvolvimento               recursos didáticos), deixando de lado a
da autonomia e da identidade das                  verdadeira essência do brincar: a
crianças. Ao brincar a criança pode               espontaneidade.
desenvolver importantes capacidades,              A criação de espaços e tempos para
tais como a criatividade, a imaginação,                                 jogos            e
o raciocínio, a atenção, a memória.                                     brincadeiras     é
Além disso, essa atividade lúdica visa                                  uma importante
contribuir para a socialização entre as                                 tarefa          do
crianças, fazendo com que vivenciem                                     professor. Cabe-
situações de colaboração, trabalho em                                   nos      organizar
equipe e respeito.                                                      tais       espaços
  Refletindo sobre a importância do                                     possibilitando às
brincar e suas contribuições para o                                               crianças
desenvolvimento     da    criança,    o           momentos prazerosos que permitam
professor da educação infantil deve               “diferentes possibilidades de construir
pensar sua prática pedagógica de modo             com liberdade suas brincadeiras e
a garantir às crianças a “possibilidade           companheiros com quem brinca.”
de imaginar, fantasiar, criar novas               (idem, p. 77)
ordens, estabelecer laços de amizade e
construir suas próprias culturas”.
(Borba, 2009, p. 72)1                                Mas, como construir esses espaços?

Hoje, em muitas instituições                 de      O professor deve estar atento ao
educação infantil, a brincadeira                                        que a criança
está restrita a espaços e tempos                                        traz         de
delimitados                                                              conhecimento
                                                                        de      mundo
                                                                        quando chega
                                                                        à escola, ao
1Borba, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.).
Educação Infantil: cotidiano e políticas.
                                                                        modo de agir,
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.                            comunicar-se
                                                                        e interpretar
                                                     esse mundo, ao modo de brincar, do

                                                                                       11
que           brincam         quais      Brinquedos e Brincadeiras
brinquedos/brincadeiras prediletas,
etc. A observação é uma ferramenta            Móbiles e fantoches: para a
importante para compreendermos e              criança explorar;
conhecermos melhor a criança, é               Bonecas e carrinhos: para a
através dela que podemos reunir               criança dramatizar;
variadas informações que nos                  Blocos     de     construção:
auxiliarão na organização dos                 favorecem a descoberta de
espaços e tempos escolares,                   conceitos como tamanho,
possibilitando a ampliação e o                forma, quantidade, além da
enriquecimento das brincadeiras.              imaginação e criatividade;
O primeiro passo para se trazer o             Quebra-cabeça:           para
lúdico e a brincadeira para dentro            estimular o raciocínio, a
da escola, é o resgate da infância            concentração         e      o
dos próprios educadores. Lembrar-             desenvolvimento psicomotor,
se do que brincavam, de como                  além da cooperação e
brincavam, do que tornava esses               socialização;
momentos especiais. É tempo de                Brincadeiras tradicionais:
reviver e lembrar que todo mundo              como amarelinha, pião,
foi criança um dia e que a                    pipa,          trava-línguas,
brincadeira fez parte (e ainda pode           brincadeiras de roda, as
fazer) de sua história e que a                quais      possibilitam     a
criança, seu aluno, está vivendo              compreensão de elementos
esse momento agora. E você                    folclóricos e remete a
educador pode contribuir para                 criança a determinados
torná-los inesquecíveis.                      períodos históricos;
                                              Brincadeiras na água e na
                                              areia:      permitem        a
Os espaços das brincadeiras devem             exploração, o exercício
ser     alegres,     aconchegantes,           motor e a socialização;
desafiadores, possibilitando às
crianças a criação de brincadeiras
de forma espontânea e autônoma.
Esses     espaços      devem       ser
organizados a partir da observação
do      educador,      que       deve         Fantasias/brincadeiras de
disponibilizar     brinquedos        e        faz de conta: favorecem a
materiais de modo que fiquem à                imaginação,        imitação,
disposição das crianças permitindo            possibilita               o
seu uso de forma livre e criativa.            desenvolvimento      social,
                                              afetivo e os processos de
                                              raciocínio.

                                                                        12
Cantinho
Cantinho da Poesia
                 ***Brincadeira de criança***




  Hoje fui brincar de roda            Na ciranda cirandinha
  Na calçada pula corda             Nossa roda bem grandinha
   E também amarelinha               Pras meninas passa anel
  Eu a Paula e a Julinha.
                                      Pros meninos figurinha
   La no muro contei dez
  Todo mundo se escondeu             Todas essas brincadeiras
   Corre aqui corre acolá           As crianças sempre gostam
  E o João Pedro se perdeu            Com carinho e alegria
                                    No sorriso sempre mostram.


                                           Claudia Liz




                                                                 13
Princípio 7º da Declaração Universal dos
          Direitos das Crianças


Toda criança tem direito de receber
educação primária gratuita, e também de
qualidade, para que possa ter
oportunidades iguais para desenvolver suas
habilidades. E como brincar também é um
jeito gostoso de aprender, as crianças
também têm todo o direito de brincar e se
divertir! (Extraído do Site da Fiocruz)




                                         14
BRINCADEIRAS DE
         DESENVOLVIMENTO INFANTIL

1-Caçador de Tartarugas

Objetivos: Desenvolver             estático, a organização
a coordenação, a                   espacial e temporal.
                                                                       Espaço: Pátio Externo
dinâmica geral, a
                                   Material: Nenhum
velocidade, o equilíbrio


Como Brincar


        Disperse a criançada pelo pátio e, em seguida, escolha uma para ser o caçador.
        Explique que a partir de um sinal, esse caçador deve tentar pegar os
        companheiros que, para evitarem ser apanhados, precisam se deitar no chão de
        costas, com braços e pernas encolhidos, imitando uma tartaruga deitada sobre o
        dorso. Enquanto mantiverem a posição, não poderão ser caçados. Espere alguns
        segundos e libere a criançada para retomar a atividade.
        As crianças que forem apanhadas durante a brincadeira, saem do jogo. Portanto,
        vence aquela que não foi pega durante toda a atividade.


*Dependendo do número de crianças, você pode escolher mais de um caçador.




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2-Brincadeira da Almofada

Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a percepção visual, a organização espacial e a
obtenção de estimativa de espaço (cálculo de distância)



Material: Lenço e almofada.



Espaço: Pátio externo



Como Brincar



       Faça um círculo com as crianças e, em seguida, peça que todas sentem no chão.
       Escolha aleatoriamente uma criança, entregue a almofada em suas mãos e
       explique que ela deve jogá-la para o alto (dentro do círculo). Executado o
       movimento, peça para a mesma criança observar onde a almofada caiu e dizer
       quantos passos são suficientes para se chegar até ela, partindo do seu lugar no
       círculo.
       Em seguida, peça para a criança se levantar, vede seus olhos com o lenço e
       explique que ela deve se dirigir para a almofada e sentar. Se não conseguir, tire
       a venda de seus olhos, posicione-a em seu lugar original e peça para reavaliar
       sua estimativa.




                                                                                       16
3-Caça-Fantasmas

Objetivo: Desenvolver                 Material: Lençol.                      Espaço: Sala de aula
a percepção sensorial.




Como Brincar


                                    Em sala de aula, escolha aleatoriamente uma criança.
                                    Explique que ela vai sair da sala por alguns instantes,
                                    enquanto o resto do grupo permanece sentado.
                                    Assim que ela sair, escolha outra criança e a cubra com
                                    o lençol. Enfatize que ela deve permanecer em
                                    silêncio, mas tome todo o cuidado para que não
                                    apareça nenhuma parte de seu corpo.
                                    Em seguida, peça para a criança que está do lado de
         fora da sala entrar e adivinhar qual coleguinha foi descoberto.



4-Barata Assustada

Objetivo: Desenvolver a atenção, a rapidez, a coordenação viso-motora, a organização
espacial e o controle tônico.

Material: Qualquer objeto que possa passar de mão em mão (Como uma bolinha de
borracha, por exemplo).Espaço: Sala de aula ou pátio externo



Como Brincar


         Coloque as crianças em círculo, sentadas no chão ou
         em pé.
         Explique que, a partir de um sinal pré-combinado, o
         objeto deve passar rapidamente de mão em mão, no
         sentido horário, até que seja dado outro sinal, que por
         sua vez, vai indicar que o objeto deve percorrer o
         trajeto contrário ou anti-horário.
*Observe o desempenho da criançada para aumentar o grau de dificuldade, incluindo vários sinais para a
mudança de direção do objeto.




                                                                                                         17
5-Bastão que cai

Objetivos: Desenvolver a atenção, a
rapidez, a coordenação viso-motora, a          Figura 1Candido Portinari,meninos brincando
organização espaço-temporal e a
coordenação dinâmica geral.

Material: Um bastão com cerca de um
metro de comprimento.

Espaços: Pátio externo



Como Brincar


       .Escolha uma criança e, em seguida forme um círculo com as demais, com
       aproximadamente seis metros de diâmetro.
       Introduza a criança escolhida no centro do círculo e lhe dê o bastão que deverá
       ter um de seus extremos apoiado no solo.
       Explique que a brincadeira começa quando a criança que está com o bastão,
       pronunciar o nome de um dos coleguinhas do círculo e , ao mesmo tempo, soltar
       o bastão.
       A criança mencionada deve correr para o centro do círculo e pegar o bastão
       antes que ele caia no cão. Se conseguir, ele será o “bastoneiro”, caso contrário,
       voltará ao seu lugar.


*Somente não se esqueça de avisar para a criança que está no centro do círculo. Que ela
não poderá chamar o perdedor novamente, antes que todos tenham tentado pegar o
bastão.




                                                                                             18
BRINCADEIRAS TRADICIONAIS

6-Enquanto seu lobo não vem

Idade indicada: A              Material: Nenhum
partir dos 3 anos e meio.
                               Espaço: Pátio externo
Número de
                               Duração: Até todos
participantes: Acima
                               terem sido “lobos”.
de dez.



Como Brincar


       Forme uma roda com todas as crianças, exceto uma que vai ser o lobo.
       Diga que a criançada deve iniciar a cantiga: “Vamos passear na floresta,
       enquanto o seu lobo não vem (por uma, duas ou três vezes) até que, de repente,
       uma delas diz: “Está pronto, seu lobo?”. A criança que representa o lobo
       responde: “Não, estou tomando banho” (ou fazendo qualquer outra coisa). Na
       quinta ou sexta vez que a pergunta for feita, o lobo responde que está pronto e aí
       sai correndo atrás das crianças, que desmancham a roda e correm também.
       Explique que o lobo deve tentar pegar uma das crianças (que por sua vez, será o
       próximo lobo), mas enfatiza que não vale se deixa pegar de propósito, porque o
       objetivo da brincadeira é dificultar as coisas para o lobo.




                                                                                       19
7-Elefantinho Colorido

Idade indicada: A                                              Duração: Conforme o
partir de três anos e                                          interesse das crianças.
                                Material: Nenhum.
meio.


                                Espaço: Pátio Externo.
Número de
participantes: Acima
de seis.


Como Brincar


        Explique que as crianças devem formar uma roda e , entre elas, escolha uma
        para ser o elefantinho colorido. Se quiser, use cantigas de rodas para animar a
        brincadeira, mas diga que, quando o elefantinho colorido se anunciar, todos
        devem perguntar de “que cor ele é?”.
        Nesse momento, a criança que representa o elefantinho deve escolher uma cor e
        as demais deverão tocar em algo que tenha esta cor, mesmo saindo da roda. Se
        não acharem a cor indicada pelo elefantinho, elas devem tentar pegá-lo. Quem
        conseguir assume seu lugar, as outras voltam para a roda e a brincadeira
        continua.




                                                                                     20
8-Telefone sem fio

Idade indicada: A
partir dos 4 anos.
                               Material: Nenhum.              Duração: Conforme o
Número de                                                     interesse das crianças.
                               Espaço: Pátio externo
Participantes: Acima
                               ou sala de aula.
de dez.

Como Brincar


       Posicione uma ao lado da outra e escolha um lado (direito ou esquerdo) para
       iniciar a brincadeira.
       Explique que você vai cochichar uma pequena frase (por exemplo, eu gosto de
       pastel ou minha cor preferida é azul marinho) para a primeira criança do lado
       escolhido e ela terá que repassar para o coleguinha do lado e assim
       consecutivamente, até chegar à última criança, que por sua vez, tem que dizer
       em voz alta a frase que lhe foi repassada. Como geralmente a palavra nunca é a
       mesma do início da brincadeira, as crianças vão soltar belas risadas.




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9-Corre Cutia

Idade indicada: A partir de 4 anos.

Número de participantes: acima de dez.

Material: um lenço.

Espaço: Pátio externo.

Duração: Conforme o interesse das crianças.

Como Brincar


       Comece ensinando a cantiga para a criançada: “Corre cutia, de noite de dia, atrás
       da casa, da velha Maria, pede café, mas não tem vasilha”. Depois forme um
       círculo com todas sentadas no chão e com o rosto voltado para dentro da roda.

       Escolha uma delas e combine um sinal. Explique que a criança escolhida vai
       correr em volta da roda com o lenço na mão, enquanto todas cantam a cant
       mediante um sinal, vai colocá-lo atrás de um dos coleguinhas, que ao perceber
       que foi escolhido, tem que se levantar rapidamente e tentar pegar a criança que
       está fora da roda, antes que ela sente no seu lugar.




                                                                                     22
10-Batata Quente
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar
os movimentos ao ritmo da fala.
Idade indicada:A partir de 5 anos.
Espaço: Pátio..
Material: Bola..
Número de participantes: No mínimo três


Como Brincar
      O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de
      costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente,
      quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em
      mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento
      sai da roda. Ganha o último que sobrar..

*Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que
estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a
fala.




                                                                                      23
A ATIVIDADE QUE ENVOLVE DISPULTA
 OU DESAFIO É SUCESSO GARANTIDO.
 ALÉM DE ESTIMULAR O RACIOCÍNIO
 AJUDAM A COMPREENDER REGRAS
 IMPORTANTES NA ESCOLA E NA VIDA.

                                            (Soares, Carla)



   Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, a 4 mil anos a.C; já
se distraiam com esse gostoso passatempo. E nos educadores procuramos destes nossos
ancestrais, criar e adaptar os jogos que, além de divertir crianças e adolescestes,
trabalham as noções de organização, planejamento e cooperação, tão úteis no dia-a-dia
da garotada!




11-Quatro Cores

O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma
aprende a planejar e a corrigir.

Idade: a partir de 4 anos

O que Desenvolve: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação
motora.

Como fazer: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer – Um
objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente.

Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões
para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade,
aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

Como Jogar: o jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de
cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com
giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é
colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas
limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir
completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.



                                                                                     24
Variação: é possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar junta uma
solução para o desafio.




                                                                                   25
12- Estamos todos no mesmo saco




                                            Objetivo do Jogo: todos os participantes
                                     deverão percorrer um determinado caminho juntos
                                     dentro de um saco gigante.

                                     Propósito: este jogo facilita a vivência de valores
                                     e o surgimento de questões bem interessantes
                                     como:


                                     Desafio comum: percepção clara de
                                     interdependência na busca do sucesso.


Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o
ritmo do grupo.


Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar
jogando.


Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico,
idade e diferença de opiniões.


Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.


Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo
acontece já nos inspira à rir.

Recursos: um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e
sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.

Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal,
cortar, costurar e está pronto.

Número de Participantes: o numero de participantes pode variar bastante, de 04 a
aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.

Duração: podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e
reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo

                                                                                      26
mediador.

Descrição: podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo
o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos
entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas
estratégias.

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos
obstáculos no caminho a ser percorrido.


Duração: O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Dicas: Durante o Jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso.
Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em
jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.

Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar
bastante.

Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?

De boas risadas e aproveite bastante!




                                                                                        27
13-Dança do Balão


Material:        um         balão       para        cada        dupla,        música.

Formação: os jogadores devem se dividir em duplas e ficar dispostos livremente pelo
espaço         físico        limitado          para           a           atividade.

Desenvolvimento: as duplas colocam o balão na testa e dançam ao som da música, ao
ouvir as palmas do coordenador, deverão dançando rebater o balão com a mão direita.
Ao ouvir as palmas novamente devem procurar outro par, seguem dançando com o
balão       entre       as       testas;     e        assim       por      diante.

Finalização: o jogo termina quando os participantes perderem o interesse. Pode se usar
os pés também. Ao final os participantes devem estourar os balões.

Comentários (objetivos): atenção, coordenação motora, coordenação dinâmica geral,
integração (formação de pares).




                                                                                   28
14-Futebol Sentado

Material: bola, espaço amplo, onde seja possível sentar.( por ex: cancha)

Formação: os jogadores divididos em dois times, com o mesmo número de integrantes,
sentados no chão, a uma distância de dois metros uns dos outros.

Desenvolvimento: marcar um retângulo no chão, indicando os limites da "cancha". A
bola será colocada no centro e poderá ser impulsionada com qualquer parte do corpo,
exceto mãos e braços. Ninguém poderá levantar-se. As mãos (ou pelo menos uma delas)
devem estar sempre apoiadas no piso. Quando a bola transpor a linha de fundo do
campo de jogo, é marcado um gol. No futebol sentado não existe goleiro. A superfície
do retângulo será variada, de acordo com a quantidade de jogadores e tendo em conta
que estes se coloquem a uma distância tal que não se toquem entre si.

Finalização: ganha o time que fizer mais gols.

Objetivos: equilíbrio, adequação espaço-temporal (estimativa do chute ao alvo),
controle tônico, coordenação motora.




                                                                                  29
Sugestões de Atividades
        É muito bom ganhar brinquedo e melhor ainda poder fazê-los. Que tal motivar a
criatividade,a imaginação e a consciência ecológica da sua turminha, construindo com
eles brinquedos de sucata?

       Então, mãos à obra!!!




15-Pé de lata

        As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem
prática, elas podem apostar uma corrida.


Idade A partir de 5 anos. .
O Que Desenvolve Equilíbrio e coordenação motora.
Materiais:
          *    02 latas vazias de
               achocolatado ou leite
               em pó;
          *    2,4 metros de corda
               de náilon ou barbante
               forte;
          *    Tinta guache em
               cores variadas,
               retalhos de papel ou
               plástico adesivo
                                                      Portinari, Pé de Lata
          *    Tesoura e cola
Como Fazer :
        Faça dois furos diametralmente opostos no fundo da lata. Passe uma corda de
náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte
dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou
tinta. Faça o mesmo com outra lata. .
Hora da Brincadeira:
       Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de
andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida,
andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. .




                                                                                      30
16-Pegue a Bola




Materiais:

          *   02 garrafas pet de 2 litros;
          *   01 meia calça feminina (já usada e furada)
          *   Tesoura;
          *   Fita adesiva, tinta guache ou papéis para decorar.




Como Fazer:

        Corte a parte do bico, deixando um pedaço de uns 5cm. Para que a bola pare lá
dentro. Decore as parte como quiser. Enrole a meia calça até que fique em formato de
bola e passe um pouco de cola para fechar.

Hora da Brincadeira

Uma criança deve ficar de frente para a outra a uma distância de uns três metros, um
jogador arremessa a bola e o outro deve pegá-la com a caçapa.




                                                                                  31
17-Jogo de Percurso
Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do
tabuleiro.

Idade: a partir de 4 anos.

O que desenvolve: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e
respeito a regras.

Como fazer: em um papelão quadrada de 40 centímetros de lado, trace um caminho.
Para crianças de 4 anos, faça um trajeto reto de 50 casas. Como elas ainda não
conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência as
mesmas cores deve ter o dado, construído com cubo de madeira. Nessa versão, a criança
joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de
tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de 5 e 6 anos, o caminho pode ser
sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados
numerados de 1 a 6 para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie
regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar.
Dica de tema: viagem a lua. Para os maiores de 7 anos, o caminho pode ter 100 casas e
bifurcações. Dica de tema: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão.
Volte duas casas. Tampas plásticas_ como as de refrigerante _servem de peões.

Como jogar: Jogam de duas a três crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o
mair o número de dado é o primeiro. As demais entram na sequência, de acordo com as
posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que
tirou. Ganha quem chegar primeiro.

Lembretes: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso _ os números
sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar, que ela
deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca
com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.




                                                                                    32
18- Dança das cadeiras


A brincadeira exige atenção e mostra o que são regras. Quem não se sentar sai do jogo

Idade: A partir de 3 anos

O que desenvolve: Noções de espaço e tempo, atenção e concentração, socialização,
percepção de si próprio e do outro, conceito de regras e compreensão de que é possível
ganhar e perder.

Com brincar: Separe as cadeiras baixinhas de acordo com o numero de alunos da
classe – se a turma tem sete educandos, coloque seis cadeiras no centro da sala e forme
com elas uma roda. Coloque uma
música e peça para eles andarem e
dançarem em volta das cadeiras.
Quando a música parar, todos devem
se sentar. Sai da brincadeira quem
ficar sem cadeira. Tire uma cadeira e
recomece a atividade. O jogo acaba
quando restar apenas um assento e
uma criança.

Versão cooperativa: Nessa
brincadeira, não há vencedores. Separe
um número de cadeiras igual ao de
alunos e forme a roda. Coloque uma música e peça as crianças andarem e dançarem em
torno das cadeiras. Quando o som parar, todos os alunos devem se sentar. Porém,
diferentemente da versão anterior, apenas as cadeiras são retiradas uma a uma. Objetivo
é que as crianças se ajeitem até que, no final, todas se acomodem em apenas uma
cadeira.



19- Dança do Jornal


Dois pra lá, dois pra cá...A meninada dança, cuidando para não rasgar o jornal.

Idade: A partir de 5 anos.

O que desenvolve: Socialização, expressão corporal e percepção d e espaço.

Material: Jornal, aparelho de CDs, cd com músicas de diferentes ritmos.

                                                                                      33
Organização: Em duplas.

Como brincar: Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão.
Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a
dançar. Não vale sair de cima do papel, nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da
brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar
por timidez, convide – as para serem juízes com você e observar se os colegas não
infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais
mais lentas e outras mais agitadas.


20-Ursinho


O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o coleguinha.

Idade: A partir de 5 anos

O que desenvolve: Socialização e afeto.

Material: Um ursinho de pelúcia.

Organização: Professor e alunos ficam em pé, em círculo.

Como brincar: O ursinho passa de mão em mão. Cada criança de fazer alguma coisa
com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir.
Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o
ursinho como colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula
fazer o mesmo com o amigo.




                                                                                    34
21-Formando Grupos
Um detalhe vai determinar quem faz parte da equipe.

Idade: A partir de 6 anos

O que desenvolve: Agilidade de movimento, atenção, concentração e socialização.

Organização: Livre

Como brincar: Os alunos devem formar grupos de acordo com uma regra que você
estabelece. Você diz: “Atenção, quero um grupo com todos que estão de bermuda” ou
um equipe com quem tem cabelo curto e outra com quem tem cabelo comprido”. E as
crianças correm para se reunir. Atividade pode ser incrementada se cada grupo receber
uma tarefa. Por exemplo: “ Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a
minha mesa um objeto de cor vermelha.”

Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para
trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse.




                                                                                    35
Trabalhando com
Projeto




          Aproveite esse clima de diversão e monte um projeto com a sua turminha com o tema brinquedos e
brincadeiras., resgatando com eles um pouco da nossa cultura através das brincadeiras folclóricas. Você pode sugerir
que entrevistem seus pais e avós sobre como eram as brincadeiras em sua época de infância, convidá-los para falarem
um pouco sobre elas.e até ensinar uma brincadeira que as crianças ainda não conheçam As crianças poderão fazer
comparações entre as brincadeiras atuais e as de tempos atrás, observar o que mudou e o que continua do mesmo
jeito.

         Para guiar o seu projeto, você pode montar uma índice com as crianças com as seguintes perguntas:

              • O que eu sei?
              • O que quero saber?
              • Como vou fazer?
         A partir dessas sugestões poderão surgir vários outros questionamentos e curiosidades, aguce a vontade de
aprender e descobrir da sua turminha e divirta-se com eles.



MODELO DE ÍNDICE
       DE




      O que sabemos?:                     O que queremos saber?              Como vamos saberemos?

•    Brincar é divertido;             •    Papai jogava video-              •    Pesquisar em livros;
•   Jogar futebol;                         game?                            •    Entrevistar os pais;
•   Fazer pé de lata e                •    Os brinquedos são                •    Visitar uma fábrica de
    andar nele;                            feitos de quê?                        brinquedos;
•   Jogar video game;                 •    Como se brinca de
•   Brincar de roda;                       bola de gude?
                                      •    Como era boneca da
                                           mamãe?




                                                                                                             36
Lista de sites e blogs com
dicas de brincadeiras e
muita diversão para a
criançada, e é claro, para o
professor:

@ www.tremencatado.hpg.ig.com.br                 @ www.bugigang.com.br

@ www.xaxado.com.br                              @ www.criancafazarte.com.br

@ www.pixels.com.br                              @ http://cantinhoencantadodaeducac
                                                     aoinfantil.blogspot.com/
@ www.minimagem.com
                                                 @ http://www.labrimp.fe.usp.br/
@ www.guri.com/guri.htm
                                                 @ http://www.qdivertido.com.br/



Dicas de Leitura




Festaria de Brincança – A leitura literária na
Educação Infantil: 32 págs, disponível nas       Jogos e brincadeiras na educação infantil:
principais livrarias                             Maria Aparecida Coria-Sabini e Regina
                                                 Ferreira de Lucena




                                                                                              37
Bibliografia

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,1981.

SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade.
Portugal, 2002.OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um
processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

BORBA, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e
políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.

Bons livros para o educador. Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 1 – Nº 8, S/D.

Brincar é aprender?, Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 2 – Nº 1, S/D. Edição
Especial

Revista Nova Escola, São Paulo, Ano , 200? . Edição Especial Jogos e Brincadeiras.



Sites consultados



http://www.webartigos.com/articles/11853/1/jogos-e-brincadeiras-na-educao-
infantil/pagina1.html

http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=154

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_l.php?t=001

http://www.labrimp.fe.usp.br/




                                                                                     38

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Ciranda da educacao infantil

  • 1. CIRANDA DA EDUCAÇÃO INFANTIL A revista do professor Edição Especial Jogos e Brincadeiras Autores em destaque: Piaget, Vygotsky e Wallon Sugestões de jogos e brincadeiras Painel informativo: dicas de sites de educação infantil e de leitura para o professor Como organizar o espaço da brincadeira
  • 2. APRESENTAÇÃO HÁ muito tempo brincar deixou de ser apenas uma forma de divertimento, importantes teóricos da educação já afirmaram a importância do brincar para o desenvolvimento cognitivo, sobretudo o infantil. Por isso a nossa revista elaborou essa edição especial sobre Jogos e Brincadeiras, ela traz artigos que facilitaram o entendimento do educador sobre o assunto, inclusive com grandes teóricos como: Vygotsky, Piaget e Wallon, e a concepção de criança ontem e hoje, além de sugestões práticas de brincadeiras para que se possa direcionar o aprendizado. Então, divirta-se com seus alunos não esquecendo quem ensina também aprende. Um grande abraço a todos Diretora de redação
  • 3. A revista do professor Ciranda da educação Edição especial Jogos e Brincadeiras Diretora de redação: Diretor de arte: Giselle Pedrosa e Débora da silva Editores: Paula Correa da silva, Joyce Mendonça do Carmo, Giselle Pedrosa e Débora da Silva Repórteres: Joyce Mendonça do Carmo, Giselle Pedrosa, Paula Correa da Silva e Débora da Silva. Coordenação: Colaboradores: Ângela Borba, e franciele Barbosa. Todas as imagens na revista são fotos de divulgação encontradas na internet 3
  • 4. INDICE 5 -----A criança e um pouco de sua história 7----- O Jogo na concepção de alguns autores 10---- O Brincar Como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços de Brincadeiras 14----Sugestões de jogos e brincadeiras diversas "Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação humana". Carlos Drummond de Andrade 4
  • 5. A criança e um pouco de sua História Brincadeiras de Criança Pieter Brueghel (1560) Ao se falar em jogos e afeição pela criança. O que chamamos brincadeiras vem logo em nossas de sentimento de infância corresponde mentes a figura de uma bela criança ou à consciência da particularidade crianças correndo,pulando, brincando e infantil, deuma diferenciação entre a a fazendo estripulias, mas, esta “idéia de criança e o adulto. O que ocorria na criança” e de sua infância nem sempre Idade Moderna era uma consciência existiu. E agora, como um gostoso “faz diferente: via-se as crianças como de conta”, vamos procurar abordar adultos, “adultos em miniaturas”. neste artigo um pouco da criança e de Assim que as crianças já podiam sua historia, revelando quando esta viver sem o auxilio de suas mães ou idéia de infância surgiu, sem esquecer mamas elas eram agregadas à vida claro, de mencionar um pouco também cotidiana. Passavam a trabalhar e do surgimento dos jogos e brincadeiras, possuir todas as responsabilidades de já que, onde há criança, há jogo, uma pessoa adulta. Mas, enquanto a brincadeira, diversão e alegria! criança ainda não chegava a esta fase Neste artigo, iremos tomar com de independência de suas mães ou ponto de partida a Idade Média. Nesta mamas elas não eram percebidas como época, não existia o sentimento de criança, mas sim, como um ser infância, este sentimento só começa a incontável, já que esta poderia vir a aparecer na Idade Moderna, mas isto vingar (sobreviver) ou não e haja vista não quer dizer que não houvesse 5
  • 6. o alto índice de mortalidade, existente É na modernidade que se criam naquele contexto. os primeiros manuais de civilidade (como disciplina, decência, isolamento, Isto fica evidenciado na separação entre os adultos e as conversa de Argan de La Malade e seu crianças). Separam-se também as irmão Montagne: Argan ameaçava por vestimentas criando-se roupas a filha mais velha num convento, para especificas para as crianças. desencorajar seus amores. Seu irmão lhe diz: “De onde tirastes a idéia, meu É a partir desse século também, irmão, vós que possuis tantos bens e que escola torna-se o lugar do tendes apenas uma filha – pois não aprendizado, de preparação para a conto a pequena – de mandar a menina vida, para a idade adulta. para um convento”? A pequena não Esse breve passeio na história contava porque podia desaparecer. nos ajuda a ver que apesar de a fase “Perdi dois ou três filhos pequenos, não inicial da vida ser algo natural de todos sem tristeza, mas sem desespero”, nós seres humanos, o conceito de reconhece Montaigne. infância não é natural, mas sim algo Somente na Idade Moderna, entre construído socialmente e os séculos XVI a XIX que se consolida a historicamente. idéia de infância, surgindo assim um sentimento da especialidade da infância. Por volta do séc. XVI começa a aparecer novos sentimentos em relação a criança , tais como: a inocência, a paparicarão, imperfeição e moralização. Joyce Mendonça do Carmo 6
  • 7. O Jogo na Concepção de Alguns Autores Já sabemos que o jogo e a brincadeira é uma importante ferramenta nas mãos do educador, e que contribui muito na educação infantil, não as toas importantes teóricos do campo da educação estudaram essa atividade tão gostosa e nos deixaram valiosas contribuições para a educação. Jean Piaget (1896-1980) Para o conhecido teórico da educação as manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento infantil. Colocou os jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo indivíduo. Cada jogo estaria vinculado às diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para Piaget os jogos estão relacionados ao processo de adaptação, que implica em dois processos complementares: assimilação e acomodação. A assimilação é percebida quando a criança se utiliza de processos mentais já existentes para resolver problemas novos. Já na acomodação a criança não consegue resolver novos problemas com as estruturas mentais existentes, e as modifica para resolvê-las. Piaget classifica os jogos em quatro tipos: Jogos de exercícios: se caracteriza pela repetição de uma ação pelo prazer que ela proporciona é uma das primeiras atividades lúdicas do bebê. Podemos percebê-las quando vemos a criança balança o chocalho sem parar ou quando joga os objetos no chão. 7
  • 8. Jogos simbólicos: São as brincadeiras de faz-de-conta, vistas quando as crianças brincam de casinha, de escola, de bombeiro, ou também quando as crianças atribuem nomes e significados diferentes aos objetos. Jogos de regras: São aqueles que envolvem regras e normas, que levam as crianças a prestarem atenção a fatores como: concentração, sorte, raciocínio. Jogos de construção: se baseia na construção de objetos de outros já existentes. Pode ser usando, por exemplo, sucata, muito bom para trabalhar conceitos como reciclagem. 8
  • 9. Lev Vygotsky (1896-1934) O psicólogo bielorusso também deu atenção em suas pesquisas ao brincar, e principalmente as situações de faz-de-conta, como o brincar de casinha de escola e etc. Esse tipo de brincadeira segundo ele trabalha a zona de desenvolvimento proximal da criança. Zona de desenvolvimento proximal é definida por ele Como a distancia entre o que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de outra pessoa. Para Vygostky o desenvolvimento cognitivo se da na interação dos indivíduos com o meio externo, com matérias fornecidas pela cultura, sendo um processo que se dá do ambiente externo para o interno. Em situações de brincadeira como no jogo simbólico a criança ensaia papéis que vivencia em seu cotidiano, esse tipo de brincadeira é uma atividade regida por regras nele a criança costuma ter um comportamento mais avançado do que o habitual para sua idade. 9
  • 10. Wallon (1879 – 1962) Henri wallon , médico pscologo e professor frances também deu sua contribuição para a educação infantil.Em seus estudos sobre o desenvolvimento priorizou o estudo do sujeito com o meio em suas varias formas, e contextos.Para ele o desenvolvimento acontece por estagios de desenvolvimento,onde cada um desses estgios tem caracteristicas diferetes,baseou suas ideias em quatro elementos básicos: afetividade, emoções, movimento e formação do eu. Para wallon nos jogos podemos perceber as múltiplas experiências vivenciadas pelas crianças, como: memorização, enumeração, socialização, articulação, sensoriais, entre outras. O professor como mediador dessa atividade é uma figura importante no desenvolvimento da criança. Ele deve estar atento as necessidades de seus alunos e confiar em suas potencialidades. O professor deve ter sempre clareza que também aprende com o aluno, e que essa troca de experiências é importante para ambos. Débora da Silva 10
  • 11. O Brincar como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços Giselle Pedrosa Rodrigues à rotina escolar (recreio, cantinhos, Brincar é uma das atividades atividades dirigidas utilizadas como fundamentais para o desenvolvimento recursos didáticos), deixando de lado a da autonomia e da identidade das verdadeira essência do brincar: a crianças. Ao brincar a criança pode espontaneidade. desenvolver importantes capacidades, A criação de espaços e tempos para tais como a criatividade, a imaginação, jogos e o raciocínio, a atenção, a memória. brincadeiras é Além disso, essa atividade lúdica visa uma importante contribuir para a socialização entre as tarefa do crianças, fazendo com que vivenciem professor. Cabe- situações de colaboração, trabalho em nos organizar equipe e respeito. tais espaços Refletindo sobre a importância do possibilitando às brincar e suas contribuições para o crianças desenvolvimento da criança, o momentos prazerosos que permitam professor da educação infantil deve “diferentes possibilidades de construir pensar sua prática pedagógica de modo com liberdade suas brincadeiras e a garantir às crianças a “possibilidade companheiros com quem brinca.” de imaginar, fantasiar, criar novas (idem, p. 77) ordens, estabelecer laços de amizade e construir suas próprias culturas”. (Borba, 2009, p. 72)1 Mas, como construir esses espaços? Hoje, em muitas instituições de O professor deve estar atento ao educação infantil, a brincadeira que a criança está restrita a espaços e tempos traz de delimitados conhecimento de mundo quando chega à escola, ao 1Borba, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e políticas. modo de agir, Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009. comunicar-se e interpretar esse mundo, ao modo de brincar, do 11
  • 12. que brincam quais Brinquedos e Brincadeiras brinquedos/brincadeiras prediletas, etc. A observação é uma ferramenta Móbiles e fantoches: para a importante para compreendermos e criança explorar; conhecermos melhor a criança, é Bonecas e carrinhos: para a através dela que podemos reunir criança dramatizar; variadas informações que nos Blocos de construção: auxiliarão na organização dos favorecem a descoberta de espaços e tempos escolares, conceitos como tamanho, possibilitando a ampliação e o forma, quantidade, além da enriquecimento das brincadeiras. imaginação e criatividade; O primeiro passo para se trazer o Quebra-cabeça: para lúdico e a brincadeira para dentro estimular o raciocínio, a da escola, é o resgate da infância concentração e o dos próprios educadores. Lembrar- desenvolvimento psicomotor, se do que brincavam, de como além da cooperação e brincavam, do que tornava esses socialização; momentos especiais. É tempo de Brincadeiras tradicionais: reviver e lembrar que todo mundo como amarelinha, pião, foi criança um dia e que a pipa, trava-línguas, brincadeira fez parte (e ainda pode brincadeiras de roda, as fazer) de sua história e que a quais possibilitam a criança, seu aluno, está vivendo compreensão de elementos esse momento agora. E você folclóricos e remete a educador pode contribuir para criança a determinados torná-los inesquecíveis. períodos históricos; Brincadeiras na água e na areia: permitem a Os espaços das brincadeiras devem exploração, o exercício ser alegres, aconchegantes, motor e a socialização; desafiadores, possibilitando às crianças a criação de brincadeiras de forma espontânea e autônoma. Esses espaços devem ser organizados a partir da observação do educador, que deve Fantasias/brincadeiras de disponibilizar brinquedos e faz de conta: favorecem a materiais de modo que fiquem à imaginação, imitação, disposição das crianças permitindo possibilita o seu uso de forma livre e criativa. desenvolvimento social, afetivo e os processos de raciocínio. 12
  • 13. Cantinho Cantinho da Poesia ***Brincadeira de criança*** Hoje fui brincar de roda Na ciranda cirandinha Na calçada pula corda Nossa roda bem grandinha E também amarelinha Pras meninas passa anel Eu a Paula e a Julinha. Pros meninos figurinha La no muro contei dez Todo mundo se escondeu Todas essas brincadeiras Corre aqui corre acolá As crianças sempre gostam E o João Pedro se perdeu Com carinho e alegria No sorriso sempre mostram. Claudia Liz 13
  • 14. Princípio 7º da Declaração Universal dos Direitos das Crianças Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir! (Extraído do Site da Fiocruz) 14
  • 15. BRINCADEIRAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1-Caçador de Tartarugas Objetivos: Desenvolver estático, a organização a coordenação, a espacial e temporal. Espaço: Pátio Externo dinâmica geral, a Material: Nenhum velocidade, o equilíbrio Como Brincar Disperse a criançada pelo pátio e, em seguida, escolha uma para ser o caçador. Explique que a partir de um sinal, esse caçador deve tentar pegar os companheiros que, para evitarem ser apanhados, precisam se deitar no chão de costas, com braços e pernas encolhidos, imitando uma tartaruga deitada sobre o dorso. Enquanto mantiverem a posição, não poderão ser caçados. Espere alguns segundos e libere a criançada para retomar a atividade. As crianças que forem apanhadas durante a brincadeira, saem do jogo. Portanto, vence aquela que não foi pega durante toda a atividade. *Dependendo do número de crianças, você pode escolher mais de um caçador. 15
  • 16. 2-Brincadeira da Almofada Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a percepção visual, a organização espacial e a obtenção de estimativa de espaço (cálculo de distância) Material: Lenço e almofada. Espaço: Pátio externo Como Brincar Faça um círculo com as crianças e, em seguida, peça que todas sentem no chão. Escolha aleatoriamente uma criança, entregue a almofada em suas mãos e explique que ela deve jogá-la para o alto (dentro do círculo). Executado o movimento, peça para a mesma criança observar onde a almofada caiu e dizer quantos passos são suficientes para se chegar até ela, partindo do seu lugar no círculo. Em seguida, peça para a criança se levantar, vede seus olhos com o lenço e explique que ela deve se dirigir para a almofada e sentar. Se não conseguir, tire a venda de seus olhos, posicione-a em seu lugar original e peça para reavaliar sua estimativa. 16
  • 17. 3-Caça-Fantasmas Objetivo: Desenvolver Material: Lençol. Espaço: Sala de aula a percepção sensorial. Como Brincar Em sala de aula, escolha aleatoriamente uma criança. Explique que ela vai sair da sala por alguns instantes, enquanto o resto do grupo permanece sentado. Assim que ela sair, escolha outra criança e a cubra com o lençol. Enfatize que ela deve permanecer em silêncio, mas tome todo o cuidado para que não apareça nenhuma parte de seu corpo. Em seguida, peça para a criança que está do lado de fora da sala entrar e adivinhar qual coleguinha foi descoberto. 4-Barata Assustada Objetivo: Desenvolver a atenção, a rapidez, a coordenação viso-motora, a organização espacial e o controle tônico. Material: Qualquer objeto que possa passar de mão em mão (Como uma bolinha de borracha, por exemplo).Espaço: Sala de aula ou pátio externo Como Brincar Coloque as crianças em círculo, sentadas no chão ou em pé. Explique que, a partir de um sinal pré-combinado, o objeto deve passar rapidamente de mão em mão, no sentido horário, até que seja dado outro sinal, que por sua vez, vai indicar que o objeto deve percorrer o trajeto contrário ou anti-horário. *Observe o desempenho da criançada para aumentar o grau de dificuldade, incluindo vários sinais para a mudança de direção do objeto. 17
  • 18. 5-Bastão que cai Objetivos: Desenvolver a atenção, a rapidez, a coordenação viso-motora, a Figura 1Candido Portinari,meninos brincando organização espaço-temporal e a coordenação dinâmica geral. Material: Um bastão com cerca de um metro de comprimento. Espaços: Pátio externo Como Brincar .Escolha uma criança e, em seguida forme um círculo com as demais, com aproximadamente seis metros de diâmetro. Introduza a criança escolhida no centro do círculo e lhe dê o bastão que deverá ter um de seus extremos apoiado no solo. Explique que a brincadeira começa quando a criança que está com o bastão, pronunciar o nome de um dos coleguinhas do círculo e , ao mesmo tempo, soltar o bastão. A criança mencionada deve correr para o centro do círculo e pegar o bastão antes que ele caia no cão. Se conseguir, ele será o “bastoneiro”, caso contrário, voltará ao seu lugar. *Somente não se esqueça de avisar para a criança que está no centro do círculo. Que ela não poderá chamar o perdedor novamente, antes que todos tenham tentado pegar o bastão. 18
  • 19. BRINCADEIRAS TRADICIONAIS 6-Enquanto seu lobo não vem Idade indicada: A Material: Nenhum partir dos 3 anos e meio. Espaço: Pátio externo Número de Duração: Até todos participantes: Acima terem sido “lobos”. de dez. Como Brincar Forme uma roda com todas as crianças, exceto uma que vai ser o lobo. Diga que a criançada deve iniciar a cantiga: “Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo não vem (por uma, duas ou três vezes) até que, de repente, uma delas diz: “Está pronto, seu lobo?”. A criança que representa o lobo responde: “Não, estou tomando banho” (ou fazendo qualquer outra coisa). Na quinta ou sexta vez que a pergunta for feita, o lobo responde que está pronto e aí sai correndo atrás das crianças, que desmancham a roda e correm também. Explique que o lobo deve tentar pegar uma das crianças (que por sua vez, será o próximo lobo), mas enfatiza que não vale se deixa pegar de propósito, porque o objetivo da brincadeira é dificultar as coisas para o lobo. 19
  • 20. 7-Elefantinho Colorido Idade indicada: A Duração: Conforme o partir de três anos e interesse das crianças. Material: Nenhum. meio. Espaço: Pátio Externo. Número de participantes: Acima de seis. Como Brincar Explique que as crianças devem formar uma roda e , entre elas, escolha uma para ser o elefantinho colorido. Se quiser, use cantigas de rodas para animar a brincadeira, mas diga que, quando o elefantinho colorido se anunciar, todos devem perguntar de “que cor ele é?”. Nesse momento, a criança que representa o elefantinho deve escolher uma cor e as demais deverão tocar em algo que tenha esta cor, mesmo saindo da roda. Se não acharem a cor indicada pelo elefantinho, elas devem tentar pegá-lo. Quem conseguir assume seu lugar, as outras voltam para a roda e a brincadeira continua. 20
  • 21. 8-Telefone sem fio Idade indicada: A partir dos 4 anos. Material: Nenhum. Duração: Conforme o Número de interesse das crianças. Espaço: Pátio externo Participantes: Acima ou sala de aula. de dez. Como Brincar Posicione uma ao lado da outra e escolha um lado (direito ou esquerdo) para iniciar a brincadeira. Explique que você vai cochichar uma pequena frase (por exemplo, eu gosto de pastel ou minha cor preferida é azul marinho) para a primeira criança do lado escolhido e ela terá que repassar para o coleguinha do lado e assim consecutivamente, até chegar à última criança, que por sua vez, tem que dizer em voz alta a frase que lhe foi repassada. Como geralmente a palavra nunca é a mesma do início da brincadeira, as crianças vão soltar belas risadas. 21
  • 22. 9-Corre Cutia Idade indicada: A partir de 4 anos. Número de participantes: acima de dez. Material: um lenço. Espaço: Pátio externo. Duração: Conforme o interesse das crianças. Como Brincar Comece ensinando a cantiga para a criançada: “Corre cutia, de noite de dia, atrás da casa, da velha Maria, pede café, mas não tem vasilha”. Depois forme um círculo com todas sentadas no chão e com o rosto voltado para dentro da roda. Escolha uma delas e combine um sinal. Explique que a criança escolhida vai correr em volta da roda com o lenço na mão, enquanto todas cantam a cant mediante um sinal, vai colocá-lo atrás de um dos coleguinhas, que ao perceber que foi escolhido, tem que se levantar rapidamente e tentar pegar a criança que está fora da roda, antes que ela sente no seu lugar. 22
  • 23. 10-Batata Quente Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala. Idade indicada:A partir de 5 anos. Espaço: Pátio.. Material: Bola.. Número de participantes: No mínimo três Como Brincar O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar.. *Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala. 23
  • 24. A ATIVIDADE QUE ENVOLVE DISPULTA OU DESAFIO É SUCESSO GARANTIDO. ALÉM DE ESTIMULAR O RACIOCÍNIO AJUDAM A COMPREENDER REGRAS IMPORTANTES NA ESCOLA E NA VIDA. (Soares, Carla) Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, a 4 mil anos a.C; já se distraiam com esse gostoso passatempo. E nos educadores procuramos destes nossos ancestrais, criar e adaptar os jogos que, além de divertir crianças e adolescestes, trabalham as noções de organização, planejamento e cooperação, tão úteis no dia-a-dia da garotada! 11-Quatro Cores O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir. Idade: a partir de 4 anos O que Desenvolve: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora. Como fazer: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer – Um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras. Como Jogar: o jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas. 24
  • 25. Variação: é possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar junta uma solução para o desafio. 25
  • 26. 12- Estamos todos no mesmo saco Objetivo do Jogo: todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante. Propósito: este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como: Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso. Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo. Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando. Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões. Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo. Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir. Recursos: um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto. Número de Participantes: o numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros. Duração: podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo 26
  • 27. mediador. Descrição: podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo. O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias. Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido. Duração: O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo. Dicas: Durante o Jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa. Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante. Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão. Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante. Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros? De boas risadas e aproveite bastante! 27
  • 28. 13-Dança do Balão Material: um balão para cada dupla, música. Formação: os jogadores devem se dividir em duplas e ficar dispostos livremente pelo espaço físico limitado para a atividade. Desenvolvimento: as duplas colocam o balão na testa e dançam ao som da música, ao ouvir as palmas do coordenador, deverão dançando rebater o balão com a mão direita. Ao ouvir as palmas novamente devem procurar outro par, seguem dançando com o balão entre as testas; e assim por diante. Finalização: o jogo termina quando os participantes perderem o interesse. Pode se usar os pés também. Ao final os participantes devem estourar os balões. Comentários (objetivos): atenção, coordenação motora, coordenação dinâmica geral, integração (formação de pares). 28
  • 29. 14-Futebol Sentado Material: bola, espaço amplo, onde seja possível sentar.( por ex: cancha) Formação: os jogadores divididos em dois times, com o mesmo número de integrantes, sentados no chão, a uma distância de dois metros uns dos outros. Desenvolvimento: marcar um retângulo no chão, indicando os limites da "cancha". A bola será colocada no centro e poderá ser impulsionada com qualquer parte do corpo, exceto mãos e braços. Ninguém poderá levantar-se. As mãos (ou pelo menos uma delas) devem estar sempre apoiadas no piso. Quando a bola transpor a linha de fundo do campo de jogo, é marcado um gol. No futebol sentado não existe goleiro. A superfície do retângulo será variada, de acordo com a quantidade de jogadores e tendo em conta que estes se coloquem a uma distância tal que não se toquem entre si. Finalização: ganha o time que fizer mais gols. Objetivos: equilíbrio, adequação espaço-temporal (estimativa do chute ao alvo), controle tônico, coordenação motora. 29
  • 30. Sugestões de Atividades É muito bom ganhar brinquedo e melhor ainda poder fazê-los. Que tal motivar a criatividade,a imaginação e a consciência ecológica da sua turminha, construindo com eles brinquedos de sucata? Então, mãos à obra!!! 15-Pé de lata As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida. Idade A partir de 5 anos. . O Que Desenvolve Equilíbrio e coordenação motora. Materiais: * 02 latas vazias de achocolatado ou leite em pó; * 2,4 metros de corda de náilon ou barbante forte; * Tinta guache em cores variadas, retalhos de papel ou plástico adesivo Portinari, Pé de Lata * Tesoura e cola Como Fazer : Faça dois furos diametralmente opostos no fundo da lata. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata. . Hora da Brincadeira: Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. . 30
  • 31. 16-Pegue a Bola Materiais: * 02 garrafas pet de 2 litros; * 01 meia calça feminina (já usada e furada) * Tesoura; * Fita adesiva, tinta guache ou papéis para decorar. Como Fazer: Corte a parte do bico, deixando um pedaço de uns 5cm. Para que a bola pare lá dentro. Decore as parte como quiser. Enrole a meia calça até que fique em formato de bola e passe um pouco de cola para fechar. Hora da Brincadeira Uma criança deve ficar de frente para a outra a uma distância de uns três metros, um jogador arremessa a bola e o outro deve pegá-la com a caçapa. 31
  • 32. 17-Jogo de Percurso Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro. Idade: a partir de 4 anos. O que desenvolve: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras. Como fazer: em um papelão quadrada de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de 4 anos, faça um trajeto reto de 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência as mesmas cores deve ter o dado, construído com cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de 5 e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de 1 a 6 para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem a lua. Para os maiores de 7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações. Dica de tema: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas_ como as de refrigerante _servem de peões. Como jogar: Jogam de duas a três crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o mair o número de dado é o primeiro. As demais entram na sequência, de acordo com as posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro. Lembretes: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso _ os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar, que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade. 32
  • 33. 18- Dança das cadeiras A brincadeira exige atenção e mostra o que são regras. Quem não se sentar sai do jogo Idade: A partir de 3 anos O que desenvolve: Noções de espaço e tempo, atenção e concentração, socialização, percepção de si próprio e do outro, conceito de regras e compreensão de que é possível ganhar e perder. Com brincar: Separe as cadeiras baixinhas de acordo com o numero de alunos da classe – se a turma tem sete educandos, coloque seis cadeiras no centro da sala e forme com elas uma roda. Coloque uma música e peça para eles andarem e dançarem em volta das cadeiras. Quando a música parar, todos devem se sentar. Sai da brincadeira quem ficar sem cadeira. Tire uma cadeira e recomece a atividade. O jogo acaba quando restar apenas um assento e uma criança. Versão cooperativa: Nessa brincadeira, não há vencedores. Separe um número de cadeiras igual ao de alunos e forme a roda. Coloque uma música e peça as crianças andarem e dançarem em torno das cadeiras. Quando o som parar, todos os alunos devem se sentar. Porém, diferentemente da versão anterior, apenas as cadeiras são retiradas uma a uma. Objetivo é que as crianças se ajeitem até que, no final, todas se acomodem em apenas uma cadeira. 19- Dança do Jornal Dois pra lá, dois pra cá...A meninada dança, cuidando para não rasgar o jornal. Idade: A partir de 5 anos. O que desenvolve: Socialização, expressão corporal e percepção d e espaço. Material: Jornal, aparelho de CDs, cd com músicas de diferentes ritmos. 33
  • 34. Organização: Em duplas. Como brincar: Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão. Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a dançar. Não vale sair de cima do papel, nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar por timidez, convide – as para serem juízes com você e observar se os colegas não infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais mais lentas e outras mais agitadas. 20-Ursinho O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o coleguinha. Idade: A partir de 5 anos O que desenvolve: Socialização e afeto. Material: Um ursinho de pelúcia. Organização: Professor e alunos ficam em pé, em círculo. Como brincar: O ursinho passa de mão em mão. Cada criança de fazer alguma coisa com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir. Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o ursinho como colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula fazer o mesmo com o amigo. 34
  • 35. 21-Formando Grupos Um detalhe vai determinar quem faz parte da equipe. Idade: A partir de 6 anos O que desenvolve: Agilidade de movimento, atenção, concentração e socialização. Organização: Livre Como brincar: Os alunos devem formar grupos de acordo com uma regra que você estabelece. Você diz: “Atenção, quero um grupo com todos que estão de bermuda” ou um equipe com quem tem cabelo curto e outra com quem tem cabelo comprido”. E as crianças correm para se reunir. Atividade pode ser incrementada se cada grupo receber uma tarefa. Por exemplo: “ Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a minha mesa um objeto de cor vermelha.” Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse. 35
  • 36. Trabalhando com Projeto Aproveite esse clima de diversão e monte um projeto com a sua turminha com o tema brinquedos e brincadeiras., resgatando com eles um pouco da nossa cultura através das brincadeiras folclóricas. Você pode sugerir que entrevistem seus pais e avós sobre como eram as brincadeiras em sua época de infância, convidá-los para falarem um pouco sobre elas.e até ensinar uma brincadeira que as crianças ainda não conheçam As crianças poderão fazer comparações entre as brincadeiras atuais e as de tempos atrás, observar o que mudou e o que continua do mesmo jeito. Para guiar o seu projeto, você pode montar uma índice com as crianças com as seguintes perguntas: • O que eu sei? • O que quero saber? • Como vou fazer? A partir dessas sugestões poderão surgir vários outros questionamentos e curiosidades, aguce a vontade de aprender e descobrir da sua turminha e divirta-se com eles. MODELO DE ÍNDICE DE O que sabemos?: O que queremos saber? Como vamos saberemos? • Brincar é divertido; • Papai jogava video- • Pesquisar em livros; • Jogar futebol; game? • Entrevistar os pais; • Fazer pé de lata e • Os brinquedos são • Visitar uma fábrica de andar nele; feitos de quê? brinquedos; • Jogar video game; • Como se brinca de • Brincar de roda; bola de gude? • Como era boneca da mamãe? 36
  • 37. Lista de sites e blogs com dicas de brincadeiras e muita diversão para a criançada, e é claro, para o professor: @ www.tremencatado.hpg.ig.com.br @ www.bugigang.com.br @ www.xaxado.com.br @ www.criancafazarte.com.br @ www.pixels.com.br @ http://cantinhoencantadodaeducac aoinfantil.blogspot.com/ @ www.minimagem.com @ http://www.labrimp.fe.usp.br/ @ www.guri.com/guri.htm @ http://www.qdivertido.com.br/ Dicas de Leitura Festaria de Brincança – A leitura literária na Educação Infantil: 32 págs, disponível nas Jogos e brincadeiras na educação infantil: principais livrarias Maria Aparecida Coria-Sabini e Regina Ferreira de Lucena 37
  • 38. Bibliografia ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,1981. SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. Portugal, 2002.OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. BORBA, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009. Bons livros para o educador. Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 1 – Nº 8, S/D. Brincar é aprender?, Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 2 – Nº 1, S/D. Edição Especial Revista Nova Escola, São Paulo, Ano , 200? . Edição Especial Jogos e Brincadeiras. Sites consultados http://www.webartigos.com/articles/11853/1/jogos-e-brincadeiras-na-educao- infantil/pagina1.html http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=154 http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_l.php?t=001 http://www.labrimp.fe.usp.br/ 38