Apresentação de Paulo Floriano, nosso cofundador e especialista em UX, sobre como podemos desenvolver um perfil empreendedor e quais são as consequências de se trabalhar com uma equipe que é incentivada a empreender
Os slides fazem parte do Neue T, nosso encontro semanal de aprendizagem e socialização de conteúdos, que traz assuntos de dentro e fora das startups e que acontecem toda sexta-feira.
Você pode acompanhar o Neue T ao vivo, sempre às 17h30, pelo nosso canal: http://neuelabs.com/neuet/
E rever as apresentações através do Youtube: https://youtube.com/NeueLabs
Todo material é livre para download, cópia e alteração
5. De consultoria a investidores
em 3 anos.
A Neue Labs nasceu como uma empresa de consultoria e desenvolvimento de produtos
digitais. Depois de aprender muito em dezenas de projetos para empresas grandes e
pequenas, repensamos nosso modelo: por que não criar para nós o que vínhamos
fazendo para os outros?
6. De consultoria a incubadora
em 3 anos.
Começamos a pensar no nosso diferencial e vimos que ele não estava no aporte de
capital, mas sim de competências, equipe e dedicação. Por isso nos transformamos em
uma incubadora de negócios digitais.
7. Projetos vs. Startups
Dentro desse processo de mudança, começamos a pensar em qual seria a motivação
para que a equipe participasse da transição, que não era óbvia. Em projetos, a motivação
reside em pegar projetos legais e desafiadores, para clientes legais, durante um curto
período de tempo (para que se possa assumir novos e maiores desafios). Em uma
startup, você precisa ficar durante um bom período de tempo trabalhando - muitas
vezes fazendo coisas “não tão legais”. Mais do que isso, trabalha-se durante anos sob o
risco de que o negócio pode dar errado.
8. Como virar sócio:
1. Trabalhando numa startup
2. Tendo uma ideia
A maneira que encontramos para motivar as pessoas foi tornando-as sócias dos
negócios nos quais investimos*.
*além da participação na Neue
9. Bootcamp!
O Bootcamp é um evento que fazemos internamente para estimular a cultura de geração
de ideias e experimentação de métodos para validação de negócios. Todos participam e
as ideias vencedoras entram em nosso processo de incubação, tendo a equipe como
sócia.
11. 1. Valores
Nossos valores antes estavam mais concentrados no que é preciso para entregar bons
projetos no prazo: resiliência, pontualidade, excelência, etc. Revisitamos os nossos
valores junto com a equipe para definir que comportamentos eram necessários para
atuar nesse novo contexto de incubação. Incluímos valores como empreendedorismo,
hacking, independência e autogestão.
12. 2. Descrições de cargo
Nós nunca trabalhamos com descrições de cargo, mas as pessoas tinham denominações
gerais sobre o que faziam aqui: UX Designer, Developer, Marketing, etc. Neste novo
contexto, essas descrições passaram a fazer ainda menos sentido - quando você é
empreendedor, você faz o que é preciso e não apenas o que lhe foi designado.
13. 3. Expediente
sexta / 2 horas / 4 horas / full time / bye bye
As pessoas que entram em nosso processo de incubação começam a dividir seu
expediente entre o trabalho “normal” e a dedicação à sua startup. Iniciamos com as
sextas livres, evoluindo para 2 e 4 horas diárias. Conforme o negócio evolui, a pessoa
ganha o dia inteiro para se dedicar e quando ela sai do nosso processo de incubação, a
equipe se desloca da Neue para se dedicar inteiramente à sua empresa.
14. 4. Chefe → mentor
O conceito de chefe passou a ter ainda menos sentido na nova estrutura. O
relacionamento não é mais de chefe-subordinado, mas sim de sócio para sócio.
15. 5. Ecossistema empresa você mundo
Numa estrutura tradicional de empresa, seus limites
estão definidos pelos relacionamentos de trabalho que
você possui: chefes, colegas, clientes, parceiros. Esse
paradigma foi profundamente alterado, pois as pessoas
passaram a ter que criar seus próprios ecossistemas
(atrelados às suas startups): seus próprios clientes,
parceiros, mentores e colegas.
16. 6. Noção de resultados
Cronograma → Metas
Deixamos de trabalhar orientados por cronogramas e passamos a nos orientar por
metas, profundamente discutidas e revisitadas ao longo do tempo. Isso tem um impacto
muito grande sobre o modo como as pessoas trabalham e sua postura em termos de
autonomia e dedicação.
17. 7. Reação ao erro/
aprendizado
Muitas empresas falam sobre “tolerância a erros”. Em nosso caso, precisamos ser muito
mais do que tolerantes. Nós realmente abraçamos os erros como parte fundamental do
processo de aprendizado. Precisamos testar constamente tudo o que estamos fazendo e
erros são um aspecto natural deste processo.
19. 1. Confiança
Criamos profissionais muito mais confiantes sobre suas entregas e competências, por
deslocarmos o processo de validação de clientes para os usuários finais.
20. 2. Autonomia
Nossa equipe trabalha em um nível grande de autonomia e sabe lidar muito bem com
isso. Esta mudança teve profundo impacto em como as pessoas enxergam o próprio
trabalho e inclusive seu autodesenvolvimento.
21. 3. Produtividade
Hoje somos mais produtivos do que no passado e somos muito mais produtivos do que a
média do mercado. A equipe é motivada não por cronogramas, mas por acelerar os
aprendizados (que levam a resultados melhores e mais rápidos).
22. 4. Empatia empreendedora
Toda a equipe consegue compreender melhor as decisões que um empreendedor
precisa tomar em seu dia-a-dia: quando cobrar alguém, quando colocar o pé no freio nos
gastos, quando pivotar e até mesmo quando abortar algo.
23. 5. Expansão da atuação
e das competências
Estamos criando profissionais completos, com competências que no mercado só
profissionais mais sênior possuem. Nossa equipe consegue compreender e operar em
aspectos de negócio e de produto ao mesmo tempo, sem perder a qualidade.
24. 6. Inovação (de verdade)
Aqui estamos criando coisas novas o tempo inteiro. Nosso processo consiste em
experimentação e aprendizado contínuo, sem medo de errar.
25. Bônus:
2 bootcamps
10 ideias validadas
3 ideias sendo incubadas
50% da empresa trabalha tem
sua startup (100% em 2015)