2. A internet já não é mais um oceano desconhecido, já navegamos, por seus mares, lemos, linkamos, criamos blog, somos autores nesta web.
3. Quando criamos nosso blog e o disponibilizamos na internet, enraizamos nossas conquistas e temos condições de interagir e cooperar na rede.
4. Que possamos refletir a importância da cooperação no aprender e ensinar, conscientes do papel das redes digitais na promoção da aprendizagem.
5. Há pouco mais de dez anos, a web não fazia parte do contexto da maioria das escolas, as fontes de pesquisa apoiavam-se nos livros disponíveis nas bibliotecas escolares, enciclopédias, e o professor era o detentor de informações.
6. A internet revolucionou o processo educacional, pois a cooperação e partilha de saberes toma uma dimensão global, as informações cresceram de maneira explosiva, enciclopédias impressas tornam-se, em grande parte “obsoletas” por não contarem com atualização contínua, tipica do meio digital.
7. A internet trouxe mudanças tão profundas que atualmente autores estudam o fenômeno da então denominada Sociedade da Informaçã o ou Sociedade do Conhecimento.
8. Sociedade da Informaçã o ou Sociedade do Conhecimento são expressões que entraram em uso na última, estão associadas ao termo globalização, e pretendem designar mudanças econômicas e sociais que vem ocorrendo a partir das TICs.
9. Alguns autores defendem o uso da palavra conhecimento, pois informação teria um cunho mais tecnológico, já que informação tem significado menos abrangente que conhecimento.
10. Carlos Nepumeno publicou em : A Sociedade da informação não existe, que em qualquer época, a informação ( e as redes que a sustentam) foi fundamental para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades.
11. Para este autor até pouco tempo atrás estávamos na época do palpável, não existia softwares, banco de dados; A marca da empresa não era o mais importante, o trabalhador era braçal e não vendia horas de seu cérebro;
12. Com a globalização, o aumento da população e a chegada da internet, digitalizamos o mundo e todos os registros que tínhamos dele.
13. Vivemos uma sociedade diferente da construída pela Revolução Industrial, mas será que é a Sociedade da Informação?
14. Temos uma realidade o volume de informações cresceu e: temos a sociedade da informação?
15. Podemos comparar a quantidade de informações proporcional ao número de habitantes no Brasil, com dados arredondados: Ano – Habitantes 1550 – 15 mil 1660 – 184 mil 1960 – 70 milhões 2000 – 170 milhões Hoje – 191 milhões
16. Portanto, quanto mais pessoas, mais crescimento aritmético, temos pelo aumento do número de relações, uma expressão geométrica da complexidade.
17. Em todas estas situações e as redes que a sustentam foram fundamentais para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades.
18. Quanto mais evoluímos, mais precisamos sofisticar os ambientes de informações, suas redes de conhecimento. É uma relação que fica a cada passo mais complexa.
19. Vejamos, o ambiente oral precisou da escrita, e da escrita fomos para o digital, virtualizamos o mundo, conectamos e permitimos a interação entre pessoas, para navegarmos neste mar informacional cada vez mais largo.
20. Nesta sociedade da informação ( conhecimento?), O Computador vai substituir o professor?
21. Andréa Cecília Ramal (2000), diz que: A internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança.
22. A existência desta grande rede nos faz pensar na escola que temos, ainda tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno; ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.
24. Ivan Illich – Sonhava com uma educação que fosse limitada às instituições; Jean- Jacques Rousseau - Pensava numa escola que não corrompesse o homem, deixando vir à tona o que temos de melhor; Jean Piaget – Queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que aprendessem sem decorebas, ou queima de etapas; Freinet – sonhava com uma escola prazerosa, agradável e divertida . Paulo Freire – Sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse valorizado.
25. Goleman – Escreve sobre uma escola que permita desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, música, as coisas que nos tornam mais humanos.
26. De repente a tecnologia entra na escola e leva o professor a questionar-se: Como é minha aula? Será que o professor vai ser substituído pelo computador?
27. E Andréia Ramal responde que sim e explica que o pior de nós professores é o que vai ser substituído . A pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da escola, esse vamos deixar para o computador.
28. Com o recurso do computador poderemos transformar exposições maçantes em aulas multimídia interativas, com telas e interfaces coloridas, atrativas à elaboração do saber.
29. Neste processo segundo Andrea é necessário o professor despir-se da figura de transmissor do saber e começar a construir junto com os alunos algo novo. Muitas vezes nossos alunos serão nossos mestres, na verdade nessa nova sala de aula, todos serão mestres.
30. Andréa Cecília Ramal destaca que é inútil tentar concorrer com a quantidade e qualidade de informações disponíveis na Internet . E nós já sabemos que também não podemos simplesmente ignorar a sua existência.
31. Ao final do seu artigo ela afirma que precisamos reinventar a nossa profissão e articula sua proposta com os três eixos de conteúdos apontados pelos PCN: conceituais, procedimentais e atitudinais.
32. A autora então propõe que um professor deve atuar: "Nos conteúdos conceituais, como arquiteto cognitivo, responsável por traçar as estratégias e definir os métodos mais adequados para que o aluno chegue a uma construção ativa do conhecimento;
33. Nos conteúdos procedimentais, como dinamizador de grupos, ao ajudar os estudantes a descobrirem as formas pelas quais se chega ao saber, os processos mais eficazes e o diálogo possível entre as disciplinas,
34. Gerenciando uma sala de aula na qual os estudantes, com suas diversas competências, dialogam com respeito entre si e estabelecem parcerias produtivas;
35. E nos conteúdos atitudinais, como educador, comprometendo-se com o desafio de estimular a consciência crítica para que todos os recursos desse novo mundo sejam utilizados a serviço da construção uma de humanidade também nova, com base nos critérios de justiça social e respeito à dignidade humana". ( RAMAL, 2000 ).
36. Bibliografia NEPOMUCENO, Carlos - A Sociedade da informação não existe. http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/04/01/a-sociedade-da-informacao-nao-existe/ RAMAL,Andrea – O computador vai substituir o professor. http://www.pedroarrupe.com.br/upload/OCOMPUTADORVAISUBSTITUIROPROFESSOR.pdf