O documento discute a ascensão do Estado Islâmico no Iraque e na Síria e suas implicações regionais e globais. O documento descreve como a queda de Saddam Hussein levou ao crescimento do radicalismo sunita na região e como a Primavera Árabe desestabilizou governos, permitindo a expansão do EI. Muitos países se sentem ameaçados pelo EI e formaram uma coalizão internacional para combater o grupo.
4. Desequilíbrio nos Núcleos de Poder
A Deposição de Sadam Hussein levou à tentativa de reconstrução
política incluindo os xiitas
Sunitas radicais começam a promover ataques terroristas contra o
governo de coalizão iraquiano
A chamada “Primavera Árabe” levou à deposição e/ou
desestabilização de diversos governos na região do Oriente Médio e
do Norte da África, abrindo espaço para novas radicalizações.
No Egito, a Irmandade Muçulmana, Sunita, tenta ampliar a
islamização do estado, aproxima-se do Hamas, na Palestina, e é
deposta pelo exército, e banida do país.
Na Líbia, grupos radicais sunitas tentam abrir espaço em meio ao
caos político do país
5.
Arábia Saudita, apesar de sunita, tem seu papel de “Guardiã dos
Lugares do Islã” questionado pelos radicais
Na Síria, minorias sunitas se juntam aos radicais sunitas do Iraque
em meio à guerra civil
Controle de parte do território iraquiano e sírio gera recursos para
os grupos radicais, através do contrabando de petróleo
Irã, eminentemente xiita, se sente ameaçado pelo crescimento dos
grupos radicais sunitas na Síria e no Iraque.
Jordânia ameaçada pelos radicais por ser considerada “traidora da
causa árabe” ao manter tratados com Israel
Potências estrangeiras vêm seus interesses e aliados ameaçados
Ex: Arábia Saudita (EUA), Irã e Síria (Rússia)
6.
Chineses preocupados com as radicaçizações, diante da presença de
populações muçulmanas sunitas em seu território
Russos preocupados com as ligações das populações muçulmanas na
Chechênia, por exemplo, com a Al-Qaeda e ISIS.
Turcos ameaçados ao verem a expansão se aproximar de suas fronteiras e
mobilizar os curdos, presentes também em seu território, a oeste.
Israel observa e ameaça intervir, devido à proximidade das lutas na Síria
das Colinas de Golã.
França atingida pelo radicalismo (Charlei Hebdo)
Italianos preocupados com ameaças a seu território vindas da Líbia
Boko Haraam e outros grupos radicais africanos declaram seu apoio ao
Estado Islâmico
Coalização de 27 países, com a maioria de países árabes se forma e é
aprovada na ONU, com voto favorável inclusive da China e da Rússia.
7. Ataques da Coalizão
No momento, limitados a bombardeios aéreos
Turcos e outros países da região já cogitam participação com tropas
caso o enfraquecimento do grupo não seja suficiente para permitir
aos exércitos iraquiano e sírio o derrotarem de vez
Área destacada:
Exército iraquiano
Retomou nas últimas partes
Semanas Tikrit e Mosul.
Aguarda novos bombardeios
Para definir momento para
Avanços
Bombardeios são realizados
Pelos EUA e pelo Irã (sigilo-
samente)