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POSICIONAMENTO 1  CONCEITOS E FUNDAMENTOS GERAIS. 1
2 O posicionamento radiográfico refere-se ao estudo do posicionamento do paciente para demonstrar radiograficamente ou visualizar partes específicas do corpo nos filmes. É essencial que cada pessoa que planeja trabalhar como técnico/radiologista compreenda claramente o emprego correto da terminologia de posicionamento. Esses termos são usados de acordo com a terminologia de posicionamento e incidência conforme aprovada e publicada pelo American Registry ofRadiologicTechnologists(ARRT). Além disso, esses termos são compatíveis com aqueles  usados no Canadá, de acordo com a CanadianAssociationof Medical RadiationTechnologists(CAMRT)
3 O termo radiografia inclui o filme e a imagem.Imagens radiográficas: As imagens radiográficas podem ser obtidas,  vistas e armazenadas como cópias físicas (radiografias) ou como imagens digitais, que podem ser manipuladas, vistas e armazena­das digitalmente.  Exame ou procedimento radiográfico um técnico/radiologista é mostrado posicionando o paciente para um exame de rotina  tem de se preocupar com 5 fatores para ter um bom exame: Posicionamento da parte do corpo e alinhamento do raio central (RC)  Seleção de medidas de proteção contra a radiação Seleção dos fatores de exposição (técnica radiográfica) no painel de controle Instrução do paciente para respirar e, em seguida, início da exposição  Revelação do filme
PRINCÍPIOS BASICOS 4 A posição do paciente indica a posição geral do corpo para a incidência. A posição da parte fornece uma descrição detalhada e clara de como o corpo do paciente deve ser posicionado em relação ao filme e/ou a mesa. O RAIO CENTRAL (RC) descreve a localização precisa da incidência dos raios-x, ou seja, por onde o raios-x vai passar no corpo do paciente, onde ele realmente vai radiografar.
5 A distância foco­filme(DFoFi), é a distância entre ampola de raios-x e o filme (chassi de filme), vai variar conforme o posicionamento.   DFoFi, é a sigla mais comumente usadas na literatura radiológica, mas encontramos também assim DFF ( que também está correta. DOF (Distancia Objeto Filme): é a distancia entre a estrutura estudada e o filme (chassi).
6 COLlMAÇÃO:  é onde o campo de raios X recomendada para a incidência em questão,  e para evitar irradiar outras partes que não são de interesse do estudo. RESPIRAÇÃO descreve as necessidades em termos de respiração para a incidência em questão. São mais usados em posicionamentos de tórax e abdomêm.
Biotipos 7 O posicionamento radiográfico requer o conhecimento das variações mais comuns na forma do corpo (biotipo).  Essa variação no formato do corpo possui um efeito importante na forma e localização dos órgãos internos.  Portanto, cada técnico/radiologista deve aprender a reconhecer esses. tipos corpóreos e a saber o seu efeito nos órgãos internos, como descrito em cada capítulo referente ao posicionamento desses sistemas orgânico. Os quatro tipos de corpo mais comuns estão ilustrados nos slides a seguir e suas devidas descrições características.
8 Hiperestênico: Conhecido como o mais "atarracado", maciço. A cavidade torácica é larga e profunda de frente para trás, com uma dimensão vertical curta, o que indica um diafragma alto. Isso faz também com que o abdome superior seja também muito largo, alterando a localização de órgãos como vesícula biliar, estômago e cólon, como mostram os desenhos e descrevem capítulos posteriores. Estênico: Este representa o mais próximo da média, mas ainda é ligeiramente troncudo e freqüentemente o tipo de pessoa mais musculosa. Os órgãos torácicos e abdominais são próximos da média em for­ma e localização, mas tendem mais ao tipo de constituição corporal compacto e hiperestênico, como se vê nos desenhos abaixo. Hipoestênico: Este representa o mais próximo da média porém é mais esbelto e às vezes o tipo corpóreo de maior estatura. A vesícula biliar e o estômago estão mais baixos e próximos da linha média, bem como o cólon, que se localiza em algum lugar no abdome inferior. Astênico: Este é o extremo do tipo corpóreo delgado com uma cavidade torácica mais estreita e pouco profunda, porém com uma grande dimensão vertical indicando um diafragma mais baixo. O abdome superior também é mais estreito na porção superior e mais largo nas dimensões inferiores, o que posiciona os órgãos abdominais em andares mais inferiores.
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TERMOS COMNUS DE INCIDÊNCIAS INCIDÊNCIA: Incidência é um termo de posicionamento que descreve a direção ou trajetória do RC da fonte de raios-X quando estes atravessam o paciente, projetando uma imagem no filme. 10
Incidência postero-anterior (PA) 11 É a incidência do RC de trás para a frente.  A combinação desses dois termos, posterior e anterior, em uma única palavra é abreviada como PA.  O RC penetra na superfície posterior e sai na superfície anterior (incidência em PA).  Obtém-se uma PA verdadeira quando não há rotação intencional  precisando o RC estar perpendicular ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital,  A menos que algum termo que qualifique como oblíqua ou em rotação seja usado para indicar em contrário
Incidência ântero-posterior (AP) 12 É uma incidência do RC de frente para trás, o oposto de PA. A combinação desses dois termos, anterior e posterior, em uma única palavra descreve a direção do RC, que penetra na superfície anterior e sai pela superfície posterior (incidência em AP) Obtém-se uma AP verdadeira quando não há rotação intencional, a menos que algum termo que qualifique seja também usado indicando que seja uma incidência oblíqua.
Incidências oblíquas AP ou PA 13 É uma incidência em AP ou em PA dos membros superiores ou inferiores que seja oblíqua ou rodada, não sendo uma AP ou PA verdadeira.  Por esse motivo, é preciso haver um adjetivo indicando para que lado está rodada, como rotação medial ou lateral (de AP ou PA, conforme a posição anatômica)
Incidências médio-lateral e látero-medial 14 Uma incidência lateral descrita segundo a trajetória do RC. Dois exemplos são as incidências médio-lateral do tornozelo e látero-medial do punho.  A determinação do lado medial ou lateral é novamente baseada na posição anatômica do paciente.
POSIÇÕES DO CORPO Em radiologia, o termo posição é usado de duas formas,  a primeira como uma posição geral do corpo, como descrito a seguir, e a segunda como uma posição específica do corpo  15
Posições gerais do corpo 16 As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas em radiologia são: Decúbito dorsal Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima Decúbito ventral Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo (a cabeça pode estar virada para um lado).  Ereta. Na posição vertical, em pé  Ou sentado com o tronco ereto.  Decúbito (reclinado)
17 Deitado em qualquer posição (decúbito)  Decúbito Dorsal: Deitado sobre o dorso  Decúbito Ventral: Deitado sobre o abdome  Decúbito Lateral: Deitado de lado  (lateral esquerda ou direita)
TRENDELENBURG 18 Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível mais baixo do que os pés
Posição de Fowlert 19 É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés
Posição de Sim (posição de semidecúbito ventral 20 É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda esticada e o joelho direito parcialmente fletido A posição de Sim modificada é usada para a inserção deum tubo retaI para enemabaritado
Posição de Litotomia 21 É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos.
Laterais e Oblíquas  22
 Posição lateral 23 Refere-se ao lado, ou à visão lateral. São as posições laterais específicas como a parte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide. Uma posição lateral verdadeira estará sempre a 90° ou perpendicular ou em ângulo reto à verdadeira incidência AP ou PA. Se não for uma lateral erdadeira, será uma posição oblíqua.
Posição oblíqua 24 É uma posição angulada em que nem o plano sagital nem o plano coronaldo corpo são perpendiculares ou em ângulo reto com o filme As posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são descritas pelaparte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide.
Posições oblíquas posteriores esquerda e direita (OPE e OPD)  25 Descreve uma posição oblíqua específica em que o aspecto Posterior esquerdo ou direito do corpo é restrito ao filme. O feixe de raios X sai na face direita ou esquerda do corpo Observação: Essas também poderiam ser denominadas incidências oblíquas AP porque o RC penetra na superfície anterior e sai posteriormente.  Isso, entretanto, não é uma descrição completa e também exige uma discriminação específica da posição, como posição OPD ou OPE. Todavia, as oblíquas de membros inferiores e superiores são corretamente descritas como oblíquas AP ou PA, mas precisam de uma descrição adicional como rotação medial ou lateral
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Posições oblíquas anteriores direita e esquerda (OAD e OAE) 27 Referem-se àquelas posições oblíquas em que o aspecto anterior direito ou esquerdo do corpo é restrito ao filme e pode ser na posição ereta ou nas posições gerais de decúbito.  Observação: Essas também podem ser descritas como incidências oblíquas em PA se uma especificação da posição for adicionada, como posição em OAD ou OAE.  Não é correto o uso desses termos oblíquos ou abreviações OAE, OPD, OAD ou OAE sozinhos como incidências porque eles não descrevem a direção ou caminho do RC
Decúbito 28 A palavra decúbito significa literalmente "deitado", ou a posição presumida como estando deitado. Essa posição do corpo, que significa aparado em uma superfície horizontal, é designada segundo a superfície onde o corpo se encontra deitado. Isso portanto refere-se ao paciente deitado em uma das seguintes superfícies do corpo: costas (dorsal), frente (ventral) ou lado (lateral esquerda ou direita). No posicionamento radiográfico, o decúbito é sempre usado com uma fonte horizontal de raios X. As posições em decúbito são fundamentais para a detecção de níveis hidroaéreos ou ar livre nas  cavidades do corpo, como tórax ou abdome, onde o ar se mobiliza para a porção superior da cavidade. 
29 Posição de decúbito lateral direito ou esquerdo (incidência AP ou PA). Nessa posição, o paciente deita-se de lado e a fonte de raios X é posicionada horizontalmente de anterior para posterior (AP) ou de posterior para anterior (PA). A posição AP ou PA entre parênteses é importante como especificação do termo para denotar a direção do RC. Isso é designado de acordo com o lado dependente (o lado na posição inferior).  Observação: Isso é semelhante à posição de decúbito lateral, exceto pela fonte emissora de raios X, que é direcionada horizontalmente, tornando-a uma posição de decúbito lateral (incidência AP ou PA).
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31 Posição de decúbito dorsal (lateral esquerda ou direita) Nessa posição, o paciente está deitado de costas sobre uma superfície com o feixe de raios X direcionado horizontalmente, saindo do corpo do lado mais próximo do filme. A posição é denominada de acordo com a superfície sobre a qual  o paciente está deitado (dorsal ou ventral) e pelo lado mais próximo do filme (direito ou esquerdo).
32 Observação: É semelhante à posição de decúbito dorsal, exceto pelo fato de que o feixe de raios X está direcionado horizontalmente e sai pelo lado do corpo, indicando que essa é uma posição lateral de decúbito dorsal.   Posição de decúbito ventral (lateral direito ou esquerdo): nessa posição, o paciente está deitado na superfície ventral (anterior), com os raios X direcionados horizontalmente, saindo do lado mais  próximo ao filme.  A posição é designada de acordo com a superfície na qual o paciente está deitado (ventral ou dorsal) e com o lado mais próximo ao filme (direito ou esquerdo).
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Incidências especiais 34 A seguir veremos alguns termos adicionais comumente usados para descrever incidências. Esses termos, como mostram suas definições, também se referem à trajetória ou incidência do RC e são portanto incidências, em vez de posições.
Incidência axial 35 O termo axial refere-se ao eixo longo de uma estrutura ou parte  (em torno da qual o corpo gira ou é disposto).  O termo súpero-inferior ou cefalocaudal descreve uma posição axial verdadeira em que o RC é direcionado ao longo do eixo axial ou à linha central do corpo humano  da cabeça (superior ou cefálica) aos pés (inferior ou caudal).  Aplicação especial - Axial AP ou PA: No posicionamento radiográfico, o termo axial é usado para descrever qualquer ângulo do RC maior  que 10 graus ao longo do eixo longitudinal do corpo. Deve­se notar,  entretanto, que em um sentido real uma incidência axial deve ser direcionada ao longo ou paralela ao eixo longitudinal do corpo ou  da parte.  O termo semi-axial descreve mais precisamente qualquer ângulo ao longo do eixo que não seja verdadeiramente ao longo ou paralelo do eixo longitudinal.  Entretanto, em nome de outras  referências, o termo incidência axial será usado ao longo do texto  para descrever tanto a incidência axial como a semi-axial como definido acima e ilustrado nas figuras a seguir:
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Incidências axiais ínfero-superior e súpero-inferior 37 As incidências infere-superiores são freqüentemente feitas para os ombros e o quadril, onde o RC penetra abaixo ou inferiormente e sai acima ou superiormente (Fig. 1.67). O contrário a isso é a incidência súpero-inferior, como na incidência especial para os ossos nasais (Fig. 1.65).
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Incidência tangencial 39 Significa tocando a curva ou a superfície em apenas um ponto. Esse termo especial de incidência é usado para descrever a incidência que simplesmente toca uma parte do corpo para projetá-Ia em seu perfil e distante de outras estruturas do corpo:  Exemplos: A seguir, temos três exemplos ou aplicações do termo incidência tangencial como definido acima: Incidência do arco zigomático (Fig. 1.68). Incidência para trauma de crânio a fim de demonstrar uma fratura depressiva (Fig. 1.69).Incidência especial da patela (Fig. 1.70).
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Incidência axial AP - posição lordótica 41 Esse é um tipo específico de incidência AP de tórax para Demonstrar os ápices pulmonares. É também comumente chamado de incidência ápico-Iordótica. Nesse caso, é o eixo longitudinal do corpo que está angulado, em vez do RC.  O termo lordótico vem de lordose, um termo que denota a curvatura das colunas cervical e lombar. (Ver Figs. 1.84 e 1.85.). Quando o paciente assume essa posição (Fig. 1.71), a curvatura lombar lordótica está exagerada, tornando esse termo descritivo para essa incidência especial de tórax. 
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Incidência transtorácica lateral (posição lateral direita) 43 É uma incidência lateral através do tórax Requer um termo específico de posicionamento (posição lateral  direita ou esquerda) para se indicar qual o ombro. Observação: Essa é uma adaptação especial do termo incidência, significando que o RC passa através do tórax mesmo que não seja incluída a sua entrada nem seu local de saída. Na prática, é uma incidência lateral de ombro comum e é referida como lateral transtorácica de ombro direito ou esqu
44
Incidências dorsoplantar e plantodorsal 45 Esses são termos secundários para as incidências AP e PA do pé.  Dorsoplantar (DP) descreve a via do RC da superfície dorsal (anterior) para a superfície plantar (posterior) do pé (Fig. 1.73). A incidência plantodorsal especial para o osso do calcanhar (calcâneo) é chamada de incidência plantodorsal axial (PD) porque o RC angulado penetra a superfície plantar do pé e sai pela superfície dor­sal (Fig. 1.74). Observação: Lembre-se, o termo dorso para o pé refere-se à superfície anterior  (Fig. 1.4 1).
46
Incidências parietoacantial e acantioparietal 47 Para a incidência parietoacantial, o RC penetra pelo osso parietal do crânio e sai no acântio (junção entre o nariz e o lábio superior), (Fig. 1.75). O RC em direção oposta descreve a incidência acantioparietal (Fig. 1.76).  Tais incidências para os ossos da face são também conhecidas como PA de Waters e PA de Waters reversa.
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Incidências submentovértice (SMV) e vértice submentoniana (VSM) 49 Essas incidências são para o crânio e para a mandíbula.Para a incidência submentovértice (SMV), o RC penetra abaixo do queixo ou mento e sai pelo vértice ou topo do crânio (Fig. 1.77).A incidência vértice submentoniana (VSM) é oposta à última e me­nos comum, entrando pelo topo do crânio e saindo abaixo da mandíbula (sem ilustração). 
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TERMOS DE RELAÇÃO A seguir, foram emparelhados termos de posicionamento  e/ou anatômicos descrevendo as relações das partes do corpo com seus significa­dos opostos: 51
Medial versus lateral:  52 Em direção versus distante do centro, ou do plano mediano. Na posição anatômica, o aspecto medial de qualquer parte do corpo é à parte "de dentro" mais próxima ao plano mediano e a parte lateral é a mais distante do plano mediano ou linha média do corpo. Exemplos: Na posição anatômica, o polegar está no aspecto lateral da mão. A parte lateral do abdome e do tórax é distante do plano mediano.
Proximal versus Distal  53 O proximal está próximo da origem ou do início, e distal está distante do mesmo. Em relação aos membros superiores e inferiores, proximal e distal devem significar as partes mais próximas ou distantes do tronco, da origem ou início do membro.Exemplos: O cotovelo é proximal ao punho. A articulação do dedo mais próxima à palma é chamada de articulação interfalangiana proximal (IFP), e a articulação próxima da parte final do dedo é chamada de articulação interfalangiana distal (lFD).
Cefálico versus Caudal 54 Cefálico significa em direção, enquanto caudal significa distante da cabeça. O ângulo cefálico é qualquer ângulo em direção à cabeça (Figs. 1.79 e 1.81). (Cerólico significa literalmente cabeça ou em direção à cabeça.) O ângulo caudado é qualquer ângulo em direção aos pés ou distante da cabeça (Fig. 1.80). (Caudal ou caudado deriva de cauda, que literalmente significa "rabo".) Na anatomia humana, os termos cefálico e caudado também podem ser descritos como superior (em direção à cabeça) e inferior  (em direção aos pés). Observação: Conforme mostrado nas ilustrações, esses termos são corretamente empregados para descrever a direção do RC para todas as incidências axiais ao longo de toda a extensão do corpo, não apenas  incidências da cabeça.
Interior versus exterior 55 Interior significa estar dentro de algo, próximo ao centro, e Exterior significa estar situado sobre ou próximo do exterior. O prefixo intra significa estar situado dentro ou na parte de Dentro (por exemplo, intravenoso: estar dentro da veia). O prefixo inter significa estar situado entre algo (por exemplo, intercostal: localizado entre as costelas). O prefixo isso significa estar fora ou externamente (por exemplo), exocárdico: algo em desenvolvimento ou situado fora do coração). 
Superficial versus Profundo 56 Superficial está próximo à superfície da pele; profundo está longe da mesma.  Exemplo: O corte transverso desenhado na Fig. 1.83 mostra que o úmero é profundo quando comparado à pele do braço. Outro exemplo é um tumor ou lesão superficial, localizado próximo à superfície, comparado a um tumor profundo ou lesão, localizado mais  profundamente dentro do corpo ou parte dele.
Ipsilateral versus Contralateral 57 Ipsilateral significa estar do mesmo lado do corpo ou de parte dele; contralateral é o lado oposto. Exemplo: O polegar direito e o há luxação ipsilaterais; o joelho direito e a mão esquerda são contra laterais.
Termos Descritivos das Curvaturas da Coluna   58 Lordose  e cifose ambos os termos descrevem uma curvatura da frente para  trás da coluna. A lordose é uma convexidade anterior mais comum na  região da coluna lombar. A cifose é uma convexidade posterior, geralmente na  região da coluna torácica. A escoliose é uma curvatura lateral, ou "lado a lado" da coluna.
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Termos Relacionados aos Movimentos O grupo final de termos relacionados ao posicionamento que todo técnico/radiologista deve saber refere-se à variedade de movimentos.  A maioria deles está listada em pares descrevendo movimentos em  direções opostas. 60
Flexão versus extensão 61 Ao fletir ou estender uma articulação, o ângulo entre as partes  diminuem ou aumentam. Alfexãodiminui o ângulo da articulação (ver os exemplos da  Flexão do joelho, do cotovelo e do punho). A extensão aumenta o ângulo conforme as partes do corpo se  flexionam para uma posição retificada.  Isso é válido para as articulações do joelho, cotovelo e punho, como demonstrado.
Hiperextensão 62 É estender uma articulação além do seu estado natural. Hiperextensão anormal: A hiperextensão do cotovelo ou do joelho ocorre quando a articulação é estendida além de seu estado retificado ou natural.  Esse não é um movimento natural para essas duas articulações e resulta em lesão ou trauma. Flexão normal e hiperextensão da coluna: A flexão é o ato  de dobrar, e a extensão é o retorno à posição retificada ou natural.  Uma curvatura para trás além de sua posição de  neutralidade é a hiperextensão.  Na prática, entretanto, os  termos flexão e extensão são comumente empregados para  expressar uma flexão extrema e as incidências de hiperextensão  da coluna.      Ver: Fig. 1.87
63
64 Híperextensão normal do punho:Um segundo exemplo para o uso especial do termo hiperextensão é no punho, para  avaliação do canal ou túnel carpal. Nessa posição, o  punho é hiperestendido além da posição neutra. Esse movimento também é denominado dorsiflexão (ou flexão posterior)  Ver: Fig. 1.88 à esquerda. Flexão aguda do punho: Uma flexão aguda ou completa do punho é necessária para algumas incidências tangenciais  para visualizar a ponte do carpo na face posterior do punho. Ver: Fig. 1.88 à Direita
65
Desvio ulnar versus desvio radial do punho 66 Desvio significa literalmente "para o lado" ou "sair do padrão ou curso". Desvio ulnar significa virar ou dobrar a mão e o punho a partir de seu estado natural em direção ao lado ulnar,  e desvio radial significa voltar o punho para o lado radial.  Observação: Edições passadas deste livro, bem como outras  referências sobre posicionamento, definiram esses movimentos do punho como movimentos de flexão radial e ulnar porque eles descrevem os movimentos de flexão específica voltados tanto  para a ulna como para o . Entretanto, a comunidade  médica, incluindo os ortopedistas, comumente usa os termos desvio radial e ulnar para os movimentos dos punhos.  Esta edição também alterou essa termino­logia para movimentos de desvio ulnar e radial a fim de evitar confusões e assegurar a coerência com outras referências médicas.   Ver:  Fig.1.89
67
Dorsiflexão versus flexão plantar do pé 68 Dorsiflexão do pé: diminuir o ângulo (flexão) entre o dorso (topo do pé) e a parte inferior da perna, movendo o pé e os dedos para cima.  Flexão plantar do pé: esticar a articulação do calcanhar, movendo o pé e os dedos para baixo a partir da posição normal; flexionar ou diminuir o ângulo voltado para a  superfície plantar (posterior) do pé.  Observação: Compare dorsiflexão do  punho (Fig. 1.88) com a dorsiflexão do pé (Fig. 1.90).
69
Eversão versus inversão 70 Eversão é um movimento de estresse para fora com O pé através da articulação do calcanhar. Inversão é um movimento de estresse para dentro aplicado ao pé sem a rotação da perna. A superfície plantar (sola) do pé é virada ou rodada para fora do plano mediano (a sola aparece em uma direção mais lateral) para a versão e voltado para o plano mediano na inversão (Figs. 1.91 e 1.92). A perna não roda, e um estresse é aplicado aos aspectos media I e lateral da articulação do calcanhar para a avaliação de uma possível maior abertura do espaço articular (encaixe do calcanhar)
71
Valgo versus Varo 72 O valgo descreve a curvatura da parte para fora ou se distanciando da linha média do corpo. Valgo é usado às vezes para descrever a eversão de estresse (esforço valgo) da articulação do calcanhar. O varo significa "joelho travado" e descreve a curvatura da parte interna ou voltada para a linha média.  O termo esforço varo é às vezes utilizado para descrever a inversão de estresse aplicada à articulação do calcanhar. Observação: Os termos valgo e varo são também usados para descrever a perda de alinhamento dos fragmentos ósseos.
Rotação medial (interna) versus rotação lateral (externa) 73 A rotação medial é a rotação ou desvio de parte do corpo, movendo o aspecto anterior da parte para dentro, ou para o plano mediano.  A rotação lateral é a rotação anterior voltada para fora, ou para longe da linha média. Observação: Lembre-se, no posicionamento radiográfico  esses termos descrevem o movimento do aspecto anterior da parte a ser rodada.  Assim, nos movimentos do antebraço, o aspecto anterior do antebraço move-se medialmente ou internamente na rotação medial e lateralmente ou  externamente na rotação medial e lateral­mente ou externamente na rotação lateral.  Outro exemplo são as oblíquas medial e lateral do joelho, em que a parte anterior do joelho é rodada medialmente e lateralmente tanto nas incidências AP como em PA. 
LIMPO 74
Abdução versus Adução 75 Abdução é o movimento lateral do braço ou perna se distanciando do corpo. Outra aplicação para esse termo é a abdução dos quirodáctilos e dos pododáctilos, o que significa afastáIos entre si. Adução é o movimento do braço ou perna em direção ao corpo, a fim de aproxima-lo do centro ou da linha média. A adução dos quirodáctilos e dos pododáctilos significa movê-Ios juntos ou aproxima-los entre si.  Observação: Um auxílio de memória é associar o d de em direção com o “d” de adução.
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Supinação versus Pronação 77 Supinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica (a palma para cima em decúbito dorsal ou para a frente na posição ortostática). Esse movimento gira o rádio e o antebraço lateralmente ao longo de seu eixo. Pronação é a rotação da mão em uma posição oposta à anatômica (palma voltada para baixo ou para trás). Observação: Para ajudar a lembrar esses termos, relacione-os aos de­cúbito dorsal e ventral.  Decúbito dorsal e supinação  significam que a face e a palma da mão estão voltadas para cima, e decúbito ventral ou pronoção significam que a face e a palma estão voltadas para baixo. 
78
Protração versus Retração 79 A protração é o movimento de avanço em relação à posição normal. A retração é o movimento retrógrado ou a condição de levar para trás.  Exemplo: A protração é o movimento de avanço da mandíbula (levar o queixo para a frente) ou de avançar com os ombros.  A retração é o oposto disso, mover a mandíbula para trás ou retrair os ombros, como nas posturas militares.
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Elevação versus Depressão 81 Elevação é levantar, elevar ou mover uma parte superiormente.  Depressão é rebaixar, descer ou mover uma parte inferiormente.  Exemplo: Os ombros são elevados quando a pessoa os encolhe, em sinal de indiferença.Deprimir os ombros implica abaixa-las.
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Circundução 83 Significa mover ao redor em forma de círculo. Esse termo descreve movimentos seqüenciais de flexão, abdução, extensão e adução, resultando em um movimento semelhante ao de um cone em qualquer articulação que permita esses quatro movimentos (por exemplo, dedos, punho, braço, perna).
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Inclinação versus Rotação 85 Inclinação é um movimento inclinado em relação ao eixo longitudinal. Na Fig. 1.99, por exemplo, a parte do corpo está posicionada obliquamente ou inclinada 15° e rodada 1 5° de forma que o RC não fique alinhado ou paralelo ao eixo longitudinl e o eixo  longitudinal da cabeça não fique alinhado com o eixo longitudinal do corpo.
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87 Observação: A inclinação de 15° e a rotação de 15° da cabeça  são necessárias para a incidência tangencial da arcozigamático, a fim de distingui-lo de outras estruturas do crânio. Rotação é virar ou rodar parte do corpo ao redor de seu eixo. A parte do corpo está rodada 3r de uma incidência PA no exemplo da Fig. 1.100.  Observação: Note que nenhuma inclinação ocorre no eixo longitudinal da cabeça, estando ainda alinhada ou paralela ao eixo longitudinal de todo o corpo.
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IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E DATA  No mínimo dois tipos de marcadores devem ser impressos em todas as radiografias.  São eles (1) a identificação do paciente e a data e (2) os marcadores do lado anatômico. 89
Identificação Do Paciente E Data  90 Geralmente essa informação do paciente, que inclui  informações como nome, data, número do caso e instituição,  é feita através de um cartão identificador e então lampejada no filme em um espaço reservado para o bloco de chumbo no porta-filme. Cada chassi ou porta-filme deve ter um marcador em seu exterior indicando a área onde a identificação do paciente, incluindo a data, será fotografada.
91 É preciso cuidado para que essa área não cubra a anatomia essencial a ser evidenciada. Ao longo deste texto, a localização preferida desse marcador  de identificação do paciente é mostrada em relação à parte do corpo. Uma regra geral para radiografias de tórax e abdome é colocar os dados de identificação do paciente na margem superior do filme quando for de tórax e na margem inferior quando for de abdome.  Esse marcador deve ser sempre colocado onde for menos provável a cobertura de uma estrutura anatômica essencial.
MARCADOR DO LADO ANATÔMICO 92 Um marcador radiopaco à direita (D) ou à esquerda (E) tem de aparecer sempre em todas as radiografias, indicando apropriadamente o lado direito e o lado esquerdo do paciente ou qual membro está sendo radiografado, se o direito ou o esquerdo.
Outros Marcadores Ou Identificação 93 Alguns outros marcadores ou identificadores podem ser também usa­dos, como as iniciais do técnico/radiologista, que são geralmente posicionadas no marcador à direita ou  à esquerda para identificar o profissional responsável pelo exame. Às vezes, o número da sala de exame pode também ser incluído. Indicadores de tempo são também comumente usados para anotar os minutos transcorridos em uma série, como 1 min, 5 min, 1 5 min e 20 min, como ocorre na urografia excretora. Outro importante marcador em todas as posições de decúbito é um marcador de decúbito ou algum tipo de indicador como uma seta que identifique o lado de cima. Um marcador "vertical“ ou "ereto" também tem de ser usado para identificar as posições eretas de tórax e de abdome comparadas com a posição deitada, além de ter uma seta indicando qual o lado voltado para cima. Os marcadores de inspiração (lNSP) e expiração (EXP) são usados para comparações especiais em incidências em PA do  tórax. Marcadores indicando interno (lNT) e externo (EXT) podem ser usados para incidências de rotação, tais como para a porção proximal do úmero e do figura a seguir.
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Apostilaposicionamento1

  • 1. POSICIONAMENTO 1 CONCEITOS E FUNDAMENTOS GERAIS. 1
  • 2. 2 O posicionamento radiográfico refere-se ao estudo do posicionamento do paciente para demonstrar radiograficamente ou visualizar partes específicas do corpo nos filmes. É essencial que cada pessoa que planeja trabalhar como técnico/radiologista compreenda claramente o emprego correto da terminologia de posicionamento. Esses termos são usados de acordo com a terminologia de posicionamento e incidência conforme aprovada e publicada pelo American Registry ofRadiologicTechnologists(ARRT). Além disso, esses termos são compatíveis com aqueles usados no Canadá, de acordo com a CanadianAssociationof Medical RadiationTechnologists(CAMRT)
  • 3. 3 O termo radiografia inclui o filme e a imagem.Imagens radiográficas: As imagens radiográficas podem ser obtidas, vistas e armazenadas como cópias físicas (radiografias) ou como imagens digitais, que podem ser manipuladas, vistas e armazena­das digitalmente. Exame ou procedimento radiográfico um técnico/radiologista é mostrado posicionando o paciente para um exame de rotina tem de se preocupar com 5 fatores para ter um bom exame: Posicionamento da parte do corpo e alinhamento do raio central (RC) Seleção de medidas de proteção contra a radiação Seleção dos fatores de exposição (técnica radiográfica) no painel de controle Instrução do paciente para respirar e, em seguida, início da exposição Revelação do filme
  • 4. PRINCÍPIOS BASICOS 4 A posição do paciente indica a posição geral do corpo para a incidência. A posição da parte fornece uma descrição detalhada e clara de como o corpo do paciente deve ser posicionado em relação ao filme e/ou a mesa. O RAIO CENTRAL (RC) descreve a localização precisa da incidência dos raios-x, ou seja, por onde o raios-x vai passar no corpo do paciente, onde ele realmente vai radiografar.
  • 5. 5 A distância foco­filme(DFoFi), é a distância entre ampola de raios-x e o filme (chassi de filme), vai variar conforme o posicionamento. DFoFi, é a sigla mais comumente usadas na literatura radiológica, mas encontramos também assim DFF ( que também está correta. DOF (Distancia Objeto Filme): é a distancia entre a estrutura estudada e o filme (chassi).
  • 6. 6 COLlMAÇÃO: é onde o campo de raios X recomendada para a incidência em questão, e para evitar irradiar outras partes que não são de interesse do estudo. RESPIRAÇÃO descreve as necessidades em termos de respiração para a incidência em questão. São mais usados em posicionamentos de tórax e abdomêm.
  • 7. Biotipos 7 O posicionamento radiográfico requer o conhecimento das variações mais comuns na forma do corpo (biotipo). Essa variação no formato do corpo possui um efeito importante na forma e localização dos órgãos internos. Portanto, cada técnico/radiologista deve aprender a reconhecer esses. tipos corpóreos e a saber o seu efeito nos órgãos internos, como descrito em cada capítulo referente ao posicionamento desses sistemas orgânico. Os quatro tipos de corpo mais comuns estão ilustrados nos slides a seguir e suas devidas descrições características.
  • 8. 8 Hiperestênico: Conhecido como o mais "atarracado", maciço. A cavidade torácica é larga e profunda de frente para trás, com uma dimensão vertical curta, o que indica um diafragma alto. Isso faz também com que o abdome superior seja também muito largo, alterando a localização de órgãos como vesícula biliar, estômago e cólon, como mostram os desenhos e descrevem capítulos posteriores. Estênico: Este representa o mais próximo da média, mas ainda é ligeiramente troncudo e freqüentemente o tipo de pessoa mais musculosa. Os órgãos torácicos e abdominais são próximos da média em for­ma e localização, mas tendem mais ao tipo de constituição corporal compacto e hiperestênico, como se vê nos desenhos abaixo. Hipoestênico: Este representa o mais próximo da média porém é mais esbelto e às vezes o tipo corpóreo de maior estatura. A vesícula biliar e o estômago estão mais baixos e próximos da linha média, bem como o cólon, que se localiza em algum lugar no abdome inferior. Astênico: Este é o extremo do tipo corpóreo delgado com uma cavidade torácica mais estreita e pouco profunda, porém com uma grande dimensão vertical indicando um diafragma mais baixo. O abdome superior também é mais estreito na porção superior e mais largo nas dimensões inferiores, o que posiciona os órgãos abdominais em andares mais inferiores.
  • 9. 9
  • 10. TERMOS COMNUS DE INCIDÊNCIAS INCIDÊNCIA: Incidência é um termo de posicionamento que descreve a direção ou trajetória do RC da fonte de raios-X quando estes atravessam o paciente, projetando uma imagem no filme. 10
  • 11. Incidência postero-anterior (PA) 11 É a incidência do RC de trás para a frente. A combinação desses dois termos, posterior e anterior, em uma única palavra é abreviada como PA. O RC penetra na superfície posterior e sai na superfície anterior (incidência em PA). Obtém-se uma PA verdadeira quando não há rotação intencional precisando o RC estar perpendicular ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital, A menos que algum termo que qualifique como oblíqua ou em rotação seja usado para indicar em contrário
  • 12. Incidência ântero-posterior (AP) 12 É uma incidência do RC de frente para trás, o oposto de PA. A combinação desses dois termos, anterior e posterior, em uma única palavra descreve a direção do RC, que penetra na superfície anterior e sai pela superfície posterior (incidência em AP) Obtém-se uma AP verdadeira quando não há rotação intencional, a menos que algum termo que qualifique seja também usado indicando que seja uma incidência oblíqua.
  • 13. Incidências oblíquas AP ou PA 13 É uma incidência em AP ou em PA dos membros superiores ou inferiores que seja oblíqua ou rodada, não sendo uma AP ou PA verdadeira. Por esse motivo, é preciso haver um adjetivo indicando para que lado está rodada, como rotação medial ou lateral (de AP ou PA, conforme a posição anatômica)
  • 14. Incidências médio-lateral e látero-medial 14 Uma incidência lateral descrita segundo a trajetória do RC. Dois exemplos são as incidências médio-lateral do tornozelo e látero-medial do punho. A determinação do lado medial ou lateral é novamente baseada na posição anatômica do paciente.
  • 15. POSIÇÕES DO CORPO Em radiologia, o termo posição é usado de duas formas, a primeira como uma posição geral do corpo, como descrito a seguir, e a segunda como uma posição específica do corpo 15
  • 16. Posições gerais do corpo 16 As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas em radiologia são: Decúbito dorsal Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima Decúbito ventral Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo (a cabeça pode estar virada para um lado). Ereta. Na posição vertical, em pé Ou sentado com o tronco ereto.  Decúbito (reclinado)
  • 17. 17 Deitado em qualquer posição (decúbito) Decúbito Dorsal: Deitado sobre o dorso Decúbito Ventral: Deitado sobre o abdome Decúbito Lateral: Deitado de lado (lateral esquerda ou direita)
  • 18. TRENDELENBURG 18 Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível mais baixo do que os pés
  • 19. Posição de Fowlert 19 É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés
  • 20. Posição de Sim (posição de semidecúbito ventral 20 É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda esticada e o joelho direito parcialmente fletido A posição de Sim modificada é usada para a inserção deum tubo retaI para enemabaritado
  • 21. Posição de Litotomia 21 É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos.
  • 23.  Posição lateral 23 Refere-se ao lado, ou à visão lateral. São as posições laterais específicas como a parte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide. Uma posição lateral verdadeira estará sempre a 90° ou perpendicular ou em ângulo reto à verdadeira incidência AP ou PA. Se não for uma lateral erdadeira, será uma posição oblíqua.
  • 24. Posição oblíqua 24 É uma posição angulada em que nem o plano sagital nem o plano coronaldo corpo são perpendiculares ou em ângulo reto com o filme As posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são descritas pelaparte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide.
  • 25. Posições oblíquas posteriores esquerda e direita (OPE e OPD) 25 Descreve uma posição oblíqua específica em que o aspecto Posterior esquerdo ou direito do corpo é restrito ao filme. O feixe de raios X sai na face direita ou esquerda do corpo Observação: Essas também poderiam ser denominadas incidências oblíquas AP porque o RC penetra na superfície anterior e sai posteriormente. Isso, entretanto, não é uma descrição completa e também exige uma discriminação específica da posição, como posição OPD ou OPE. Todavia, as oblíquas de membros inferiores e superiores são corretamente descritas como oblíquas AP ou PA, mas precisam de uma descrição adicional como rotação medial ou lateral
  • 26. 26
  • 27. Posições oblíquas anteriores direita e esquerda (OAD e OAE) 27 Referem-se àquelas posições oblíquas em que o aspecto anterior direito ou esquerdo do corpo é restrito ao filme e pode ser na posição ereta ou nas posições gerais de decúbito. Observação: Essas também podem ser descritas como incidências oblíquas em PA se uma especificação da posição for adicionada, como posição em OAD ou OAE. Não é correto o uso desses termos oblíquos ou abreviações OAE, OPD, OAD ou OAE sozinhos como incidências porque eles não descrevem a direção ou caminho do RC
  • 28. Decúbito 28 A palavra decúbito significa literalmente "deitado", ou a posição presumida como estando deitado. Essa posição do corpo, que significa aparado em uma superfície horizontal, é designada segundo a superfície onde o corpo se encontra deitado. Isso portanto refere-se ao paciente deitado em uma das seguintes superfícies do corpo: costas (dorsal), frente (ventral) ou lado (lateral esquerda ou direita). No posicionamento radiográfico, o decúbito é sempre usado com uma fonte horizontal de raios X. As posições em decúbito são fundamentais para a detecção de níveis hidroaéreos ou ar livre nas cavidades do corpo, como tórax ou abdome, onde o ar se mobiliza para a porção superior da cavidade. 
  • 29. 29 Posição de decúbito lateral direito ou esquerdo (incidência AP ou PA). Nessa posição, o paciente deita-se de lado e a fonte de raios X é posicionada horizontalmente de anterior para posterior (AP) ou de posterior para anterior (PA). A posição AP ou PA entre parênteses é importante como especificação do termo para denotar a direção do RC. Isso é designado de acordo com o lado dependente (o lado na posição inferior). Observação: Isso é semelhante à posição de decúbito lateral, exceto pela fonte emissora de raios X, que é direcionada horizontalmente, tornando-a uma posição de decúbito lateral (incidência AP ou PA).
  • 30. 30
  • 31. 31 Posição de decúbito dorsal (lateral esquerda ou direita) Nessa posição, o paciente está deitado de costas sobre uma superfície com o feixe de raios X direcionado horizontalmente, saindo do corpo do lado mais próximo do filme. A posição é denominada de acordo com a superfície sobre a qual o paciente está deitado (dorsal ou ventral) e pelo lado mais próximo do filme (direito ou esquerdo).
  • 32. 32 Observação: É semelhante à posição de decúbito dorsal, exceto pelo fato de que o feixe de raios X está direcionado horizontalmente e sai pelo lado do corpo, indicando que essa é uma posição lateral de decúbito dorsal.  Posição de decúbito ventral (lateral direito ou esquerdo): nessa posição, o paciente está deitado na superfície ventral (anterior), com os raios X direcionados horizontalmente, saindo do lado mais próximo ao filme. A posição é designada de acordo com a superfície na qual o paciente está deitado (ventral ou dorsal) e com o lado mais próximo ao filme (direito ou esquerdo).
  • 33. 33
  • 34. Incidências especiais 34 A seguir veremos alguns termos adicionais comumente usados para descrever incidências. Esses termos, como mostram suas definições, também se referem à trajetória ou incidência do RC e são portanto incidências, em vez de posições.
  • 35. Incidência axial 35 O termo axial refere-se ao eixo longo de uma estrutura ou parte (em torno da qual o corpo gira ou é disposto). O termo súpero-inferior ou cefalocaudal descreve uma posição axial verdadeira em que o RC é direcionado ao longo do eixo axial ou à linha central do corpo humano da cabeça (superior ou cefálica) aos pés (inferior ou caudal). Aplicação especial - Axial AP ou PA: No posicionamento radiográfico, o termo axial é usado para descrever qualquer ângulo do RC maior que 10 graus ao longo do eixo longitudinal do corpo. Deve­se notar, entretanto, que em um sentido real uma incidência axial deve ser direcionada ao longo ou paralela ao eixo longitudinal do corpo ou da parte. O termo semi-axial descreve mais precisamente qualquer ângulo ao longo do eixo que não seja verdadeiramente ao longo ou paralelo do eixo longitudinal. Entretanto, em nome de outras referências, o termo incidência axial será usado ao longo do texto para descrever tanto a incidência axial como a semi-axial como definido acima e ilustrado nas figuras a seguir:
  • 36. 36
  • 37. Incidências axiais ínfero-superior e súpero-inferior 37 As incidências infere-superiores são freqüentemente feitas para os ombros e o quadril, onde o RC penetra abaixo ou inferiormente e sai acima ou superiormente (Fig. 1.67). O contrário a isso é a incidência súpero-inferior, como na incidência especial para os ossos nasais (Fig. 1.65).
  • 38. 38
  • 39. Incidência tangencial 39 Significa tocando a curva ou a superfície em apenas um ponto. Esse termo especial de incidência é usado para descrever a incidência que simplesmente toca uma parte do corpo para projetá-Ia em seu perfil e distante de outras estruturas do corpo: Exemplos: A seguir, temos três exemplos ou aplicações do termo incidência tangencial como definido acima: Incidência do arco zigomático (Fig. 1.68). Incidência para trauma de crânio a fim de demonstrar uma fratura depressiva (Fig. 1.69).Incidência especial da patela (Fig. 1.70).
  • 40. 40
  • 41. Incidência axial AP - posição lordótica 41 Esse é um tipo específico de incidência AP de tórax para Demonstrar os ápices pulmonares. É também comumente chamado de incidência ápico-Iordótica. Nesse caso, é o eixo longitudinal do corpo que está angulado, em vez do RC. O termo lordótico vem de lordose, um termo que denota a curvatura das colunas cervical e lombar. (Ver Figs. 1.84 e 1.85.). Quando o paciente assume essa posição (Fig. 1.71), a curvatura lombar lordótica está exagerada, tornando esse termo descritivo para essa incidência especial de tórax. 
  • 42. 42
  • 43. Incidência transtorácica lateral (posição lateral direita) 43 É uma incidência lateral através do tórax Requer um termo específico de posicionamento (posição lateral direita ou esquerda) para se indicar qual o ombro. Observação: Essa é uma adaptação especial do termo incidência, significando que o RC passa através do tórax mesmo que não seja incluída a sua entrada nem seu local de saída. Na prática, é uma incidência lateral de ombro comum e é referida como lateral transtorácica de ombro direito ou esqu
  • 44. 44
  • 45. Incidências dorsoplantar e plantodorsal 45 Esses são termos secundários para as incidências AP e PA do pé. Dorsoplantar (DP) descreve a via do RC da superfície dorsal (anterior) para a superfície plantar (posterior) do pé (Fig. 1.73). A incidência plantodorsal especial para o osso do calcanhar (calcâneo) é chamada de incidência plantodorsal axial (PD) porque o RC angulado penetra a superfície plantar do pé e sai pela superfície dor­sal (Fig. 1.74). Observação: Lembre-se, o termo dorso para o pé refere-se à superfície anterior (Fig. 1.4 1).
  • 46. 46
  • 47. Incidências parietoacantial e acantioparietal 47 Para a incidência parietoacantial, o RC penetra pelo osso parietal do crânio e sai no acântio (junção entre o nariz e o lábio superior), (Fig. 1.75). O RC em direção oposta descreve a incidência acantioparietal (Fig. 1.76). Tais incidências para os ossos da face são também conhecidas como PA de Waters e PA de Waters reversa.
  • 48. 48
  • 49. Incidências submentovértice (SMV) e vértice submentoniana (VSM) 49 Essas incidências são para o crânio e para a mandíbula.Para a incidência submentovértice (SMV), o RC penetra abaixo do queixo ou mento e sai pelo vértice ou topo do crânio (Fig. 1.77).A incidência vértice submentoniana (VSM) é oposta à última e me­nos comum, entrando pelo topo do crânio e saindo abaixo da mandíbula (sem ilustração). 
  • 50. 50
  • 51. TERMOS DE RELAÇÃO A seguir, foram emparelhados termos de posicionamento e/ou anatômicos descrevendo as relações das partes do corpo com seus significa­dos opostos: 51
  • 52. Medial versus lateral: 52 Em direção versus distante do centro, ou do plano mediano. Na posição anatômica, o aspecto medial de qualquer parte do corpo é à parte "de dentro" mais próxima ao plano mediano e a parte lateral é a mais distante do plano mediano ou linha média do corpo. Exemplos: Na posição anatômica, o polegar está no aspecto lateral da mão. A parte lateral do abdome e do tórax é distante do plano mediano.
  • 53. Proximal versus Distal 53 O proximal está próximo da origem ou do início, e distal está distante do mesmo. Em relação aos membros superiores e inferiores, proximal e distal devem significar as partes mais próximas ou distantes do tronco, da origem ou início do membro.Exemplos: O cotovelo é proximal ao punho. A articulação do dedo mais próxima à palma é chamada de articulação interfalangiana proximal (IFP), e a articulação próxima da parte final do dedo é chamada de articulação interfalangiana distal (lFD).
  • 54. Cefálico versus Caudal 54 Cefálico significa em direção, enquanto caudal significa distante da cabeça. O ângulo cefálico é qualquer ângulo em direção à cabeça (Figs. 1.79 e 1.81). (Cerólico significa literalmente cabeça ou em direção à cabeça.) O ângulo caudado é qualquer ângulo em direção aos pés ou distante da cabeça (Fig. 1.80). (Caudal ou caudado deriva de cauda, que literalmente significa "rabo".) Na anatomia humana, os termos cefálico e caudado também podem ser descritos como superior (em direção à cabeça) e inferior (em direção aos pés). Observação: Conforme mostrado nas ilustrações, esses termos são corretamente empregados para descrever a direção do RC para todas as incidências axiais ao longo de toda a extensão do corpo, não apenas incidências da cabeça.
  • 55. Interior versus exterior 55 Interior significa estar dentro de algo, próximo ao centro, e Exterior significa estar situado sobre ou próximo do exterior. O prefixo intra significa estar situado dentro ou na parte de Dentro (por exemplo, intravenoso: estar dentro da veia). O prefixo inter significa estar situado entre algo (por exemplo, intercostal: localizado entre as costelas). O prefixo isso significa estar fora ou externamente (por exemplo), exocárdico: algo em desenvolvimento ou situado fora do coração). 
  • 56. Superficial versus Profundo 56 Superficial está próximo à superfície da pele; profundo está longe da mesma. Exemplo: O corte transverso desenhado na Fig. 1.83 mostra que o úmero é profundo quando comparado à pele do braço. Outro exemplo é um tumor ou lesão superficial, localizado próximo à superfície, comparado a um tumor profundo ou lesão, localizado mais profundamente dentro do corpo ou parte dele.
  • 57. Ipsilateral versus Contralateral 57 Ipsilateral significa estar do mesmo lado do corpo ou de parte dele; contralateral é o lado oposto. Exemplo: O polegar direito e o há luxação ipsilaterais; o joelho direito e a mão esquerda são contra laterais.
  • 58. Termos Descritivos das Curvaturas da Coluna 58 Lordose e cifose ambos os termos descrevem uma curvatura da frente para trás da coluna. A lordose é uma convexidade anterior mais comum na região da coluna lombar. A cifose é uma convexidade posterior, geralmente na região da coluna torácica. A escoliose é uma curvatura lateral, ou "lado a lado" da coluna.
  • 59. 59
  • 60. Termos Relacionados aos Movimentos O grupo final de termos relacionados ao posicionamento que todo técnico/radiologista deve saber refere-se à variedade de movimentos. A maioria deles está listada em pares descrevendo movimentos em direções opostas. 60
  • 61. Flexão versus extensão 61 Ao fletir ou estender uma articulação, o ângulo entre as partes diminuem ou aumentam. Alfexãodiminui o ângulo da articulação (ver os exemplos da Flexão do joelho, do cotovelo e do punho). A extensão aumenta o ângulo conforme as partes do corpo se flexionam para uma posição retificada. Isso é válido para as articulações do joelho, cotovelo e punho, como demonstrado.
  • 62. Hiperextensão 62 É estender uma articulação além do seu estado natural. Hiperextensão anormal: A hiperextensão do cotovelo ou do joelho ocorre quando a articulação é estendida além de seu estado retificado ou natural. Esse não é um movimento natural para essas duas articulações e resulta em lesão ou trauma. Flexão normal e hiperextensão da coluna: A flexão é o ato de dobrar, e a extensão é o retorno à posição retificada ou natural. Uma curvatura para trás além de sua posição de neutralidade é a hiperextensão. Na prática, entretanto, os termos flexão e extensão são comumente empregados para expressar uma flexão extrema e as incidências de hiperextensão da coluna. Ver: Fig. 1.87
  • 63. 63
  • 64. 64 Híperextensão normal do punho:Um segundo exemplo para o uso especial do termo hiperextensão é no punho, para avaliação do canal ou túnel carpal. Nessa posição, o punho é hiperestendido além da posição neutra. Esse movimento também é denominado dorsiflexão (ou flexão posterior) Ver: Fig. 1.88 à esquerda. Flexão aguda do punho: Uma flexão aguda ou completa do punho é necessária para algumas incidências tangenciais para visualizar a ponte do carpo na face posterior do punho. Ver: Fig. 1.88 à Direita
  • 65. 65
  • 66. Desvio ulnar versus desvio radial do punho 66 Desvio significa literalmente "para o lado" ou "sair do padrão ou curso". Desvio ulnar significa virar ou dobrar a mão e o punho a partir de seu estado natural em direção ao lado ulnar, e desvio radial significa voltar o punho para o lado radial. Observação: Edições passadas deste livro, bem como outras referências sobre posicionamento, definiram esses movimentos do punho como movimentos de flexão radial e ulnar porque eles descrevem os movimentos de flexão específica voltados tanto para a ulna como para o . Entretanto, a comunidade médica, incluindo os ortopedistas, comumente usa os termos desvio radial e ulnar para os movimentos dos punhos. Esta edição também alterou essa termino­logia para movimentos de desvio ulnar e radial a fim de evitar confusões e assegurar a coerência com outras referências médicas. Ver: Fig.1.89
  • 67. 67
  • 68. Dorsiflexão versus flexão plantar do pé 68 Dorsiflexão do pé: diminuir o ângulo (flexão) entre o dorso (topo do pé) e a parte inferior da perna, movendo o pé e os dedos para cima. Flexão plantar do pé: esticar a articulação do calcanhar, movendo o pé e os dedos para baixo a partir da posição normal; flexionar ou diminuir o ângulo voltado para a superfície plantar (posterior) do pé. Observação: Compare dorsiflexão do punho (Fig. 1.88) com a dorsiflexão do pé (Fig. 1.90).
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  • 70. Eversão versus inversão 70 Eversão é um movimento de estresse para fora com O pé através da articulação do calcanhar. Inversão é um movimento de estresse para dentro aplicado ao pé sem a rotação da perna. A superfície plantar (sola) do pé é virada ou rodada para fora do plano mediano (a sola aparece em uma direção mais lateral) para a versão e voltado para o plano mediano na inversão (Figs. 1.91 e 1.92). A perna não roda, e um estresse é aplicado aos aspectos media I e lateral da articulação do calcanhar para a avaliação de uma possível maior abertura do espaço articular (encaixe do calcanhar)
  • 71. 71
  • 72. Valgo versus Varo 72 O valgo descreve a curvatura da parte para fora ou se distanciando da linha média do corpo. Valgo é usado às vezes para descrever a eversão de estresse (esforço valgo) da articulação do calcanhar. O varo significa "joelho travado" e descreve a curvatura da parte interna ou voltada para a linha média. O termo esforço varo é às vezes utilizado para descrever a inversão de estresse aplicada à articulação do calcanhar. Observação: Os termos valgo e varo são também usados para descrever a perda de alinhamento dos fragmentos ósseos.
  • 73. Rotação medial (interna) versus rotação lateral (externa) 73 A rotação medial é a rotação ou desvio de parte do corpo, movendo o aspecto anterior da parte para dentro, ou para o plano mediano. A rotação lateral é a rotação anterior voltada para fora, ou para longe da linha média. Observação: Lembre-se, no posicionamento radiográfico esses termos descrevem o movimento do aspecto anterior da parte a ser rodada. Assim, nos movimentos do antebraço, o aspecto anterior do antebraço move-se medialmente ou internamente na rotação medial e lateralmente ou externamente na rotação medial e lateral­mente ou externamente na rotação lateral. Outro exemplo são as oblíquas medial e lateral do joelho, em que a parte anterior do joelho é rodada medialmente e lateralmente tanto nas incidências AP como em PA. 
  • 75. Abdução versus Adução 75 Abdução é o movimento lateral do braço ou perna se distanciando do corpo. Outra aplicação para esse termo é a abdução dos quirodáctilos e dos pododáctilos, o que significa afastáIos entre si. Adução é o movimento do braço ou perna em direção ao corpo, a fim de aproxima-lo do centro ou da linha média. A adução dos quirodáctilos e dos pododáctilos significa movê-Ios juntos ou aproxima-los entre si. Observação: Um auxílio de memória é associar o d de em direção com o “d” de adução.
  • 76. 76
  • 77. Supinação versus Pronação 77 Supinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica (a palma para cima em decúbito dorsal ou para a frente na posição ortostática). Esse movimento gira o rádio e o antebraço lateralmente ao longo de seu eixo. Pronação é a rotação da mão em uma posição oposta à anatômica (palma voltada para baixo ou para trás). Observação: Para ajudar a lembrar esses termos, relacione-os aos de­cúbito dorsal e ventral. Decúbito dorsal e supinação significam que a face e a palma da mão estão voltadas para cima, e decúbito ventral ou pronoção significam que a face e a palma estão voltadas para baixo. 
  • 78. 78
  • 79. Protração versus Retração 79 A protração é o movimento de avanço em relação à posição normal. A retração é o movimento retrógrado ou a condição de levar para trás. Exemplo: A protração é o movimento de avanço da mandíbula (levar o queixo para a frente) ou de avançar com os ombros. A retração é o oposto disso, mover a mandíbula para trás ou retrair os ombros, como nas posturas militares.
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  • 81. Elevação versus Depressão 81 Elevação é levantar, elevar ou mover uma parte superiormente. Depressão é rebaixar, descer ou mover uma parte inferiormente. Exemplo: Os ombros são elevados quando a pessoa os encolhe, em sinal de indiferença.Deprimir os ombros implica abaixa-las.
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  • 83. Circundução 83 Significa mover ao redor em forma de círculo. Esse termo descreve movimentos seqüenciais de flexão, abdução, extensão e adução, resultando em um movimento semelhante ao de um cone em qualquer articulação que permita esses quatro movimentos (por exemplo, dedos, punho, braço, perna).
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  • 85. Inclinação versus Rotação 85 Inclinação é um movimento inclinado em relação ao eixo longitudinal. Na Fig. 1.99, por exemplo, a parte do corpo está posicionada obliquamente ou inclinada 15° e rodada 1 5° de forma que o RC não fique alinhado ou paralelo ao eixo longitudinl e o eixo longitudinal da cabeça não fique alinhado com o eixo longitudinal do corpo.
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  • 87. 87 Observação: A inclinação de 15° e a rotação de 15° da cabeça são necessárias para a incidência tangencial da arcozigamático, a fim de distingui-lo de outras estruturas do crânio. Rotação é virar ou rodar parte do corpo ao redor de seu eixo. A parte do corpo está rodada 3r de uma incidência PA no exemplo da Fig. 1.100. Observação: Note que nenhuma inclinação ocorre no eixo longitudinal da cabeça, estando ainda alinhada ou paralela ao eixo longitudinal de todo o corpo.
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  • 89. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E DATA No mínimo dois tipos de marcadores devem ser impressos em todas as radiografias. São eles (1) a identificação do paciente e a data e (2) os marcadores do lado anatômico. 89
  • 90. Identificação Do Paciente E Data 90 Geralmente essa informação do paciente, que inclui informações como nome, data, número do caso e instituição, é feita através de um cartão identificador e então lampejada no filme em um espaço reservado para o bloco de chumbo no porta-filme. Cada chassi ou porta-filme deve ter um marcador em seu exterior indicando a área onde a identificação do paciente, incluindo a data, será fotografada.
  • 91. 91 É preciso cuidado para que essa área não cubra a anatomia essencial a ser evidenciada. Ao longo deste texto, a localização preferida desse marcador de identificação do paciente é mostrada em relação à parte do corpo. Uma regra geral para radiografias de tórax e abdome é colocar os dados de identificação do paciente na margem superior do filme quando for de tórax e na margem inferior quando for de abdome. Esse marcador deve ser sempre colocado onde for menos provável a cobertura de uma estrutura anatômica essencial.
  • 92. MARCADOR DO LADO ANATÔMICO 92 Um marcador radiopaco à direita (D) ou à esquerda (E) tem de aparecer sempre em todas as radiografias, indicando apropriadamente o lado direito e o lado esquerdo do paciente ou qual membro está sendo radiografado, se o direito ou o esquerdo.
  • 93. Outros Marcadores Ou Identificação 93 Alguns outros marcadores ou identificadores podem ser também usa­dos, como as iniciais do técnico/radiologista, que são geralmente posicionadas no marcador à direita ou à esquerda para identificar o profissional responsável pelo exame. Às vezes, o número da sala de exame pode também ser incluído. Indicadores de tempo são também comumente usados para anotar os minutos transcorridos em uma série, como 1 min, 5 min, 1 5 min e 20 min, como ocorre na urografia excretora. Outro importante marcador em todas as posições de decúbito é um marcador de decúbito ou algum tipo de indicador como uma seta que identifique o lado de cima. Um marcador "vertical“ ou "ereto" também tem de ser usado para identificar as posições eretas de tórax e de abdome comparadas com a posição deitada, além de ter uma seta indicando qual o lado voltado para cima. Os marcadores de inspiração (lNSP) e expiração (EXP) são usados para comparações especiais em incidências em PA do tórax. Marcadores indicando interno (lNT) e externo (EXT) podem ser usados para incidências de rotação, tais como para a porção proximal do úmero e do figura a seguir.
  • 94. 94