O documento discute a história de Israel, começando com a chamada de Abraão e a promessa da Terra Prometida. Também aborda a formação do Estado de Israel moderno em 1948 e a situação atual do conflito com os palestinos pela posse da terra.
2. TEXTO DO DIA
Profa.NayaraDamasceno
2
“Ora, o SENHOR disse a Abrão:
Sai-te da tua terra e da tua
parentela, e da casa de teu pai,
para a terra que eu te mostrarei”
(Gn 12.1).
6. INTRODUÇÃO
Profa.NayaraDamasceno
6
Constantemente, Israel e o
Oriente Médio ocupam lugar
de destaque nos noticiários
dos principais jornais do
mundo.
Os fatos que envolvem o
país e aquela região são
desproporcionais se
considerarmos o seu
tamanho geográfico em
comparação a outros povos
e nações.
7. INTRODUÇÃO
Profa.NayaraDamasceno
7
Contudo, tal repercussão não tem
natureza geopolítica; ela é de natureza
espiritual.
Como veremos nesta aula, o plano
divino, mediante a chamada de Abraão
e sua descendência, é o elemento
responsável pela história de Israel e
pela situação da terra de Jesus nos
dias atuais.
9. Profa.NayaraDamasceno
9
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
• 1. A chamada de Abraão e a Terra
Prometida.
• 2. Propósito da chamada.
• 3. O pacto com Israel e o Novo
Testamento.
10. 10
1. A chamada de Abraão e a Terra Prometida.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
O cap. 12 de Gênesis contém a
magnífica promessa do nascimento
do povo de Israel, pela qual Deus
garante a Abrão (depois chamado
de Abraão, Gn 17.5) que
engrandeceria o seu nome e faria
dele uma grande nação (vv.1,2).
Para tanto, o Senhor estabelece
um concerto perpétuo e lhe
promete a posse da terra de Canaã
(vv.7,8), exigindo, em contrapartida,
a sua obediência (Gn 17.1; 26.5).
11. 11
1. A chamada de Abraão e a Terra Prometida.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Posteriormente, esse pacto
é confirmado aos seus dois
filhos
Isaque (Gn 26.3-5),
Jacó (Gn 35.8-15).
E a Moisés e ao povo de
Israel (Êx 19.1-8).
12. 12
1. A chamada de Abraão e a Terra Prometida.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Após a morte de Moisés,
sob a liderança de Josué, o
povo tomou posse da terra
de Canaã (Js 1-12),
depois da jornada de 40
anos peregrinando no
deserto. Isso explica o elo
inseparável entre o povo
de Israel e a Terra
Prometida.
13. 13
2. Propósito da chamada.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Mas, qual foi o propósito da
chamada de Abraão? A
bênção destinava-se
somente a ele e a sua
família?
15. 15
2. Propósito da chamada.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Israel, portanto, seria um
reino sacerdotal, povo santo
e canal de bênção para os
demais povos (Êx 19.6).
A expressão “e em ti serão
benditas todas as famílias”
(Gn 12.3) revela que a
promessa divina estava
dentro de um propósito
salvífico para a raça humana.
16. 16
3. O pacto com Israel e o Novo Testamento.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Apesar da sua chamada, a nação de Israel foi
incrédula, desobediente e rejeitou o Evangelho.
Ainda assim, Deus mantém um plano especial
para o verdadeiro Israel.
Nos caps. 9 a 11 da carta aos Romanos, o
apóstolo Paulo fala sobre o plano divino para o
povo escolhido, sua incredulidade atual e acerca
da restauração futura. Ele afirma que a
promessa divina não falhou, porquanto era
destinada só para os fiéis da nação (9.6-8).
17. 17
3. O pacto com Israel e o Novo Testamento.
I. A PROMESSA DE UMA
GRANDE NAÇÃO
Com efeito, Deus não
rejeitou a Israel (11.1-6), e
a incredulidade israelita é
apenas parcial e
temporária, mantendo-se
um remanescente que
permanece fiel.
Futuramente, todo Israel
aceitará a salvação divina
em Cristo (11.26; Ap 7.1-8).
18. 18
PENSE!
“Pela fé, Abraão, sendo
chamado obedeceu, indo para
um lugar que havia de receber
por herança; e saiu, sem saber
para onde ia” (Hb 11.8).
Que isso sirva-nos de exemplo,
pois sem fé é impossível
agradar a Deus!
19. 19
PONTO
IMPORTANTE!
“A promessa de Deus a Abraão e
a sua bênção sobre ele,
estendem-se, não somente aos
seus descendentes físicos,
como também a todos aqueles
que com fé genuína aceitarem e
seguirem a Jesus Cristo, a
verdadeira ‘posteridade’ de
Abraão”. (Gl 3.14,16 — Bíblia
de Estudo Pentecostal).
20. Profa.NayaraDamasceno
20
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
• 1. A proteção divina do povo israelita.
• 2. A dispersão pelo mundo.
• 3. Retorno à Terra Prometida.
21. 21
1. A proteção divina do povo israelita.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
A história comprova o propósito especial de Deus
com a nação de Israel:
Chamada de Abraão nos tempos do AT,
A conquista da Terra Prometida,
Passando pelas guerras,
A subjugação sob o domínio de vários impérios,
A perseguição sofrida,
E a sua sobrevivência até o tempo presente.
Revelam o componente sobrenatural e miraculoso
da existência de Israel.
22. 22
1. A proteção divina do povo israelita.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Os descendentes de
Abraão, Isaque e Jacó
foram escravos no Egito,
peregrinaram no deserto e
estiveram sob o domínio
dos babilônios, medo-
persas, gregos, assírios e
romanos.
23. 23
2. A dispersão pelo mundo.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Em virtude da desobediência e
da idolatria do povo, Deus disse
que tiraria a nação israelita da
sua terra e a espalharia pelo
mundo (Dt 28.63,64; Mt 23.37).
Isso aconteceu várias vezes na
história, quando foram levados
cativos pelos assírios (cf. 2Rs
17.6), babilônios (cf. 2Rs 25.21) e
pelos gregos (para Alexandria no
século III a.C).
24. 24
2. A dispersão pelo mundo.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Entretanto, a maior
dispersão, chamada
diáspora judaica, ocorreu
em 70 d.C, quando os
romanos invadiram
Jerusalém e destruíram o
templo.
25. 25
2. A dispersão pelo mundo.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Com isso, milhares de
israelitas foram dispersos pelo
mundo (Lc 21.24), vivendo
exilados de sua pátria.
Já no Século XX, Adolf Hitler
também empreendeu uma
perversa perseguição contra os
judeus, culminando no
Holocausto, o genocídio de
cerca de 6 milhões de judeus
durante a Segunda Guerra
Mundial.
26. 26
2. A dispersão pelo mundo.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Nenhum outro povo sofreu tantos
ataques quanto Israel, mas
Jeová sempre os protegeu com
sua forte mão, pois Ele é o seu
guarda e Redentor (Sl 121.4; Is
41.14). Apesar da dispersão, a
promessa divina da Terra
Prometida ainda estava de pé
(Gn 13.15), e o retorno do seu
povo escolhido era inevitável (Ez
26.24,28; Os 14.7).
'Nunca vou perdoar os nazistas', diz a
sobrevivente do Holocausto Eva Schloss
27. 27
3. Retorno à Terra Prometida.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
Aos poucos, os israelitas começaram a
despertar o sentimento de regressar ao
lar prometido, o qual ganhou força com
o movimento sionista, iniciado em 1897
por Teodoro Herzl. Elienai Cabral capta
a essência do movimento ao afirmar
que “não era um simples sentimento
de um homem ou de um povo, e,
sim, um impulso do Espírito de Deus
na mente e no coração de cada
judeu disperso, em cumprimento da
Palavra de Deus (Jr 24.6)”.
28. 28
3. Retorno à Terra Prometida.
II. A FORMAÇÃO DO
ESTADO DE ISRAEL
O ponto culminante desse regresso foi em
14 de maio de 1948, com a criação do
Estado de Israel e a sua declaração de
independência, que foi precedida pela
aprovação da partilha do território
palestino pela ONU em 1947, cuja sessão
foi presidida pelo embaixador brasileiro
Osvaldo Aranha.
Nesse dia, então, cumpriu-se Isaías 66.8;
“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu
coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer
nascer uma terra num só dia? Nasceria
uma nação de uma só vez? Mas Sião
esteve de parto e já deu à luz seus filhos”.
29. Em 1947, a ONU dividiu
o Território, então sob o
mandato britânico, em 2
Estados: Israel e
Palestina. O primeiro,
para abrigar o povo
judeu em
êxodo(aproximadamente
600 mil pessoas, na
época); o outro, para os
árabes (cerca de 1,2
milhões de habitantes).
30. Guerra de Independência de Israel (1948-1949)
Cinco países árabes contra os Judeus:
• Egito
• Síria
• Líbano
• Iraque
• Transjordânia
(atual Jordânia)
31. 31
PENSE!
Nenhum outro povo sofreu
tantos ataques quanto Israel,
mas Jeová sempre os
protegeu com sua forte mão,
pois Ele é o seu guarda (Sl
121.4) e Redentor (Is 41.14).
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• 1. Conflitos com os árabes.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Mesmo com a criação do Estado de
Israel, as lutas não cessaram. Assim
que declarou sua independência, Israel
foi imediatamente atacado pelo Egito,
Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria
e Líbano, instaurando-se o conflito
entre árabes e judeus. Nessa ofensiva,
assim como em outras que se
repetiram nos anos de 1990, Israel
saiu-se vitorioso.
35. 35
• 1. Conflitos com os árabes.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Um desses ataques ocorreu em
1973.
Aproveitando-se do feriado
religioso judaico do Yom Kipur
(“Dia do Perdão”) — ocasião em
que grande parte dos soldados
israelenses se encontravam de
folga — Egito e Síria lançaram
um ataque surpresa contra Israel.
Entretanto, foram derrotados
novamente.
36. 36
• 2. A presença histórica na terra.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Depois de várias tentativas de paz, o conflito
ainda persiste na região. Os palestinos não
aceitaram a partilha da terra nos moldes
estabelecidos pela ONU em 1947 e mantém
uma postura belicosa e baseada no terror
contra o Estado Judeu, afirmando que a Terra
Santa lhes pertence.
Contudo, uma pesquisa histórica mostra o
contrário. Em virtude da promessa divina a
Abraão, o povo de Israel tem estado presente
naquela terra nos últimos 3.700 anos, com
maior ou menor intensidade, apesar das
invasões e exílios.
37. 37
• 2. A presença histórica na terra.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Eles colonizaram e desenvolveram aquela região, renovando
a terra assolada e desértica.
Segundo Abraão de Almeida:
“trabalhando diuturnamente nas condições mais
desfavoráveis possíveis, os novos colonizadores
plantaram dezenas de milhões de árvores e drenaram
extensos pântanos através de um arrojado programa de
recuperação do solo, em que parte do rio Jordão foi
desviada, até que o deserto começasse a florescer”,
como cumprimento profético (Ez. 36.33-35) (Israel,
Gogue e o Anticristo, p.53).
38. 38
• 2. A presença histórica na terra.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
"Israel: o milagre do deserto: como eles conseguiram fazer a terra seca
produzir alimentos para abastecer a Europa?”.
A reportagem mostrará também o deserto da Jordânia, o Mar Morto, com
suas praias de sal, e o Rio Jordão. Programa O Globo Repórter 7-2-2014
39. 39
3. Situação atual.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Nos dias atuais, o Estado de Israel é uma
nação próspera e a única referência
democrática do Oriente Médio, que
respeita os direitos humanos, inclusive
das mulheres, e permite aos cidadãos de
todas as crenças praticarem sua religião,
livre e publicamente.
Ainda assim, vive ameaçado pelos
palestinos. Hoje, os cristãos devem orar
pela paz na região e interceder pela
nação de Israel, pois eles são o relógio
escatológico de Deus referente ao
mundo, principalmente acerca da Grande
Tribulação (Ap 16.12-21).
40. 40
3. Situação atual.
III. ISRAEL NA ATUALIDADE
Esse evento escatológico será terrível e
indescritível para o povo de Israel. Ele
estará mobilizado para a grande batalha
do Armagedom.
Os reis da terra, isto é, os governantes
do mundo todo estarão reunidos com
seus exércitos e armas destrutivas para
o maior combate já registrado na história
mundial; será no clímax dessa batalha
que Jesus, o Messias, anteriormente
rejeitado pelos israelitas, virá e destruirá
os inimigos do seu povo, e implantará o
seu reino milenial (Ap 19.11-21).
41.
42.
43. 43
PENSE!
“A nação israelita não
constitui apenas o centro
geográfico do mundo, mas
também o centro nevrálgico
da política internacional”
(Abraão de Almeida).
45. 45
CONCLUSÃO
Deus ainda mantém um plano especial para
Israel, protegendo aquela nação ao longo dos
séculos, sempre livrando-a com mão forte.
Isso prova que o Deus a quem servimos é o
Senhor soberano que intervém no curso da
história. Oremos, pois, pela terra de Jesus
nos dias atuais, para que Ele faça cumprir os
seus propósitos para o seu povo.
46. 46
HORA DA REVISÃO
1. Qual o propósito da chamada de Abraão?
De acordo com a BEP, “a intenção de Deus era que
houvesse um homem que o conhecesse e o servisse e
guardasse os seus caminhos. Dessa família surgiria uma
nação escolhida, de pessoas que se separassem das
práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de
Deus. Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do
mundo, o prometido descendente da mulher”.
2. Cite quatro ocasiões da história em que os
israelitas foram dispersos.
Quando foram levados cativos pelos assírios (cf. 2Rs 17.6),
babilônios (cf. 2Rs 25.21) e pelos gregos (para Alexandria
no século III a.C.). Entretanto, a maior dispersão, chamada
diáspora judaica, ocorreu em 70 d.C. quando os romanos
invadiram Jerusalém e destruíram o Templo. Com isso,
milhares de israelitas foram dispersos pelo mundo.
47. 47
HORA DA REVISÃO
3. Qual foi o ponto culminante do regresso dos israelitas
para a Terra Prometida?
Em 14 de maio de 1948, com a criação do Estado de
Israel e a sua declaração de independência.
4. O que aconteceu logo após a criação do Estado de
Israel?
Israel foi imediatamente atacado pelo Egito, Arábia
Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano, instaurando-se
o conflito entre árabes e judeus. Nessa ofensiva, assim
como em outras que se repetiram nos anos 1990, Israel
saiu-se vitorioso.
5. Qual a atual situação do Estado de Israel?
Nos dias atuais, o Estado judeu representa apenas 1/6
de 1% da extensão do que é conhecido como “mundo
árabe”, e vive cercado por nações que lutam contra a
sua existência.
Notas del editor
Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra.
As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito.