SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Filosofia

    Professora Luísa Valente



Maria Beatriz Magalhães Pinto
 Sílvia Faria Barny Monteiro
David Hume nasceu na Escócia, em Edimburgo em 1711. Fez bons estudos no
colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia. O jovem Hume, que sonhava
tornar-se homem de letras e filósofo célebre, rapidamente renunciou aos estudos
jurídicos e comerciais, passou alguns anos em França, nomeadamente, em La Flèche,
onde compõe, aos vinte e três anos, o Tratado da Natureza Humana, editado em
Londres, em 1739. Hume escreveu livros curtos, brilhantes, acessíveis ao público
mundano.

       Hume esforça-se por simplificar e vulgarizar a filosofia do seu tratado (Tratado
da Natureza Humana) e publica então os Ensaios Filosóficos sobre o Entendimento
Humano (1748), cujo título definitivo surgirá na edição seguinte (1758): Investigação
sobre o Entendimento Humano. A obra obtém sucesso, mas não deixa de inquietar os
cristãos, e Hume é recusado como professor de uma cadeira de filosofia na
Universidade de Glasgow. Ele acabou por fazer uma bela carreira na diplomacia.

       Entre 1763 a 1765, desempenha o cargo de secretário da Embaixada de Paris e,
em 1768, de Secretário de Estado em Londres. Nesse período, publicou: Investigação
sobre os Princípios Morais (1751), História da Inglaterra (1754-1759) e História Natural
da Religião (1757).

       Mas somente três anos após a sua morte é que foram publicados os
seus Diálogos sobre a Religião Natural.
Em filosofia, a principal preocupação de Hume apoiava-se na tentativa de
demonstrar que as nossas crenças acerca do mundo não são racionalmente
justificáveis, uma vez que dependem de princípios que não podemos fundamentar.
Apesar disso, Hume admitiu que somos naturalmente compelidos a aceita-los como
verdadeiros, ou seja Hume não é um cético radical.




       Hume chamou perceções aos diversos conteúdos mentais de que temos
experiência: sentimentos, sensações, pensamentos, desejos, etc.. Em seguida, dividiu
as perceções em impressões e ideias.

                                       Perceções

                   IDEIAS                                  IMPRESSÕES

 São cópias das imagens débeis das           Imagens ou sentimentos que derivam da
 impressões; podem ser simples ou            realidade; são perceções vivas e fortes;
 complexas                                   podem ser simples ou complexas
 Exemplo de uma ideia simples: a             Exemplo de impressão simples:         a
 recordação de um automóvel vermelho.        perceção de um automóvel vermelho
 Exemplo de uma ideia complexa: a            Exemplo de impressão complexa: a visão
 recordação de um povoado.                   global de um povoado a partir de um
                                             ponto alto




     Segundo Hume, as ideias são cópias das impressões, mas esta tese é só aplicável a
ideias simples, adquiridas apenas através dos sentidos.

    Por exemplo:

    Nós conseguimos conceber uma montanha de ouro, apesar de nunca termos visto
    nenhuma, mas conseguimos decompor a imagem em elementos, sendo cada um
    cópias de impressões particulares, umas relativas a montanhas e outras a ouro. Os
    dois elementos não estão ligados na realidade, mas sim pela imaginação.
As ideias e as impressões distinguem-se não pelo conteúdo mas pela intensidade
com que se apresentam na mente as ideias são menos intensas do que as impressões
mais vividas do que a s ideias. Mas, mais importante, as impressões e as ideias não se
distinguem pelo conteúdo porque as primeiras são uma cópia das segundas.

Mas o aspeto indispensável da teoria de Hume é o facto de implicar que o
conhecimento tenha uma origem nos sentidos, empiria, o que nos leva ao empirismo.

O empirismo constitui uma corrente filosófica (do séc.XVII-XVIII) que defende que é a
experiência, ou seja, limite do conhecimento deriva do conjunto de sensações ou
impressões.




Hume dividiu os objetos que podem ser investigados pela razão humana em dois
grupos: relações de ideias e conhecimentos de facto.

Por exemplo:




          Relações de ideias                       Conhecimentos de Facto
     São conhecimentos apriori                  São conhecimentos a posteriori
     A verdade das proposições não              A verdade das proposições depende de
      depende dos factos ou da                    uma análise empírica
      experiência                                A verdade dos conhecimentos de facto é
     Traduzem verdades necessárias e             contingente
      evidente, a sua negação é,                 As proposições dão-nos qualquer
      logicamente, impossível                     conhecimento em relação ao que se
     As proposições não nos dão qualquer         passa no mundo
      conhecimento em relação ao que se
                                                                  baseia-se
      passa no mundo
                       baseia-se
                                                    RACIOCÍNIO INDUTIVO
                                                             &
        RACIOCÍNIO DEDUTIVO                        RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
A ordem e regularidade das nossas ideias assentam em princípios que permitem uni-las e
associá-las. Estes princípios de associação de ideias são:

        A Semelhança              Contiguidade no tempo e         Causalidade (causa e efeito)
                                         no espaço


 Ex: um rosto desenhado          Ex: a lembrança de um            Ex: a água fria posta ao lume
 remete-nos para o original.     comboio leva-nos a pensar na     (causa) faz pensar na fervura
                                 estação, nos passageiros, etc.   (efeito) que se lhe seguirá.




Há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Esperamos que um papel se
queime se o atirarmos ao fogo, ou que a roupa se molhe se a deitarmos à água. Estas certezas
do que acontecerá têm por base uma inferência causal. O fogo e a água são as causas dos
efeitos referidos.


 Princípio da causalidade afirma que todo o efeito tem uma causa e que, nas mesmas
 circunstâncias, a mesma causa produz sempre os mesmos efeitos.



Como vemos, a ideia de causa é aquela que preside às nossas inferências acerca de factos
futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo conexão
necessária. Ou seja, é como se determinado efeito se produzisse necessariamente a partir do
momento em que existe determinada causa. No entanto, não dispomos de qualquer
impressão necessária entre fenómenos.

Assim, o nosso conhecimento acerca de factos futuros trata-se apenas de uma crença, no
sentido de suposição ou de probabilidade. As nossas certezas de factos futuros, tem apenas
um fundamento psicológico: o hábito ou o costume.




                       Crítica ao princípio da causalidade

Ou seja, o hábito (crenças e probabilidades) é um guia imprescindível da vida prática, mas não
constitui um princípio racional.




O facto de nos apoiarmos nas probabilidades, no que acontece habitualmente, leva-nos a crer
que os nossos conhecimentos podem estar incorretos, nada nos garante que o que acontece,
geralmente acontece sempre, relativamente à ciência podemos também dizer que não é
fundamentada racionalmente.


                         EMPIRISMO CONDUZ AO CETISMO

Apesar das conclusões a que Hume chegou em relação ao ceticismo, este não é um cético
radical, uma vez que afirma que sem a ideia de regularidade dos fenómenos (hábitos/crenças)
a vida seria impraticável, ou seja, estas ideias fictícias de regularidade de fenómenos são úteis
para o dia-a-dia, mas não existe justificação racional para as mesmas.




Nós não temos a certeza, relativamente à existência do que nos rodeia, quando não estamos a
ver, tocar, etc. (quando não contamos com os sentidos),o que nos leva a confiar na existência
do que nos rodeia tendo, apenas por base impressões e imagens que delas derivam?

É a constância e coerência de certas perceções que nos levam a acreditar que há coisas
externas, dotadas de uma existência contínua e independente.



              EU                          O MUNDO                            DEUS



 Segundo Hume, não é             Acreditamos que as coisas         A existência de Deus pode
 possível      afirmar a         externas    (o   mundo)           ser considerada ou não, já
 existência do eu.               existem continuamente e           que o argumento de
                                 independentes já que              Descartes é excluído, pois
                                 temos, constantemente,            não é objeto de nenhuma
  Ao contrário do que diz        perceções coerentes da            impressão.
  Descartes (que o Eu é uma      realidade.
  intuição     imediata    e
                                                                   Só se pode considerar que
  indubitável), Hume diz que
                                                                   existe se a sua existência
  não se deve recorrer à
                                                                   for demonstrada.
  intuição imediata, o que
  nos leva à intuição de
  ideias e impressões.



  Hume considera (adaptado):
  “Se alguma impressão gerar a ideia de eu deve permanecer invariavelmente a mesma (…) não há
  impressões constantes e invariáveis. (…).
  Logo, a ideia de eu não existe”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesElisabete Silva
 
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo   a uniformidade da naturezaO conhecimento do mundo   a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo a uniformidade da naturezaLuis De Sousa Rodrigues
 
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoIsabel Moura
 
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David HumeTeorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Humeguest9578d1
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaLuis De Sousa Rodrigues
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesJoana Filipa Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Da dúvida ao cogito
Da dúvida ao cogitoDa dúvida ao cogito
Da dúvida ao cogito
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
 
O problema da indução
O problema da induçãoO problema da indução
O problema da indução
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de Descartes
 
Objeções_Hume
Objeções_HumeObjeções_Hume
Objeções_Hume
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo   a uniformidade da naturezaO conhecimento do mundo   a uniformidade da natureza
O conhecimento do mundo a uniformidade da natureza
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
As relações de ideias
As relações de ideiasAs relações de ideias
As relações de ideias
 
Comparação descartes hume
Comparação descartes   humeComparação descartes   hume
Comparação descartes hume
 
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume
 
Comparação descartes hume
Comparação descartes   humeComparação descartes   hume
Comparação descartes hume
 
David hume
David humeDavid hume
David hume
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David HumeTeorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
Teorias explicativas do conhecimento: O empirsmo de David Hume
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessária
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 

Destaque (17)

O emprismo de David Hume
O emprismo de David HumeO emprismo de David Hume
O emprismo de David Hume
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
O empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTTO empirismo de David Hume PTT
O empirismo de David Hume PTT
 
David Hume
David HumeDavid Hume
David Hume
 
Empirismo
EmpirismoEmpirismo
Empirismo
 
David Hume
David Hume David Hume
David Hume
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
Empirismo de Hume
Empirismo de HumeEmpirismo de Hume
Empirismo de Hume
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Empirismo
EmpirismoEmpirismo
Empirismo
 
O racionalismo de Descartes
O racionalismo de DescartesO racionalismo de Descartes
O racionalismo de Descartes
 
Aula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O EmpirismoAula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O Empirismo
 
Empirismo
EmpirismoEmpirismo
Empirismo
 
O empirismo e o racionalismo
O empirismo e o racionalismoO empirismo e o racionalismo
O empirismo e o racionalismo
 
Teoria Do Conhecimento
Teoria Do ConhecimentoTeoria Do Conhecimento
Teoria Do Conhecimento
 

Semelhante a David Hume - Trab Grupo VI

Aula Conhecimento 18.02.09
Aula   Conhecimento 18.02.09Aula   Conhecimento 18.02.09
Aula Conhecimento 18.02.09EfaSucesso
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusIsabel Moura
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume aAnaKlein1
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume aAnaKlein1
 
Ppt david hume 1
Ppt david hume 1Ppt david hume 1
Ppt david hume 1AnaKlein1
 
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUMEPpt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUMEAnaKlein1
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp0211teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02adelinodias
 
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristasProfessora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristasVanúcia Moreira
 
Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)guest9578d1
 
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...Cristiano Flecha
 
David hume texto
David hume   textoDavid hume   texto
David hume textopyteroliva
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º vaProfMario De Mori
 
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)Joaquim Melro
 
O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)Joaquim Melro
 
Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Helena Serrão
 

Semelhante a David Hume - Trab Grupo VI (20)

Aula Conhecimento 18.02.09
Aula   Conhecimento 18.02.09Aula   Conhecimento 18.02.09
Aula Conhecimento 18.02.09
 
Hume.pptx
Hume.pptxHume.pptx
Hume.pptx
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
 
Ppt david hume a
Ppt david hume aPpt david hume a
Ppt david hume a
 
Ppt david hume 1
Ppt david hume 1Ppt david hume 1
Ppt david hume 1
 
Merda de filosofia
Merda de filosofiaMerda de filosofia
Merda de filosofia
 
Filosofia 11ºano
Filosofia 11ºanoFilosofia 11ºano
Filosofia 11ºano
 
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUMEPpt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
Ppt O EMPIRISMO DE DAVID HUME
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
David hume2
David hume2David hume2
David hume2
 
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp0211teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02
11teoriasexplicativasconhecimentohume 100211092125-phpapp02
 
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristasProfessora Vanúcia: Hume e os empiristas
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
 
Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)Empirismo de David Hume (Doc.1)
Empirismo de David Hume (Doc.1)
 
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...
Filosofia da Percepção: Nas fronteiras do sentido um debate entre Austin, Aye...
 
David hume texto
David hume   textoDavid hume   texto
David hume texto
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
 
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)O empirismo e o racionalismo (doc.1)
O empirismo e o racionalismo (doc.1)
 
O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)O emprismo de David Hume (doc. 1)
O emprismo de David Hume (doc. 1)
 
Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01
 

Mais de mluisavalente

Trabalho filosofia_10ºD.pdf
Trabalho  filosofia_10ºD.pdfTrabalho  filosofia_10ºD.pdf
Trabalho filosofia_10ºD.pdfmluisavalente
 
Trab psic occipital zé
Trab psic occipital  zéTrab psic occipital  zé
Trab psic occipital zémluisavalente
 
Lana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposLana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposmluisavalente
 
Trab psicologia mar 12ºb
Trab psicologia mar  12ºbTrab psicologia mar  12ºb
Trab psicologia mar 12ºbmluisavalente
 
Sentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiaSentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiamluisavalente
 
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarFicha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarmluisavalente
 
Logica proposicional convertido
Logica proposicional convertidoLogica proposicional convertido
Logica proposicional convertidomluisavalente
 
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidoFicha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidomluisavalente
 
Psicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e EducacionalPsicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e Educacionalmluisavalente
 
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanoPsicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanomluisavalente
 
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
Trabalho  psicologia - Clínica e ForenseTrabalho  psicologia - Clínica e Forense
Trabalho psicologia - Clínica e Forensemluisavalente
 
Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência mluisavalente
 

Mais de mluisavalente (20)

Trabalho filosofia_10ºD.pdf
Trabalho  filosofia_10ºD.pdfTrabalho  filosofia_10ºD.pdf
Trabalho filosofia_10ºD.pdf
 
Texto 1
Texto 1Texto 1
Texto 1
 
A liberdade
A liberdadeA liberdade
A liberdade
 
Trab psic occipital zé
Trab psic occipital  zéTrab psic occipital  zé
Trab psic occipital zé
 
Psicologia B
Psicologia  BPsicologia  B
Psicologia B
 
Lana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat camposLana do cérebro tg cat campos
Lana do cérebro tg cat campos
 
Trab psicologia mar 12ºb
Trab psicologia mar  12ºbTrab psicologia mar  12ºb
Trab psicologia mar 12ºb
 
Sentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreiaSentido da existência humana 11º b andreia
Sentido da existência humana 11º b andreia
 
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiarFicha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
Ficha de trabalho lógica proposicional 2 fotocopiar
 
Logica proposicional convertido
Logica proposicional convertidoLogica proposicional convertido
Logica proposicional convertido
 
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertidoFicha de trabalho introdução lógica convertido
Ficha de trabalho introdução lógica convertido
 
Filosofia 11
Filosofia 11Filosofia 11
Filosofia 11
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Tg ação humana
Tg ação humana  Tg ação humana
Tg ação humana
 
Filosofia jessica
Filosofia jessicaFilosofia jessica
Filosofia jessica
 
Psicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e EducacionalPsicologia escolar e Educacional
Psicologia escolar e Educacional
 
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºanoPsicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
Psicologia do Desporto - trabalho Psicologia B – 12ºano
 
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
Trabalho  psicologia - Clínica e ForenseTrabalho  psicologia - Clínica e Forense
Trabalho psicologia - Clínica e Forense
 
O arauto de salazar
O arauto de salazarO arauto de salazar
O arauto de salazar
 
Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência Trabalho: Famílias e violência
Trabalho: Famílias e violência
 

Último

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdfCarlosRodrigues832670
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 

Último (20)

treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 

David Hume - Trab Grupo VI

  • 1. Filosofia Professora Luísa Valente Maria Beatriz Magalhães Pinto Sílvia Faria Barny Monteiro
  • 2. David Hume nasceu na Escócia, em Edimburgo em 1711. Fez bons estudos no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia. O jovem Hume, que sonhava tornar-se homem de letras e filósofo célebre, rapidamente renunciou aos estudos jurídicos e comerciais, passou alguns anos em França, nomeadamente, em La Flèche, onde compõe, aos vinte e três anos, o Tratado da Natureza Humana, editado em Londres, em 1739. Hume escreveu livros curtos, brilhantes, acessíveis ao público mundano. Hume esforça-se por simplificar e vulgarizar a filosofia do seu tratado (Tratado da Natureza Humana) e publica então os Ensaios Filosóficos sobre o Entendimento Humano (1748), cujo título definitivo surgirá na edição seguinte (1758): Investigação sobre o Entendimento Humano. A obra obtém sucesso, mas não deixa de inquietar os cristãos, e Hume é recusado como professor de uma cadeira de filosofia na Universidade de Glasgow. Ele acabou por fazer uma bela carreira na diplomacia. Entre 1763 a 1765, desempenha o cargo de secretário da Embaixada de Paris e, em 1768, de Secretário de Estado em Londres. Nesse período, publicou: Investigação sobre os Princípios Morais (1751), História da Inglaterra (1754-1759) e História Natural da Religião (1757). Mas somente três anos após a sua morte é que foram publicados os seus Diálogos sobre a Religião Natural.
  • 3. Em filosofia, a principal preocupação de Hume apoiava-se na tentativa de demonstrar que as nossas crenças acerca do mundo não são racionalmente justificáveis, uma vez que dependem de princípios que não podemos fundamentar. Apesar disso, Hume admitiu que somos naturalmente compelidos a aceita-los como verdadeiros, ou seja Hume não é um cético radical. Hume chamou perceções aos diversos conteúdos mentais de que temos experiência: sentimentos, sensações, pensamentos, desejos, etc.. Em seguida, dividiu as perceções em impressões e ideias. Perceções IDEIAS IMPRESSÕES São cópias das imagens débeis das Imagens ou sentimentos que derivam da impressões; podem ser simples ou realidade; são perceções vivas e fortes; complexas podem ser simples ou complexas Exemplo de uma ideia simples: a Exemplo de impressão simples: a recordação de um automóvel vermelho. perceção de um automóvel vermelho Exemplo de uma ideia complexa: a Exemplo de impressão complexa: a visão recordação de um povoado. global de um povoado a partir de um ponto alto Segundo Hume, as ideias são cópias das impressões, mas esta tese é só aplicável a ideias simples, adquiridas apenas através dos sentidos. Por exemplo: Nós conseguimos conceber uma montanha de ouro, apesar de nunca termos visto nenhuma, mas conseguimos decompor a imagem em elementos, sendo cada um cópias de impressões particulares, umas relativas a montanhas e outras a ouro. Os dois elementos não estão ligados na realidade, mas sim pela imaginação.
  • 4. As ideias e as impressões distinguem-se não pelo conteúdo mas pela intensidade com que se apresentam na mente as ideias são menos intensas do que as impressões mais vividas do que a s ideias. Mas, mais importante, as impressões e as ideias não se distinguem pelo conteúdo porque as primeiras são uma cópia das segundas. Mas o aspeto indispensável da teoria de Hume é o facto de implicar que o conhecimento tenha uma origem nos sentidos, empiria, o que nos leva ao empirismo. O empirismo constitui uma corrente filosófica (do séc.XVII-XVIII) que defende que é a experiência, ou seja, limite do conhecimento deriva do conjunto de sensações ou impressões. Hume dividiu os objetos que podem ser investigados pela razão humana em dois grupos: relações de ideias e conhecimentos de facto. Por exemplo: Relações de ideias Conhecimentos de Facto  São conhecimentos apriori  São conhecimentos a posteriori  A verdade das proposições não  A verdade das proposições depende de depende dos factos ou da uma análise empírica experiência  A verdade dos conhecimentos de facto é  Traduzem verdades necessárias e contingente evidente, a sua negação é,  As proposições dão-nos qualquer logicamente, impossível conhecimento em relação ao que se  As proposições não nos dão qualquer passa no mundo conhecimento em relação ao que se baseia-se passa no mundo baseia-se RACIOCÍNIO INDUTIVO & RACIOCÍNIO DEDUTIVO RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
  • 5. A ordem e regularidade das nossas ideias assentam em princípios que permitem uni-las e associá-las. Estes princípios de associação de ideias são: A Semelhança Contiguidade no tempo e Causalidade (causa e efeito) no espaço Ex: um rosto desenhado Ex: a lembrança de um Ex: a água fria posta ao lume remete-nos para o original. comboio leva-nos a pensar na (causa) faz pensar na fervura estação, nos passageiros, etc. (efeito) que se lhe seguirá. Há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Esperamos que um papel se queime se o atirarmos ao fogo, ou que a roupa se molhe se a deitarmos à água. Estas certezas do que acontecerá têm por base uma inferência causal. O fogo e a água são as causas dos efeitos referidos. Princípio da causalidade afirma que todo o efeito tem uma causa e que, nas mesmas circunstâncias, a mesma causa produz sempre os mesmos efeitos. Como vemos, a ideia de causa é aquela que preside às nossas inferências acerca de factos futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo conexão necessária. Ou seja, é como se determinado efeito se produzisse necessariamente a partir do momento em que existe determinada causa. No entanto, não dispomos de qualquer impressão necessária entre fenómenos. Assim, o nosso conhecimento acerca de factos futuros trata-se apenas de uma crença, no sentido de suposição ou de probabilidade. As nossas certezas de factos futuros, tem apenas um fundamento psicológico: o hábito ou o costume. Crítica ao princípio da causalidade Ou seja, o hábito (crenças e probabilidades) é um guia imprescindível da vida prática, mas não constitui um princípio racional. O facto de nos apoiarmos nas probabilidades, no que acontece habitualmente, leva-nos a crer que os nossos conhecimentos podem estar incorretos, nada nos garante que o que acontece,
  • 6. geralmente acontece sempre, relativamente à ciência podemos também dizer que não é fundamentada racionalmente. EMPIRISMO CONDUZ AO CETISMO Apesar das conclusões a que Hume chegou em relação ao ceticismo, este não é um cético radical, uma vez que afirma que sem a ideia de regularidade dos fenómenos (hábitos/crenças) a vida seria impraticável, ou seja, estas ideias fictícias de regularidade de fenómenos são úteis para o dia-a-dia, mas não existe justificação racional para as mesmas. Nós não temos a certeza, relativamente à existência do que nos rodeia, quando não estamos a ver, tocar, etc. (quando não contamos com os sentidos),o que nos leva a confiar na existência do que nos rodeia tendo, apenas por base impressões e imagens que delas derivam? É a constância e coerência de certas perceções que nos levam a acreditar que há coisas externas, dotadas de uma existência contínua e independente. EU O MUNDO DEUS Segundo Hume, não é Acreditamos que as coisas A existência de Deus pode possível afirmar a externas (o mundo) ser considerada ou não, já existência do eu. existem continuamente e que o argumento de independentes já que Descartes é excluído, pois temos, constantemente, não é objeto de nenhuma Ao contrário do que diz perceções coerentes da impressão. Descartes (que o Eu é uma realidade. intuição imediata e Só se pode considerar que indubitável), Hume diz que existe se a sua existência não se deve recorrer à for demonstrada. intuição imediata, o que nos leva à intuição de ideias e impressões. Hume considera (adaptado): “Se alguma impressão gerar a ideia de eu deve permanecer invariavelmente a mesma (…) não há impressões constantes e invariáveis. (…). Logo, a ideia de eu não existe”