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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INTRODUÇÃO
O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A
função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos e
financiamentos a serem tomadas pelos dirigentes da empresa. O papel do contador é
fornecer as demonstrações financeiras para os acionistas, administradores financeiros e
dirigentes e outros. A análise de balanços propicia as avaliações do patrimônio da
empresa e das decisões tomadas, tanto em relação ao passado – retratado nas
demonstrações financeiras – como em relação ao futuro – espelhado no orçamento
financeiro. A análise financeira começa onde termina o trabalho do contador.
OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS
A Análise de Balanços, objetiva extrair algumas informações das Demonstrações
Financeiras para a tomada de decisões.
As demonstrações financeiras oferecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo
com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e
será tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir.
A ANÁLISE DE BALANÇOS COMEÇA ONDE TERMINA A
CONTABILIDADE
Para o contador a preocupação básica são os registros das operações. Na aquisição de
uma máquina, por exemplo, quais os gastos que comporão o custo de aquisição, a taxa
de depreciação, qual será sua classificação no balanço.
O analista de balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez,
precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece
ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de
pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente
ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SUSCETÍVEIS DE ANÁLISE
• Balanço Patrimonial (BP);
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Essas duas demonstrações evidenciam de forma objetiva a situação financeira
(identificada no BP) e a situação econômica (identificada no BP e, em conjunto, na
DRE).
USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS
Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa
é a análise das suas demonstrações financeiras. A Análise de Balanços é um trabalho
fascinante para as áreas de Administrativas e de Contabilidade. É através dela que se
podem avaliar o efeito de certos eventos sobre a situação econômica e financeira de uma
empresa.
A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é
através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. O conhecimento de tal
informação é de especial relevância quando se trata de demonstrações financeiras de
concorrentes. Através da sua análise pode-se descobrir que a política do concorrente é
crescer o mais rápido possível para ganhar mercado, ainda que dependendo de capitais
de terceiros e com o sacrifício da rentabilidade.
2

Usuários da Análise de Balanços:
1. Fornecedores (Vendedor)
a. O fornecedor de mercadoria a prazo, precisa conhecer a capacidade de pagamento de
seus clientes, ou seja, sua liquidez. A profundidade da análise do fornecedor depende da
importância do cliente.
2. Clientes (Compradores)
a. Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor. Em geral ocorre análise por
parte do comprador quando depende de fornecedores que não possuam o mesmo porte
dele ou que possam de alguma forma oferecerem riscos, exceto em consórcios e outros
do gênero.
3. Bancos Comerciais
a. Como os bancos comerciais concedem crédito a curto prazo, devem, além de observar
a situação atual do cliente, procurar conhecer ou obter alguma informação sobre a
situação futura dele.
4. Corretoras de Valores e Público Investidor
a. As corretoras de valores e o público investidor fazem análise para investimento em
ações. Além da análise financeira, levam em conta outros fatores relacionados
especificamente ao preço e à valorização de ações.
5. Concorrentes
a. A análise dos concorrentes de uma empresa é de vital importância: o conhecimento
profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator de sucesso ou de fracasso da
empresa no mercado.
6. Dirigentes
a. A Análise de Balanços, para os administradores da empresa, é instrumento
complementar para a tomada de decisões. Ela será utilizada como auxiliar na
formulação de estratégia da empresa, e tanto pode fornecer subsídios úteis como
informações fundamentais sobre a rentabilidade e a liquidez da empresa hoje, em
comparação com as dos balanços orçados.
7. Governo
a. O governo utiliza intensamente a Análise de Balanços em diversas situações. Por
exemplo, numa concorrência aberta, em que provavelmente escolherá, entre duas
propostas semelhantes, apresentadas por empresas em determinada concorrência, aquela
que estiver em melhor situação financeira.

I)

Balanço Patrimonial (Leis 6.404/76 e 11.638/07 artigos 178 a 182)

No balanço patrimonial, as contas serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da
situação patrimonial e financeira da companhia.
No Ativo, as contas serão dispostas (relacionadas) em ordem decrescente de Grau de
Liquidez dos elementos nele registrados, e no Passivo, serão dispostas pelo Grau de
Exigibilidade. Então, temos:
3

BALANÇOPATRIMONIAL
DATA BASE EM 31 DE DEZEMBRO DE CADA ANO

II)

DEMONSTRAÇÃO
11.638/07)

DO

RESULTADO

DO

EXERCÍCIO

(Lei

A demonstração de resultado do exercício serve para informar aos usuários da
informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um
determinado exercício, mês ou quinzena.
A DRE demonstra o desempenho econômico de uma empresa é um resumo ordenado
das receitas e despesas, não envolvendo entrada e saída de dinheiro. Ao demonstrar
como foi formado o lucro ou prejuízo através da DRE é possível identificar as variações
do patrimônio líquido demonstrado no balanço patrimonial.

CRITÉRIOS BÁSICOS DE APRESENTAÇÃO DA DRE
A forma de apresentação da DRE é Vertical (subtrai-se e soma-se). Conforme já
ressaltamos o Resultado do Exercício pode ser Lucro ou Prejuízo, porém, substituímos a
terminologia Resultado por Lucro; dado que, em regra, a grande maioria das empresas
obtém lucro ao fim do seu exercício social, e o prejuízo trata-se de uma situação
4

efêmera ou passageira (nenhuma empresa conseguirá sobreviver a uma situação de
prejuízo por muito tempo).
O Lucro é uma terminologia bastante ampla. Vamos encontrar na DRE vários
tipos de lucros: Lucro Bruto (Lucro Operacional Bruto), Lucro Operacional (Lucro
Operacional Líquido), Lucro antes do IR, Lucro depois do IR e Lucro Líquido. Na
seqüência apresenta-se a composição geral da DRE.
A estrutura da D. R. E. tem como norteamento a seguinte descrição abaixo:
I) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
É o total faturado (vendido) pela empresa em suas operações contratuais com a emissão
de nota fiscal.
II) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
São formadas pelos valores a serem calculados e deduzidos diretamente sobre o valor
das vendas, compondo-se de:
a) Impostos Faturados – são aqueles que têm as vendas como base de cálculo. Ex. Pis;
Cofins; Icms; Ipi; Iss; etc....
b) Descontos Incondicionais Concedidos – são aqueles descontos promocionais quando
da venda e que são obrigatoriamente destacados na nota fiscal para efeito de registro
contábil e fiscal.
c) Vendas Canceladas – são aquelas vendas que depois de realizadas e devidamente
entregues, foram devolvidas formalmente a quem emitiu a fatura (nota fiscal).
III) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
É o resultado apurado ao se deduzir a soma da receita operacional bruta, do total das
deduções e abatimentos.
IV) CUSTOS OPERACIONAIS
São os gastos necessários para a realização dos objetivos contratuais da empresa, (estar
à disposição de venda) compondo-se de:
a) Custo das Mercadorias Vendidas – é basicamente o preço de aquisição e gastos com
mercadoria a ser revendida;
b) Custo dos Produtos Vendidos – é o somatório de todos os custos de fabricação do
produto a ser vendido;
c) Custo dos Serviços Prestados – são os gastos imprescindíveis para execução do
serviço a ser prestado.
V) LUCRO (OU PREJUÍZO) BRUTO
É aquele apurado pela dedução da Receita Operacional Líquida e a soma dos Custos.
VI) DESPESAS OPERACIONAIS
São os gastos para a manutenção da atividade da empresa como um todo, compondo-se
de:
a) Despesas com Vendas – são aquelas necessárias para a manutenção da estrutura de
vendas, bem como aquelas com o objetivo de promoção direta da venda e a melhoria da
imagem institucional da empresa frente a seus clientes;
b) Despesas Administrativas e Gerais – são aquelas necessárias para a manutenção da
estrutura administrativa da empresa como um todo, podendo ainda ser divididas em:
Com Pessoal – gastos com encargos e salários inerentes aos empregados da
administração;
Material de Consumo – gastos com materiais de manutenção das atividades
administrativas;
Serviços Prestados – gastos com terceirização e outros serviços contratados junto a
terceiros;
Encargos Diversos – gastos com impostos sobre bens e outras taxas administrativas.
5

VII) LUCRO (OU PREJUÍZO) OPERACIONAL
Apura-se, deduzindo-se as despesas operacionais do Lucro (ou Prejuízo) Bruto. Indica a
eficiência do administrador.
VIII) IMPOSTOS FEDERAIS
São aqueles incidentes sobre o resultado econômico da empresa, se positivo (lucro),
subdividindo-se em:
a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – calcular 9 % sobre o lucro operacional;
b) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – calcular 15 % sobre o lucro operacional.
IX) LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
É o resultado final que será incorporado ao Balanço Patrimonial e é encontrado pela
dedução entre o resultado operacional e os impostos federais.
Estrutura da Demonstração de Resultado do Exercício
1.
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Receita Operacional Bruta/ Receita Bruta/ Venda de Mercadorias
(-) Deduções e Abatimentos da Receita Operacional Bruta
Impostos Incidentes sobre as vendas (ICMS, PIS, COFINS)
Vendas Canceladas (Devoluções)
Abatimentos (Descontos Incondicionais)
(=) Receita Operacional Líquida (Receita Líquida) (1-2)
(-) CMV
Estoque Inicial
(+) Compras
(-) devoluções compras
(+) fretes
(-) estoque final
(=) Lucro Operacional Bruto (Lucro Bruto) (3-4)
(-) Despesas Operacionais
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras
Outras Despesas ou Receitas Operacionais
Outras Receitas Operacionais
(=) Lucro Operacional Líquido (5-6+7)
Outras Receitas
Outras Despesas
Lucro antes do I.R. e C.S
Provisão para Contribuição Social
Provisão para Imposto de Renda
Lucro Depois I.R. e C.S
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contr. p/ Fundos AS. ou Prev. Empr.
Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício
5

VII) LUCRO (OU PREJUÍZO) OPERACIONAL
Apura-se, deduzindo-se as despesas operacionais do Lucro (ou Prejuízo) Bruto. Indica a
eficiência do administrador.
VIII) IMPOSTOS FEDERAIS
São aqueles incidentes sobre o resultado econômico da empresa, se positivo (lucro),
subdividindo-se em:
a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – calcular 9 % sobre o lucro operacional;
b) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – calcular 15 % sobre o lucro operacional.
IX) LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
É o resultado final que será incorporado ao Balanço Patrimonial e é encontrado pela
dedução entre o resultado operacional e os impostos federais.
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Receita Operacional Bruta/ Receita Bruta/ Venda de Mercadorias
(-) Deduções e Abatimentos da Receita Operacional Bruta
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Abatimentos (Descontos Incondicionais)
(=) Receita Operacional Líquida (Receita Líquida) (1-2)
(-) CMV
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(-) Despesas Operacionais
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Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras
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(=) Lucro Operacional Líquido (5-6+7)
Outras Receitas
Outras Despesas
Lucro antes do I.R. e C.S
Provisão para Contribuição Social
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Lucro Depois I.R. e C.S
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Analise+das+demonstrações+financeiras

  • 1. 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTRODUÇÃO O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos e financiamentos a serem tomadas pelos dirigentes da empresa. O papel do contador é fornecer as demonstrações financeiras para os acionistas, administradores financeiros e dirigentes e outros. A análise de balanços propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das decisões tomadas, tanto em relação ao passado – retratado nas demonstrações financeiras – como em relação ao futuro – espelhado no orçamento financeiro. A análise financeira começa onde termina o trabalho do contador. OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS A Análise de Balanços, objetiva extrair algumas informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões. As demonstrações financeiras oferecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir. A ANÁLISE DE BALANÇOS COMEÇA ONDE TERMINA A CONTABILIDADE Para o contador a preocupação básica são os registros das operações. Na aquisição de uma máquina, por exemplo, quais os gastos que comporão o custo de aquisição, a taxa de depreciação, qual será sua classificação no balanço. O analista de balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez, precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SUSCETÍVEIS DE ANÁLISE • Balanço Patrimonial (BP); • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Essas duas demonstrações evidenciam de forma objetiva a situação financeira (identificada no BP) e a situação econômica (identificada no BP e, em conjunto, na DRE). USOS E USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa é a análise das suas demonstrações financeiras. A Análise de Balanços é um trabalho fascinante para as áreas de Administrativas e de Contabilidade. É através dela que se podem avaliar o efeito de certos eventos sobre a situação econômica e financeira de uma empresa. A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. O conhecimento de tal informação é de especial relevância quando se trata de demonstrações financeiras de concorrentes. Através da sua análise pode-se descobrir que a política do concorrente é crescer o mais rápido possível para ganhar mercado, ainda que dependendo de capitais de terceiros e com o sacrifício da rentabilidade.
  • 2. 2 Usuários da Análise de Balanços: 1. Fornecedores (Vendedor) a. O fornecedor de mercadoria a prazo, precisa conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, sua liquidez. A profundidade da análise do fornecedor depende da importância do cliente. 2. Clientes (Compradores) a. Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor. Em geral ocorre análise por parte do comprador quando depende de fornecedores que não possuam o mesmo porte dele ou que possam de alguma forma oferecerem riscos, exceto em consórcios e outros do gênero. 3. Bancos Comerciais a. Como os bancos comerciais concedem crédito a curto prazo, devem, além de observar a situação atual do cliente, procurar conhecer ou obter alguma informação sobre a situação futura dele. 4. Corretoras de Valores e Público Investidor a. As corretoras de valores e o público investidor fazem análise para investimento em ações. Além da análise financeira, levam em conta outros fatores relacionados especificamente ao preço e à valorização de ações. 5. Concorrentes a. A análise dos concorrentes de uma empresa é de vital importância: o conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado. 6. Dirigentes a. A Análise de Balanços, para os administradores da empresa, é instrumento complementar para a tomada de decisões. Ela será utilizada como auxiliar na formulação de estratégia da empresa, e tanto pode fornecer subsídios úteis como informações fundamentais sobre a rentabilidade e a liquidez da empresa hoje, em comparação com as dos balanços orçados. 7. Governo a. O governo utiliza intensamente a Análise de Balanços em diversas situações. Por exemplo, numa concorrência aberta, em que provavelmente escolherá, entre duas propostas semelhantes, apresentadas por empresas em determinada concorrência, aquela que estiver em melhor situação financeira. I) Balanço Patrimonial (Leis 6.404/76 e 11.638/07 artigos 178 a 182) No balanço patrimonial, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial e financeira da companhia. No Ativo, as contas serão dispostas (relacionadas) em ordem decrescente de Grau de Liquidez dos elementos nele registrados, e no Passivo, serão dispostas pelo Grau de Exigibilidade. Então, temos:
  • 3. 3 BALANÇOPATRIMONIAL DATA BASE EM 31 DE DEZEMBRO DE CADA ANO II) DEMONSTRAÇÃO 11.638/07) DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Lei A demonstração de resultado do exercício serve para informar aos usuários da informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um determinado exercício, mês ou quinzena. A DRE demonstra o desempenho econômico de uma empresa é um resumo ordenado das receitas e despesas, não envolvendo entrada e saída de dinheiro. Ao demonstrar como foi formado o lucro ou prejuízo através da DRE é possível identificar as variações do patrimônio líquido demonstrado no balanço patrimonial. CRITÉRIOS BÁSICOS DE APRESENTAÇÃO DA DRE A forma de apresentação da DRE é Vertical (subtrai-se e soma-se). Conforme já ressaltamos o Resultado do Exercício pode ser Lucro ou Prejuízo, porém, substituímos a terminologia Resultado por Lucro; dado que, em regra, a grande maioria das empresas obtém lucro ao fim do seu exercício social, e o prejuízo trata-se de uma situação
  • 4. 4 efêmera ou passageira (nenhuma empresa conseguirá sobreviver a uma situação de prejuízo por muito tempo). O Lucro é uma terminologia bastante ampla. Vamos encontrar na DRE vários tipos de lucros: Lucro Bruto (Lucro Operacional Bruto), Lucro Operacional (Lucro Operacional Líquido), Lucro antes do IR, Lucro depois do IR e Lucro Líquido. Na seqüência apresenta-se a composição geral da DRE. A estrutura da D. R. E. tem como norteamento a seguinte descrição abaixo: I) RECEITA OPERACIONAL BRUTA É o total faturado (vendido) pela empresa em suas operações contratuais com a emissão de nota fiscal. II) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS São formadas pelos valores a serem calculados e deduzidos diretamente sobre o valor das vendas, compondo-se de: a) Impostos Faturados – são aqueles que têm as vendas como base de cálculo. Ex. Pis; Cofins; Icms; Ipi; Iss; etc.... b) Descontos Incondicionais Concedidos – são aqueles descontos promocionais quando da venda e que são obrigatoriamente destacados na nota fiscal para efeito de registro contábil e fiscal. c) Vendas Canceladas – são aquelas vendas que depois de realizadas e devidamente entregues, foram devolvidas formalmente a quem emitiu a fatura (nota fiscal). III) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA É o resultado apurado ao se deduzir a soma da receita operacional bruta, do total das deduções e abatimentos. IV) CUSTOS OPERACIONAIS São os gastos necessários para a realização dos objetivos contratuais da empresa, (estar à disposição de venda) compondo-se de: a) Custo das Mercadorias Vendidas – é basicamente o preço de aquisição e gastos com mercadoria a ser revendida; b) Custo dos Produtos Vendidos – é o somatório de todos os custos de fabricação do produto a ser vendido; c) Custo dos Serviços Prestados – são os gastos imprescindíveis para execução do serviço a ser prestado. V) LUCRO (OU PREJUÍZO) BRUTO É aquele apurado pela dedução da Receita Operacional Líquida e a soma dos Custos. VI) DESPESAS OPERACIONAIS São os gastos para a manutenção da atividade da empresa como um todo, compondo-se de: a) Despesas com Vendas – são aquelas necessárias para a manutenção da estrutura de vendas, bem como aquelas com o objetivo de promoção direta da venda e a melhoria da imagem institucional da empresa frente a seus clientes; b) Despesas Administrativas e Gerais – são aquelas necessárias para a manutenção da estrutura administrativa da empresa como um todo, podendo ainda ser divididas em: Com Pessoal – gastos com encargos e salários inerentes aos empregados da administração; Material de Consumo – gastos com materiais de manutenção das atividades administrativas; Serviços Prestados – gastos com terceirização e outros serviços contratados junto a terceiros; Encargos Diversos – gastos com impostos sobre bens e outras taxas administrativas.
  • 5. 5 VII) LUCRO (OU PREJUÍZO) OPERACIONAL Apura-se, deduzindo-se as despesas operacionais do Lucro (ou Prejuízo) Bruto. Indica a eficiência do administrador. VIII) IMPOSTOS FEDERAIS São aqueles incidentes sobre o resultado econômico da empresa, se positivo (lucro), subdividindo-se em: a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – calcular 9 % sobre o lucro operacional; b) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – calcular 15 % sobre o lucro operacional. IX) LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO É o resultado final que será incorporado ao Balanço Patrimonial e é encontrado pela dedução entre o resultado operacional e os impostos federais. Estrutura da Demonstração de Resultado do Exercício 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Receita Operacional Bruta/ Receita Bruta/ Venda de Mercadorias (-) Deduções e Abatimentos da Receita Operacional Bruta Impostos Incidentes sobre as vendas (ICMS, PIS, COFINS) Vendas Canceladas (Devoluções) Abatimentos (Descontos Incondicionais) (=) Receita Operacional Líquida (Receita Líquida) (1-2) (-) CMV Estoque Inicial (+) Compras (-) devoluções compras (+) fretes (-) estoque final (=) Lucro Operacional Bruto (Lucro Bruto) (3-4) (-) Despesas Operacionais Despesas de Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras Outras Despesas ou Receitas Operacionais Outras Receitas Operacionais (=) Lucro Operacional Líquido (5-6+7) Outras Receitas Outras Despesas Lucro antes do I.R. e C.S Provisão para Contribuição Social Provisão para Imposto de Renda Lucro Depois I.R. e C.S (-) Participações Debêntures Empregados Administradores Partes Beneficiárias Contr. p/ Fundos AS. ou Prev. Empr. Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício
  • 6. 5 VII) LUCRO (OU PREJUÍZO) OPERACIONAL Apura-se, deduzindo-se as despesas operacionais do Lucro (ou Prejuízo) Bruto. Indica a eficiência do administrador. VIII) IMPOSTOS FEDERAIS São aqueles incidentes sobre o resultado econômico da empresa, se positivo (lucro), subdividindo-se em: a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – calcular 9 % sobre o lucro operacional; b) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – calcular 15 % sobre o lucro operacional. IX) LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO É o resultado final que será incorporado ao Balanço Patrimonial e é encontrado pela dedução entre o resultado operacional e os impostos federais. Estrutura da Demonstração de Resultado do Exercício 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Receita Operacional Bruta/ Receita Bruta/ Venda de Mercadorias (-) Deduções e Abatimentos da Receita Operacional Bruta Impostos Incidentes sobre as vendas (ICMS, PIS, COFINS) Vendas Canceladas (Devoluções) Abatimentos (Descontos Incondicionais) (=) Receita Operacional Líquida (Receita Líquida) (1-2) (-) CMV Estoque Inicial (+) Compras (-) devoluções compras (+) fretes (-) estoque final (=) Lucro Operacional Bruto (Lucro Bruto) (3-4) (-) Despesas Operacionais Despesas de Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras Outras Despesas ou Receitas Operacionais Outras Receitas Operacionais (=) Lucro Operacional Líquido (5-6+7) Outras Receitas Outras Despesas Lucro antes do I.R. e C.S Provisão para Contribuição Social Provisão para Imposto de Renda Lucro Depois I.R. e C.S (-) Participações Debêntures Empregados Administradores Partes Beneficiárias Contr. p/ Fundos AS. ou Prev. Empr. Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício