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Gramática
                                       Sonse palavras
                                              1

Capítulo 1Fonologia / Acentuação Gráfica / Ortografia
Conexões
1. Possibilidade de resposta: maquina (no lugar de máquina),
   virgula (no lugar de vírgula), passaros (no lugar de
   pássaros) etc.Há outras possibilidades como cocega (no
   lugar de cócega) e ridicula (no lugar de ridícula).
2. Resposta pessoal. O importante é notar que as palavras,
   caso fossem acentuadas de fato como proparoxítonas,
   prejudicariam a sonoridade da letra da música. “Máquina”,
   por   exemplo,   não  rimaria    com  “faxina”   caso   fosse
   acentuada    corretamente     (“máquina”).   Existem  outras
   possibilidades  de  resposta,    já  que   a   letra  também
   apresenta certo efeito de humor por causa da sonoridade
   inesperada das palavras. Além disso, é possível associar
   a ausência de acentos à inexperiência de quem escreve
   com a máquina de escrever, que é, afinal, quem participa
   da história de forma direta (“Vi essa maquina”).
3. Resposta possível: súbito, ótima, príncipe, próxima, álibis.
   Todas as palavras que fecham versos na letra são
   proparoxítonas.   Um   dos   motivos   para   o   uso    de
   proparoxítonas no final de cada verso é a manutenção de
   um ritmo marcado, que colabora para a construção da
   melodia da música. É importante que se faça, também, uma
   relação com a música “Construção”, citada na teoria. Já é
   o segundo exemplo de letras de música cujos versos são
   fechados com proparoxítonas. Deve-se perceber quanto a
   sonoridade pode ajudar na construção dos efeitos de
   sentido de um texto.

Exercícios complementares
6. Resposta possível:
Açúcar: a-çú-car
Disfarçado: dis-far-ça-do
Corações: co-ra-ções
Sininhos: si-ni-nhos
7. a
Basta     atentar  para                  a    ortografia das   palavras.
   “Controversa” e “mais”                existem no léxico, mas não se
   adaptam ao contexto.
8. O autor emprega a repetição de sons de vogais. Isso faz
   lembrar   um   movimento  ondulante,    leve  e  repetido
   mansamente, como aquele das ondas. Caso se queira citar
   o nome, há uma figura de linguagem caracterizada pela
   repetição de sons vocálicos, que é a assonância.
  14. A palavra é “veículo”, que tem, no primeiro quadrinho, o
  sentido de “meio de transmissão” e é interpretada por
  Mafalda     como    “automóvel”,    “meio   de   transporte”.
  Reconhecer    polissemias   em   textos   não  é  fácil. Uma
  observação que pode facilitar é buscar a origem do
  efeito de humor, que muitas vezes é causado exatamente
  por palavras ou expressões polissêmicas.
15. a
A forma como      se usa a língua, em um texto, ajuda a
determinarmos,    como leitores, qual é a finalidade a que
ele se destina.
16. e
O erro de a é que as palavras citadas não eram grafadas
com trema. Em b, o problema é que as palavras não são
proparoxítonas. Em c, umidade e ojeriza não se escrevem
com “h” e, finalmente, em d as palavras são escritas com
“s”.

Tarefa proposta
1. Dois  bons   exemplos  são  “cousa”   e “vossemecê”.  Há,
também, variações em relação à organização da frase,
mas o exercício é claro ao pedir “palavras”. “Cousa” passou
a “coisa” e “vossemecê” passou a “você”.
2. a
As características regionais citadas no texto de Rachel
de Queiroz são todas relativas à forma de dizer as
palavras. Assim, relacionam-se a seu som, ou seja, à
fonologia.
3. d
O ditongo está em “ém” (e˜i) e está nasalizado.
4. d
Assim como se afirmou na teoria, o fonema é a menor
unidade da língua provida de significação, que carrega a
possibilidade de alterar sentidos.
5. d
O    texto apresenta  uma  visão da  língua  como  algo
hermético e impenetrável, o que vai de encontro aos
modernos    conceitos de  que  a língua  pode  absorver
palavras e construções, modificando-se, com o tempo, de
forma esperada e saudável.
6. b
Há aliteração do fonema “r” e onomatopeia porque há a
tentativa de se imitar o barulho das águas revoltas de
um rio.
7. c
Poderia haver confusão em relação à alternativa d, mas é
preciso  considerar  a variação   linguística  como  algo
natural  e  enriquecedor  para  a  língua,  não  como  um
problema a ser combatido.
2
8. c
O sufixo “-eza” escreve-se com “z”, bem como terminam em “z”
   os substantivos derivados de adjetivos.
9. c
Não se pode considerar um argumento coerente, uma vez
   que  não  se trata   da   simples  internacionalização do
   português brasileiro, mas, sim, de um processo que visa à
   homogeneização da língua.
10. Não. A língua varia de acordo com a região e com os
   falantes   que  a  praticam.  As   variações, porém, não
   significam erros ou acertos por parte de uma ou outra
   população, mas, sim, modificações que fazem parte do
   desenvolvimento   e  da  flexibilidade  naturais de  uma
   língua.
11. Não, porque em muitos casos o que ocorre são variações
   semânticas, não simplesmente ortográficas. Deve-se estar
   atento para o que é uma variação ortográfica e o que é
   uma diferença de sentido entre palavras de uma região a
   outra, de um dialeto a outro.
12. O recurso é a aliteração, a repetição do som consonantal
    “t” em “tenebrosas transações”. Isso ajuda a construir o
    efeito de obscuridade que reveste o contexto em que se
    inserem os versos. Há outras aliterações que poderiam
    ser citadas, mas essa, em “t”, é a mais marcante.

13. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08)
Em 16, deveria ser usado o conectivo de causa “porque”.
14. c
O correto seria “porquê”.
15. b
É importante notar que, como não se pode saber o sentido
    da  migração dos  povos,   o  ideal  seria, de  fato,  usar
    simplesmente “migração”, e não “emigração” ou “imigração”.
16. e
A questão dos porquês é importante não só para resolver
    questões   de  múltipla  escolha,   mas   também para
    interpretar corretamente textos e escrever, de modo
    adequado, redações em provas de vestibular.
17.    O efeito expressivo apoia-se na homonímia entre dois
      signos  homófonos   (ou  quase)  e heterógrafos:  Accord
      (nome do modelo) e acorde (imperativo do verbo acordar),
      ambos pronunciados da mesma forma pela maioria dos
      consumidores   brasileiros.Importante  perceber  que  há
      outras causas de construção do efeito de sentido. No
      entanto, o comando da questão facilita ao demarcá-la ao
      território dos homônimos e parônimos.
18. Os parônimos tração     e   atração   são   o   fundamento   da
   chamada do anúncio.
      19. d
      Poderia haver confusão em relação a e, porém não se
      trata de variação fonética, visto que as palavras são
      homônimas homófonas, isto é, têm o mesmo som.
      20. c
Na primeira ocorrência, a palavra “amargo” significa “sem
  açúcar”,   “pouco doce”. Na segunda ocorrência, significa
  “árduo”, “difícil de suportar”.
  21. Não.  Na   primeira  ocorrência    significa “foco”, “ponto
  principal”.   Já  na  segunda   ocorrência     o sentido  é  de
  “espírito”,  “razão   de  existência”.   É  preciso  levar   em
  consideração o fato de que uma das personagens é jovem
  e muito ligada à sua profissão; a outra é mais velha e
  “muito religiosa”.
  22. e
  Em “pôr” ocorre acento diferencial e, em “recém”, o acento
  ocorre por se tratar de uma palavra oxítona terminada
  em “em”.
  23. e
  O correto seria “auferir”.
    24. a) O autor emprega o recurso dos parônimos, já que a
    forma verbal “erre” e a leitura da sigla (“i-erre”) têm
    sonoridade    parecida.   Essa  aproximação  de   sons  em
    palavras com significados diferentes ajuda a causar
    curiosidade no leitor em relação ao conteúdo do texto.
    É possível perceber efeitos subjacentes, como o fato
    de o título bem-humorado retirar parte da carga de
    seriedade e da ideia de complicações que pode trazer a
    necessidade de declarar o imposto de renda.
    b) Como a sigla “IR” coincide com a forma de infinitivo do
    verbo “ir”, o leitor, sem considerar o contexto, pode
    pensar que se trata de não errar as formas do verbo
    “ir”. Até porque as letras que compõem esse título são
    todas     maiúsculas.   A   leitura  da   matéria,  porém,
    esclarece a dúvida. É preciso notar que o título “Não
    erre no IR” só é exatamente assim para fazer o jogo de
    sons que facilita a criação de efeito do nome dado à
    matéria. Caso contrário, o mais lógico seria escrever, no
    lugar de “IR”, imposto de renda.


Capítulo 2 Estrutura e formação de palavras
  Conexões
  1. Alguns   trechos   que   chamam    a  atenção    são:   “…
  classificação  aparente   classe   média   média.”,  “…  não
  necessariamente franceses e na verdade não importa
  naturais de onde” e “… rolava arcos fugindo da estrada
  reta que nosso herói, a esta altura a dificuldade já nos
  pungia aflição e fazia torcer por ele, que nosso patético
  herói procurava lhe impor”. Ao modificar a pontuação
3
esperada      —      eliminando          como insetos) para o mundo
  vírgulas   e    parênteses,            dos  humanos.   Por  isso  a
  por  exemplo    —,   o  autor          linguagem   é tão   voltada
  traz um tom de oralidade               para o campo da ciência, da
  para o texto, tornando-o               zoologia.  Basta    que   se
  mais   próximo    da    nossa          perceba que o que ocorreu
  fala   do  que   de    textos          foi a junção de “nossos” a
  escritos, propriamente. O              “cosmos”  e que  “nosso”  se
  texto ganha uma fluidez                refere aos seres humanos,
  maior, o que leva a uma                cujo “cosmos” é descrito no
  leitura                   mais         conto (o ônibus apinhado, o
  despreocupada      e,   claro,         costume de ir ao cinema, a
  surpreendente. Há outros               forma de se relacionar). O
  exemplos possíveis. O mais             que o autor faz é trazer
  importante    é     perceber           para o mundo dos humanos a
  quais são os efeitos da                temática   trabalhada     no
  subversão de pontuação e               filme.
  sintaxe   que      o    autor      4. Em “conversou o outro”, o
  escolhe para seu texto.               verbo é empregado de uma
2.      Uma    das     respostas        forma     diferente     da    mais
     esperadas     é     que   se       comum, que é aquela em que
     perceba como é tratado             se usa a preposição “com”.
     qualquer                fato       Isso     dá    uma     ideia    de
     relacionado     a    pessoas       aproximação entre as duas
     famosas     e     poderosas,       personagens que conversam.
     como    é o  caso    de  uma       O   verbo    “conversar”     pode
     princesa   (pela    data  da       ser    usado     com     ou   sem
     publicação do livro, pode-         preposição.     Quando      usado
     se pensar que se trate             sem    preposição,     como     no
     da   morte    da    princesa       texto, tem os sentidos de
     Diana). Em casos como o da         “paquerar”     ou   de    “seduzir
     morte de um membro de              pela    palavra”,      que     são
     família real, até mesmo a          ideias    cabíveis      em     seu
     grande tragédia da morte           contexto.     Há,   também,     as
     é tratada sob a luz dos            formas         mais       comuns:
     holofotes,    com      certo       conversar      com,   conversar
     glamour.                           sobre etc. Não é necessário
3.      A    palavra      é    um       conhecer       os    diferentes
     neologismo, resultado da           empregos      do    verbo,    mas
     união       do      pronome        simplesmente perceber que
     possessivo     “nossos”    à       ele   está    sendo    usado    no
     palavra “cosmos”. Quando           texto      de     uma       forma
     se percebe que há outras           diferenciada      e   que     isso
     palavras que também são            causa               surpresa.As
     formadas     com   “cosmos”,       sensações que isso provoca
     como Microcosmos (que é            na   leitura    dependerão      do
     o título do filme a que            leitor.
     foram assistir no cinema),
                                     Exercícios complementares
     entendemos o porquê de o
     autor        nomear       as    6. d
     personagens como “humano        Mais    uma    vez,   pensar    em
     um”   e  “humano   dois”  ou       palavras          semelhantes
     como “representantes da            ajuda     a     resolver      a
     espécie”. Na verdade, ele          questão.      Nesse       caso,
     transfere o conteúdo do            “aristocracia”,     “laringite”,
     filme (que fala sobre a            “hidrofobia” etc.
     vida  de   pequenos    seres,       7. e
Basta      perceber       que       lembrar   que, enquanto  a
“imprudente” significa “não         sigla pode ser “lida como
prudente”,    “ineficaz, “não       palavra   independente”, o
eficaz”,    e     “imaculado”       mesmo não acontece com a
significa “não maculado” ou         abreviatura.
“não manchado”.                     4. A palavra vem da mistura
8. b                                de    “agro”   (relativo   ao
Todos os prefixos têm          o    campo)       e      “pecuária”
sentido de negação.                 (relativo    à   criação   de
14. A palavra “novas”, que          gado).
usualmente é um adjetivo,           5. e
está empregada no texto             Em todas as alternativas,
como      substantivo.     (=       com exceção de e, o prefixo
notícia,  novidade)    Basta        tem o sentido de negação.
notar    que   ela    poderia       6. Para poeira: pó, empoeirar,
aparecer     precedida    do        empoeirado, poeirento; para
artigo definido “as”.               passageiro:         passagem,
15. d                               passante, passado,     passar.
A     flexão   no diminutivo,       Palavras      cognatas    são
nesse caso, é pejorativa            aquelas    que    derivam  do
e    serve   para qualificar        mesmo radical. Por isso as
negativamente o emprego.            palavras        dadas     são
16. c                               chamadas      de     cognatos.
O problema em “1” é que o           Existem     muitas     outras
valor do prefixo não é o            possibilidades de resposta.
de inclusão.                        7. e
                                    “Vidente” deriva de “ver” e
Tarefa proposta
                                    não de “vida”, como as demais
1.  Alguns    exemplos     são      palavras.
“britânicos” e “biológicas”.        8. b
A       primeira        possui      O    radical   de   “alumiar”   é
desinência     de   masculino       “lume”.
(“o”), enquanto a segunda
                                    9. e
possui     desinência       de
                                    Em “dever” não há prefixo.
feminino   (“a”).  É   preciso
notar     que     nem     toda
palavra que possua “o” e
“a”   terá    desinência    de
gênero.    Para     haver,   é
necessário     que   exista  o
gênero    oposto.    No  caso,
há       “britânicas”        e
“biológicos”.
2. Alguns    exemplos   são
“cientistas”   e  “ovelhas”.
Ambas estão no plural, o
que   é  marcado   pelo  “s”
final. É preciso notar que
nem       toda      palavra
terminada     em  “s”  terá
desinência de número. Para
haver,   é  necessário  que
exista o número singular.
No caso, há “cientista” e
“ovelha”.
3. Seria,          provavelmente,
DAAAR.            É    importante
10. b
A questão é quase um jogo de lógica. Se o nome do
    filho é o nome do pai sem “-hú”, o nome do pai será
    o nome do filho acrescido de “-hú”.
11. a) Os adjetivos, que ajudam a formar a imagem de
     uma criatura frágil e delicada, mostram também
     proximidade e carinho em relação a ela, que é
     descrita   com   muito   cuidado   e  delicadeza.
     Conhecer o contexto em que se insere o trecho
     ajuda   a   resolver   a  questão,   mas   não  é
     imprescindível.
b) “Andorinha” é formada pelo radical “andorinh” +
     vogal temática “a” e desinência modo-temporal
     “va”. É  importante   reconhecer   a  criação  de
     neologismos como marca registrada de Guimarães
     Rosa. “Andorinhava” é um neologismo verbal.
12.    É   importante deixar claro,  na  resposta, que
      “neologismo” se refere à criação de palavras que
      são novas para o léxico do idioma e que tenham
      sido usadas uma primeira vez antes de serem
      dicionarizadas.
13. O título refere-se ao neologismo “teadorar”. O
   neologismo  vem  da  junção da   expressão  “te
   adorar”,  formando  uma  paronímia: Teadoro   e
   Teodora.
14. Sim. A questão considera o emprego da palavra
   tendo   em  vista o  conteúdo  do poema. Neste,
   Bandeira retrata os estrangeirismos como uma
   invasão, um “exagero” a que o povo está sujeito,
   “já está entregue”.
15.     Não.  Em   “telepizza”  ocorre,   simplesmente,  a
      anexação    de   um   prefixo   a  uma   palavra  já
      dicionarizada em língua portuguesa, que é pizza. O
      que o autor critica é o uso indiscriminado de
      estrangeirismos,    não  os   usos  pontuais  e  sem
      exageros.
16. e
Em “aguardente” há alteração fônica, por isso se diz
    que é aglutinação, não justaposição, como ocorre
    em “pontapé”. Em “casamento” e “portuário” ocorre
    a adesão de sufixos que formam, respectivamente,
    substantivo    e  adjetivo.  Em    “os  contras”,     a
    presença do artigo denuncia a derivação imprópria.
    Em   “submarino”,  a   presença   do   prefixo    “sub”
    simultaneamente     acrescido   do   sufixo   “ino”  é
    bastante clara, bem como é clara a colocação do
    prefixo em “hipótese”.
17. e
Trata-se da única       palavra   que   não   se   forma   por
    onomatopeia.
18. Conforme a leitora, palavras formadas com o
   sufixo    “-eiro” têm   valores   pouco  nobres,
   identificando pessoas e profissões sem nível ou
   status    social. A  leitora  vê, portanto,  uma
   conotação pejorativa relacionada ao sufixo, como
muitas   vezes   acontece    com    aumentativos    e
diminutivos.
19. Segundo o ponto de vista da leitora, “banqueiro”,
embora possua dinheiro e status social, também
teria valor pouco nobre, porque é alguém que fica
com a parte principal dos lucros dos negócios,
alguém inescrupuloso; bancário, sem sufixo “-eiro”,
é visto como honesto, que é explorado e fica com
a parte menor dos lucros. É preciso, também,
contextualizar as palavras, reconhecendo-as em
seu uso cotidiano. A atividade de bancário, por
exemplo, é reconhecida pela maioria das pessoas.
20. Um dos aspectos que podem ser citados é o uso
de    diminutivos,   que  ajuda   a  caracterizar  a
linguagem infantil, criando um universo típico das
crianças.   Há   outros   recursos   que podem   ser
citados,   como    o  uso  de  linguagem  simples  e
constituída de um universo vocabular não muito
amplo.
21. e
Ambas as palavras são formadas por sufixação,
com sufixos formadores de substantivos.
22. O sufixo ajuda a    formar   a imagem de uma
personagem    com   extrema   fragilidade física. A
percepção da semântica presente nos prefixos e
sufixos tem sido cada vez mais explorada nas
provas. Por isso, é muito importante que se treine
o olhar para essas ocorrências linguísticas.
 23. a) Frase 1: longes (é um vocábulo comumente
 usado no singular, como um advérbio); frase 2:
 sozinhos    (é  normalmente   adjetivo, usado  no
 singular, quando o sujeito a que se refere está
 no singular); frase 3: verde, segunda ocorrência
 (é normalmente adjetivo). O que ocorreu, nesses
 casos, foi derivação imprópria.
 b) Frase 1: longes (é substantivo); frase 2:
 sozinhos (é substantivo); frase 3: verde, segunda
 ocorrência     (é  substantivo).  É  interessante
 perceber como a mudança de classes gramaticais
 torna o texto mais lírico.
 24. a) O recurso é a onomatopeia. No caso, a
 palavra “vrummm” tenta reproduzir o som de um
 carro em aceleração.
 b) A palavra “vrummm”, no contexto do anúncio, é
 capaz de concentrar muitas qualidades do carro
 em apenas um vocábulo. Muitos dos adjetivos que
 aparecem com letras mais claras, no fundo do
 anúncio,  são   qualidades     que  se   unem     na
 onomatopeia empregada no anúncio em questão. A
 surpresa   —   quase    estranhamento    inicial   —,
 causada   pela   leitura    de  um  vocábulo     tão
 diferente e exótico, pode chamar a atenção do
 leitor para o carro, fazendo-o parar por um
 instante para observar o restante do anúncio, o
 que é, exatamente, o objetivo do emissor do
 anúncio publicitário. Há, também, a relação direta
da palavra “vrummm” com as noções de rapidez e
    potência, tão desejadas pelo comprador de um
    automóvel.
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1º gramática

  • 1. Gramática Sonse palavras 1 Capítulo 1Fonologia / Acentuação Gráfica / Ortografia Conexões 1. Possibilidade de resposta: maquina (no lugar de máquina), virgula (no lugar de vírgula), passaros (no lugar de pássaros) etc.Há outras possibilidades como cocega (no lugar de cócega) e ridicula (no lugar de ridícula). 2. Resposta pessoal. O importante é notar que as palavras, caso fossem acentuadas de fato como proparoxítonas, prejudicariam a sonoridade da letra da música. “Máquina”, por exemplo, não rimaria com “faxina” caso fosse acentuada corretamente (“máquina”). Existem outras possibilidades de resposta, já que a letra também apresenta certo efeito de humor por causa da sonoridade inesperada das palavras. Além disso, é possível associar a ausência de acentos à inexperiência de quem escreve com a máquina de escrever, que é, afinal, quem participa da história de forma direta (“Vi essa maquina”). 3. Resposta possível: súbito, ótima, príncipe, próxima, álibis. Todas as palavras que fecham versos na letra são proparoxítonas. Um dos motivos para o uso de proparoxítonas no final de cada verso é a manutenção de um ritmo marcado, que colabora para a construção da melodia da música. É importante que se faça, também, uma relação com a música “Construção”, citada na teoria. Já é o segundo exemplo de letras de música cujos versos são fechados com proparoxítonas. Deve-se perceber quanto a sonoridade pode ajudar na construção dos efeitos de sentido de um texto. Exercícios complementares 6. Resposta possível: Açúcar: a-çú-car Disfarçado: dis-far-ça-do Corações: co-ra-ções Sininhos: si-ni-nhos 7. a Basta atentar para a ortografia das palavras. “Controversa” e “mais” existem no léxico, mas não se adaptam ao contexto. 8. O autor emprega a repetição de sons de vogais. Isso faz lembrar um movimento ondulante, leve e repetido mansamente, como aquele das ondas. Caso se queira citar o nome, há uma figura de linguagem caracterizada pela repetição de sons vocálicos, que é a assonância. 14. A palavra é “veículo”, que tem, no primeiro quadrinho, o sentido de “meio de transmissão” e é interpretada por Mafalda como “automóvel”, “meio de transporte”. Reconhecer polissemias em textos não é fácil. Uma observação que pode facilitar é buscar a origem do efeito de humor, que muitas vezes é causado exatamente por palavras ou expressões polissêmicas.
  • 2. 15. a A forma como se usa a língua, em um texto, ajuda a determinarmos, como leitores, qual é a finalidade a que ele se destina. 16. e O erro de a é que as palavras citadas não eram grafadas com trema. Em b, o problema é que as palavras não são proparoxítonas. Em c, umidade e ojeriza não se escrevem com “h” e, finalmente, em d as palavras são escritas com “s”. Tarefa proposta 1. Dois bons exemplos são “cousa” e “vossemecê”. Há, também, variações em relação à organização da frase, mas o exercício é claro ao pedir “palavras”. “Cousa” passou a “coisa” e “vossemecê” passou a “você”. 2. a As características regionais citadas no texto de Rachel de Queiroz são todas relativas à forma de dizer as palavras. Assim, relacionam-se a seu som, ou seja, à fonologia. 3. d O ditongo está em “ém” (e˜i) e está nasalizado. 4. d Assim como se afirmou na teoria, o fonema é a menor unidade da língua provida de significação, que carrega a possibilidade de alterar sentidos. 5. d O texto apresenta uma visão da língua como algo hermético e impenetrável, o que vai de encontro aos modernos conceitos de que a língua pode absorver palavras e construções, modificando-se, com o tempo, de forma esperada e saudável. 6. b Há aliteração do fonema “r” e onomatopeia porque há a tentativa de se imitar o barulho das águas revoltas de um rio. 7. c Poderia haver confusão em relação à alternativa d, mas é preciso considerar a variação linguística como algo natural e enriquecedor para a língua, não como um problema a ser combatido.
  • 3. 2 8. c O sufixo “-eza” escreve-se com “z”, bem como terminam em “z” os substantivos derivados de adjetivos. 9. c Não se pode considerar um argumento coerente, uma vez que não se trata da simples internacionalização do português brasileiro, mas, sim, de um processo que visa à homogeneização da língua. 10. Não. A língua varia de acordo com a região e com os falantes que a praticam. As variações, porém, não significam erros ou acertos por parte de uma ou outra população, mas, sim, modificações que fazem parte do desenvolvimento e da flexibilidade naturais de uma língua. 11. Não, porque em muitos casos o que ocorre são variações semânticas, não simplesmente ortográficas. Deve-se estar atento para o que é uma variação ortográfica e o que é uma diferença de sentido entre palavras de uma região a outra, de um dialeto a outro. 12. O recurso é a aliteração, a repetição do som consonantal “t” em “tenebrosas transações”. Isso ajuda a construir o efeito de obscuridade que reveste o contexto em que se inserem os versos. Há outras aliterações que poderiam ser citadas, mas essa, em “t”, é a mais marcante. 13. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08) Em 16, deveria ser usado o conectivo de causa “porque”. 14. c O correto seria “porquê”. 15. b É importante notar que, como não se pode saber o sentido da migração dos povos, o ideal seria, de fato, usar simplesmente “migração”, e não “emigração” ou “imigração”. 16. e A questão dos porquês é importante não só para resolver questões de múltipla escolha, mas também para interpretar corretamente textos e escrever, de modo adequado, redações em provas de vestibular. 17. O efeito expressivo apoia-se na homonímia entre dois signos homófonos (ou quase) e heterógrafos: Accord (nome do modelo) e acorde (imperativo do verbo acordar), ambos pronunciados da mesma forma pela maioria dos consumidores brasileiros.Importante perceber que há outras causas de construção do efeito de sentido. No entanto, o comando da questão facilita ao demarcá-la ao território dos homônimos e parônimos. 18. Os parônimos tração e atração são o fundamento da chamada do anúncio. 19. d Poderia haver confusão em relação a e, porém não se trata de variação fonética, visto que as palavras são homônimas homófonas, isto é, têm o mesmo som. 20. c
  • 4. Na primeira ocorrência, a palavra “amargo” significa “sem açúcar”, “pouco doce”. Na segunda ocorrência, significa “árduo”, “difícil de suportar”. 21. Não. Na primeira ocorrência significa “foco”, “ponto principal”. Já na segunda ocorrência o sentido é de “espírito”, “razão de existência”. É preciso levar em consideração o fato de que uma das personagens é jovem e muito ligada à sua profissão; a outra é mais velha e “muito religiosa”. 22. e Em “pôr” ocorre acento diferencial e, em “recém”, o acento ocorre por se tratar de uma palavra oxítona terminada em “em”. 23. e O correto seria “auferir”. 24. a) O autor emprega o recurso dos parônimos, já que a forma verbal “erre” e a leitura da sigla (“i-erre”) têm sonoridade parecida. Essa aproximação de sons em palavras com significados diferentes ajuda a causar curiosidade no leitor em relação ao conteúdo do texto. É possível perceber efeitos subjacentes, como o fato de o título bem-humorado retirar parte da carga de seriedade e da ideia de complicações que pode trazer a necessidade de declarar o imposto de renda. b) Como a sigla “IR” coincide com a forma de infinitivo do verbo “ir”, o leitor, sem considerar o contexto, pode pensar que se trata de não errar as formas do verbo “ir”. Até porque as letras que compõem esse título são todas maiúsculas. A leitura da matéria, porém, esclarece a dúvida. É preciso notar que o título “Não erre no IR” só é exatamente assim para fazer o jogo de sons que facilita a criação de efeito do nome dado à matéria. Caso contrário, o mais lógico seria escrever, no lugar de “IR”, imposto de renda. Capítulo 2 Estrutura e formação de palavras Conexões 1. Alguns trechos que chamam a atenção são: “… classificação aparente classe média média.”, “… não necessariamente franceses e na verdade não importa naturais de onde” e “… rolava arcos fugindo da estrada reta que nosso herói, a esta altura a dificuldade já nos pungia aflição e fazia torcer por ele, que nosso patético herói procurava lhe impor”. Ao modificar a pontuação
  • 5. 3 esperada — eliminando como insetos) para o mundo vírgulas e parênteses, dos humanos. Por isso a por exemplo —, o autor linguagem é tão voltada traz um tom de oralidade para o campo da ciência, da para o texto, tornando-o zoologia. Basta que se mais próximo da nossa perceba que o que ocorreu fala do que de textos foi a junção de “nossos” a escritos, propriamente. O “cosmos” e que “nosso” se texto ganha uma fluidez refere aos seres humanos, maior, o que leva a uma cujo “cosmos” é descrito no leitura mais conto (o ônibus apinhado, o despreocupada e, claro, costume de ir ao cinema, a surpreendente. Há outros forma de se relacionar). O exemplos possíveis. O mais que o autor faz é trazer importante é perceber para o mundo dos humanos a quais são os efeitos da temática trabalhada no subversão de pontuação e filme. sintaxe que o autor 4. Em “conversou o outro”, o escolhe para seu texto. verbo é empregado de uma 2. Uma das respostas forma diferente da mais esperadas é que se comum, que é aquela em que perceba como é tratado se usa a preposição “com”. qualquer fato Isso dá uma ideia de relacionado a pessoas aproximação entre as duas famosas e poderosas, personagens que conversam. como é o caso de uma O verbo “conversar” pode princesa (pela data da ser usado com ou sem publicação do livro, pode- preposição. Quando usado se pensar que se trate sem preposição, como no da morte da princesa texto, tem os sentidos de Diana). Em casos como o da “paquerar” ou de “seduzir morte de um membro de pela palavra”, que são família real, até mesmo a ideias cabíveis em seu grande tragédia da morte contexto. Há, também, as é tratada sob a luz dos formas mais comuns: holofotes, com certo conversar com, conversar glamour. sobre etc. Não é necessário 3. A palavra é um conhecer os diferentes neologismo, resultado da empregos do verbo, mas união do pronome simplesmente perceber que possessivo “nossos” à ele está sendo usado no palavra “cosmos”. Quando texto de uma forma se percebe que há outras diferenciada e que isso palavras que também são causa surpresa.As formadas com “cosmos”, sensações que isso provoca como Microcosmos (que é na leitura dependerão do o título do filme a que leitor. foram assistir no cinema), Exercícios complementares entendemos o porquê de o autor nomear as 6. d personagens como “humano Mais uma vez, pensar em um” e “humano dois” ou palavras semelhantes como “representantes da ajuda a resolver a espécie”. Na verdade, ele questão. Nesse caso, transfere o conteúdo do “aristocracia”, “laringite”, filme (que fala sobre a “hidrofobia” etc. vida de pequenos seres, 7. e
  • 6. Basta perceber que lembrar que, enquanto a “imprudente” significa “não sigla pode ser “lida como prudente”, “ineficaz, “não palavra independente”, o eficaz”, e “imaculado” mesmo não acontece com a significa “não maculado” ou abreviatura. “não manchado”. 4. A palavra vem da mistura 8. b de “agro” (relativo ao Todos os prefixos têm o campo) e “pecuária” sentido de negação. (relativo à criação de 14. A palavra “novas”, que gado). usualmente é um adjetivo, 5. e está empregada no texto Em todas as alternativas, como substantivo. (= com exceção de e, o prefixo notícia, novidade) Basta tem o sentido de negação. notar que ela poderia 6. Para poeira: pó, empoeirar, aparecer precedida do empoeirado, poeirento; para artigo definido “as”. passageiro: passagem, 15. d passante, passado, passar. A flexão no diminutivo, Palavras cognatas são nesse caso, é pejorativa aquelas que derivam do e serve para qualificar mesmo radical. Por isso as negativamente o emprego. palavras dadas são 16. c chamadas de cognatos. O problema em “1” é que o Existem muitas outras valor do prefixo não é o possibilidades de resposta. de inclusão. 7. e “Vidente” deriva de “ver” e Tarefa proposta não de “vida”, como as demais 1. Alguns exemplos são palavras. “britânicos” e “biológicas”. 8. b A primeira possui O radical de “alumiar” é desinência de masculino “lume”. (“o”), enquanto a segunda 9. e possui desinência de Em “dever” não há prefixo. feminino (“a”). É preciso notar que nem toda palavra que possua “o” e “a” terá desinência de gênero. Para haver, é necessário que exista o gênero oposto. No caso, há “britânicas” e “biológicos”. 2. Alguns exemplos são “cientistas” e “ovelhas”. Ambas estão no plural, o que é marcado pelo “s” final. É preciso notar que nem toda palavra terminada em “s” terá desinência de número. Para haver, é necessário que exista o número singular. No caso, há “cientista” e “ovelha”. 3. Seria, provavelmente, DAAAR. É importante
  • 7. 10. b A questão é quase um jogo de lógica. Se o nome do filho é o nome do pai sem “-hú”, o nome do pai será o nome do filho acrescido de “-hú”. 11. a) Os adjetivos, que ajudam a formar a imagem de uma criatura frágil e delicada, mostram também proximidade e carinho em relação a ela, que é descrita com muito cuidado e delicadeza. Conhecer o contexto em que se insere o trecho ajuda a resolver a questão, mas não é imprescindível. b) “Andorinha” é formada pelo radical “andorinh” + vogal temática “a” e desinência modo-temporal “va”. É importante reconhecer a criação de neologismos como marca registrada de Guimarães Rosa. “Andorinhava” é um neologismo verbal. 12. É importante deixar claro, na resposta, que “neologismo” se refere à criação de palavras que são novas para o léxico do idioma e que tenham sido usadas uma primeira vez antes de serem dicionarizadas. 13. O título refere-se ao neologismo “teadorar”. O neologismo vem da junção da expressão “te adorar”, formando uma paronímia: Teadoro e Teodora. 14. Sim. A questão considera o emprego da palavra tendo em vista o conteúdo do poema. Neste, Bandeira retrata os estrangeirismos como uma invasão, um “exagero” a que o povo está sujeito, “já está entregue”. 15. Não. Em “telepizza” ocorre, simplesmente, a anexação de um prefixo a uma palavra já dicionarizada em língua portuguesa, que é pizza. O que o autor critica é o uso indiscriminado de estrangeirismos, não os usos pontuais e sem exageros. 16. e Em “aguardente” há alteração fônica, por isso se diz que é aglutinação, não justaposição, como ocorre em “pontapé”. Em “casamento” e “portuário” ocorre a adesão de sufixos que formam, respectivamente, substantivo e adjetivo. Em “os contras”, a presença do artigo denuncia a derivação imprópria. Em “submarino”, a presença do prefixo “sub” simultaneamente acrescido do sufixo “ino” é bastante clara, bem como é clara a colocação do prefixo em “hipótese”. 17. e Trata-se da única palavra que não se forma por onomatopeia. 18. Conforme a leitora, palavras formadas com o sufixo “-eiro” têm valores pouco nobres, identificando pessoas e profissões sem nível ou status social. A leitora vê, portanto, uma conotação pejorativa relacionada ao sufixo, como
  • 8. muitas vezes acontece com aumentativos e diminutivos. 19. Segundo o ponto de vista da leitora, “banqueiro”, embora possua dinheiro e status social, também teria valor pouco nobre, porque é alguém que fica com a parte principal dos lucros dos negócios, alguém inescrupuloso; bancário, sem sufixo “-eiro”, é visto como honesto, que é explorado e fica com a parte menor dos lucros. É preciso, também, contextualizar as palavras, reconhecendo-as em seu uso cotidiano. A atividade de bancário, por exemplo, é reconhecida pela maioria das pessoas. 20. Um dos aspectos que podem ser citados é o uso de diminutivos, que ajuda a caracterizar a linguagem infantil, criando um universo típico das crianças. Há outros recursos que podem ser citados, como o uso de linguagem simples e constituída de um universo vocabular não muito amplo. 21. e Ambas as palavras são formadas por sufixação, com sufixos formadores de substantivos. 22. O sufixo ajuda a formar a imagem de uma personagem com extrema fragilidade física. A percepção da semântica presente nos prefixos e sufixos tem sido cada vez mais explorada nas provas. Por isso, é muito importante que se treine o olhar para essas ocorrências linguísticas. 23. a) Frase 1: longes (é um vocábulo comumente usado no singular, como um advérbio); frase 2: sozinhos (é normalmente adjetivo, usado no singular, quando o sujeito a que se refere está no singular); frase 3: verde, segunda ocorrência (é normalmente adjetivo). O que ocorreu, nesses casos, foi derivação imprópria. b) Frase 1: longes (é substantivo); frase 2: sozinhos (é substantivo); frase 3: verde, segunda ocorrência (é substantivo). É interessante perceber como a mudança de classes gramaticais torna o texto mais lírico. 24. a) O recurso é a onomatopeia. No caso, a palavra “vrummm” tenta reproduzir o som de um carro em aceleração. b) A palavra “vrummm”, no contexto do anúncio, é capaz de concentrar muitas qualidades do carro em apenas um vocábulo. Muitos dos adjetivos que aparecem com letras mais claras, no fundo do anúncio, são qualidades que se unem na onomatopeia empregada no anúncio em questão. A surpresa — quase estranhamento inicial —, causada pela leitura de um vocábulo tão diferente e exótico, pode chamar a atenção do leitor para o carro, fazendo-o parar por um instante para observar o restante do anúncio, o que é, exatamente, o objetivo do emissor do anúncio publicitário. Há, também, a relação direta
  • 9. da palavra “vrummm” com as noções de rapidez e potência, tão desejadas pelo comprador de um automóvel. 4