SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 57
Descargar para leer sin conexión
Educação Inclusiva:
à conquista das aprendizagens!
Nelson Santos
Coimbra, 19 de março de 2016
neldav25@gmail.com https://www.youtube.com/watch?v=qJEwsGhif7c
neldav25@gmail.com
(UNESCO, 2005)
É um processo
Participação de Todos os alunos na aprendizagem, vida escolar e
comunidade
Identificação e remoção de barreiras à participação e à aprendizagem
(atitudes, comunicação, espaço físico, meio sócio económico, outro)
Garantir a Educação de Todos os alunos
Geralmente o conceito de educação inclusiva é associada à educação de alunos
com deficiência, alunos identificados como apresentando NEE. O termo inclusão e,
inerentemente educação inclusiva, deve-se referir a todas as crianças e jovens.
neldav25@gmail.com
(Booth e Ainscow, 2002)
neldav25@gmail.com
Educação Inclusiva
=
Educação Especial
“ (…) um longo caminho já foi percorrido no que se refere a valores e princípios,
mas que é necessário reforçar as componentes pedagógicas e didáticas do ensino
destes alunos, de forma a que a inclusão não se reduza a um processo de
socialização e conduza a uma real aprendizagem. ”.
neldav25@gmail.com
(Leite, T. S., 2013)
“ (…) ganhámos a batalha da presença, mas falta ganhar a da aprendizagem. É um
dos grandes desafios que temos pela frente”.
(Nóvoa, 2014)
neldav25@gmail.com
neldav25@gmail.com
(UNESCO – Inclusive Education in Action; Rodrigues, 2013)
Educação
Inclusiva
QualidadeEquidade
“A equidade educativa não é garantida apenas pelo acesso de todos à educação, mas
sobretudo pela possibilidade de todos adquirirem conhecimentos, as ferramentas e
as atitudes essenciais ao seu desenvolvimento pessoal e cultural, ao sucesso
académico e à inserção social e profissional.”
neldav25@gmail.com
(Leite, T. S., 2013. p.53)
Igualdades de oportunidades não é dar o mesmo a todos, mas sim, dar a cada um aquilo
que lhe faz falta.
neldav25@gmail.com
(Rodrigues, 2014)
neldav25@gmail.com
(Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, 2012)
1. Valorização da diversidade (a
diferença é considerada um recurso e
um valor para a educação);
2. Apoiar todos os alunos (os
professores serem efetivamente
professores de todos os alunos);
3. Trabalho com outras pessoas
(colaboração e trabalho em equipa
são metodologias essenciais);
4. Desenvolvimento profissional e
pessoal (profissionais reflexivos);
Para que tenhamos uma
educação de qualidade e
com mais equidade:
neldav25@gmail.com
(…) a discussão sobre a elegibilidade, a colocar-se, seria no sentido de «eleger» a
resposta adequada para cada aluno e não «eleger» o aluno adequado para as
respostas que definimos.
neldav25@gmail.com
(Morgado, 2007, p. 42)
neldav25@gmail.com
Enquanto professores procuramos que todos os
nossos alunos tenham o maior número de remos,
de forma a que consigam ter sucesso.
neldav25@gmail.com
Famílias
Educadores/
Professores
Assistentes
Operacionais
Técnicos
Especializados
Órgão de
gestão Coordenações
Comunidade
neldav25@gmail.com
(Leite, T. S., 2013. p.54)
“… a preparação para o ensino destes alunos, na formação inicial ou contínua, não
se pode restringir à abordagem dos valores subjacentes à educação inclusiva e a
orientações genéricas sobre diferenciação, que são nitidamente insuficientes para
uma ação pedagógica eficaz.”
neldav25@gmail.com
Inclusão?
Sim!
Mas…
O nosso sistema escolar vai colocando algumas barreiras:
neldav25@gmail.com
(Jha, 2007; Booth e Ainscow, 2002)
• Acesso à escola (ainda há escolas que não aceitam a matrícula de alguns
alunos);
• Acessibilidades (barreiras físicas);
• A expressão “necessidades educativas especiais” e o conceito de Inclusão;
• Organização do currículo e metodologias de ensino;
(…) estes estudantes continuam a enfrentar barreiras significativas para serem
matriculados como para serem aceites pelas comunidades escolares (…)
neldav25@gmail.com
(UNESCO, 2009)
Muitas crianças/jovens continuam a enfrentar
muitas barreiras a nível da mobilidade.
neldav25@gmail.com
A expressão “necessidades educativas especiais” pode constituir-se como uma
barreira ao desenvolvimento de práticas inclusivas nas escolas, mantém-se
como parte integrante do quadro cultural e político de todas as escolas e
influencia uma variedade de práticas.
neldav25@gmail.com
(Booth e Ainscow, 2002)
“(…) as pressões de tempo criadas por um currículo fortemente formatado podem criar
novas dificuldades para as escolas, fazendo com que os professores possam sentir
necessidade de aderir aos métodos «tradicionais» de ensino e avaliação, (…).”
neldav25@gmail.com
(Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, 2014, p.16)
neldav25@gmail.com
A EI reclama que as crianças não estejam apenas presentes na escola, mas sim
que todas tenham a oportunidade de participar nas aprendizagens de forma
significativa.
neldav25@gmail.com
(Kershner, 2009 citado por Florian e Spratt, 2013)
neldav25@gmail.com
O sucesso da educação inclusiva reside nas formas de gestão do currículo.
(Leite, T. S., 2013. pp.53-54)
Requer que os professores (…) ousem correr o risco de reconstruir o currículo face a
situações concretas (…).
No caso dos alunos com NEE (…) não podem continuar a ser orientados unicamente para a tomada
de decisão sobre o que se corta no programa, sobre quais as metas que o aluno não atingirá.
Deve incidir na definição de prioridades curriculares, na incorporação no currículo de
conhecimentos, procedimentos e atitudes que são dados como adquiridos noutros alunos.
Análise exaustiva de desempenhos até se perceber como se podem usar os pontos
fortes para colmatar fragilidades.
É, no campo das práticas curriculares que se ganham ou perdem as possibilidades de uma
verdadeira inclusão.
neldav25@gmail.com http://www.theinclusiveclass.com/
neldav25@gmail.com
https://www.youtube.com/watch?v=e6ieXLVCss4
“(…) é preciso encontrar as respostas curriculares para a sua efectiva
aprendizagem nesses contextos.”
neldav25@gmail.com
(Leite, T. 2011, p. 6)
O “currículo uniforme pronto-a-vestir de tamanho único”
(João Formosinho, 1987), deu lugar a um novo conceito
de currículo ficando evidente a “necessidade de
diversificar o ensino e as práticas pedagógicas em
função da diversidade dos alunos”
neldav25@gmail.com
(Barroso, 2005, p. 49)
neldav25@gmail.com
Reconhecer a necessidade de criar
oportunidades para que todos os alunos
possam ser incluídos no currículo comum e
em atividades realizadas no ensino regular,
implica desenvolver práticas que permitam
múltiplos meios de envolvimento, de
representação e de expressão (King-Sears,
2009).
(Nunes, C., Madureira, I. 2015, pp. 132)
O pressuposto de que os alunos com NEE devem ter acesso ao currículo é
criticado pela EADSNE (2008).
neldav25@gmail.com
(Dias, J., 2014, pp. 171-172)
neldav25@gmail.com
Continua a assumir-se o
currículo como entidade
estática
(Dias, J., 2014, pp. 171-172)
(…) os alunos com NEE têm o direito de ver respondidas as suas necessidades através de
adequações curriculares possibilitadas pelas práticas inerentes ao princípio de flexibilidade
curricular.
neldav25@gmail.com
(Dias, J., 2014, pp. 171-172)
O conceito de flexibilidade curricular é essencial numa escola para todos uma vez que
é um princípio orientador da gestão do currículo.
neldav25@gmail.com
(Roldão 2003)
A diferenciação curricular pode operacionalizar-se em três níveis:
Nível político,
Organizacional
Pedagógico-curricular
neldav25@gmail.com
(Roldão 2003)
Algumas contradições quando se fala em diferenciação curricular que se tornam
formas de exclusão:
Princípio da simplificação-redução (alterações/reduções porque se considera que
não são capazes);
Princípio da adequação às características dos alunos (redução de objetivos
– reforço em determinadas áreas em detrimento de competências académicas);
Princípio do défice institucional (valorizar a socialização, afetividade e
respeito pela multiculturalidade dissociada da prática curricular;
Princípio da compensação quantitativa (apoios em quantidade vs apoios em
qualidade);
Princípio da produção e gestão curricular pelos profissionais (défices ao nível
da formação)
neldav25@gmail.com
(Sousa, 2010, p. 21)
A diferenciação pedagógica é “uma forma de diferenciação curricular (…) desde que
não se limite a uma simples diferenciação de estratégias de ensino”.
neldav25@gmail.com
(Leite, T. S., 2013. p.54)
A diferenciação pressupõe o conhecimento claro:
i) dos conteúdos intermédios necessários para apreender cada um dos tópicos e
temas,
ii) da gradação dos objetivos face a esses conteúdos,
iii) da determinação dos diferentes níveis de desempenho para o ato pedagógico
subsequente – isto é, da capacidade de conceber sequências de atividades
estrategicamente organizadas para que o aluno progrida desse nível de
desempenho para o(s) seguinte(s).
neldav25@gmail.com
(Perrenoud, 2008, p. 9)
“(…) diferenciar é então lutar ao mesmo tempo para que as desigualdades na
escola se atenuem e para que o nível se eleve”
neldav25@gmail.com
(Dias, J., 2014, p. 172)
“Numa perspetiva de educação inclusiva as questões relacionadas com o currículo
devem atender à estruturação e flexibilidade no sentido de ser acessível a todos os
alunos.”
neldav25@gmail.com
O desenvolvimento das aprendizagens se consubstancia com base:
(Bruner, 2000)
Na ação
Na reflexãoNa cultura
Na
colaboração
neldav25@gmail.com
Imagem retirada de: http://www.psiconlinews.com/2015/05/teoria-das-
inteligencias-multiplas-de-gardner.html
O DUA “é uma abordagem curricular que procura minimizar as barreiras à
aprendizagem e maximizar o sucesso de todos os alunos e, nessa medida, exige
que o professor seja capaz de começar por analisar as limitações na gestão do
currículo, em vez de sublinhar as limitações dos alunos.”
neldav25@gmail.com
(Nunes, C., Madureira, I. 2015, pp. 133)
neldav25@gmail.com
Imagem retirada de: http://www.udlcenter.org/aboutudl/udlguidelines_theorypractice
neldav25@gmail.com
Adaptação de materiais: alguns
exemplos
Fichas adaptadas
1 2
Jogos Pedagógicos
1 2 3 4
neldav25@gmail.com
 Objetivo: trabalhar áreas e perímetros;
 Verificou-se que alguns alunos têm dificuldades em
concretizar após serem dadas as fórmulas;
 Proposta da professora de Matemática: ir para a rua
medir a área e o perímetro dos canteiros.
neldav25@gmail.com
 Objetivo: Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio (supermercado,
mercearia, sapataria, praça, feira…):
- o que vendem;
- onde se abastecem;
- Identificar notas e moedas do sistema monetário em uso no nosso país;
 Proposta do professor de 1.ºCEB: distribuir a turma em grupos (produtores, vendedores
e consumidores. Fazerem as trocas comerciais usando as notas e as moedas de acordo
com os preços previamente estipulados.
neldav25@gmail.com
 Objetivo: trabalhar/sistematizar o algoritmo com centenas,
dezenas e unidade;
 Existem alunos que estão a ter dificuldades na operação com centenas; A turma tem
um aluno com uma problemática a nível neuromotor: como adaptar esta atividade?
 Proposta da professora de 1.ºCEB: ir para a rua e fazer um jogo de bowling. Os
garrafões representavam as centenas, as garrafas de 1,5l eram as dezenas e as garrafas
de 0,5l eram as unidades. 1.º jogavam a bola, viam quantos objetos deitavam abaixo e
de seguida faziam as operações
neldav25@gmail.com
neldav25@gmail.com
Unidade Temática 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida
1.2. Distinguir ambientes terrestres de ambientes aquáticos, com base na exploração de
documentos diversificados.
1.2.1. Identificar ambientes terrestres com base em imagens.
1.2.2. Identificar ambientes terrestres com base em descrições em diferentes textos
(histórias, notícias, reportagens, etc.).
1.2.3. Identificar ambientes aquáticos com base em imagens.
1.2.4 Identificar ambientes aquáticos com base em descrições em diferentes textos (histórias,
notícias, reportagens, etc.).
neldav25@gmail.com
1.3. Caracterizar dois habitats existentes na região onde a escola se localiza.
1.3.1. Conhecer as características de uma foz (foz do rio Trancão).
1.3.2. Conhecer as características de um estuário (estuário do rio Tejo).
1.3.3. Identificar outros locais com as mesmas características.
1.5. Relacionar os impactes da destruição de habitats com as ameaças à continuidade dos
seres vivos.
1.5.1.Conhecer o conceito de sustentabilidade.
1.5.2.Conhecer o conceito de biodiversidade.
1.5.3.Conhecer o conceito de habitat.
1.5.4.Conhecer o conceito de biosfera.
1.5.5.Conhecer diferentes tipos de impacto e destruição dos habitats (incêndios, poluição,
desflorestação, etc. )
1.5.6.Relacionar a diminuição de biodiversidade com a destruição dos habitats.
neldav25@gmail.com
1. Frações equivalentes
1.1. Obter frações equivalentes a uma fração dada multiplicando o numerador e o denominador
pelo mesmo número natural
1.2. Simplificar uma fração:
1.2.1. identificar um divisor comum ao numerador e denominador
1.2.2. dividir o numerador e o denominador pelo divisor comum
1.3. Frações irredutíveis:
1.3.1. Dividir sucessivamente o numerador e o denominador por divisores comuns
1.3.2. calcular o máximo divisor comum (m.d.c.) do numerador e do denominador
1.3.3. Dividir o numerador e o denominador pelo m.d.c
Números e Operações
Números racionais não negativos
neldav25@gmail.com
2. Redução de duas frações ao mesmo denominador
2.1. Multiplicar os denominadores um pelo outro
2.2. Reconhecer que um dos denominadores é múltiplo do outro
2.3. Calcular o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) entre os denominadores
3. Ordenação de números racionais representados por frações
3.1. Comparação com a unidade
3.2. Comparação de frações com o mesmo denominador
3.3. Comparação de frações com o mesmo numerador
3.4. Comparação de frações com denominadores ou numeradores diferentes
3.4.1. transformar as frações em numeral decimal (recorrendo à calculadora) e comparar
3.4.2. reduzir as frações ao mesmo denominador ou numerador.
Números e Operações
Números racionais não negativos
neldav25@gmail.com
Números e Operações
Números racionais não negativos
4. Representação de números racionais na forma de numerais mistos
4.1. Utilizando a representação em figuras
4.1.1. Identificar a parte inteira, como sendo o número total de unidades completas pintadas
4.1.2. Identificar a parte fracionária, na unidade não completa
4.1.3. Escrever o numeral misto
4.1.4. Passar de numeral misto para fração (contar o número de partes em que está dividida a unidade -
denominador; e o número de partes pintadas – numerador)
4.2. Sem utilizar a representação em figuras
4.2.1. Fazer a divisão inteira do numerador pelo denominador
4.2.2. Identificar o quociente da divisão inteira como a parte inteira
4.2.3. Identificar o resto como o numerador da parte fracionária (o denominador mantém-se)
4.2.4. Passar de numeral misto para fração: multiplicar a parte inteira pelo denominador e somar o numerador
para obter o numerador da fração (o denominador mantém-se).
neldav25@gmail.com
E embora possamos remar sozinhos …
acreditamos que só através do trabalho
colaborativo conseguiremos chegar mais
longe!
neldav25@gmail.com
“num livro não há páginas sem margens e são as margens que seguram as páginas do
livro. Assim devemos colocar as “margens” no centro das nossas preocupações e
lutar pela equidade educativa como forma de qualidade civilizacional.”
Nóvoa (2013)
Referências Bibliográficas
Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial (2012). Processo de Avaliação em Contextos Inclusivos – Avaliação para a Aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais, Odense, Denmark: Agência
Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial.
Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, (2014). Organização dos Recursos para o Apoio à Educação Inclusiva – Relatório Síntese. Odense, Dinamarca: Agência Europeia para as Necessidades Especiais e
a Educação Inclusiva.
Barroso, João (2005). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta.
Booth, T. & Ainscow, M. (2002). Index for Inclusion: developing learning and participation in schools. Bristol: CSIE.
Bruner, J. (2000). Cultura da Educação. Lisboa: Edições 70.
Dias, J. C., (2014). Avaliação para as Aprendizagens de Alunos com Necessidades Educativas Especiais no 1.º Ciclo do Ensino Básico: da Diversidade da Avaliação à Avaliação da Diversidade. Lisboa: Universidade de Lisboa – Instituto de
Educação.
Florian, L., e Spratt, J., (2013). Enacting inclusion: a framework for interrogation inclusive practice. European Journal of Special Needs Education, 28(2), pp. 119-135.
Jha, M.M. (2007). Barriers to Access and Success: Is Inclusive Education an Answer?. Oxford: Heinemann.
Leite, T. S. (2011). Currículo e Necessidades Educativas Especiais. Colecção:Indução e Desenvolvimento Profissional Docente. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Leite, T. S. (2013). Adequações curriculares: perspetivas e práticas de planeamento e intervenção. Da investigação às práticas, III (I). 30 – 52.
Morgado, J. (2007). Contributo para a Definição de uma Política Educativa (de Facto Inclusiva). In David Rodrigues e Maria Bibiana Magalhães (Org.), Aprender Juntos para Aprender Melhor (pp. 37-51). Lisboa: Fórum de Estudos de
Educação Inclusiva e Faculdade de Motricidade Humana.
Nunes, C., Madureira, I., (2015) Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas, Da Investigação às Práticas, 5(2), 126 - 143.
Nóvoa, A. (2014, abril 30). Apostar na educação para Reinventar Portugal. Jornal de Letras Artes e Ideias. consultado em http://aulp.org/noticias/revista-de-imprensa/ensino-superior/11017-apostar-na-educacao-para-reinventar-portugal-
entrevista-a-antonio-novoa
Perrenoud, P. (2008). Pédagogie Différenciée–Des Intentions à L’Action. France: Esf Editeur.
Rodrigues, D. (2013, março). Os desafios da Equidade e da Inclusão na Formação de Professores de Educação Especial. Comunicação apresentada na Conferência Parlamentar sobre Formação Inicial e Contínua, na área da Educação
Especial, face aos desafios do alargamento da escolaridade obrigatória inclusiva, realizada na Assembleia da República, Portugal.
Rodrigues, D. (2014, março). Pensar utopicamente a Educação. Comunicação apresentada na Conferência TEDx Lisboa, realizada em Lisboa, Portugal.
Roldão, Maria do Céu (2003). Diferenciação Curricular Revisitada – Conceito, discurso e práxis. Porto Editora.
Sousa, F. (2010). Diferenciação pedagógica e diversidade. Ensino de alunos em turmas com diferentes níveis de capacidades. . Porto: Porto Editora.
UNESCO – Inclusive Education in Action, consultado em http://www.inclusive-education-in-action.org/iea/index.php?menuid=1
Nelson Santos
neldav25@gmail.com
http://gritodemudanca.blogspot.pt/
Muito
Obrigado!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASA EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASPedagogo Santos
 
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.katiaregyna
 
2. política nacional de educação especial na perspectiva da
2. política nacional de educação especial na perspectiva da2. política nacional de educação especial na perspectiva da
2. política nacional de educação especial na perspectiva daGermano Santos da Silva
 
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILDanielle Mariam
 
Palestra emanoele inclusão ou integração
Palestra emanoele   inclusão ou integraçãoPalestra emanoele   inclusão ou integração
Palestra emanoele inclusão ou integraçãoEmanoele freitas
 
Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Gleisser
 
Educação especial escola inclusiva slides
Educação especial  escola inclusiva slidesEducação especial  escola inclusiva slides
Educação especial escola inclusiva slidesgindri
 
8. Educação Inclusiva
8. Educação  Inclusiva  8. Educação  Inclusiva
8. Educação Inclusiva Sandra Luccas
 
Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial Itana Silva
 
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptx
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptxO Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptx
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptxpaInformatica
 
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...Germano Santos da Silva
 

La actualidad más candente (20)

Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Professor de aee
Professor de aeeProfessor de aee
Professor de aee
 
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇASA EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
A EDUCAÇÃO EM UMA PRÁTICA INCLUSIVA, ACOLHENDO AS DIFERENÇAS
 
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
 
PEI
PEIPEI
PEI
 
2. política nacional de educação especial na perspectiva da
2. política nacional de educação especial na perspectiva da2. política nacional de educação especial na perspectiva da
2. política nacional de educação especial na perspectiva da
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
 
Palestra emanoele inclusão ou integração
Palestra emanoele   inclusão ou integraçãoPalestra emanoele   inclusão ou integração
Palestra emanoele inclusão ou integração
 
Aee. sala multifuncional
Aee. sala multifuncionalAee. sala multifuncional
Aee. sala multifuncional
 
Educação Inclusiva no Brasil
Educação Inclusiva no BrasilEducação Inclusiva no Brasil
Educação Inclusiva no Brasil
 
Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Aula 2 e 3
Aula 2 e 3
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
 
Educação especial escola inclusiva slides
Educação especial  escola inclusiva slidesEducação especial  escola inclusiva slides
Educação especial escola inclusiva slides
 
8. Educação Inclusiva
8. Educação  Inclusiva  8. Educação  Inclusiva
8. Educação Inclusiva
 
Educacao especial
Educacao especialEducacao especial
Educacao especial
 
Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial
 
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptx
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptxO Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptx
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptx
 
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva -...
 
AEE
AEEAEE
AEE
 

Destacado

Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!Nelson Santos
 
Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Diferenciação Pedagógica e Adequações CurricularesDiferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Diferenciação Pedagógica e Adequações CurricularesNelson Santos
 
Desenho universal para a aprendizagem
Desenho universal para a aprendizagemDesenho universal para a aprendizagem
Desenho universal para a aprendizagemNelson Santos
 
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa..."Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...Nelson Santos
 
Comunicação iii congresso
Comunicação iii congressoComunicação iii congresso
Comunicação iii congressoNelson Santos
 
Educação especial portugal
Educação especial portugalEducação especial portugal
Educação especial portugalAmorim Albert
 
Relação Família Escola
Relação Família EscolaRelação Família Escola
Relação Família EscolaJoaquim Colôa
 
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phda
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phdaPercecao dos encarregados de educacao relativamente a phda
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phdaNelson Santos
 
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais Especializados
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais EspecializadosSupervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais Especializados
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais EspecializadosNelson Santos
 
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)Conceição pires
 
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...Nelson Santos
 
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...Conceição pires
 
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...Nelson Santos
 
Apresentação Braga
Apresentação BragaApresentação Braga
Apresentação BragaNelson Santos
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandosSimoneHelenDrumond
 
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regular
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino RegularEducação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regular
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regularmariafagundesbarbosa
 
Apresentação nelson santos
Apresentação nelson santosApresentação nelson santos
Apresentação nelson santosNelson Santos
 
Educação inclusiva- Escola inclusiva
Educação inclusiva- Escola inclusivaEducação inclusiva- Escola inclusiva
Educação inclusiva- Escola inclusivaSimone Dias
 

Destacado (20)

Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!
 
Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Diferenciação Pedagógica e Adequações CurricularesDiferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
 
Desenho universal para a aprendizagem
Desenho universal para a aprendizagemDesenho universal para a aprendizagem
Desenho universal para a aprendizagem
 
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa..."Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...
"Educação: Sem caminhos paralelos - Promover Oportunidades de Aprendizagem pa...
 
Comunicação iii congresso
Comunicação iii congressoComunicação iii congresso
Comunicação iii congresso
 
Educação especial portugal
Educação especial portugalEducação especial portugal
Educação especial portugal
 
Relação Família Escola
Relação Família EscolaRelação Família Escola
Relação Família Escola
 
Publ alunos cegos
Publ alunos cegosPubl alunos cegos
Publ alunos cegos
 
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phda
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phdaPercecao dos encarregados de educacao relativamente a phda
Percecao dos encarregados de educacao relativamente a phda
 
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais Especializados
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais EspecializadosSupervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais Especializados
Supervisão e alunos que necessitam de Educativos e Sociais Especializados
 
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)
O terapeuta ocupacional_em_contexto_escolar (1)
 
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...
Apresentação Covilhã - "A Medida Adequações Curriculares Individuais e Difere...
 
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...
Necessidades especiais de_educacao_parceria_entre_a_escola_e_o_cri_uma_estrat...
 
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...
Comunicação "Educação inclusiva e formação de professores em Portugal: discur...
 
Apresentação Braga
Apresentação BragaApresentação Braga
Apresentação Braga
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
 
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regular
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino RegularEducação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regular
Educação Inclusiva e os Professores de Ciências Exatas do Ensino Regular
 
Apresentação nelson santos
Apresentação nelson santosApresentação nelson santos
Apresentação nelson santos
 
E D Especial
E D  EspecialE D  Especial
E D Especial
 
Educação inclusiva- Escola inclusiva
Educação inclusiva- Escola inclusivaEducação inclusiva- Escola inclusiva
Educação inclusiva- Escola inclusiva
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens!

  • 1. Educação Inclusiva: à conquista das aprendizagens! Nelson Santos Coimbra, 19 de março de 2016
  • 3. neldav25@gmail.com (UNESCO, 2005) É um processo Participação de Todos os alunos na aprendizagem, vida escolar e comunidade Identificação e remoção de barreiras à participação e à aprendizagem (atitudes, comunicação, espaço físico, meio sócio económico, outro) Garantir a Educação de Todos os alunos
  • 4. Geralmente o conceito de educação inclusiva é associada à educação de alunos com deficiência, alunos identificados como apresentando NEE. O termo inclusão e, inerentemente educação inclusiva, deve-se referir a todas as crianças e jovens. neldav25@gmail.com (Booth e Ainscow, 2002)
  • 6. “ (…) um longo caminho já foi percorrido no que se refere a valores e princípios, mas que é necessário reforçar as componentes pedagógicas e didáticas do ensino destes alunos, de forma a que a inclusão não se reduza a um processo de socialização e conduza a uma real aprendizagem. ”. neldav25@gmail.com (Leite, T. S., 2013)
  • 7. “ (…) ganhámos a batalha da presença, mas falta ganhar a da aprendizagem. É um dos grandes desafios que temos pela frente”. (Nóvoa, 2014) neldav25@gmail.com
  • 8. neldav25@gmail.com (UNESCO – Inclusive Education in Action; Rodrigues, 2013) Educação Inclusiva QualidadeEquidade
  • 9. “A equidade educativa não é garantida apenas pelo acesso de todos à educação, mas sobretudo pela possibilidade de todos adquirirem conhecimentos, as ferramentas e as atitudes essenciais ao seu desenvolvimento pessoal e cultural, ao sucesso académico e à inserção social e profissional.” neldav25@gmail.com (Leite, T. S., 2013. p.53)
  • 10. Igualdades de oportunidades não é dar o mesmo a todos, mas sim, dar a cada um aquilo que lhe faz falta. neldav25@gmail.com (Rodrigues, 2014)
  • 11. neldav25@gmail.com (Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, 2012) 1. Valorização da diversidade (a diferença é considerada um recurso e um valor para a educação); 2. Apoiar todos os alunos (os professores serem efetivamente professores de todos os alunos); 3. Trabalho com outras pessoas (colaboração e trabalho em equipa são metodologias essenciais); 4. Desenvolvimento profissional e pessoal (profissionais reflexivos); Para que tenhamos uma educação de qualidade e com mais equidade:
  • 13. (…) a discussão sobre a elegibilidade, a colocar-se, seria no sentido de «eleger» a resposta adequada para cada aluno e não «eleger» o aluno adequado para as respostas que definimos. neldav25@gmail.com (Morgado, 2007, p. 42)
  • 14. neldav25@gmail.com Enquanto professores procuramos que todos os nossos alunos tenham o maior número de remos, de forma a que consigam ter sucesso.
  • 16. neldav25@gmail.com (Leite, T. S., 2013. p.54) “… a preparação para o ensino destes alunos, na formação inicial ou contínua, não se pode restringir à abordagem dos valores subjacentes à educação inclusiva e a orientações genéricas sobre diferenciação, que são nitidamente insuficientes para uma ação pedagógica eficaz.”
  • 18. O nosso sistema escolar vai colocando algumas barreiras: neldav25@gmail.com (Jha, 2007; Booth e Ainscow, 2002) • Acesso à escola (ainda há escolas que não aceitam a matrícula de alguns alunos); • Acessibilidades (barreiras físicas); • A expressão “necessidades educativas especiais” e o conceito de Inclusão; • Organização do currículo e metodologias de ensino;
  • 19. (…) estes estudantes continuam a enfrentar barreiras significativas para serem matriculados como para serem aceites pelas comunidades escolares (…) neldav25@gmail.com (UNESCO, 2009)
  • 20. Muitas crianças/jovens continuam a enfrentar muitas barreiras a nível da mobilidade. neldav25@gmail.com
  • 21. A expressão “necessidades educativas especiais” pode constituir-se como uma barreira ao desenvolvimento de práticas inclusivas nas escolas, mantém-se como parte integrante do quadro cultural e político de todas as escolas e influencia uma variedade de práticas. neldav25@gmail.com (Booth e Ainscow, 2002)
  • 22. “(…) as pressões de tempo criadas por um currículo fortemente formatado podem criar novas dificuldades para as escolas, fazendo com que os professores possam sentir necessidade de aderir aos métodos «tradicionais» de ensino e avaliação, (…).” neldav25@gmail.com (Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, 2014, p.16)
  • 24. A EI reclama que as crianças não estejam apenas presentes na escola, mas sim que todas tenham a oportunidade de participar nas aprendizagens de forma significativa. neldav25@gmail.com (Kershner, 2009 citado por Florian e Spratt, 2013)
  • 25. neldav25@gmail.com O sucesso da educação inclusiva reside nas formas de gestão do currículo. (Leite, T. S., 2013. pp.53-54) Requer que os professores (…) ousem correr o risco de reconstruir o currículo face a situações concretas (…). No caso dos alunos com NEE (…) não podem continuar a ser orientados unicamente para a tomada de decisão sobre o que se corta no programa, sobre quais as metas que o aluno não atingirá. Deve incidir na definição de prioridades curriculares, na incorporação no currículo de conhecimentos, procedimentos e atitudes que são dados como adquiridos noutros alunos. Análise exaustiva de desempenhos até se perceber como se podem usar os pontos fortes para colmatar fragilidades. É, no campo das práticas curriculares que se ganham ou perdem as possibilidades de uma verdadeira inclusão.
  • 28. “(…) é preciso encontrar as respostas curriculares para a sua efectiva aprendizagem nesses contextos.” neldav25@gmail.com (Leite, T. 2011, p. 6)
  • 29. O “currículo uniforme pronto-a-vestir de tamanho único” (João Formosinho, 1987), deu lugar a um novo conceito de currículo ficando evidente a “necessidade de diversificar o ensino e as práticas pedagógicas em função da diversidade dos alunos” neldav25@gmail.com (Barroso, 2005, p. 49)
  • 30. neldav25@gmail.com Reconhecer a necessidade de criar oportunidades para que todos os alunos possam ser incluídos no currículo comum e em atividades realizadas no ensino regular, implica desenvolver práticas que permitam múltiplos meios de envolvimento, de representação e de expressão (King-Sears, 2009). (Nunes, C., Madureira, I. 2015, pp. 132)
  • 31. O pressuposto de que os alunos com NEE devem ter acesso ao currículo é criticado pela EADSNE (2008). neldav25@gmail.com (Dias, J., 2014, pp. 171-172)
  • 32. neldav25@gmail.com Continua a assumir-se o currículo como entidade estática (Dias, J., 2014, pp. 171-172) (…) os alunos com NEE têm o direito de ver respondidas as suas necessidades através de adequações curriculares possibilitadas pelas práticas inerentes ao princípio de flexibilidade curricular.
  • 33. neldav25@gmail.com (Dias, J., 2014, pp. 171-172) O conceito de flexibilidade curricular é essencial numa escola para todos uma vez que é um princípio orientador da gestão do currículo.
  • 34. neldav25@gmail.com (Roldão 2003) A diferenciação curricular pode operacionalizar-se em três níveis: Nível político, Organizacional Pedagógico-curricular
  • 35. neldav25@gmail.com (Roldão 2003) Algumas contradições quando se fala em diferenciação curricular que se tornam formas de exclusão: Princípio da simplificação-redução (alterações/reduções porque se considera que não são capazes); Princípio da adequação às características dos alunos (redução de objetivos – reforço em determinadas áreas em detrimento de competências académicas); Princípio do défice institucional (valorizar a socialização, afetividade e respeito pela multiculturalidade dissociada da prática curricular; Princípio da compensação quantitativa (apoios em quantidade vs apoios em qualidade); Princípio da produção e gestão curricular pelos profissionais (défices ao nível da formação)
  • 36. neldav25@gmail.com (Sousa, 2010, p. 21) A diferenciação pedagógica é “uma forma de diferenciação curricular (…) desde que não se limite a uma simples diferenciação de estratégias de ensino”.
  • 37. neldav25@gmail.com (Leite, T. S., 2013. p.54) A diferenciação pressupõe o conhecimento claro: i) dos conteúdos intermédios necessários para apreender cada um dos tópicos e temas, ii) da gradação dos objetivos face a esses conteúdos, iii) da determinação dos diferentes níveis de desempenho para o ato pedagógico subsequente – isto é, da capacidade de conceber sequências de atividades estrategicamente organizadas para que o aluno progrida desse nível de desempenho para o(s) seguinte(s).
  • 38. neldav25@gmail.com (Perrenoud, 2008, p. 9) “(…) diferenciar é então lutar ao mesmo tempo para que as desigualdades na escola se atenuem e para que o nível se eleve”
  • 39. neldav25@gmail.com (Dias, J., 2014, p. 172) “Numa perspetiva de educação inclusiva as questões relacionadas com o currículo devem atender à estruturação e flexibilidade no sentido de ser acessível a todos os alunos.”
  • 40. neldav25@gmail.com O desenvolvimento das aprendizagens se consubstancia com base: (Bruner, 2000) Na ação Na reflexãoNa cultura Na colaboração
  • 41. neldav25@gmail.com Imagem retirada de: http://www.psiconlinews.com/2015/05/teoria-das- inteligencias-multiplas-de-gardner.html
  • 42. O DUA “é uma abordagem curricular que procura minimizar as barreiras à aprendizagem e maximizar o sucesso de todos os alunos e, nessa medida, exige que o professor seja capaz de começar por analisar as limitações na gestão do currículo, em vez de sublinhar as limitações dos alunos.” neldav25@gmail.com (Nunes, C., Madureira, I. 2015, pp. 133)
  • 43. neldav25@gmail.com Imagem retirada de: http://www.udlcenter.org/aboutudl/udlguidelines_theorypractice
  • 44. neldav25@gmail.com Adaptação de materiais: alguns exemplos Fichas adaptadas 1 2 Jogos Pedagógicos 1 2 3 4
  • 45. neldav25@gmail.com  Objetivo: trabalhar áreas e perímetros;  Verificou-se que alguns alunos têm dificuldades em concretizar após serem dadas as fórmulas;  Proposta da professora de Matemática: ir para a rua medir a área e o perímetro dos canteiros.
  • 46. neldav25@gmail.com  Objetivo: Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio (supermercado, mercearia, sapataria, praça, feira…): - o que vendem; - onde se abastecem; - Identificar notas e moedas do sistema monetário em uso no nosso país;  Proposta do professor de 1.ºCEB: distribuir a turma em grupos (produtores, vendedores e consumidores. Fazerem as trocas comerciais usando as notas e as moedas de acordo com os preços previamente estipulados.
  • 47. neldav25@gmail.com  Objetivo: trabalhar/sistematizar o algoritmo com centenas, dezenas e unidade;  Existem alunos que estão a ter dificuldades na operação com centenas; A turma tem um aluno com uma problemática a nível neuromotor: como adaptar esta atividade?  Proposta da professora de 1.ºCEB: ir para a rua e fazer um jogo de bowling. Os garrafões representavam as centenas, as garrafas de 1,5l eram as dezenas e as garrafas de 0,5l eram as unidades. 1.º jogavam a bola, viam quantos objetos deitavam abaixo e de seguida faziam as operações
  • 49. neldav25@gmail.com Unidade Temática 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida 1.2. Distinguir ambientes terrestres de ambientes aquáticos, com base na exploração de documentos diversificados. 1.2.1. Identificar ambientes terrestres com base em imagens. 1.2.2. Identificar ambientes terrestres com base em descrições em diferentes textos (histórias, notícias, reportagens, etc.). 1.2.3. Identificar ambientes aquáticos com base em imagens. 1.2.4 Identificar ambientes aquáticos com base em descrições em diferentes textos (histórias, notícias, reportagens, etc.).
  • 50. neldav25@gmail.com 1.3. Caracterizar dois habitats existentes na região onde a escola se localiza. 1.3.1. Conhecer as características de uma foz (foz do rio Trancão). 1.3.2. Conhecer as características de um estuário (estuário do rio Tejo). 1.3.3. Identificar outros locais com as mesmas características. 1.5. Relacionar os impactes da destruição de habitats com as ameaças à continuidade dos seres vivos. 1.5.1.Conhecer o conceito de sustentabilidade. 1.5.2.Conhecer o conceito de biodiversidade. 1.5.3.Conhecer o conceito de habitat. 1.5.4.Conhecer o conceito de biosfera. 1.5.5.Conhecer diferentes tipos de impacto e destruição dos habitats (incêndios, poluição, desflorestação, etc. ) 1.5.6.Relacionar a diminuição de biodiversidade com a destruição dos habitats.
  • 51. neldav25@gmail.com 1. Frações equivalentes 1.1. Obter frações equivalentes a uma fração dada multiplicando o numerador e o denominador pelo mesmo número natural 1.2. Simplificar uma fração: 1.2.1. identificar um divisor comum ao numerador e denominador 1.2.2. dividir o numerador e o denominador pelo divisor comum 1.3. Frações irredutíveis: 1.3.1. Dividir sucessivamente o numerador e o denominador por divisores comuns 1.3.2. calcular o máximo divisor comum (m.d.c.) do numerador e do denominador 1.3.3. Dividir o numerador e o denominador pelo m.d.c Números e Operações Números racionais não negativos
  • 52. neldav25@gmail.com 2. Redução de duas frações ao mesmo denominador 2.1. Multiplicar os denominadores um pelo outro 2.2. Reconhecer que um dos denominadores é múltiplo do outro 2.3. Calcular o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) entre os denominadores 3. Ordenação de números racionais representados por frações 3.1. Comparação com a unidade 3.2. Comparação de frações com o mesmo denominador 3.3. Comparação de frações com o mesmo numerador 3.4. Comparação de frações com denominadores ou numeradores diferentes 3.4.1. transformar as frações em numeral decimal (recorrendo à calculadora) e comparar 3.4.2. reduzir as frações ao mesmo denominador ou numerador. Números e Operações Números racionais não negativos
  • 53. neldav25@gmail.com Números e Operações Números racionais não negativos 4. Representação de números racionais na forma de numerais mistos 4.1. Utilizando a representação em figuras 4.1.1. Identificar a parte inteira, como sendo o número total de unidades completas pintadas 4.1.2. Identificar a parte fracionária, na unidade não completa 4.1.3. Escrever o numeral misto 4.1.4. Passar de numeral misto para fração (contar o número de partes em que está dividida a unidade - denominador; e o número de partes pintadas – numerador) 4.2. Sem utilizar a representação em figuras 4.2.1. Fazer a divisão inteira do numerador pelo denominador 4.2.2. Identificar o quociente da divisão inteira como a parte inteira 4.2.3. Identificar o resto como o numerador da parte fracionária (o denominador mantém-se) 4.2.4. Passar de numeral misto para fração: multiplicar a parte inteira pelo denominador e somar o numerador para obter o numerador da fração (o denominador mantém-se).
  • 54. neldav25@gmail.com E embora possamos remar sozinhos … acreditamos que só através do trabalho colaborativo conseguiremos chegar mais longe!
  • 55. neldav25@gmail.com “num livro não há páginas sem margens e são as margens que seguram as páginas do livro. Assim devemos colocar as “margens” no centro das nossas preocupações e lutar pela equidade educativa como forma de qualidade civilizacional.” Nóvoa (2013)
  • 56. Referências Bibliográficas Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial (2012). Processo de Avaliação em Contextos Inclusivos – Avaliação para a Aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais, Odense, Denmark: Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial. Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, (2014). Organização dos Recursos para o Apoio à Educação Inclusiva – Relatório Síntese. Odense, Dinamarca: Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva. Barroso, João (2005). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta. Booth, T. & Ainscow, M. (2002). Index for Inclusion: developing learning and participation in schools. Bristol: CSIE. Bruner, J. (2000). Cultura da Educação. Lisboa: Edições 70. Dias, J. C., (2014). Avaliação para as Aprendizagens de Alunos com Necessidades Educativas Especiais no 1.º Ciclo do Ensino Básico: da Diversidade da Avaliação à Avaliação da Diversidade. Lisboa: Universidade de Lisboa – Instituto de Educação. Florian, L., e Spratt, J., (2013). Enacting inclusion: a framework for interrogation inclusive practice. European Journal of Special Needs Education, 28(2), pp. 119-135. Jha, M.M. (2007). Barriers to Access and Success: Is Inclusive Education an Answer?. Oxford: Heinemann. Leite, T. S. (2011). Currículo e Necessidades Educativas Especiais. Colecção:Indução e Desenvolvimento Profissional Docente. Aveiro: Universidade de Aveiro. Leite, T. S. (2013). Adequações curriculares: perspetivas e práticas de planeamento e intervenção. Da investigação às práticas, III (I). 30 – 52. Morgado, J. (2007). Contributo para a Definição de uma Política Educativa (de Facto Inclusiva). In David Rodrigues e Maria Bibiana Magalhães (Org.), Aprender Juntos para Aprender Melhor (pp. 37-51). Lisboa: Fórum de Estudos de Educação Inclusiva e Faculdade de Motricidade Humana. Nunes, C., Madureira, I., (2015) Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas, Da Investigação às Práticas, 5(2), 126 - 143. Nóvoa, A. (2014, abril 30). Apostar na educação para Reinventar Portugal. Jornal de Letras Artes e Ideias. consultado em http://aulp.org/noticias/revista-de-imprensa/ensino-superior/11017-apostar-na-educacao-para-reinventar-portugal- entrevista-a-antonio-novoa Perrenoud, P. (2008). Pédagogie Différenciée–Des Intentions à L’Action. France: Esf Editeur. Rodrigues, D. (2013, março). Os desafios da Equidade e da Inclusão na Formação de Professores de Educação Especial. Comunicação apresentada na Conferência Parlamentar sobre Formação Inicial e Contínua, na área da Educação Especial, face aos desafios do alargamento da escolaridade obrigatória inclusiva, realizada na Assembleia da República, Portugal. Rodrigues, D. (2014, março). Pensar utopicamente a Educação. Comunicação apresentada na Conferência TEDx Lisboa, realizada em Lisboa, Portugal. Roldão, Maria do Céu (2003). Diferenciação Curricular Revisitada – Conceito, discurso e práxis. Porto Editora. Sousa, F. (2010). Diferenciação pedagógica e diversidade. Ensino de alunos em turmas com diferentes níveis de capacidades. . Porto: Porto Editora. UNESCO – Inclusive Education in Action, consultado em http://www.inclusive-education-in-action.org/iea/index.php?menuid=1