SBMN se reúne com autoridades para incentivar transporte aéreo de radiofármacos
1. Fevereiro/Março 2013 | Ano 15 | Número 01 | Roche News
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ANO 1 JUL•AGO•SET 2013
03medicinanuclearuma publicação da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
Voando
AltoSBMN se reúne com autoridades para
incentivar as empresas do setor aéreo
a ampliarem transporte de radiofármacos
capacitação
SBMN realiza
curso de atualização
técnica para equipes
multidisciplinares
o especialista
Oncologista fala sobre a
importância da MN no
diagnóstico e qualidade
de vida dos pacientes
2. Jul • Ago • Set 2013 | medicina nuclear em revista
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3. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
3
índiceeditorial
Celso Darío Ramos
Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
Incrementar o transporte de produtos radiofármacos
é um dos fatores fundamentais para viabilizar o cres-
cimento da medicina nuclear no Brasil. Isso porque
dado o tamanho territorial do País, a modalidade
aérea tem função estratégica na ampliação da área
e é a melhor ferramenta para que os radiofármacos
cheguem a todos os brasileiros que deles necessitam.
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
(SBMN) recentemente participou de uma reunião com
representantes da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN) para discutir essa questão. Confira detalhes
na matéria de capa desta edição.
Na seção C&T há um balanço do encontro anual da
Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging
(SNMMI), que celebrou sua 60ª edição e teve a pre-
miação de um estudo brasileiro. Já em Capacitação
há a cobertura do 4º Curso de Atualização Técnica em
Medicina Nuclear, realizado no Instituto de Pesquisas
Energéticas e Nucleares (Ipen), para atualizar a
padronização do trabalho da equipe multidisciplinar
da medicina nuclear conforme a RDC nº 38/2008.
Entrevistamos o oncologista João Nunes, que relata
a importância da medicina nuclear na oncologia
e como a inclusão dos exames PET/CT no SUS é
fundamental para proporcionar qualidade de vida
aos pacientes. Além disso, ele destaca que os
profissionais da área estão preparados para lidar
com essa tecnologia. E para finalizar, no Especial
você pode conferir matéria sobre os preparativos
do 27º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear.
Tenha uma excelente leitura!
Medicina nuclear
sem fronteiras
Veja a versão digital no site
www.sbmn.org.br
SBMN se reúne
com as entidades
do setor para
aumentar o
transporte aéreo
de radiofármacos
no País
20
in vivo
Notícias institucionais da Sociedade
Brasileira de Medicina Nuclear4
o especialista
João Nunes expõe sobre interação
entre medicina nuclear e tecnologia12
CAPACITAÇÃO E MERCADO
Curso de atualização para padronizar
o trabalho da especialidade16
C & T
Encontro anual da Society of Nuclear
Medicine and Molecular Imaging26
ESPECIAL
Confira detalhes do 27º Congresso
Brasileiro de Medicina Nuclear30
agenda
Programe-se para participar
dos principais eventos do setor34
11. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
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in vivonotícias institucionais da SBMN
12. Jul • Ago • Set 2013 | medicina nuclear em revista
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o especialista
Parceria necessária
Para o profissional, a interação entre
a medicina nuclear e a oncologia é
fundamental para melhorar a qualidade
de vida dos pacientes
por samantha cerquetani
Nascido na Bahia, no ano de 1969, o
oncologista João Nunes de Matos
Neto decidiu ser médico ainda na
infância, época em que mudou-se
para Brasília. Formado pela
Universidade de Brasília (UnB) em
1995, se especializou em oncologia
na mesma instituição, é membro
titular da Sociedade Brasileira de
Oncologia Clínica (SBOC), da
Sociedade Brasileira de
Cancerologia (SBC) e da Sociedade
Brasileira de Mastologia (SBM). Ele
faz parte ainda da American Society
Of Clinical Oncology (ASCO) e da
European Society of Medical
Oncology (ESMO), e atualmente rea-
liza doutorado em biologia molecu-
lar na UnB. Em entrevista exclusiva
à Medicina Nuclear em revista, o espe-
cialista relata o papel importante que
a Medicina Nuclear atualmente
desempenha, juntamente com a área
oncológica, e os benefícios que ela
proporciona, como os exames de
PET/CT, àqueles que necessitam
desse tipo de tratamento.
Em 2011, quando ainda era presi-
dente da SBC, o especialista partici-
pou de audiências públicas promo-
vidas pela Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara dos
Deputados, para que ocorresse a
inclusão desses exames na tabela
unificada do Sistema Único de
Saúde (SUS). O oncologista reforça
que os médicos brasileiros estão
bastante preparados para utilizar
esse tipo de procedimento para
combater o câncer. Para ele, são
diversas as vantagens que a tecnolo-
gia pode oferecer aos pacientes, sen-
do fundamental na melhora da qua-
lidade de vida de muitas pessoas.
Afirma também que já passou do
momento de o Brasil aderir a essa
tecnologia nas redes públicas.
Entretanto, o profissional revela que
o custo elevado ainda é um fator
limitante para seu uso por aqui e,
quanto mais pacientes realizarem os
exames, mais baratos eles se torna-
rão. Confira a seguir esses e outros
temas que o oncologista baiano
aborda nesta edição.
Atualmente qual é a importância
da medicina nuclear na oncologia?
A medicina nuclear nos dias de
hoje tem papel de destaque na área
15. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
15
o especialista
nela em câncer de mama e melano-
ma por meio de radiotraçadores,
entre outros.
Como andam as pesquisas de radio-
fármacos no Brasil?
Durante algum tempo, em parte
devido ao acidente com o césio em
Goiânia, que, aliás, não teve
nenhuma relação com a medicina
nuclear, os investimentos na pro-
dução de radiofármacos no Brasil
ficaram parcialmente inibidos, o
que freou as pesquisas no setor.
Com a regulamentação e liberação
de exploração do setor pela indús-
tria e iniciativa privada, a necessi-
dade de conhecimento de produ-
ção ficou clara. As pesquisas na
área provam a importância de
como iniciativas locais podem tra-
zer benefícios, tanto no diagnósti-
co mais preciso como no tratamen-
to tão efetivo quanto outros méto-
dos, mas menos tóxico.
Como avalia a evolução da medici-
na nuclear brasileira?
Acredito que estamos muito bem
posicionados em âmbito mundial.
Temos recursos humanos bem
qualificados e estrutura de atendi-
mento privada com uma rede de
alto padrão técnico. Vejo, porém,
dois grandes gargalos: o paciente
usuário do SUS tem enorme difi-
culdade de acesso à medicina
nuclear e a produção industrial de
radiofármacos ainda é muito tími-
da quando comparada a outros
países com perfil econômico seme-
lhante ao Brasil.
A interação com outras especialida-
des pode ser favorável?
Sem dúvida. Um serviço de onco-
logia que pretenda fazer um aten-
dimento de bom padrão necessita
ter uma interface intensa com a
medicina nuclear. Atuar hoje em
oncologia sem um forte apoio da
medicina nuclear é temerário.
Cada dia mais presenciamos entre
os oncologistas um aumento de
interesse pela medicina nuclear e
imagem molecular.
Quais dificuldades os especialistas
da área de oncologia enfrentam no
Brasil para usar as modernas tec-
Um serviço de oncologia
que pretenda fazer um atendimento de
bom padrão necessitater uma interface
intensa com a medicina nuclear
nologias oferecidas pela medicina
nuclear e imagem molecular?
Além do processo lento da absor-
ção de novos conceitos tecnológi-
cos pelas instâncias regulatórias
nacionais, o custo ainda é o grande
fator limitante para seu uso.
Talvez a desoneração de impostos
e taxas, com diminuição do custo
agregado, fosse uma estratégia
interessante e que traria a possibi-
lidade de maior acesso da popula-
ção, desde que tal diminuição de
custo gerasse preço menor do exa-
me para o consumidor final.
18. Jul • Ago • Set 2013 | medicina nuclear em revista
18
capacitação e mercado
Conteúdo
programático
A física médica Danielle Wiecek
inaugurou a programação da quarta
edição do curso com palestra sobre
Proteção Radiológica, Monitoração,
Limpeza e Ações de Contingência. Na
ocasião, ela destacou a importância
da monitoração diária pessoal, de
área e de superfície para a proteção
radiológica, e deu dicas de desconta-
minação aos participantes. Ao iden-
tificar a contaminação, a física
médica relatou que o próprio profis-
sional deve isolar a área e efetuar a
limpeza e descontaminação do local.
“Para evitar a disseminação da con-
taminação, o resíduo deve ser enxu-
gado imediatamente com material
absorvente em um movimento pon-
tual”, explicou. Em situações de alta
exposição, Daniela indicou que toda
a equipe do serviço de medicina
nuclear seja prontamente avisada.
Ainda de acordo com ela, qualquer
ocorrência de contaminação deve
ser devidamente registrada no
prontuário do serviço.
Em seguida, a farmacêutica
Marcela Forli Catanoso conduziu a
palestra Fundamentos de
Radiofarmácia - Gerador de
Tc99m, Marcação dos Kits e Controles
de Qualidade. Ela discorreu sobre a
marcação e os controles de qualida-
de do gerador de tecnécio e dos kits
que passaram a ser exigidos após a
RDC nº 38/2008.
Na palestra Artefatos de Imagem
Relacionados à Marcação dos
Radiofármacos, a biomédica Ivani
Bortoleti Melo apresentou alguns
Númerototal e distribuição por estado
dos participantes nas 4 edições do Curso
3
3
2
1
2
5
7
2
92 10
26
2
1
1
3
4
4
63
58
25
24
1o curso
2o curso
3o curso
4o curso
170PARTICIPANTES
fonte: sbmn
19. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
19
capacitação e mercado
As instituições
governamentais
de regulação
atualizam as
normas com
frequência,
e a SBMN se
prontifica a
promover
cursos de
atualização
para
acompanhar
a evolução da
especialidade
tipos de artefatos que podem
surgir em uma imagem cintilo-
gráfica caso haja algum proble-
ma relacionado à marcação dos
radiofármacos. Na apresenta-
ção, ela enfatizou a importância
de o profissional que atua em
serviços de medicina nuclear ter
ciência sobre a distribuição do
radiofármaco no corpo do
paciente para saber identificar
os artefatos. A especialista em
radiofarmácia Marycel Figols
abordou os fundamentos da
Garantia da Qualidade na
Medicina Nuclear - RDC 38 e
revisou alguns conceitos da
radiofarmácia e suas divisões.
Diretamente de Salvador
(BA), o físico especialista em
medicina nuclear Daniel Coiro
da Silva conduziu a palestra
Instrumentação e Controle de
Qualidade - Gama Câmara e
Calibrador de Dose. Segundo ele,
o primeiro controle de qualida-
de em medicina nuclear é a mar-
cação. “Quando o paciente pro-
cura um serviço de medicina
nuclear com um pedido de cinti-
lografia miocárdica, ele está te
entregando, direta ou indireta-
mente, o que tem de mais
importante: sua vida”, expôs.
Coiro advertiu que se a marca-
ção for errada, pode gerar arte-
fatos capazes de comprometer o
tratamento do paciente.
“Físicos, tecnólogos, farmacêu-
ticos, biomédicos e médicos têm
um compromisso social com a
vida, então eles têm que cum-
prir esse papel da melhor
maneira possível”, afirmou.
Já o físico médico Renato
Dimenstein discorreu sobre con-
ceitos de controle de qualidade
de PET/CT durante a palestra
Instrumentação e Controle de
Qualidade - PET/CT. O especia-
lista abordou as bases físicas de
CT e de PET-Scan simultanea-
mente e enfatizou que poucos
tecnólogos, biomédicos, médi-
cos, físicos e outros profissionais
que atuam em serviços de
medicina nuclear entendem
de PET-Scan ou de CT.
Na palestra sobre Aquisição
de Imagens – Estáticas, Dinâmicas,
SPECT e PET, o biomédico
Sildomar Cardoso de Lima dis-
correu sobre os princípios e as
técnicas de aquisição de imagens
estáticas, dinâmicas e tomográfi-
cas. O médico Guilherme de
Carvalho Campos Neto apresen-
tou as Noções de Processamento de
Imagem e Solange finalizou a
programação com palestra sobre
Gestão da Qualidade – Notificação,
Investigação e Eventos Adversos.
Para balizar o aproveitamen-
to do curso, Solange explica que
foram aplicadas duas avaliações.
No início, os participantes tive-
ram 20 minutos para responder
a um teste com questões relacio-
nadas à programação. Ao final,
responderam às mesmas per-
guntas do exame inicial e a orga-
nização conseguiu assim avaliar
o conhecimento absorvido
durante a atualização.
George Barberio Coura Filho,
1º secretário da SBMN
20. Jul • Ago • Set 2013 | medicina nuclear em revista
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na prática
SBMN se reúne
com entidades do
setor aéreo para
que mais empresas
ofereçam o serviço
de transporte de
radiofármacos
no País
MEDICINA NUCLEAR busca vOos
mais altos
27. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
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C&T
Aproximadamente 5.700 congressistas puderam prestigiar
mais de 110 sessões de educação continuada e apresentações de 2 mil
trabalhos científicos e pôsteres no Vancouver Convention Centre.
cerca de 150 empresas expuseram seus produtos e
serviços no salão de exposições do 60º Encontro Anual da SNMMI
29. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
29
C&T
muitas sessões focaram em terapias
inovadoras, dosimetria e efeitos bioló-
gicos das radiações ionizantes, novos
radiotraçadores para PET e aplica-
ções clínicas e investigacionais do
exame acopladas à ressonância mag-
nética. “As principais palestras con-
duzidas no encontro foram Henry
Wagner Jr. Lecture e Hal Anger Lecture,
focadas em terapias com radiofárma-
cos e dosimetria das radiações em
medicina nuclear”, aponta.
Para os especialistas que não
puderam se deslocar para
Vancouver, a SNMMI oferece trans-
missão virtual das 70 sessões mais
populares do 60º Encontro Anual,
com mais de 100 horas de conteúdo.
Acesse: conference-cast.com/
SNM/common/default.aspx.
Reconhecimentocientífico
Desenvolvido por médicos do Serviço
de Medicina Nuclear do Hospital de
Clínicas da Universidade Estadual de
Campinas (HC-Unicamp), o estudo
Evaluation of Soft Tissue Lesions with
18F-FDG PET/CT - A Prospective Trial
foi considerado o melhor trabalho de
PET em oncologia clínica pela
SNMMI entre os enviados por médi-
cos nucleares de países membros da
Associação Latinoamericana de
Sociedades de Biologia e Medicina
Nuclear (ALASBIMN).
As autoras Aline Leal e Elba
Etchebehere representaram o res-
tante da equipe – Celso Darío
Ramos, Maurício Etchebehere,
Gustavo Kalaf, Elisa Pacheco, Eliane
Amstalden, Sérgio Gapski, Carlos
Eduardo Hanasilo e Edwaldo
Camargo – e receberam o prêmio
Alexander Gottschalk durante o
60º Encontro Anual.
Aluna de mestrado na Faculdade
de Ciências Médicas da Unicamp,
Aline Leal comenta que o prêmio é
um estímulo para continuar na área
de pesquisa em medicina nuclear.
“Receber esse prêmio foi uma surpre-
sa gratificante, porque fazer pesquisa
no Brasil é muito difícil”, comemora.
A equipe analisou o papel do
exame PET/CT com FDG-18F na
avaliação de lesões de partes moles e
constatou que o flúor-18 tem a capa-
cidade de diferenciar lesões benig-
nas de malignas nos tecidos moles.
Durante a pesquisa, foram avaliados
48 pacientes com lesões em tecidos
moles, nos membros superiores,
inferiores e na parede abdominal.
Dentre os casos clínicos analisados,
31 eram lesões benignas e 17 malig-
nas, e o PET/CT com FDG-18F
apresentou 100% de sensibilidade,
80,6% de especificidade, na detecção
das lesões malignas.
O 61º Encontro Anual da Society
of Nuclear Medicine and Molecular
Imaging (SNMMI) já tem data
marcada. Entre 7 e 11 de junho de
2014, médicos, físicos, farmacêu-
ticos, técnicos e outros profissio-
nais de áreas correlatas, se reuni-
rão em St. Louis, no Missouri, nos
Estados Unidos, para conferir os
avanços em medicina nuclear e
imagem nuclear. Acompanhe os
preparativos para a próxima edi-
ção do encontro anual da SNMMI
no site www.snmmi.org/am2014
Savethe date
Segundo Coura Filho, a princi-
pal conquista de um prêmio dessa
natureza é o reconhecimento inter-
nacional do valor científico de uma
pesquisa realizada exclusivamente
no Brasil e, portanto, do potencial
inovador da pesquisa brasileira.
O encontro abrangeu o que há de
mais moderno em medicina nuclear e
imagem molecular. Os destaques
foram as apresentações sobre
terapias em medicina nuclear
e as abordagens relacionadas
a PET/CT e SPECT/CT
Celso Darío Ramos, presidente da SBMN
31. medicina nuclear em revista | Jul • Ago • Set 2013
31
especial
assim como todas as informações do
evento, no site www.sbmn.org.br/con-
gresso. Vale lembrar que os progra-
mas estão divididos entre medicina
nuclear (MN) I e MNII, em que estão
inseridos os diversos temas, como:
MN em Cardiologia, MN Geral,
PET/CT e SPET/CT. Sendo assim, ele
destaca Sharmila Dorbala e Piotr
Slomka, ambos dos EUA. O francês
Henri Guerini e o brasileiro naturali-
zado norte-americano Salvador
Borges-Neto também foram citados
por ele como referências na área de
cardiologia em MN.
Entre os especialistas em MN
geral, ele acredita que toda a lista
de convidados está contemplada
com nomes considerados como
referência mundial na especialida-
de. O módulo de PET/CT, um dos
mais procurados por médicos
nucleares, contará com três espe-
cialistas italianos renomados.
“Arturo Chiti, presidente eleito da
Sociedade Europeia de Medicina
Nuclear, e Stefano Fanti, diretor
do Departamento de Medicina
Nuclear na Universidade de
Bologna, são dois nomes mundial-
mente conhecidos”, conta Cerci.
O presidente do Congresso tam-
bém cita a presença do presidente
da Federação Mundial de Medicina
Nuclear e Biologia, Enrique
Strada, do México.
Destaques gerais
Antes mesmo de seu início, serão
realizados eventos, no chamado
período de pré-congresso. “Ressalto,
como característica importante des-
se encontro, a parceria que desen-
volvemos com a Sociedade
Brasileira de Oncologia Clínica
(SBOC), Sociedade Brasileira de
Mastologia (SBM), e a Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), o
que mostra o amadurecimento des-
sas uniões”, aponta Cerci.
As especialidades administradas
pelas sociedades médicas citadas
realizarão diversos eventos e discus-
sões no dia 9, também no Expo
Unimed Curitiba. Outro ponto bas-
tante valorizado por ele é a qualida-
de dos convidados nacionais e inter-
nacionais. “Quando é possível trazer
nomes conhecidos e valorizados
como os que conseguimos, o
Congresso ganha em qualidade no
que se refere a toda sua programa-
ção científica”, avalia.
A parceria
entre sbmn e cbr,
já histórica, deve
render um evento
incomparável em
termos de
qualidade
de convidados
e programação
científica
juliano cerci,
presidente do congresso
34. Jul • Ago • Set 2013 | medicina nuclear em revista
34
agendaexpediente
Programe-se para participar dos
principais eventos da especialidade
nos próximos meses
MEDICINA NUCLEAR EM REVISTA
é uma publicação trimestral
da Sociedade Brasileira de
Medicina Nuclear,
Av. Paulista, 491 Conj. 53
Bela Vista, CEP: 01311-909
São Paulo - SP
Tel: (11) 3262-5438
Fax: (11) 3284-5434
sbmn@sbmn.org.br
www.sbmn.org.br
Presidente
Celso Darío Ramos
Vice-Presidente
Cláudio Tinoco Mesquita
Primeiro Secretário
George Barberio Coura Filho
Segunda Secretária
Irene Shimura Endo
Primeira Tesoureira
Miriam Cassia Mendes Moreira
Segundo Tesoureiro
Allan de Oliveira Santos
Diretor de Ética e Defesa
Profissional
Adelanir Antonio Barroso
Diretor Científico
Juliano Julio Cerci
COORDENADORES
DE DEPARTAMENTOS
Radiofarmácia
Jair Mengatti
Física Médica
Cecil Chow Robilotta
Biomédicos e Tecnólogos
Solange Amorim Nogueira
PET/CT
Sérgio Altino de Almeida
Centros Formadores
Sônia Marta Moriguchi
Informática e Comunicação
Carlyle Marques Barral
Imagem Estrutural
Henrique Carrete Júnior
www.rspress.com.br
Jornalista Responsável
Roberto Souza (MTB: 11.408)
Editor-chefe
Fábio Berklian
Editor
Rodrigo Moraes
Subeditora
Tatiana Piva
Reportagem
Anderson Dias
Marina Panham
Samantha Cerquetani
Revisão
Paulo Furstenau
Projeto Gráfico
Luiz Fernando Almeida
Diagramação
Leonardo Fial
Luiz Fernando Almeida
Felipe Santiago
Renomados especialistas em medicina
nuclear discutirão o uso de PET-CT,
ressonância magnética e PET-SPECT-
CT em diversas doenças, incluindo
esqueléticas, cardíacas e endócrinas.
British Nuclear
Medicine Society
Autumn Meeting
19/09
Pela primeira vez, o evento acontecerá
simultaneamente com o Congresso
Brasileiro de Radiologia, no Expo
Unimed Curitiba (PR). Os congressis-
tas poderão conferir os temas de medi-
cina interna, radiologia, emergências,
pediatria, mama e curso baseado em
estudos de casos, entre outros.
27º Congresso
Brasileiro de
Medicina Nuclear
09 a 12/10
A SBMN promove, no dia 1o de feve-
reiro de 2014, o Curso de Atualização
Técnica em Medicina Nuclear, volta-
do para biomédicos, tecnólogos, físi-
cos, farmacêuticos, biólogos e outros
profissionais da área da saúde. O
curso, com carga horária de 12h, visa
informar pontos importantes relacio-
nados à operação e atuação da equipe
técnica de medicina nuclear.
5º Curso de
AtualizaçãoTécnica
em Medicina Nuclear
FEV/2014
Considerado o principal evento do
setor nuclear no Brasil, a
Conferência Internacional Nuclear
do Atlântico (Inac 2013) é promo-
vida pela Associação Brasileira de
Energia Nuclear (Aben) e reúne
pesquisadores, técnicos, estudan-
tes, autoridades governamentais,
empresários e demais interessados
nos benefícios da energia nuclear
para a inclusão social, tema dessa
sexta edição.
Informações: www.inac2013.com.br
Conferência
Internacional
Nuclear do Atlântico
24-29/11