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Fronteiras teórico-pedagógicas da educação a distância (EaD): entre paradoxos, paradigmas e novas teorias educativas
1. Hipertexto2015. UFPE.Recife/PE. Dezembro/2015
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO
Marcelo Sabbatini (EDUMATEC-UFPE)
Fronteiras teórico-pedagógicas da
educação a distância (EaD): entre
paradoxos, paradigmas e novas
teorias educativas
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO
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SESSÃO DE COMUNICAÇÃO
Contexto
• Projeto de pesquisa: quais os fundamentos sócio-filosóficos da educação a
distância?
• EaD, um campo subteorizado, foco na tecnologia
• Três eixos de análise:
– EaD como instrumento sociopolítico
– O tecnicismo revisitado
– Fronteiras teórico-pedagógicas da EaD
• Viés epistemológico
• Enfoque endógeno
A teoria sem prática leva a um idealismo vazio, e ação sem reflexão filosófica leva a um ativismo irracional
(ELIAS; MERRIAM, 1980, p.4 apud KANUKA, 2008)
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Metodologia
• Enfoque qualitativo, codificação temática, grounded research
• 145 textos, coletados a partir de bibliográficas nacionais e internacionais
• 113 códigos, num total de 973 citações
• Software análise qualitativa Atlas.TI
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Resultados
8 códigos
90 citações
Alta concentração temática
“Discussão a respeito de uma
mudança de paradigma na
educação que se opõe à práticas
tradicionalistas”
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• Em que medida as “teorias clássicas” se colocam diante da reconfiguração
dos espaços educativos?
Estamos falhando por falta de metodologias mais adequadas e
epistemologicamente mais atualizadas, inspiradas em paradigmas que facilitem
a operacionalização dos trabalhos na direção construtiva e criativa que
almejamos. Estamos falhando porque não estamos formando, adequada e
oportunamente, as novas gerações para enfrentarem os desafios atuais, já que
estamos educando com metodologias cientificamente defasadas, usando
tecnologias que camuflam velhas teorias a partir de propostas que continuam
vendo o aluno como um mero espectador, um simples receptor de estímulos,
um eterno copiador e reprodutor de informações (MORAES, 2002, p. 3).
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• Mudança de paradigma
– Transformação radical do espaço escolar
– Questionamento da base epistemológica da EaD
• Paradoxo
– Ambivalência da tecnologia
– Manutenção do status quo e revolução
• Tradicionalismo/transposição
– Manutenção de práticas tradicionais e relações de poder
– Ensino como instrução e supostas inovações
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• Novo espaço (ciber)educacional
– Desescolarização ou reescolarização?
– Redes de aprendizagem (Ivan Illich)
– Contraposição à cultura escolar
• Caminhos para novas teorias educativas
– Convivialidade
– Aprendizagem emergente
– Conectivismo
Sistemas educacionais abertos, aprendizagem baseada na cooperação
e no diálogo, associação orgânica entre estudo e vida cotidiana e
integração de diferentes grupos sociais
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Considerações
• O resgate teórico de Ivan Illich e de propostas que não eram praticáveis em seu
momento, como as redes de aprendizagem, enriquecem o debate atual
• Contudo, este “impulso utópico” se vê submergido diante da apropriação destes
conceitos pelo mercado e corporações, em busca de lucro
• As novas propostas teóricas ainda necessitam validação e aperfeiçoamento, daí a
necessidade de uma práxis pedagógica na educação a distância
• A falta de teorização contribui para a amnésia da tecnologia educacional, com
esquecimento de um corpo de conhecimentos consolidado (ex. sala de aula invertida)
• Apesar de barreiras como o paradoxo e o tradicionalismo, o futuro da EaD acena com a
possibilidade de uma perspectiva mais libertadora e participativa na educação.