Curso de saxofone da escola de música de brasília.
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
/
MUSICA DE
/
BRASILIA
N 1
• Apostila: "Saxofone - 150 anos de
sucesso".
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2. 150 ANOS DE SUCESSOPor ROBERTO MUGGIATI
Sesquicentenário OU saxcentenário? O saxofone teria sido aperfeiçoado no ano de1840, mas só foi
patenteado em 1846. Na verdade, amelhor data para comemorar os seus 150 anos é agora: em 1841,
na Exposição da Indústria Belga, seu criador, Adolphe Sax, escondido atrás deuma cortinar fazia soar
pela primeira vez em público as notas deum saxofone. Depois daquele dia -- graças àestranha
tubulação curva cravejada dehastes edechaves - o mundo da música nunca mais seria o mesmo.
Foto Arquivo
o primeirosaxmaníaco- A vidade Adol Um quebra-cabeças de 230 peças---- O sa
phe Sax foi uma fascinante aventura cul xofone pertence ;1 categoria das palhetas,
tural. Nascido em 1814, em Dinant, Bél como a clarineta, o oboé e o fagote. Estas
gica, numa família de fabricantes de ins "ia as msdeites da orquestra sinfônica,
trumentos musicais, já aos doze anos Ira mas Sax -- que construiu o saxofone em
balhnva na montagem de c1arinetas. Foi liga metálica --- provou ql1e náo é o ma
do formato da clarineta baixo que tirou a terial que determina o som de um instru
inspiração para o saxofone. Inventor ge mento, mas a sua anatomia. A clarineta é
nial de urna quantidade de instrumentos, 11111 tubo cilíndrico. com o mesmo diâme
Sax foi um grande teórico das leis que tro de limaextremidade à outra. Já osaxo
regem a produção dos sons: criou solu fone é um tubo cónico: seu diâmetro au
çôes, pesquisou materiais e - sonhador menta gradualmente e aíestá o segredo de
incorrigível- idealizouaté umgigantesco Sax -- não alimenta de maneira cons
órgão que aproveitaria o vapor das loco tante, mas segundo uma razão parabólica
motivas e cruzaria os campos emitindo que permite atingir os sons mais graves
sons que seriam ouvidos a dezenas de qui sem alongar demais o instrumento.
lômetros. Por influência do Rei Luís Feli O som do saxofone é produzido pela
pe, Saxjá haviaconquistado 45% do mer vibração de uma palheta, soprada, com
cado dos instrumentos de sopro na França maior ou menor pressão, pelos lábios do
em 1847. Em 1854, obtinha o título de instrumentista. Esta palheta é uma peque
"fabricante de instrumentos musicais da na lâmina- de caniçoou junco talhndo->
Casa Militardo Imperador". A má aceita fixada por meio ele uma braçadeira ;1 bo
ção inicial do saxofone peloscompositores quilha introduzida na parte superior do
eruditos, a inveja dos concorrentes, uma saxofone. O que determina cada nota é a
série de processoscontra rivaisque copia maior ou menor abertura do tubo quando
vam seus instrumentos - tudo isso levou se dedilha o instrumento, acionnndo 11m~
-c
m Saxà falência. Morreu em 1894, quase aos engenhoso sistema de chaves, espátulas,
~ 80 anos, quase na miséria, sem imaginar molase hastesque fazem do saxofone uma~
~ que o saxofonese tornaria ogrande instru maravilha mecânicae 11m qucbra-cahccns
.?
9 mento do século que se anunciava. ele nu peças.
Adolphc Sax: a pose imperial do
inventnr Que conquistaria o século 20.
3. ii
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'5
Eo.
Os seis mais famosos membros da família do
saxofone: sopranino, soprano, alto, tenor,
barítono e baixo. Há, ainda, os imensos
contrabaixo e subcontrabaixo. Sax os concebeu
alternadamente em mi bemol e si bemol.
"
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Adolphe Sax- assimcomo o fezpara o
sexhotn, a saxotrompa e a saxtuba - con
cebeu uma família de sete instrumentos
para o saxofone: sopranino, soprano,
alto, tenor, barítono, baixo e contrabaixo
(o Oxford Dictiunary of Music registra
ainda um raríssimo subcontrabaixo.) Um
quarteto de saxofones é geralmente for
mado por um soprano, um alto, um tenor
e um barítono. Já o naipe clássicodas big
bendsé integrado por dois altos, dois te
nores e um barítono. Com esta sua fa
mília, Adolphe Sax revolucionaria a mú
sica do século 20.
Sax & Clássico: 150 anos de solidão - O
saxofone chegou com duzentos anos de
atraso para a música clássica; e cem anos
adiantado para a música popular. Alguns
compositores eruditos saudaram o seu
aparecimento. Hector Berlioz, que sonha
va com uma "orquestra babilônica" de
A tela do alemãoOtto Dlx retrata
os anos 2U embalados pelosax,
Berlioz, um fã do sax, e sua
orquestra "babilónica".
F00 Arquivo
476instrumentos, entre os quais cinco sa
xofones, disse: "Nenhum instrumento
que conheço possui esta estranha sonori
dade, situede lia limite do silêncio. "
Georges Bizet, autor da ópera Carmen,
usouo saxofoneem L'Arlesienne. Debus
sy compôs a contragosto, por encomenda
de uma ricaça de Boston (que tocava o
instrumento) sua bela Rapsódia para Sa
xofone. Ravel o usou no famoso Bolero;
Prokofiev na suite O Tenente Kijé. E
Stravinsky foi mais longe, ao compor o
Ebony Concerto para uma orquestra de
jazz, a de Woody Herman. Villa-Lobos
também explorou o saxcom sensibilidade
e brasileirice. Hoje, o saxofone erudito
tem um sabor de' vingança: aumenta o
número de compositores e intérpretes in
teressados em criar um repertório especí
ficopara o instrumento; e músicos de van
guarda (como o minimalistaPhilip Glass)
e de jazz (corno Branford Marsalis; no
Brasil. Paulo Moura) o trazem, num con
texto erudito, para o público jovem dos
grandes festivais.
o sax e a Era do Jllll--- No jazzinicial, o
trompete (corneta) era o rei, a clarineta c
o trombone seus escudeiros. O saxofone
chcgoucomo uma excenfricidadc, um ins
trumento tocado pelo palhaço nos circos.
Invadiu primeiro os espctáculos de me
nestréis e o teatro de variedades. Com a
moda das orquestras de dança, na virada
dos anos 191011920, o sax entrou na jazz
bando Tinha a vantagem de unir a força do
trompete à agilidade da clarineta. Podia
tocar mais suavemente que os metais,
garantindo um bom fluxo melódico para
os dançarinos. O saxofone surgiu para irn
plodir a estrutura do grupo de Jazz tradi
cionale desencadear aonda das bigbunds.
O romancista americano F. Scott Fitz
gerald batizou a década de 1920 de A Era
do Jazz. Foi urna época de loucuras que
começou com a Lei Seca (nunca se bebeu
tanto...) e terminou como cteck da Bolsa,
em 1929. As danças da moda se sucediam,
enchendo os salões de senhores de SlllO
king e de melindrosas de saias curtas, em
balados pelo som dionisíaco das Jazz
bands. Foi também a época do fonógrafo
e dos primeiros discos, e os saxofones se
fizeram ouvir por todas as brechas, colo
rindo a paisagem com o seu visual e en
chendo os ares com as interjeições de um
mundo eufórico à véspera da tragédia. A
Era do Jazz desembocaria na Era do
Swing, nos anos 30. King Oliver e Louis
Armstrong tinham inventado, na Chicagç
de AICapone, a fórmula dos dois trompe
tes. (Dizem que era para não cansar os
lábios, os doisse revezando nossolos.) Os
clarinetistas começaram a tocar saxofo
nes. Os grupos de dança passaram a con
tratar maissaxofonistas, as orquestras au
mentaram e se organizaram em naipes
(como no batalho): naipes de saxofones,
de trompetes, de trombones. O jazz, que
era a arte do solista, tornou-se a ciênciado
arranjador. Cada saxofonista lia na sua
partitura urna melodia ininteligível: só a
soma lotai das vozes instrumentais fazia
sentido, como numa orquestra sinfônica.
Não se sabe se a Era do Rádio inventou o
swing ou se o swing Inventou a Era do
Rádio. Os dois marcharam juntos através
dos anos 30 (Depressão) e 40 (Segunda
Guerra). As bigbandsvendiam uma ima
gem de energia e sucesso, de uma música
feita segundo o esquema da linha-de
montagem industrial. Para a propaganda
de guerra, umsaxofone em casa valiaqua
se tanto quanto urna metralhadora na
frente de batalha.
42
4. 4Gio1c::Ji..A..........ES ID~ S~ (E De» JI~J
Sidney Bechet (1897.1959)- Ovelha ne
gra do jazz de Nova Orlcãs - um clarine
tista que preferia tocar sax soprano, Bc
chet brilhou na Europa em 1919,colheu o
primeiro elogio de um músico erudito ao
jezz (do suíço Erncst Ansermct) e se im
pôs como um mestre solista da escola tra
dicional. Viveu os últimos anos em Paris,
onde virou nome de rua.
Coleman Hawkins (1904-1969) -- Adol
phe Sax inventou o saxofone. Colernan
l lawkins inventou o saxofonista, com um
sopro vigoroso e um fraseado muito pes
soai, inaugurando a era do S<lX solista com
uma lendária gravação de /3odysnd SOIlI
em 1939. Unindo conhecimentos eruditos
a um forte Ieelingjazzístico, Hawkins esti
mulou músicos mais jovens na criação do
betxn: e foi um artista sem época, acima
de todas <IS modas.
LesterYoung (1909-J959)-- Autípoda es
tilísticode Ilawkins, Young rivalizou com
ele e criou para o sax tenor uma nova
sintaxe, que anteciparia o movimento cool
dos anos 50. Mais que um simples saxofo
nista, Young --- o Prcs(ident) --- encarnou
a pcison« existencial do saxofonista, com
urna roupagem e linguagempróprias. É, ao
lado de Charlie Parker, a influência filosó
fica mais forte que já saiu do jazz e do sax.
Charlic Parkcr (1920-1955) -Instrumen
tista revolucionário e pcrsonagern mítico,
Parker -- o Bitd ._-- foi o principal artífice
na criação do jazz moderno, em meados
dos anos 40. Virtuoso do seu instrumento
- o sax alto .- usou sua prodigiosa téc
nicaa serviço de uma imaginaçãosem limi
tes. Passou rápido como um pássaro, mas
deixou sua marca para sempre, como sím
bolo da liberdade musical e existencial.
John Coltrane (J926-J967) -_. Coltrane
aplicou ao sax tenor as lições de Charlic
Parkcr e, com uma técnica e criatividade
admiráveis, forjou uma nova linguagem
para o saxofone. Em SU<l última fase, to
cando também o sax soprano, foi influen
ciado pelo experimentalismo do Itee jazz
e pelas idéias libertárias dos anos 60, fa
zendo uma música mais voltada para a
introspecção e o misticismo.
OrncUc Colcman (1930) - Texano for
mado nas bandas itinerantes de rhytlnn
<Jlld blnes, Colcrnan - com seu sax alto
branco de matéria plástica- levou o jazz
moderno para o beco sem saída do Iree
jazz, no final dos anos 50, rompendo com
todas as regras de melodia, harmonia e
ritmo. Tocando também sax tenor, trom
pete e violino, incursionou pela música
erudita e, nos anos 70, criou urna "teoria
roto Frank Origg,- Collection Foto M,)llr h("IP Foto ArqUIVO
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Charlie Parker John Colírane  nthony Braxton
Ptxingulnh»
harmolódica,. ao fundir o ticc jazz com o
rock pós-Jimi l lendrix e com o Iunk.
Anthony Ilraxton (1945) -- Nascido na co
munidade negra de Chicago, Anthony
Braxlon é o retrato do jazzista moderno:
intelectualizado, matemático, enxadrista,
d{] a suas composições títulos expressos
náo por palavras, mas por fórmulas geo
métricas. Oscila de temas vanguardistas c
herméticos a viagens pelo repertório mais
convencional, improvisando sobre os
sfalle/an/s. Oscila, também. entre os EUA
e a Europa. Toca toda a família das flau
las, das clarinctas e dos saxofones. Para
Adolphe Sax, seria o provador de instru
mentes ideal.
Os herdeiros de Pixlnguínha No co
meço foi Alfredo da Rocha Viana, o Pi
xinguinha. e seus chorões. Nos anos 20,
ele trocou a flauta tradicional por um sax
tenor e, já no final da década, gravava o
histórico Carinhoso. Pixiuguinh» criou
urna escola de sax no Brasil: é comum. em
partituras modernas, a notacáo "estilo Pi
xingninha". As grandes orqucsl rns da Era
do Rádio também foram celeiros de saxo
fonistas, como Moacir Santos (hoje radi
cado nos EUA). Moacir Silva (que gra
vava sob o pseudónimo Bob Heming) c o
Maestro Cipó. Nos anos 50, a imprensa
descobriu o lendário saxofonista ameri
cano Booker Pittman, no Norte do Para
ná, e surgiu a estreia de Casé, o sax alto
modernista que tocava com Dick Farney.
Nos anos 60, a figuta mais brilhante foi
Victor Assis Brasil, morto prematura
mente em 1981. Paulo Moura (da tradição
sambista c chorona) c o multiinstrumen
tista Hcrrncto Pascoal (de uma terra rica
em sax-Iorrozeiros] abriram raminho para
uma nova geraçiio de "sopristas" hrasilei
ros, como Mauro Senisc, Nivaklo Orncl
las, Raul Mascarenhas, Zé I,uís, Zé No
gueira, Leo Gandelman-i- toda umacons
telação que mantém o instrumento do ve
lho Adolpho Sax na crista (/;1 onda bra
sileira.
5. keproduçêo FotoWemeraros
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i!'j)
. 'j{, ... ~I
O saxna líteratura: O SiX""ofone Balxo, do tcheco JosefSkvorecky, O saxno cinema:
Dexter Gordonnas sarjetas de Paris em Por Voita da Mela Noite.
~' ...r,..... ,",'_'.'"
Capa do livrode hlstõrla-em-qaa
drmhos-com-trllha-sonora Borney
e o Nota Azul.
É horadesax-appeal-> Apesar deser este
o século da rebelião feminista, a mulher
na música foicristalizada no papel de can
tora. Debussy ficou horrorizado ao ver
Elisa Hall tocar saxofone e relutou em
compor a Rapsódia para Saxofone que a
milionária lhe havia encomendado. Gru
posde mulheressaxofonistas eram umes
petáculo excêntrico estimuladodurante os
loucos anos 20 (lembram-se da banda do
filme QuantoMais Quente Melhor?) Nos
anos50,a CalifornianaViRedd rompeu a
barreira do sax e se firmou como instru
mentista,chegandoatocarcoma bigband
de Count Basie. Nos anos 60, a composi
tora Carla Bley adotou o saxofone, em
boraseja maisconhecidahoje comotecla
dista.Nos70,surgiuJane Ira Bloom,con
sideradaum dos melhoressaxofonista (de
ambos os sexos) da praça. No rock, por
seu visual exótico, o sax abriu as portas
para asmulheres,comoa milanesa topless
Jo Squillo, de 25 anos, e a holandesa
Candy Duifer, de 21. E as inglesas do
quarteto The Fairer Sax fazem de tudo,
tocando de Bach ao bluese de Bechet ao
bebop. Sax não tem sexo.
Notas e letras: o sax na literatura - Exis
tencialista com toda a razão, o sax entra
nas páginas da literatura moderna pejo
romance A Náusea, de Jean-Paul Sartre:
o hit dos anos 30, Some of These Days,
pontilhado por um sax dolente, sai da vi
trola e dissipa o tédio existencial. Nos
anos50,o saxfaza adrenalinacorrer solta
na veia dos heróis da beet generation.
Jack Kerouac entroniza saxofonistas nos
seusromances,usa até alguns delescomo
personagens e inventa a jezz/poetry, reci
tando ao acompanhamento dos saxes de
AI Cohn e Zoot Sims. A Europa Central
também entra na dança: em O Saxofone
Baixo (1977), o tcheco Josef Skvorecky
evoca os tempos do nazismo, em que as
pessoas arriscavam a vida por discos de
jazzeemqueoscondenadosdecamposde
concentração espantavam a morte com
uma banda chamada The Ghetto Swin
gers.NoConeSul,Borgesmencionou "as
tempestadesdo jazz" e JulioCortazar de
dicou toda uma novela (EI Perseguidor)
ao saxofonista Charlie Parker. No Brasil
- onde escritores como Luís Fernando
Veríssimo e CarlosEduardo Novaes con
servam o humor tocando saxofone - a
imortal Lygia Fagundes Telles exaltou o
instrumento num conto erótico, Apenas
um Saxofone, em que o herói ama o sax
com mais ardor que o sexo. Na Europa,
existe todo um filão da literatura policial
dedicadoao saxofone(comoSaxo-faune,
de Gilbert Tanugi, na Série Noire). E o
mestre da espionagem John le Carré foi
fundo em seu livro A Casa da Rússia: o
herói é um sax tenor enrustido que de
repente abandona uma operação secreta
vital para se perder na fumaça de uma
boate da periferia num longo e liberador
solo de saxofone.
o som 24 fotogramas por segundo
Ainda não se fez o grande filme sobre o
saxofone. Nos anos 30!40, ele aparecia
anônimonasorquestrasdosgrandesmusi
cais. A valorização elo jazz pela beet ge
neretiondeu doisfilmes em 1960: OsSub
terrâneos da Noite, baseado no romance
de Kerouac, erit que o saxofonista Gerry
Mulligan toca e faz um pequeno papel; e
A Taberna das Ilusões Perdidas, em que
TonyCurtis é um saxofonista apaixonado
porumadançarina. Curtisé tambémsaxo
fonista, disfarçado em mulher e apaixo
nado pela colegade banda Marilyn Mon
roe, nacomédiaQuantoMaisQuenteMe
lhor (1959). A grande love story cantora!
saxofonista é contada nos anos 70 por
Martin Scorsese em New York, New
York, opondo LizaMinnelli e Robert De
Niro (que dedilha um sax convincente,
enquanto quem sopra na trilha é o vetera
noGeorgieAuld). Em A Conversação, de
FrancisCoppoIa,o atar Gene Hackmané
um especialista em grampos telefônicos
tarado por sax. O tenorista argentino
Gato Barbieridá oclimado ÚltimoTango
em Paris com seusax na trilha sonora. No
Brasil,o herói de Um TremPara asEstte
Ias é um saxofonista. Um saxofonista de
circorusso(Robin Williams) foge para os
EUA em MoscouemNova Iorque(1984),
de Paul Mazursky. E a nova sensaçãodo
cinemarusso pós-glasnost - PavelLoun
guine, o diretor premiado de Cannes em
1990 - apresenta um saxofonista como
heróino seu filme TaxiBlues. Finalmente
os anos 80 se debruçaram seriamente so
bre o saxofonista em Bird, de Clint East
wood (ex-pianista de jazz), baseado em
CharlieParker; e Por VoltadaMeie-Noi
te, calcado na figura de Lester Young e
interpretado pelo tenorista Dexter Gor
don,que quase rouboude PaulNewmano
Oscar de Melhor Atar. ..
Sax-comlx: uma nota em cada tira
Existe na Europa toda uma literatura de
histórias em quadrinhos especializada no
saxofone. Na Itália, os tumetti já fizeram
de tudo, até umabiografiaem quadrinhos
de CharlieParker. Na Françae na Bélgica
- pátria de Adolphe Sax - existe toda
uma vertente de quadrinhos em climade
filme policial abordando o saxofone. (Os
'mocinhos, é claro, empunham os saxes,
contra as metralhadoras dos bandidos.)
Os cotnix americanos e ingleses também
exploramepisodicamenteo saxofonepara
dar atmosfera a suas histórias. Mas os
franceses são os responsáveis pela última
inovação: uma história em quadrinhos
(Barneyet laNote BJeue) que vem acom
panhada de um CD (LP ou K7) com a
"trilha sonora", interpretada pelo sax
tenor Barney Wilen. Começou a era dos
sax-quadrinhos audiovisuais,
44
6. Vendendo de tudo com o sax-symbol
Nasúltimasdécadas, a publicidadedesco
briu o engenho de Adolphe Sax e o tem
usado para vender de tudo: jeans e cami
sas, bebidas e cosméticos, automóveis e
aparelhosde som, cigarrose serviçosban
cários. No Brasil, o saxofone foi usado
numa campanha dos serviçostelefônicos.
As explicações para o fenômeno variam,
citando até Marx e Freud. No fundo, tal
vez nem Sax explique o fascínio que seu
instrumento - pintado em ouro com in
crustações de madrepérola e baseado
puramente nas leisda mecânica- exerce
competindo,com os robôs da era dígito
eletrônica. E a vitória do visual retrô do
séculopassadosobreo design frioe impes
soal do nosso tempo.
Invadindoo espaçourbano - Um só sax
àsvezesnão basta. As tentativas de multi
plicara ação do instrumento vão desde as
acrobacias individuais de um Roland Kirk
- já nos anos 50 ele inova, soprando e
dedilhando dois ou três saxes ao mesmo
tempo, comum apito de carona na narina
- até os modernos grupos só de saxes,
como o Wórld SaxophoneQuartet. E, le
vandoa loucura àsúltimasconseqüências,
umagrupamento francês, o Urban Sax
cuja formação pode variar de uns 30a até
mais de 100 saxofonistas, monitorizados
por wslkie-tslkies - costuma invadir as
cidades (lojas como as Galéries Lafa
yette, de Paris) e locaishistóricos(os jar
dins de Versalhesou os canais de Veneza
durante o carnaval), ocupando o espaço
urbanocomosseuszumbidos,fantasiados
de elmos e de máscaras como um ataque
de insetos-gigantes ou seres de outros pla
netas.
Saxoterapia: dos pulmões ao coma
Adolphe Sax patenteou outros inventos,
além de instrumentos musicais. Em 1867,
ganhou um prêmio na Exposição Univer
sal por seu aparelho vaporizador de alca
trão, destinado a aliviar as doenças do
peito e das vias respiratórias, a combater
as febres e epidemias e a purificar o am
biente de hospitais, açougues e matadou
ros. O aparelho foielogiadopor Pasteur e
aprovadopela Academia de Ciências. Sax
aplicouesta idéia a outro invento, um hí
brido: o saxofone-inalador-higiênico, gra
ças ao qual os saxofonistas de brônquios
frágeis podiam purificar os pulmões e ao
mesmo tempo praticar o instrumento. O
grande saxofonista do rock-jazz David
Sanbom adotau o instrumento na adoles
cência por recomendação médica, para
fortalecer os pulmões depois de passar
uma temporada atrelado a um pulmão ar-
Foto LenaMU99iati
tificial, vítimada poliomielite. E hoje, em Michael Brecker, num festival de
jszz, Inaugura o sax-slntetízador.Marselha,na França, no únicocentro mé
dico do mundo especializado em coma, o
saxofoneé usadopara recuperar pacientes .fil
comatosos, resgatando-os, com os sons ~
mágicos do instrumento, do mundo vege- ~
tativo em que foram aprisionados. '"
o sopro ligado na tomada - Quando os
sintetizadoresMooginvadiram a praia dos
anos 60 e roqueiros como Jim Hendrix
distorceram os sons de suas guitarras elé ............ GoI
tricas com o uso de pedais e uauás, os .;';F:'~ .~~~~ ~~;~~~ ~~n~~ ~~
jazzistastentaram imediatamenteamplifi
car o saxofone. Não encontraram uma
solução técnica ou artística satisfatória.
Entre outras novidades, músicos como
Lee Konitzusaramovaritone, umdisposi
tivo que permitia acrescentar ao som do
sax uma imitação harmônica no registro
grave. Finalmente, nos anos 80, os japo
neses lançaram no mercado o sax
sintetizador. O tenorista Michael Brecker
adotou o EWI (Electronic Wind Instru
ment) da Akai, uma pequena barra me
tálica de secção quadrada com pequenas
hastese parafusos no lugar das chavesdo
saxofone, acoplada a um sistemaque per
mitetantasmanipulaçõessonoras quantas
as de um teclado-sintetizador. A Yamaha
atacou com o seu WX7WindMIDI Con
troller e, recentemente, a Casio lançou
um produto mais barato, o Digital Horn,
espéciede minissax gordote, que permite
fazer sons interfaceados até mesmo sem o
uso do sopro. O problema principal dos
o sax na publicidade: anúncio de um
saxofones eletrônicos é quetodoselessoam modelo Volkswagen em revistaitaliana.
comaqueletimbrefanhoso dosrobôs. Até O saxofonlsmo: cenasdo Urban Sax
agora, nadaseinventou, nosmaissofistica numa revista francesa. O sax como
doslaboratórios deeletrônica, quesupereo terapia: recuperaçãode comatosos num
velhoe honestosomdo instrumento criado centro especializado de Marselha.
há 150 por Adolphe Sax. Ial
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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LA RONDE :: -" -2J=- _.-:..~~-= ~~~-::.=J durée de la Ronde est la Pause. -- -'~1.2:i 4.~ ~1. 2.3.4.
Repos f: Repos. f:'
.~ ~R"" I1. Sons non rneaur és, o 6' ~( Tenir la note le plus longtenipe possible, )
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La note Do. ~c~~] Dolgl 2 Ma;l1 gauc!>, seul,
4. =i~o~i:cc_,i--,---_c +-='--J:Õ:"::c-=I~t"----]~- --gxtt: o n
~-~]======E(_~-::~~-_=E--·_--_=t_----=---_==:E__ =u-__E = ====t H
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5. ~jtt~~~~J~~--~~frr=tir§tf5=Btj-oj o ~
r ..........-., -'rr"~' ~, '-'-' ~....t = Resp irotion, .• r " .'~ ~ -'-o ~ • . . • -Ir ~-.:. , _.=0-'""-.J~' ~.,
G 29SS R
lÇ) 979 by Gó in r«! BILLAUDOT Frll'I'ur
4 rue d' l'Ech iqute r 75010 r',,:'~
9. 2
La IIlanche vaut deux Iemps.
::~~'"lJ,la"~.,~',,hC~ i.e Sileme équlvaient à 1;1 durée de =-;i~'~~],LA BLANCHE _:~:~::::~::J h Blnnrhe est la Dcml-nause. =w 1 2t 2
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:::1- .].o o~' I~--::J=-t.--.l--~I-··--I-I-o.:!-~-~o--~~-·-l~=c-~'8J--· -j---·-·l ._o_~.. .: --~·===F==I:r·..:.:F ";sI-F:;oo;;;;:ê=:::?3,::-:-:--6t::;.::_:= 0iJ'=== -:a:=::;;;::::: '?J~~rE=-'--=-=~----F
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LA NOIRE ~ -=-'-':~~;;;;31 Le Siletlc('.~QLJivalenl â 1,~dlJr~e ~=-::~o=I.-==lf ,.:;!
~ 1= de la Norre est le SOl/pJ[ B ,~
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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MUSICA DE
'"
BRASILIA
N 2
• Método Hubert Prati
Pgs. 05 a 12
Lições 23 a 54
14. ()
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ROMANCE BEETIIOVI'~N 1770- -18~n)
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LA eLE D'OCTAVE
---_.. _]
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=-_~:::r-<.~::':=-=~(;~:~~;~=---í)_",,:,:-_::~-=~:~~-'.'~-:.::~-- ---~- Doigtl (~n noU-,~ p,r::tvr! rlul
=- -j=-=-:c=:c::~-------=- ---- ---~-. o --- 4C1'-----{l'-- la clé d octavr cornmandée) - -- - n - 0------------ .
-,,-'--{J----"-"-- ------- - ---- ------- ..-------------- rule fOUU dr la matn p,al1c!Je.
Pour qui ii laut hahituer Ir à J;) clél e 5 c x c r c i r c s v n n t s u i v r e , p o u c e q u i t t e r d o c t a v e
IrgcrelllCnt avan t de prnduirc I'oct ave grave.
Jéduirc pcu ;1 pcu l'csp ar e entre la note ai[;ue et la note grave,
Exeniple
~~g~~"j'S~~~llJi71~~5l;J~1-~I~~-·1:
~-.- -------------- ----~---....--- J -------- ..-._--- ---------
"'E'Tllever le poucc ....------
filême cliose avec
~c~~J(=[~~~~~=I~~I]~t~~:=m~:·ij:~~l~~
-I,
Três l m po rt e u t , Ce procé dé csl valab!e pour 10115 lcs iul ervalles descendan ts qui nécesslt ent de quitter :« c.:
d'octave puur une note plll~ grave.
àPour le pas,qgl' c1u DO;lI [<é Inédilllll, ii fali! penscr habituer l'annulaire dr la m2;;1 :::~,:
( Doigt :1 ) ;'1 arr iver légcrrJnCllt avnnt Ics au lrcs doigts pour évitr r lIll < canare!) ';:; (cc:..':
cc que nous appelerons CII lctme musical une har ruoniquc .
Ce procécJé cst aussl val ab!e pour tOllS lcs p<1ssagcs cl'unc finte CJl1e::'~nre J C~ ?~ ::.:~: ~
16. .g
EN FREDONNANT H seuUIIir"N
I H1O -l H~H
12 = J (1"
:.:.: C ~~}if-r-i(j=I~Lijf:ccj[~(.-[·f:--l[~ffir$Fr{~M~~~~Ig~~--'I
• " ' : ) ) ' ,í " /À, . ' , ,,' > fi -.~, I , __ _ ~ " I" _ _~----,__ _ ' . '__' -'..r ~-.-
, . -------- --~. ~ - -._.~:-~
4)~·=Y~~-:.J=j0lycitI~_'rr::-r·•.•r=tlcJ~:-.~-=Tf::L:;~c:01~C:=----.
~-'~~~ :::k~~ -=-~i::~::cC! .l~-';-=:l~~-c .f~t·· f~:~~§j~5t ·U
=~-----~~----_LÉ----.-- ~_ [-_1[.- Ê.-F-..Ê-J.t. l. -.~- "-- ,E-----~----
REPETITION DES NOTES DANS LE SON
Prt nct pe . l_e débil dair csl iuterrumpu par UI1 Ires bref appul de I;) tangue sur l'anche , lá prcsslon
du souíl!c ótant maint cnue . ! . I, ,!
1111110. 1111;ljo;Íllcr 1I11 rohinc t dcau qui coute, et qu'à travers cet te eall,OI1 passe rnpldement une
larlle de coutenu . ,
L'cau cnulc toujours = Dcbll cl'air, prcsslnn du soulüe , ,,]
L<1 lanie qui passe cn trn vers =-= La 1:1I1[;IIC.
I'rononcllll(Oll. Toujours TU
~lIlp()rlnlll l.e doiglc dnit être rénlisé aV(l1I1 de produlre le SOI1, dane pcnser aux doigls avnnt
cf'éll1cllrr Ir sou
Ce principe f1cIIIlPUra lIl1e synchrouisatiou par(;lÍtc eles doip,ls et ele la l:lllgllc.
Tu 1'1 Tu
a7 =-",~'-'i~~~~==~~~~~=~~~-~ I~d"-:~- ~~~::-~"I j=~~:::::':--:-~,,::~~::'': I:::J~~::~:~::~~~:~:=:~:l~J:::'===--=:J-:=:=~=f'ª~--=~]_ '---'::r .. :_"~ :," 0~ ...__:~::::::,_:::,~.:..:==_::=,_~,:::-_=: =-º..-::-:'.=_=-====,::::.:-: ::!-.::'====:.::--:::=::__==:.=::== .::..-.1' •
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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T 2
• Método Giampieri
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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• Fragmentos Cromáticos
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51. Fragmentos Cromáticos ascendentes e descendentes
para todos os saxofones.
Prof. Gedeão Silva - Escola de Música de Brasília - Out / 91
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( Filpl eF1Ip2 )
33. C, - D, 34. 13,1 - C#5
38. 13tt - F,37. 13tt-I~s
41. c, -1~s 42. Cs - F,
45. D, - DffS 46. D, - Es
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28. F3 - GII327. F3 - 0 3
( Fffpl e Fffp2 ) ( Fffpl c Filp2 )
31. 11
'#3 - A#] 32. C#3 -D#3
( Fí/pl e Affpl )
( Fí/p2 c AI/pI)
35.134 - D, 36.134 - 1)#5
39. u, -}'1#s 40. C5 -D#s
44. 1)/ls -F543. C, - F#s
47. D, - F, 48. 1)5 - FilS
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52. ---------- ------------- -
Fragmentos Cromáticos ascendentes e descendentes
para todos os saxofones.
Prof Gedeão Sil va - Lscolu de Música de Brasília - Oul / 91
A 13
Lá Si- - .• _.___• o., ., __.. ___'._.,,__
49. E5 - 175
53. Clf.'j - Fs
57. A4 -E5
( AI/pI)
61. [)3 - Gfl3
( Fflp1 c Filp2 )
65. Cif -1"#-1
( li//I' 1 c Fllp2 )
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C D E
J)ó Ré Mi- - ,-- _ . __ o
Estudo Diúrio nO 3
50. Es - F #5
54. Cff.'j - Flf5
58. ~ -1"s
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62. C-1 - 1)11-1
66. DII5 - FilS
151.CHs-Dtls
55. Ail - D,
(AllpI )
59. ~ - Ftts
( Aft I'1 )
63. C-1- Eif
67. Cl13 - I~3
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5G. Aif -I)If.'j
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( AllpI c Cpl )
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
"
MUSICA DE
"
BRASILIA
T3
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• Método Guy Lacour
Escalas de Dó M, Lá fi, Sol M,
Mi fi, Fá M e Ré fi.
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
/
MUSICA DE
/
BRASILIA
T3
I • Método Paul de Ville
I Estudo 01
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III
1. {2
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
./
MUSICA DE
./
BRASILIA
T4,T5,T6
• Método Giampieri
Pgs. 35 aSO.
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77. I
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,CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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MUSICA DE
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BRASILIA
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T4,T5
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• Método Paul de Ville
Pgs. 184 a 187.
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1
78. 184
Twenty Operatic Melodies
for the study of phrasing and artistic de livery,
Cornpilerl by PAUL de VI LLE.
It is difficult to give verbal inst r uctio ns how to perform i n an artistic style. The great point
onsísts in delivering a rnel ody as if it were rendered by a great Singer. The student should uti
íze every opportunity to hear good vocal art ists a.nd model h is delivery of "Cant.abí le" pieces
(ter thei r example. Of course there are many ar t ist ic details for an instrumentalist which l ie
utside the vocal ar t, and ought to be imitated from the performances of the best instrumental i ,I
erforrners .
.. Especial care should be taken w it h the art ic ulat ion , the t orig'ue must touch the rced in staccato
assag'es at the very tip 1 cr isp and clear. lf the articulation is produced by the t.origue covering
00 much of the r eed , the tone wi 11 bc forced arid vulgar. The dynarni c snad íngs should be olear
y brought out , without resorting to extremes; vibrating the breath ought to be strictly avolded ,
nd the "roulades" Oong vocal passages) must be fingered with the greatest precision, 80 that no
reak occurs.
Norma.
BELLINl.
Andante con moto.
------, ------ ... ~
!~~i ~ •.. ~:=i-==~~~~~ª~~~~~1t-Z§l'~~-W*-F~W~ p -== ::::==--~i .
i _ _ . .. . __~~ '/"__ . ----........... . .. a te~:>. . . .
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~ ====----=-- 1'11[1, / nif ~
· ,~=t:CE.J':drÊ';:I"-=r~Ji:=~r=c'f· 'R'~-::;:- I ·=ro::~
. ~=;E ~·q=~_.r-~~:::=_-==i;;;;.;;;;:j=t3~-::::'~:::~:t;.J:~:~lj~· 3~~~=1~J;;,;,;;t=.:... ··-~·--.::_::f!.~~·_j~-:=t==1==±~:~:···
f rnll. . / ' - = = : :. =-~--=--
~ (l~_._~
l~W~jo>,:l=P~':=':l':=Rj=ffii----f-~=[~e~!'..~=~=Fi.::-::::~~::~~~?E~.U.'::1'l-::::::--D-.-'
- - - -·~3=t::::::=::_._::=~:: =:::=L-.::::~:~W.=3i====F...:=-::.-==d~t~r~:.~:::_--= :::::t::~.:t::.--t:-
-su. 1/:f -su.
~
~ a-. , a tempo ".___ -~ , »>-~--------
·Je· -fL=·fS'·FI=="C:=":: 'e' =[::I:C::l"=f'-:r~~]~-i:I"o,=tH"-·"::=·F=ll
--' ... -=E-:::::~) -~=~ -g~~==t-=~~:::::.f...-~:::i::=::] .·~~:::~J:~==~~:.t:=:: :=:1: -±-:::=':==r:==.:::ti-3=::t====--~
~ . Cavatina "II Pirata" BELLINI.
Auda.nt.lno. ~ __
N~2 ~ff~m~C~-i-*~1-.~=fl~~~1c~~1) espressioo .
i-.....:::=-:; :>, >- --~ , ~~ ~.
~Z~~f~1fC~~?..r~..I'=~jlJttii~=~~r==jl~~~f~'i'cf~tf~=~f~
. (7', , a te lnp o . .-------..____. :> ,
~-~~.-~-.·_·_-=r~=:nq:::=~.f!l'·::=-.:.l-_71::!'!.·!,,~::J!jT·~:::~.... .::1-=-=-.=:s-.~-.~==7=f1F
~±~:±==~~';-:::.=Í~=--=II:::==_::!=~~~E:::IL==~'::: __=l~.';~i'~::~_~-=t.~::::'::::::r1.~!".:-t--32J==-~.:::..~lS~. ~-:::.-.:-__~~~
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!'-'?"'- 2 ...'7 ',: .. _:.J.:. Ji··.~·X:. I ~ r- "F~ _ .. : .... ':, ~- .. - Í
81. --
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18,
M a rtha.
Larghetto. FLOTOW.
)8·t~if~~t=~~t~~1=tf~~A=j
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r AlIegro. Luísa Miller. VERDI.
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Norma.
Moderato. BELLlNI.
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cresc. ,[f P ...
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DA ESCOLA DE
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• 53 Melodious Etudes
Major and Minor,
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• Método Guy Lacour
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• Método Guy Lacour
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122. '1',I!I Y . l i SYNOPTIQtm DE L'ENCIlAINEMENT DES TONALlTES
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lcs lUI1S cllh:rIllOlJiql('s, I'ordrc dt's dilses ot dos hóinols l'! ln note
sc ns iblc di"; !Ol1S mincurs.
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',IJ,NTES )lOl1H LE T1L 'AIL DES (;1llllES ET IIPEGES
NOlIS Il(' <lOIIl1OIIS, pour ccs vn rlnnlcs, ({U'III] oxcmplc de « d(;parl 'l>
('II lJo 11I:l.i ('UI', Elles scronl hicn cnteudu lruvuillécs duns IOlS lcs tons
('I rln ns IOlllc l'(lclldue de I'instruurcut. Los uuméros situós au-dessus
rcn vo icn l a u x a rt icu luf ions que I'on pcut a j ou lc r pour Ie 'ir'uvuil dc
,.. ccs va ri a n lrs (u« p ns ou hl ior une vors lou cu tlõ r-cmcu l slu ccnto s }.<lO
Qllcl quv so i l lc i-yl luut: ar!oplé (par 4 ou pn r :.n. ii faul duns [OUS ks
cu s pl'(,lId,'(' la Il'rlllillaisoll illdiqUI"(' pOlir le rythuu: CI1 n=n'
Varrnntes paul' los garnmes par mouvement co nj oin t.
~m=n~;-~~:ª}jJºtt~'n~
~ I à9
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Variantes po u r les gammos c n tietTes:
1 à 9 2·1:-5
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-~, -~',-~7=~~---=--== -' --- ---ll~,-:=-.-:~~--
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10-11-12 12-13 11-13 10-11.-1.213
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Variantes pour les arpég cs de 3 ou 4 sons:
l~~~l~~ IH~~---~- ' - =--- ~-- - - . ~==-, -- =--=
.7 . 1 10-11-12-13
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THAVAIL DES HYTIIMES
SUl' lcs notes consl itulivcs de ln gnmmc tl ótudicr, Iuirc II) trnvnil
rytlunique en se servnnt dcs oxcrnplcs su ivun ts :
[t=:-===·c1iu ....~c=F~ri'===j=~~lr~.'i"X1~····~·~·='~
'~}-~~~;j=-=~~ =-_ ~~l ~1~=~--~=~=?-- " '=:i!~~= fl~~-i:=~~
rr:::f.-~=:-.:~~~..• ::~~.:'==rr'-F'':'-=.~. .. -=a. ..-- - ~t.'~.i~1. :lI ';,~F=r=rn=:1r-;f.ê,.·. [) =~~.:=r-===r'.uW-'~::==;;; =i!..:.-,mEIf'~':'~ ._~d --II,-"r---~~=-J'--]=-ar:~=a;=;Fj ~~~~==i- -'J:-4J:ill:=lE~--~"-' --!. --- -.--. - - ,- ~-;~ .- >-- .~ -~ -~ --':,- - --". - . -.- -- .'~ -. ---- --. -:. -. '...:.'-' -:- ;':- _.- .. ' -
[~:c~~~m~111-_-ij-C.-~~~==·===C=-~1
THAVAlL DES AHTICULATIONS
Ali lra va ii eles gallllllcs e l arpcgcs joués cntiêrcmcnt « kg:llo »
duns nn tempo mo.léré. cn survcil lnnt l'cxtrême r('glllil'ité des doigls
pu is cn Forçan í l'n llu rc POllI' olrtcn ir tou jours pl us de vé locitó, ujoutcr
q uc lqucs nrt icu lat ions p riscs dn ns lcs cx cmp lcs ci-dcssous CI) ]cs a ltcr
na n l ii chuqu e séu ncc de lrn vn il de Inçou ii toutes lcs co nnul t re, pu is
Iurtn iu c r cn liô rcrnon t 4: sta ccn lo ~.
2 3 1
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CURSO DE SAXOFONE
DA ESCOLA DE
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MUSICA DE
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BRASILIA
T7
Enseignement du Saxophone par
Marcel Mule
Lições O1 a 06.
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