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Sobre: A China Antiga
Origens da Civilização Chinesa
Sendo parte de uma das mais antigas civilizações conhecidas, o Império Chinês já existia
antes mesmo da ascensão de Roma no mundo antigo, e perdurou mesmo após a queda do
Império Romano. Sua cultura influenciou vários países vizinhos como o Japão e a Coréia,
sobrevivendo até a atualidade com muitos de seus costumes culturais.
Além de terem sido responsáveis pela descoberta da pólvora e pelas invenções do papel e da
bússola, segundo economistas, a China tem grandes chances de se tornar futuramente uma
das maiores economias do mundo, se não a maior, posição que é ocupada atualmente pelos
EUA.
Foi na China que foram encontrados os vestígios fósseis do “Homem de Pequim” ou,
cientificamente falando, Homo erectus pekinensis, que é um dos mais antigos fósseis
pertencentes à espécie humana. Esse provável antepassado teria vivido há mais de 400 mil
anos e andava ereto.
No leste da China encontram-se dois rios, o Yang-Tsé-Kiang e o Huang-Ho, também
conhecido como rio Amarelo. Este segundo foi o responsável pelo desenvolvimento da
agricultura e o surgimento de cidades na região. Ele se torna muito raso e arenoso durante
as secas, e após as chuvas ele se enche e cobre as planícies. Esta dinâmica irrigava as terras e
os camponeses podiam plantar na época em que estavam secas.
Acreditava-se que neste território teria se dado o início de toda a civilização chinesa, mas
recentemente as pesquisas revelaram aos historiadores que este foi apenas um dos centros
de difusão que deu origem à civilização chinesa.
China
Antiga
O Rio Amarelo
Dinastias Chinesas
A história da China antiga é dividida em dinastias. Mas o quê vem a ser uma
“dinastia”? Dinastia corresponde a um período em que soberanos (príncipes, reis
e rainhas) pertencentes a uma mesma família real permanecem no poder. Ou
seja: o poder é transmitido de forma hereditária, de pai para filho. Dessa forma,
uma mesma família pode permanecer durante muitos anos no poder.
Foi o que aconteceu na China. Até o ano de 1912 o país foi governado por
Imperadores pertencentes a diversas dinastias (famílias reais).
As Dinastias Xia e Shang:
A dinastia Xia, também conhecida como dinastia Hsia, é a
primeira dinastia descrita pela historiografia tradicional chinesa.
Reinou circa século XXI a.C. – século XVI a.C. A histografia lista o nome de 9 reis
por 14 gerações. Os lendários Três Augustos e os Cinco Imperadores são
colocados como antecessores da dinastia Xia, que teria sido sucedida
pela Dinastia Shang. A maioria dos arqueólogos chineses identifica a cultura
Erlitou como correspondente à dinastia Xia, enquanto a maioria dos arqueólogos
ocidentais continuam não convencidos da conexão entre a cultura Erlitou e a
dinastia. No mínimo, o período Xia marcou um estágio de evolução técnica entre
culturas do neolítico tardio e a tradicional civilização urbana chinesa da Dinastia
Shang. A tecnologia agrícola - como a criação de cavalos, a produção de vinho,
além de avanços no transporte - aprimorou-se drasticamente na dinastia Xia.
A Dinastia Zhou:
A Dinastia Zhou, também conhecida como Chou, Chow e Jou, foi uma das
primeiras dinastias chinesas. Calcula-se que o início desta dinastia tenha se dado com a queda
da Dinastia Shang, no final do século X a.C. ou século IX a.C., e seu término com a ascensão
da dinastia Qin, em 256 a.C. (ou 221 a.C.). A dinastia Zhou foi a dinastia com maior duração em toda
a história chinesa, e a tecnologia da Era do Ferro foi introduzida na China neste período. A dinastia
Zhou controlava diretamente apenas algumas partes do norte da China, dividindo o reino em vários
estados. Cada um era dominado por um governador local, que apoiava a autoridade central. Ao
longo do tempo, estes estados se tornaram cada vez mais independentes, enfraquecendo o poder
da dinastia.
Em 771 b.C., uma invasão estrangeira obrigou os Zhou a abandonar sua capital e seguir para leste,
iniciando o período Zhou Oriental. As cidades cresceram, criando uma classe de mercadores que
usava dinheiro em vez do escambo. Os artesãos do bronze atingem seu apogeu artístico e técnico.
Em 256 a.C, a Dinastia Zhou finalmente terminou, quando o governo central perdeu poder e se
dividiu em sete grandes estados.
Período dos reinos combatentes (os Estados
Combatentes)
Após um processo de consolidação política, restavam, no final do século V a.C., sete Estados
proeminentes. A fase durante a qual estas poucas entidades políticas combateram umas
contra as outras é conhecida como o Período dos Reinos Combatentes. Durante a época dos
Estados Combatentes. Os sete principados que disputaram a supremacia neste período
eram: Zhao, Wei, Han, Qiu, Qi, Yan e Chu.
A figura de um rei zhou continuou a existir até 256 a.C., mas apenas como chefe nominal, sem
poderes concretos. A fase final deste período começou durante o reinado de Ying Zheng, rei de
Qin. Após lograr a unificação dos outros seis Estados e anexar outros territórios nos
atuais Zhejiang, Fujian, Guangdong e Guangxi em 214 a.C., proclamou-se o primeiro
Imperador (Qin Shi Huangdi).
A dinastia Qin:
A dinastia Qin, também conhecida como dinastia Chin, foi
uma dinastia que governou a China entre 221 a.C. e 206 a.C., e que
normalmente figura nos livros de História como a primeira
dinastia burocrática ou protoburocrática da história da China. O
período abrangido pelo governo da dinastia Qin pode, igualmente,
corresponder a uma subdivisão da história chinesa. O primeiro rei
dessa dinastia, Zheng, é reconhecido pela historiografia por seus
grandes feitos, como a unificação violenta da China, e por seu
governo cruel, tendo adotado o título de Shi Huangdi ("Primeiro
Imperador") após conquistar os estados de Zhao, Wei, Chu, Yan e
Qi. Muitos autores defendem que a reunificação da China sob um
governo burocrático nessa ocasião se deveu em certa medida aos
constantes ataques das tribos nômades do norte dirigidos para pilhar
os bens da civilização chinesa, que aumentaram consideravelmente
a partir do século III a. C.
A Dinastia Han foi uma dinastia chinesa que durou de 206
a.C. até 220 d.C., tendo sido precedida pela dinastia Qin e
seguida pelos três reinos da China. A dinastia Han foi
governada pela família conhecida como o clã de Liu. O reino
da dinastia Han, com seus 400 anos de duração, é
considerado geralmente um dos grandes períodos dahistória
da China. Até hoje, a maioria étnica da China ainda diz ser
"descendente de Han".
Durante a dinastia Han, China oficialmente transformou-se em
um estado confucionista e progrediu em questões internas:
a agricultura, artesanato e o comércio floresceram, e a
população chegou a 55 milhões. Entrementes, o império
estendeu sua influência política, cultural, e o território sobre
a Coreia, a Mongólia, o Vietnã, e a Ásia central antes de
finalmente desmoronar sob uma combinação de pressões
internas e externas.
Confucionismo
Taoísmo
Budismo
CONFUCIONISMO:
O que é o Confucionismo ?
O confucionismo é uma doutrina (ou sistema
filosófico) criada pelo pensador chinês Confúcio (Kung-Fu-
Tzu) no século VI ªC. Possui, além das idéias filosóficas,
abordagens pedagógicas, políticas, religiosas e morais.
Estátua no Templo de
Confúcio.
Aspectos da filosofia
confucionista:
A principal idéia desta filosofia é a busca do Tao (caminho superior).
Através deste caminho é possível ter uma vida equilibrada e boa. Através
do Tao os seres humanos podem viver, mantendo o equilíbrio entre as
vontades materiais (prazeres, bens, objetos, desejos) e as do céu.
Os valores mais importantes no confucionismo são: disciplina, estudo,
consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. Embora não
seja uma religião, existem tempos confucionistas, onde ocorrem rituais
de ordem social.
Entre os séculos II e começo do XX, o confucionismo foi a
doutrina oficial na CHINA. Neste país, esta doutrina ainda é muito
praticada. Em diversos países do mundo, principalmente orientais,
existem adeptos do confucionismo.
Acredita-se que existam cerca de 6,5 milhões de adeptos do
confucionismo no mundo todo.
Taoísmo:
O Taoísmo teve início no século II. É uma das religiões indígenas, e sua ideologia deriva de antigas
tradições, incluindo Huang-Lao, uma tradição cultural batizada depois de Hunag Di, O Imperador
Amarelo, e Lao Tzu, e seguida por seus fiéis durante a dinastia Han do oeste (206 a.C. - 24 d.C.).
Durante as dinastias Tang (618 - 907) e Song (960-1279), devido ao apoio de seus imperadores, o
Taoísmo entrou em um período de pleno desenvolvimento e se converteu em uma importante
religião na China, somente menor que o Budismo. Lao Tzu, o fundador da escola de Taoísmo, no
começo da dinastia Qin, é venerado como seu fundador, e a ideia do Caminho (Dao), que se
preconiza no livro "O Caminho da Energia", é a base da religião. Crendo que o Caminho é a
origem do universo e criador de todos os seres vivos. Os taoístas adoram toda a vida no universo
e todas as coisas criadas pela natureza. Também creem que o homem pode alcançar a
imortalidade e converter-se em um ser celeste mediante a prática da austeridade.
Estátua representando
Lao-Tsé, o mítico
fundador do taoísmo
No século 12, o Taoísmo dividiu-se em duas seitas: O taoísmo Chuan-chen e o Taoismo Cheng-I. Os
seguidores do Taoísmo Chuan-chen abandonam suas famílias e vivem em templos. Tornam-se
vegetarianos e praticam a austeridade tendo em vista a imortalidade. Outros, seguidores do Taoísmo
Cheng-I, viveram perto de suas famílias e não deixaram de comer carne e como ideal, ajudavam outras
pessoas a conseguir fortuna e evitar seus males. De acordo com o Taoísmo, os deuses atuam como
administradores e controlam cada coisa no Universo. Entre muitos deuses venerados pelos taoístas, o
Deus de Origem Primitiva, o Deus da Pedra Sagrada, e o Deus do Caminho da Energia (Lao Tzu) são
considerados os deuses supremos. Muitos dos templos taoístas foram construídos em montanhas donde,
segundo a tradição, nasceram os seres celestiais ou se transformaram em imortais, os antigos taoístas que
haviam praticado a austeridade física, mental e espiritual. Atualmente existem mais de 1600 templos
taoístas aonde vivem 25 mil sacerdotes. A Organização Taoísta da China, estabelecida em 1957, em
Beijing, é uma organização nacional, com Ming Zhiting como presidente. Para levar adiante e divulgar a
cultura taoista, a associação publicou dezenas de obras clássicas taoistas e compilou mais de 30 livros
sobre o Taoísmo e uma série de livro sobre a cultura taoista. Publica ainda uma revista bimestral, "O
Taíismo da China", distribuída no interior e enviada ao exterior. A Academia Chinesa de Taoísmo, fundada
em 1990, oferece cursos aos jovens interessados sobre as investigações e estudos taoístas. Milhares de
estudantes graduaram na academia desde seu estabelecimento. Os taoistas chineses sempre mantêm
estreitos contatos com os taoístas em todas as partes do mundo. A Associação Taoista da China, também é
membro da União de Proteção Religiosa e Ambiental.
BUDISMO:
O Budismo não pode ser classificado como Religião, pois não há
o culto de uma divindade; seria mais correto qualificá-lo como
uma filosofia espiritualista. Buda não é uma pessoa, é um título
que vários mestres já usaram, e significa “ aquele que sabe” ou “
aquele que despertou” , identificando alguém que atingiu um
nível superior de compreensão do universo e transcendeu a
condição humana. O Buda mais conhecido foi, sem
dúvida, Sidarta Gautama, o Sakya Muni, o real fundador do
Budismo. A filosofia derivada dos sermões de Buda foi levada a
todo o Oriente e, ao se mesclar com a cultura de cada região
criaram-se correntes diversas de pensamento budista.
BUDISMO NA CHINA:
Conquanto China é o berço do Confucionismo e do Taoismo,
estima-se que o budismo é a religião mais importante na
China, apesar do que China se declara como um país ateu,
pelo que praticamente impossível conhecer as estatísticas reais
sobre o budismo na China.
O budismo penetrou na China faz uns 2.100 anos, e com o
tempo tornou-se na religião mais importante. O sincretismo com
elementos Taoistas, animistas e confeccionistas impregna o
budismo chinês.
Pintura nas grutas de
Bezeklik, oeste da
China, retratando
monges budistas.
Budas e as suas posições:
A aura de Buda representa a sua santidade e a sua
condição de iluminação;
Um buda deitado, significa os últimos momentos da
vida do verdadeiro Buda;
Um buda com a mão direita aberta é um gesto que
significa que o devoto se pode aproximar de Buda sem
ter receio;
A postura de meditação é uma referência á importância
da mesma no Budismo;
Quando um buda se encontra a tocar com uma das mãos no chão,
significa um pedido do verdadeiro Buda, para que todas as outras
pessoas atingam a iluminação através da meditação;
Um buda extremamente magro retrata uma parte da Vida de Buda
em que este praticava o jejum, como forma de tentar atingir a
compreensão espiritual;
Quando numa das mãos de um buda se encontra um círculo em que
o polegar e o indicador se tocam, é uma referência ao principal
símbolo do budismo que mais tarde falaremos. Simboliza que Buda
está em atitude docente, ou seja, está a ensinar;
Um buda gordo representa a fortuna e prosperidade para o bem.
Representa ainda a satisfação.
Buda chinês, feito de
Bronze em 1996 na cidade
Ling Shan, na China
Rota da Seda:
A Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia
do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa.
Eram transpostas por caravanas e embarcações oceânicas que
ligavam comercialmente o Extremo Oriente e a Europa,
provavelmente estabelecidas a partir do oitavo milênio a.C. – os
antigos povos do Saara possuíam animais domésticos provenientes
da Ásia – e foram fundamentais para as trocas entre estes
continentes até à descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Conectava Chang'an (atual Xi'an) na República Popular da
China até Antioquia na Ásia Menor, assim como a outros locais. Sua
influência expandiu-se até a Coréia e o Japão. Formava a maior
rede comercial do Mundo Antigo.
A medicina tradicional chinesa (MTC), também conhecida como medicina
chinesa, é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina
tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua
história.
É considerada uma das mais antigas formas de medicina oriental, termo que
engloba também as outras medicinas da Ásia, como os sistemas médicos
tradicionais do Japão, da Coréia, do Tibete e da Mongólia.
A MTC se fundamenta numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de
natureza filosófica. Ela inclui entre seus princípios o estudo da relação de yin/yang,
da teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia
pelos meridianos do corpo humano.
Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o
funcionamento do organismo humano e sua interação com o ambiente segundo os
ciclos da natureza, procura aplicar esta compreensão tanto ao tratamento das
doenças quanto à manutenção da saúde através de diversos métodos.
Medicina tradicional chinesa
A medicina tradicional chinesa utiliza a fitoterapia e outros medicamentos como seu último recurso
para combater os problemas de saúde.
Segundo sua crença básica, o corpo humano dispõe de um sistema sofisticado para localizar as
doenças e direcionar energia e recursos para curar os problemas por si mesmo.
O objetivo dos esforços externos deveria se focar em cuidadosamente auxiliar as funções de auto
cura do corpo humano, sem interferir. Refletindo esta mesma ideia, um ditado chinês diz
que "qualquer remédio tem 30% de ingredientes venenosos".
Atualmente, a medicina tradicional chinesa está progressivamente incorporando técnicas e teorias da
medicina ocidental em sua práxis, em especial os tipos de exames sem características invasivas.
O diagnóstico na MTC
Os aspectos básicos a considerar em um diagnóstico pela MTC são:
observar (望 wàng),
ouvir e cheirar (聞 wén),
perguntar sobre o histórico do paciente (問 wèn),
palpar o pulso, tórax e abdome, várias partes do corpo, os canais e os pontos (切
qiè).
As conhecidas barbatanas
de tubarão à venda em
loja de medicamentos
chineses
Diagrama do "Meridiano" do
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Venda de produtos para
MTC em Hong Kong
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China Antiga

  • 1. Sobre: A China Antiga
  • 2.
  • 3. Origens da Civilização Chinesa Sendo parte de uma das mais antigas civilizações conhecidas, o Império Chinês já existia antes mesmo da ascensão de Roma no mundo antigo, e perdurou mesmo após a queda do Império Romano. Sua cultura influenciou vários países vizinhos como o Japão e a Coréia, sobrevivendo até a atualidade com muitos de seus costumes culturais. Além de terem sido responsáveis pela descoberta da pólvora e pelas invenções do papel e da bússola, segundo economistas, a China tem grandes chances de se tornar futuramente uma das maiores economias do mundo, se não a maior, posição que é ocupada atualmente pelos EUA. Foi na China que foram encontrados os vestígios fósseis do “Homem de Pequim” ou, cientificamente falando, Homo erectus pekinensis, que é um dos mais antigos fósseis pertencentes à espécie humana. Esse provável antepassado teria vivido há mais de 400 mil anos e andava ereto. No leste da China encontram-se dois rios, o Yang-Tsé-Kiang e o Huang-Ho, também conhecido como rio Amarelo. Este segundo foi o responsável pelo desenvolvimento da agricultura e o surgimento de cidades na região. Ele se torna muito raso e arenoso durante as secas, e após as chuvas ele se enche e cobre as planícies. Esta dinâmica irrigava as terras e os camponeses podiam plantar na época em que estavam secas. Acreditava-se que neste território teria se dado o início de toda a civilização chinesa, mas recentemente as pesquisas revelaram aos historiadores que este foi apenas um dos centros de difusão que deu origem à civilização chinesa.
  • 6. Dinastias Chinesas A história da China antiga é dividida em dinastias. Mas o quê vem a ser uma “dinastia”? Dinastia corresponde a um período em que soberanos (príncipes, reis e rainhas) pertencentes a uma mesma família real permanecem no poder. Ou seja: o poder é transmitido de forma hereditária, de pai para filho. Dessa forma, uma mesma família pode permanecer durante muitos anos no poder. Foi o que aconteceu na China. Até o ano de 1912 o país foi governado por Imperadores pertencentes a diversas dinastias (famílias reais).
  • 7. As Dinastias Xia e Shang: A dinastia Xia, também conhecida como dinastia Hsia, é a primeira dinastia descrita pela historiografia tradicional chinesa. Reinou circa século XXI a.C. – século XVI a.C. A histografia lista o nome de 9 reis por 14 gerações. Os lendários Três Augustos e os Cinco Imperadores são colocados como antecessores da dinastia Xia, que teria sido sucedida pela Dinastia Shang. A maioria dos arqueólogos chineses identifica a cultura Erlitou como correspondente à dinastia Xia, enquanto a maioria dos arqueólogos ocidentais continuam não convencidos da conexão entre a cultura Erlitou e a dinastia. No mínimo, o período Xia marcou um estágio de evolução técnica entre culturas do neolítico tardio e a tradicional civilização urbana chinesa da Dinastia Shang. A tecnologia agrícola - como a criação de cavalos, a produção de vinho, além de avanços no transporte - aprimorou-se drasticamente na dinastia Xia.
  • 8. A Dinastia Zhou: A Dinastia Zhou, também conhecida como Chou, Chow e Jou, foi uma das primeiras dinastias chinesas. Calcula-se que o início desta dinastia tenha se dado com a queda da Dinastia Shang, no final do século X a.C. ou século IX a.C., e seu término com a ascensão da dinastia Qin, em 256 a.C. (ou 221 a.C.). A dinastia Zhou foi a dinastia com maior duração em toda a história chinesa, e a tecnologia da Era do Ferro foi introduzida na China neste período. A dinastia Zhou controlava diretamente apenas algumas partes do norte da China, dividindo o reino em vários estados. Cada um era dominado por um governador local, que apoiava a autoridade central. Ao longo do tempo, estes estados se tornaram cada vez mais independentes, enfraquecendo o poder da dinastia. Em 771 b.C., uma invasão estrangeira obrigou os Zhou a abandonar sua capital e seguir para leste, iniciando o período Zhou Oriental. As cidades cresceram, criando uma classe de mercadores que usava dinheiro em vez do escambo. Os artesãos do bronze atingem seu apogeu artístico e técnico. Em 256 a.C, a Dinastia Zhou finalmente terminou, quando o governo central perdeu poder e se dividiu em sete grandes estados.
  • 9. Período dos reinos combatentes (os Estados Combatentes) Após um processo de consolidação política, restavam, no final do século V a.C., sete Estados proeminentes. A fase durante a qual estas poucas entidades políticas combateram umas contra as outras é conhecida como o Período dos Reinos Combatentes. Durante a época dos Estados Combatentes. Os sete principados que disputaram a supremacia neste período eram: Zhao, Wei, Han, Qiu, Qi, Yan e Chu. A figura de um rei zhou continuou a existir até 256 a.C., mas apenas como chefe nominal, sem poderes concretos. A fase final deste período começou durante o reinado de Ying Zheng, rei de Qin. Após lograr a unificação dos outros seis Estados e anexar outros territórios nos atuais Zhejiang, Fujian, Guangdong e Guangxi em 214 a.C., proclamou-se o primeiro Imperador (Qin Shi Huangdi).
  • 10. A dinastia Qin: A dinastia Qin, também conhecida como dinastia Chin, foi uma dinastia que governou a China entre 221 a.C. e 206 a.C., e que normalmente figura nos livros de História como a primeira dinastia burocrática ou protoburocrática da história da China. O período abrangido pelo governo da dinastia Qin pode, igualmente, corresponder a uma subdivisão da história chinesa. O primeiro rei dessa dinastia, Zheng, é reconhecido pela historiografia por seus grandes feitos, como a unificação violenta da China, e por seu governo cruel, tendo adotado o título de Shi Huangdi ("Primeiro Imperador") após conquistar os estados de Zhao, Wei, Chu, Yan e Qi. Muitos autores defendem que a reunificação da China sob um governo burocrático nessa ocasião se deveu em certa medida aos constantes ataques das tribos nômades do norte dirigidos para pilhar os bens da civilização chinesa, que aumentaram consideravelmente a partir do século III a. C.
  • 11.
  • 12. A Dinastia Han foi uma dinastia chinesa que durou de 206 a.C. até 220 d.C., tendo sido precedida pela dinastia Qin e seguida pelos três reinos da China. A dinastia Han foi governada pela família conhecida como o clã de Liu. O reino da dinastia Han, com seus 400 anos de duração, é considerado geralmente um dos grandes períodos dahistória da China. Até hoje, a maioria étnica da China ainda diz ser "descendente de Han". Durante a dinastia Han, China oficialmente transformou-se em um estado confucionista e progrediu em questões internas: a agricultura, artesanato e o comércio floresceram, e a população chegou a 55 milhões. Entrementes, o império estendeu sua influência política, cultural, e o território sobre a Coreia, a Mongólia, o Vietnã, e a Ásia central antes de finalmente desmoronar sob uma combinação de pressões internas e externas.
  • 14. CONFUCIONISMO: O que é o Confucionismo ? O confucionismo é uma doutrina (ou sistema filosófico) criada pelo pensador chinês Confúcio (Kung-Fu- Tzu) no século VI ªC. Possui, além das idéias filosóficas, abordagens pedagógicas, políticas, religiosas e morais. Estátua no Templo de Confúcio.
  • 15. Aspectos da filosofia confucionista: A principal idéia desta filosofia é a busca do Tao (caminho superior). Através deste caminho é possível ter uma vida equilibrada e boa. Através do Tao os seres humanos podem viver, mantendo o equilíbrio entre as vontades materiais (prazeres, bens, objetos, desejos) e as do céu. Os valores mais importantes no confucionismo são: disciplina, estudo, consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. Embora não seja uma religião, existem tempos confucionistas, onde ocorrem rituais de ordem social. Entre os séculos II e começo do XX, o confucionismo foi a doutrina oficial na CHINA. Neste país, esta doutrina ainda é muito praticada. Em diversos países do mundo, principalmente orientais, existem adeptos do confucionismo. Acredita-se que existam cerca de 6,5 milhões de adeptos do confucionismo no mundo todo.
  • 16. Taoísmo: O Taoísmo teve início no século II. É uma das religiões indígenas, e sua ideologia deriva de antigas tradições, incluindo Huang-Lao, uma tradição cultural batizada depois de Hunag Di, O Imperador Amarelo, e Lao Tzu, e seguida por seus fiéis durante a dinastia Han do oeste (206 a.C. - 24 d.C.). Durante as dinastias Tang (618 - 907) e Song (960-1279), devido ao apoio de seus imperadores, o Taoísmo entrou em um período de pleno desenvolvimento e se converteu em uma importante religião na China, somente menor que o Budismo. Lao Tzu, o fundador da escola de Taoísmo, no começo da dinastia Qin, é venerado como seu fundador, e a ideia do Caminho (Dao), que se preconiza no livro "O Caminho da Energia", é a base da religião. Crendo que o Caminho é a origem do universo e criador de todos os seres vivos. Os taoístas adoram toda a vida no universo e todas as coisas criadas pela natureza. Também creem que o homem pode alcançar a imortalidade e converter-se em um ser celeste mediante a prática da austeridade. Estátua representando Lao-Tsé, o mítico fundador do taoísmo
  • 17. No século 12, o Taoísmo dividiu-se em duas seitas: O taoísmo Chuan-chen e o Taoismo Cheng-I. Os seguidores do Taoísmo Chuan-chen abandonam suas famílias e vivem em templos. Tornam-se vegetarianos e praticam a austeridade tendo em vista a imortalidade. Outros, seguidores do Taoísmo Cheng-I, viveram perto de suas famílias e não deixaram de comer carne e como ideal, ajudavam outras pessoas a conseguir fortuna e evitar seus males. De acordo com o Taoísmo, os deuses atuam como administradores e controlam cada coisa no Universo. Entre muitos deuses venerados pelos taoístas, o Deus de Origem Primitiva, o Deus da Pedra Sagrada, e o Deus do Caminho da Energia (Lao Tzu) são considerados os deuses supremos. Muitos dos templos taoístas foram construídos em montanhas donde, segundo a tradição, nasceram os seres celestiais ou se transformaram em imortais, os antigos taoístas que haviam praticado a austeridade física, mental e espiritual. Atualmente existem mais de 1600 templos taoístas aonde vivem 25 mil sacerdotes. A Organização Taoísta da China, estabelecida em 1957, em Beijing, é uma organização nacional, com Ming Zhiting como presidente. Para levar adiante e divulgar a cultura taoista, a associação publicou dezenas de obras clássicas taoistas e compilou mais de 30 livros sobre o Taoísmo e uma série de livro sobre a cultura taoista. Publica ainda uma revista bimestral, "O Taíismo da China", distribuída no interior e enviada ao exterior. A Academia Chinesa de Taoísmo, fundada em 1990, oferece cursos aos jovens interessados sobre as investigações e estudos taoístas. Milhares de estudantes graduaram na academia desde seu estabelecimento. Os taoistas chineses sempre mantêm estreitos contatos com os taoístas em todas as partes do mundo. A Associação Taoista da China, também é membro da União de Proteção Religiosa e Ambiental.
  • 18. BUDISMO: O Budismo não pode ser classificado como Religião, pois não há o culto de uma divindade; seria mais correto qualificá-lo como uma filosofia espiritualista. Buda não é uma pessoa, é um título que vários mestres já usaram, e significa “ aquele que sabe” ou “ aquele que despertou” , identificando alguém que atingiu um nível superior de compreensão do universo e transcendeu a condição humana. O Buda mais conhecido foi, sem dúvida, Sidarta Gautama, o Sakya Muni, o real fundador do Budismo. A filosofia derivada dos sermões de Buda foi levada a todo o Oriente e, ao se mesclar com a cultura de cada região criaram-se correntes diversas de pensamento budista.
  • 19. BUDISMO NA CHINA: Conquanto China é o berço do Confucionismo e do Taoismo, estima-se que o budismo é a religião mais importante na China, apesar do que China se declara como um país ateu, pelo que praticamente impossível conhecer as estatísticas reais sobre o budismo na China. O budismo penetrou na China faz uns 2.100 anos, e com o tempo tornou-se na religião mais importante. O sincretismo com elementos Taoistas, animistas e confeccionistas impregna o budismo chinês. Pintura nas grutas de Bezeklik, oeste da China, retratando monges budistas.
  • 20. Budas e as suas posições: A aura de Buda representa a sua santidade e a sua condição de iluminação; Um buda deitado, significa os últimos momentos da vida do verdadeiro Buda; Um buda com a mão direita aberta é um gesto que significa que o devoto se pode aproximar de Buda sem ter receio; A postura de meditação é uma referência á importância da mesma no Budismo;
  • 21. Quando um buda se encontra a tocar com uma das mãos no chão, significa um pedido do verdadeiro Buda, para que todas as outras pessoas atingam a iluminação através da meditação; Um buda extremamente magro retrata uma parte da Vida de Buda em que este praticava o jejum, como forma de tentar atingir a compreensão espiritual; Quando numa das mãos de um buda se encontra um círculo em que o polegar e o indicador se tocam, é uma referência ao principal símbolo do budismo que mais tarde falaremos. Simboliza que Buda está em atitude docente, ou seja, está a ensinar; Um buda gordo representa a fortuna e prosperidade para o bem. Representa ainda a satisfação.
  • 22. Buda chinês, feito de Bronze em 1996 na cidade Ling Shan, na China
  • 23. Rota da Seda: A Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. Eram transpostas por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente e a Europa, provavelmente estabelecidas a partir do oitavo milênio a.C. – os antigos povos do Saara possuíam animais domésticos provenientes da Ásia – e foram fundamentais para as trocas entre estes continentes até à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Conectava Chang'an (atual Xi'an) na República Popular da China até Antioquia na Ásia Menor, assim como a outros locais. Sua influência expandiu-se até a Coréia e o Japão. Formava a maior rede comercial do Mundo Antigo.
  • 24. A medicina tradicional chinesa (MTC), também conhecida como medicina chinesa, é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua história. É considerada uma das mais antigas formas de medicina oriental, termo que engloba também as outras medicinas da Ásia, como os sistemas médicos tradicionais do Japão, da Coréia, do Tibete e da Mongólia. A MTC se fundamenta numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Ela inclui entre seus princípios o estudo da relação de yin/yang, da teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia pelos meridianos do corpo humano. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano e sua interação com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta compreensão tanto ao tratamento das doenças quanto à manutenção da saúde através de diversos métodos. Medicina tradicional chinesa
  • 25. A medicina tradicional chinesa utiliza a fitoterapia e outros medicamentos como seu último recurso para combater os problemas de saúde. Segundo sua crença básica, o corpo humano dispõe de um sistema sofisticado para localizar as doenças e direcionar energia e recursos para curar os problemas por si mesmo. O objetivo dos esforços externos deveria se focar em cuidadosamente auxiliar as funções de auto cura do corpo humano, sem interferir. Refletindo esta mesma ideia, um ditado chinês diz que "qualquer remédio tem 30% de ingredientes venenosos". Atualmente, a medicina tradicional chinesa está progressivamente incorporando técnicas e teorias da medicina ocidental em sua práxis, em especial os tipos de exames sem características invasivas. O diagnóstico na MTC Os aspectos básicos a considerar em um diagnóstico pela MTC são: observar (望 wàng), ouvir e cheirar (聞 wén), perguntar sobre o histórico do paciente (問 wèn), palpar o pulso, tórax e abdome, várias partes do corpo, os canais e os pontos (切 qiè).
  • 26. As conhecidas barbatanas de tubarão à venda em loja de medicamentos chineses Diagrama do "Meridiano" do estômago Venda de produtos para MTC em Hong Kong