O documento discute a história da saúde pública em Campinas, desde o século XIX. Aborda as obras iniciais de saneamento e combate a epidemias, a criação de instituições de saúde pública e privadas ao longo dos séculos, e os projetos atuais do Instituto de Saúde Integrada para preservação do patrimônio histórico e cultural da saúde na cidade.
2. Santa Casa de Misericórdia: patrimônio cultural da saúde e da cidade
3. O trato das populações pobres: razão de criação de uma obra de
misericórdia
4. Vila de São Carlos e cidade de Campinas: trajetória histórica na área de saúde
5. Em meados do século XIX, o crescimento e a complexificação da vila/cidade de
Campinas exigiram da Câmara Municipal a realização de uma sucessão de obras de
saneamento
reurbanização do largo do
rosário drenagem do córrego
do mercado
instalação de
chafarizes
isolamento dos doentes
6. o combate de epidemias, em especial, a de febre amarela a partir de 1889 motivou a
intervenção do novo governo republicano e a realização de uma ampla reforma
sanitária
Campinas recebe o Centro de Comissão
Sanitária do Estado de São Paulo (1892)
com a incumbência de elaborar e
implementar o Plano de Saneamento das
áreas urbanas (Eng. Saturnino de Brito),
além de estruturar uma Polícia Sanitária
para fiscalizar e intervir nas moradias
Canal de saneamento na drenagem e urbanização do largo
orozimbo maia do pará
7. no começo do século XX são criadas novas instituições privadas de saúde
reforçando/destacando a cidade de Campinas como centro de atendimento regional
Casa de Saúde
hospital beneficiência portuguesa
antigo hosp. penido antiga maternidade de
burnier antigo hospital vera cruz campinas
8. Nos quadros brasileiros, a saúde, a urbanização e o desenvolvimento se
transformam em objeto de políticas públicas
A partir de 1931, com a
criação da Secretaria de
Estado da Educação e da
Saúde Pública (1931),
surgem os Postos de
Assistência Médico
Sanitária (1942) e os
Institutos de
Aposentadorias e Pensões
(IAPs) que promovem o
atendimento por setor
produtivo (ferroviários,
bancários, etc..) em
hospitais e consultórios
A criação da Secretaria de Estado da Saúde Pública e da Assistência Social no final da
credenciados
década de 1940, amplia ainda, o atendimento das populações carentes não atendidas pelos
IAPs
9. as reformas urbanísticas somadas à instalação de uma rede de saúde permitem que por
muitas décadas a cidade registre alta qualidade de vida
Em 1917 é criado o Serviço Sanitário
Estadual e com ele, uma rede de Postos
de Saúde.
Em 1925, os postos se transformam em
Centros de Saúde, unidades sanitárias
únicas de caráter polivalente,
vinculadas às inspetorias de Alimentação
Pública, Educação Sanitária, de
Moléstias Infecciosas, Profilaxia da
Lepra, entre outras.
Além dos ambulatórios públicos e dos Hospitais e consultórios privados, surgem as Caixas
Previdenciárias para dar atendimento aos trabalhadores de empresas em hospitais e
consultórios credenciados
10. Na década de 1960, a população ultrapassa os 200 mil habitantes, na década de 1970
se aproxima dos 400 mil, nos anos 1980, dos 700 mil para atingir, no início do
século XXI, um milhão de pessoas. E a saúde?
1965: 17 hospitais privados lucrativos ou filantrópicos, com
2264 leitos; Criação de Empresas médicas/ medicina de grupos:
SAMCIL e UNIMED (1970)
Atendimento Público: Pronto Socorro (transformado no Hospital
Mário Gatti em 1973), Posto Central e 6 Postos Distritais
Municipais. Entre 1977/1978, criação de 8 novos postos de
saúde em bairros periférios ( a municipalização dos postos
estaduais e a criação de postos 4 municipais) e 2 hospitais
universitários (PUCC e UNICAMP); Complexificação do atendimento regional de saúde
Criação do Centro Médico de Campinas (1971, pela Fundação
Robert Bosch) e do Centro Infantil Dr. Boldrini (anos 1980)
11. ISI & Sinsaúde: resgate do patrimônio da saúde em conjunto com o aprimoramento
do conhecimento e o desenvolvimento da categoria
12. ROTEIRO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
para além da Santa Casa: busca de reeducar o olhar e os sentidos para
“cuidar da cidade”
Roteiro da
Saúde
14. PROJETO do MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE
DIVULGAÇÃO + DISSEMINAÇÃO + INTERATIVIDADE BIBLIOTECAS ON-LINE DO MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE - ISI
Divulgação + disseminação + interatividade
Notícias, Arquivos, um conceito para a melhoria da
Calendário de Eventos, Links saúde
de instituições e muito mais.
kit do Computador da Saúde : teleducação interativa + ferramentas de aprendizagem
acesso aos recursos de ‘’
(cybertutor, manual eletrônicos, video streaming, vídeos da série
teleassistência (cyberambulatório e Geração Saúde da TV Escola/MEC, seqüências do Projeto
web conferência) que possibilita Homem Virtual) + acesso exclusivo a biblioteca virtual da Bireme
discussão de casos com outros
profissionais
15. PROJETO do MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE
DIVULGAÇÃO + DISSEMINAÇÃO + INTERATIVIDADE AMBIENTE INTERATIVO DO MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE - ISI
troca de conhecimento no âmbito da saúde pública, ciência e tecnologia, utilizando recursos audiovisuais e meios
complementares
videoconferências
Veiculação de cerca de quarenta
horas de programação por semana,
através de onze emissoras por todo o acesso a informações gerais, programas e
Brasil, pautada no fortalecimento do veiculação, fórum de debates, e programas
Sistema Único de Saúde e no disponíveis 24 horas por dia para download, além
cumprimento do princípio pesquisa, captação, da programação atualizada. E pode assistir aos
constitucional que determina que catalogação, tratamento, programas simultaneamente à veiculação da
“saúde é direito de todos e dever do produção e distribuição de parabólica, de segunda a sexta, das 12 às 14h
Estado”. audiovisuais sobre saúde
16. PROJETO do MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE
DIVULGAÇÃO + DISSEMINAÇÃO + INTERATIVIDADE ACERVO DIGITAL DO MUSEU VIRTUAL DA SAÚDE - ISI
Comunicação + troca de informação e conhecimento na área da História e Patrimônio Cultural da Saúde
registrar informação + gerar novos conhecimentos +
contribuir para o aprimoramento pessoal e grupal +
participar da BVS História e Patrimônio Cultural em
Saúde. Fiocruz Multimagens é um banco de imagens totalmente digital que integra
acervos de diferentes unidades da Fiocruz, totalizando mais de 1000 arquivos
direcionados à comunicação e saúde, divididos por categorias como Animais
e Plantas, Meio Ambiente, Saúde e outras. A iniciativa do Instituto de
Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) visa
ampliar o trabalho cooperativo em benefício da Ciência & Tecnologia em
saúde.