O editorial discute os desafios do PT no Distrito Federal, como melhorar a comunicação do governo, fortalecer as alianças partidárias e avançar em pautas históricas do partido como a reforma agrária e a criação de uma TV pública. O jornal também apresenta as propostas da chapa "Queremos de volta o PT de lutas" nas eleições internas do partido.
1. Jornal de Campanha - Eleições PED - Novembro 2013
Presidente: Beto Almeida 399 - Chapa: 499
Renato Araújo
EDITORIAL
Desafios do PT-DF
No dia 10 de novembro
milhares de filiados ao Partido
dos Trabalhadores participarão do
processo de eleição democrática –
PED – que renovará as direções
dos diretórios nacional, estaduais
e municipais. É uma boa oportunidade para o PT refletir sobre
que rumos deverá tomar diante das
conjunturas que se apresentam nos
planos federal e local. Trata-se de
um enorme desafio que é defender
nossas gestões, atacadas sem tréguas
pela direita sedenta de retornar ao
poder, mas reconhecer suas limitações – e como superá-las - diante
das crescentes demandas de parcelas majoritárias da sociedade que
reivindicam uma cidadania plena.
A ascensão do PT ao
governo federal provocou mudanças importantes na sociedade brasileira. Graças a políticas públicas
inclusivas – crescimento real do
salário mínimo, redução do desemprego, criação do bolsa família, distribuição de renda, ampliação do
crédito etc – conseguimos retirar da
miséria milhões de pessoas. Estas
parcelas da população desejam
agora desfrutar de outros direitos
como saúde e educação públicas
de qualidade universalizadas. Isso
impõe uma redistribuição de renda
e a destinação de recursos do fundo
público para atender aos pleitos da
maioria, o que contraria interesses
privados cristalizados.
Em que medida as alianças políticas que fizemos para
assegurar a chamada governabilidade e que asseguraram a inclusão
de milhões de brasileiros não se
tornaram agora empecilhos para
avanços mais profundos? Persistindo com coalizões conservadoras
não nos afastaremos dos anseios
populares, expressos nas manifes-
tações de junho, que só podem ser
materializados caso haja mudanças
estruturais? Sobretudo, se nas várias
instâncias institucionais da região,
não se fala em consulta popular, e
Orçamento Participativo.
Aqui no Distrito Federal
vencemos as eleições em 2010 liderando uma ampla coligação partidária. Nesses três anos observa-se
um esforço do nosso governo em
melhorar as condições de vida e trabalho da população investindo em
diversas obras nas áreas de saúde,
educação, transporte, habitação etc
e também valorizando as diversas
categorias profissionais que compõem o funcionalismo do GDF.
Entretanto, a despeito de
tudo isso, é preocupante a enorme
rejeição do governo captada nas
pesquisas de opinião pública. A que
se deve isso? A política de comunicação do governo é falha e não
consegue demonstrar o que vem
sendo feito? O esforço em ativar
uma TV Pública de Brasília, com
os alicerces já montados, deve ser
uma das prioridades. As alianças
partidárias locais que dão sustentação ao governo são amplas demais
ao ponto de agregar partidos que
fazem oposição ao governo Dilma
– PPS – e deputados envolvidos
em esquemas de corrupção como
o caixa de pandora, fragilizando
assim uma das principais bandeiras
do partido que é a ética? As alianças
pragmáticas – em detrimento das
programáticas – não levam a um
“vale tudo” eleitoral que depois, no
governo, impedem a concretização
de propostas históricas do partido?
A diversidade ideológica de partidos da base aliada dificulta ações
unificadas e articuladas das diversas
secretarias, administrações, empresas e demais instâncias do governo?
O jornalista Beto Almeida,
candidato à presidência do
PT-DF pela Chapa “Queremos de volta o PT de lutas”,
pediu o fortalecimento democracia interna no partido e que
a agremiação volte às ruas onde
nasceu, crie um jornal próprio e
assuma o debate do futuro do
Distrito Federal de cara a cara
com o povo, sendo porta-voz de
suas reivindicações mais legítimas e fundamentais junto ao
poder público. O discurso foi
no dia 1 de outubro, na Sede
Nacional do PT, no Ato de Lançamento da Chapa que concorre
às eleições diretas para o Diretório Regional do partido.
Almeida também defendeu que o PT-DF faça campanha por um Plebiscito para
que a população decida sobre a
reativação da Ferrovia Luziânia
-Brasília em apoio ao Governo
Dilma que liberou recursos para
a implantação de ferrovias no
Centro-Oeste. Propôs que o
PT assuma bandeiras populares como o fortalecimento da
estatal Transportes Coletivos
de Brasília (TCB), hoje esvaziada, multiplicando sua frota;
a construção da TV Pública do
Distrito Federal, com base na
estrutura do já existente Canal
E, da Secretaria de Educação;
e o destravamento da reforma
agrária do DF, com base na
agroecologia e em aliança com
o cooperativismo, a agricultura
familiar, os movimentos sociais
e a juventude.
Segundo Beto Almeida,
“para fazer jus ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade,
Brasília e o DF devem, também,
construir um transporte coletivo
público humanizado, baseado
em trilhos; praticar a democracia
na comunicação, fundando sua
TV Pública, e partilhar a terra
para esta não se transforme em
trágico canteiro de veneno do
agronegócio e sim, um jardim
da agricultura familiar, fundada
na agroecologia”.
“Queremos de volta o PT de
lutas” Chapa - 499
Beto Almeida, presidente do
PT-DF - número 399
Debate com Emir Sader:
“Os 10 anos do PT no Governo”
Dia 30 de outubro, às 18:30 horas,
na Sede do PT Nacional. SCS,
Edifício Toufic.
2. de Lutas
Constituinte exclusiva
Por que não uma
para a reforma política parceira GDF e o MST?
dos, fortalecendo um modelo político
programático baseado no projeto de
cada partido e não na personalização
das campanhas políticas.
Dilma e Lula fizeram a sábia
proposta do plebiscito sobre a Constituinte Exclusiva para a Reforma
Política, e o silêncio do próprio PT
foi seguido por sabotagens públicas como a de Cândido Vacarezza.
O ataque da direita golpista, instrumentalizando segmentos das
manifestações de junho, tem como
um dos baluartes a guerra judicial e
midiática, contra a “corrupção” enfocando o chamado “mensalão”, produto da ausência de uma Reforma
Política no sistema político-eleitoral brasileiro. Os parlamentares do
PT devem pressionar o Congresso
a retomar este debate.
Andrezza Xavier e
Danielle Veloso
Gilvaldo Barbosa/CB/D.A Press
Vivemos em uma democracia,
porém, é inegável que alguns setores
sociais e econômicos resistem à reorganização do sistema político-eleitoral brasileiro, visando a perpetuação
de práticas políticas que em nada
beneficiam a cidadania. O sistema
político-eleitoral brasileiro foi moldado para atender aos interesses do
poder econômico, formando uma
cultura política baseada no fisiologismo, na desigualdade das disputas
eleitorais, em detrimento do conteúdo programático dos partidos.
É fundamental a Reforma
Política para: o financiamento
público exclusivo das campanhas, o
voto proporcional misto, a fidelidade
partidária, o fim das coligações proporcionais e a ampliação da participação direta da população na política.
Cada um destes pontos aprofunda a
relação entre a população e os parti-
Passados 25 anos, a Constituição já foi modificada 80 vezes por
meio da aprovação e promulgação de 74 propostas de emenda à
Constituição (PECs). 01/02/1987. Pessoas em frente ao Congresso
Nacional durante a instalação da Assembleia Nacional Constituinte.
PrOPOSTaS
E aÇÕES
Beto em visita ao
Canal E da Secretaria
de Educação-DF
1 – EDUCAÇÃO – Propomos que o PT, com o apoio do
SINPRO, da UNE e de organizações populares, assuma o programa “ANALFABETISMO
ZERO” e convoque a militância para apoiá-lo. Não é admissível que em um país que teve
Paulo Freire e Anísio Teixeira,
mundialmente respeitados, não
tenhamos erradicado o analfabetismo, com a mesma simplicidade
e contundência que países como
a Venezuela, Bolívia e Nicarágua
fizeram em poucos anos, com a
ajuda de professores cubanos,
com o método “Yo si puedo”.
Esta deve ser a bandeira prioritária do PT.
2 – O PLEBISCITO DO
TREM – A presidenta Dilma
respondeu às manifestações liberando 1,4 bilhão de reais para
obras de mobilidade no Centro
-Oeste, incluindo a interligação
A Prefeitura de São Paulo,
dirigida pelo PT, assinou o primeiro contrato com o MST
para a compra de 990 toneladas de arroz orgânico a ser consumidos na merenda escolar do
município. Esta parceira Prefeitura SP e MST beneficia amplamente as cooperativas de semterras e também as crianças paulistanas, com alimentos saudáveis,
sem agrotóxicos. Por que
o PT-DF não propõe o mesmo
em
Brasília, onde o
GDF poderia aplicar,
de modo
e xe m p l a r,
o Programa
de Aquisição
de Alimentos
(PAA), Coordenado pela CONAB?
O DF possui grande
estoque de terras públicas aptas
à Reforma Agrária e um grande
contingente de trabalhadores sem terra, o que facilitaria
a implantação de um sistema de
assentamentos rurais, com base
em cooperativas, produzindo
diretamente para a merenda
escolar. Na ausência de proje-
tos assim, grandes extensões
de terras estão sendo ocupadas pelo agronegócio, transformando o DF em monocultura
de soja e com grande contaminação ambiental pelo uso intensivo de agrotóxicos. É urgente
que o PT convoque o debate
sobre nova politica distrital de
abastecimento, impulsionando a
reforma agrária no DF e necessária aliança cidadecampo!.
Propomos,
também, que
o PT-DF
debata
a
criação de
Escolas de
Agro-Ecologia, tal
como existe
no Paraná a
Escola Latioamericana de Agro-ecologia, apoiada pela Venezuela, o
MST, a UFPR e Governo paranaense, fundada numa educação
libertadora sobre os problemas
essenciais da agricultura, Esta
seria uma maneira construtiva
de estabelecer o diálogo entre o
PT-DF e os movimentos sociais
do campo.
Helena Iono
ferroviária entre Luziânia, Brasília,
Anápolis e Goiânia. O PT-DF
deve lavantar a bandeira da Volta
do Trem, convocando um Plebiscito para que a população do
DF e entorno possa se expressar
e criar uma força política capaz
desta virada indispensável para
um transporte humano, eficiente
e seguro, de cara para o futuro.
cação. Com recursos 100 vezes
menor que o orçamento da Secretaria de Comunicação, os moradores do DF poderiam contar
com uma emissora democrática
e informativa, em contraponto ao
jornalismo de demolição do PT
feito pelas TVs comerciais, que
recebem graúdas verbas do GDF.
4 – JORNAL DO PT – Exis3 – TV PÚBLICA DO DF – tem dezenas de jornais comuniRealizado há um ano, o Comu- tários no DF hoje. Mas, nenhum
nica-DF, convocado pelo Gover- deles é do PT. No primeiro ano
nador Agnelo Queiroz, decidiu de governo, Agnelo Queiroz
pela criação de uma TV Pública apontou por meses seguidos, acudo DF e pela instalação de um sado de irregularidades, jamais
Conselho Distrital de Comuni- comprovadas. Até que se defencação. Apesar da ampla maioria deu na CPI do Cachoeira. Ali
que o GDF tem na CLDF, tais ficou clamarosa a ausência de
decisões não foram encaminha- um jornal do PT, diário, massivo,
das. Propomos que o PT levante democrático, popular, para inforestas duas bandeiras e viabilize a mar a população e desmontar este
instalação de uma TV Pública do jornalismo de demolição ao GDF
DF com base nas estruturas do e ao PT, partido da preferência
Canal E da Secretaria de Edu- do povo brasileiro!
Kako Gráfica e Editora - SIBS Qd. 3 - Cj C - Lt 23/25
2
Queremos de volta o PT de lutas!
PT de Lutas
3. A dívida cultural do PT-DF
A política cultural defendida
pelo PT, historicamente, sempre se
pautou pela descentralização, democratização do acesso e transparência
na distribuição dos recursos públicos. Internamente, o partido não tem
cumprido suas próprias orientações.
O PT-DF não tem sequer um jornal regular capaz de fazer circular as
ideias sobre a formação cultural de
sua militância.
O partido, que possui recursos
do fundo partidário e da arrecadação
de seus filiados, não potencializa seu
orçamento para tarefas simples como
manter um site atualizado. Não tem
uma biblioteca para emprestar livros
e contribuir para a formação política
de seus associados.
Esse descompromisso se
reflete na ação descoordenada
da militância, que se sente órfã
de direção e sem espaço para se
expressar. Aqueles que estão vinculados a um gabinete parlamentar
têm acesso a algum debate, mas em
geral confunde-se mandato com
ação partidária.
Resíduos sólidos
e pessoas frágeis
Contradições políticas do DF
No mês de março de 1.993,
durante o programa cultural “Na
Boca do Caixa”, no SCS, com animação do mímico Miquéias Paz,
começamos a discutir as propostas
do Betinho no Sindicato dos Bancários do DF. Fundamos o primeiro
Comitê da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida
no Brasil, antes do lançamento
nacional, numa histórica caminhada entre a OAB e o Congresso
Nacional, em junho do mesmo ano.
Nas nossas discussões com a
sociedade civil, naquele Sindicato Cidadão, elegemos o Lixão
da Estrutural, para a implantação
do projeto Fortalecimento Comunitário. Conseguimos conhecer
e compartilhar propostas relativas ao processo de trabalho e
organização dos/das catadores/as
que lá trabalhavam, suas aspirações, e entender onde e como destinávamos o lixo do DF. E, principalmente, propor e executar um
conjunto de ações que culminaram no primeiro projeto de Coleta
Seletiva de Lixo do DF. Envolvemos centenas de atores dentre
estes: moradores do lixão, gente
de embaixadas, empresários, pessoal de outras secretarias como a de
meio ambiente. E pudemos assistir,
atônitos, os primeiros choques de
vaidades das fragilidades humanas
abortar uma boa ideia.
Passados 4 governos, dezenas
de consultorias, uma biorremediação,
diversas invasões orquestradas por
pessoas das bases aliadas, muita propaganda e poucas resoluções; penso
que é dada a conjuntura política para o
PT discutir e modelar, conjuntamente,
as estratégias para a organização da
destinação dos resíduos sólidos e o
fortalecimento das pessoas e comunidades envolvidas no último pólo da
cadeia produtiva: a do lixo com a sua
intrincada teia de relacionamentos.
No governo, o PT-DF não
faz autocrítica. A situação calamitosa
dos equipamentos públicos e a falta
de políticas culturais foram amplamente denunciadas ainda no período da transição do governo Arruda/
Rosso para o de Agnelo Queiroz. O
governo do PT recuperou vários espaços (Catetinho, Panteão da Democracia, Cine Brasília), moralizou o Fundo
de Apoio à Cultura (FAC) com os
editais anuais, realizou o calendário
oficial da cidade com eficiência, mas
ainda faltam muitas ações previstas
no programa de governo. O governo
dinamizou o Museu da República,
mas manteve-o exatamente como
recebeu enquanto estrutura. A Rádio
Cultura FM até hoje não possui um
Conselho de Programação. O PT-DF
não produziu nenhuma avaliação
desse período, nem mesmo um elogio. A impressão que se tem é que o
partido só se preocupa com a ocupação dos cargos.
Por Romário Schettino, militante do
PT do Plano Piloto
DESPRIVATIZAR O SUS
O SUS, nasceu de um movimento rebelde, contra-hegemônico,
para cair no colo da promiscuidade público/privada. A ideia revolucionária
de esquerda, construindo-o como um sistema público, universal, integral,
igualitário e gratuito, deu lugar a um sistema com porta de entrada universal, obstruída no meio e privativamente afunilada em sua saída.
A lógica do mercado, a visão do Especialista, fez prosperar os
grandes empresários da Doença, coadjuvados e reforçados pelos Planos
de Saúde; tudo isso intensificado no governo neoliberal do PSDB.
Os governos do PT, colocaram e fortaleceram vários programas
importantes, mas não conseguiram reverter a lógica, enraizada em
todo o sistema. O papel da esquerda, em especial do PT, é lutar pela
desprivatização do SUS. Reforçar o papel do Estado, exigir função
social do setor privado e não estabelecer parcerias.
Fortalecer, implantar e democratizar a participação popular, por meio
dos conselhos paritários, nos níveis nacional, estadual, municipal e distrital;
conselhos gestores em todas as unidades de saúde, com serviço de orientação aos usuários, humanizando o atendimento. Transformar os hospitais
universitários, em centros de excelência, articulando-os com o sistema.
Os movimentos sociais devem participar nos conselhos para
reforçar os SUS em detrimento dos Planos Doença, lutar para o
reforço, no financiamento e na implantação de um Plano de Carreira,
Cargos e Salário, dos profissionais do SUS.
O Programa Mais Médicos, precisa ser apoiado, pois resgata
a lógica de "Saúde" e a descentralização, municipalização e compromisso social dos profissionais, já defendida na terceira conferência
nacional de saúde, coordenada por Wilson Fadul, ministro da saúde
do presidente João Goulart.
José Ivan Mayer de Aquino
Carlos Saraiva e Saraiva.
“Precisa sacudir o PT debaixo para cima”
(Extrato da entrevista de Flávia Bemfica com Olivio Dutra, publicada pelo jornal Correio do Povo, 31-08-2013)
Olivio Dutra
É possível ser governo e, ao
mesmo tempo, reivindicar mudanças, criticar governantes?
Precisamos de um partido que
não se misture com as práticas tradicionais do toma lá da cá, do pragmatismo,
do jeitinho, que fazem das política essa
coisa que não transforma nada nas suas
raízes, que acomoda fazendo de conta
que muda, mexendo na superfície. O
país precisa de uma reforma política,
de uma reforma tributária que faça
quem tem mais pagar mais e quem tem
menos pagar menos, ao mesmo tempo
em que o poder público não abdique de
nenhum centavo de sua receita e, através de processos de controle público,
como o orçamento participativo, destine cada centavo segundo as necessidades do povo, e não de acordo com a
vaidade dos governantes ou da pressão
de grupos econômicos. Precisa de uma
reforma agrária de verdade e de uma
reforma urbana.
Estes desafios afetam a popularidade da presidente ou do governador?
Nas últimas três décadas,
o PT secundarizou a vinculação aos
movimentos sociais. Há um processo de burucratização que faz este
partido de transformação, aos poucos, entrar em acomodação, o que o
coloca também como objeto das críticas das ruas. O povo quer mudanças
muito mais profundas e amplas, para
que o Estado funcione bem e melhor
e não apenas para alguns. O PT precisa ser sacudido de baixo para cima.
PT de Lutas
3
Queremos de volta o PT de lutas!
PT de Lutas
4. de Lutas
Por que um PT de Lutas?
Laurindo Lalo Leal Filho
Sociólogo, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
“Estou no PT desde a sua fundação. O crescimento do partido e a sua chegada aos centros de poder não apagaram os compromissos com a transformação do
país; sonho, bandeiras e ações dos seus fundadores que seguem presentes entre muitos dos nossos militantes. Um deles, desde sempre é o companheiro Beto
Almeida, candidato a presidente do PT-DF. Meu apoio a sua candidatura representa a confiança de que com ele permanecem vivos os valores e os ideais
que defendemos há mais de três décadas. Sua trajetória nos movimentos sociais e políticos, nacionais e latino-americanos, é uma prova incontestável desse
compromisso”.
Venicio
Lima
Jornalista,
fundador e primeiro
coordenador do
Núcleo de Estudos
sobre Mídia e Política da UnB
“Conheço Beto Almeida desde os tempos da resistência ao autoritarismo militar
na Universidade de Brasília nos idos da
década de 70 do século passado. Ao longo
do tempo Beto tem sido um batalhador
incansável pelo internacionalismo, pela
comunicação pública e por uma sociedade
mais justa. Beto reúne todas as condições
para liderar o necessário retorno do PT-DF
aos compromissos e práticas históricas que
justificaram sua criação em 1980”.
Carlos
Caridade
PT Plano Piloto
“Na minha militância desde 1981
sempre defendi um PT de lutas. Em alguns
momentos até reconheço que fui um pouco
radical, mas hoje compreendo que querer
de volta um PT de Lutas é resgatar a nossa
origem histórica. Beto Almeida para a presidência do PT-DF representa esse desejo
e aponta para continuarmos a construir
nossos sonhos de uma utopia possível, um
Socialismo com a nossa cara”.
Governar
Educando
“Saber o que é correto e não o fazer
é falta de coragem”.
Confúcio
Os eleitores do DF se
lembram de que o Governador
Agnelo, no processo de sua campanha eleitoral, afirmou repetidas
vezes: “Meu governo cuidará das
pessoas”. Essa postura reacendeu
na maioria a esperança e ele teve a
maioria dos votos nas prévias do
PT e, obviamente, nas eleições.
Essas pessoas, crédulas,
esperavam que após sua posse,
ele, o Governador, imediatamente, fizesse algo que mudasse,
claramente, e para melhor, a vida
de todas. Esperavam dele, por
se mostrar fraterno e amorável,
a promoção de uma mudança
ética na política e outra, feita com
muita vontade política e mobilização social, principalmente no
que dissesse respeito a elevar o
patamar de civilidade das relações
sociais no DF, com autoridade,
com firmeza, ao abrigo das leis.
Esperavam que o governo
Agnelo transformasse o Distrito
Federal em exemplo de civili-
4
dade para todo o País e que essa
passasse a ser a marca do DF, de
tal modo e de maneira tão forte,
que todos os cidadãos brasileiros
soubessem que, na sua capital, as
pessoas são educadas e solidárias.
Educação nas escolas e nas
cidades sempre foi marca dos
governos do PT. No entanto, a
pouco mais de um ano para o término do mandato Agnelo – não
é possível dizer mandato do PT
- absolutamente nada foi feito
nesse sentido.
O problema de algumas
autoridades é que elas não sabem
o que o povo passa e não transitam
por onde transita o povo. Por isso,
não veem necessidade de investir na educação da coletividade e,
menos ainda, de mediar as relações sociais, expondo os cidadãos a
seus algozes no trânsito, na poluição sonora e ambiental, para dizer
o mínimo, tornando ausente a proteção do Estado.
Queremos de volta o PT de lutas!
PT de Lutas
Maria Lucia de Moura Iwanow
Mauro di
Deus
Helena
Iono
Militante do
Núcleo de Comunicação e Cultura
(PT-DF), exmembro do Comitê de apoio ao PT na Itália
“Participo com a esperança de que o PT
dinamize a batalha de ideias, que tome
consciência de que Comunicação é arma
fatal de vitórias ou derrotas cruentas, que
recupere o tempo perdido, que construa
urgentemente sua própria mídia e não
se renda na batalha pela democratização
dos meios de comunicação. Apoio Beto
Almeida por ser um socialista convicto, latino-americano e internacionalista”.
Servidor Público
– Núcleo do PT no
Congresso Nacional
“Esse PT que aí está não é o PT que era
contra tudo isso aí. Não vejo mais a palavra SOCIALISTA na boca dos nossos
governantes. Beto Almeida presidente do
PT/DF pode mudar isso que aí está para
melhor. Pela volta do velho PT de lutas.”
Queremos de volta o PT de lutas!
PRESIDENTE
Carlos Alberto de Almeida
Membros da Chapa
Alisson Rafael de S. Lopes
Ana Carolina Santos Santana
Nascimento
Andrea Pamella Medrado Araújo
Andreza Silva Xavier
Antonio Alves de Siqueira Júnior
Antonio Carlos do Nascimento
Antonio de Lisboa Amâncio Vale
Antonio Souza dos Santos
Bismarck Paiva Portuguez Felipe
Camila Donato dos Santos
Carlos Antonio Coutrim Caridade
Carlos Cirane Nascimento
Carlos Saraiva e Saraiva
Caroline Nascimento Pussa da Silva
Cláudia de Oliveira Bullos
Cláudio Antunes Correia
Coltilde Paiva de Souza
Danielle dos Santos Camilo Veloso
Dhara Cristiane de Souza
Edson Bezerra de Souza
Edvan Alves de Oliveira
Elaine Amâncio Ribeiro
Ernani Xavier de Almeida
Fellipe Mendes Pereira
Francisca Paiva de Souza
Francisco Almir de Oliveira Barros
Geni Chagas Ferreira
Guilherme de Azevedo França
Gustavo Henrique Marinho
Helena Iono
Inês Bettoni
Iranita Cassimira Garcia
Isabel Portuguez Souza Felipe
João Domingos Paiva de Souza
Joaquina Portuguez Marinho
José Antônio de Oliveira
José Aristóteles Felipe
José Carlos da Silva Santos
José Carlos das Neves
José Ivan Mayer de Aquino
José Vasconcelos Campos de Souza
Josibel Rocha Soares
Jucimeire Barbosa da Silva
Leida dos Santos Camilo Veloso
Leonardo Max Santos Nascimento
Leovane Gregório
Lindalva Souza Santos
Luciana Custódio de Castro
Luis Alberto Gomes Miguel
Luis Domingos dos Santos
Luis Guilherme Nascimento Pussa da
Silva
Luíza Rodrigues Pereira
Marco Aurélio Braga
Maria da Glória Bomfim Yung
Maria do Carmo Souza dos Santos
Maria Irene Lino de Carvalho
Maria Lúcia de Moura Iwanow
Maria Margarida Pinto Coelho
Maria Tameme Soares
Martha Guimarães Arantes Sampaio
Mauro di Deus
Mônica Lúcia Rique Fernandes
Neide Nascimento da Silva
Neuza Silveira da Costa
Paulo Celso Maistro Spolidório
Paulo Henrique Santana Nascimento
Renata Marinho
Renata Minora de Menezes Sousa
Ricardo Gonçalves de Pacheco
Roberto Liao Júnior
Rodrigo Rodrigues Costa e Lima
Rosilene Corrêa Lima
Rosimeire Portuguez de Souza Braga
Samanta Portuguez de Souza Gomes
Sebastião Honório dos Reis
Tiago de Oliveira Trindade
Vanessa Garcia do Nascimento
Willian Mendes do Nascimento