SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 91
Descargar para leer sin conexión
´
                  Campos de calibre classicos: Maxwell

                                              M.T. Thomaz
                                          mariateresa.thomaz@gmail.com



                                           Instituto de F´sica, UFF
                                                         ı

                                                    Resumo:
                  ı       ı      ¸˜                   ¸˜                    ´                     ´           ¸˜
A partir do princ´pio de m´nima acao reobtemos as equacoes de movimento classicas reescritas atraves das equacoes
                                                                         ¸˜                                ´
de Lagrange. Mostramos como estender esse princ´pio para obter as equacoes de movimento dos campos classicos
                                                   ı
                                              ´
e o aplicamos ao caso dos campos eletromagneticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver,
                     ¸˜                                                              ¸˜
estudaremos a nocao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformacao da Relatividade Restrita e
                    ¸˜
escrever as equacoes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos
  ´              ´                                                                 ˆ                ´
eletrico e magnetico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariancia de calibre e implementada
nestes campos.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı              C AMPOS                 ´
                                                    DE CALIBRE CL A SSICOS                                     1 / 28
¸˜
                                         Apresentacao:

        ı        ı      ¸˜
1. Princ´pio de m´nima acao
        ˜      ´              ´
2. Revisao de topicos em Matematica
                    ´           ¸˜
3. Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell
4. Espaco de Minkowski
       ¸
                                       ´
5. Princ´pio de Hamilton para campos classicos
        ı
                    ´        ´
6. Campos eletromagneticos classicos: campos de Maxwell




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı             C AMPOS                 ´
                                                   DE CALIBRE CL A SSICOS   2 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ´
O que ja sabemos?




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   3 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ´
O que ja sabemos?
                                ¸˜
   As eqs. que governam a evolucao no tempo dos campos eletro-
     ´
magneticos, E(x, t) e B(x, t) :

                                         ¸˜
                                  As equacoes de Maxwell
                               ∇ · E(x, t) = 4πρ(x, t),


                               ∇ · B(x, t) = 0,
                                                               1 ∂ B(x, t)
                             ∇ × E(x, t) = −                               ,
                                                               c ∂t

                                                          1 ∂ E(x, t) 4π
                             ∇ × B(x, t) =                           +   (x, t),
                                                          c ∂t         c
                                     ´
sendo ρ(x, t) a densidade de carga eletrica e (x, t) o vetor densidade
               ´
de corrente eletrica.
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS      3 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒

⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒

⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade.

   Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como
um 4-potencial vetor:

                      Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t))                   µ = 0, 1, 2, 3.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒

⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade.

   Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como
um 4-potencial vetor:

                      Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t))                   µ = 0, 1, 2, 3.


                                                              ˜ ´
Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e
                 ı
unico
´




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒

⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade.

   Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como
um 4-potencial vetor:

                      Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t))                   µ = 0, 1, 2, 3.


                                                              ˜ ´
Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e
                 ı
unico
´              ⇒
⇒ impor



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                                      ˜   ˜
Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao
independentes ⇒

⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade.

   Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como
um 4-potencial vetor:

                      Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t))                   µ = 0, 1, 2, 3.


                                                              ˜ ´
Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e
                 ı
unico
´              ⇒
⇒ impor                    ¸˜
                    1 condicao de calibre .


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             4 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




´                         ¸˜
E poss´vel obter as 4 equacoes de Maxwell
      ı
                         ´
para os campos eletromagneticos a partir
    ´                         ¸˜
do calculo do extremo de uma acao
(de um funcional)?




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   5 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Relembrando:
       Quando estudamos o movimento de 1 part´cula:
                                             ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Relembrando:
       Quando estudamos o movimento de 1 part´cula:
                                             ı

                                           x     :           ´
                                                         variavel




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                   C AMPOS                 ´
                                                         DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Relembrando:
       Quando estudamos o movimento de 1 part´cula:
                                             ı

                                           x      :           ´
                                                          variavel

                                            t     :          ˆ
                                                          parametro.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Relembrando:
       Quando estudamos o movimento de 1 part´cula:
                                             ı

                                           x      :           ´
                                                          variavel

                                            t     :          ˆ
                                                          parametro.

       A lagrangeana L do movimento da part´cula:
                                           ı

                                                       ˙
                                           L = L(x(t), x(t); t)

sendo
                                                              dx(t)
                                                 ˙
                                                 x(t) =             .
                                                               dt


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS   6 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo
                               ı
[t0 , tf ]:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   7 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo
                               ı
[t0 , tf ]:
                                                          tf
                            S[x(t); t0 , tf ] =                           ˙
                                                               dt L(x(t), x(t); t),
                                                        t0




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS        7 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo
                               ı
[t0 , tf ]:
                                                              tf
                            S[x(t); t0 , tf ] =                               ˙
                                                                   dt L(x(t), x(t); t),
                                                          t0

                                         x(t)


                                                          2
                                                                    1
                                                                        3




                                                      t0                    tf     t

                                                      Figura 1.1

A trajetoria percorrida pela da part´cula classica entre as posicoes x(t0 )
         ´                          ı       ´                   ¸˜
e x(tf ) e a que extremiza a acao S.
         ´                    ¸˜
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS          7 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos
                    ı
  ´
classicos?




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos
                    ı
  ´
classicos?
                              ˜
    Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo
classico: Φ(x, t).
  ´




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos
                    ı
  ´
classicos?
                              ˜
    Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo
classico: Φ(x, t).
  ´

       Para o campo Φ(x, t) temos:

                                  Φ : variavel do sistema f´sico;
                                          ´                ı
                                  x : parametro;
                                          ˆ
                                    t : parametro.
                                           ˆ




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos
                    ı
  ´
classicos?
                              ˜
    Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo
classico: Φ(x, t).
  ´

       Para o campo Φ(x, t) temos:

                                  Φ : variavel do sistema f´sico;
                                          ´                ı
                                  x : parametro;
                                          ˆ
                                    t : parametro.
                                           ˆ


A funcao Φ(x, t) da a configuracao do campo
     ¸˜           ´           ¸˜



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos
                    ı
  ´
classicos?
                              ˜
    Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo
classico: Φ(x, t).
  ´

       Para o campo Φ(x, t) temos:

                                  Φ : variavel do sistema f´sico;
                                          ´                ı
                                  x : parametro;
                                          ˆ
                                    t : parametro.
                                           ˆ


A funcao Φ(x, t) da a configuracao do campo em cada ponto do espaco
      ¸˜          ´           ¸˜                                ¸
x no instante t.


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   8 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero
                    ¸˜                                ´
     ´                   ¸˜
atraves do funcional da acao S:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   9 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero
                    ¸˜                                ´
     ´                   ¸˜
atraves do funcional da acao S:
                                          tf
              S[Φ; t0 , tf ] =                 dt         d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t).
                                         t0         V∞


  ´                                                            ¸˜
L e a densidade de lagrangeana. Mostramos anteriormente que a acao
            ˜
tem dimensao de momento angular.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS               9 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero
                    ¸˜                                ´
     ´                   ¸˜
atraves do funcional da acao S:
                                          tf
              S[Φ; t0 , tf ] =                 dt         d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t).
                                         t0         V∞


  ´                                                            ¸˜
L e a densidade de lagrangeana. Mostramos anteriormente que a acao
            ˜
tem dimensao de momento angular.

                                     ´
Princ´pio de Hamilton para a campo classico:
     ı
Obter a configuracao Φ(x, t), que comeca em Φ(x, t0 )
                 ¸˜                    ¸
e termina em Φ(x, tf ) e que extremiza a acao
                                          ¸˜
S[Φ; t0 , tf ].

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS               9 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Importante:
   ¸˜
A acao de sistemas relativ´sticos,
                          ı
                                          tf
               S[Φ; t0 , tf ] =                dt         d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
                                         t0         V∞




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS              10 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Importante:
   ¸˜
A acao de sistemas relativ´sticos,
                          ı
                                          tf
               S[Φ; t0 , tf ] =                dt         d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
                                         t0         V∞

e um escalar de Lorentz. Isto por que a trajetoria que uma part´cula
´                                                   ´              ı
                                                   ´               ¸˜
percorre, vista de um dado referencial inercial, e o extremo da acao
                           ´
neste referencial. A trajetoria da mesma part´cula vista de outro
                                             ı
                                               ´
referencial inercial tem que ser aquela que e obtida da primeira por
                 ¸˜                                          ´
uma transformacao de Lorentz, e portanto tem que tambem ser um
              ¸˜                      ¸˜                       ´
m´nimo da acao. Logo, o valor da acao associada a trajetoria que a
  ı
part´cula percorre num dado referencial inercial tem que ser um escalar
    ı
                                                                   ´
de Lorentz de maneira a independer da particular forma que a trajetoria
              ¸˜
(ou configuracao) tem em cada referencial inercial. Como o produto
      ´
dtdx e um escalar de Lorentz, a densidade de lagrangeana L tambem    ´
tem que ser um escalar de Lorentz.



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS              10 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Importante:
   ¸˜
A acao de sistemas relativ´sticos,
                          ı
                                          tf
               S[Φ; t0 , tf ] =                dt         d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
                                         t0         V∞

e um escalar de Lorentz. Isto por que a trajetoria que uma part´cula
´                                                   ´              ı
                                                   ´               ¸˜
percorre, vista de um dado referencial inercial, e o extremo da acao
                           ´
neste referencial. A trajetoria da mesma part´cula vista de outro
                                             ı
                                               ´
referencial inercial tem que ser aquela que e obtida da primeira por
                 ¸˜                                          ´
uma transformacao de Lorentz, e portanto tem que tambem ser um
              ¸˜                      ¸˜                       ´
m´nimo da acao. Logo, o valor da acao associada a trajetoria que a
  ı
part´cula percorre num dado referencial inercial tem que ser um escalar
    ı
                                                                   ´
de Lorentz de maneira a independer da particular forma que a trajetoria
              ¸˜
(ou configuracao) tem em cada referencial inercial. Como o produto
      ´
dtdx e um escalar de Lorentz, a densidade de lagrangeana L tambem    ´
tem que ser um escalar de Lorentz.
´             ˜                    ı     ˜         ı                     ˜
E por esta razao que para uma part´cula nao relativ´stica a lagrangeana nao
                       ˆ
pode ser a energia mecanica total.
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS              10 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

                       ´                       ¸˜
Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as
     ¸˜
condicoes de contorno:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   11 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

                       ´                       ¸˜
Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as
     ¸˜
condicoes de contorno:
                                            φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 )
e
                                            φ(x, tf ) = Φ(x, tf ).




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   11 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

                       ´                       ¸˜
Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as
     ¸˜
condicoes de contorno:
                                            φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 )
e
                                            φ(x, tf ) = Φ(x, tf ).

                             ¸˜         ´                ¸˜
Para confirmar que a configuracao φ(x, t) e um extremo da acao ,
                       ¸˜                 ¸˜       ˜
comparamos o valor da acao para configuracoes que sao pequenas
     ¸˜
variacoes de φ(x, t):




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   11 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

                       ´                       ¸˜
Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as
     ¸˜
condicoes de contorno:
                                            φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 )
e
                                            φ(x, tf ) = Φ(x, tf ).

                             ¸˜           ´
Para confirmar que a configuracao φ(x, t) e um extremo da acao , ¸˜
                       ¸˜                   ¸˜         ˜
comparamos o valor da acao para configuracoes que sao pequenas
     ¸˜
variacoes de φ(x, t):
                              Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t),

                                                                      ´
                                                               onde α e uma constante e
                                                               α → 0.

                                                                       ¸˜
                                                                A funcao η(x, t) satisfaz as
                                                                      ¸˜
                                                               condicoes de contorno:
                                                               η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0.
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                 11 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




       ¸˜                              ¸˜
A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao:

                                                               =
                   δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   12 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




       ¸˜                              ¸˜
A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao:

                                                               =
                   δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0.


Como no caso do sistema de 1 part´cula, definimos:
                                 ı
                            tf
          G(α) ≡                 dt        d3 x L(φ + αη, ∂µ (φ) + α∂µ (η); x, t; α).
                          t0          V∞




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS          12 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




       ¸˜                              ¸˜
A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao:

                                                               =
                   δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0.


Como no caso do sistema de 1 part´cula, definimos:
                                 ı
                            tf
          G(α) ≡                 dt         d3 x L(φ + αη, ∂µ (φ) + α∂µ (η); x, t; α).
                          t0           V∞



Reescrevemos a condicao de extremo da acao, em α = 0, como:
                    ¸˜                 ¸˜
                 ∂G(α)                                                ∂S[Φ; α]
                                       =0             ⇒                                = 0.
                  ∂α             α=0                                    ∂α       α=0




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                12 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A condicao de extremo de S[Φ; α]:

                                           ∂S[Φ; α]
                                                                   = 0,
                                             ∂α             α=0




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   13 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A condicao de extremo de S[Φ; α]:

                                           ∂S[Φ; α]
                                                                     = 0,
                                             ∂α               α=0


         `                    ¸˜
aplicada a forma integral da acao:
                                             tf
        ∂S[Φ; α]                  ∂
                          =                       dt          d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
          ∂α                     ∂α        t0          V∞




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                  13 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A condicao de extremo de S[Φ; α]:

                                             ∂S[Φ; α]
                                                                       = 0,
                                               ∂α               α=0


         `                    ¸˜
aplicada a forma integral da acao:
                                              tf
        ∂S[Φ; α]                  ∂
                            =                      dt           d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
          ∂α                     ∂α          t0         V∞

                                                                                      ∂Φ                      ∂Φ
                      tf
                                                  ∂L ∂Φ   ∂L                    ∂                  ∂L     ∂   ∂y
                                         3                                            ∂x
             =             dt        d x                +                                  +
                    t0          V∞                ∂Φ ∂α ∂ ∂Φ
                                                           ∂x
                                                                                     ∂α        ∂    ∂Φ
                                                                                                    ∂y
                                                                                                              ∂α
                                                                    ∂Φ                         ∂Φ
                                                      ∂L       ∂    ∂z               ∂L    ∂   ∂t
                                             +        ∂Φ
                                                                           +         ∂Φ
                                                                                                         = 0,
                                                  ∂   ∂z
                                                                   ∂α          ∂     ∂t
                                                                                               ∂α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                      C AMPOS                 ´
                                                            DE CALIBRE CL A SSICOS                                 13 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


       ¸˜
A condicao de extremo de S[Φ; α]:

                                             ∂S[Φ; α]
                                                                       = 0,
                                               ∂α               α=0


         `                    ¸˜
aplicada a forma integral da acao:
                                              tf
        ∂S[Φ; α]                  ∂
                            =                      dt           d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t)
          ∂α                     ∂α          t0         V∞

                                                                                      ∂Φ                      ∂Φ
                      tf
                                                  ∂L ∂Φ   ∂L                    ∂                  ∂L     ∂   ∂y
                                         3                                            ∂x
             =             dt        d x                +                                  +
                    t0          V∞                ∂Φ ∂α ∂ ∂Φ
                                                           ∂x
                                                                                     ∂α        ∂    ∂Φ
                                                                                                    ∂y
                                                                                                              ∂α
                                                                    ∂Φ                         ∂Φ
                                                      ∂L       ∂    ∂z               ∂L    ∂   ∂t
                                             +        ∂Φ
                                                                           +         ∂Φ
                                                                                                         = 0,
                                                  ∂   ∂z
                                                                   ∂α          ∂     ∂t
                                                                                               ∂α

Na regra da cadeia tratamos: Φ, ∂t (Φ), ∂x (Φ), ∂y (Φ) e ∂z (Φ), como
    ´
variaveis independentes.
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                      C AMPOS                 ´
                                                            DE CALIBRE CL A SSICOS                                 13 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                 ¸˜
Utilizamos a notacao de soma impl´cita para escrever de forma
                                  ı
compacta os termos do l.d. da integral:
                     ∂Φ                           ∂Φ                                 ∂Φ                    ∂Φ
        ∂L       ∂                   ∂L       ∂   ∂y                    ∂L       ∂                ∂L   ∂
                     ∂x                                                              ∂z                    ∂t
        ∂Φ
                             +           ∂Φ
                                                               +        ∂Φ
                                                                                          +       ∂Φ
    ∂   ∂x
                     ∂α          ∂       ∂y
                                                  ∂α                ∂   ∂z
                                                                                     ∂α       ∂   ∂t
                                                                                                           ∂α
                                                                      ∂L ∂(∂µ Φ)
                                                               =                 .
                                                                    ∂(∂µ Φ) ∂α

onde µ = 0, 1, 2, 3.

 ˜
Nao podemos esquecer:
              ∂     1          ∂              ∂              ∂
  ∂0 =             = ∂t ; ∂1 =    = ∂x ; ∂2 =    = ∂y ; ∂3 =    = ∂z .
             ∂(ct)  c          ∂x             ∂y             ∂z



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                                  14 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Lembrando:
                   Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t)                         ⇒
                        ⇒                ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)),

com µ = 0, 1, 2, 3.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              15 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Lembrando:
                   Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t)                         ⇒
                        ⇒                ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)),

com µ = 0, 1, 2, 3.

Assim:
                     ∂(∂µ Φ)    ∂
                             =    [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))]
                       ∂α      ∂α




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              15 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Lembrando:
                   Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t)                         ⇒
                        ⇒                ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)),

com µ = 0, 1, 2, 3.

Assim:
               ∂(∂µ Φ)       ∂
                        =       [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))]
                 ∂α         ∂α
             ∂                    ∂α                        ∂
          =    [∂µ (φ(x, t))] +         · ∂µ (η(x, t) + α       [∂µ (η(x, t))].
            ∂α                    ∂α                       ∂α
                           0                      1                              0

Portanto:



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              15 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Lembrando:
                   Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t)                         ⇒
                        ⇒                ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)),

com µ = 0, 1, 2, 3.

Assim:
               ∂(∂µ Φ)       ∂
                        =       [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))]
                 ∂α         ∂α
             ∂                    ∂α                        ∂
          =    [∂µ (φ(x, t))] +         · ∂µ (η(x, t) + α       [∂µ (η(x, t))].
            ∂α                    ∂α                       ∂α
                           0                      1                                     0

Portanto:
                         ∂(∂µ Φ)
                                 = ∂µ (η(x, t),                       µ = 0, 1, 2, 3.
                           ∂α
M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              15 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                    ¸˜
Reescrevemos a condicao de extremo de S como:
                  tf
                                          ∂L           ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
 I ≡                   dt         d3 x       η(x, t) + ∂Φ          + ∂Φ          +
                t0          V∞            ∂Φ          ∂ ∂x  ∂x      ∂ ∂y  ∂y

                                   ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
                              +     ∂Φ
                                               + ∂Φ                              = 0.
                                  ∂ ∂z  ∂z      ∂ ∂t  ∂t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS          16 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                    ¸˜
Reescrevemos a condicao de extremo de S como:
                  tf
                                          ∂L           ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
 I ≡                   dt         d3 x       η(x, t) + ∂Φ          + ∂Φ          +
                t0          V∞            ∂Φ          ∂ ∂x  ∂x      ∂ ∂y  ∂y

                                   ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
                              +     ∂Φ
                                               + ∂Φ                              = 0.
                                  ∂ ∂z  ∂z      ∂ ∂t  ∂t


                    ¸˜        ´
       Para cada funcao arbitraria η(x, t), as suas derivadas: ∂t η(x, t),
                                     ˜   ˜                     ¸˜
∂x η(x, t), ∂y η(x, t) e ∂z η(x, t) nao sao necessariamente funcoes
linearmente independentes (l.i.) entre si e com η(x, t). Por isso




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS          16 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                    ¸˜
Reescrevemos a condicao de extremo de S como:
                  tf
                                          ∂L           ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
 I ≡                   dt         d3 x       η(x, t) + ∂Φ          + ∂Φ          +
                t0          V∞            ∂Φ          ∂ ∂x  ∂x      ∂ ∂y  ∂y

                                   ∂L ∂η(x, t)   ∂L ∂η(x, t)
                              +     ∂Φ
                                               + ∂Φ                              = 0.
                                  ∂ ∂z  ∂z      ∂ ∂t  ∂t


                    ¸˜        ´
       Para cada funcao arbitraria η(x, t), as suas derivadas: ∂t η(x, t),
                                     ˜   ˜                     ¸˜
∂x η(x, t), ∂y η(x, t) e ∂z η(x, t) nao sao necessariamente funcoes
linearmente independentes (l.i.) entre si e com η(x, t). Por isso
 ˜                             ¸˜
nao podemos fazer nenhuma afirmacao geral a partir da
igualdade anterior!!!!


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS          16 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em
    ¸˜
relacao as coordenadas espaciais na integral I.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   17 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em
    ¸˜
relacao as coordenadas espaciais na integral I.

Consideramos o termo:
    tf                                                         tf        L            L
                              ∂L         ∂η(x, t)                                                ∂L ∂η(x, t)
         dt        d3 x        ∂Φ
                                                  =                 dt        dy dz        dx                ,
   t0         V∞          ∂    ∂x
                                           ∂x              t0            −L           −L        ∂ ∂Φ
                                                                                                  ∂x
                                                                                                      ∂x

onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita
                                                   ı
o volume.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                               17 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em
    ¸˜
relacao as coordenadas espaciais na integral I.

Consideramos o termo:
    tf                                                         tf        L            L
                              ∂L         ∂η(x, t)                                                ∂L ∂η(x, t)
         dt        d3 x        ∂Φ
                                                  =                 dt        dy dz        dx                ,
   t0         V∞          ∂    ∂x
                                           ∂x              t0            −L           −L        ∂ ∂Φ
                                                                                                  ∂x
                                                                                                      ∂x

onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita
                                                   ı
o volume. No limite de V∞ temos que L → ∞.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                               17 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em
    ¸˜
relacao as coordenadas espaciais na integral I.

Consideramos o termo:
    tf                                                         tf        L               L
                              ∂L         ∂η(x, t)                                                   ∂L ∂η(x, t)
         dt        d3 x        ∂Φ
                                                  =                 dt        dy dz           dx                ,
   t0         V∞          ∂    ∂x
                                           ∂x               t0           −L              −L        ∂ ∂Φ
                                                                                                     ∂x
                                                                                                         ∂x

onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita
                                                   ı
o volume. No limite de V∞ temos que L → ∞.

                                                     ¸˜
Para calcular a integral do l.d. utilizamos a integracao por partes,

                                           u dv = u · v −                v du,

onde escolhemos:
                                              ∂L                                  ∂η
                                 u=           ∂Φ
                                                          e         dv = dx          .
                                          ∂   ∂x
                                                                                  ∂x

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                   C AMPOS                 ´
                                                         DE CALIBRE CL A SSICOS                                 17 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Assim:

      L                                                    x=L             L
                ∂L ∂η     ∂L                                                          ∂   ∂L
          dx     ∂Φ ∂x
                       =      η(x, t)                               −            dx             η(x, t).
     −L        ∂ ∂x      ∂ ∂Φ
                           ∂x                              x=−L           −L          ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                           ∂x




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                             18 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Assim:

      L                                                    x=L             L
                ∂L ∂η     ∂L                                                          ∂   ∂L
          dx     ∂Φ ∂x
                       =      η(x, t)                               −            dx             η(x, t).
     −L        ∂ ∂x      ∂ ∂Φ
                           ∂x                              x=−L           −L          ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                           ∂x


                                               ´         ˜
   Como estamos considerando que o sistema e fechado, entao os
                                               ˜
campos na superf´cie que delimita o volume V∞ sao nulos.
                ı




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                             18 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı



Assim:

      L                                                    x=L             L
                ∂L ∂η     ∂L                                                          ∂   ∂L
          dx     ∂Φ ∂x
                       =      η(x, t)                               −            dx             η(x, t).
     −L        ∂ ∂x      ∂ ∂Φ
                           ∂x                              x=−L           −L          ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                           ∂x


                                               ´         ˜
   Como estamos considerando que o sistema e fechado, entao os
                                               ˜
campos na superf´cie que delimita o volume V∞ sao nulos.
                ı

                                                                    Φ(± L, y, z, t; α) = 0

                                                                    e

                                                                    η(± L, y, z; t) = 0.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                             18 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Portanto:
                     L                                      L
                                  ∂L     ∂η                          ∂   ∂L
                         dx       ∂Φ
                                            =−                  dx               η(x, t).
                   −L         ∂   ∂x
                                         ∂x               −L         ∂x ∂ ∂Φ
                                                                          ∂x




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              19 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

Portanto:
                     L                                      L
                                  ∂L     ∂η                          ∂   ∂L
                         dx       ∂Φ
                                            =−                  dx               η(x, t).
                   −L         ∂   ∂x
                                         ∂x               −L         ∂x ∂ ∂Φ
                                                                          ∂x


               ´ ´                                          ¸˜
Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a
y e z.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS              19 / 28
´
                      Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                           ı

Portanto:
                         L                                       L
                                      ∂L      ∂η                           ∂   ∂L
                             dx       ∂Φ
                                                 =−                  dx                      η(x, t).
                       −L         ∂   ∂x
                                              ∂x               −L          ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                ∂x


               ´ ´                                          ¸˜
Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a
y e z.

                                                                ¸˜
Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao
ao tempo:
        tf                                                          t=tf        tf
                      ∂L        ∂η    ∂L                                                  ∂   ∂L
             dt         ∂Φ
                                   =      η(x, t)                          −         dt                 η(x, t).
      t0          ∂     ∂t
                                ∂t   ∂ ∂Φ
                                       ∂t                           t=t0       t0         ∂t ∂ ∂Φ
                                                                                               ∂t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                       C AMPOS                 ´
                                                             DE CALIBRE CL A SSICOS                                19 / 28
´
                      Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                           ı

Portanto:
                         L                                       L
                                      ∂L      ∂η                           ∂   ∂L
                             dx       ∂Φ
                                                 =−                  dx                      η(x, t).
                       −L         ∂   ∂x
                                              ∂x               −L          ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                ∂x


               ´ ´                                          ¸˜
Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a
y e z.

                                                                ¸˜
Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao
ao tempo:
        tf                                                          t=tf        tf
                      ∂L        ∂η    ∂L                                                  ∂   ∂L
             dt         ∂Φ
                                   =      η(x, t)                          −         dt                 η(x, t).
      t0          ∂     ∂t
                                ∂t   ∂ ∂Φ
                                       ∂t                           t=t0       t0         ∂t ∂ ∂Φ
                                                                                               ∂t


Como:
η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                       C AMPOS                 ´
                                                             DE CALIBRE CL A SSICOS                                19 / 28
´
                      Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                           ı

Portanto:
                         L                                       L
                                      ∂L      ∂η                            ∂   ∂L
                             dx       ∂Φ
                                                 =−                   dx                          η(x, t).
                       −L         ∂   ∂x
                                              ∂x                 −L         ∂x ∂ ∂Φ
                                                                                 ∂x


               ´ ´                                          ¸˜
Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a
y e z.

                                                                ¸˜
Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao
ao tempo:
        tf                                                           t=tf        tf
                      ∂L        ∂η    ∂L                                                   ∂   ∂L
             dt         ∂Φ
                                   =      η(x, t)                           −         dt                     η(x, t).
      t0          ∂     ∂t
                                ∂t   ∂ ∂Φ
                                       ∂t                            t=t0       t0         ∂t ∂ ∂Φ
                                                                                                ∂t


Como:
                                                       tf                                    tf
                                                                     ∂L     η                          ∂   ∂L
η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0 ⇒                                 dt        ∂Φ
                                                                               =−                 dt                    η(x, t).
                                                     t0          ∂    ∂t
                                                                            ∂t              t0         ∂t ∂ ∂Φ
                                                                                                            ∂t

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                       C AMPOS                 ´
                                                             DE CALIBRE CL A SSICOS                                        19 / 28
´
                   Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                        ı




Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como:
                             ¸˜                 ¸˜
              tf
                                                  ∂L   ∂ ∂L                            ∂   ∂L
                   dt         d3 x                   −                             −              −
            t0          V∞                        ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ
                                                          ∂x
                                                                                       ∂y ∂ ∂Φ
                                                                                            ∂y
                                              ∂   ∂L                    ∂   ∂L
                                         −                          −                      η(x, t) = 0.
                                              ∂z ∂ ∂Φ
                                                   ∂z
                                                                        ∂t ∂ ∂Φ
                                                                             ∂t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                          20 / 28
´
                   Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                        ı




Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como:
                             ¸˜                 ¸˜
              tf
                                                  ∂L   ∂ ∂L                            ∂   ∂L
                   dt         d3 x                   −                             −              −
            t0          V∞                        ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ
                                                          ∂x
                                                                                       ∂y ∂ ∂Φ
                                                                                            ∂y
                                              ∂   ∂L                    ∂   ∂L
                                         −                          −                      η(x, t) = 0.
                                              ∂z ∂ ∂Φ
                                                   ∂z
                                                                        ∂t ∂ ∂Φ
                                                                             ∂t


Como este resultado tem que ser valido para qualquer configuracao
                                 ´                           ¸˜
η(x, t),




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                          20 / 28
´
                   Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                        ı




Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como:
                             ¸˜                 ¸˜
              tf
                                                  ∂L   ∂ ∂L                            ∂   ∂L
                   dt         d3 x                   −                             −              −
            t0          V∞                        ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ
                                                          ∂x
                                                                                       ∂y ∂ ∂Φ
                                                                                            ∂y
                                              ∂   ∂L                    ∂   ∂L
                                         −                          −                      η(x, t) = 0.
                                              ∂z ∂ ∂Φ
                                                   ∂z
                                                                        ∂t ∂ ∂Φ
                                                                             ∂t


Como este resultado tem que ser valido para qualquer configuracao
                                 ´                           ¸˜
η(x, t),
                                                                                   ¸˜
                                                                               equacao de
             ∂L        ∂L
                − ∂µ         = 0.
             ∂Φ      ∂(∂µ Φ)                                                   Euler - Lagrange


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                    C AMPOS                 ´
                                                          DE CALIBRE CL A SSICOS                          20 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                           ´
Temos a eq. de Euler-Lagrange para campos cassicos:

                                         ∂L        ∂L
                                            − ∂µ         = 0.
                                         ∂Φ      ∂(∂µ Φ)


Devemos lembrar que a densidade de lagrangeana L tem que ser
um escalar de Lorentz.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   21 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




                                           ´
Temos a eq. de Euler-Lagrange para campos cassicos:

                                         ∂L        ∂L
                                            − ∂µ         = 0.
                                         ∂Φ      ∂(∂µ Φ)


Devemos lembrar que a densidade de lagrangeana L tem que ser
um escalar de Lorentz.

Escrevendo explicitamente os termos da soma imp´cita na eq. de
                                               ı
Euler-Lagrange temos:

 ∂L   ∂ ∂L                               ∂   ∂L                    ∂   ∂L            ∂   ∂L
    −                             −                            −                 −             = 0.
 ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ
         ∂x
                                         ∂y ∂ ∂Φ
                                              ∂y
                                                                   ∂z ∂ ∂Φ
                                                                        ∂z
                                                                                     ∂t ∂ ∂Φ
                                                                                          ∂t




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                    21 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Modelo mais simples de campos:                                    campo escalar livre
                                                  ´
A densidade de lagrangeana do campo escalar livre e:
                                             1                            1
        L(φ, ∂µ φ(x, t); x, t) =               (∂µ φ(x, t))(∂ µ φ(x, t)) − m2 φ(x, t)2 ,
                                             2                            2

onde µ = 0, 1, 2, 3.




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             22 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı




Modelo mais simples de campos:                                    campo escalar livre
                                                  ´
A densidade de lagrangeana do campo escalar livre e:
                                             1                            1
        L(φ, ∂µ φ(x, t); x, t) =               (∂µ φ(x, t))(∂ µ φ(x, t)) − m2 φ(x, t)2 ,
                                             2                            2

onde µ = 0, 1, 2, 3.

A eq. de Euler-Lagrange
                                         ∂L        ∂L
                                            − ∂µ         =0
                                         ∂φ      ∂(∂µ φ)

 ´       ¸˜
da a equacao de movimento do campo φ(x, t).



M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             22 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:

1)
                           ∂L             1 ∂
                                    =          (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                           ∂φ             2 ∂φ




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:

1)
                           ∂L         1 ∂
                                    =      (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                           ∂φ         2 ∂φ
                                        1                 ∂L
                                    = − × 2m2 φ ⇒            = −m2 φ.
                                        2                 ∂φ




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:

1)
                           ∂L         1 ∂
                                    =      (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                           ∂φ         2 ∂φ
                                        1                 ∂L
                                    = − × 2m2 φ ⇒            = −m2 φ.
                                        2                 ∂φ

2)
                       ∂L                    1   ∂
                                         =             (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                     ∂(∂µ φ)                 2 ∂(∂µ φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:

1)
                           ∂L         1 ∂
                                    =      (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                           ∂φ         2 ∂φ
                                        1                 ∂L
                                    = − × 2m2 φ ⇒            = −m2 φ.
                                        2                 ∂φ

2)
                       ∂L                    1   ∂
                                         =              (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                     ∂(∂µ φ)                 2 ∂(∂µ φ)
                                             1   ∂
                                         =             [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                                             2 ∂(∂µ φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


 ´
Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange
do campo escalar livre:

1)
                           ∂L         1 ∂
                                    =      (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                           ∂φ         2 ∂φ
                                        1                 ∂L
                                    = − × 2m2 φ ⇒            = −m2 φ.
                                        2                 ∂φ

2)
                       ∂L                    1    ∂
                                         =              (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2
                     ∂(∂µ φ)                 2 ∂(∂µ φ)
                                             1    ∂
                                         =             [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                                             2 ∂(∂µ φ)
                                               ∂L       1     ∂
                                     ⇒               =              [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                                             ∂(∂µ φ)    2 ∂(∂µ φ)

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS           23 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)
                              1   ∂
                       =                (∂1 φ) (∂ 1 φ) .
                              2 ∂(∂x φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)
                              1   ∂
                       =                (∂1 φ) (∂ 1 φ) .
                              2 ∂(∂x φ)

Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇)                            e ∂ µ = (∂0 , −∇).




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS             24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)
                              1   ∂
                       =                (∂1 φ) (∂ 1 φ) .
                              2 ∂(∂x φ)

Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇)                            e ∂ µ = (∂0 , −∇).           Assim:
                   ∂L                    1     ∂(∂x φ)                  ∂(−∂x φ)
                                 =                     (−∂x φ) + ∂x (φ)                   .
                 ∂(∂x φ)                 2     ∂(∂x φ)                   ∂(∂x φ)


M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)
                              1   ∂
                       =                (∂1 φ) (∂ 1 φ) .
                              2 ∂(∂x φ)

Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇)                            e ∂ µ = (∂0 , −∇).           Assim:
                   ∂L                    1     ∂(∂x φ)                  ∂(−∂x φ)
                                 =                     (−∂x φ) + ∂x (φ)                   .
                 ∂(∂x φ)                 2     ∂(∂x φ)                   ∂(∂x φ)
                                 = −∂x (φ)

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

   ˜
Entao:
                                ∂L      1   ∂
                                      =           [(∂ν φ) (∂ ν φ)] .
                              ∂(∂µ φ)   2 ∂(∂µ φ)

2.1) seja µ = 1(x):
         ∂L                   1   ∂
                       =                (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ)
       ∂(∂x φ)                2 ∂(∂x φ)
                                                  +(∂3 φ) (∂ 3 φ)
                              1   ∂
                       =                (∂1 φ) (∂ 1 φ) .
                              2 ∂(∂x φ)

Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇)                            e ∂ µ = (∂0 , −∇).           Assim:
                   ∂L                    1     ∂(∂x φ)                  ∂(−∂x φ)
                                 =                     (−∂x φ) + ∂x (φ)                   .
                 ∂(∂x φ)                 2     ∂(∂x φ)                   ∂(∂x φ)
                                 = −∂x (φ) = ∂ 1 (φ).

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                24 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3:
            ∂L            1   ∂
                     =              [(∂ν φ) (∂ ν φ)]
          ∂(∂µ φ)         2 ∂(∂µ φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS   25 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3:
            ∂L            1   ∂
                     =              [(∂ν φ) (∂ ν φ)]
          ∂(∂µ φ)         2 ∂(∂µ φ)
                                                                                             
                                                                                 gνα (∂α φ)

                                         1    ∂(∂ φ)
                                                  ν                     ∂( ∂ ν (φ)            )
                                                       (∂ ν φ) + (∂ν φ)
                                                                                              
                                 =                                                            
                                         2    ∂(∂µ φ)                    ∂(∂µ φ)              
                                                  δνµ




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                     25 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3:
            ∂L            1   ∂
                     =              [(∂ν φ) (∂ ν φ)]
          ∂(∂µ φ)         2 ∂(∂µ φ)
                                                                                             
                                                                                 gνα (∂α φ)

                                         1    ∂(∂ φ)
                                                  ν                     ∂( ∂ ν (φ)            )
                                                       (∂ ν φ) + (∂ν φ)
                                                                                              
                                 =                                                            
                                         2    ∂(∂µ φ)                    ∂(∂µ φ)              
                                                  δνµ

A definicao da delta
       ¸˜                                de Kronecker e:
                                                      ´
                                                        = 1, µ = ν
                                         δνµ =
                                                        = 0, µ = ν




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                     25 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı

2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3:
            ∂L            1   ∂
                     =              [(∂ν φ) (∂ ν φ)]
          ∂(∂µ φ)         2 ∂(∂µ φ)
                                                                                             
                                                                                 gνα (∂α φ)

                                         1    ∂(∂ φ)
                                                  ν                     ∂( ∂ ν (φ)            )
                                                       (∂ ν φ) + (∂ν φ)
                                                                                              
                                 =                                                            
                                         2    ∂(∂µ φ)                    ∂(∂µ φ)              
                                                  δνµ

A definicao da delta
       ¸˜                                de Kronecker e:
                                                      ´
                                                        = 1, µ = ν
                                         δνµ =
                                                        = 0, µ = ν
Assim:
                                                                    
                                                                  
   ∂L       
          1                              1
                                 ∂(∂α φ) 
         = (∂ µ φ) + (∂ν φ) gνα          = (∂ µ φ) + (∂ν φ) gνµ  .
                                                                  
 ∂(∂µ φ)  2                     ∂(∂µ φ)  2
                                                                                                   gµν
                                                               δαµ

M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                           25 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


Ou seja,
                                                                                          
                                ∂L                   1  µ              µν 
                                              =        (∂ φ) + (∂ν φ) g  .
                              ∂(∂µ φ)                2
                                                                                 (∂ µ φ)

                                                       ∂L
                                             ⇒               = ∂ µ (φ).
                                                     ∂(∂µ φ)




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                 26 / 28
´
                 Princ´pio de Hamilton para campos classicos
                      ı


Ou seja,
                                                                                          
                                ∂L                   1  µ              µν 
                                              =        (∂ φ) + (∂ν φ) g  .
                              ∂(∂µ φ)                2
                                                                                 (∂ µ φ)

                                                       ∂L
                                             ⇒               = ∂ µ (φ).
                                                     ∂(∂µ φ)

Em resumo:
                            ∂L                                   ∂L
                               = −m2 φ                e                = ∂ µ (φ),
                            ∂φ                                 ∂(∂µ φ)

                                                                                 ∂L              ∂L
que substituindo na eq. de Euler- Lagrange                                       ∂φ   − ∂µ     ∂(∂µ φ)   =0 :




M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF)
                           ı                  C AMPOS                 ´
                                                        DE CALIBRE CL A SSICOS                                  26 / 28
Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos
Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos
Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos
Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos
Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

A função exponencial & trigonometria e aplicações
A função exponencial & trigonometria e aplicaçõesA função exponencial & trigonometria e aplicações
A função exponencial & trigonometria e aplicaçõesDinho Paulo Clakly
 
Aula 19: O operador momento angular
Aula 19: O operador momento angularAula 19: O operador momento angular
Aula 19: O operador momento angularAdriano Silva
 
Aula 2 profmat - Aplicacoes da Inducao
Aula 2   profmat - Aplicacoes da InducaoAula 2   profmat - Aplicacoes da Inducao
Aula 2 profmat - Aplicacoes da InducaoAline Guedes
 
Prova 1 2014-1 (site)
Prova 1 2014-1 (site)Prova 1 2014-1 (site)
Prova 1 2014-1 (site)almeidacisco
 
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2   PROFMAT Aplicacoes da InducaoAula 2   PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da InducaoAline Guedes
 
Mat geometria plana soluções
Mat geometria plana soluçõesMat geometria plana soluções
Mat geometria plana soluçõestrigono_metrico
 

La actualidad más candente (14)

Curva normal otimo
Curva normal otimoCurva normal otimo
Curva normal otimo
 
Modulo 3
Modulo 3Modulo 3
Modulo 3
 
A função exponencial & trigonometria e aplicações
A função exponencial & trigonometria e aplicaçõesA função exponencial & trigonometria e aplicações
A função exponencial & trigonometria e aplicações
 
Aula 19: O operador momento angular
Aula 19: O operador momento angularAula 19: O operador momento angular
Aula 19: O operador momento angular
 
Operadores
OperadoresOperadores
Operadores
 
Aula 2 profmat - Aplicacoes da Inducao
Aula 2   profmat - Aplicacoes da InducaoAula 2   profmat - Aplicacoes da Inducao
Aula 2 profmat - Aplicacoes da Inducao
 
Trabalho lu
Trabalho luTrabalho lu
Trabalho lu
 
Prova 1 2014-1 (site)
Prova 1 2014-1 (site)Prova 1 2014-1 (site)
Prova 1 2014-1 (site)
 
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2   PROFMAT Aplicacoes da InducaoAula 2   PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da Inducao
 
Mat geometria plana soluções
Mat geometria plana soluçõesMat geometria plana soluções
Mat geometria plana soluções
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
CÁLculo Aaula 1
CÁLculo  Aaula 1CÁLculo  Aaula 1
CÁLculo Aaula 1
 
CÁLculo Aaula 1
CÁLculo  Aaula 1CÁLculo  Aaula 1
CÁLculo Aaula 1
 
Ponto reta
Ponto retaPonto reta
Ponto reta
 

Destacado

Redes de compuadoras quilligana zonia
Redes de compuadoras quilligana zoniaRedes de compuadoras quilligana zonia
Redes de compuadoras quilligana zoniazony07
 
MILEXAssessmentRubrics2014
MILEXAssessmentRubrics2014MILEXAssessmentRubrics2014
MILEXAssessmentRubrics2014Claire Holmes
 
Introducao analise do discurso
Introducao  analise do discursoIntroducao  analise do discurso
Introducao analise do discursoAirton Ferreira
 
ใบความรู้ที่ 5
ใบความรู้ที่ 5ใบความรู้ที่ 5
ใบความรู้ที่ 5justp1
 
Presentacion escuela20 sep_2010
Presentacion escuela20 sep_2010Presentacion escuela20 sep_2010
Presentacion escuela20 sep_2010Julián
 
Proyecto de investigacion angie y tefa
Proyecto de investigacion angie y tefaProyecto de investigacion angie y tefa
Proyecto de investigacion angie y tefaangie-01
 
Alimentos (2)
Alimentos (2)Alimentos (2)
Alimentos (2)erikscout
 
Cessação tabágica
Cessação tabágicaCessação tabágica
Cessação tabágicaNuno Mateus
 
Desforestación 11ºg
Desforestación    11ºgDesforestación    11ºg
Desforestación 11ºgvideosamet19
 
Evolución y retos de la educación virtual
Evolución y retos de la educación virtualEvolución y retos de la educación virtual
Evolución y retos de la educación virtualErik Nieto
 
Ejercicios sql access
Ejercicios sql accessEjercicios sql access
Ejercicios sql accessYoly QC
 
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400Letícia Melo
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferroprivablogped1
 

Destacado (20)

Memoria virtual
Memoria virtualMemoria virtual
Memoria virtual
 
Redes de compuadoras quilligana zonia
Redes de compuadoras quilligana zoniaRedes de compuadoras quilligana zonia
Redes de compuadoras quilligana zonia
 
MILEXAssessmentRubrics2014
MILEXAssessmentRubrics2014MILEXAssessmentRubrics2014
MILEXAssessmentRubrics2014
 
Bentham_Anaylaura
Bentham_AnaylauraBentham_Anaylaura
Bentham_Anaylaura
 
Bases de datos
Bases de datosBases de datos
Bases de datos
 
Introducao analise do discurso
Introducao  analise do discursoIntroducao  analise do discurso
Introducao analise do discurso
 
ใบความรู้ที่ 5
ใบความรู้ที่ 5ใบความรู้ที่ 5
ใบความรู้ที่ 5
 
Sesión 5
Sesión 5Sesión 5
Sesión 5
 
Presentacion escuela20 sep_2010
Presentacion escuela20 sep_2010Presentacion escuela20 sep_2010
Presentacion escuela20 sep_2010
 
Proyecto de investigacion angie y tefa
Proyecto de investigacion angie y tefaProyecto de investigacion angie y tefa
Proyecto de investigacion angie y tefa
 
Alimentos (2)
Alimentos (2)Alimentos (2)
Alimentos (2)
 
Cisneros denisse
Cisneros denisseCisneros denisse
Cisneros denisse
 
Cessação tabágica
Cessação tabágicaCessação tabágica
Cessação tabágica
 
Empresas
EmpresasEmpresas
Empresas
 
Desforestación 11ºg
Desforestación    11ºgDesforestación    11ºg
Desforestación 11ºg
 
Evolución y retos de la educación virtual
Evolución y retos de la educación virtualEvolución y retos de la educación virtual
Evolución y retos de la educación virtual
 
Ejercicios sql access
Ejercicios sql accessEjercicios sql access
Ejercicios sql access
 
Presentación1 luz renovada
Presentación1 luz renovadaPresentación1 luz renovada
Presentación1 luz renovada
 
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400
Ribeiro sousa rogers_2006_precos-do-cafe-no-brasil--vari_27400
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferropriva
 

Último

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 

Último (20)

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 

Terceiro seminario: Teoria de campos clássicos

  • 1. ´ Campos de calibre classicos: Maxwell M.T. Thomaz mariateresa.thomaz@gmail.com Instituto de F´sica, UFF ı Resumo: ı ı ¸˜ ¸˜ ´ ´ ¸˜ A partir do princ´pio de m´nima acao reobtemos as equacoes de movimento classicas reescritas atraves das equacoes ¸˜ ´ de Lagrange. Mostramos como estender esse princ´pio para obter as equacoes de movimento dos campos classicos ı ´ e o aplicamos ao caso dos campos eletromagneticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver, ¸˜ ¸˜ estudaremos a nocao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformacao da Relatividade Restrita e ¸˜ escrever as equacoes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos ´ ´ ˆ ´ eletrico e magnetico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariancia de calibre e implementada nestes campos. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 1 / 28
  • 2. ¸˜ Apresentacao: ı ı ¸˜ 1. Princ´pio de m´nima acao ˜ ´ ´ 2. Revisao de topicos em Matematica ´ ¸˜ 3. Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell 4. Espaco de Minkowski ¸ ´ 5. Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ´ 6. Campos eletromagneticos classicos: campos de Maxwell M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 2 / 28
  • 3. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ O que ja sabemos? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 3 / 28
  • 4. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ O que ja sabemos? ¸˜ As eqs. que governam a evolucao no tempo dos campos eletro- ´ magneticos, E(x, t) e B(x, t) : ¸˜ As equacoes de Maxwell ∇ · E(x, t) = 4πρ(x, t), ∇ · B(x, t) = 0, 1 ∂ B(x, t) ∇ × E(x, t) = − , c ∂t 1 ∂ E(x, t) 4π ∇ × B(x, t) = + (x, t), c ∂t c ´ sendo ρ(x, t) a densidade de carga eletrica e (x, t) o vetor densidade ´ de corrente eletrica. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 3 / 28
  • 5. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 6. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ ⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 7. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ ⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade. Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como um 4-potencial vetor: Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t)) µ = 0, 1, 2, 3. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 8. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ ⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade. Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como um 4-potencial vetor: Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t)) µ = 0, 1, 2, 3. ˜ ´ Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e ı unico ´ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 9. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ ⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade. Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como um 4-potencial vetor: Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t)) µ = 0, 1, 2, 3. ˜ ´ Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e ı unico ´ ⇒ ⇒ impor M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 10. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ ˜ Os 6 graus de liberdade dos campos E(x, t) e B(x, t) nao sao independentes ⇒ ⇒ usamos os potenciais: A0 (x, t), A(x, t): 4 graus de liberdade. Podemos escrever os potenciais escalar e vetor como um 4-potencial vetor: Aµ (x, t) = (A0 (x, t), A(x, t)) µ = 0, 1, 2, 3. ˜ ´ Para cada campo f´sico E(x, t) e B(x, t) o 4-potencial vetor nao e ı unico ´ ⇒ ⇒ impor ¸˜ 1 condicao de calibre . M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 4 / 28
  • 11. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ¸˜ E poss´vel obter as 4 equacoes de Maxwell ı ´ para os campos eletromagneticos a partir ´ ¸˜ do calculo do extremo de uma acao (de um funcional)? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 5 / 28
  • 12. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Relembrando: Quando estudamos o movimento de 1 part´cula: ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 28
  • 13. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Relembrando: Quando estudamos o movimento de 1 part´cula: ı x : ´ variavel M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 28
  • 14. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Relembrando: Quando estudamos o movimento de 1 part´cula: ı x : ´ variavel t : ˆ parametro. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 28
  • 15. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Relembrando: Quando estudamos o movimento de 1 part´cula: ı x : ´ variavel t : ˆ parametro. A lagrangeana L do movimento da part´cula: ı ˙ L = L(x(t), x(t); t) sendo dx(t) ˙ x(t) = . dt M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 6 / 28
  • 16. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo ı [t0 , tf ]: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 28
  • 17. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo ı [t0 , tf ]: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t), t0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 28
  • 18. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A acao S do movimento de 1 part´cula durante o intervalo de tempo ı [t0 , tf ]: tf S[x(t); t0 , tf ] = ˙ dt L(x(t), x(t); t), t0 x(t) 2 1 3 t0 tf t Figura 1.1 A trajetoria percorrida pela da part´cula classica entre as posicoes x(t0 ) ´ ı ´ ¸˜ e x(tf ) e a que extremiza a acao S. ´ ¸˜ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 7 / 28
  • 19. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos ı ´ classicos? M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 28
  • 20. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos ı ´ classicos? ˜ Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo classico: Φ(x, t). ´ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 28
  • 21. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos ı ´ classicos? ˜ Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo classico: Φ(x, t). ´ Para o campo Φ(x, t) temos: Φ : variavel do sistema f´sico; ´ ı x : parametro; ˆ t : parametro. ˆ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 28
  • 22. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos ı ´ classicos? ˜ Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo classico: Φ(x, t). ´ Para o campo Φ(x, t) temos: Φ : variavel do sistema f´sico; ´ ı x : parametro; ˆ t : parametro. ˆ A funcao Φ(x, t) da a configuracao do campo ¸˜ ´ ¸˜ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 28
  • 23. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Como aplicar o princ´pio de Hamilton para campos ı ´ classicos? ˜ Para simplificar as discussoes, vamos considerar apenas 1 campo classico: Φ(x, t). ´ Para o campo Φ(x, t) temos: Φ : variavel do sistema f´sico; ´ ı x : parametro; ˆ t : parametro. ˆ A funcao Φ(x, t) da a configuracao do campo em cada ponto do espaco ¸˜ ´ ¸˜ ¸ x no instante t. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 8 / 28
  • 24. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero ¸˜ ´ ´ ¸˜ atraves do funcional da acao S: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 28
  • 25. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero ¸˜ ´ ´ ¸˜ atraves do funcional da acao S: tf S[Φ; t0 , tf ] = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t). t0 V∞ ´ ¸˜ L e a densidade de lagrangeana. Mostramos anteriormente que a acao ˜ tem dimensao de momento angular. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 28
  • 26. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Para cada configuracao do campo Φ(x, t) associamos um numero ¸˜ ´ ´ ¸˜ atraves do funcional da acao S: tf S[Φ; t0 , tf ] = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t). t0 V∞ ´ ¸˜ L e a densidade de lagrangeana. Mostramos anteriormente que a acao ˜ tem dimensao de momento angular. ´ Princ´pio de Hamilton para a campo classico: ı Obter a configuracao Φ(x, t), que comeca em Φ(x, t0 ) ¸˜ ¸ e termina em Φ(x, tf ) e que extremiza a acao ¸˜ S[Φ; t0 , tf ]. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 9 / 28
  • 27. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Importante: ¸˜ A acao de sistemas relativ´sticos, ı tf S[Φ; t0 , tf ] = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) t0 V∞ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 28
  • 28. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Importante: ¸˜ A acao de sistemas relativ´sticos, ı tf S[Φ; t0 , tf ] = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) t0 V∞ e um escalar de Lorentz. Isto por que a trajetoria que uma part´cula ´ ´ ı ´ ¸˜ percorre, vista de um dado referencial inercial, e o extremo da acao ´ neste referencial. A trajetoria da mesma part´cula vista de outro ı ´ referencial inercial tem que ser aquela que e obtida da primeira por ¸˜ ´ uma transformacao de Lorentz, e portanto tem que tambem ser um ¸˜ ¸˜ ´ m´nimo da acao. Logo, o valor da acao associada a trajetoria que a ı part´cula percorre num dado referencial inercial tem que ser um escalar ı ´ de Lorentz de maneira a independer da particular forma que a trajetoria ¸˜ (ou configuracao) tem em cada referencial inercial. Como o produto ´ dtdx e um escalar de Lorentz, a densidade de lagrangeana L tambem ´ tem que ser um escalar de Lorentz. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 28
  • 29. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Importante: ¸˜ A acao de sistemas relativ´sticos, ı tf S[Φ; t0 , tf ] = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) t0 V∞ e um escalar de Lorentz. Isto por que a trajetoria que uma part´cula ´ ´ ı ´ ¸˜ percorre, vista de um dado referencial inercial, e o extremo da acao ´ neste referencial. A trajetoria da mesma part´cula vista de outro ı ´ referencial inercial tem que ser aquela que e obtida da primeira por ¸˜ ´ uma transformacao de Lorentz, e portanto tem que tambem ser um ¸˜ ¸˜ ´ m´nimo da acao. Logo, o valor da acao associada a trajetoria que a ı part´cula percorre num dado referencial inercial tem que ser um escalar ı ´ de Lorentz de maneira a independer da particular forma que a trajetoria ¸˜ (ou configuracao) tem em cada referencial inercial. Como o produto ´ dtdx e um escalar de Lorentz, a densidade de lagrangeana L tambem ´ tem que ser um escalar de Lorentz. ´ ˜ ı ˜ ı ˜ E por esta razao que para uma part´cula nao relativ´stica a lagrangeana nao ˆ pode ser a energia mecanica total. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 10 / 28
  • 30. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ¸˜ Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as ¸˜ condicoes de contorno: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 28
  • 31. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ¸˜ Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as ¸˜ condicoes de contorno: φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 ) e φ(x, tf ) = Φ(x, tf ). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 28
  • 32. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ¸˜ Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as ¸˜ condicoes de contorno: φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 ) e φ(x, tf ) = Φ(x, tf ). ¸˜ ´ ¸˜ Para confirmar que a configuracao φ(x, t) e um extremo da acao , ¸˜ ¸˜ ˜ comparamos o valor da acao para configuracoes que sao pequenas ¸˜ variacoes de φ(x, t): M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 28
  • 33. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ ¸˜ Seja φ(x, t) o campo classico que extremiza a acao S e que satisfaz as ¸˜ condicoes de contorno: φ(x, t0 ) = Φ(x, t0 ) e φ(x, tf ) = Φ(x, tf ). ¸˜ ´ Para confirmar que a configuracao φ(x, t) e um extremo da acao , ¸˜ ¸˜ ¸˜ ˜ comparamos o valor da acao para configuracoes que sao pequenas ¸˜ variacoes de φ(x, t): Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t), ´ onde α e uma constante e α → 0. ¸˜ A funcao η(x, t) satisfaz as ¸˜ condicoes de contorno: η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 11 / 28
  • 34. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ ¸˜ A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao: = δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 28
  • 35. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ ¸˜ A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao: = δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0. Como no caso do sistema de 1 part´cula, definimos: ı tf G(α) ≡ dt d3 x L(φ + αη, ∂µ (φ) + α∂µ (η); x, t; α). t0 V∞ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 28
  • 36. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ ¸˜ A condicao de que φ(x, t) extremiza a acao: = δS[Φ] ≡ S[φ(x, t) + αη(x, t)] − S[φ(x, t)] α→0 0. Como no caso do sistema de 1 part´cula, definimos: ı tf G(α) ≡ dt d3 x L(φ + αη, ∂µ (φ) + α∂µ (η); x, t; α). t0 V∞ Reescrevemos a condicao de extremo da acao, em α = 0, como: ¸˜ ¸˜ ∂G(α) ∂S[Φ; α] =0 ⇒ = 0. ∂α α=0 ∂α α=0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 12 / 28
  • 37. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A condicao de extremo de S[Φ; α]: ∂S[Φ; α] = 0, ∂α α=0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 28
  • 38. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A condicao de extremo de S[Φ; α]: ∂S[Φ; α] = 0, ∂α α=0 ` ¸˜ aplicada a forma integral da acao: tf ∂S[Φ; α] ∂ = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) ∂α ∂α t0 V∞ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 28
  • 39. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A condicao de extremo de S[Φ; α]: ∂S[Φ; α] = 0, ∂α α=0 ` ¸˜ aplicada a forma integral da acao: tf ∂S[Φ; α] ∂ = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) ∂α ∂α t0 V∞ ∂Φ ∂Φ tf ∂L ∂Φ ∂L ∂ ∂L ∂ ∂y 3 ∂x = dt d x + + t0 V∞ ∂Φ ∂α ∂ ∂Φ ∂x ∂α ∂ ∂Φ ∂y ∂α ∂Φ ∂Φ ∂L ∂ ∂z ∂L ∂ ∂t + ∂Φ + ∂Φ = 0, ∂ ∂z ∂α ∂ ∂t ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 28
  • 40. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ A condicao de extremo de S[Φ; α]: ∂S[Φ; α] = 0, ∂α α=0 ` ¸˜ aplicada a forma integral da acao: tf ∂S[Φ; α] ∂ = dt d3 x L(Φ(x, t), ∂µ Φ(x, t); x, t) ∂α ∂α t0 V∞ ∂Φ ∂Φ tf ∂L ∂Φ ∂L ∂ ∂L ∂ ∂y 3 ∂x = dt d x + + t0 V∞ ∂Φ ∂α ∂ ∂Φ ∂x ∂α ∂ ∂Φ ∂y ∂α ∂Φ ∂Φ ∂L ∂ ∂z ∂L ∂ ∂t + ∂Φ + ∂Φ = 0, ∂ ∂z ∂α ∂ ∂t ∂α Na regra da cadeia tratamos: Φ, ∂t (Φ), ∂x (Φ), ∂y (Φ) e ∂z (Φ), como ´ variaveis independentes. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 13 / 28
  • 41. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ Utilizamos a notacao de soma impl´cita para escrever de forma ı compacta os termos do l.d. da integral: ∂Φ ∂Φ ∂Φ ∂Φ ∂L ∂ ∂L ∂ ∂y ∂L ∂ ∂L ∂ ∂x ∂z ∂t ∂Φ + ∂Φ + ∂Φ + ∂Φ ∂ ∂x ∂α ∂ ∂y ∂α ∂ ∂z ∂α ∂ ∂t ∂α ∂L ∂(∂µ Φ) = . ∂(∂µ Φ) ∂α onde µ = 0, 1, 2, 3. ˜ Nao podemos esquecer: ∂ 1 ∂ ∂ ∂ ∂0 = = ∂t ; ∂1 = = ∂x ; ∂2 = = ∂y ; ∂3 = = ∂z . ∂(ct) c ∂x ∂y ∂z M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 14 / 28
  • 42. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Lembrando: Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t) ⇒ ⇒ ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)), com µ = 0, 1, 2, 3. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 28
  • 43. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Lembrando: Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t) ⇒ ⇒ ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)), com µ = 0, 1, 2, 3. Assim: ∂(∂µ Φ) ∂ = [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))] ∂α ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 28
  • 44. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Lembrando: Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t) ⇒ ⇒ ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)), com µ = 0, 1, 2, 3. Assim: ∂(∂µ Φ) ∂ = [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))] ∂α ∂α ∂ ∂α ∂ = [∂µ (φ(x, t))] + · ∂µ (η(x, t) + α [∂µ (η(x, t))]. ∂α ∂α ∂α 0 1 0 Portanto: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 28
  • 45. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Lembrando: Φ(x, t; α) = φ(x, t) + αη(x, t) ⇒ ⇒ ∂µ (Φ(x, t; α)) = ∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t)), com µ = 0, 1, 2, 3. Assim: ∂(∂µ Φ) ∂ = [∂µ (φ(x, t)) + α ∂µ (η(x, t))] ∂α ∂α ∂ ∂α ∂ = [∂µ (φ(x, t))] + · ∂µ (η(x, t) + α [∂µ (η(x, t))]. ∂α ∂α ∂α 0 1 0 Portanto: ∂(∂µ Φ) = ∂µ (η(x, t), µ = 0, 1, 2, 3. ∂α M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 15 / 28
  • 46. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ Reescrevemos a condicao de extremo de S como: tf ∂L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) I ≡ dt d3 x η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ + t0 V∞ ∂Φ ∂ ∂x ∂x ∂ ∂y ∂y ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ = 0. ∂ ∂z ∂z ∂ ∂t ∂t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 28
  • 47. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ Reescrevemos a condicao de extremo de S como: tf ∂L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) I ≡ dt d3 x η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ + t0 V∞ ∂Φ ∂ ∂x ∂x ∂ ∂y ∂y ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ = 0. ∂ ∂z ∂z ∂ ∂t ∂t ¸˜ ´ Para cada funcao arbitraria η(x, t), as suas derivadas: ∂t η(x, t), ˜ ˜ ¸˜ ∂x η(x, t), ∂y η(x, t) e ∂z η(x, t) nao sao necessariamente funcoes linearmente independentes (l.i.) entre si e com η(x, t). Por isso M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 28
  • 48. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ¸˜ Reescrevemos a condicao de extremo de S como: tf ∂L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) I ≡ dt d3 x η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ + t0 V∞ ∂Φ ∂ ∂x ∂x ∂ ∂y ∂y ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) + ∂Φ + ∂Φ = 0. ∂ ∂z ∂z ∂ ∂t ∂t ¸˜ ´ Para cada funcao arbitraria η(x, t), as suas derivadas: ∂t η(x, t), ˜ ˜ ¸˜ ∂x η(x, t), ∂y η(x, t) e ∂z η(x, t) nao sao necessariamente funcoes linearmente independentes (l.i.) entre si e com η(x, t). Por isso ˜ ¸˜ nao podemos fazer nenhuma afirmacao geral a partir da igualdade anterior!!!! M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 16 / 28
  • 49. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em ¸˜ relacao as coordenadas espaciais na integral I. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 28
  • 50. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em ¸˜ relacao as coordenadas espaciais na integral I. Consideramos o termo: tf tf L L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) dt d3 x ∂Φ = dt dy dz dx , t0 V∞ ∂ ∂x ∂x t0 −L −L ∂ ∂Φ ∂x ∂x onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita ı o volume. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 28
  • 51. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em ¸˜ relacao as coordenadas espaciais na integral I. Consideramos o termo: tf tf L L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) dt d3 x ∂Φ = dt dy dz dx , t0 V∞ ∂ ∂x ∂x t0 −L −L ∂ ∂Φ ∂x ∂x onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita ı o volume. No limite de V∞ temos que L → ∞. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 28
  • 52. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Vamos tratar apenas de um dos termos que envolve derivadas em ¸˜ relacao as coordenadas espaciais na integral I. Consideramos o termo: tf tf L L ∂L ∂η(x, t) ∂L ∂η(x, t) dt d3 x ∂Φ = dt dy dz dx , t0 V∞ ∂ ∂x ∂x t0 −L −L ∂ ∂Φ ∂x ∂x onde x, y, z = ±L correspondem aos pontos na superf´cie que delimita ı o volume. No limite de V∞ temos que L → ∞. ¸˜ Para calcular a integral do l.d. utilizamos a integracao por partes, u dv = u · v − v du, onde escolhemos: ∂L ∂η u= ∂Φ e dv = dx . ∂ ∂x ∂x M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 17 / 28
  • 53. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Assim: L x=L L ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dx ∂Φ ∂x = η(x, t) − dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂ ∂Φ ∂x x=−L −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 28
  • 54. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Assim: L x=L L ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dx ∂Φ ∂x = η(x, t) − dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂ ∂Φ ∂x x=−L −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ˜ Como estamos considerando que o sistema e fechado, entao os ˜ campos na superf´cie que delimita o volume V∞ sao nulos. ı M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 28
  • 55. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Assim: L x=L L ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dx ∂Φ ∂x = η(x, t) − dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂ ∂Φ ∂x x=−L −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ˜ Como estamos considerando que o sistema e fechado, entao os ˜ campos na superf´cie que delimita o volume V∞ sao nulos. ı Φ(± L, y, z, t; α) = 0 e η(± L, y, z; t) = 0. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 18 / 28
  • 56. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Portanto: L L ∂L ∂η ∂ ∂L dx ∂Φ =− dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂x −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 28
  • 57. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Portanto: L L ∂L ∂η ∂ ∂L dx ∂Φ =− dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂x −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ´ ¸˜ Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a y e z. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 28
  • 58. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Portanto: L L ∂L ∂η ∂ ∂L dx ∂Φ =− dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂x −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ´ ¸˜ Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a y e z. ¸˜ Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao ao tempo: tf t=tf tf ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dt ∂Φ = η(x, t) − dt η(x, t). t0 ∂ ∂t ∂t ∂ ∂Φ ∂t t=t0 t0 ∂t ∂ ∂Φ ∂t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 28
  • 59. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Portanto: L L ∂L ∂η ∂ ∂L dx ∂Φ =− dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂x −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ´ ¸˜ Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a y e z. ¸˜ Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao ao tempo: tf t=tf tf ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dt ∂Φ = η(x, t) − dt η(x, t). t0 ∂ ∂t ∂t ∂ ∂Φ ∂t t=t0 t0 ∂t ∂ ∂Φ ∂t Como: η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0 M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 28
  • 60. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Portanto: L L ∂L ∂η ∂ ∂L dx ∂Φ =− dx η(x, t). −L ∂ ∂x ∂x −L ∂x ∂ ∂Φ ∂x ´ ´ ¸˜ Este resultado e valido para os termos das derivadas em relacao a y e z. ¸˜ Tratamos em separdo o termo da integral I com a derivada em relacao ao tempo: tf t=tf tf ∂L ∂η ∂L ∂ ∂L dt ∂Φ = η(x, t) − dt η(x, t). t0 ∂ ∂t ∂t ∂ ∂Φ ∂t t=t0 t0 ∂t ∂ ∂Φ ∂t Como: tf tf ∂L η ∂ ∂L η(x, t0 ) = η(x, tf ) = 0 ⇒ dt ∂Φ =− dt η(x, t). t0 ∂ ∂t ∂t t0 ∂t ∂ ∂Φ ∂t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 19 / 28
  • 61. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como: ¸˜ ¸˜ tf ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L dt d3 x − − − t0 V∞ ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ ∂x ∂y ∂ ∂Φ ∂y ∂ ∂L ∂ ∂L − − η(x, t) = 0. ∂z ∂ ∂Φ ∂z ∂t ∂ ∂Φ ∂t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 28
  • 62. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como: ¸˜ ¸˜ tf ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L dt d3 x − − − t0 V∞ ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ ∂x ∂y ∂ ∂Φ ∂y ∂ ∂L ∂ ∂L − − η(x, t) = 0. ∂z ∂ ∂Φ ∂z ∂t ∂ ∂Φ ∂t Como este resultado tem que ser valido para qualquer configuracao ´ ¸˜ η(x, t), M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 28
  • 63. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Finalmente escrevemos a condicao de extremo da acao S como: ¸˜ ¸˜ tf ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L dt d3 x − − − t0 V∞ ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ ∂x ∂y ∂ ∂Φ ∂y ∂ ∂L ∂ ∂L − − η(x, t) = 0. ∂z ∂ ∂Φ ∂z ∂t ∂ ∂Φ ∂t Como este resultado tem que ser valido para qualquer configuracao ´ ¸˜ η(x, t), ¸˜ equacao de ∂L ∂L − ∂µ = 0. ∂Φ ∂(∂µ Φ) Euler - Lagrange M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 20 / 28
  • 64. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Temos a eq. de Euler-Lagrange para campos cassicos: ∂L ∂L − ∂µ = 0. ∂Φ ∂(∂µ Φ) Devemos lembrar que a densidade de lagrangeana L tem que ser um escalar de Lorentz. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 21 / 28
  • 65. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Temos a eq. de Euler-Lagrange para campos cassicos: ∂L ∂L − ∂µ = 0. ∂Φ ∂(∂µ Φ) Devemos lembrar que a densidade de lagrangeana L tem que ser um escalar de Lorentz. Escrevendo explicitamente os termos da soma imp´cita na eq. de ı Euler-Lagrange temos: ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L ∂ ∂L − − − − = 0. ∂Φ ∂x ∂ ∂Φ ∂x ∂y ∂ ∂Φ ∂y ∂z ∂ ∂Φ ∂z ∂t ∂ ∂Φ ∂t M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 21 / 28
  • 66. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Modelo mais simples de campos: campo escalar livre ´ A densidade de lagrangeana do campo escalar livre e: 1 1 L(φ, ∂µ φ(x, t); x, t) = (∂µ φ(x, t))(∂ µ φ(x, t)) − m2 φ(x, t)2 , 2 2 onde µ = 0, 1, 2, 3. M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 22 / 28
  • 67. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Modelo mais simples de campos: campo escalar livre ´ A densidade de lagrangeana do campo escalar livre e: 1 1 L(φ, ∂µ φ(x, t); x, t) = (∂µ φ(x, t))(∂ µ φ(x, t)) − m2 φ(x, t)2 , 2 2 onde µ = 0, 1, 2, 3. A eq. de Euler-Lagrange ∂L ∂L − ∂µ =0 ∂φ ∂(∂µ φ) ´ ¸˜ da a equacao de movimento do campo φ(x, t). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 22 / 28
  • 68. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 69. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: 1) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂φ 2 ∂φ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 70. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: 1) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂φ 2 ∂φ 1 ∂L = − × 2m2 φ ⇒ = −m2 φ. 2 ∂φ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 71. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: 1) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂φ 2 ∂φ 1 ∂L = − × 2m2 φ ⇒ = −m2 φ. 2 ∂φ 2) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 72. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: 1) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂φ 2 ∂φ 1 ∂L = − × 2m2 φ ⇒ = −m2 φ. 2 ∂φ 2) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . 2 ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 73. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ´ Calculo dos termos que contribuem para a eq. de Euler-Lagrange do campo escalar livre: 1) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂φ 2 ∂φ 1 ∂L = − × 2m2 φ ⇒ = −m2 φ. 2 ∂φ 2) ∂L 1 ∂ = (∂ν φ) (∂ ν φ) − m2 φ2 ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . 2 ∂(∂µ φ) ∂L 1 ∂ ⇒ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 23 / 28
  • 74. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 75. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 76. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) 1 ∂ = (∂1 φ) (∂ 1 φ) . 2 ∂(∂x φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 77. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) 1 ∂ = (∂1 φ) (∂ 1 φ) . 2 ∂(∂x φ) Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇) e ∂ µ = (∂0 , −∇). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 78. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) 1 ∂ = (∂1 φ) (∂ 1 φ) . 2 ∂(∂x φ) Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇) e ∂ µ = (∂0 , −∇). Assim: ∂L 1 ∂(∂x φ) ∂(−∂x φ) = (−∂x φ) + ∂x (φ) . ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) ∂(∂x φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 79. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) 1 ∂ = (∂1 φ) (∂ 1 φ) . 2 ∂(∂x φ) Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇) e ∂ µ = (∂0 , −∇). Assim: ∂L 1 ∂(∂x φ) ∂(−∂x φ) = (−∂x φ) + ∂x (φ) . ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) ∂(∂x φ) = −∂x (φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 80. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı ˜ Entao: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] . ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) 2.1) seja µ = 1(x): ∂L 1 ∂ = (∂0 φ) (∂ 0 φ) + (∂1 φ) (∂ 1 φ) + (∂2 φ) (∂ 2 φ) ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) +(∂3 φ) (∂ 3 φ) 1 ∂ = (∂1 φ) (∂ 1 φ) . 2 ∂(∂x φ) Lembrando: ∂µ = (∂0 , ∇) e ∂ µ = (∂0 , −∇). Assim: ∂L 1 ∂(∂x φ) ∂(−∂x φ) = (−∂x φ) + ∂x (φ) . ∂(∂x φ) 2 ∂(∂x φ) ∂(∂x φ) = −∂x (φ) = ∂ 1 (φ). M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 24 / 28
  • 81. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı 2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 25 / 28
  • 82. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı 2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ)   gνα (∂α φ) 1  ∂(∂ φ) ν ∂( ∂ ν (φ) ) (∂ ν φ) + (∂ν φ)   =   2  ∂(∂µ φ) ∂(∂µ φ)  δνµ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 25 / 28
  • 83. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı 2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ)   gνα (∂α φ) 1  ∂(∂ φ) ν ∂( ∂ ν (φ) ) (∂ ν φ) + (∂ν φ)   =   2  ∂(∂µ φ) ∂(∂µ φ)  δνµ A definicao da delta ¸˜ de Kronecker e: ´ = 1, µ = ν δνµ = = 0, µ = ν M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 25 / 28
  • 84. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı 2.2) seja µ = 0, 1, 2, 3: ∂L 1 ∂ = [(∂ν φ) (∂ ν φ)] ∂(∂µ φ) 2 ∂(∂µ φ)   gνα (∂α φ) 1  ∂(∂ φ) ν ∂( ∂ ν (φ) ) (∂ ν φ) + (∂ν φ)   =   2  ∂(∂µ φ) ∂(∂µ φ)  δνµ A definicao da delta ¸˜ de Kronecker e: ´ = 1, µ = ν δνµ = = 0, µ = ν Assim:     ∂L  1   1 ∂(∂α φ)  = (∂ µ φ) + (∂ν φ) gνα  = (∂ µ φ) + (∂ν φ) gνµ  .   ∂(∂µ φ) 2  ∂(∂µ φ)  2 gµν δαµ M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 25 / 28
  • 85. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Ou seja,   ∂L 1  µ µν  = (∂ φ) + (∂ν φ) g  . ∂(∂µ φ) 2 (∂ µ φ) ∂L ⇒ = ∂ µ (φ). ∂(∂µ φ) M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 26 / 28
  • 86. ´ Princ´pio de Hamilton para campos classicos ı Ou seja,   ∂L 1  µ µν  = (∂ φ) + (∂ν φ) g  . ∂(∂µ φ) 2 (∂ µ φ) ∂L ⇒ = ∂ µ (φ). ∂(∂µ φ) Em resumo: ∂L ∂L = −m2 φ e = ∂ µ (φ), ∂φ ∂(∂µ φ) ∂L ∂L que substituindo na eq. de Euler- Lagrange ∂φ − ∂µ ∂(∂µ φ) =0 : M.T. Thomaz (Instituto de F´sica, UFF) ı C AMPOS ´ DE CALIBRE CL A SSICOS 26 / 28