2. « (…) um procedimento essencialmente in loco , com vista a lidar com um problema concreto localizado numa situação imediata. (…) o processo é constantemente controlado passo a passo (isto é, numa situação ideal), durante períodos de tempo variáveis, através de diversos mecanismos (questionários, diários, entrevistas…), de modo que os resultados subsequentes possam ser traduzidos em modificações, ajustamentos, mudanças de direcção, redefinições, de acordo com as necessidades, de modo a trazer vantagens duradouras ao próprio processo em curso » ( Cohen & Manion, 1989, citados por Bell, 1997: 21 ). Investigação-acção: o que é?
3. Por se tratar de um método em que a pesquisa está intimamente associada à acção, o investigador está de alguma forma envolvido na questão que é alvo da sua pesquisa. Trata-se, portanto, de uma pesquisa não-independente cuja grande vantagem será a de tentar superar a lacuna entre a teoria e a prática. O facto de o investigador ser participante pode, por vezes, comprometer o distanciamento necessário à análise dos dados e da própria situação a investigar. A relação entre o método de Investigação-acção e a posição pessoal do investigador
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8. Os passos determinantes do método de Investigação-acção Clarificação e diagnóstico de uma situação problemática para a prática. Identificação e definição de estratégias de acção para resolver o problema. Execução das estratégias previstas e respectiva avaliação Apreciação global do resultado tendo em vista uma nova clarificação do problema. Adaptado de Sandín Esteban
9. SERRANO, G. P. (1994). Investigación cualitativa. Retos e interrogantes. I - Métodos . Madrid: Editorial La Muralla, S.A. SOUSA, A. (2005). Investigação em Educação . Lisboa: Livros Horizonte. BOGDAM, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação . Porto: Porto Editora. BELL, J. (1997) Como Realizar um Projecto de Investigação . Lisboa: Gradiva. Bibliografia