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A STARTUP ENXUTA

                    Resumo por Michael Schuenck dos Santos
                                   @michaelss
                           http://identar.tumblr.com

sábado, 26 de janeiro de 13
SOBRE ESTE RESUMO


  •   O objetivo aqui é enfatizar os principais aspectos sobre a startup
      enxuta.

  •   Como ela está na forma de slides, mas não será, neste momento,
      apresentada em público, para maximizar o entendimento, ela é rica
      em textos.




sábado, 26 de janeiro de 13
QUEM É ERIC RIES
  •   Co-fundador da IMVU (bate-papo 3D)

  •   Criador da metodologia Startup Enxuta (Lean Startup)

  •   Investidor, analista ou consultor de empresas como:

       •   Aardvark

       •   Dropbox

       •   Intuit

       •   Grockit

       •   Votizen


sábado, 26 de janeiro de 13
A grande questão do nosso tempo não é “pode ser
                   construído?”. Mas, “deve ser construído?”
                                                              - Eric Ries




                         Além disto: “podemos desenvolver
                           um negócio sustentável em
                        torno do conjunto de produtos e
                               serviços da startup?”



sábado, 26 de janeiro de 13
DEFINIÇÃO DE STARTUP
       “Uma startup é uma instituição humana projetada
          para criar novos produtos e serviços sob
              condições de extrema incerteza.”
                                             - Eric Ries


                           Qualquer pessoa que está criando um
                          novo produto ou negócio sob condições
                                de extrema incerteza é um
                                     empreendedor.

sábado, 26 de janeiro de 13
AS RAÍZES DA STARTUP
                       ENXUTA
                              Criada por Taiichi Ohno e Shigeo
                                           Shingo

     Produção just in time


                              Produção Enxuta, da Toyota


  Redução do tamanho dos lotes                Diferença entre atividades com valor
                                                          e as demais

      Aproveitamento do conhecimento e
         criatividade dos funcionários

sábado, 26 de janeiro de 13
PRODUTO X ESTRATÉGIA

  •   Se é necessário ajustar um
      produto, fazemos uma otimização                   Otimização
                                           Produto
       •   O autor chama ajustar o motor
                                           Estratégia        Pivô
  •   Se mudamos a estratégia, fazemos
      um pivô
                                             Visão
  •   A visão (que inspirou a startup)
      raramente muda


sábado, 26 de janeiro de 13
OS CINCO PRINCÍPIOS DA
              STARTUP ENXUTA
    Empreendedores estão por toda      Basta trabalhar em uma startup.
               parte                        De qualquer tamanho

                                        Uma startup é uma instituição,
          Empreender é administrar            não um produto

                                        Experimentos para aprender a
             Aprendizado validado     desenvolver um negócio sustentável

                                      Construir produto, medir reação dos
          Construir-Medir-Aprender      clientes, perseverar ou pivotar

                                      Medir o progresso, definir marcos
        Contabilidade para Inovação        e priorizar o trabalho

sábado, 26 de janeiro de 13
VISÃO
sábado, 26 de janeiro de 13
APRENDIZAGEM VALIDADA
         Se seu objetivo em um empreendimento é “ver
         no que vai dar”, certamente você terá sucesso.
       “Aprender” é desculpa para um empreendimento
                        malsucedido.

  •   É comum pensar que estamos obtendo sucesso se estamos
      progredindo ao desenvolver um produto de acordo com o
      planejamento.

  •   Mas e se ninguém quiser este produto?

sábado, 26 de janeiro de 13
APRENDIZAGEM VALIDADA
         Se seu objetivo quais elementos da estratégia estãoé “ver
                 Aprender
                           em um empreendimento
         no que vai dar”, certamente visão (eterá sucesso.
              funcionando para concretizar a você quais são
                                 absurdos)
       “Aprender” é desculpa para um empreendimento
            Aprender o quemalsucedido. querem, e não o
                          os clientes de fato
          que eles dizem querer ou o que achamos que eles vão
                                 querer
  • É comum pensar que estamos obtendo sucesso se estamos
    progredindo ao desenvolver um produto de acordo com oao
            Descobrir se estamos em um caminho que levará
    planejamento.
               desenvolvimento de um negócio sustentável

  •   Mas e se ninguém quiser este produto?

sábado, 26 de janeiro de 13
APRENDIZAGEM VALIDADA
              NO INÍCIO DA IMVU
  •   Premissa: desenvolver o produto como um add-on para serviços de Mensagem
      Instantânea (IM) já existentes, ao invés de desenvolver como um IM, não iria requerer
      que os usuários trocassem seus provedores de IM, aprendessem uma nova interface,
      nem trouxessem seus amigos

  •   Lançamento: quantidade ínfima de usuários

  •   Conversa com os usuários: abordagem guiada, e algumas constatações:

       •   Os usuários não sabiam o que era um add-on

       •   Os usuários queriam jogar sozinhos (não com seus amigos de IM)

       •   Os usuários não queriam adicionar os contatos que conheciam no IMVU à sua
           lista de contatos do seu serviço de IM

       •   Os usuários não se preocupavam em ter mais um serviço de IM
sábado, 26 de janeiro de 13
VALOR X DESPERDÍCIO
  •   Pensamento enxuto: enxergar o desperdício e eliminá-lo de modo
      sistemático

       •   Metodologias de desenvolvimento ágil ajudam a evitar o desperdício

  •   Em startups, a descoberta do que cria valor para os clientes passa pelo
      aprendizado com os clientes

  •   O esforço que não é absolutamente necessário para
      aprender o que os clientes querem pode ser eliminado

       •   É fácil se iludir a respeito do que você acha que os clientes querem

       •   É fácil aprender coisas irrelevantes
sábado, 26 de janeiro de 13
EXPERIMENTAR: CIÊNCIA
  •   Um experimento verdadeiro segue o método científico:

       1.Hipótese: o que pode acontecer?

       2.Testes empíricos

       3.Experimentação científica: permeada pela teoria

           •   Experimentação da startup: orientada pela visão

       4.Objetivo dos experimentos na startup: descobrir como
         desenvolver um negócio sustentável em torno da visão

sábado, 26 de janeiro de 13
EXEMPLO: ZAPPOS
  •   Pensar grande, começar pequeno

  •   Hipótese inicial: os clientes estavam dipostos a comprar sapatos on-line

  •   Para testar a hipótese: fotos dos sapatos em sapatarias locais. Em
      troca, os sapatos seriam comprados nestas sapatarias a preço de varejo se
      os clientes comprassem on-line.

  •   Diferente de pesquisas de mercado, as informações descobertas não foram
      suposições (eram a partir do que os usuários fizeram, não do que
      disseram), e ainda descobriu-se outras informações:

       •   Como a percepção dos clientes é afetada pela estratégia de desconto

       •   E se os clientes devolvessem os sapatos?
sábado, 26 de janeiro de 13
HIPÓTESES DE VALOR E DE
                CRESCIMENTO

  •   Hipótese de valor: testar se o produto ou serviço fornece valor
      aos clientes

  •   Hipótese de crescimento: como os novos clientes descobrirão
      o produto ou serviço

       •   Necessário identificar o motor de crescimento (recorrente, viral e
           pago)



sábado, 26 de janeiro de 13
UM EXPERIMENTO É UM
                    PRODUTO
  •   Um experimento é o primeiro produto

       •   Ajuda a confirmar ou refutar hipóteses

  •   O produto inicial - mesmo com defeitos - serve para confirmar se os
      usuários têm o desejo de utilizar aquele produto

  •   Se alguma funcionalidade está em um roteiro, mas os usuários não se
      queixam, talvez ela não seja tão importante

  •   O sucesso não é entregar uma funcionalidade, mas aprender a
      solucionar os problemas dos clientes

sábado, 26 de janeiro de 13
DIREÇÃO
sábado, 26 de janeiro de 13
O CICLO CONSTRUIR-MEDIR-
            APRENDER
                                         Ideias

                              Aprender            Construir




                               Dados              Produto

                                         Medir


sábado, 26 de janeiro de 13
O CICLO CONSTRUIR-MEDIR-
            APRENDER
                                           Ideias

                              Aprender                  Construir
                          Necessário concentrar nossa energia na
                        minimização do tempo total gasto neste ciclo


                               Dados                    Produto

                                           Medir


sábado, 26 de janeiro de 13
O CICLO CONSTRUIR-MEDIR-
              APRENDER

  •   Cada iteração é uma tentativa de acionar o motor de
      crescimento da startup

       •   Assim que ele estiver em funcionamento, o processo se repete,
           mudando para “marchas cada vez mais altas”

  •   Atos de fé (ou saltos de fé): os elementos mais arriscados e
      difíceis de prever, dos quais tudo depende



sábado, 26 de janeiro de 13
PLANEJAMENTO DO CICLO
  •   O planejamento do ciclo funciona de forma inversa à sua execução:

       1.Descobre-se o que é necessário aprender

       2.Utiliza-se a contabilidade para inovação para definir o que medir
         (para saber se estamos obtendo a aprendizagem validada)

       3.Descobre-se o produto que precisamos desenvolver para
         executar o experimento e obter a medição

  • Não é o cliente, mas nossa hipótese acerca do cliente que puxa o
      trabalho

sábado, 26 de janeiro de 13
MVP – Produto Mínimo Viável
         É aquela versão do produto que permite uma volta
         completa do ciclo construir-medir-aprender , com o
              mínimo de esforço e o menor tempo de
                          desenvolvimento

    •   Ao contrário do desenvolvimento de produto tradicional, que, em
        geral, envolve um período de incubação longo e aspira à perfeição, o
        objetivo do MVP é começar o processo de aprendizagem, não
        terminá-lo. Diferentemente de um protótipo, um MVP é projetado
        não só para responder perguntas técnicas ou de design, mas
        também testar hipóteses fundamentais do negócio
    •   Vide exemplo da Zappos
sábado, 26 de janeiro de 13
CUIDADO COM SALTOS DE FÉ
        POR ANALOGIAS
         “A tecnologia X foi utilizada para conquistar o
       mercado Y por causa do atributo Z. Temos uma nova
          tecnologia X2, que nos permitirá conquistar o
        mercado Y2 porque também temos o atributo Z.”

  • Encobrem o verdadeiro salto de fé

  • Fazem o negócio parecer menos arriscado

       • Persuadir investidores, funcionários e sócios

sábado, 26 de janeiro de 13
GENCHI GEMBUTSU - SAIA
               DO PRÉDIO
  • Genchi Gembutsu: original do Sistema de Produção Toyota
     • “Vá e veja você mesmo”
  • Objetivo: basear decisões estratégicas na compreensão direta, em
    primeira mão


       “As startups precisam de contato extensivo com
       possíveis clientes para entendê-los; assim, levante-
                se da cadeira e vá conhecê-los.”

sábado, 26 de janeiro de 13
TESTAR
  •   Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos

       •   Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email
           convencionais para enviar suas respostas

  •   Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de
      desenvolvimento não o é pelos usuários

  •   Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas.
      Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim)

       •   Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de
           vendê-lo para o mercado de massa

sábado, 26 de janeiro de 13
TESTAR
                                                         Exemplo de MVP
  •   Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos

       •   Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email
           convencionais para enviar suas respostas

  •   Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de
      desenvolvimento não o é pelos usuários

  •   Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas.
      Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim)

       •   Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de
           vendê-lo para o mercado de massa

sábado, 26 de janeiro de 13
TESTAR
                                                         Exemplo de MVP
  •   Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos

       •   Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email
           convencionais para enviar suas respostas        Risco de desperdício

  •   Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de
      desenvolvimento não o é pelos usuários

  •   Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas.
      Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim)

       •   Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de
           vendê-lo para o mercado de massa

sábado, 26 de janeiro de 13
OUTOS TIPOS DE MVP’S

  •   Vídeo: DropBox

       •   Validou a suposição “salto de fé”, que era se as pessoas iriam querer utilizar, sem a
           necessidade da implementação complexa exigida. O vídeo continha referências
           cômicas apreciadas por adotantes iniciais.

  •   MVP com concierge:

       •   Visitas domiciliares que visam aprender como tornar o produto um sucesso.

       •   Foi empregado pela empresa Food on the Table, que cria planos de refeições
           semanais e acessa os supermercados locais para encontrar os melhores preços
           para os itens daquelas refeições. Hoje o serviço é on-line, mas começou com
           visitas a um único cliente.


sábado, 26 de janeiro de 13
QUALIDADE E DESIGN DE UM
                MVP
  •   Não há como pressupor o que é um produto de qualidade sem saber os
      atributos que o cliente valoriza

  •   Às vezes os clientes podem perceber um produto como de baixa qualidade. Esta é uma
      oportunidade de descobrir os atributos com os quais os usuários se preocupam

  •   Em alguns casos, o que pensamos ser de baixa qualidade é um aspecto apreciado pelo
      cliente.

       •   Na IMVU: o “teletransporte”, em que um avatar sumia em um lugar e aparecia em
           outro, foi apreciado pelos usuários e não requereu a implementação complexa de
           fazer um avatar “ir andando” para outro lugar.

  •   De toda forma, defeitos devem ser evitados para não interferirem na nossa capacidade
      de aprender


sábado, 26 de janeiro de 13
MEDIR
           “Se você não pode medir algo, você não pode gerenciá-lo”
                                                     - Robert Kaplan

  •   Como sabemos que as mudanças que fizemos estão relacionadas aos resultados
      que observamos?

  •   Como sabemos que estamos extraíndo as lições corretas dessas mudanças?

       •   Contabilidade para Inovação

       •   Análise de coorte

       •   Métricas de vaidade

       •   Métricas acionáveis
sábado, 26 de janeiro de 13
CONTABILIDADE PARA
                     INOVAÇÃO

  •   Objetivo: demonstrar que as startups estão aprendendo a
      desenvolver um negócio sustentável.

  •   Converte as suposições de salto de fé em um modelo financeiro
      quantitativo.

  •   Baseia-se nos Marcos de Aprendizagem




sábado, 26 de janeiro de 13
MARCOS DE APRENDIZAGEM
  •   Baseline: quadro claro da situação atual da startup (que pode ser
      montado facilmente com um MVP), a fim de ser possível
      acompanhar seu progresso.

  •   Ajustar o motor: tentativas (geralmente várias) de mover a
      baseline da empresa em direção ao ideal. Tendo as métricas, define-se
      as hipóteses para melhorá-las e, então, um conjunto de experimentos
      para testar as hipóteses. Para cada ajuste, deve-se medir os efeitos.

  •   Pivotar ou perseverar: números que indicam que o ideal
      estabelecido no plano de negócios está sendo alcançado, motivam a
      perseverança. Mas à medida que este ideal vai ficando distante, deve-
      se discutir o pivô.
sábado, 26 de janeiro de 13
ANÁLISE DE COORTE
  •   Permite analisar os números relativos a diferentes segmentos de
      clientes, ao invés de considerar os totais acumulados ou quantidades
      brutas.

       •   Isto permite perceber os segmentos que precisam receber mais
           atenção para que tenham indicadores melhores.




sábado, 26 de janeiro de 13
MÉTRICAS DE VAIDADE



  •   São as métricas que, da forma que são apresentadas, parecem bem
      estimulantes, mas na prática, escondem a realidade.

       •   Exemplo: gráficos com quantidades brutas de clientes.




sábado, 26 de janeiro de 13
MÉTRICAS ACIONÁVEIS
  •   Métricas de causa e efeito

       •   Ao lançar o recurso X, o comportamento dos clientes foi afetado? Quais
           clientes ficaram expostos a este recurso?

           •   De preferência, estas perguntas devem ser elaboradas antes do lançamento
               do recurso

  •   Deve ser possível aprender a partir delas e de seus resultados

  •   Técnica de teste comparativo (ou teste A/B):

       •   Oferecer versões diferentes para diferentes grupos de clientes e acompanhar
           a reação de cada grupo. Apesar do esforço envolvido, economiza a longo
           prazo ao eliminar trabalho sem importância para os clientes

sábado, 26 de janeiro de 13
MEDIR - O VALOR DOS 3 A’S

  •   Acionável (slide anterior)

  •   Acessível: os dados devem ser compreensíveis, com unidades
      tangíveis, concretas. Os dados também devem ser difundidos.

  •   Auditável: deve ser possível comprovar que os relatórios gerados
      são verídicos a partir dos dados brutos. Quando as suposições são
      tomadas sobre relatórios incorretos, a confiança, a moral e a
      disciplina da equipe são abaladas.



sábado, 26 de janeiro de 13
PIVOTAR OU PERSEVERAR
           •   Pivotar: mudar a estratégia (vide pirâmide)

           •   Contabilidade para inovação → pivôs mais rápidos

                •   “A pista de decolagem de uma startup é o número de pivôs
                    que ela ainda pode fazer”

                •   Pivôs requerem coragem

                •   Hipóteses confusas → impossível vivenciar o fracasso completo
                    → impossível realizar o pivô

           •   Pivôs de segmentos de clientes: após o sucesso com os adotantes
               iniciais, é necessário vender para os clientes tradicionais, que têm
               requisitos diferente e são mais exigentes

sábado, 26 de janeiro de 13
PIVOTAR OU PERSEVERAR
           •   Pivotar: mudar a estratégia (vide pirâmide)

           •   Contabilidade para inovação → pivôs mais rápidos

              “A pista de decolagem de uma startup é o número de pivôs
                •
          Perigo: depois de umfazer”
              que ela ainda pode relativo sucesso, começar a perseguir o
               lucro, esquecendo-se da otimização, regulagem, iterações.
                •   Pivôs requerem coragem

                •   Hipóteses confusas → impossível vivenciar o fracasso completo
                    → impossível realizar o pivô

           •   Pivôs de segmentos de clientes: após o sucesso com os adotantes
               iniciais, é necessário vender para os clientes tradicionais, que têm
               requisitos diferente e são mais exigentes

sábado, 26 de janeiro de 13
ALGUNS TIPOS DE PIVÔS
  •   Zoom-in: um recurso isolado se torna o produto inteiro

  •   Zoom-out: um produto se torna um recurso de um produto maior

  •   Segmento de clientes: o produto soluciona um problema de um público diferente do que a empresa
      imaginava inicialmente

  •   Necessidade do cliente: ao aumentar o contato com o cliente, percebe-se que ele tem problemas mais
      interessantes de serem resolvidos

  •   Plataforma: a plataforma na qual um aplicativo foi criado se torna um produto

  •   Arquitetura de negócios: de alta margem com baixo volume para baixa margem com alto volume, ou
      vice-versa

  •   Captura de valor: mudança no modelo de monetização

  •   Motor de crescimento: mudança entre o modelo viral, recorrente e pago

  •   Canal: mudança na forma como os produtos são fornecidos (canal de vendas ou de distribuição)

  •   Tecnologia: melhoria operacional, comum em negócios estabelecidos, em que os clientes e seus problemas, o
      canal, a captura de valor são os mesmos

sábado, 26 de janeiro de 13
ALGUNS TIPOS DE PIVÔS
  •   Zoom-in: um recurso isolado se torna o produto inteiro

  •   Zoom-out: um produto se torna um recurso de um produto maior

  •   Segmento de clientes: o produto soluciona um problema de um público diferente do que a empresa
      imaginava inicialmente

  •   Necessidade do cliente: ao aumentar o contato com o cliente, percebe-se que ele tem problemas mais
      interessantes de serem resolvidos

  •   Plataforma: a plataforma na qual um aplicativo foi criado se torna um produto

  •
                                                                Motores de crescimento serão
      Arquitetura de negócios: de alta margem com baixo volume para baixa margem com alto volume, ou
      vice-versa                                              tratados mais à frente

  •   Captura de valor: mudança no modelo de monetização

  •   Motor de crescimento: mudança entre o modelo viral, recorrente e pago

  •   Canal: mudança na forma como os produtos são fornecidos (canal de vendas ou de distribuição)

  •   Tecnologia: melhoria operacional, comum em negócios estabelecidos, em que os clientes e seus problemas, o
      canal, a captura de valor são os mesmos

sábado, 26 de janeiro de 13
ACELERAÇÃO
sábado, 26 de janeiro de 13
PERGUNTAS A RESPONDER
                  RÁPIDO
  •   Perguntas que maximizam as chances de sucesso das startups

       •   Elas que criam valor para uma startup

  •   “Que produtos os clientes querem de fato?”

  •   “Como o negócio crescerá?”

  •   “Quem é o cliente?”

  •   “Que clientes devemos escutar e quais devemos ignorar?”

sábado, 26 de janeiro de 13
LOTES PEQUENOS


  •   Lotes: entregas, implantações, versões

  •   Permitem identificar problemas mais rapidamente

  •   Reduz o desperdício

  •   Aumenta a variedade




sábado, 26 de janeiro de 13
“ESPIRAL DA MORTE” EM
                  GRANDES LOTES
  •   Com pessoas especializadas em cada etapa de um projeto, elas fazem
      sua parte em um projeto e passam o lote pra frente.

  •   Mas na próxima etapa, são comuns as dúvidas sobre o trabalho feito nas
      etapas anteriores, se tornando frequentes as interrupções aos
      especialistas que fizeram os trabalhos anteriores, que já estão
      executando a mesma etapa de um outro projeto.

  •   Ao mesmo tempo, à medida que se aumentam as expectativas, sobre o
      projeto, tende-se a incluir mais funcionalidades no lote, gerando
      insegurança, cuja solução é a inclusão de ainda mais funcionalides,
      aumentando o tamanho dos lotes cada vez mais.

sábado, 26 de janeiro de 13
IMPLANTAÇÃO CONTÍNUA
  •   Ao invés de transformar a implantação em um evento especial e único na
      vida de um projeto, ela deve acontecer automaticamente e com frequencia,
      talvez várias vezes ao dia, se tornando natural. É viabilizada pelos Lotes
      Pequenos.

  •   Quando um problema é detectado:

       1. A mudança defeituosa é removida imediata e automaticamente.

       2. Todas as pessoas da equipe são avisadas sobre o problema.

       3. A equipe é impedida de realizar novas mudanças, evitando novos
          problemas...

       4. ... até que a causa raiz do problema seja descoberta e corrigida.
sábado, 26 de janeiro de 13
DE ONDE VEM O
                              CRESCIMENTO?
  Crescimento Sustentável: novos clientes surgem das ações de clientes passados


  •   Quatro maneiras:

       •   Boca a boca

       •   Efeito colateral da utilização do produto (influência ou necessidade
           de uso por um amigo estar utilizando)

       •   Publicidade financiada

       •   Compra ou uso repetido. Ex.: comestíveis e planos de assinatura

sábado, 26 de janeiro de 13
OS TRÊS MOTORES DE
                      CRESCIMENTO
  •   Motor de crescimento: meio para a startup alcançar o crescimento
      sustentável

  •   Os motores de crescimento dão um conjunto relativamente pequeno de
      métricas sobre as quais concentrar as energias.

       •   “As startups não morrem de fome; elas se afogam”. Há sempre
           zilhões de ideias flutuando por aí a respeito de como tornar o
           produto melhor, mas a verdade é que a maioria dessas ideias faz
           diferença apenas em termos marginais.

  •   Recomendação do autor para startups: focar em um motor de
      crescimento por vez.

sábado, 26 de janeiro de 13
MOTOR DE CRESCIMENTO
               RECORRENTE

  •   Oferta de produtos em que um cliente fica preso a um fornecedor
      por um tempo relativamente longo.

       •   Bancos de dados

       •   Operadora de telefonia celular

  •   Se a taxa de aquisição de novos clientes superar a taxa de
      rotatividade, o produto crescerá.



sábado, 26 de janeiro de 13
MOTOR DE CRESCIMENTO
                  VIRAL
  •   É diferente do crescimento boca a boca.

  •   Neste caso, os produtos dependem da transmissão de pessoa para
      pessoa como consequência necessária do uso normal do produto.

       •   Redes sociais

       •   Vendas domiciliares (Avon, Natura, etc)

  •   Coeficiente viral: quantos novos clientes utilizarão um produto como
      consequência de cada novo cliente.

sábado, 26 de janeiro de 13
MOTOR DE CRESCIMENTO
                  PAGO

  •   O Custo Por Aquisição de cliente deve ser menor que a receita por
      cliente.

  •   Para uma empresa aumentar a taxa de crescimento, ela pode:

       •   Aumentar a receita por cliente.

       •   Reduzir o Custo Por Aquisição de novos clientes.



sábado, 26 de janeiro de 13
OS MOTORES DE CRESCIMENTO
      DETERMINAM O ENCAIXE PRODUTO/
                MERCADO

  •   Momento no qual a startup encontra um conjunto amplo de clientes
      em potencial, que querem exatamente um produto como o dela.

       •   Exemplos: propaganda em resultados de busca, leilões pela
           Internet, roteadores TCP/IP, Facebook adotado por universidades
           da noite para o dia, Lotus vendendo US$ 54 milhões no primeiro
           ano.

  •   Como saber se uma startup chegou ao encaixe produto/mercado: se
      os responsáveis estão perguntando, certamente não chegou lá.


sábado, 26 de janeiro de 13
OS CINCO PORQUÊS

  Ligar os investimentos diretamente à prevenção dos sintomas mais problemáticos.



  •   Consiste em formular a pergunta “Por quê?” cinco vezes para
      compreender o que aconteceu (causa-raiz).

  •   Na raiz de todo problema que parece técnico há uma problemática
      humana.




sábado, 26 de janeiro de 13
EXEMPLO DOS CINCO
                       PORQUÊS
  1. Por que você não pode adicionar ou editar posts nos blogs?

       •   R.: Qualquer pedido de POST para a API retornava erro 500

  2. Por que a API retornava erro 500?

       •   R.: A gem bson_ext era incompatível com outras gems

  3. Por que a gem era incompatível?

       •   R.: Adicionamos uma nova versão da gem além da versão existente

  4. Por que adicionamos à produção uma nova versão sem um teste?

       •   R.: Achamos que não era necessário um teste neste caso

  5. Por que adicionamos gems extras que não pretendemos utilizar neste momento?

       •   R.: Queríamos ter todas as gems prontas na produção. Ainda que as implantações de código sejam
           automatizadas, as de gems não são.

sábado, 26 de janeiro de 13
EXEMPLO DOS CINCO
                       PORQUÊS                  Investimento proporcional: trabalharemos na API a fim
                                                    de deixar o CMS mais amigável para o usuário
  1. Por que você não pode adicionar ou editar posts nos blogs?

       •   R.: Qualquer pedido de POST para a API retornava erro 500

  2. Por que a API retornava erro 500?                 Investimento proporcional: removeremos a gem

       •   R.: A gem bson_ext era incompatível com outras gems
                                                     Investimento proporcional: converter os aplicativos
  3. Por que a gem era incompatível?               Rails para usar bundler para gerenciamento de gems
       • R.: Adicionamos uma nova versão da gem além da versão existente
                                         Investimento proporcional: escreveremos um teste unitário ou
  4. Por que adicionamos à produção uma nova versãona API e no CMS que pegará isto no futuro
                                            funcional sem um teste?
       • R.: Achamos que não era necessário um teste neste caso
                              Investimento proporcional: automatizaremos o gerenciamento e instalação
  5. Por que adicionamos gems de gems nonão pretendemos utilizarContínua e Implantação Contínua
                               extras que processo de Integração neste momento?

       •   R.: Queríamos ter todas as gems prontas na produção. Ainda que as implantações de código sejam
           automatizadas, as de gems não são.

sábado, 26 de janeiro de 13
AS CINCO CULPAS


  •   É comum que, em vez de as cinco perguntas buscarem entender o
      que deu errado, os membos da equipe comecem a apontar os dedos
      uns contra os outros.

  •   Para evitar as cinco culpas, todos os afetados devem estar na sala
      durante os cinco por quês. Pode lotar a sala, mas é fundamental, pois
      quem fica de fora acaba sendo o alvo da culpa.




sábado, 26 de janeiro de 13
INOVAR

  •   Geralmente, à medida que ficam maiores, as empresas tendem a perder
      a capacidade para inovar.

       •   Solução: criar startups dentro da empresa.

  •   Três atributos estruturais das startups:

       •   Recursos escassos, mas seguros;

       •   Autoridade independente para desenvolver seus negócios;

       •   Interesse pessoal no resultado.

sábado, 26 de janeiro de 13
EMPREENDEDOR É UM
                        CARGO

  •   Situação comum: os funcionários seguem os produtos que inventam
      e desenvolvem, sem voltar para a área de criação.

       •   Os inventores natos acabam assumindo tarefas de fases seguintes
           e a empresa, de certa forma, os perde.

  •   Solução: conforme os produtos se movem de fase para fase, as
      tarefas são transferidas entre as equipes.



sábado, 26 de janeiro de 13
PRODUTIVIDADE

  •   Os especialistas são acostumados a medir sua eficiência
      considerando a proporção de tempo que estão ocupados fazendo
      seu trabalho.

  •   No entanto, a eficiência individual destes especialistas não é o
      objetivo da startup enxuta. Em vez disto, é necessário forçar as
      equipes a trabalhar de modo multifuncional para que alcancem a
      aprendizagem validada.



sábado, 26 de janeiro de 13
COMUNIDADE E FONTES
         SOBRE A STARTUP ENXUTA

  •   Site oficial para o livro: http://theleanstartup.com

  •   Grupos no Meetup: http://lean-startup.meetup.com

  •   Wiki: http://leanstartup.pbworks.com

  •   Lista de discussão: http://leanstartupcircle.com

  •   Comunidade oficial no Brasil: http://theleanstartup-brasil.com.br



sábado, 26 de janeiro de 13

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A Startup Enxuta: Os Princípios e Métodos Lean

  • 1. A STARTUP ENXUTA Resumo por Michael Schuenck dos Santos @michaelss http://identar.tumblr.com sábado, 26 de janeiro de 13
  • 2. SOBRE ESTE RESUMO • O objetivo aqui é enfatizar os principais aspectos sobre a startup enxuta. • Como ela está na forma de slides, mas não será, neste momento, apresentada em público, para maximizar o entendimento, ela é rica em textos. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 3. QUEM É ERIC RIES • Co-fundador da IMVU (bate-papo 3D) • Criador da metodologia Startup Enxuta (Lean Startup) • Investidor, analista ou consultor de empresas como: • Aardvark • Dropbox • Intuit • Grockit • Votizen sábado, 26 de janeiro de 13
  • 4. A grande questão do nosso tempo não é “pode ser construído?”. Mas, “deve ser construído?” - Eric Ries Além disto: “podemos desenvolver um negócio sustentável em torno do conjunto de produtos e serviços da startup?” sábado, 26 de janeiro de 13
  • 5. DEFINIÇÃO DE STARTUP “Uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.” - Eric Ries Qualquer pessoa que está criando um novo produto ou negócio sob condições de extrema incerteza é um empreendedor. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 6. AS RAÍZES DA STARTUP ENXUTA Criada por Taiichi Ohno e Shigeo Shingo Produção just in time Produção Enxuta, da Toyota Redução do tamanho dos lotes Diferença entre atividades com valor e as demais Aproveitamento do conhecimento e criatividade dos funcionários sábado, 26 de janeiro de 13
  • 7. PRODUTO X ESTRATÉGIA • Se é necessário ajustar um produto, fazemos uma otimização Otimização Produto • O autor chama ajustar o motor Estratégia Pivô • Se mudamos a estratégia, fazemos um pivô Visão • A visão (que inspirou a startup) raramente muda sábado, 26 de janeiro de 13
  • 8. OS CINCO PRINCÍPIOS DA STARTUP ENXUTA Empreendedores estão por toda Basta trabalhar em uma startup. parte De qualquer tamanho Uma startup é uma instituição, Empreender é administrar não um produto Experimentos para aprender a Aprendizado validado desenvolver um negócio sustentável Construir produto, medir reação dos Construir-Medir-Aprender clientes, perseverar ou pivotar Medir o progresso, definir marcos Contabilidade para Inovação e priorizar o trabalho sábado, 26 de janeiro de 13
  • 9. VISÃO sábado, 26 de janeiro de 13
  • 10. APRENDIZAGEM VALIDADA Se seu objetivo em um empreendimento é “ver no que vai dar”, certamente você terá sucesso. “Aprender” é desculpa para um empreendimento malsucedido. • É comum pensar que estamos obtendo sucesso se estamos progredindo ao desenvolver um produto de acordo com o planejamento. • Mas e se ninguém quiser este produto? sábado, 26 de janeiro de 13
  • 11. APRENDIZAGEM VALIDADA Se seu objetivo quais elementos da estratégia estãoé “ver Aprender em um empreendimento no que vai dar”, certamente visão (eterá sucesso. funcionando para concretizar a você quais são absurdos) “Aprender” é desculpa para um empreendimento Aprender o quemalsucedido. querem, e não o os clientes de fato que eles dizem querer ou o que achamos que eles vão querer • É comum pensar que estamos obtendo sucesso se estamos progredindo ao desenvolver um produto de acordo com oao Descobrir se estamos em um caminho que levará planejamento. desenvolvimento de um negócio sustentável • Mas e se ninguém quiser este produto? sábado, 26 de janeiro de 13
  • 12. APRENDIZAGEM VALIDADA NO INÍCIO DA IMVU • Premissa: desenvolver o produto como um add-on para serviços de Mensagem Instantânea (IM) já existentes, ao invés de desenvolver como um IM, não iria requerer que os usuários trocassem seus provedores de IM, aprendessem uma nova interface, nem trouxessem seus amigos • Lançamento: quantidade ínfima de usuários • Conversa com os usuários: abordagem guiada, e algumas constatações: • Os usuários não sabiam o que era um add-on • Os usuários queriam jogar sozinhos (não com seus amigos de IM) • Os usuários não queriam adicionar os contatos que conheciam no IMVU à sua lista de contatos do seu serviço de IM • Os usuários não se preocupavam em ter mais um serviço de IM sábado, 26 de janeiro de 13
  • 13. VALOR X DESPERDÍCIO • Pensamento enxuto: enxergar o desperdício e eliminá-lo de modo sistemático • Metodologias de desenvolvimento ágil ajudam a evitar o desperdício • Em startups, a descoberta do que cria valor para os clientes passa pelo aprendizado com os clientes • O esforço que não é absolutamente necessário para aprender o que os clientes querem pode ser eliminado • É fácil se iludir a respeito do que você acha que os clientes querem • É fácil aprender coisas irrelevantes sábado, 26 de janeiro de 13
  • 14. EXPERIMENTAR: CIÊNCIA • Um experimento verdadeiro segue o método científico: 1.Hipótese: o que pode acontecer? 2.Testes empíricos 3.Experimentação científica: permeada pela teoria • Experimentação da startup: orientada pela visão 4.Objetivo dos experimentos na startup: descobrir como desenvolver um negócio sustentável em torno da visão sábado, 26 de janeiro de 13
  • 15. EXEMPLO: ZAPPOS • Pensar grande, começar pequeno • Hipótese inicial: os clientes estavam dipostos a comprar sapatos on-line • Para testar a hipótese: fotos dos sapatos em sapatarias locais. Em troca, os sapatos seriam comprados nestas sapatarias a preço de varejo se os clientes comprassem on-line. • Diferente de pesquisas de mercado, as informações descobertas não foram suposições (eram a partir do que os usuários fizeram, não do que disseram), e ainda descobriu-se outras informações: • Como a percepção dos clientes é afetada pela estratégia de desconto • E se os clientes devolvessem os sapatos? sábado, 26 de janeiro de 13
  • 16. HIPÓTESES DE VALOR E DE CRESCIMENTO • Hipótese de valor: testar se o produto ou serviço fornece valor aos clientes • Hipótese de crescimento: como os novos clientes descobrirão o produto ou serviço • Necessário identificar o motor de crescimento (recorrente, viral e pago) sábado, 26 de janeiro de 13
  • 17. UM EXPERIMENTO É UM PRODUTO • Um experimento é o primeiro produto • Ajuda a confirmar ou refutar hipóteses • O produto inicial - mesmo com defeitos - serve para confirmar se os usuários têm o desejo de utilizar aquele produto • Se alguma funcionalidade está em um roteiro, mas os usuários não se queixam, talvez ela não seja tão importante • O sucesso não é entregar uma funcionalidade, mas aprender a solucionar os problemas dos clientes sábado, 26 de janeiro de 13
  • 18. DIREÇÃO sábado, 26 de janeiro de 13
  • 19. O CICLO CONSTRUIR-MEDIR- APRENDER Ideias Aprender Construir Dados Produto Medir sábado, 26 de janeiro de 13
  • 20. O CICLO CONSTRUIR-MEDIR- APRENDER Ideias Aprender Construir Necessário concentrar nossa energia na minimização do tempo total gasto neste ciclo Dados Produto Medir sábado, 26 de janeiro de 13
  • 21. O CICLO CONSTRUIR-MEDIR- APRENDER • Cada iteração é uma tentativa de acionar o motor de crescimento da startup • Assim que ele estiver em funcionamento, o processo se repete, mudando para “marchas cada vez mais altas” • Atos de fé (ou saltos de fé): os elementos mais arriscados e difíceis de prever, dos quais tudo depende sábado, 26 de janeiro de 13
  • 22. PLANEJAMENTO DO CICLO • O planejamento do ciclo funciona de forma inversa à sua execução: 1.Descobre-se o que é necessário aprender 2.Utiliza-se a contabilidade para inovação para definir o que medir (para saber se estamos obtendo a aprendizagem validada) 3.Descobre-se o produto que precisamos desenvolver para executar o experimento e obter a medição • Não é o cliente, mas nossa hipótese acerca do cliente que puxa o trabalho sábado, 26 de janeiro de 13
  • 23. MVP – Produto Mínimo Viável É aquela versão do produto que permite uma volta completa do ciclo construir-medir-aprender , com o mínimo de esforço e o menor tempo de desenvolvimento • Ao contrário do desenvolvimento de produto tradicional, que, em geral, envolve um período de incubação longo e aspira à perfeição, o objetivo do MVP é começar o processo de aprendizagem, não terminá-lo. Diferentemente de um protótipo, um MVP é projetado não só para responder perguntas técnicas ou de design, mas também testar hipóteses fundamentais do negócio • Vide exemplo da Zappos sábado, 26 de janeiro de 13
  • 24. CUIDADO COM SALTOS DE FÉ POR ANALOGIAS “A tecnologia X foi utilizada para conquistar o mercado Y por causa do atributo Z. Temos uma nova tecnologia X2, que nos permitirá conquistar o mercado Y2 porque também temos o atributo Z.” • Encobrem o verdadeiro salto de fé • Fazem o negócio parecer menos arriscado • Persuadir investidores, funcionários e sócios sábado, 26 de janeiro de 13
  • 25. GENCHI GEMBUTSU - SAIA DO PRÉDIO • Genchi Gembutsu: original do Sistema de Produção Toyota • “Vá e veja você mesmo” • Objetivo: basear decisões estratégicas na compreensão direta, em primeira mão “As startups precisam de contato extensivo com possíveis clientes para entendê-los; assim, levante- se da cadeira e vá conhecê-los.” sábado, 26 de janeiro de 13
  • 26. TESTAR • Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos • Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email convencionais para enviar suas respostas • Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de desenvolvimento não o é pelos usuários • Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas. Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim) • Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de vendê-lo para o mercado de massa sábado, 26 de janeiro de 13
  • 27. TESTAR Exemplo de MVP • Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos • Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email convencionais para enviar suas respostas • Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de desenvolvimento não o é pelos usuários • Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas. Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim) • Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de vendê-lo para o mercado de massa sábado, 26 de janeiro de 13
  • 28. TESTAR Exemplo de MVP • Groupon começou com um blog no WordPress, anunciando os produtos • Os clientes mandavam email, e os fundadores usavam clientes de email convencionais para enviar suas respostas Risco de desperdício • Muitas vezes uma funcionalidade considerada essencial pela equipe de desenvolvimento não o é pelos usuários • Adotantes iniciais: pessoas que têm interesse de testar coisas novas. Para eles, os produtos não precisam ser perfeitos (é até melhor assim) • Importante difundir um produto entre os adotantes iniciais antes de vendê-lo para o mercado de massa sábado, 26 de janeiro de 13
  • 29. OUTOS TIPOS DE MVP’S • Vídeo: DropBox • Validou a suposição “salto de fé”, que era se as pessoas iriam querer utilizar, sem a necessidade da implementação complexa exigida. O vídeo continha referências cômicas apreciadas por adotantes iniciais. • MVP com concierge: • Visitas domiciliares que visam aprender como tornar o produto um sucesso. • Foi empregado pela empresa Food on the Table, que cria planos de refeições semanais e acessa os supermercados locais para encontrar os melhores preços para os itens daquelas refeições. Hoje o serviço é on-line, mas começou com visitas a um único cliente. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 30. QUALIDADE E DESIGN DE UM MVP • Não há como pressupor o que é um produto de qualidade sem saber os atributos que o cliente valoriza • Às vezes os clientes podem perceber um produto como de baixa qualidade. Esta é uma oportunidade de descobrir os atributos com os quais os usuários se preocupam • Em alguns casos, o que pensamos ser de baixa qualidade é um aspecto apreciado pelo cliente. • Na IMVU: o “teletransporte”, em que um avatar sumia em um lugar e aparecia em outro, foi apreciado pelos usuários e não requereu a implementação complexa de fazer um avatar “ir andando” para outro lugar. • De toda forma, defeitos devem ser evitados para não interferirem na nossa capacidade de aprender sábado, 26 de janeiro de 13
  • 31. MEDIR “Se você não pode medir algo, você não pode gerenciá-lo” - Robert Kaplan • Como sabemos que as mudanças que fizemos estão relacionadas aos resultados que observamos? • Como sabemos que estamos extraíndo as lições corretas dessas mudanças? • Contabilidade para Inovação • Análise de coorte • Métricas de vaidade • Métricas acionáveis sábado, 26 de janeiro de 13
  • 32. CONTABILIDADE PARA INOVAÇÃO • Objetivo: demonstrar que as startups estão aprendendo a desenvolver um negócio sustentável. • Converte as suposições de salto de fé em um modelo financeiro quantitativo. • Baseia-se nos Marcos de Aprendizagem sábado, 26 de janeiro de 13
  • 33. MARCOS DE APRENDIZAGEM • Baseline: quadro claro da situação atual da startup (que pode ser montado facilmente com um MVP), a fim de ser possível acompanhar seu progresso. • Ajustar o motor: tentativas (geralmente várias) de mover a baseline da empresa em direção ao ideal. Tendo as métricas, define-se as hipóteses para melhorá-las e, então, um conjunto de experimentos para testar as hipóteses. Para cada ajuste, deve-se medir os efeitos. • Pivotar ou perseverar: números que indicam que o ideal estabelecido no plano de negócios está sendo alcançado, motivam a perseverança. Mas à medida que este ideal vai ficando distante, deve- se discutir o pivô. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 34. ANÁLISE DE COORTE • Permite analisar os números relativos a diferentes segmentos de clientes, ao invés de considerar os totais acumulados ou quantidades brutas. • Isto permite perceber os segmentos que precisam receber mais atenção para que tenham indicadores melhores. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 35. MÉTRICAS DE VAIDADE • São as métricas que, da forma que são apresentadas, parecem bem estimulantes, mas na prática, escondem a realidade. • Exemplo: gráficos com quantidades brutas de clientes. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 36. MÉTRICAS ACIONÁVEIS • Métricas de causa e efeito • Ao lançar o recurso X, o comportamento dos clientes foi afetado? Quais clientes ficaram expostos a este recurso? • De preferência, estas perguntas devem ser elaboradas antes do lançamento do recurso • Deve ser possível aprender a partir delas e de seus resultados • Técnica de teste comparativo (ou teste A/B): • Oferecer versões diferentes para diferentes grupos de clientes e acompanhar a reação de cada grupo. Apesar do esforço envolvido, economiza a longo prazo ao eliminar trabalho sem importância para os clientes sábado, 26 de janeiro de 13
  • 37. MEDIR - O VALOR DOS 3 A’S • Acionável (slide anterior) • Acessível: os dados devem ser compreensíveis, com unidades tangíveis, concretas. Os dados também devem ser difundidos. • Auditável: deve ser possível comprovar que os relatórios gerados são verídicos a partir dos dados brutos. Quando as suposições são tomadas sobre relatórios incorretos, a confiança, a moral e a disciplina da equipe são abaladas. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 38. PIVOTAR OU PERSEVERAR • Pivotar: mudar a estratégia (vide pirâmide) • Contabilidade para inovação → pivôs mais rápidos • “A pista de decolagem de uma startup é o número de pivôs que ela ainda pode fazer” • Pivôs requerem coragem • Hipóteses confusas → impossível vivenciar o fracasso completo → impossível realizar o pivô • Pivôs de segmentos de clientes: após o sucesso com os adotantes iniciais, é necessário vender para os clientes tradicionais, que têm requisitos diferente e são mais exigentes sábado, 26 de janeiro de 13
  • 39. PIVOTAR OU PERSEVERAR • Pivotar: mudar a estratégia (vide pirâmide) • Contabilidade para inovação → pivôs mais rápidos “A pista de decolagem de uma startup é o número de pivôs • Perigo: depois de umfazer” que ela ainda pode relativo sucesso, começar a perseguir o lucro, esquecendo-se da otimização, regulagem, iterações. • Pivôs requerem coragem • Hipóteses confusas → impossível vivenciar o fracasso completo → impossível realizar o pivô • Pivôs de segmentos de clientes: após o sucesso com os adotantes iniciais, é necessário vender para os clientes tradicionais, que têm requisitos diferente e são mais exigentes sábado, 26 de janeiro de 13
  • 40. ALGUNS TIPOS DE PIVÔS • Zoom-in: um recurso isolado se torna o produto inteiro • Zoom-out: um produto se torna um recurso de um produto maior • Segmento de clientes: o produto soluciona um problema de um público diferente do que a empresa imaginava inicialmente • Necessidade do cliente: ao aumentar o contato com o cliente, percebe-se que ele tem problemas mais interessantes de serem resolvidos • Plataforma: a plataforma na qual um aplicativo foi criado se torna um produto • Arquitetura de negócios: de alta margem com baixo volume para baixa margem com alto volume, ou vice-versa • Captura de valor: mudança no modelo de monetização • Motor de crescimento: mudança entre o modelo viral, recorrente e pago • Canal: mudança na forma como os produtos são fornecidos (canal de vendas ou de distribuição) • Tecnologia: melhoria operacional, comum em negócios estabelecidos, em que os clientes e seus problemas, o canal, a captura de valor são os mesmos sábado, 26 de janeiro de 13
  • 41. ALGUNS TIPOS DE PIVÔS • Zoom-in: um recurso isolado se torna o produto inteiro • Zoom-out: um produto se torna um recurso de um produto maior • Segmento de clientes: o produto soluciona um problema de um público diferente do que a empresa imaginava inicialmente • Necessidade do cliente: ao aumentar o contato com o cliente, percebe-se que ele tem problemas mais interessantes de serem resolvidos • Plataforma: a plataforma na qual um aplicativo foi criado se torna um produto • Motores de crescimento serão Arquitetura de negócios: de alta margem com baixo volume para baixa margem com alto volume, ou vice-versa tratados mais à frente • Captura de valor: mudança no modelo de monetização • Motor de crescimento: mudança entre o modelo viral, recorrente e pago • Canal: mudança na forma como os produtos são fornecidos (canal de vendas ou de distribuição) • Tecnologia: melhoria operacional, comum em negócios estabelecidos, em que os clientes e seus problemas, o canal, a captura de valor são os mesmos sábado, 26 de janeiro de 13
  • 43. PERGUNTAS A RESPONDER RÁPIDO • Perguntas que maximizam as chances de sucesso das startups • Elas que criam valor para uma startup • “Que produtos os clientes querem de fato?” • “Como o negócio crescerá?” • “Quem é o cliente?” • “Que clientes devemos escutar e quais devemos ignorar?” sábado, 26 de janeiro de 13
  • 44. LOTES PEQUENOS • Lotes: entregas, implantações, versões • Permitem identificar problemas mais rapidamente • Reduz o desperdício • Aumenta a variedade sábado, 26 de janeiro de 13
  • 45. “ESPIRAL DA MORTE” EM GRANDES LOTES • Com pessoas especializadas em cada etapa de um projeto, elas fazem sua parte em um projeto e passam o lote pra frente. • Mas na próxima etapa, são comuns as dúvidas sobre o trabalho feito nas etapas anteriores, se tornando frequentes as interrupções aos especialistas que fizeram os trabalhos anteriores, que já estão executando a mesma etapa de um outro projeto. • Ao mesmo tempo, à medida que se aumentam as expectativas, sobre o projeto, tende-se a incluir mais funcionalidades no lote, gerando insegurança, cuja solução é a inclusão de ainda mais funcionalides, aumentando o tamanho dos lotes cada vez mais. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 46. IMPLANTAÇÃO CONTÍNUA • Ao invés de transformar a implantação em um evento especial e único na vida de um projeto, ela deve acontecer automaticamente e com frequencia, talvez várias vezes ao dia, se tornando natural. É viabilizada pelos Lotes Pequenos. • Quando um problema é detectado: 1. A mudança defeituosa é removida imediata e automaticamente. 2. Todas as pessoas da equipe são avisadas sobre o problema. 3. A equipe é impedida de realizar novas mudanças, evitando novos problemas... 4. ... até que a causa raiz do problema seja descoberta e corrigida. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 47. DE ONDE VEM O CRESCIMENTO? Crescimento Sustentável: novos clientes surgem das ações de clientes passados • Quatro maneiras: • Boca a boca • Efeito colateral da utilização do produto (influência ou necessidade de uso por um amigo estar utilizando) • Publicidade financiada • Compra ou uso repetido. Ex.: comestíveis e planos de assinatura sábado, 26 de janeiro de 13
  • 48. OS TRÊS MOTORES DE CRESCIMENTO • Motor de crescimento: meio para a startup alcançar o crescimento sustentável • Os motores de crescimento dão um conjunto relativamente pequeno de métricas sobre as quais concentrar as energias. • “As startups não morrem de fome; elas se afogam”. Há sempre zilhões de ideias flutuando por aí a respeito de como tornar o produto melhor, mas a verdade é que a maioria dessas ideias faz diferença apenas em termos marginais. • Recomendação do autor para startups: focar em um motor de crescimento por vez. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 49. MOTOR DE CRESCIMENTO RECORRENTE • Oferta de produtos em que um cliente fica preso a um fornecedor por um tempo relativamente longo. • Bancos de dados • Operadora de telefonia celular • Se a taxa de aquisição de novos clientes superar a taxa de rotatividade, o produto crescerá. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 50. MOTOR DE CRESCIMENTO VIRAL • É diferente do crescimento boca a boca. • Neste caso, os produtos dependem da transmissão de pessoa para pessoa como consequência necessária do uso normal do produto. • Redes sociais • Vendas domiciliares (Avon, Natura, etc) • Coeficiente viral: quantos novos clientes utilizarão um produto como consequência de cada novo cliente. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 51. MOTOR DE CRESCIMENTO PAGO • O Custo Por Aquisição de cliente deve ser menor que a receita por cliente. • Para uma empresa aumentar a taxa de crescimento, ela pode: • Aumentar a receita por cliente. • Reduzir o Custo Por Aquisição de novos clientes. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 52. OS MOTORES DE CRESCIMENTO DETERMINAM O ENCAIXE PRODUTO/ MERCADO • Momento no qual a startup encontra um conjunto amplo de clientes em potencial, que querem exatamente um produto como o dela. • Exemplos: propaganda em resultados de busca, leilões pela Internet, roteadores TCP/IP, Facebook adotado por universidades da noite para o dia, Lotus vendendo US$ 54 milhões no primeiro ano. • Como saber se uma startup chegou ao encaixe produto/mercado: se os responsáveis estão perguntando, certamente não chegou lá. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 53. OS CINCO PORQUÊS Ligar os investimentos diretamente à prevenção dos sintomas mais problemáticos. • Consiste em formular a pergunta “Por quê?” cinco vezes para compreender o que aconteceu (causa-raiz). • Na raiz de todo problema que parece técnico há uma problemática humana. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 54. EXEMPLO DOS CINCO PORQUÊS 1. Por que você não pode adicionar ou editar posts nos blogs? • R.: Qualquer pedido de POST para a API retornava erro 500 2. Por que a API retornava erro 500? • R.: A gem bson_ext era incompatível com outras gems 3. Por que a gem era incompatível? • R.: Adicionamos uma nova versão da gem além da versão existente 4. Por que adicionamos à produção uma nova versão sem um teste? • R.: Achamos que não era necessário um teste neste caso 5. Por que adicionamos gems extras que não pretendemos utilizar neste momento? • R.: Queríamos ter todas as gems prontas na produção. Ainda que as implantações de código sejam automatizadas, as de gems não são. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 55. EXEMPLO DOS CINCO PORQUÊS Investimento proporcional: trabalharemos na API a fim de deixar o CMS mais amigável para o usuário 1. Por que você não pode adicionar ou editar posts nos blogs? • R.: Qualquer pedido de POST para a API retornava erro 500 2. Por que a API retornava erro 500? Investimento proporcional: removeremos a gem • R.: A gem bson_ext era incompatível com outras gems Investimento proporcional: converter os aplicativos 3. Por que a gem era incompatível? Rails para usar bundler para gerenciamento de gems • R.: Adicionamos uma nova versão da gem além da versão existente Investimento proporcional: escreveremos um teste unitário ou 4. Por que adicionamos à produção uma nova versãona API e no CMS que pegará isto no futuro funcional sem um teste? • R.: Achamos que não era necessário um teste neste caso Investimento proporcional: automatizaremos o gerenciamento e instalação 5. Por que adicionamos gems de gems nonão pretendemos utilizarContínua e Implantação Contínua extras que processo de Integração neste momento? • R.: Queríamos ter todas as gems prontas na produção. Ainda que as implantações de código sejam automatizadas, as de gems não são. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 56. AS CINCO CULPAS • É comum que, em vez de as cinco perguntas buscarem entender o que deu errado, os membos da equipe comecem a apontar os dedos uns contra os outros. • Para evitar as cinco culpas, todos os afetados devem estar na sala durante os cinco por quês. Pode lotar a sala, mas é fundamental, pois quem fica de fora acaba sendo o alvo da culpa. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 57. INOVAR • Geralmente, à medida que ficam maiores, as empresas tendem a perder a capacidade para inovar. • Solução: criar startups dentro da empresa. • Três atributos estruturais das startups: • Recursos escassos, mas seguros; • Autoridade independente para desenvolver seus negócios; • Interesse pessoal no resultado. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 58. EMPREENDEDOR É UM CARGO • Situação comum: os funcionários seguem os produtos que inventam e desenvolvem, sem voltar para a área de criação. • Os inventores natos acabam assumindo tarefas de fases seguintes e a empresa, de certa forma, os perde. • Solução: conforme os produtos se movem de fase para fase, as tarefas são transferidas entre as equipes. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 59. PRODUTIVIDADE • Os especialistas são acostumados a medir sua eficiência considerando a proporção de tempo que estão ocupados fazendo seu trabalho. • No entanto, a eficiência individual destes especialistas não é o objetivo da startup enxuta. Em vez disto, é necessário forçar as equipes a trabalhar de modo multifuncional para que alcancem a aprendizagem validada. sábado, 26 de janeiro de 13
  • 60. COMUNIDADE E FONTES SOBRE A STARTUP ENXUTA • Site oficial para o livro: http://theleanstartup.com • Grupos no Meetup: http://lean-startup.meetup.com • Wiki: http://leanstartup.pbworks.com • Lista de discussão: http://leanstartupcircle.com • Comunidade oficial no Brasil: http://theleanstartup-brasil.com.br sábado, 26 de janeiro de 13