O documento discute a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget, Vygotsky e Wallon. Ele fornece sugestões de atividades lúdicas e orientações sobre como organizar espaços e tempos para brincadeiras na educação infantil.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Ciranda da educacao infantil
1. CIRANDA DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
A revista do professor
Edição Especial Jogos e Brincadeiras
Autores em destaque: Piaget, Vygotsky e Wallon
Sugestões de jogos e brincadeiras
Painel informativo: dicas de sites de educação infantil e de
leitura para o professor
Como organizar o espaço da brincadeira
2. APRESENTAÇÃO
HÁ muito tempo brincar deixou de ser apenas uma forma de divertimento,
importantes teóricos da educação já afirmaram a importância do brincar para
o desenvolvimento cognitivo, sobretudo o infantil. Por isso a nossa revista
elaborou essa edição especial sobre Jogos e Brincadeiras, ela traz artigos que
facilitaram o entendimento do educador sobre o assunto, inclusive com grandes
teóricos como: Vygotsky, Piaget e Wallon, e a concepção de criança ontem e
hoje, além de sugestões práticas de brincadeiras para que se possa direcionar o
aprendizado.
Então, divirta-se com seus alunos não esquecendo quem ensina também
aprende.
Um grande abraço a todos
Diretora de redação
3. A revista do professor
Ciranda da educação
Edição especial
Jogos e Brincadeiras
Diretora de redação:
Diretor de arte: Giselle Pedrosa e Débora da silva
Editores: Paula Correa da silva, Joyce Mendonça do Carmo, Giselle
Pedrosa e Débora da Silva
Repórteres: Joyce Mendonça do Carmo, Giselle Pedrosa, Paula Correa
da Silva e Débora da Silva.
Coordenação:
Colaboradores: Ângela Borba, e franciele Barbosa.
Todas as imagens
na revista são
fotos de
divulgação
encontradas na
internet
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4. INDICE
5 -----A criança e um pouco de sua história
7----- O Jogo na concepção de alguns autores
10---- O Brincar Como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços de Brincadeiras
14----Sugestões de jogos e brincadeiras diversas
"Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É
triste ter meninos sem escola, mas mais triste é
vê-los enfileirados em salas sem ar, com
exercícios estéreis, sem valor para a formação
humana".
Carlos Drummond de Andrade
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5. A criança e um pouco de sua História
Brincadeiras de Criança
Pieter Brueghel (1560)
Ao se falar em jogos e afeição pela criança. O que chamamos
brincadeiras vem logo em nossas de sentimento de infância corresponde
mentes a figura de uma bela criança ou à consciência da particularidade
crianças correndo,pulando, brincando e infantil, deuma diferenciação entre a a
fazendo estripulias, mas, esta “idéia de criança e o adulto. O que ocorria na
criança” e de sua infância nem sempre Idade Moderna era uma consciência
existiu. E agora, como um gostoso “faz diferente: via-se as crianças como
de conta”, vamos procurar abordar adultos, “adultos em miniaturas”.
neste artigo um pouco da criança e de
Assim que as crianças já podiam
sua historia, revelando quando esta
viver sem o auxilio de suas mães ou
idéia de infância surgiu, sem esquecer
mamas elas eram agregadas à vida
claro, de mencionar um pouco também
cotidiana. Passavam a trabalhar e
do surgimento dos jogos e brincadeiras,
possuir todas as responsabilidades de
já que, onde há criança, há jogo,
uma pessoa adulta. Mas, enquanto a
brincadeira, diversão e alegria!
criança ainda não chegava a esta fase
Neste artigo, iremos tomar com de independência de suas mães ou
ponto de partida a Idade Média. Nesta mamas elas não eram percebidas como
época, não existia o sentimento de criança, mas sim, como um ser
infância, este sentimento só começa a incontável, já que esta poderia vir a
aparecer na Idade Moderna, mas isto vingar (sobreviver) ou não e haja vista
não quer dizer que não houvesse
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6. o alto índice de mortalidade, existente É na modernidade que se criam
naquele contexto. os primeiros manuais de civilidade
(como disciplina, decência, isolamento,
Isto fica evidenciado na
separação entre os adultos e as
conversa de Argan de La Malade e seu
crianças). Separam-se também as
irmão Montagne: Argan ameaçava por
vestimentas criando-se roupas
a filha mais velha num convento, para
especificas para as crianças.
desencorajar seus amores. Seu irmão
lhe diz: “De onde tirastes a idéia, meu É a partir desse século também,
irmão, vós que possuis tantos bens e que escola torna-se o lugar do
tendes apenas uma filha – pois não aprendizado, de preparação para a
conto a pequena – de mandar a menina vida, para a idade adulta.
para um convento”? A pequena não
Esse breve passeio na história
contava porque podia desaparecer.
nos ajuda a ver que apesar de a fase
“Perdi dois ou três filhos pequenos, não
inicial da vida ser algo natural de todos
sem tristeza, mas sem desespero”,
nós seres humanos, o conceito de
reconhece Montaigne.
infância não é natural, mas sim algo
Somente na Idade Moderna, entre construído socialmente e
os séculos XVI a XIX que se consolida a historicamente.
idéia de infância, surgindo assim um
sentimento da especialidade da
infância.
Por volta do séc. XVI começa a
aparecer novos sentimentos em relação
a criança , tais como: a inocência, a
paparicarão, imperfeição e
moralização.
Joyce Mendonça do Carmo
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7. O Jogo na Concepção de Alguns Autores
Já sabemos que o jogo e a brincadeira é uma importante ferramenta nas mãos do
educador, e que contribui muito na educação infantil, não as toas importantes teóricos
do campo da educação estudaram essa atividade tão gostosa e nos deixaram valiosas
contribuições para a educação.
Jean Piaget (1896-1980)
Para o conhecido teórico da
educação as manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento infantil. Colocou
os jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo indivíduo.
Cada jogo estaria vinculado às diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para
Piaget os jogos estão relacionados ao processo de adaptação, que implica em dois
processos complementares: assimilação e acomodação.
A assimilação é percebida quando a criança se utiliza de processos mentais já
existentes para resolver problemas novos. Já na acomodação a criança não consegue
resolver novos problemas com as estruturas mentais existentes, e as modifica para
resolvê-las.
Piaget classifica os jogos em quatro tipos:
Jogos de exercícios: se caracteriza pela repetição de uma ação pelo prazer que
ela proporciona é uma das primeiras atividades lúdicas do bebê. Podemos
percebê-las quando vemos a criança balança o chocalho sem parar ou quando
joga os objetos no chão.
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8. Jogos simbólicos: São as brincadeiras de faz-de-conta, vistas quando as
crianças brincam de casinha, de escola, de bombeiro, ou também quando as
crianças atribuem nomes e significados diferentes aos objetos.
Jogos de regras: São aqueles que envolvem regras e normas, que levam as
crianças a prestarem atenção a fatores como: concentração, sorte, raciocínio.
Jogos de construção: se baseia na construção de objetos de outros já existentes.
Pode ser usando, por exemplo, sucata, muito bom para trabalhar conceitos
como reciclagem.
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9. Lev Vygotsky (1896-1934)
O psicólogo bielorusso também deu atenção em suas pesquisas ao brincar, e
principalmente as situações de faz-de-conta, como o brincar de casinha de escola e etc.
Esse tipo de brincadeira segundo ele trabalha a zona de desenvolvimento proximal da
criança.
Zona de desenvolvimento proximal é definida por ele Como a distancia entre o que a
criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de outra pessoa.
Para Vygostky o desenvolvimento cognitivo se da na interação dos indivíduos com o
meio externo, com matérias fornecidas pela cultura, sendo um processo que se dá do
ambiente externo para o interno.
Em situações de brincadeira como no jogo simbólico a criança ensaia papéis que
vivencia em seu cotidiano, esse tipo de brincadeira é uma atividade regida por regras
nele a criança costuma ter um comportamento mais avançado do que o habitual para
sua idade.
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10. Wallon (1879 – 1962)
Henri wallon , médico pscologo e professor frances também deu sua contribuição
para a educação infantil.Em seus estudos sobre o desenvolvimento priorizou o estudo
do sujeito com o meio em suas varias formas, e contextos.Para ele o desenvolvimento
acontece por estagios de desenvolvimento,onde cada um desses estgios tem
caracteristicas diferetes,baseou suas ideias em quatro elementos básicos: afetividade,
emoções, movimento e formação do eu.
Para wallon nos jogos podemos perceber as múltiplas experiências vivenciadas pelas
crianças, como: memorização, enumeração, socialização, articulação, sensoriais, entre
outras. O professor como mediador dessa atividade é uma figura importante no
desenvolvimento da criança. Ele deve estar atento as necessidades de seus alunos e
confiar em suas potencialidades. O professor deve ter sempre clareza que também
aprende com o aluno, e que essa troca de experiências é importante para ambos.
Débora da Silva
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11. O Brincar como Prática Pedagógica: Tempos e
Espaços
Giselle Pedrosa Rodrigues
à rotina escolar (recreio, cantinhos,
Brincar é uma das atividades atividades dirigidas utilizadas como
fundamentais para o desenvolvimento recursos didáticos), deixando de lado a
da autonomia e da identidade das verdadeira essência do brincar: a
crianças. Ao brincar a criança pode espontaneidade.
desenvolver importantes capacidades, A criação de espaços e tempos para
tais como a criatividade, a imaginação, jogos e
o raciocínio, a atenção, a memória. brincadeiras é
Além disso, essa atividade lúdica visa uma importante
contribuir para a socialização entre as tarefa do
crianças, fazendo com que vivenciem professor. Cabe-
situações de colaboração, trabalho em nos organizar
equipe e respeito. tais espaços
Refletindo sobre a importância do possibilitando às
brincar e suas contribuições para o crianças
desenvolvimento da criança, o momentos prazerosos que permitam
professor da educação infantil deve “diferentes possibilidades de construir
pensar sua prática pedagógica de modo com liberdade suas brincadeiras e
a garantir às crianças a “possibilidade companheiros com quem brinca.”
de imaginar, fantasiar, criar novas (idem, p. 77)
ordens, estabelecer laços de amizade e
construir suas próprias culturas”.
(Borba, 2009, p. 72)1 Mas, como construir esses espaços?
Hoje, em muitas instituições de O professor deve estar atento ao
educação infantil, a brincadeira que a criança
está restrita a espaços e tempos traz de
delimitados conhecimento
de mundo
quando chega
à escola, ao
1Borba, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.).
Educação Infantil: cotidiano e políticas.
modo de agir,
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009. comunicar-se
e interpretar
esse mundo, ao modo de brincar, do
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12. que brincam quais Brinquedos e Brincadeiras
brinquedos/brincadeiras prediletas,
etc. A observação é uma ferramenta Móbiles e fantoches: para a
importante para compreendermos e criança explorar;
conhecermos melhor a criança, é Bonecas e carrinhos: para a
através dela que podemos reunir criança dramatizar;
variadas informações que nos Blocos de construção:
auxiliarão na organização dos favorecem a descoberta de
espaços e tempos escolares, conceitos como tamanho,
possibilitando a ampliação e o forma, quantidade, além da
enriquecimento das brincadeiras. imaginação e criatividade;
O primeiro passo para se trazer o Quebra-cabeça: para
lúdico e a brincadeira para dentro estimular o raciocínio, a
da escola, é o resgate da infância concentração e o
dos próprios educadores. Lembrar- desenvolvimento psicomotor,
se do que brincavam, de como além da cooperação e
brincavam, do que tornava esses socialização;
momentos especiais. É tempo de Brincadeiras tradicionais:
reviver e lembrar que todo mundo como amarelinha, pião,
foi criança um dia e que a pipa, trava-línguas,
brincadeira fez parte (e ainda pode brincadeiras de roda, as
fazer) de sua história e que a quais possibilitam a
criança, seu aluno, está vivendo compreensão de elementos
esse momento agora. E você folclóricos e remete a
educador pode contribuir para criança a determinados
torná-los inesquecíveis. períodos históricos;
Brincadeiras na água e na
areia: permitem a
Os espaços das brincadeiras devem exploração, o exercício
ser alegres, aconchegantes, motor e a socialização;
desafiadores, possibilitando às
crianças a criação de brincadeiras
de forma espontânea e autônoma.
Esses espaços devem ser
organizados a partir da observação
do educador, que deve Fantasias/brincadeiras de
disponibilizar brinquedos e faz de conta: favorecem a
materiais de modo que fiquem à imaginação, imitação,
disposição das crianças permitindo possibilita o
seu uso de forma livre e criativa. desenvolvimento social,
afetivo e os processos de
raciocínio.
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13. Cantinho
Cantinho da Poesia
***Brincadeira de criança***
Hoje fui brincar de roda Na ciranda cirandinha
Na calçada pula corda Nossa roda bem grandinha
E também amarelinha Pras meninas passa anel
Eu a Paula e a Julinha.
Pros meninos figurinha
La no muro contei dez
Todo mundo se escondeu Todas essas brincadeiras
Corre aqui corre acolá As crianças sempre gostam
E o João Pedro se perdeu Com carinho e alegria
No sorriso sempre mostram.
Claudia Liz
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14. Princípio 7º da Declaração Universal dos
Direitos das Crianças
Toda criança tem direito de receber
educação primária gratuita, e também de
qualidade, para que possa ter
oportunidades iguais para desenvolver suas
habilidades. E como brincar também é um
jeito gostoso de aprender, as crianças
também têm todo o direito de brincar e se
divertir! (Extraído do Site da Fiocruz)
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15. BRINCADEIRAS DE
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
1-Caçador de Tartarugas
Objetivos: Desenvolver estático, a organização
a coordenação, a espacial e temporal.
Espaço: Pátio Externo
dinâmica geral, a
Material: Nenhum
velocidade, o equilíbrio
Como Brincar
Disperse a criançada pelo pátio e, em seguida, escolha uma para ser o caçador.
Explique que a partir de um sinal, esse caçador deve tentar pegar os
companheiros que, para evitarem ser apanhados, precisam se deitar no chão de
costas, com braços e pernas encolhidos, imitando uma tartaruga deitada sobre o
dorso. Enquanto mantiverem a posição, não poderão ser caçados. Espere alguns
segundos e libere a criançada para retomar a atividade.
As crianças que forem apanhadas durante a brincadeira, saem do jogo. Portanto,
vence aquela que não foi pega durante toda a atividade.
*Dependendo do número de crianças, você pode escolher mais de um caçador.
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16. 2-Brincadeira da Almofada
Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a percepção visual, a organização espacial e a
obtenção de estimativa de espaço (cálculo de distância)
Material: Lenço e almofada.
Espaço: Pátio externo
Como Brincar
Faça um círculo com as crianças e, em seguida, peça que todas sentem no chão.
Escolha aleatoriamente uma criança, entregue a almofada em suas mãos e
explique que ela deve jogá-la para o alto (dentro do círculo). Executado o
movimento, peça para a mesma criança observar onde a almofada caiu e dizer
quantos passos são suficientes para se chegar até ela, partindo do seu lugar no
círculo.
Em seguida, peça para a criança se levantar, vede seus olhos com o lenço e
explique que ela deve se dirigir para a almofada e sentar. Se não conseguir, tire
a venda de seus olhos, posicione-a em seu lugar original e peça para reavaliar
sua estimativa.
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17. 3-Caça-Fantasmas
Objetivo: Desenvolver Material: Lençol. Espaço: Sala de aula
a percepção sensorial.
Como Brincar
Em sala de aula, escolha aleatoriamente uma criança.
Explique que ela vai sair da sala por alguns instantes,
enquanto o resto do grupo permanece sentado.
Assim que ela sair, escolha outra criança e a cubra com
o lençol. Enfatize que ela deve permanecer em
silêncio, mas tome todo o cuidado para que não
apareça nenhuma parte de seu corpo.
Em seguida, peça para a criança que está do lado de
fora da sala entrar e adivinhar qual coleguinha foi descoberto.
4-Barata Assustada
Objetivo: Desenvolver a atenção, a rapidez, a coordenação viso-motora, a organização
espacial e o controle tônico.
Material: Qualquer objeto que possa passar de mão em mão (Como uma bolinha de
borracha, por exemplo).Espaço: Sala de aula ou pátio externo
Como Brincar
Coloque as crianças em círculo, sentadas no chão ou
em pé.
Explique que, a partir de um sinal pré-combinado, o
objeto deve passar rapidamente de mão em mão, no
sentido horário, até que seja dado outro sinal, que por
sua vez, vai indicar que o objeto deve percorrer o
trajeto contrário ou anti-horário.
*Observe o desempenho da criançada para aumentar o grau de dificuldade, incluindo vários sinais para a
mudança de direção do objeto.
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18. 5-Bastão que cai
Objetivos: Desenvolver a atenção, a
rapidez, a coordenação viso-motora, a Figura 1Candido Portinari,meninos brincando
organização espaço-temporal e a
coordenação dinâmica geral.
Material: Um bastão com cerca de um
metro de comprimento.
Espaços: Pátio externo
Como Brincar
.Escolha uma criança e, em seguida forme um círculo com as demais, com
aproximadamente seis metros de diâmetro.
Introduza a criança escolhida no centro do círculo e lhe dê o bastão que deverá
ter um de seus extremos apoiado no solo.
Explique que a brincadeira começa quando a criança que está com o bastão,
pronunciar o nome de um dos coleguinhas do círculo e , ao mesmo tempo, soltar
o bastão.
A criança mencionada deve correr para o centro do círculo e pegar o bastão
antes que ele caia no cão. Se conseguir, ele será o “bastoneiro”, caso contrário,
voltará ao seu lugar.
*Somente não se esqueça de avisar para a criança que está no centro do círculo. Que ela
não poderá chamar o perdedor novamente, antes que todos tenham tentado pegar o
bastão.
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19. BRINCADEIRAS TRADICIONAIS
6-Enquanto seu lobo não vem
Idade indicada: A Material: Nenhum
partir dos 3 anos e meio.
Espaço: Pátio externo
Número de
Duração: Até todos
participantes: Acima
terem sido “lobos”.
de dez.
Como Brincar
Forme uma roda com todas as crianças, exceto uma que vai ser o lobo.
Diga que a criançada deve iniciar a cantiga: “Vamos passear na floresta,
enquanto o seu lobo não vem (por uma, duas ou três vezes) até que, de repente,
uma delas diz: “Está pronto, seu lobo?”. A criança que representa o lobo
responde: “Não, estou tomando banho” (ou fazendo qualquer outra coisa). Na
quinta ou sexta vez que a pergunta for feita, o lobo responde que está pronto e aí
sai correndo atrás das crianças, que desmancham a roda e correm também.
Explique que o lobo deve tentar pegar uma das crianças (que por sua vez, será o
próximo lobo), mas enfatiza que não vale se deixa pegar de propósito, porque o
objetivo da brincadeira é dificultar as coisas para o lobo.
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20. 7-Elefantinho Colorido
Idade indicada: A Duração: Conforme o
partir de três anos e interesse das crianças.
Material: Nenhum.
meio.
Espaço: Pátio Externo.
Número de
participantes: Acima
de seis.
Como Brincar
Explique que as crianças devem formar uma roda e , entre elas, escolha uma
para ser o elefantinho colorido. Se quiser, use cantigas de rodas para animar a
brincadeira, mas diga que, quando o elefantinho colorido se anunciar, todos
devem perguntar de “que cor ele é?”.
Nesse momento, a criança que representa o elefantinho deve escolher uma cor e
as demais deverão tocar em algo que tenha esta cor, mesmo saindo da roda. Se
não acharem a cor indicada pelo elefantinho, elas devem tentar pegá-lo. Quem
conseguir assume seu lugar, as outras voltam para a roda e a brincadeira
continua.
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21. 8-Telefone sem fio
Idade indicada: A
partir dos 4 anos.
Material: Nenhum. Duração: Conforme o
Número de interesse das crianças.
Espaço: Pátio externo
Participantes: Acima
ou sala de aula.
de dez.
Como Brincar
Posicione uma ao lado da outra e escolha um lado (direito ou esquerdo) para
iniciar a brincadeira.
Explique que você vai cochichar uma pequena frase (por exemplo, eu gosto de
pastel ou minha cor preferida é azul marinho) para a primeira criança do lado
escolhido e ela terá que repassar para o coleguinha do lado e assim
consecutivamente, até chegar à última criança, que por sua vez, tem que dizer
em voz alta a frase que lhe foi repassada. Como geralmente a palavra nunca é a
mesma do início da brincadeira, as crianças vão soltar belas risadas.
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22. 9-Corre Cutia
Idade indicada: A partir de 4 anos.
Número de participantes: acima de dez.
Material: um lenço.
Espaço: Pátio externo.
Duração: Conforme o interesse das crianças.
Como Brincar
Comece ensinando a cantiga para a criançada: “Corre cutia, de noite de dia, atrás
da casa, da velha Maria, pede café, mas não tem vasilha”. Depois forme um
círculo com todas sentadas no chão e com o rosto voltado para dentro da roda.
Escolha uma delas e combine um sinal. Explique que a criança escolhida vai
correr em volta da roda com o lenço na mão, enquanto todas cantam a cant
mediante um sinal, vai colocá-lo atrás de um dos coleguinhas, que ao perceber
que foi escolhido, tem que se levantar rapidamente e tentar pegar a criança que
está fora da roda, antes que ela sente no seu lugar.
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23. 10-Batata Quente
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar
os movimentos ao ritmo da fala.
Idade indicada:A partir de 5 anos.
Espaço: Pátio..
Material: Bola..
Número de participantes: No mínimo três
Como Brincar
O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de
costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente,
quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em
mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento
sai da roda. Ganha o último que sobrar..
*Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que
estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a
fala.
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24. A ATIVIDADE QUE ENVOLVE DISPULTA
OU DESAFIO É SUCESSO GARANTIDO.
ALÉM DE ESTIMULAR O RACIOCÍNIO
AJUDAM A COMPREENDER REGRAS
IMPORTANTES NA ESCOLA E NA VIDA.
(Soares, Carla)
Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, a 4 mil anos a.C; já
se distraiam com esse gostoso passatempo. E nos educadores procuramos destes nossos
ancestrais, criar e adaptar os jogos que, além de divertir crianças e adolescestes,
trabalham as noções de organização, planejamento e cooperação, tão úteis no dia-a-dia
da garotada!
11-Quatro Cores
O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma
aprende a planejar e a corrigir.
Idade: a partir de 4 anos
O que Desenvolve: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação
motora.
Como fazer: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer – Um
objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente.
Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões
para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade,
aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.
Como Jogar: o jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de
cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com
giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é
colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas
limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir
completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.
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25. Variação: é possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar junta uma
solução para o desafio.
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26. 12- Estamos todos no mesmo saco
Objetivo do Jogo: todos os participantes
deverão percorrer um determinado caminho juntos
dentro de um saco gigante.
Propósito: este jogo facilita a vivência de valores
e o surgimento de questões bem interessantes
como:
Desafio comum: percepção clara de
interdependência na busca do sucesso.
Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o
ritmo do grupo.
Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar
jogando.
Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico,
idade e diferença de opiniões.
Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo
acontece já nos inspira à rir.
Recursos: um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e
sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.
Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal,
cortar, costurar e está pronto.
Número de Participantes: o numero de participantes pode variar bastante, de 04 a
aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.
Duração: podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e
reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo
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27. mediador.
Descrição: podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo
o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos
entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas
estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos
obstáculos no caminho a ser percorrido.
Duração: O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.
Dicas: Durante o Jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso.
Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em
jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar
bastante.
Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?
De boas risadas e aproveite bastante!
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28. 13-Dança do Balão
Material: um balão para cada dupla, música.
Formação: os jogadores devem se dividir em duplas e ficar dispostos livremente pelo
espaço físico limitado para a atividade.
Desenvolvimento: as duplas colocam o balão na testa e dançam ao som da música, ao
ouvir as palmas do coordenador, deverão dançando rebater o balão com a mão direita.
Ao ouvir as palmas novamente devem procurar outro par, seguem dançando com o
balão entre as testas; e assim por diante.
Finalização: o jogo termina quando os participantes perderem o interesse. Pode se usar
os pés também. Ao final os participantes devem estourar os balões.
Comentários (objetivos): atenção, coordenação motora, coordenação dinâmica geral,
integração (formação de pares).
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29. 14-Futebol Sentado
Material: bola, espaço amplo, onde seja possível sentar.( por ex: cancha)
Formação: os jogadores divididos em dois times, com o mesmo número de integrantes,
sentados no chão, a uma distância de dois metros uns dos outros.
Desenvolvimento: marcar um retângulo no chão, indicando os limites da "cancha". A
bola será colocada no centro e poderá ser impulsionada com qualquer parte do corpo,
exceto mãos e braços. Ninguém poderá levantar-se. As mãos (ou pelo menos uma delas)
devem estar sempre apoiadas no piso. Quando a bola transpor a linha de fundo do
campo de jogo, é marcado um gol. No futebol sentado não existe goleiro. A superfície
do retângulo será variada, de acordo com a quantidade de jogadores e tendo em conta
que estes se coloquem a uma distância tal que não se toquem entre si.
Finalização: ganha o time que fizer mais gols.
Objetivos: equilíbrio, adequação espaço-temporal (estimativa do chute ao alvo),
controle tônico, coordenação motora.
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30. Sugestões de Atividades
É muito bom ganhar brinquedo e melhor ainda poder fazê-los. Que tal motivar a
criatividade,a imaginação e a consciência ecológica da sua turminha, construindo com
eles brinquedos de sucata?
Então, mãos à obra!!!
15-Pé de lata
As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem
prática, elas podem apostar uma corrida.
Idade A partir de 5 anos. .
O Que Desenvolve Equilíbrio e coordenação motora.
Materiais:
* 02 latas vazias de
achocolatado ou leite
em pó;
* 2,4 metros de corda
de náilon ou barbante
forte;
* Tinta guache em
cores variadas,
retalhos de papel ou
plástico adesivo
Portinari, Pé de Lata
* Tesoura e cola
Como Fazer :
Faça dois furos diametralmente opostos no fundo da lata. Passe uma corda de
náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte
dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou
tinta. Faça o mesmo com outra lata. .
Hora da Brincadeira:
Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de
andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida,
andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. .
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31. 16-Pegue a Bola
Materiais:
* 02 garrafas pet de 2 litros;
* 01 meia calça feminina (já usada e furada)
* Tesoura;
* Fita adesiva, tinta guache ou papéis para decorar.
Como Fazer:
Corte a parte do bico, deixando um pedaço de uns 5cm. Para que a bola pare lá
dentro. Decore as parte como quiser. Enrole a meia calça até que fique em formato de
bola e passe um pouco de cola para fechar.
Hora da Brincadeira
Uma criança deve ficar de frente para a outra a uma distância de uns três metros, um
jogador arremessa a bola e o outro deve pegá-la com a caçapa.
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32. 17-Jogo de Percurso
Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do
tabuleiro.
Idade: a partir de 4 anos.
O que desenvolve: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e
respeito a regras.
Como fazer: em um papelão quadrada de 40 centímetros de lado, trace um caminho.
Para crianças de 4 anos, faça um trajeto reto de 50 casas. Como elas ainda não
conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência as
mesmas cores deve ter o dado, construído com cubo de madeira. Nessa versão, a criança
joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de
tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de 5 e 6 anos, o caminho pode ser
sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados
numerados de 1 a 6 para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie
regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar.
Dica de tema: viagem a lua. Para os maiores de 7 anos, o caminho pode ter 100 casas e
bifurcações. Dica de tema: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão.
Volte duas casas. Tampas plásticas_ como as de refrigerante _servem de peões.
Como jogar: Jogam de duas a três crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o
mair o número de dado é o primeiro. As demais entram na sequência, de acordo com as
posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que
tirou. Ganha quem chegar primeiro.
Lembretes: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso _ os números
sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar, que ela
deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca
com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.
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33. 18- Dança das cadeiras
A brincadeira exige atenção e mostra o que são regras. Quem não se sentar sai do jogo
Idade: A partir de 3 anos
O que desenvolve: Noções de espaço e tempo, atenção e concentração, socialização,
percepção de si próprio e do outro, conceito de regras e compreensão de que é possível
ganhar e perder.
Com brincar: Separe as cadeiras baixinhas de acordo com o numero de alunos da
classe – se a turma tem sete educandos, coloque seis cadeiras no centro da sala e forme
com elas uma roda. Coloque uma
música e peça para eles andarem e
dançarem em volta das cadeiras.
Quando a música parar, todos devem
se sentar. Sai da brincadeira quem
ficar sem cadeira. Tire uma cadeira e
recomece a atividade. O jogo acaba
quando restar apenas um assento e
uma criança.
Versão cooperativa: Nessa
brincadeira, não há vencedores. Separe
um número de cadeiras igual ao de
alunos e forme a roda. Coloque uma música e peça as crianças andarem e dançarem em
torno das cadeiras. Quando o som parar, todos os alunos devem se sentar. Porém,
diferentemente da versão anterior, apenas as cadeiras são retiradas uma a uma. Objetivo
é que as crianças se ajeitem até que, no final, todas se acomodem em apenas uma
cadeira.
19- Dança do Jornal
Dois pra lá, dois pra cá...A meninada dança, cuidando para não rasgar o jornal.
Idade: A partir de 5 anos.
O que desenvolve: Socialização, expressão corporal e percepção d e espaço.
Material: Jornal, aparelho de CDs, cd com músicas de diferentes ritmos.
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34. Organização: Em duplas.
Como brincar: Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão.
Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a
dançar. Não vale sair de cima do papel, nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da
brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar
por timidez, convide – as para serem juízes com você e observar se os colegas não
infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais
mais lentas e outras mais agitadas.
20-Ursinho
O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o coleguinha.
Idade: A partir de 5 anos
O que desenvolve: Socialização e afeto.
Material: Um ursinho de pelúcia.
Organização: Professor e alunos ficam em pé, em círculo.
Como brincar: O ursinho passa de mão em mão. Cada criança de fazer alguma coisa
com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir.
Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o
ursinho como colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula
fazer o mesmo com o amigo.
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35. 21-Formando Grupos
Um detalhe vai determinar quem faz parte da equipe.
Idade: A partir de 6 anos
O que desenvolve: Agilidade de movimento, atenção, concentração e socialização.
Organização: Livre
Como brincar: Os alunos devem formar grupos de acordo com uma regra que você
estabelece. Você diz: “Atenção, quero um grupo com todos que estão de bermuda” ou
um equipe com quem tem cabelo curto e outra com quem tem cabelo comprido”. E as
crianças correm para se reunir. Atividade pode ser incrementada se cada grupo receber
uma tarefa. Por exemplo: “ Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a
minha mesa um objeto de cor vermelha.”
Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para
trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse.
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36. Trabalhando com
Projeto
Aproveite esse clima de diversão e monte um projeto com a sua turminha com o tema brinquedos e
brincadeiras., resgatando com eles um pouco da nossa cultura através das brincadeiras folclóricas. Você pode sugerir
que entrevistem seus pais e avós sobre como eram as brincadeiras em sua época de infância, convidá-los para falarem
um pouco sobre elas.e até ensinar uma brincadeira que as crianças ainda não conheçam As crianças poderão fazer
comparações entre as brincadeiras atuais e as de tempos atrás, observar o que mudou e o que continua do mesmo
jeito.
Para guiar o seu projeto, você pode montar uma índice com as crianças com as seguintes perguntas:
• O que eu sei?
• O que quero saber?
• Como vou fazer?
A partir dessas sugestões poderão surgir vários outros questionamentos e curiosidades, aguce a vontade de
aprender e descobrir da sua turminha e divirta-se com eles.
MODELO DE ÍNDICE
DE
O que sabemos?: O que queremos saber? Como vamos saberemos?
• Brincar é divertido; • Papai jogava video- • Pesquisar em livros;
• Jogar futebol; game? • Entrevistar os pais;
• Fazer pé de lata e • Os brinquedos são • Visitar uma fábrica de
andar nele; feitos de quê? brinquedos;
• Jogar video game; • Como se brinca de
• Brincar de roda; bola de gude?
• Como era boneca da
mamãe?
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37. Lista de sites e blogs com
dicas de brincadeiras e
muita diversão para a
criançada, e é claro, para o
professor:
@ www.tremencatado.hpg.ig.com.br @ www.bugigang.com.br
@ www.xaxado.com.br @ www.criancafazarte.com.br
@ www.pixels.com.br @ http://cantinhoencantadodaeducac
aoinfantil.blogspot.com/
@ www.minimagem.com
@ http://www.labrimp.fe.usp.br/
@ www.guri.com/guri.htm
@ http://www.qdivertido.com.br/
Dicas de Leitura
Festaria de Brincança – A leitura literária na
Educação Infantil: 32 págs, disponível nas Jogos e brincadeiras na educação infantil:
principais livrarias Maria Aparecida Coria-Sabini e Regina
Ferreira de Lucena
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38. Bibliografia
ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,1981.
SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade.
Portugal, 2002.OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um
processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
BORBA, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e
políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.
Bons livros para o educador. Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 1 – Nº 8, S/D.
Brincar é aprender?, Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 2 – Nº 1, S/D. Edição
Especial
Revista Nova Escola, São Paulo, Ano , 200? . Edição Especial Jogos e Brincadeiras.
Sites consultados
http://www.webartigos.com/articles/11853/1/jogos-e-brincadeiras-na-educao-
infantil/pagina1.html
http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=154
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_l.php?t=001
http://www.labrimp.fe.usp.br/
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