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                  Campos de calibre classicos: Maxwell

                                              M.T. Thomaz
                                          mariateresa.thomaz@gmail.com



                                           Instituto de F´sica, UFF
                                                         ı

                                                    Resumo:
                  ı       ı      ¸˜                   ¸˜                    ´                     ´           ¸˜
A partir do princ´pio de m´nima acao reobtemos as equacoes de movimento classicas reescritas atraves das equacoes
                                                                         ¸˜                                ´
de Lagrange. Mostramos como estender esse princ´pio para obter as equacoes de movimento dos campos classicos
                                                   ı
                                              ´
e o aplicamos ao caso dos campos eletromagneticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver,
                     ¸˜                                                              ¸˜
estudaremos a nocao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformacao da Relatividade Restrita e
                    ¸˜
escrever as equacoes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos
  ´              ´                                                                 ˆ                ´
eletrico e magnetico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariancia de calibre e implementada
nestes campos.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı              C AMPOS                 ´
                                                    DE CALIBRE CL A SSICOS                                     1 / 33
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                                         Apresentacao:

        ı        ı      ¸˜
1. Princ´pio de m´nima acao
        ˜      ´              ´
2. Revisao de topicos em Matematica
                    ´           ¸˜
3. Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell
4. Espaco de Minkowski
       ¸
                                       ´
5. Princ´pio de Hamilton para campos classicos
        ı
                    ´        ´
6. Campos eletromagneticos classicos: campos de Maxwell




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                           ı             C AMPOS                 ´
                                                   DE CALIBRE CL A SSICOS   2 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



     ı        ı      ¸˜
Princ´pio de m´nima acao
                                                 ´
Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento.
                   ´                  ´             ´
Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado.
                     ´
Onde o objeto estara daqui a 3s?




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   3 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



     ı        ı      ¸˜
Princ´pio de m´nima acao
                                                 ´
Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento.
                   ´                  ´             ´
Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado.
                     ´
Onde o objeto estara daqui a 3s?

                 ˆ     ´
         A Mecanica Classica utiliza as 3
         leis de Newton para fazer esta
                ˜
         previsao.



                                                                        Sir Isaac Newton




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             3 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao



     ı        ı      ¸˜
Princ´pio de m´nima acao
                                                 ´
Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento.
                   ´                  ´             ´
Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado.
                     ´
Onde o objeto estara daqui a 3s?

                 ˆ     ´
         A Mecanica Classica utiliza as 3
         leis de Newton para fazer esta
                ˜
         previsao.



                                                                        Sir Isaac Newton


                                                          As leis de Newton descrevem a
                                                                ¸˜
                                                          evolucao do movimento de
                                                          uma part´cula.
                                                                   ı


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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             3 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




  As 3 Leis de Newton:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




  As 3 Leis de Newton:
                   ´
1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo
                                                      ı
uniforme a menos que uma forca atue sobre ele.
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M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




  As 3 Leis de Newton:
                   ´
1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo
                                                      ı
uniforme a menos que uma forca atue sobre ele.
                            ¸
2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma
                                     ¸
                   ¸˜              ´
que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca.
                                                    ¸




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




  As 3 Leis de Newton:
                   ´
1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo
                                                      ı
uniforme a menos que uma forca atue sobre ele.
                            ¸
2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma
                                     ¸
                   ¸˜              ´
que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca.
                                                    ¸
3. Se dois corpos exercem forca um sobre o outro, essas forcas
                              ¸                            ¸
 ˜                              ¸˜        ˆ
sao iguais em intensidade e direcao, mas tem sentidos opostos.




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




  As 3 Leis de Newton:
                   ´
1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo
                                                      ı
uniforme a menos que uma forca atue sobre ele.
                            ¸
2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma
                                     ¸
                   ¸˜              ´
que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca.
                                                    ¸
3. Se dois corpos exercem forca um sobre o outro, essas forcas
                              ¸                            ¸
 ˜                              ¸˜        ˆ
sao iguais em intensidade e direcao, mas tem sentidos opostos.

   a                ´      ˆ
A 2. Lei de Newton da a dinamica do movimento de uma part´cula
                                                         ı
pontual:
                                                dp(t)
                                                      = F(t),
                                                 dt
onde p(t) = mv(t).


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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   5 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   5 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)
    v(t) ∆t→0
                           ∆t




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   5 / 33
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                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t




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                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                  5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t
Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t)
                       ¸˜         ı
necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t).




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                  5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t
Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t)
                       ¸˜         ı
necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t).

A 2a lei de Newton nos da:
                        ´
    F(t)      =
                     v(t + ∆t) − v(t)
            ∆t→0
     m                     ∆t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                  5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t
Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t)
                       ¸˜         ı
necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t).

A 2a lei de Newton nos da:
                        ´
    F(t)      =
                     v(t + ∆t) − v(t)                                      =
                                                                                        F(t)
            ∆t→0                                      ⇒         v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) +        ∆t.
     m                     ∆t                                                            m




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                     5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t
Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t)
                       ¸˜         ı
necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t).

A 2a lei de Newton nos da:
                        ´
    F(t)      =
                     v(t + ∆t) − v(t)                                      =
                                                                                        F(t)
            ∆t→0                                      ⇒         v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) +        ∆t.
     m                     ∆t                                                            m
A 2a lei de Newton determina v(t)


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                     5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento?
                            ´      ˆ
Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1).
                     ˜               ˜
Relembrando o conceito de velocidade:

          =
                     x(t + ∆t) − x(t)                                      =
    v(t) ∆t→0                                         ⇒         x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t.
                           ∆t
Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t)
                       ¸˜         ı
necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t).

A 2a lei de Newton nos da:
                        ´
    F(t)      =
                     v(t + ∆t) − v(t)                                      =
                                                                                        F(t)
            ∆t→0                                      ⇒         v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) +        ∆t.
     m                     ∆t                                                            m
A 2a lei de Newton determina v(t)                              ⇒       nos permite conhecer x(t).


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                      5 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

      ¸˜
Aplicacoes da              a
                          2.   Lei de Newton:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

      ¸˜
Aplicacoes da              a
                          2.   Lei de Newton:

Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa:
                  ı                        ¸
                                       d2 x(t)
               F(x) = −∇V(x) =⇒ m              = −∇V(x).
                                         dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

      ¸˜
Aplicacoes da              a
                          2.   Lei de Newton:

Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa:
                  ı                        ¸
                                       d2 x(t)
               F(x) = −∇V(x) =⇒ m              = −∇V(x).
                                         dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı

                         ¸                         ¸      ˆ
Como exemplo de uma forca conservativa, temos a forca harmonica da
                           ¸˜
mola que tem a seguinte funcao potencial:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

      ¸˜
Aplicacoes da              a
                          2.   Lei de Newton:

Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa:
                  ı                        ¸
                                       d2 x(t)
               F(x) = −∇V(x) =⇒ m              = −∇V(x).
                                         dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı

                         ¸                         ¸      ˆ
Como exemplo de uma forca conservativa, temos a forca harmonica da
                           ¸˜
mola que tem a seguinte funcao potencial:




               V(x) = 1 kx2
                      2




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo:
                  ¸                         ¸
                         d2 x(t)
                      m          = −∇V(x) + F(t).
                           dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   7 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo:
                  ¸                         ¸
                         d2 x(t)
                      m          = −∇V(x) + F(t).
                           dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı

Como exemplo de uma funcao, em D = 1, dependente do tempo temos
                       ¸˜
      ¸˜       ´
as funcoes periodicas:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   7 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo:
                  ¸                         ¸
                         d2 x(t)
                      m          = −∇V(x) + F(t).
                           dt2
            ´
x(t): trajetoria percorrida pela part´cula.
                                     ı

Como exemplo de uma funcao, em D = 1, dependente do tempo temos
                       ¸˜
      ¸˜       ´
as funcoes periodicas:




               F(t) = F0 cos(ωt)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   7 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Sabemos que a                2a   lei de Newton

                                                dp(t)
                                                      = F(t),
                                                 dt
sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o
                           ´     ¸˜
                     ¸˜
efeito (a(t), aceleracao).




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Sabemos que a                2a   lei de Newton

                                                dp(t)
                                                      = F(t),
                                                 dt
sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o
                           ´     ¸˜
                     ¸˜
efeito (a(t), aceleracao).

Sera que e poss´vel obter a 2a lei de
   ´     ´     ı
            ´
Newton atraves de um outro conjunto de
postulados????




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Sabemos que a                2a   lei de Newton

                                                dp(t)
                                                      = F(t),
                                                 dt
sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o
                           ´     ¸˜
                     ¸˜
efeito (a(t), aceleracao).

Sera que e poss´vel obter a 2a lei de
   ´     ´     ı
            ´
Newton atraves de um outro conjunto de
postulados????
      Pergunte ao Alexander Hamilton:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Sabemos que a                2a   lei de Newton

                                                dp(t)
                                                      = F(t),
                                                 dt
sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o
                           ´     ¸˜
                     ¸˜
efeito (a(t), aceleracao).

Sera que e poss´vel obter a 2a lei de
   ´     ´     ı
            ´
Newton atraves de um outro conjunto de
postulados????
      Pergunte ao Alexander Hamilton:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




                                         ¸˜        ˆ       ´
Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica,
                                   ´
vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   9 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




                                         ¸˜        ˆ       ´
Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica,
                                   ´
vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional.
      ´
O que e um funcional?                                             ¸˜      ´
                                                         Uma operacao que e realizada sobre
   ¸˜
funcoes.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           9 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




                                         ¸˜        ˆ       ´
Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica,
                                   ´
vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional.
      ´
O que e um funcional?                                             ¸˜      ´
                                                         Uma operacao que e realizada sobre
   ¸˜
funcoes.
Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           9 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




                                         ¸˜        ˆ       ´
Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica,
                                   ´
vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional.
      ´
O que e um funcional?                                             ¸˜      ´
                                                         Uma operacao que e realizada sobre
   ¸˜
funcoes.
Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como:

                                                             1s
                                    K(0, 1s) ≡                         ˙
                                                                  dt P(x(t); t)
                                                         0

sendo que
                                                                  (x(t))2
                                                                   ˙
                                            ˙
                                          P(x(t); t) ≡                    .
                                                                     2




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           9 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




                                         ¸˜        ˆ       ´
Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica,
                                   ´
vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional.
      ´
O que e um funcional?                                             ¸˜      ´
                                                         Uma operacao que e realizada sobre
   ¸˜
funcoes.
Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como:

                                                             1s
                                    K(0, 1s) ≡                         ˙
                                                                  dt P(x(t); t)
                                                         0

sendo que
                                                                  (x(t))2
                                                                   ˙
                                            ˙
                                          P(x(t); t) ≡                    .
                                                                     2
                                     ¸˜ ˙
O funcional K(0, 1s) transforma a funcao x(t) num unico numero.
                                                  ´      ´


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           9 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



                         ¸˜   ˙
Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo
valor em t = 0 e t = 1s:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   10 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



                         ¸˜   ˙
Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo
valor em t = 0 e t = 1s:

                                                                             m
                                ˙
                                x(0) = 0           e       ˙
                                                           x(1s) = 1           .
                                                                             s




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS     10 / 33
ı        ı      ¸˜
                                     Princ´pio de m´nima acao



                         ¸˜   ˙
Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo
valor em t = 0 e t = 1s:

                                                                               m
                                ˙
                                x(0) = 0            e        ˙
                                                             x(1s) = 1           .
                                                                               s
ou seja,
      ˙                 m
      x1 (t) = 1        s2
                              · t,

                        m                    m
      ˙
      x2 (t) = 2        s3
                              · t2 − 1       s2
                                                   · t.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                   C AMPOS                  ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS     10 / 33
ı        ı      ¸˜
                                     Princ´pio de m´nima acao



                         ¸˜   ˙
Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo
valor em t = 0 e t = 1s:

                                                                               m
                                ˙
                                x(0) = 0            e        ˙
                                                             x(1s) = 1           .
                                                                               s
ou seja,
      ˙                 m
      x1 (t) = 1        s2
                              · t,

                        m                    m
      ˙
      x2 (t) = 2        s3
                              · t2 − 1       s2
                                                   · t.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                   C AMPOS                  ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS     10 / 33
ı        ı      ¸˜
                                     Princ´pio de m´nima acao



                         ¸˜   ˙
Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo
valor em t = 0 e t = 1s:

                                                                               m
                                ˙
                                x(0) = 0            e        ˙
                                                             x(1s) = 1           .
                                                                               s
ou seja,
      ˙                 m
      x1 (t) = 1        s2
                              · t,

                        m                    m
      ˙
      x2 (t) = 2        s3
                              · t2 − 1       s2
                                                   · t.




                                                             ˙
Qual o valor do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e
                                                        ¸˜
˙
x2 (t)?


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                   C AMPOS                  ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS     10 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
 ´                                                 ¸˜




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                              1s
                                                                        1   m      2
                               K1 (0, 1s) =                        dt     1 2 ·t
                                                          0             2   s




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS         11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                            1s
                                                              1    m             2
                               K1 (0, 1s) =                     1 2 ·t
                                                                 dt
                                                          0   2    s
                                                            m 2 t3 1s
                                                 =        1 2   ·
                                                            s     6 0




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS       11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                            1s
                                                                 1     m         2
                               K1 (0, 1s) =                      dt1 2 ·t
                                                         0       2     s
                                                             m 2 t3 1s
                                                 =       1 2        ·
                                                             s        6 0
                                                        1     m2
                                                 =         ·       .
                                                        6      s




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS       11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                              1s
                                                                   1     m         2
                               K1 (0, 1s) =                        dt1 2 ·t
                                                           0       2     s
                                                               m 2 t3 1s
                                                  =        1 2        ·
                                                               s        6 0
                                                          1     m2
                                                  =          ·       .
                                                          6      s
                       m                   m
    ˙
ii) x2 (t) = 2         s3
                            · t2 − 1       s2
                                                 ·t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS       11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                            1s
                                                                 1     m             2
                               K1 (0, 1s) =                      dt1 2 ·t
                                                         0       2     s
                                                             m 2 t3 1s
                                                 =       1 2        ·
                                                             s        6 0
                                                        1     m2
                                                 =         ·       .
                                                        6      s
                       m               m
    ˙
ii) x2 (t) = 2         s3
                            · t2 − 1 s2 · t
                               1s
                                     1    m          m                           2
 K2 (0, 1s) =                     dt    2 3 · t2 − 1 2 · t
                             0       2    s          s




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                      Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                              1s
                                                                   1     m                2
                                 K1 (0, 1s) =                      dt1 2 ·t
                                                           0       2     s
                                                               m 2 t3 1s
                                                   =       1 2        ·
                                                               s        6 0
                                                          1     m2
                                                   =         ·       .
                                                          6      s
                       m               m
    ˙
ii) x2 (t) = 2         s3
                            · t2 − 1 s2 · t
                               1s
                                     1    m          m                              2
 K2 (0, 1s) =                     dt    2 3 · t2 − 1 2 · t
                             0       2    s          s
                                 1s
                                           1           m2                          m2                m2
                    =                 dt     4·                  · t4 + 1 ·             · t2 − 4 ·        · t3
                             0             2           s6                          s4                s5



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                             11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                      Princ´pio de m´nima acao

                                                        ˙        ˙
Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t):
   ´                                               ¸˜
   ˙          m
i) x1 (t) = 1 s2 · t
                                                              1s
                                                                   1     m                2
                                 K1 (0, 1s) =                      dt1 2 ·t
                                                           0       2     s
                                                               m 2 t3 1s
                                                   =       1 2        ·
                                                               s        6 0
                                                          1     m2
                                                   =         ·       .
                                                          6      s
                       m               m
    ˙
ii) x2 (t) = 2         s3
                            · t2 − 1 s2 · t
                               1s
                                     1    m          m                              2
 K2 (0, 1s) =                     dt    2 3 · t2 − 1 2 · t
                             0       2    s          s
                                 1s
                                          1            m2                          m2                m2
                    =                 dt    4·                   · t4 + 1 ·             · t2 − 4 ·        · t3
                             0            2            s6                          s4                s5
                            1            m2
                    =          ·             .
                            15            s
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                             11 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Princ´pio de Hamilton:
     ı
                                                    ˆ
Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se
mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con-
sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer),
                       ı
                            ´
o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo
       ¸˜
da funcao lagrangeana L:
                                                          tf
                            S[x(t); t0 , tf ] =                           ˙
                                                               dt L(x(t), x(t); t),
                                                        t0

       ´    ¸˜
onde S e a acao.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS        12 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Princ´pio de Hamilton:
     ı
                                                    ˆ
Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se
mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con-
sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer),
                       ı
                            ´
o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo
       ¸˜
da funcao lagrangeana L:
                                                          tf
                            S[x(t); t0 , tf ] =                           ˙
                                                               dt L(x(t), x(t); t),
                                                        t0

        ´   ¸˜
onde S e a acao.
       ¸˜ ´
   A acao e uma quantidade dimensional. Mais adiante verificaremos
                 ˜ ´       `       ˜
que a sua dimensao e igual a dimensao do momento angular.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS        12 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Princ´pio de Hamilton:
     ı
                                                    ˆ
Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se
mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con-
sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer),
                       ı
                            ´
o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo
       ¸˜
da funcao lagrangeana L:
                                                          tf
                            S[x(t); t0 , tf ] =                           ˙
                                                               dt L(x(t), x(t); t),
                                                        t0

        ´   ¸˜
onde S e a acao.
       ¸˜ ´
   A acao e uma quantidade dimensional. Mais adiante verificaremos
                 ˜ ´       `       ˜
que a sua dimensao e igual a dimensao do momento angular.
                  ¸˜     ´                            ¸˜
   Note que a acao S e um funcional de L. A funcao L depende da
posicao
    ¸                           ˙
      ˜ (x(t)) e da velocidade (x(t)) da part´cula no instante t.
                                             ı


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS        12 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



     ˜
Revisao: condicao de extremo de uma funcao.
              ¸˜                       ¸˜




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   13 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



     ˜
Revisao: condicao de extremo de uma funcao.
              ¸˜                       ¸˜

       Seja a funcao f (x),
                 ¸˜



      f (x) = 2x3 − 5x2 − 9x + 18




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   13 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



     ˜
Revisao: condicao de extremo de uma funcao.
              ¸˜                       ¸˜

       Seja a funcao f (x),
                 ¸˜



      f (x) = 2x3 − 5x2 − 9x + 18




   Os extremos (m´nimo e maximo) da funcao f (x) sao obtidos da
                    ı     ´                ¸˜         ˜
     ¸˜
condicao:
          df (x)           f (x + ∆x) − f (x) =
                 =0   ⇐⇒                      ∆x→0 0.
           dx                     ∆x
                           ´      ˆ          ´          ¸˜
       Devemos notar que x e o parametro/variavel da funcao.

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   13 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

     ¸˜               ´
Variacao do caminho classico para aplicar ao Princ´pio
                                                  ı
de Hamilton:
                                         x(t)


                                                          2
                                                                 1
                                                                      3




                                                      t0                    tf     t

                                                      Figura 1.1


xcl (t): trajetoria da part´cula classica
               ´           ı       ´
x(t; α): trajetoria que corresponde a uma pequena variacao a xcl (t) com
                 ´                                     ¸˜
extremidades fixas, ou seja,

               x(t; α) = xcl (t) + αη(t)                      onde        η(t0 ) = η(tf ) = 0.

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                 14 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

 ¸˜
Acao:
                                                  tf
                     S[x(t); t0 , tf ] =                          ˙
                                                       dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α),
                                                 t0

                                             ¸˜
Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao?
                        ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS       15 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

 ¸˜
Acao:
                                                  tf
                     S[x(t); t0 , tf ] =                          ˙
                                                       dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α),
                                                 t0

                                             ¸˜
Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao?
                        ı
                                                                       =
 δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS       15 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

 ¸˜
Acao:
                                                  tf
                     S[x(t); t0 , tf ] =                          ˙
                                                       dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α),
                                                 t0

                                             ¸˜
Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao?
                        ı
                                                                       =
 δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0.

         ¸˜                 ¸˜
ou, condicao de extremo da acao:
                      ∂G(α)                                               ∂S
                                         =0                ⇒                           = 0.
                       ∂α          α=0                                    ∂α     α=0




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                15 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

 ¸˜
Acao:
                                                  tf
                     S[x(t); t0 , tf ] =                          ˙
                                                       dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α),
                                                 t0

                                             ¸˜
Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao?
                        ı
                                                                       =
 δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0.

         ¸˜                 ¸˜
ou, condicao de extremo da acao:
                      ∂G(α)                                               ∂S
                                         =0                ⇒                           = 0.
                       ∂α          α=0                                    ∂α     α=0


                 ¸˜                        ¸˜
       Pela definicao de derivada de uma funcao:


   ∂G(α)                 =
                               G(α) − G(0)
                                                          ⇒
    ∂α          α=0
                       α→0
                                    α
                                     ∆α→0

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                15 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

 ¸˜
Acao:
                                                  tf
                     S[x(t); t0 , tf ] =                          ˙
                                                       dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α),
                                                 t0

                                             ¸˜
Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao?
                        ı
                                                                       =
 δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0.

         ¸˜                 ¸˜
ou, condicao de extremo da acao:
                      ∂G(α)                                               ∂S
                                         =0                ⇒                           = 0.
                       ∂α          α=0                                    ∂α     α=0


                 ¸˜                        ¸˜
       Pela definicao de derivada de uma funcao:


   ∂G(α)                 =
                               G(α) − G(0)                          ∂S            =
                                                                                        S(α) − S(0)
                                                          ⇒                      ∆α→0               .
    ∂α          α=0
                       α→0
                                    α                               ∂α     α=0             ∆α
                                     ∆α→0

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                          15 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Mas:
        S(α) − S(0)
                       =
           ∆α
             tf                        ˙                                ˙
                   [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                  ˙
        =       dt                                                                   .
           t0                                   ∆α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           16 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Mas:
        S(α) − S(0)
                       =
           ∆α
             tf                        ˙                                ˙
                   [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                  ˙
        =       dt                                                                   .
           t0                                   ∆α

                     ˜
Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral:
                    ˙                                ˙
[L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                               ˙
                                                                  =
                             ∆α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           16 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Mas:
        S(α) − S(0)
                       =
           ∆α
             tf                        ˙                                ˙
                   [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                  ˙
        =       dt                                                                   .
           t0                                   ∆α

                     ˜
Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral:
                    ˙                                ˙
[L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                               ˙
                                                                  =
                             ∆α
                                                                                 ∆x
                                   ˙      ˙               ˙
                      [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                 ˙         αη
                    =                                                   ×·
                                           ∆α                              αη




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           16 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Mas:
        S(α) − S(0)
                       =
           ∆α
             tf                        ˙                                ˙
                   [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                  ˙
        =       dt                                                                   .
           t0                                   ∆α

                     ˜
Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral:
                    ˙                                ˙
[L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                               ˙
                                                                  =
                             ∆α
                                                                                 ∆x
                                   ˙      ˙               ˙
                      [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                 ˙         αη
                    =                                                   ×·
                                           ∆α                              αη
             ˙      ˙                  ˙
    [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]     ˙
                                                       αη
+                                                   ×·    .
                        ∆α                              ˙
                                                       αη
                                                                          ˙
                                                                         ∆x

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           16 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   17 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos:
                     ˙      ˙               ˙
        [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                   ˙         αη
                                                          ×·    =
                             ∆α                              αη
                                            ˙      ˙               ˙
                               [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                          ˙         ∆x
                          =                                                      ×·
                                                    ∆x                              ∆α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           17 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos:
                     ˙      ˙               ˙
        [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                   ˙         αη
                                                          ×·    =
                             ∆α                              αη
                                            ˙      ˙               ˙
                               [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                          ˙         ∆x
                          =                                                      ×·
                                                    ∆x                              ∆α

                             =
                                          ˙
                                    ∂L(x, x; t) ∂x
                          ∆α→0                 ·    ,
                                       ∂x        ∂α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           17 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos:
                     ˙      ˙               ˙
        [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                   ˙         αη
                                                          ×·    =
                             ∆α                              αη
                                            ˙      ˙               ˙
                               [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                          ˙         ∆x
                          =                                                      ×·
                                                    ∆x                              ∆α

                             =
                                          ˙
                                    ∂L(x, x; t) ∂x
                          ∆α→0                 ·    ,
                                       ∂x        ∂α
e

                              ˙      ˙                  ˙
                     [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]     ˙
                                                                        αη
                                                                     ×·    =
                                         ∆α                              ˙
                                                                        αη
                                             ˙                         ˙
                                    [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                    ˙                                   ˙
                                                                                       ∆x
                               =                                                    ×·
                                                         ∆x˙                           ∆α



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              17 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos:
                     ˙      ˙               ˙
        [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                   ˙         αη
                                                          ×·    =
                             ∆α                              αη
                                            ˙      ˙               ˙
                               [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)]
                                                                          ˙         ∆x
                          =                                                      ×·
                                                    ∆x                              ∆α

                             =
                                          ˙
                                    ∂L(x, x; t) ∂x
                          ∆α→0                 ·    ,
                                       ∂x        ∂α
e

                              ˙      ˙                  ˙
                     [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]     ˙
                                                                        αη
                                                                     ×·    =
                                         ∆α                              ˙
                                                                        αη
                                             ˙                         ˙
                                    [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                                    ˙                                   ˙
                                                                                       ∆x
                               =                                                    ×·
                                                         ∆x˙                           ∆α

                                  =
                                                ˙      ˙
                                         ∂L(x, x; t) ∂ x
                               ∆α→0                 ·    .
                                            ∂x˙       ∂α
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              17 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Juntando todos os resultados anteriores:
                           ˙                                ˙
       [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                        ˙
                                                                         =
                                     ∆α
                =
                             ˙
                     ∂L(x, x; t) ∂x                ˙
                                            ∂L(x, x; t) ∂ x˙
             ∆α→0                  ·      +             ·     .
                         ∂x          ∂α        ∂x˙        ∂α
                                                      ˙              ´
Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao    ˙ ˜
                     ´
tratadas como variaveis independentes.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   18 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Juntando todos os resultados anteriores:
                           ˙                                ˙
       [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                        ˙
                                                                         =
                                     ∆α
                =
                             ˙
                     ∂L(x, x; t) ∂x                ˙
                                            ∂L(x, x; t) ∂ x˙
             ∆α→0                  ·      +             ·     .
                         ∂x          ∂α        ∂x˙        ∂α
                                                      ˙              ´
Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao    ˙ ˜
                     ´
tratadas como variaveis independentes.
Devemos lembrar que
                                                        ∂x
                 x(t) = xcl (t) + α · η(t) ⇒               = η(t)
                                                        ∂α
                                                                                  ˙
                                                                                 ∂x
                          ˙      ˙
                          x(t) = xcl (t) + α · η(t)
                                               ˙                       ⇒            = η(t).
                                                                                      ˙
                                                                                 ∂α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                18 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

Juntando todos os resultados anteriores:
                           ˙                                ˙
       [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                        ˙
                                                                         =
                                     ∆α
                =
                             ˙
                     ∂L(x, x; t) ∂x                ˙
                                            ∂L(x, x; t) ∂ x˙
             ∆α→0                  ·      +             ·     .
                         ∂x          ∂α        ∂x˙        ∂α
                                                      ˙              ´
Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao    ˙ ˜
                     ´
tratadas como variaveis independentes.
Devemos lembrar que
                                                        ∂x
                 x(t) = xcl (t) + α · η(t) ⇒               = η(t)
                                                        ∂α
                                                                                  ˙
                                                                                 ∂x
                          ˙      ˙
                          x(t) = xcl (t) + α · η(t)
                                               ˙                       ⇒            = η(t).
                                                                                      ˙
                                                                                 ∂α
Assim:
                                ˙                                ˙
            [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)]
                                             ˙
                                                                              =
                                           ∆α
                     =
                                  ˙
                          ∂L(x, x; t)                   ˙
                                                 ∂L(x, x; t)
                  ∆α→0                  · η(t) +               ˙
                                                             · η(t).
                              ∂x                    ∂x˙
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                18 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

         `      ¸˜                     ¸˜
Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como:
                  tf          ˙                     ˙
     ∂S                 ∂L(x, x; t)          ∂L(x, x; t)
             =       dt             · η(t) +             · η = 0.
                                                           ˙
     ∂α α=0     t0         ∂x                   ∂x˙

Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso
          ˜                  ˙    dt    ˜   ˜
 ˜                         ˜
nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   19 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

         `      ¸˜                     ¸˜
Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como:
                  tf          ˙                     ˙
     ∂S                 ∂L(x, x; t)          ∂L(x, x; t)
             =       dt             · η(t) +             · η = 0.
                                                           ˙
     ∂α α=0     t0         ∂x                   ∂x˙

Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso
          ˜                  ˙    dt    ˜   ˜
 ˜                         ˜
nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior.

                    ¸˜
Utilizamos a integracao por partes,

                                          u dv = u · v −               v du,

                                                ¸˜      ¸˜
para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   19 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

         `      ¸˜                     ¸˜
Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como:
                  tf          ˙                     ˙
     ∂S                 ∂L(x, x; t)          ∂L(x, x; t)
             =       dt             · η(t) +             · η = 0.
                                                           ˙
     ∂α α=0     t0         ∂x                   ∂x˙

Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso
          ˜                  ˙    dt    ˜   ˜
 ˜                         ˜
nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior.

                    ¸˜
Utilizamos a integracao por partes,

                                          u dv = u · v −               v du,

                                                 ¸˜     ¸˜
para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao:
     tf              ˙         tf        ˙
           dη ∂L(x, x; t)         ∂L(x, x; t)
        dt    ·           =                   dη
   t0      dt    ∂x˙         t0      ∂x˙
                                                                                 dv
                                                                  u




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS        19 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao

         `      ¸˜                     ¸˜
Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como:
                  tf          ˙                     ˙
     ∂S                 ∂L(x, x; t)          ∂L(x, x; t)
             =       dt             · η(t) +             · η = 0.
                                                           ˙
     ∂α α=0     t0         ∂x                   ∂x˙

Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso
          ˜                  ˙    dt    ˜   ˜
 ˜                         ˜
nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior.

                    ¸˜
Utilizamos a integracao por partes,

                                          u dv = u · v −                   v du,

                                                 ¸˜     ¸˜
para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao:
     tf              ˙         tf        ˙
           dη ∂L(x, x; t)         ∂L(x, x; t)
        dt    ·           =                   dη
   t0      dt    ∂x˙         t0      ∂x˙
                                                                                   dv
                                                                       u
                                                       ˙                     tf                          ˙
                                                ∂L(x, x; t)       tf                         d    ∂L(x, x; t)
                    =          η(t)         ·                          −           dt η(t)                      .
                                                   ∂x˙            t0        t0               dt      ∂x˙
                         η(t0 )=η(tf )=0

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                                19 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Finalmente temos:
               tf                  ˙                           tf                         ˙
                         dη ∂L(x, x; t)                                       d    ∂L(x, x; t)
                    dt      ·           =−                          dt η(t)                      ,
             t0          dt    ∂x˙                         t0                 dt      ∂x˙




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                       20 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Finalmente temos:
               tf                  ˙                           tf                         ˙
                         dη ∂L(x, x; t)                                       d    ∂L(x, x; t)
                    dt      ·           =−                          dt η(t)                      ,
             t0          dt    ∂x˙                         t0                 dt      ∂x˙

         ¸˜                 ¸˜
e a condicao de extremo da acao fica:
                             tf                ˙                               ˙
       ∂S                                ∂L(x, x; t)   d                ∂L(x, x; t)
                     =            dt                 −                                   · η(t) = 0.
       ∂α     α=0           t0              ∂x         dt                  ∂x˙




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                         20 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Finalmente temos:
               tf                  ˙                           tf                         ˙
                         dη ∂L(x, x; t)                                       d    ∂L(x, x; t)
                    dt      ·           =−                          dt η(t)                      ,
             t0          dt    ∂x˙                         t0                 dt      ∂x˙

         ¸˜                 ¸˜
e a condicao de extremo da acao fica:
                             tf                ˙                               ˙
       ∂S                                ∂L(x, x; t)   d                ∂L(x, x; t)
                     =            dt                 −                                   · η(t) = 0.
       ∂α     α=0           t0              ∂x         dt                  ∂x˙


                                                     ¸˜
Para que a integral seja nula para qualquer deformacao η(t) e para
qualquer intervalo de tempo [t0 , tf ], devemos ter:

                ˙
          ∂L(x, x; t)   d                       ˙
                                         ∂L(x, x; t)
                      −                                         = 0,
             ∂x         dt                  ∂x˙



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                         20 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao




Finalmente temos:
               tf                  ˙                           tf                         ˙
                         dη ∂L(x, x; t)                                       d    ∂L(x, x; t)
                    dt      ·           =−                          dt η(t)                      ,
             t0          dt    ∂x˙                         t0                 dt      ∂x˙

         ¸˜                 ¸˜
e a condicao de extremo da acao fica:
                             tf                ˙                               ˙
       ∂S                                ∂L(x, x; t)   d                ∂L(x, x; t)
                     =            dt                 −                                   · η(t) = 0.
       ∂α     α=0           t0              ∂x         dt                  ∂x˙


                                                     ¸˜
Para que a integral seja nula para qualquer deformacao η(t) e para
qualquer intervalo de tempo [t0 , tf ], devemos ter:

                ˙
          ∂L(x, x; t)   d                       ˙
                                         ∂L(x, x; t)                          ¸˜
                                                                          Equacao de Lagrange.
                      −                                         = 0,
             ∂x         dt                  ∂x˙



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                         20 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



      ¸˜
A funcao lagrangeana L depende do sistema que
                         ı      ˜
estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas,
                                         ı
    ı             ı                          ´
part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ...




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   21 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



      ¸˜
A funcao lagrangeana L depende do sistema que
                         ı      ˜
estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas,
                                         ı
    ı             ı                          ´
part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ...

                   ¸˜
Como escolher a funcao langreagena?




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   21 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao



      ¸˜
A funcao lagrangeana L depende do sistema que
                         ı      ˜
estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas,
                                         ı
    ı             ı                          ´
part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ...

                   ¸˜
Como escolher a funcao langreagena?
      ¸˜               ´
A funcao lagrangeana L e escolhida de tal forma que
                     ´         ¸˜
a eq. de Lagrange da as equacoes de movimento
  ´
classicas!!!!

         Joseph Louis Lagrange




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   21 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao


      ı       ˜
  Part´culas nao-relativ´sticas:
                        ı
A velocidade da luz, c ≈ 3×108 m , nos da uma escala para sabermos
                                  s        ´
              ı     ´    ˜            ı           ı          ı       ˜
se uma part´cula e ou nao uma part´cula relativ´stica. Part´culas nao-
                ˜                                            ¸˜
relativ´sticas sao aquelas cuja a velocidade satisfaz a condicao: v ≪ c.
       ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   22 / 33
ı        ı      ¸˜
                                    Princ´pio de m´nima acao


      ı       ˜
  Part´culas nao-relativ´sticas:
                        ı
A velocidade da luz, c ≈ 3×108 m , nos da uma escala para sabermos
                                  s        ´
              ı     ´    ˜            ı           ı          ı       ˜
se uma part´cula e ou nao uma part´cula relativ´stica. Part´culas nao-
                ˜                                            ¸˜
relativ´sticas sao aquelas cuja a velocidade satisfaz a condicao: v ≪ c.
       ı
Exemplo 1. Forca conservativa:
               ¸
    ı       ˜
Part´culas nao-relativ´sticas sujeitas a forcas conservativas:
                      ı                     ¸
                                    1
                 L(x(t), x(t); t) = mx(t)2 − V(x),
                          ˙            ˙
                                    2
pois,




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   22 / 33
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Primeiro Seminario: Teoria Campos Clássicos

  • 1. ´ Campos de calibre classicos: Maxwell M.T. Thomaz mariateresa.thomaz@gmail.com Instituto de F´sica, UFF ı Resumo: ı ı ¸˜ ¸˜ ´ ´ ¸˜ A partir do princ´pio de m´nima acao reobtemos as equacoes de movimento classicas reescritas atraves das equacoes ¸˜ ´ de Lagrange. Mostramos como estender esse princ´pio para obter as equacoes de movimento dos campos classicos ı ´ e o aplicamos ao caso dos campos eletromagneticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver, ¸˜ ¸˜ estudaremos a nocao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformacao da Relatividade Restrita e ¸˜ escrever as equacoes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos ´ ´ ˆ ´ eletrico e magnetico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariancia de calibre e implementada nestes campos. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 1 / 33
  • 2. ¸˜ Apresentacao: ı ı ¸˜ 1. Princ´pio de m´nima acao ˜ ´ ´ 2. Revisao de topicos em Matematica ´ ¸˜ 3. Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell 4. Espaco de Minkowski ¸ ´ 5. Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ´ 6. Campos eletromagneticos classicos: campos de Maxwell M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 2 / 33
  • 3. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ´ Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento. ´ ´ ´ Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado. ´ Onde o objeto estara daqui a 3s? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 3 / 33
  • 4. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ´ Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento. ´ ´ ´ Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado. ´ Onde o objeto estara daqui a 3s? ˆ ´ A Mecanica Classica utiliza as 3 leis de Newton para fazer esta ˜ previsao. Sir Isaac Newton M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 3 / 33
  • 5. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ´ Tem um objeto que eu quero saber onde ele esta em cada momento. ´ ´ ´ Eu sei onde ele esta agora, e sei tambem que ele esta se movimentado. ´ Onde o objeto estara daqui a 3s? ˆ ´ A Mecanica Classica utiliza as 3 leis de Newton para fazer esta ˜ previsao. Sir Isaac Newton As leis de Newton descrevem a ¸˜ evolucao do movimento de uma part´cula. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 3 / 33
  • 6. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao As 3 Leis de Newton: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 33
  • 7. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao As 3 Leis de Newton: ´ 1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo ı uniforme a menos que uma forca atue sobre ele. ¸ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 33
  • 8. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao As 3 Leis de Newton: ´ 1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo ı uniforme a menos que uma forca atue sobre ele. ¸ 2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma ¸ ¸˜ ´ que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca. ¸ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 33
  • 9. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao As 3 Leis de Newton: ´ 1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo ı uniforme a menos que uma forca atue sobre ele. ¸ 2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma ¸ ¸˜ ´ que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca. ¸ 3. Se dois corpos exercem forca um sobre o outro, essas forcas ¸ ¸ ˜ ¸˜ ˆ sao iguais em intensidade e direcao, mas tem sentidos opostos. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 33
  • 10. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao As 3 Leis de Newton: ´ 1. Um corpo se mantem em repouso ou em movimento retil´neo ı uniforme a menos que uma forca atue sobre ele. ¸ 2. Um corpo sobre o qual atua uma forca se move de tal forma ¸ ¸˜ ´ que a taxa de variacao do momento e igual a essa forca. ¸ 3. Se dois corpos exercem forca um sobre o outro, essas forcas ¸ ¸ ˜ ¸˜ ˆ sao iguais em intensidade e direcao, mas tem sentidos opostos. a ´ ˆ A 2. Lei de Newton da a dinamica do movimento de uma part´cula ı pontual: dp(t) = F(t), dt onde p(t) = mv(t). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 33
  • 11. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 12. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 13. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) v(t) ∆t→0 ∆t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 14. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 15. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t) ¸˜ ı necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 16. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t) ¸˜ ı necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t). A 2a lei de Newton nos da: ´ F(t) = v(t + ∆t) − v(t) ∆t→0 m ∆t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 17. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t) ¸˜ ı necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t). A 2a lei de Newton nos da: ´ F(t) = v(t + ∆t) − v(t) = F(t) ∆t→0 ⇒ v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) + ∆t. m ∆t m M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 18. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t) ¸˜ ı necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t). A 2a lei de Newton nos da: ´ F(t) = v(t + ∆t) − v(t) = F(t) ∆t→0 ⇒ v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) + ∆t. m ∆t m A 2a lei de Newton determina v(t) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 19. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Por que a 2a lei de Newton da a dinamica do movimento? ´ ˆ Vamos fazer a discussao em uma dimensao espacial (D = 1). ˜ ˜ Relembrando o conceito de velocidade: = x(t + ∆t) − x(t) = v(t) ∆t→0 ⇒ x(t + ∆t) ∆t→0 x(t) + v(t)∆t. ∆t Para conhecermos a posicao da part´cula no instante (t + ∆t) ¸˜ ı necessitamos conhecer a velocidade no instante t: v(t). A 2a lei de Newton nos da: ´ F(t) = v(t + ∆t) − v(t) = F(t) ∆t→0 ⇒ v(t + ∆t) ∆t→0 v(t) + ∆t. m ∆t m A 2a lei de Newton determina v(t) ⇒ nos permite conhecer x(t). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 33
  • 20. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Aplicacoes da a 2. Lei de Newton: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 33
  • 21. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Aplicacoes da a 2. Lei de Newton: Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa: ı ¸ d2 x(t) F(x) = −∇V(x) =⇒ m = −∇V(x). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 33
  • 22. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Aplicacoes da a 2. Lei de Newton: Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa: ı ¸ d2 x(t) F(x) = −∇V(x) =⇒ m = −∇V(x). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı ¸ ¸ ˆ Como exemplo de uma forca conservativa, temos a forca harmonica da ¸˜ mola que tem a seguinte funcao potencial: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 33
  • 23. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Aplicacoes da a 2. Lei de Newton: Exemplo 1. Part´cula sujeita a uma forca conservativa: ı ¸ d2 x(t) F(x) = −∇V(x) =⇒ m = −∇V(x). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı ¸ ¸ ˆ Como exemplo de uma forca conservativa, temos a forca harmonica da ¸˜ mola que tem a seguinte funcao potencial: V(x) = 1 kx2 2 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 33
  • 24. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo: ¸ ¸ d2 x(t) m = −∇V(x) + F(t). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 33
  • 25. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo: ¸ ¸ d2 x(t) m = −∇V(x) + F(t). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı Como exemplo de uma funcao, em D = 1, dependente do tempo temos ¸˜ ¸˜ ´ as funcoes periodicas: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 33
  • 26. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Exemplo 2. Forca conservativa e uma forca dependente do tempo: ¸ ¸ d2 x(t) m = −∇V(x) + F(t). dt2 ´ x(t): trajetoria percorrida pela part´cula. ı Como exemplo de uma funcao, em D = 1, dependente do tempo temos ¸˜ ¸˜ ´ as funcoes periodicas: F(t) = F0 cos(ωt) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 33
  • 27. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Sabemos que a 2a lei de Newton dp(t) = F(t), dt sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o ´ ¸˜ ¸˜ efeito (a(t), aceleracao). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 33
  • 28. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Sabemos que a 2a lei de Newton dp(t) = F(t), dt sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o ´ ¸˜ ¸˜ efeito (a(t), aceleracao). Sera que e poss´vel obter a 2a lei de ´ ´ ı ´ Newton atraves de um outro conjunto de postulados???? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 33
  • 29. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Sabemos que a 2a lei de Newton dp(t) = F(t), dt sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o ´ ¸˜ ¸˜ efeito (a(t), aceleracao). Sera que e poss´vel obter a 2a lei de ´ ´ ı ´ Newton atraves de um outro conjunto de postulados???? Pergunte ao Alexander Hamilton: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 33
  • 30. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Sabemos que a 2a lei de Newton dp(t) = F(t), dt sendo p(t) = mv(t), nos da a relacao correta entre a causa (F(t)) e o ´ ¸˜ ¸˜ efeito (a(t), aceleracao). Sera que e poss´vel obter a 2a lei de ´ ´ ı ´ Newton atraves de um outro conjunto de postulados???? Pergunte ao Alexander Hamilton: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 33
  • 31. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˆ ´ Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica, ´ vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 33
  • 32. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˆ ´ Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica, ´ vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional. ´ O que e um funcional? ¸˜ ´ Uma operacao que e realizada sobre ¸˜ funcoes. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 33
  • 33. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˆ ´ Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica, ´ vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional. ´ O que e um funcional? ¸˜ ´ Uma operacao que e realizada sobre ¸˜ funcoes. Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 33
  • 34. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˆ ´ Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica, ´ vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional. ´ O que e um funcional? ¸˜ ´ Uma operacao que e realizada sobre ¸˜ funcoes. Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como: 1s K(0, 1s) ≡ ˙ dt P(x(t); t) 0 sendo que (x(t))2 ˙ ˙ P(x(t); t) ≡ . 2 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 33
  • 35. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˆ ´ Antes de apresentarmos uma nova formulacao da Mecanica Classica, ´ vamos discutir um novo objeto matematico denominado de funcional. ´ O que e um funcional? ¸˜ ´ Uma operacao que e realizada sobre ¸˜ funcoes. Exemplo: Consideramos o funcional K(0, 1s) definido como: 1s K(0, 1s) ≡ ˙ dt P(x(t); t) 0 sendo que (x(t))2 ˙ ˙ P(x(t); t) ≡ . 2 ¸˜ ˙ O funcional K(0, 1s) transforma a funcao x(t) num unico numero. ´ ´ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 33
  • 36. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˙ Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo valor em t = 0 e t = 1s: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 33
  • 37. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˙ Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo valor em t = 0 e t = 1s: m ˙ x(0) = 0 e ˙ x(1s) = 1 . s M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 33
  • 38. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˙ Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo valor em t = 0 e t = 1s: m ˙ x(0) = 0 e ˙ x(1s) = 1 . s ou seja, ˙ m x1 (t) = 1 s2 · t, m m ˙ x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 33
  • 39. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˙ Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo valor em t = 0 e t = 1s: m ˙ x(0) = 0 e ˙ x(1s) = 1 . s ou seja, ˙ m x1 (t) = 1 s2 · t, m m ˙ x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 33
  • 40. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ˙ Vamos considerar duas funcoes x(t) em que ambas possuem o mesmo valor em t = 0 e t = 1s: m ˙ x(0) = 0 e ˙ x(1s) = 1 . s ou seja, ˙ m x1 (t) = 1 s2 · t, m m ˙ x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t. ˙ Qual o valor do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e ¸˜ ˙ x2 (t)? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 33
  • 41. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 42. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 43. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt 1 2 ·t 0 2 s M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 44. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = 1 2 ·t dt 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 45. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt1 2 ·t 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 1 m2 = · . 6 s M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 46. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt1 2 ·t 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 1 m2 = · . 6 s m m ˙ ii) x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 ·t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 47. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt1 2 ·t 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 1 m2 = · . 6 s m m ˙ ii) x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t 1s 1 m m 2 K2 (0, 1s) = dt 2 3 · t2 − 1 2 · t 0 2 s s M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 48. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt1 2 ·t 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 1 m2 = · . 6 s m m ˙ ii) x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t 1s 1 m m 2 K2 (0, 1s) = dt 2 3 · t2 − 1 2 · t 0 2 s s 1s 1 m2 m2 m2 = dt 4· · t4 + 1 · · t2 − 4 · · t3 0 2 s6 s4 s5 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 49. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˙ ˙ Calculo do funcional K(0, 1s) para cada uma das funcoes x1 (t) e x2 (t): ´ ¸˜ ˙ m i) x1 (t) = 1 s2 · t 1s 1 m 2 K1 (0, 1s) = dt1 2 ·t 0 2 s m 2 t3 1s = 1 2 · s 6 0 1 m2 = · . 6 s m m ˙ ii) x2 (t) = 2 s3 · t2 − 1 s2 · t 1s 1 m m 2 K2 (0, 1s) = dt 2 3 · t2 − 1 2 · t 0 2 s s 1s 1 m2 m2 m2 = dt 4· · t4 + 1 · · t2 − 4 · · t3 0 2 s6 s4 s5 1 m2 = · . 15 s M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 33
  • 50. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Princ´pio de Hamilton: ı ˆ Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con- sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer), ı ´ o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo ¸˜ da funcao lagrangeana L: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t), t0 ´ ¸˜ onde S e a acao. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 33
  • 51. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Princ´pio de Hamilton: ı ˆ Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con- sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer), ı ´ o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo ¸˜ da funcao lagrangeana L: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t), t0 ´ ¸˜ onde S e a acao. ¸˜ ´ A acao e uma quantidade dimensional. Mais adiante verificaremos ˜ ´ ` ˜ que a sua dimensao e igual a dimensao do momento angular. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 33
  • 52. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Princ´pio de Hamilton: ı ˆ Dentre todos os caminhos em que um sistema dinamico poderia se mover de um ponto a outro dentro de um intervalo de tempo fixo (con- sistente com todos os v´nculos que o sistema deve satisfazer), ı ´ o caminho escolhido por ele e aquele que extremiza a integral no tempo ¸˜ da funcao lagrangeana L: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t), t0 ´ ¸˜ onde S e a acao. ¸˜ ´ A acao e uma quantidade dimensional. Mais adiante verificaremos ˜ ´ ` ˜ que a sua dimensao e igual a dimensao do momento angular. ¸˜ ´ ¸˜ Note que a acao S e um funcional de L. A funcao L depende da posicao ¸ ˙ ˜ (x(t)) e da velocidade (x(t)) da part´cula no instante t. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 33
  • 53. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˜ Revisao: condicao de extremo de uma funcao. ¸˜ ¸˜ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 33
  • 54. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˜ Revisao: condicao de extremo de uma funcao. ¸˜ ¸˜ Seja a funcao f (x), ¸˜ f (x) = 2x3 − 5x2 − 9x + 18 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 33
  • 55. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ˜ Revisao: condicao de extremo de uma funcao. ¸˜ ¸˜ Seja a funcao f (x), ¸˜ f (x) = 2x3 − 5x2 − 9x + 18 Os extremos (m´nimo e maximo) da funcao f (x) sao obtidos da ı ´ ¸˜ ˜ ¸˜ condicao: df (x) f (x + ∆x) − f (x) = =0 ⇐⇒ ∆x→0 0. dx ∆x ´ ˆ ´ ¸˜ Devemos notar que x e o parametro/variavel da funcao. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 33
  • 56. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ ´ Variacao do caminho classico para aplicar ao Princ´pio ı de Hamilton: x(t) 2 1 3 t0 tf t Figura 1.1 xcl (t): trajetoria da part´cula classica ´ ı ´ x(t; α): trajetoria que corresponde a uma pequena variacao a xcl (t) com ´ ¸˜ extremidades fixas, ou seja, x(t; α) = xcl (t) + αη(t) onde η(t0 ) = η(tf ) = 0. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 14 / 33
  • 57. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Acao: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α), t0 ¸˜ Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao? ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 33
  • 58. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Acao: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α), t0 ¸˜ Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao? ı = δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 33
  • 59. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Acao: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α), t0 ¸˜ Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao? ı = δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0. ¸˜ ¸˜ ou, condicao de extremo da acao: ∂G(α) ∂S =0 ⇒ = 0. ∂α α=0 ∂α α=0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 33
  • 60. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Acao: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α), t0 ¸˜ Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao? ı = δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0. ¸˜ ¸˜ ou, condicao de extremo da acao: ∂G(α) ∂S =0 ⇒ = 0. ∂α α=0 ∂α α=0 ¸˜ ¸˜ Pela definicao de derivada de uma funcao: ∂G(α) = G(α) − G(0) ⇒ ∂α α=0 α→0 α ∆α→0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 33
  • 61. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ Acao: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t) ≡ G(α), t0 ¸˜ Como implementar o Princ´pio de Hamilton na acao? ı = δS[x(t)] = S[x(t; α)] − S[xcl (t)] = S[xcl (t) + αη(t)] − S[xcl (t)] α→0 0. ¸˜ ¸˜ ou, condicao de extremo da acao: ∂G(α) ∂S =0 ⇒ = 0. ∂α α=0 ∂α α=0 ¸˜ ¸˜ Pela definicao de derivada de uma funcao: ∂G(α) = G(α) − G(0) ∂S = S(α) − S(0) ⇒ ∆α→0 . ∂α α=0 α→0 α ∂α α=0 ∆α ∆α→0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 33
  • 62. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Mas: S(α) − S(0) = ∆α tf ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = dt . t0 ∆α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 33
  • 63. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Mas: S(α) − S(0) = ∆α tf ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = dt . t0 ∆α ˜ Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 33
  • 64. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Mas: S(α) − S(0) = ∆α tf ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = dt . t0 ∆α ˜ Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α ∆x ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη = ×· ∆α αη M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 33
  • 65. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Mas: S(α) − S(0) = ∆α tf ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = dt . t0 ∆α ˜ Vamos manipular a razao que aparece dentro da integral: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α ∆x ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη = ×· ∆α αη ˙ ˙ ˙ [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ αη + ×· . ∆α ˙ αη ˙ ∆x M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 33
  • 66. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 33
  • 67. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos: ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη ×· = ∆α αη ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ ∆x = ×· ∆x ∆α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 33
  • 68. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos: ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη ×· = ∆α αη ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ ∆x = ×· ∆x ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ∆α→0 · , ∂x ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 33
  • 69. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos: ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη ×· = ∆α αη ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ ∆x = ×· ∆x ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ∆α→0 · , ∂x ∂α e ˙ ˙ ˙ [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ αη ×· = ∆α ˙ αη ˙ ˙ [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ ˙ ∆x = ×· ∆x˙ ∆α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 33
  • 70. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Tratando cada um dos termos do l.d. da igualdade anterior, temos: ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ αη ×· = ∆α αη ˙ ˙ ˙ [L(xcl + αη, xcl + αη; t) − L(xcl , xcl + αη; t)] ˙ ∆x = ×· ∆x ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ∆α→0 · , ∂x ∂α e ˙ ˙ ˙ [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ αη ×· = ∆α ˙ αη ˙ ˙ [L(xcl , xcl + αη; t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ ˙ ∆x = ×· ∆x˙ ∆α = ˙ ˙ ∂L(x, x; t) ∂ x ∆α→0 · . ∂x˙ ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 33
  • 71. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Juntando todos os resultados anteriores: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ˙ ∂L(x, x; t) ∂ x˙ ∆α→0 · + · . ∂x ∂α ∂x˙ ∂α ˙ ´ Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao ˙ ˜ ´ tratadas como variaveis independentes. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 33
  • 72. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Juntando todos os resultados anteriores: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ˙ ∂L(x, x; t) ∂ x˙ ∆α→0 · + · . ∂x ∂α ∂x˙ ∂α ˙ ´ Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao ˙ ˜ ´ tratadas como variaveis independentes. Devemos lembrar que ∂x x(t) = xcl (t) + α · η(t) ⇒ = η(t) ∂α ˙ ∂x ˙ ˙ x(t) = xcl (t) + α · η(t) ˙ ⇒ = η(t). ˙ ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 33
  • 73. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Juntando todos os resultados anteriores: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ∂x ˙ ∂L(x, x; t) ∂ x˙ ∆α→0 · + · . ∂x ∂α ∂x˙ ∂α ˙ ´ Nas derivadas parciais da lagrangeana L(x, x; t) as variaveis x e x sao ˙ ˜ ´ tratadas como variaveis independentes. Devemos lembrar que ∂x x(t) = xcl (t) + α · η(t) ⇒ = η(t) ∂α ˙ ∂x ˙ ˙ x(t) = xcl (t) + α · η(t) ˙ ⇒ = η(t). ˙ ∂α Assim: ˙ ˙ [L(xcl (t) + αη(t), xcl (t) + αη(t); t) − L(xcl (t), xcl (t); t)] ˙ = ∆α = ˙ ∂L(x, x; t) ˙ ∂L(x, x; t) ∆α→0 · η(t) + ˙ · η(t). ∂x ∂x˙ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 33
  • 74. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ` ¸˜ ¸˜ Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) = dt · η(t) + · η = 0. ˙ ∂α α=0 t0 ∂x ∂x˙ Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso ˜ ˙ dt ˜ ˜ ˜ ˜ nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 33
  • 75. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ` ¸˜ ¸˜ Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) = dt · η(t) + · η = 0. ˙ ∂α α=0 t0 ∂x ∂x˙ Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso ˜ ˙ dt ˜ ˜ ˜ ˜ nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior. ¸˜ Utilizamos a integracao por partes, u dv = u · v − v du, ¸˜ ¸˜ para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 33
  • 76. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ` ¸˜ ¸˜ Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) = dt · η(t) + · η = 0. ˙ ∂α α=0 t0 ∂x ∂x˙ Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso ˜ ˙ dt ˜ ˜ ˜ ˜ nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior. ¸˜ Utilizamos a integracao por partes, u dv = u · v − v du, ¸˜ ¸˜ para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) dt · = dη t0 dt ∂x˙ t0 ∂x˙ dv u M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 33
  • 77. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ` ¸˜ ¸˜ Voltando a condicao de extremo da acao, a reescrevemos como: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) = dt · η(t) + · η = 0. ˙ ∂α α=0 t0 ∂x ∂x˙ Na expressao anterior as η e η = dη(t) nao sao independentes, por isso ˜ ˙ dt ˜ ˜ ˜ ˜ nao temos nenhum conclusao geral da igualdade anterior. ¸˜ Utilizamos a integracao por partes, u dv = u · v − v du, ¸˜ ¸˜ para reescrever o segundo termo do l.d. da variacao da acao: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) ∂L(x, x; t) dt · = dη t0 dt ∂x˙ t0 ∂x˙ dv u ˙ tf ˙ ∂L(x, x; t) tf d ∂L(x, x; t) = η(t) · − dt η(t) . ∂x˙ t0 t0 dt ∂x˙ η(t0 )=η(tf )=0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 33
  • 78. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Finalmente temos: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) dt · =− dt η(t) , t0 dt ∂x˙ t0 dt ∂x˙ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 33
  • 79. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Finalmente temos: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) dt · =− dt η(t) , t0 dt ∂x˙ t0 dt ∂x˙ ¸˜ ¸˜ e a condicao de extremo da acao fica: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) = dt − · η(t) = 0. ∂α α=0 t0 ∂x dt ∂x˙ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 33
  • 80. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Finalmente temos: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) dt · =− dt η(t) , t0 dt ∂x˙ t0 dt ∂x˙ ¸˜ ¸˜ e a condicao de extremo da acao fica: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) = dt − · η(t) = 0. ∂α α=0 t0 ∂x dt ∂x˙ ¸˜ Para que a integral seja nula para qualquer deformacao η(t) e para qualquer intervalo de tempo [t0 , tf ], devemos ter: ˙ ∂L(x, x; t) d ˙ ∂L(x, x; t) − = 0, ∂x dt ∂x˙ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 33
  • 81. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao Finalmente temos: tf ˙ tf ˙ dη ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) dt · =− dt η(t) , t0 dt ∂x˙ t0 dt ∂x˙ ¸˜ ¸˜ e a condicao de extremo da acao fica: tf ˙ ˙ ∂S ∂L(x, x; t) d ∂L(x, x; t) = dt − · η(t) = 0. ∂α α=0 t0 ∂x dt ∂x˙ ¸˜ Para que a integral seja nula para qualquer deformacao η(t) e para qualquer intervalo de tempo [t0 , tf ], devemos ter: ˙ ∂L(x, x; t) d ˙ ∂L(x, x; t) ¸˜ Equacao de Lagrange. − = 0, ∂x dt ∂x˙ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 33
  • 82. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ A funcao lagrangeana L depende do sistema que ı ˜ estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas, ı ı ı ´ part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ... M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 21 / 33
  • 83. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ A funcao lagrangeana L depende do sistema que ı ˜ estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas, ı ı ı ´ part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ... ¸˜ Como escolher a funcao langreagena? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 21 / 33
  • 84. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ¸˜ A funcao lagrangeana L depende do sistema que ı ˜ estamos tratando: part´culas nao-relativ´sticas, ı ı ı ´ part´culas relativ´sticas, campos eletromagneticos, ... ¸˜ Como escolher a funcao langreagena? ¸˜ ´ A funcao lagrangeana L e escolhida de tal forma que ´ ¸˜ a eq. de Lagrange da as equacoes de movimento ´ classicas!!!! Joseph Louis Lagrange M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 21 / 33
  • 85. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ı ˜ Part´culas nao-relativ´sticas: ı A velocidade da luz, c ≈ 3×108 m , nos da uma escala para sabermos s ´ ı ´ ˜ ı ı ı ˜ se uma part´cula e ou nao uma part´cula relativ´stica. Part´culas nao- ˜ ¸˜ relativ´sticas sao aquelas cuja a velocidade satisfaz a condicao: v ≪ c. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 22 / 33
  • 86. ı ı ¸˜ Princ´pio de m´nima acao ı ˜ Part´culas nao-relativ´sticas: ı A velocidade da luz, c ≈ 3×108 m , nos da uma escala para sabermos s ´ ı ´ ˜ ı ı ı ˜ se uma part´cula e ou nao uma part´cula relativ´stica. Part´culas nao- ˜ ¸˜ relativ´sticas sao aquelas cuja a velocidade satisfaz a condicao: v ≪ c. ı Exemplo 1. Forca conservativa: ¸ ı ˜ Part´culas nao-relativ´sticas sujeitas a forcas conservativas: ı ¸ 1 L(x(t), x(t); t) = mx(t)2 − V(x), ˙ ˙ 2 pois, M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 22 / 33