SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 54
Descargar para leer sin conexión
Tratamento de
Água e Efluentes
 2º. Sem./2010
 Eng.Ambiental
Programa

I UNIDADE
  Introdução – Histórico – Panorama
  Caracterização das Águas e Esgotos
  Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA
  Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos
  Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento
  Tecnologia para Tratamento de Água
  Parâmetros de controle de qualidade de Água
  Legislação Aplicada e Padrões




                                                      2
Nesta Aula Veremos ...


 Interpretação de resultados de análises
  físico-químicas para elaboração de
  Laudos ou Pareceres de Qualidade de
  Águas
 Exemplos práticos
 Questão proposta
Interpretação e Laudos

                   Introdução
 Verificar o atendimento aos padrões exigido
  pelas Legislações
 Fornecer subsídios para o desenvolvimento de
  laudos nos principais casos:
  Estudo da consistência de resultados de
    análise laboratorial;
  Estudos da tratabilidade de águas para
    abastecimento público e industrial e;
  Estudo da biodegradabilidade de efluentes
    líquidos predominantemente orgânico.
Interpretação




Consistência do Laudo
                        5
Interpretação e Laudos

             Resultados de Análise


 A coerência entre os valores
  numéricos de resultados de
  análise emitidos em laudos
  pode ser investigada a partir
  das correlações existentes
  entre seus parâmetros.
Interpretação e Laudos

                                                                                 Forma Física
Adaptado: Introdução a Qualidade das Águas e ao




                                                   Características   Parâmetros             Sol. Susp.   Sol. Dissol.   Gases Dis.
Tratamento de Esgoto: Marco Von Sperling (Vol.1)




                                                   Físicos           Cor                                      X
                                                                     Turbidez                   X
                                                                     Sabor e odor               X             X             X
                                                   Químicos          pH                                       X             X
                                                                     Alcalinidade                             X
                                                                     Acidez                                   X             X
                                                                     Dureza                                   X
                                                                     Fe e Mn                    X             X
                                                                     Cloretos                                 X
                                                                     Nitrogênio e Fósforo       X             X
                                                                     OD                                                     X
                                                                     MO                         X             X
                                                                     Metais                     X             X
                                                                     Micro poluentes                          X
                                                   Biológicos        Org. indicadores           X
                                                                     Algas                      X
                                                                     Bactérias                  X                                    7
Interpretação e Laudos

                               Principais Parâmetros
Caracterís-     Parâmetros            Água p/ abastecimento
ticas                                                               Residuárias       Naturais
                                     superficial    subterrânea
                                    Bruta   Trata   Bruta   Trata   Bruta   Trata    Rio   Lago
Químicos        pH                   X       X       X       X       X               X      X
                Alcalinidade         X               X               X
                Acidez               X               X
                Dureza                               X
                Ferro/Manganês       X       X       X       X
Obs.:
(1) Durante o   Cloretos             X               X       X
tratamento      Nitrogênio           X       X       X               X       X       X      X
(2) Os micro-   Fósforo                                      X       X       X       X      X
poluentes       Oxig. Dissolvido                                              X(1)   X      X
devem ser
analisados os   Mat. Orgânica                                        X       X       X      X
que possuem
alguma
                Micropol. (inorg)    X       X       X       X       X        X(1)   X      X
justificativa   Micropol. (org.)     X       X       X       X       X        X(1)   X      X     8
Interpretação e Laudos

                             Principais Parâmetros
Caracterís-   Parâmetros           Água p/ abastecimento
ticas                                                              Residuárias      Naturais
                                  superficial     subterrânea
                                 Bruta    Trata   Bruta    Trata   Bruta   Trata   Rio   Lago
Físicos       Cor                 X         X      X (1)    X                      X      X
              Turbidez            X         X      X        X                      X      X
              Sabor e odor        X         X      X        X
              Temperatura         X                X                X              X      X
Biológicos    Org. indicadores    X         X      X        X       X       X      X      X
              Algas               X                                        X (2)          X
              Bactérias                                                    X (2)

                                         Adaptado: Introdução a Qualidade das Águas e ao
Notas:                                   Tratamento de Esgoto: Marco Von Sperling (Vol.1)
(1) Causada por Fe e Mn
(2) Durante o tratamento, para controle do processo
                                                                                                9
Interpretação e Laudos

               Parâmetros de Qualidade

   Cor;
   Turbidez;
   Sabor e odor;
   Temperatura;
   Sólidos em suas
    diversas frações.
   Fornecem indicações
 preliminares importantes
 para a caracterização da   Equipamentos para realização dos
                                    ensaios físicos
qualidade química da água
                                                               10
Interpretação e Laudos

                                           Resultados de Análise
                         É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos fixos e sólidos voláteis
                     N   maior que sólidos totais?
Parâmetros Físicos




                                 É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos em suspensão e
                         N       sólidos dissolvidos maior que sólidos totais?

                                   É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos em suspensão fixos
                             N     e voláteis maior que sólidos em suspensão totais?

                                    É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos dissolvidos fixos e
                             N      dissolvidos voláteis maior que sólidos dissolvidos totais?

                                   É possível ter alta concentração de sólido em suspensão e turbidez
                             N     baixa e vice-versa ?

                                 É possível ter altas concentrações de sólidos sedimentáveis e baixas
                         N       concentrações de sólidos em suspensão ?

                         É possível ter cor verdadeira elevada e baixa concentração de sólidos
                     N   dissolvidos ?
                                                                                                            11
Interpretação e Laudos

                             Resultados de Análise

                                   Sólidos Totais
Sólidos em Água




                     S.
                  Sedime          S. Suspensos             S. Dissolvidos
                  ntáveis

                               voláteis        fixos     voláteis     fixos


                                     Determinados em laboratório      Filtração,
                                                                    evaporação e
                                      Calculados por diferença        secagem

                  Adaptado: Qualidade das Águas e
                   Poluição: Roque Passos (2006)
                                                                                   12
Interpretação e Laudos

                             Resultados de Análise

                                   Sólidos Totais
Sólidos em Água




                    S. Totais Voláteis                 S. Totais Fixos


                  S. Susp.        S. Dissol.        S. Susp.     S. Dissol.
                  voláteis         voláteis          fixos         fixos

                                   Determinados em laboratório      Filtração,
                                                                  evaporação e
                                   Calculados por diferença         secagem

                  Adaptado: Qualidade das Águas e
                   Poluição: Roque Passos (2006)
                                                                                 13
Características Água

                  Parâmetros de Qualidade
Os principais parâmetros químicos:
   pH;
   Acidez;
   Alcalinidade;
   Dureza;
   Fe e Mn;
   Cloretos
   Nitrogênio e Fósforo
   Oxigênio dissolvido
   Matéria Orgânica
   Micropoluentes inorgânicos.
   Micropoluentes orgânicos         espectofotômetro
                                                        14
Interpretação e Laudos

                                            Resultados de Análise
                          Ferro, Manganês e Cor: é possível ter elevadas concentrações de Fe e Mn e
                      N   baixos valores de Cor ?
Parâmetros Químicos




                                  pH e Acidez: Não pode existir acidez em amostras com pH > de 8,3?
                          S       pH e Alcalinidade: Não existir alcalinidade em amostras com pH < 4,5?

                                    Pode existir alcalinidade de bicarbonato em uma água que contenha
                              N     alcalinidade de hidróxidos e vice-versa ?

                                     A dureza total (expressão em CaCO3) pode ser calculada pela soma
                              N      das concentrações dos íons de Ca e Mg expressos em mg/L ?

                                    Alcalinidade e Dureza: A alcalinidade de bicarbonatos é proporcional à
                              S     dureza temporária ?

                                  DBO5 e DQO: É muito improvável que se tenha DBO5 maior que DQO da
                          S       amostra ?

                          NTK (Nitrogênio Total Kjeldahl): Podemos expressar o Nitrogênio Total,
                      S   através da somatória do N orgânico mais o N amoniacal ?
                                                                                                          15
Interpretação e Laudos

             Resultados de Análise

            O que é Dureza da Água?


O que é dureza da água ? Propriedade que indica
a concentração de íons de metais dissolvidos na
água, como Cálcio, Magnésio, Bário, também
chamados de íons alcalino-terrosos e outros como
Ferro. Salientando ainda que as concentrações de
íons de magnésio (Mg2+) e cálcio (Ca2+) são
maiores que dos demais.
Interpretação e Laudos

              Resultados de Análise

  O que é Dureza Temporária e Permanente ?

 Permanente: Dureza proveniente da
concentração de íons que não podem ser
removidos fervendo a água. Ex.: cloretos, nitratos,
sulfatos, etc
 Temporária: Dureza proveniente da
concentração de íons que são facilmente
removidos pela ebulição da água. Ex.: carbonatos
e bicarbonatos
Interpretação e Laudos

              Resultados de Análise

              Cálculo da Dureza Total

Dureza total é soma da dureza de cálcio expressa
em mg/L de CaCO3 e da dureza de magnésio,
também expressa em mg/L de CaCO3:
Exemplo: Calcule a DT de uma água com 20 mg/L
de cálcio e 5 mg/L de magnésio:
Dureza (mg/L CaCO3) = 20.(50/20) + 5.(50/12) = 70,
Onde 50, 20 e 12 são equivalentes-gramas do
CaCO3, Ca2+ e Mg2+
Interpretação e Laudos

              Resultados de Análise

          Relação Alcalinidade e Dureza


A alcalinidade de bicarbonatos (e carbonatos) é
equivalente à dureza temporária, sendo válido:
Se alcalinidade de bicarbonatos < DT  dureza
temporária ≈ alcalinidade de bicarbonatos e existe
dureza permanente na amostra
Se alcalinidade ≥ dureza temporária  dureza
permanente ≈ zero.
Interpretação e Laudos

                       Exercício Resolvido 1
        parâmetro                     unidade         Valor
        pH                                      -        6,0
        Alcalinidade (bicarbonatos)    mg/L (CaCO3)      10
        Alcalinidade (carbonatos)      mg/L (CaCO3)      5
Laudo




        Alcalinidade (hidróxidos)      mg/L (CaCO3)      5
        Acidez total                   mg/L (CaCO3)      20
        Dureza Total                   mg/L (CaCO3)      15
        Dureza permanente              mg/L (CaCO3)      15
        Cálcio                           mg/L (Ca)       10
        Magnésio                         mg/L (Mg)       5

        Quais as incoerências existentes neste Laudo ?
                                                               20
Interpretação e Laudos

                                         Conclusões

                      A alcalinidade (de bicarbonatos e carbonatos) é proporcional à dureza
                      temporária, logo o valor de dureza total não pode ser igual ao valor de
                      dureza permanente, pois dureza temporária NÃO é igual a zero
Laudo – Exercício 1




                          O cálculo de DT não corresponde com os dados informados:
                          Dureza (mg/L CaCO3) = 10.(50/20) + 5.(50/12) = 45 e não 15 !!!



                          Alcalinidade de bicarbonatos não existe em águas que
                          contenham alcalinidade de hidróxido e vice--versa




                      pH = 6, OK, pode existir acidez e alcalinidade


                                                                                                21
Interpretação e Laudos

                                Exercício Proposto 1
Parâmetros                      unid.       valor   VMP
pH                                -          6,5           Verificar a
Turbidez                         UNT         8,3
                                                              consistência do
Cor                           mg/L (Pt)      6
Alcalinidade (bicarbonato)   mg/L (CaCO3)   180
                                                              laudo de análise
Alcalinidade (carbonato)     mg/L (CaCO3)    20
                                                              de água para
Dureza total                 mg/L (CaCO3)    15               abastecimento
Cálcio                        mg/L (Ca)      10               público
Magnésio                      mg/L (Mg)      5
                                                             Tecer
Nitrato                      mg/L (N-NO3)    12
Nitrogênio amoniacal           mg/L (N)      1,3
                                                              comentários
Cloreto                         mg/L         50
                                                              sobre a
Sulfato                         mg/L         20               tratabilidade
Fluoreto                        mg/L         0,2              através de uma
Ferro (solúvel)                 mg/L         1,2              ETA do tipo
Sólidos dissolvidos             mg/L        450
                                                              convencional.
Sólidos em suspensão            mg/L        200
                                                                                 22
Interpretação




Estudo da Tratabilidade –
  Água Abastecimento
        Público
                            23
Vídeo




        24
Animação



 SABESP – ETA
 ETA - Portugal




                    25
Interpretação e Laudos

             Estudo da Tratabilidade


 Qual o principal fator que
  regula a estabilidade das
  partículas na água ?
Características Água

                 Sólidos – por tamanho
                                          Removidos por
                   Removidos por           sedimentação
                    processos de             simples ou
Removidos por       coagulação e          flotação com ar
                     floculação e         dissolvido. Para
  processos
                  posteriormente ...     partículas + finas
  especiais
                                         complementação
                                            com filtração




                                                              27
Interpretação e Laudos

            Estudo da Tratabilidade

 Águas de mananciais
  protegidos por ação
  antrópica
 Quais as suas
  características ?
Interpretação e Laudos

              Estudo da Tratabilidade

 Características das águas naturais
 Os mananciais possuem boa
  cobertura vegetal
 Decomposição de matéria
  orgânica do tipo ácido húmico e
  fúlvico (estado coloidal)
 É também o caso de Águas
  subterrâneas com concentrações
  elevadas de Fe ou Mn
Interpretação e Laudos

            Estudo da Tratabilidade


 Como deverá ser a relação cor verdadeira e
  turbidez dessas águas ?
 Como remover essas partículas ?
Interpretação e Laudos

             Estudo da Tratabilidade

 Relação cor verdadeira e turbidez:
 A cor verdadeira esta relacionada as partículas
  dissolvidas  íons e pequenas moléculas
 As partículas possuem grande estabilidade
  (difícil remoção)
 As partículas possuem carga elétrica e são
  praticamente desprovidas de massa
 Turbidez esta relacionada a sólidos em
  suspensão
Interpretação e Laudos

           Estudo da Tratabilidade

 Para remover estas partículas é necessário:
Otimizando os processos de coagulação e
floculação
• Ação oxidante (se cloro  monitorar THM’s
• Uso de polímeros auxiliares (para aumentar
  o tamanho dos flocos)
• Aeração (menos usual  menor eficiência)
Interpretação e Laudos

               Estudo da Tratabilidade

 Como remover os contaminantes químicos
 (partículas dissolvidas) ?


                 Metais pesados; Pb,
                 Ba, Cd, Ar, Se, Cr, Zn,       1. Troca iônica
    Espécie
                Hg, Sb, Cu, Zn, Ni e Al,      2. Filtração por
     iônica        além dos metais
   (cátions)                                     membranas
                  alcalinos terrosos       (ex.: osmose reversa)
                como Ca e Mg (dureza)
Interpretação e Laudos

              Estudo da Tratabilidade

 Como remover os contaminantes químicos
 (partículas dissolvidas) ?



                  Principais íons;     Colunas com resinas
   Espécie
                cloretos, fluoretos,        aniônicas ou
    iônica                             processos de filtração
                 sulfatos, sulfitos,
   (ânions)                                p/ membranas
                nitratos e cianetos
Interpretação e Laudos

               Estudo da Tratabilidade

 Casos particulares

Cloretos     • Dessalinização

fluoretos   • Desfluoretação (coluna de alumina ativada)

 Cloro
residual    • Carvão ativado

Cianetos    • Processos oxidativos (Cl, H2O2, O3)
Interpretação e Laudos

                             Exercício Resolvido 2
Parâmetros                       unid.         valor     VMP
pH                                  -           7,5    6,0 – 9,5 (*)
Turbidez                          UNT            3         5       Resultados de
Cor                            mg/L (Pt)        22        15           análise fisico-
Alcalinidade (bicarbonato)    mg/L (CaCO3)      30         -           químicas em água
Alcalinidade total            mg/L (CaCO3)      30         -           de poço
Dureza total                  mg/L (CaCO3)      60        500         Faça um estudo
Acidez total                  mg/L (CaCO3)      10         -           da tratabilidade
Nitratos                      mg/L (N-NO3)       5        10           desta água para
Sulfatos                       mg/L (SO4)       25       250           abastecimento
Fluoretos                       mg/L (F-)       1,9      1,5(*)        publico e
Ferro (solúvel)                mg/L (Fe)        0,8       0,3          industrial.
Sólidos dissolvidos              mg/L           80      1.000

 (*) valores recomendados               Valores fora de especificação
                                                                                      36
Interpretação e Laudos

             Estudo da Tratabilidade

 Qual a Principal dificuldade ?
 A remoção de fluoretos em excesso!
 O emprego de processos especiais de
  tratamento como troca iônica ou osmose
  reversa pode inviabilizar economicamente o
  uso desta água
 O que fazer ?
Interpretação e Laudos

               Estudo da Tratabilidade

 O que fazer ?
 Como alternativa podemos recorrer a misturas
  com águas de outras fontes (com baixa
  concentração de fluoretos)
 Se não tiver alternativa ...
 Aplicar a técnica de desfluoretação

 http://www.ambios.com.br/fluoret.htm
Interpretação e Laudos

               Estudo da Tratabilidade

 A fluoretação é utilizada no
  Brasil para tratamento
  profilático na prevenção da
  cárie dentária
 Adição de flúor  0,6 a 1,4
  mg/L (função Temp.)
  O corpo humano necessita
    de 1,3 a 1,5 mg/dia, se > 2
    mg/dia “fluorose dentária”
Interpretação e Laudos

                          Estudo da Tratabilidade

 Níveis de Ferro excessivos associados a COR
  Cor elevada




                Sólidos       Cor                                Remoção:
                dissolvidos   verdadeira




                                             Turbidez baixa
                                                                -Processos
                altos         influenciada                      oxidativos
                              pelos níveis                        - Uso de
                              de Fe                            polieletrólitos
                              excessivos                      para melhorar a
                                                                floculação


Aumenta a dificuldade de remoção nas
etapas de coagulação/floculação
Interpretação e Laudos

     Estudo da Tratabilidade

 Dosagem coagulante (Jar-Test)
                A determinação das dosagens
                ótimas dos coagulantes a
                serem empregados numa ETA
                é definida através do teste do
                jarro, onde se monitora a
                velocidade de agitação, pH,
                quantidade do produto químico,
                temperatura e tempo de
                decantação (MACEDO, 2004).
Interpretação e Laudos

             Estudo da Tratabilidade

 Caso seja usado o Jar-Test provavelmente a
  alcalinidade natural da água 30 mg/L em
  CaCO3, será suficiente para promover o efeito
  de floculação por varredura (sem necessidade
  de adição de alcalinizante químico como cal
  hidratado – Ca(OH)2
 Relação estequiométrica entre dosagem de
  coagulante e presença de alcalinidade (neste
  caso)
   2:1, ou seja 60 mg/L : 30 mg/L
Interpretação e Laudos

                  Estudo da Tratabilidade

 Na etapa de floculação de águas para abastecimento
    público, a alcalinidade da água assume fundamental
    importância na ocorrência do fenômeno denominado
    floculação por varredura, que muitas vezes é o
    mecanismo de floculação mais atuante.
   Neste processo, o coagulante reage com a alcalinidade da
    água formando hidróxidos metálicos polimerizados
    altamente insolúveis (de alumínio ou de ferro, dependendo
    do coagulante utilizado), que arrastam partículas coloidais
    em seus percursos de sedimentação.
   São previstas relações estequiométricas entre dosagem de
    coagulantes e alcalinidade necessária.
Interpretação e Laudos

                        Estudo da Tratabilidade

                Sulfato de alumínio (liq. ou sol.)       5 a 100 mg/L
   Dosagem de




                Cloreto férrico (sol.)                   5 a 70 mg/L
   Coagulante




                Sulfato férrico (sol.)                   8 a 80 mg/L

                Coagulante orgânico catiônico (sol.       1 a 4 mg/L
                ou liq.)
                Cloreto de Polialumínio (sol. ou liq.)        -

 O uso do sulfato de alumínio como coagulante irá aumentar o
  nível de sulfato, porém não excederá o padrão de potabilidade
  (250 mg/L)
Interpretação




     Estudo da
biodegradabilidade de
      Efluentes         45
Animação



 SABESP – ETE1
 SABESP – ETE2




                   46
Composição Simplificada dos Esgotos
             Sanitários X Unidades de Tratamento

          Em                               Descrição
         média
        99,9% de Água de abastecimento utilizada na remoção do
                 esgoto das empresas e residências
          água

                        Sólidos grosseiros             Grades
                        Areia                          Caixas de areia
         0,1% de
          sólidos       Sólidos sedimentáveis          Decantação
                        Sólidos dissolvidos            Processos biológicos

(*) Após o tratamento, o efluente final das ETEs ainda contém certa percentagem de sólidos,
e a maior ou menor quantidade de sólidos no efluente dependerá da eficiência da ETE.
                                                                                         47
Interpretação e Laudos

             Estudo da Tratabilidade


 A interpretação do Laudo para o Estudo da
  biodegradabilidade de efluentes líquidos
  predominantemente orgânico, será vista na II
  unidade.
Mini Seminário

                Estudo de Caso


 Artigo apresentado na I COBESA
 Avaliação da Qualidade da Água do
  Reservatório de Pedra do Cavalo
 Fazer Resumo e apresentar para turma (15”).
Mini Seminário

  Estudo de Caso
Mini Seminário

                      Estudo de Caso
  MANANCIAIS QUE ABASTECE SALVADOR & REGIÃO
 Rio Paraguaçu em média        7.500 l/s
 Rio Joanes      “     “      4.100 l/s
 Rio Ipitanga “      “        1.100 l/s
 Rio do Cobre “       “        120 l/s
 Quantidade litros de água tratada por dia ± 11.000 l/s
  ou ± 950.400.000 l/d ou 950.400 m3/d
 Também temos contribuição do Rio Jacuípe
  através da Barragem de Santa Helena que manda
  água para a Barragem do Joanes II
                                                           51
BARRAGEM DE PEDRA DO CAVALO

                    Rio Paraguaçu




Manancial: Rio Paraguaçu. Localização: São Felix. Ano de Construção:
1982. dimensão: 470x142m. Volume acumulável: 4,5 bilhões de m³.
Vazão Média Captada: 7.500 l/s. Destino: ETA Principal.

FONTE: EMBASA
Onde Estudar a Aula de Hoje


Nos Livros
• Von Sperling, Marcos – Introdução a Qualidade
das Águas – Editora UFMG 3ª. Ed ( Cap. 1 –
Noções de Qualidade das Águas)
• Passos, Roque - Qualidade das Águas e
Poluição: Aspectos Físico-Químicos – ABES (cap.
16)
Contato




          54

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Dominique Alves
 
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_tania
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_taniaPrincipais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_tania
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_taniaJoão Siqueira da Mata
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesAula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesNilton Goulart
 
Aula 11 qualidade de água
Aula 11   qualidade de águaAula 11   qualidade de água
Aula 11 qualidade de águaSuely Machado
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriaisLivia Iost Gallucci
 
09 esgostos vazao dbo dqo
09   esgostos vazao dbo dqo09   esgostos vazao dbo dqo
09 esgostos vazao dbo dqoMarlos Nogueira
 
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2   exercício od tratamento de águas residuáriasAula 2   exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuáriasGiovanna Ortiz
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Nelson Virgilio Carvalho Filho
 

La actualidad más candente (20)

Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
 
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
Aula 01   inicial - apresentação e introduçãoAula 01   inicial - apresentação e introdução
Aula 01 inicial - apresentação e introdução
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
 
Teli 5
Teli 5Teli 5
Teli 5
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes
 
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
Aula 13 - Tratamentos fisicos-quimico - 20.10
 
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_tania
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_taniaPrincipais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_tania
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_tania
 
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
 
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Aula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentesAula caracterizacao efluentes
Aula caracterizacao efluentes
 
Aula 11 qualidade de água
Aula 11   qualidade de águaAula 11   qualidade de água
Aula 11 qualidade de água
 
Apostila tratamento de efluentes industriais
Apostila   tratamento de efluentes industriaisApostila   tratamento de efluentes industriais
Apostila tratamento de efluentes industriais
 
CONAMA 357.2005
CONAMA 357.2005CONAMA 357.2005
CONAMA 357.2005
 
09 esgostos vazao dbo dqo
09   esgostos vazao dbo dqo09   esgostos vazao dbo dqo
09 esgostos vazao dbo dqo
 
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2   exercício od tratamento de águas residuáriasAula 2   exercício od tratamento de águas residuárias
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuárias
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
 

Más de Nelson Virgilio Carvalho Filho

Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 07 estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03
Aula 07   estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03Aula 07   estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03
Aula 07 estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 01 introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11
Aula 01   introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11Aula 01   introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11
Aula 01 introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 

Más de Nelson Virgilio Carvalho Filho (18)

Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
 
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)
Aula 14 - Controle das reações químicas - parte I (equilíbrio químico)
 
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
 
Aula 09 revisão ap1- quimica aplicada engenharia
Aula 09   revisão ap1- quimica aplicada engenhariaAula 09   revisão ap1- quimica aplicada engenharia
Aula 09 revisão ap1- quimica aplicada engenharia
 
Aula 07 estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03
Aula 07   estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03Aula 07   estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03
Aula 07 estados da materia - sólidos, líquidos e gases - 16.03
 
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)
Aula 05 - Estrutura dos átomos e molécula II (ligações quimicas)
 
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculasAula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
 
Aula 02 ferramentas da química - 09.02.11
Aula 02   ferramentas da química - 09.02.11Aula 02   ferramentas da química - 09.02.11
Aula 02 ferramentas da química - 09.02.11
 
Aula 01 introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11
Aula 01   introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11Aula 01   introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11
Aula 01 introdução e apresentação do curso - prof. nelson (area 1) - 02.02.11
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
 
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
 
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
 
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
 

Último

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Aula 04 - Interpretação de analises e elaboração de laudos

  • 1. Tratamento de Água e Efluentes 2º. Sem./2010 Eng.Ambiental
  • 2. Programa I UNIDADE  Introdução – Histórico – Panorama  Caracterização das Águas e Esgotos  Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA  Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos  Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento  Tecnologia para Tratamento de Água  Parâmetros de controle de qualidade de Água  Legislação Aplicada e Padrões 2
  • 3. Nesta Aula Veremos ...  Interpretação de resultados de análises físico-químicas para elaboração de Laudos ou Pareceres de Qualidade de Águas  Exemplos práticos  Questão proposta
  • 4. Interpretação e Laudos Introdução  Verificar o atendimento aos padrões exigido pelas Legislações  Fornecer subsídios para o desenvolvimento de laudos nos principais casos: Estudo da consistência de resultados de análise laboratorial; Estudos da tratabilidade de águas para abastecimento público e industrial e; Estudo da biodegradabilidade de efluentes líquidos predominantemente orgânico.
  • 6. Interpretação e Laudos Resultados de Análise  A coerência entre os valores numéricos de resultados de análise emitidos em laudos pode ser investigada a partir das correlações existentes entre seus parâmetros.
  • 7. Interpretação e Laudos Forma Física Adaptado: Introdução a Qualidade das Águas e ao Características Parâmetros Sol. Susp. Sol. Dissol. Gases Dis. Tratamento de Esgoto: Marco Von Sperling (Vol.1) Físicos Cor X Turbidez X Sabor e odor X X X Químicos pH X X Alcalinidade X Acidez X X Dureza X Fe e Mn X X Cloretos X Nitrogênio e Fósforo X X OD X MO X X Metais X X Micro poluentes X Biológicos Org. indicadores X Algas X Bactérias X 7
  • 8. Interpretação e Laudos Principais Parâmetros Caracterís- Parâmetros Água p/ abastecimento ticas Residuárias Naturais superficial subterrânea Bruta Trata Bruta Trata Bruta Trata Rio Lago Químicos pH X X X X X X X Alcalinidade X X X Acidez X X Dureza X Ferro/Manganês X X X X Obs.: (1) Durante o Cloretos X X X tratamento Nitrogênio X X X X X X X (2) Os micro- Fósforo X X X X X poluentes Oxig. Dissolvido X(1) X X devem ser analisados os Mat. Orgânica X X X X que possuem alguma Micropol. (inorg) X X X X X X(1) X X justificativa Micropol. (org.) X X X X X X(1) X X 8
  • 9. Interpretação e Laudos Principais Parâmetros Caracterís- Parâmetros Água p/ abastecimento ticas Residuárias Naturais superficial subterrânea Bruta Trata Bruta Trata Bruta Trata Rio Lago Físicos Cor X X X (1) X X X Turbidez X X X X X X Sabor e odor X X X X Temperatura X X X X X Biológicos Org. indicadores X X X X X X X X Algas X X (2) X Bactérias X (2) Adaptado: Introdução a Qualidade das Águas e ao Notas: Tratamento de Esgoto: Marco Von Sperling (Vol.1) (1) Causada por Fe e Mn (2) Durante o tratamento, para controle do processo 9
  • 10. Interpretação e Laudos Parâmetros de Qualidade  Cor;  Turbidez;  Sabor e odor;  Temperatura;  Sólidos em suas diversas frações. Fornecem indicações preliminares importantes para a caracterização da Equipamentos para realização dos ensaios físicos qualidade química da água 10
  • 11. Interpretação e Laudos Resultados de Análise É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos fixos e sólidos voláteis N maior que sólidos totais? Parâmetros Físicos É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos em suspensão e N sólidos dissolvidos maior que sólidos totais? É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos em suspensão fixos N e voláteis maior que sólidos em suspensão totais? É possível ter a somatória dos parâmetros sólidos dissolvidos fixos e N dissolvidos voláteis maior que sólidos dissolvidos totais? É possível ter alta concentração de sólido em suspensão e turbidez N baixa e vice-versa ? É possível ter altas concentrações de sólidos sedimentáveis e baixas N concentrações de sólidos em suspensão ? É possível ter cor verdadeira elevada e baixa concentração de sólidos N dissolvidos ? 11
  • 12. Interpretação e Laudos Resultados de Análise Sólidos Totais Sólidos em Água S. Sedime S. Suspensos S. Dissolvidos ntáveis voláteis fixos voláteis fixos Determinados em laboratório Filtração, evaporação e Calculados por diferença secagem Adaptado: Qualidade das Águas e Poluição: Roque Passos (2006) 12
  • 13. Interpretação e Laudos Resultados de Análise Sólidos Totais Sólidos em Água S. Totais Voláteis S. Totais Fixos S. Susp. S. Dissol. S. Susp. S. Dissol. voláteis voláteis fixos fixos Determinados em laboratório Filtração, evaporação e Calculados por diferença secagem Adaptado: Qualidade das Águas e Poluição: Roque Passos (2006) 13
  • 14. Características Água Parâmetros de Qualidade Os principais parâmetros químicos:  pH;  Acidez;  Alcalinidade;  Dureza;  Fe e Mn;  Cloretos  Nitrogênio e Fósforo  Oxigênio dissolvido  Matéria Orgânica  Micropoluentes inorgânicos.  Micropoluentes orgânicos espectofotômetro 14
  • 15. Interpretação e Laudos Resultados de Análise Ferro, Manganês e Cor: é possível ter elevadas concentrações de Fe e Mn e N baixos valores de Cor ? Parâmetros Químicos pH e Acidez: Não pode existir acidez em amostras com pH > de 8,3? S pH e Alcalinidade: Não existir alcalinidade em amostras com pH < 4,5? Pode existir alcalinidade de bicarbonato em uma água que contenha N alcalinidade de hidróxidos e vice-versa ? A dureza total (expressão em CaCO3) pode ser calculada pela soma N das concentrações dos íons de Ca e Mg expressos em mg/L ? Alcalinidade e Dureza: A alcalinidade de bicarbonatos é proporcional à S dureza temporária ? DBO5 e DQO: É muito improvável que se tenha DBO5 maior que DQO da S amostra ? NTK (Nitrogênio Total Kjeldahl): Podemos expressar o Nitrogênio Total, S através da somatória do N orgânico mais o N amoniacal ? 15
  • 16. Interpretação e Laudos Resultados de Análise O que é Dureza da Água? O que é dureza da água ? Propriedade que indica a concentração de íons de metais dissolvidos na água, como Cálcio, Magnésio, Bário, também chamados de íons alcalino-terrosos e outros como Ferro. Salientando ainda que as concentrações de íons de magnésio (Mg2+) e cálcio (Ca2+) são maiores que dos demais.
  • 17. Interpretação e Laudos Resultados de Análise O que é Dureza Temporária e Permanente ?  Permanente: Dureza proveniente da concentração de íons que não podem ser removidos fervendo a água. Ex.: cloretos, nitratos, sulfatos, etc  Temporária: Dureza proveniente da concentração de íons que são facilmente removidos pela ebulição da água. Ex.: carbonatos e bicarbonatos
  • 18. Interpretação e Laudos Resultados de Análise Cálculo da Dureza Total Dureza total é soma da dureza de cálcio expressa em mg/L de CaCO3 e da dureza de magnésio, também expressa em mg/L de CaCO3: Exemplo: Calcule a DT de uma água com 20 mg/L de cálcio e 5 mg/L de magnésio: Dureza (mg/L CaCO3) = 20.(50/20) + 5.(50/12) = 70, Onde 50, 20 e 12 são equivalentes-gramas do CaCO3, Ca2+ e Mg2+
  • 19. Interpretação e Laudos Resultados de Análise Relação Alcalinidade e Dureza A alcalinidade de bicarbonatos (e carbonatos) é equivalente à dureza temporária, sendo válido: Se alcalinidade de bicarbonatos < DT  dureza temporária ≈ alcalinidade de bicarbonatos e existe dureza permanente na amostra Se alcalinidade ≥ dureza temporária  dureza permanente ≈ zero.
  • 20. Interpretação e Laudos Exercício Resolvido 1 parâmetro unidade Valor pH - 6,0 Alcalinidade (bicarbonatos) mg/L (CaCO3) 10 Alcalinidade (carbonatos) mg/L (CaCO3) 5 Laudo Alcalinidade (hidróxidos) mg/L (CaCO3) 5 Acidez total mg/L (CaCO3) 20 Dureza Total mg/L (CaCO3) 15 Dureza permanente mg/L (CaCO3) 15 Cálcio mg/L (Ca) 10 Magnésio mg/L (Mg) 5 Quais as incoerências existentes neste Laudo ? 20
  • 21. Interpretação e Laudos Conclusões A alcalinidade (de bicarbonatos e carbonatos) é proporcional à dureza temporária, logo o valor de dureza total não pode ser igual ao valor de dureza permanente, pois dureza temporária NÃO é igual a zero Laudo – Exercício 1 O cálculo de DT não corresponde com os dados informados: Dureza (mg/L CaCO3) = 10.(50/20) + 5.(50/12) = 45 e não 15 !!! Alcalinidade de bicarbonatos não existe em águas que contenham alcalinidade de hidróxido e vice--versa pH = 6, OK, pode existir acidez e alcalinidade 21
  • 22. Interpretação e Laudos Exercício Proposto 1 Parâmetros unid. valor VMP pH - 6,5  Verificar a Turbidez UNT 8,3 consistência do Cor mg/L (Pt) 6 Alcalinidade (bicarbonato) mg/L (CaCO3) 180 laudo de análise Alcalinidade (carbonato) mg/L (CaCO3) 20 de água para Dureza total mg/L (CaCO3) 15 abastecimento Cálcio mg/L (Ca) 10 público Magnésio mg/L (Mg) 5  Tecer Nitrato mg/L (N-NO3) 12 Nitrogênio amoniacal mg/L (N) 1,3 comentários Cloreto mg/L 50 sobre a Sulfato mg/L 20 tratabilidade Fluoreto mg/L 0,2 através de uma Ferro (solúvel) mg/L 1,2 ETA do tipo Sólidos dissolvidos mg/L 450 convencional. Sólidos em suspensão mg/L 200 22
  • 23. Interpretação Estudo da Tratabilidade – Água Abastecimento Público 23
  • 24. Vídeo 24
  • 25. Animação  SABESP – ETA  ETA - Portugal 25
  • 26. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Qual o principal fator que regula a estabilidade das partículas na água ?
  • 27. Características Água Sólidos – por tamanho Removidos por Removidos por sedimentação processos de simples ou Removidos por coagulação e flotação com ar floculação e dissolvido. Para processos posteriormente ... partículas + finas especiais complementação com filtração 27
  • 28. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Águas de mananciais protegidos por ação antrópica  Quais as suas características ?
  • 29. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Características das águas naturais  Os mananciais possuem boa cobertura vegetal  Decomposição de matéria orgânica do tipo ácido húmico e fúlvico (estado coloidal)  É também o caso de Águas subterrâneas com concentrações elevadas de Fe ou Mn
  • 30. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Como deverá ser a relação cor verdadeira e turbidez dessas águas ?  Como remover essas partículas ?
  • 31. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Relação cor verdadeira e turbidez:  A cor verdadeira esta relacionada as partículas dissolvidas  íons e pequenas moléculas  As partículas possuem grande estabilidade (difícil remoção)  As partículas possuem carga elétrica e são praticamente desprovidas de massa  Turbidez esta relacionada a sólidos em suspensão
  • 32. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Para remover estas partículas é necessário: Otimizando os processos de coagulação e floculação • Ação oxidante (se cloro  monitorar THM’s • Uso de polímeros auxiliares (para aumentar o tamanho dos flocos) • Aeração (menos usual  menor eficiência)
  • 33. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Como remover os contaminantes químicos (partículas dissolvidas) ? Metais pesados; Pb, Ba, Cd, Ar, Se, Cr, Zn, 1. Troca iônica Espécie Hg, Sb, Cu, Zn, Ni e Al, 2. Filtração por iônica além dos metais (cátions) membranas alcalinos terrosos (ex.: osmose reversa) como Ca e Mg (dureza)
  • 34. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Como remover os contaminantes químicos (partículas dissolvidas) ? Principais íons; Colunas com resinas Espécie cloretos, fluoretos, aniônicas ou iônica processos de filtração sulfatos, sulfitos, (ânions) p/ membranas nitratos e cianetos
  • 35. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Casos particulares Cloretos • Dessalinização fluoretos • Desfluoretação (coluna de alumina ativada) Cloro residual • Carvão ativado Cianetos • Processos oxidativos (Cl, H2O2, O3)
  • 36. Interpretação e Laudos Exercício Resolvido 2 Parâmetros unid. valor VMP pH - 7,5 6,0 – 9,5 (*) Turbidez UNT 3 5  Resultados de Cor mg/L (Pt) 22 15 análise fisico- Alcalinidade (bicarbonato) mg/L (CaCO3) 30 - químicas em água Alcalinidade total mg/L (CaCO3) 30 - de poço Dureza total mg/L (CaCO3) 60 500  Faça um estudo Acidez total mg/L (CaCO3) 10 - da tratabilidade Nitratos mg/L (N-NO3) 5 10 desta água para Sulfatos mg/L (SO4) 25 250 abastecimento Fluoretos mg/L (F-) 1,9 1,5(*) publico e Ferro (solúvel) mg/L (Fe) 0,8 0,3 industrial. Sólidos dissolvidos mg/L 80 1.000 (*) valores recomendados Valores fora de especificação 36
  • 37. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Qual a Principal dificuldade ?  A remoção de fluoretos em excesso!  O emprego de processos especiais de tratamento como troca iônica ou osmose reversa pode inviabilizar economicamente o uso desta água  O que fazer ?
  • 38. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  O que fazer ?  Como alternativa podemos recorrer a misturas com águas de outras fontes (com baixa concentração de fluoretos)  Se não tiver alternativa ...  Aplicar a técnica de desfluoretação http://www.ambios.com.br/fluoret.htm
  • 39. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  A fluoretação é utilizada no Brasil para tratamento profilático na prevenção da cárie dentária  Adição de flúor  0,6 a 1,4 mg/L (função Temp.) O corpo humano necessita de 1,3 a 1,5 mg/dia, se > 2 mg/dia “fluorose dentária”
  • 40. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Níveis de Ferro excessivos associados a COR Cor elevada Sólidos Cor Remoção: dissolvidos verdadeira Turbidez baixa -Processos altos influenciada oxidativos pelos níveis - Uso de de Fe polieletrólitos excessivos para melhorar a floculação Aumenta a dificuldade de remoção nas etapas de coagulação/floculação
  • 41. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Dosagem coagulante (Jar-Test) A determinação das dosagens ótimas dos coagulantes a serem empregados numa ETA é definida através do teste do jarro, onde se monitora a velocidade de agitação, pH, quantidade do produto químico, temperatura e tempo de decantação (MACEDO, 2004).
  • 42. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Caso seja usado o Jar-Test provavelmente a alcalinidade natural da água 30 mg/L em CaCO3, será suficiente para promover o efeito de floculação por varredura (sem necessidade de adição de alcalinizante químico como cal hidratado – Ca(OH)2  Relação estequiométrica entre dosagem de coagulante e presença de alcalinidade (neste caso)  2:1, ou seja 60 mg/L : 30 mg/L
  • 43. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  Na etapa de floculação de águas para abastecimento público, a alcalinidade da água assume fundamental importância na ocorrência do fenômeno denominado floculação por varredura, que muitas vezes é o mecanismo de floculação mais atuante.  Neste processo, o coagulante reage com a alcalinidade da água formando hidróxidos metálicos polimerizados altamente insolúveis (de alumínio ou de ferro, dependendo do coagulante utilizado), que arrastam partículas coloidais em seus percursos de sedimentação.  São previstas relações estequiométricas entre dosagem de coagulantes e alcalinidade necessária.
  • 44. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade Sulfato de alumínio (liq. ou sol.) 5 a 100 mg/L Dosagem de Cloreto férrico (sol.) 5 a 70 mg/L Coagulante Sulfato férrico (sol.) 8 a 80 mg/L Coagulante orgânico catiônico (sol. 1 a 4 mg/L ou liq.) Cloreto de Polialumínio (sol. ou liq.) -  O uso do sulfato de alumínio como coagulante irá aumentar o nível de sulfato, porém não excederá o padrão de potabilidade (250 mg/L)
  • 45. Interpretação Estudo da biodegradabilidade de Efluentes 45
  • 46. Animação  SABESP – ETE1  SABESP – ETE2 46
  • 47. Composição Simplificada dos Esgotos Sanitários X Unidades de Tratamento Em Descrição média 99,9% de Água de abastecimento utilizada na remoção do esgoto das empresas e residências água Sólidos grosseiros Grades Areia Caixas de areia 0,1% de sólidos Sólidos sedimentáveis Decantação Sólidos dissolvidos Processos biológicos (*) Após o tratamento, o efluente final das ETEs ainda contém certa percentagem de sólidos, e a maior ou menor quantidade de sólidos no efluente dependerá da eficiência da ETE. 47
  • 48. Interpretação e Laudos Estudo da Tratabilidade  A interpretação do Laudo para o Estudo da biodegradabilidade de efluentes líquidos predominantemente orgânico, será vista na II unidade.
  • 49. Mini Seminário Estudo de Caso  Artigo apresentado na I COBESA  Avaliação da Qualidade da Água do Reservatório de Pedra do Cavalo  Fazer Resumo e apresentar para turma (15”).
  • 50. Mini Seminário Estudo de Caso
  • 51. Mini Seminário Estudo de Caso MANANCIAIS QUE ABASTECE SALVADOR & REGIÃO  Rio Paraguaçu em média 7.500 l/s  Rio Joanes “ “ 4.100 l/s  Rio Ipitanga “ “ 1.100 l/s  Rio do Cobre “ “ 120 l/s  Quantidade litros de água tratada por dia ± 11.000 l/s ou ± 950.400.000 l/d ou 950.400 m3/d  Também temos contribuição do Rio Jacuípe através da Barragem de Santa Helena que manda água para a Barragem do Joanes II 51
  • 52. BARRAGEM DE PEDRA DO CAVALO Rio Paraguaçu Manancial: Rio Paraguaçu. Localização: São Felix. Ano de Construção: 1982. dimensão: 470x142m. Volume acumulável: 4,5 bilhões de m³. Vazão Média Captada: 7.500 l/s. Destino: ETA Principal. FONTE: EMBASA
  • 53. Onde Estudar a Aula de Hoje Nos Livros • Von Sperling, Marcos – Introdução a Qualidade das Águas – Editora UFMG 3ª. Ed ( Cap. 1 – Noções de Qualidade das Águas) • Passos, Roque - Qualidade das Águas e Poluição: Aspectos Físico-Químicos – ABES (cap. 16)
  • 54. Contato 54