COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Relatório pesquisação Sócio Cultural e Econômico
1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED – BRAGANÇA/PA<br />PROGRAMA PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA – BRAGANÇA<br />EIXO: CIDADANIA ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS<br />DISCIPLINAS: L. PORTUGUESA E MATEMÁTICA.<br />ASSUNTO: PESQUISAÇÃO SÓCIO-CULTURAL e ECONÔMICO<br />COMUNIDADES DE JARARACA E JARANA – BRAGANÇA/PA<br />Aos dez dias do mês de junho de 2011, foi realizado um levantamento de dados socioeconômico e cultural nas localidades Jararaca e Jarana, área rural do município de Bragança. Para esta ação foram deslocados às comunidades os educadores do Projeto Pro jovem Campo Saberes da Terra, Raimundo Mizael Gonçalves da Luz, Denis e Cássia Regina R. da Silva.<br />7816854816475 Casal dentre os mais antigos descendentes do fundador. Dona Raimunda e Sr. Anastácio10/06/1100 Casal dentre os mais antigos descendentes do fundador. Dona Raimunda e Sr. Anastácio10/06/113657600339725000-27806651343660. Profª Cássia Regina entrevista Tainam – Vice Presidente da Ass. Prod. Rurais de Jararaca – 10/06/201100. Profª Cássia Regina entrevista Tainam – Vice Presidente da Ass. Prod. Rurais de Jararaca – 10/06/201105778500A primeira argumentação foi referente à fundação e origem da comunidade Jararaca. Nela foram ouvidos quatro pessoas, dentro de uma faixa etária de 22 a 77 anos. No geral, segundo os entrevistados, esta região foi ocupada por membros da família - Pio que tinha como patriarca o Sr. Duca Pio (Manuel), já falecido. Vídeo da entrevista com Diocimar, filho do sr. Tapinha: http://youtu.be/_T-Wc0XiPBw. Esta família chegou por volta de 1930 e como o lugar não tinha um nome especifico, durante a preparação do campo de futebol para a realização de um torneio entre as comunidades vizinhas, mataram uma pequena cobra de nome Jararaca que, coincidentemente tinha sua pele com as cores da camisa que haviam comprado para o time de futebol, que até então não tinha nome. Esta coincidência levou a colocarem o nome do Clube a da comunidade de “Jararaca”. (Jararaca é o nome comum dos répteis escamados (do latim: Squamata) pertencentes ao gênero Bothrops da família Viperidae. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas, Central e do Sul. (Wikipédia)<br />O segundo questionamento respondeu a organização social da comunidade. Logo, constatou-se que esta é regida e direcionada principalmente pela Associação dos Produtores de Farinha, incluindo o Clube de Futebol e Organizações Comunitárias, as quais são dirigidas principalmente pela escola local e pela igreja católica. Vale dizer também, que a mulher e a juventude estão sempre presentes nas atividades sociais e de produção como a farinha, contribuindo constantemente para a organização e crescimento da comunidade. Ver vídeo confirmando a história anterior com Tainam, vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais. http://youtu.be/fa6byUUhJSc<br />Ademais, notamos que o principal traço cultural da comunidade corresponde ao cultivo da mandioca e produção de farinha d’água. É possível enfatizar que a base econômica dessa região é mantida de geração a geração por este produto chamado farinha de mandioca, a qual tem um percentual muito elevado em relação aos demais produtos como: feijão, milho, arroz, mel e artesanato (feitos da extração de talas de guarimã mais sacolas plásticas, coletadas para reciclagem).<br />A comunidade Jararaca é diferenciada das demais vizinhas por sua organização social. Basicamente suas famílias sustentam-se dos produtos acima citados e suas rendas são complementadas por programas sociais do governo como bolsa família e aposentadoria dos mais idosos, gerando uma renda per capita oscilante entre R$ 100,00 e R$ 900,00 reais. <br />Todos os entrevistados comumente, como que numa demonstração de fé dizem que a comunidade é “abençoada” assim diz dona Raimunda uma das mais antigas moradoras do lugar: http://youtu.be/adK_fV_-iAY e de uma potencialidade grandiosa, por isso os moradores esperam que outras práticas econômicas sejam implantadas para melhoria da qualidade de vida como: projetos de horta comunitária ou caseira, apicultura e criação de Caipirão para consumo das famílias, vendas etc...<br />0381000Quanto à escolarização, tem na localidade uma escola municipal onde funciona o ensino fundamental de 1º ao 9º ano. Quanto à saúde, esta não tem assistência alguma, mas usufrui do projeto luz no campo, as casas são iluminadas à noite, por luz elétrica.<br />-3277235123190Uma farinhada promovida pelo Sr. Rdº Ramos (Tapinha) – 10/06/201100Uma farinhada promovida pelo Sr. Rdº Ramos (Tapinha) – 10/06/2011A água utilizada para consumo é fornecida pelo sistema de abastecimento comunitário, dos rios, poços amazonas ou escavado. Destes são coletadas águas para serviços como: lavagem de roupa e outros.<br />Em resposta a pergunta sobre roça com derruba e queima e roça com sistema mecanizado no preparo para o plantio, a resposta apresentou divergências, uns preferem o primeiro por crescerem poucos matos e não provocar erosões, outros preferem o segundo por confirmarem que à produção é maior e pode ser cultivada por mais tempo na mesma área, evitando assim o desmatamento rápido. O senhor Tapinha, nos fala resumidamente de todo o processo da farinha desde a escolha do terreno para roçar até a venda da farinha. Ver vídeo: http://youtu.be/tRVqo08Dx8E<br />Na segunda localidade (Jarana) foram entrevistadas apenas três pessoas moradoras do lugar, os quais de forma análoga contaram-nos a história da formação da pequena comunidade. Segundo estes, os pioneiros foram o senhor Joaquim Santos e a senhora Cristina Maria dos Santos, nome dado à escola municipal do lugar. Ver vídeo:<br />33750251643380Uma panorâmica da Comunidade Jarana. 10/06/20114000020000Uma panorâmica da Comunidade Jarana. 10/06/2011337185052641500O nome Jarana está relacionado à grande quantidade do vegetal de mesmo nome. Nome científico (Holopyxidium jarana (Huber) Ducke, Lecythidaceae), notado no momento da abertura do campo de futebol. Diferentemente à Jararaca esta comunidade não possui associação consolidada, segundos relatos, houve tentativas de fundarem, mas foi em vão a iniciativa. Contudo, possuem organização comunitária dirigida pela igreja católica, pela escola e pais de alunos os quais em conjunto promovem os principais eventos para diversão e manifestação de fé do povo local.<br />Por diante, observou-se que a comunidade do Jarana possui pontos comuns com a comunidade do Jararaca no que se refere aos seguintes itens:<br />_ Participação dos jovens e mulheres na organização e produção de eventos e produtividade de sustentação como farinha, eles (as) ajudam plantar, capinar e até beneficiar os derivados da mandioca.<br />_ Com baixa escolaridade aguardam sempre pela iniciativa de alguém que possa representar-lhes diante de qualquer reinvindicação.<br />_ Não gozam de um serviço de saúde adequado, tem apenas um funcionário da saúde o qual não disponibiliza de condições e apoio para executar suas tarefas.<br />_ Tem energia do projeto luz no Campo.<br />_ Água potável fornecido por poço artesiano para consumo e água de poços escavados ou amazonas para lavarem suas roupas e outras.<br />_ Renda familiar entre R$ 100,00 e R$ 900,00 reais em casa na qual moram aposentados pelo INSS, criando netos amparados pelo programa do governo Bolsa Família.<br />_ Em relação ao sistema de manejo das terras para o cultivo da mandioca e outros, uns preferem sistema de roça e queima e justificam da mesma maneira que o os moradores da primeira comunidade, outros preferem o sistema mecanizado devido o aproveitamento da área para repetirem o cultivo por vários anos.<br />Participaram deste levantamento:<br />_ Diocimar Raiol Mescouto, 22 anos, ensino médio incompleto, agricultor familiar.<br />_ Raimundo Ramos Mescouto, 58 anos, fundamental menor, agricultor familiar, artesão, presidente da Associação dos Produtores da Comunidade de Jararaca. <br />_ Tainam da Silva Arouche, 27 anos, ensino médio completo, vice-presidente da Associação dos produtores da comunidade Jararaca, agricultor familiar, apicultor e empreendedor.<br />Casal<br />_ Anastácio Primo da Silva, <br />_ Raimunda da Silva Ramos,77 anos, fundamental menor, costureira, agricultora familiar, artesã, diz que: “a região foi habitada por índios que foram embora com achegada do povoamento”.<br />_ Leonor Maria da Silva e Silva, 49 anos, Pedagoga, cursando C. Naturais (PARFOR), responsável pela escola local e secretária do Conselho Escolar.<br />_ Raimundo Antonio da Silva Miranda, 72 anos, fundamental menor, agricultor familiar.<br />_ Valdir Luis da Silva, 43 anos, magistério, agricultor familiar e agente de saúde.<br />Entrevistadora: Professora Cássia Regina R. Silva<br />Imagens e fotos: Profesp: Raimundo Mizael Gonçalves da Luz<br />Participação: Profº. Denis<br />