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gramática
                                  tipos de orações
                                              1

Capítulo 1Período composto por subordinação / Orações reduzidas
Conexões
1. O adjetivo “compridos” refere-se ao longo tempo em que o
   narrador se deteve contemplando a fotografia na qual
   havia a própria imagem que muito lhe desagradava.
2. Dois exemplos seriam “desemburrar da tristeza em que
   ficara” e “Me lembro de uma      fotografia minha  desse
   tempo, que depois destruí”. O importante é perceber que
   todas as orações adjetivas se ligam às principais por
   meio  de  pronomes  relativos,  o  que consiste  em  sua
   principal característica.
3. Em “Guardo esta fotografia porque, se ela não me perdoa
   do que tenho sido, (ela) aos menos me explica.”, a segunda
   oração é subordinada adverbial causal em relação à
   anterior, que  é  a  oração   principal.  A  construção  de
   períodos   compostos   nos   textos    literários deve  ser
   observada com cuidado. Classificar orações dentro do
   texto   é   um   bom   exercício    de   fixação   para  se
   compreenderem, de fato, as orações subordinadas.
4. Os períodos compostos por subordinação tornam o texto
   mais coeso, com uma leitura que, embora um pouco mais
   complexa do que aquela que se faz quando há somente
   períodos simples, também se torna mais fluida. Os textos
   literários quase sempre apresentam períodos compostos,
   especialmente   por  subordinação. Isso  ocorre   porque,
   assim,   é  possível  construir  períodos  mais  longos,
   tornando o texto menos fragmentado.

Exercícios complementares
6. c
O problema em 1 é que “insalubre” significa não saudável, e
   não sem sal. Já em 3 o problema é que “falacioso” significa
   mentiroso, e não que fala muito.
7. d
A única palavra que pode ser retomada por “onde” é “região”,
   que aparece na alternativa d e indica, de fato, lugar.
8.   Na frase a, a oração adjetiva explicativa indica uma
     característica  comum   a  todos   os  candidatos  ao
     vestibular: só  querem  o diploma  e  não  pensam  na
     sociedade; na frase b, a oração adjetiva restringe a
     característica  a  alguns  candidatos  ao  vestibular:
     somente os que apenas querem o diploma não pensam na
     sociedade.
14. a) Ele foi promovido: oração principal.
sem    fazer   esforços:   oração     subordinada   adverbial
   concessiva reduzida de infinitivo.
   b) Fizeram tanta algazarra: oração principal.
   que os pais precisaram tirá-los de perto um do outro:
   oração subordinada adverbial consecutiva.
   c) Ela era boa dançarina: oração principal.
   como sua avó: oração subordinada adverbial comparativa.
   Vale ressaltar que a forma desenvolvida da oração
   subordinada em a seria “sem que fizesse esforços” e que,
   na oração subordinada em c, não há a repetição da
   expressão “ser bailarina” e o verbo aparece oculto, para
   evitar que o texto fique repetitivo e cansativo.
 15. Eu sou um cara que está cansado de correr na direção
 contrária, ainda que não haja pódio de chegada ou beijo de
 namorada.
 16. d
 Nesse caso, a     forma   correta    seria   “antes   da      perda   da
 oportunidade”.

 Tarefa proposta
 1. F – F – F
    I. O “que” é um pronome relativo.
    II. As palavras não indicam intencionalidade.
    III. O problema é que se trata de um período composto
    por duas orações, e não por três.
 2. Doralice, irmã de Caetano, é voluntária em um asilo para
 idosos: oração principal.
 que    obteve   aprovação  no   último  vestibular:  oração
 subordinada adjetiva explicativa.
 3. A palavra que     provoca     a   ambiguidade      é   o   pronome
 relativo “que”.
 4. Ambiguidade presente: quem obteve aprovação no último
 vestibular: Doralice ou Caetano?
 Possíveis versões: Doralice, que obteve aprovação no
 último vestibular e é irmã de Caetano, é voluntária em um
 asilo   para  idosos. Doralice, irmã de  Caetano,   o  qual
 obteve aprovação no último vestibular, é voluntária em
 um asilo para idosos. Na primeira opção, foi Doralice quem
 obteve aprovação no vestibular. Na segunda, quem obteve
 tal   aprovação   foi Caetano.  Há outras   formas   de  se
 desfazer a ambiguidade, além dessas duas possibilidades.
 5. c
 Em ambos os casos,        o   pronome   relativo   exerce       função
 sintática de sujeito.
 6. b
 Deve-se substituir “curado” por uma oração                subordinada
 adjetiva, o que se encontra na alternativa b.
2
7. Enquanto em I se tem o sentido de que há políticos
   corruptos   e  políticos   honestos   e  que  somente  os
   corruptos prejudicam a nação, em II o que se diz é que
   todos os políticos são corruptos e todos prejudicam a
   nação. Vale lembrar que, em I, tem-se oração subordinada
   adjetiva  restritiva, que   restringe   os  políticos que
   prejudicam a nação àqueles que são corruptos. Já em II,
   tem-se oração subordinada adjetiva explicativa, o que
   permite   compreender    que   todos   os  políticos  são
   corruptos, sem exceção.
8. a
Trata-se da única alternativa em que há um termo retomado
   pelo pronome. O termo em questão é “tudo” e o pronome
   relativo é o “que”.
9. b
“Onde” é um pronome relativo e refere-se aos termos “fora
   de mim”. “Fora de mim” vivem os assuntos que merecem uma
   crônica.
10. O moço desceu à rua, olhou para os lados e, verificando
   que ninguém o via, apanhou a bola, voltou para casa e leu
   sofregamente que naquele dia, à meia-noite, alguém o
   esperava em casa. A porta estaria apenas encostada.
   Pedia, ainda, que tivesse a maior cautela para que ninguém
   o visse entrar. Há outras possibilidades semelhantes. O
   mais importante é perceber como as orações subordinadas
   se formam na construção do discurso indireto.
11. d
Temos:    a)   objeto   direto;  b)   predicativo;   c)   adjunto
    adnominal; e) objeto indireto.
12. e
Não se trata de oração subordinada adverbial, mas, sim, de
    oração subordinada substantiva objetiva direta.
13. O professor, que também aprende com seus alunos, não é
   a    árvore  da   sabedoria,  embora   possua  grandes
   conhecimentos.
Há    outras   opções  para   a  organização  do  período,
   respeitando-se as orientações dadas.
14. Quando   “oiei” a terra ardendo:  oração  subordinada
  adverbial temporal.
Qual fogueira de São João: oração subordinada adverbial
  comparativa.
Na segunda oração (segundo verso), está omitido o verbo
  “arder”. Sem a omissão, teríamos: quando olhei a terra
  ardendo / como arde a fogueira de São João…
É muito comum as orações subordinadas adverbiais compara-
  tivas aparecerem dessa forma, com termos ocultos.
15. Alguns exemplos são “oiei” no lugar de “olhei”, “espaiá” no
   lugar de “espalhar” e “prantação” no lugar de “plantação”.
   Caso a letra da canção fosse totalmente adaptada à
   norma-padrão, haveria perda de ritmo, de sonoridade e de
   naturalidade,  ou   seja,   haveria   prejuízo     para    a
musicalidade e para a beleza da letra de “Asa branca”. É
importante   ressaltar  que   a norma-padrão   deve  ser
aprendida e empregada, mas que ela não é a mais adequada
a todas as circunstâncias. Há muitos outros exemplos de
linguagem popular na música, além dos citados.
16. Porque faltou água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
A    oração  formada     no  primeiro  dos dois versos é
subordinada adverbial causal. É interessante notar que
um adjunto adverbial de causa foi transformado em uma
oração que representa a mesma circunstância. A diferença
é que antes não havia verbo no início do verso e, depois
de criada a oração, o verbo aparece e o período passa a
ser composto.
17. c
As afirmações II e III estão erradas. O problema em II
é     que não  se   trata de  uma   oração   subordinada
condicional. O “se” que abre o verso nem mesmo é uma
conjunção, mas um pronome. O problema em III é que não
se trata de um pronome relativo, mas de uma conjunção.
18. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)
A afirmação em 08 está errada porque não se trata de
uma forma verbal, mas, sim, de uma palavra usada para
confirmar a atenção do interlocutor, sem o sentido de
ver.
19. d
A relação de concessão é marcada pela presença           da
conjunção subordinativa adverbial concessiva “embora”.
20. a
A     linguagem dos chats  não  é  tão absurda:  oração
principal.
quanto parece: oração subordinada adverbial comparativa.
desde que seja usada na hora e no lugar certo: oração
subordinada adverbial condicional.
21. a
Nas   demais alternativas, ocorre   mudança  de sentido,
falta de clareza ou inadequação     em relação à norma-
padrão.
22. Soma = 42 (02 + 08 + 32)
O problema em 01 é que não há ideia de concessão. A
expressão “mesmo que” pode, de fato, introduzir orações
subordinadas     adverbiais  concessivas.   No verso  08 do
trecho,     no    entanto,    equivale    semanticamente  a
“realmente”. A afirmação contida em 04 está errada porque
a palavra “que” retoma seu antecedente e não introduz
sentido de proporção. Já em 16 o erro é que há outras
referências temporais, como em “há pouco”, por exemplo.
23. a
São   trechos  que  indicam  causa:  1)  Em  vista  desses
benefícios; 2) com a globalização; 4) devido à absorção de
mão de obra; 5) uma vez que seu setor… O problema em “3”
é que não aparece nenhuma ideia de causa, como pede o
comando da questão.   O   “que”,   nesse   caso,   é   conjunção
integrante e
3
introduz uma oração que exerce função de objeto direto da
  oração principal.
24. b
Assim como no enunciado, a ideia do conectivo                               “pois”   que
    aparece na alternativa b é de causa.


Capítulo 2Período composto por coordenação / Período misto / Pontuação II
Conexões
1. As palavras são “porém” e “portanto”, duas conjunções
   coordenativas, uma adversativa e outra conclusiva. A
   brincadeira   se  constrói  porque, caso  no   lugar  da
   adversativa, que tem o papel de “mudar o rumo” do que se
   diz, aparecesse uma conclusiva, que indica que uma ideia
   leva a outra, muitas coisas seriam diferentes ou teriam
   seu   sentido  subvertido. A  letra da  canção  ajuda  a
   perceber a força que as conjunções coordenativas têm
   na construção do sentido.
2. As orações que mais aparecem são subordinadas adverbiais
   condicionais. Elas se repetem muitas vezes ao longo da
   letra. Alguns exemplos são: “Se trezentos fosse trinta”,
   “Se almoço fosse janta”, “Se a dezena fosse um cento”. Há
   muitos outros exemplos, já que a letra da canção é
   composta em grande parte por orações condicionais.
3. O tempo verbal adequado seria o futuro do pretérito do
   indicativo. Um exemplo da mudança seria “Se cuíca fosse
   banjo / Água fresca seria absinto”. É importante notar que
   a alteração levaria à adequação à norma culta, mas seria
   impossível    em  termos   de   harmonia    de  sons, pois
   prejudicaria a leveza da música quando em conjunto com
   a letra de Francis Hime.
4. A palavra “portento” deve opor-se a “fracasso”, uma vez
   que toda a letra joga com esse paralelismo de aproximar
   imagens e conceitos opostos ou diferentes, na tentativa
   de construir um mundo conceitual no qual a adversativa
   “porém”   seria   transformada   na  conclusiva   “portanto”.
   Dessa forma, “portento” deve ser o oposto de fracasso,
   ou seja, um feito de grande valor ou extraordinário, um
   prodígio,   uma     maravilha,   um   milagre.   É    preciso
   compreender que toda a letra da canção se baseia em
   oposições ou diferenças que se aproximam e que, no caso
   de  “fracasso”,    não  se   trata  de   uma   diferenciação
   quantitativa    (como  em   trezentos/trinta)   ou   de  uma
   aproximação fônica, como em Benta/bento. Só resta, então,
   a possibilidade de se tratar de ideias opostas.
5. Na letra, a palavra aparece na forma que se aproxima da
   fala, da linguagem oral, em que, normalmente, ocorre a
   substituição do som de “o” pelo som de “u”, principalmente
   na   fala  dos   paulistas,  habitantes  do   lugar   onde
   provavelmente mais se come polenta no Brasil, além de
   Minas Gerais. O uso está adequado ao contexto, já que se
   trata de variante popular, que se adapta bem ao tom
bem-humorado da canção. É preciso notar como, muitas
vezes, a variante popular cabe mais perfeitamente em
alguns contextos do que a norma-padrão, que não será
sempre a melhor escolha.

Exercícios complementares
6. d
Nas demais alternativas aparecem palavras com outras
funções que não a de conectar ideias, como as de retomar
ou evitar repetições.
7. b
Pode-se notar claramente que, depois da expressão “além
de”, aparecem informações novas.
8. Assim  que  terminou    o  jantar:  oração subordinada
adverbial temporal.
ela foi para a sala: oração principal.
(para) descansar um pouco: oração subordinada adverbial
final reduzida de infinitivo.
e ler sua revista preferida: oração coordenada sindética
aditiva.
apesar de ter muitos afazeres ainda: oração subordinada
adverbial concessiva reduzida de infinitivo.
até que os filhos fossem, finalmente, dormir: oração
subordinada adverbial temporal.
Trata-se de um período misto, composto por seis orações.
14. Soma = 7 (01 + 02 + 04)
    Os problemas nas demais afirmações são:
    (08) As ideias isoladas pelos travessões são opostas
    àquelas    que  aparecem   anteriormente   a  elas,   nos
    mesmos versos.
    (16) De fato, deveria ser empregada uma vírgula, mas a
    ideia é de adversidade, apesar de o conectivo “e” ser
    usado com mais frequência em orações coordenadas
    sindéticas aditivas.
    (32) Não há uma atmosfera luminosa e de otimismo. Pelo
    contrário, percebe-se um eu lírico perdido e confuso.
15. d
De fato, todas as informações contidas nos itens são
verdadeiras. Além do tom cinematográfico, os períodos
curtos são imprescindíveis para concentrar muitas ações
em um espaço curto, o que é necessário para condensar o
conto, também curto.
  16. d
Na alternativa a, a vírgula seria aceitável do ponto de
vista gramatical, porém haveria mudança de sentido, pois o
“que” deixaria de ser conjunção integrante e passaria a
ser um conectivo com ideia de causa. Em b, c e e, as
vírgulas foram incorretamente empregadas.
Tarefa proposta                             reconstruir
                                            acontecimentos. O ponto de
1. d
                                            exclamação,    finalizando    o
No primeiro trecho, a visão
                                            primeiro período, tem, sim,
   de um futuro de Capitu ao
                                            a função de resumir a ideia
   lado de outro homem leva
                                            central do texto. Todas as
   à    conclusão     de    que
                                            informações que aparecem
   haveria   um   afastamento
                                            posteriormente             são
   total     entre     ela    e
                                            desdobramentos         daquilo
   Bentinho   (caberiam   “logo”
                                            que se afirma inicialmente,
   ou “portanto”). No segundo
                                            ou   seja,   que   é    difícil
   trecho,    apesar    de   as
                                            reconstruir                 os
   janelas             estarem
                                            acontecimentos,    ao   menos
   fechadas,    era   possível
                                            para    a  personagem       em
   sentir o sol faiscar, daí a
                                            questão. A exclamação faz
   adversidade. Já no terceiro
                                            com que o primeiro período
   trecho, Iracema não pode
                                            se  destaque     em   relação
   ser comparada a nenhuma
                                            aos   demais,  concentrando
   das duas imagens (favo da
                                            em si o sentido de todos os
   Jati, cheiro da baunilha),
                                            outros              períodos
   que     devem,    portanto,
                                            posteriores.
   somar-se uma à outra.
                                           5. a
2. b
                                           A    presença   da  conjunção
A ideia que se apresenta na
                                              coordenativa    adversativa
   alternativa    b    é    de
                                              “mas” mostra   a  noção  de
   adversidade, não de adição.
                                              adversidade.
3.    O conector é empregado
                                           6. V – F – V
     para      estabelecer          uma
                                           II. A afirmação está errada
     relação de oposição entre
                                                porque   há,  também,  no
     as       informações           que
                                                poema,            orações
     aparecem      antes      dele     e
                                                subordinadas. É o caso de
     aquelas       que      aparecem
                                                “que tens saudades”, por
     posteriormente.              Além
                                                exemplo.
     disso,    há a   ideia   de    que
     “ordenar os sentimentos” é            7. b
     o    ápice    da     dificuldade      O problema em III é que, em
     vivida     pela     personagem,          textos     jornalísticos   e
     estando           acima         de       literários, há mais períodos
     “reconstruir                             compostos do que simples,
     acontecimentos”                   e      de forma geral. Já em IV, o
     “distribuir     fatos       pelos        problema é que em peças
     meses”. É importante notar               publicitárias predominam os
     que, apesar de a ideia mais              períodos curtos, de fácil e
     comum de “mas” ser a de                  rápida   compreensão     por
     adversidade,      ele     também         parte do leitor.
     pode     atuar     com     outras     8. b
     funções, como essa, a de              O    conectivo  de  adição    em
     “coroar”         uma          ideia      questão   é   o  “e”, e    os
     crescente de dificuldade.                adjetivos   conectados  por
4.    O   ponto  de     exclamação            ele são “formosa” e “nua”.
     serve    para      exaltar  a         9. d
     dificuldade         que     a         Apesar     de  a  conjunção  “e”
     personagem         tem   para            ser      caracteristicamente
                                              aditiva,    estabelece,   no
texto,         ideia        de    contribuição      que     o
adversidade.                      trabalho oferece; a outra
10. O verso em que ocorre         é o valor prático que possa
ideia   de    alternância   é     ter”). O  ponto  e  vírgula
“Quer mesquinho e sem cor,        separa     duas     orações
quer     amplo     e   terso”.    coordenadas não unidas por
Apesar     de    não    haver     conjunção,   que    guardam
verbos       expressos     no     relação entre si.
verso, pode-se notar que          16. b
eles      foram      omitidos.    A ideia é de que, ainda que
Explicitando-os,    teríamos:     morando há 18 anos em um
“Quer (seja) mesquinho e          mesmo     local,  não    se
sem     cor,    quer   (seja)     estabeleceu relação além
amplo e terso”.                   da de cordialidade com os
11. d                             vizinhos.
Basta saber que a palavra         17. Assim eu quereria o meu
“étnicos”  tem  exatamente        último    poema:   que   fosse
a    concepção descrita na        terno     dizendo   as   coisas
alternativa    correta,  a        mais     simples    e    menos
letra d.                          intencionais,     que    fosse
12. e                             ardente     como   um   soluço
Trata-se        da      única     sem lágrimas… A ausência de
alternativa     em  que    se     pontuação      não   impede   a
mantém    o     sentido    de     compreensão do poema, em
condição.                         sua versão original, porque
13. O tipo de relação que se      há divisão em versos, o que
                                  determina      o    ritmo    de
estabelece        entre     as
                                  leitura     e   esclarece    as
frases      é  de  conclusão,
                                  pausas.
por     isso  as  conjunções
que poderiam ser usadas            18. a)   Os    versos    dizem,
para marcar essa relação           metaforicamente,       que   ao
são       “portanto”,   “logo”,    homem     cabe    dirigir   sua
“então”.                           própria vida, fazendo uso
14. A alteração de sentido         de     seu     livre-arbítrio.
                                   Pontuar     a   própria    vida
só ocorre na substituição
                                   seria, então, dar à vida as
de “porém” por “portanto”,
                                   pausas e os seguimentos
já   que  “porém”    expressa
                                   que o uso de pontuação
oposição     e     “portanto”,
                                   permite     que   se    dê   ao
conclusão.      Não    ocorre
                                   texto.
alteração     de  sentido  na
                                   b) “Frase” é a vida, e o
substituição por “todavia”,
                                   “inevitável ponto final” é a
porque, assim como “mas”,
                                   morte.    Pode-se    perceber
“todavia”   tem   sentido  de
                                   que          “frase”          é,
adversidade.
                                   metaforicamente,       a   vida,
15. c
                                   pela     leitura    dos    dois
A      oração     adverbial
                                   últimos                versos,
(“Quando    se   trata   de
                                   especialmente                 o
trabalho científico”), que
                                   penúltimo (“na frase que
inicia o período, deve ser
                                   ele    vive”).   Perceber     a
separada da principal por
                                   metáfora do ponto final é
uma     vírgula.  Os   dois-
                                   bastante simples, uma vez
pontos      precedem     um
                                   que,     assim    como      ele
esclarecimento (“uma é a
                                   termina         frases        e
períodos,  a    morte    é
    aquela  que    encerra   a
    vida.
4
19. a) Os dois-pontos, nessa passagem, introduzem a
     fala do sujeito indeterminado. Há presença de
     discurso direto, marcado pela pontuação.
b) “que use, na frase que ele vive, o inevitável ponto
     final.”  A  supressão   da  vírgula   na   versão
     original ocorre por causa da divisão em versos, o
     que já dá ao poema o andamento desejado.
20. d
De fato, o filme não se atém à necessidade de
    explicar os porquês das decisões de Hermila. Além
    disso, fica claro que se trata de uma forma,
    segundo o autor do texto, de mostrar nas telas
    de cinema as dificuldades por que todos passamos
    na vida.
21. d
Hermila vê-se dividida entre sentir prazer por seu
    lado  sedutor, já que  os  compradores  da  rifa
    passaram a desejá-la, e o asco que sentia ao se
    perceber objeto de uma rifa.
    22. c
    Hermila não era inocente e sabia muito bem o que
    estava prestes a fazer quando decidiu rifar-se.
    Entretanto existe, nela, um lado recatado, que
    mal aceita o fato de a moça se vender.
    23. a
    A vírgula, na alternativa a, isola o advérbio que
    está deslocado de sua posição original e, por isso,
    está correta.
    24. b
    Nas demais alternativas, ocorrem modificações. Em
    a    e e, a ideia de  restrição  passa   a  ser  de
    explicação. Em c, o modelo revela uma referência
    às mães de maneira geral, e a modificação, uma
    evocação de alguma mãe específica, por meio de
    vocativo. Em d, na primeira frase, o sentido é o de
    que ela não quer almoçar, apenas. Já na segunda
    frase, a ideia é a de que ela não quer almoçar
    sozinha.
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2º gramática

  • 1. gramática tipos de orações 1 Capítulo 1Período composto por subordinação / Orações reduzidas Conexões 1. O adjetivo “compridos” refere-se ao longo tempo em que o narrador se deteve contemplando a fotografia na qual havia a própria imagem que muito lhe desagradava. 2. Dois exemplos seriam “desemburrar da tristeza em que ficara” e “Me lembro de uma fotografia minha desse tempo, que depois destruí”. O importante é perceber que todas as orações adjetivas se ligam às principais por meio de pronomes relativos, o que consiste em sua principal característica. 3. Em “Guardo esta fotografia porque, se ela não me perdoa do que tenho sido, (ela) aos menos me explica.”, a segunda oração é subordinada adverbial causal em relação à anterior, que é a oração principal. A construção de períodos compostos nos textos literários deve ser observada com cuidado. Classificar orações dentro do texto é um bom exercício de fixação para se compreenderem, de fato, as orações subordinadas. 4. Os períodos compostos por subordinação tornam o texto mais coeso, com uma leitura que, embora um pouco mais complexa do que aquela que se faz quando há somente períodos simples, também se torna mais fluida. Os textos literários quase sempre apresentam períodos compostos, especialmente por subordinação. Isso ocorre porque, assim, é possível construir períodos mais longos, tornando o texto menos fragmentado. Exercícios complementares 6. c O problema em 1 é que “insalubre” significa não saudável, e não sem sal. Já em 3 o problema é que “falacioso” significa mentiroso, e não que fala muito. 7. d A única palavra que pode ser retomada por “onde” é “região”, que aparece na alternativa d e indica, de fato, lugar. 8. Na frase a, a oração adjetiva explicativa indica uma característica comum a todos os candidatos ao vestibular: só querem o diploma e não pensam na sociedade; na frase b, a oração adjetiva restringe a característica a alguns candidatos ao vestibular: somente os que apenas querem o diploma não pensam na sociedade. 14. a) Ele foi promovido: oração principal.
  • 2. sem fazer esforços: oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo. b) Fizeram tanta algazarra: oração principal. que os pais precisaram tirá-los de perto um do outro: oração subordinada adverbial consecutiva. c) Ela era boa dançarina: oração principal. como sua avó: oração subordinada adverbial comparativa. Vale ressaltar que a forma desenvolvida da oração subordinada em a seria “sem que fizesse esforços” e que, na oração subordinada em c, não há a repetição da expressão “ser bailarina” e o verbo aparece oculto, para evitar que o texto fique repetitivo e cansativo. 15. Eu sou um cara que está cansado de correr na direção contrária, ainda que não haja pódio de chegada ou beijo de namorada. 16. d Nesse caso, a forma correta seria “antes da perda da oportunidade”. Tarefa proposta 1. F – F – F I. O “que” é um pronome relativo. II. As palavras não indicam intencionalidade. III. O problema é que se trata de um período composto por duas orações, e não por três. 2. Doralice, irmã de Caetano, é voluntária em um asilo para idosos: oração principal. que obteve aprovação no último vestibular: oração subordinada adjetiva explicativa. 3. A palavra que provoca a ambiguidade é o pronome relativo “que”. 4. Ambiguidade presente: quem obteve aprovação no último vestibular: Doralice ou Caetano? Possíveis versões: Doralice, que obteve aprovação no último vestibular e é irmã de Caetano, é voluntária em um asilo para idosos. Doralice, irmã de Caetano, o qual obteve aprovação no último vestibular, é voluntária em um asilo para idosos. Na primeira opção, foi Doralice quem obteve aprovação no vestibular. Na segunda, quem obteve tal aprovação foi Caetano. Há outras formas de se desfazer a ambiguidade, além dessas duas possibilidades. 5. c Em ambos os casos, o pronome relativo exerce função sintática de sujeito. 6. b Deve-se substituir “curado” por uma oração subordinada adjetiva, o que se encontra na alternativa b.
  • 3. 2 7. Enquanto em I se tem o sentido de que há políticos corruptos e políticos honestos e que somente os corruptos prejudicam a nação, em II o que se diz é que todos os políticos são corruptos e todos prejudicam a nação. Vale lembrar que, em I, tem-se oração subordinada adjetiva restritiva, que restringe os políticos que prejudicam a nação àqueles que são corruptos. Já em II, tem-se oração subordinada adjetiva explicativa, o que permite compreender que todos os políticos são corruptos, sem exceção. 8. a Trata-se da única alternativa em que há um termo retomado pelo pronome. O termo em questão é “tudo” e o pronome relativo é o “que”. 9. b “Onde” é um pronome relativo e refere-se aos termos “fora de mim”. “Fora de mim” vivem os assuntos que merecem uma crônica. 10. O moço desceu à rua, olhou para os lados e, verificando que ninguém o via, apanhou a bola, voltou para casa e leu sofregamente que naquele dia, à meia-noite, alguém o esperava em casa. A porta estaria apenas encostada. Pedia, ainda, que tivesse a maior cautela para que ninguém o visse entrar. Há outras possibilidades semelhantes. O mais importante é perceber como as orações subordinadas se formam na construção do discurso indireto. 11. d Temos: a) objeto direto; b) predicativo; c) adjunto adnominal; e) objeto indireto. 12. e Não se trata de oração subordinada adverbial, mas, sim, de oração subordinada substantiva objetiva direta. 13. O professor, que também aprende com seus alunos, não é a árvore da sabedoria, embora possua grandes conhecimentos. Há outras opções para a organização do período, respeitando-se as orientações dadas. 14. Quando “oiei” a terra ardendo: oração subordinada adverbial temporal. Qual fogueira de São João: oração subordinada adverbial comparativa. Na segunda oração (segundo verso), está omitido o verbo “arder”. Sem a omissão, teríamos: quando olhei a terra ardendo / como arde a fogueira de São João… É muito comum as orações subordinadas adverbiais compara- tivas aparecerem dessa forma, com termos ocultos. 15. Alguns exemplos são “oiei” no lugar de “olhei”, “espaiá” no lugar de “espalhar” e “prantação” no lugar de “plantação”. Caso a letra da canção fosse totalmente adaptada à norma-padrão, haveria perda de ritmo, de sonoridade e de naturalidade, ou seja, haveria prejuízo para a
  • 4. musicalidade e para a beleza da letra de “Asa branca”. É importante ressaltar que a norma-padrão deve ser aprendida e empregada, mas que ela não é a mais adequada a todas as circunstâncias. Há muitos outros exemplos de linguagem popular na música, além dos citados. 16. Porque faltou água, perdi meu gado Morreu de sede meu alazão A oração formada no primeiro dos dois versos é subordinada adverbial causal. É interessante notar que um adjunto adverbial de causa foi transformado em uma oração que representa a mesma circunstância. A diferença é que antes não havia verbo no início do verso e, depois de criada a oração, o verbo aparece e o período passa a ser composto. 17. c As afirmações II e III estão erradas. O problema em II é que não se trata de uma oração subordinada condicional. O “se” que abre o verso nem mesmo é uma conjunção, mas um pronome. O problema em III é que não se trata de um pronome relativo, mas de uma conjunção. 18. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16) A afirmação em 08 está errada porque não se trata de uma forma verbal, mas, sim, de uma palavra usada para confirmar a atenção do interlocutor, sem o sentido de ver. 19. d A relação de concessão é marcada pela presença da conjunção subordinativa adverbial concessiva “embora”. 20. a A linguagem dos chats não é tão absurda: oração principal. quanto parece: oração subordinada adverbial comparativa. desde que seja usada na hora e no lugar certo: oração subordinada adverbial condicional. 21. a Nas demais alternativas, ocorre mudança de sentido, falta de clareza ou inadequação em relação à norma- padrão. 22. Soma = 42 (02 + 08 + 32) O problema em 01 é que não há ideia de concessão. A expressão “mesmo que” pode, de fato, introduzir orações subordinadas adverbiais concessivas. No verso 08 do trecho, no entanto, equivale semanticamente a “realmente”. A afirmação contida em 04 está errada porque a palavra “que” retoma seu antecedente e não introduz sentido de proporção. Já em 16 o erro é que há outras referências temporais, como em “há pouco”, por exemplo. 23. a São trechos que indicam causa: 1) Em vista desses benefícios; 2) com a globalização; 4) devido à absorção de mão de obra; 5) uma vez que seu setor… O problema em “3” é que não aparece nenhuma ideia de causa, como pede o
  • 5. comando da questão. O “que”, nesse caso, é conjunção integrante e
  • 6. 3 introduz uma oração que exerce função de objeto direto da oração principal. 24. b Assim como no enunciado, a ideia do conectivo “pois” que aparece na alternativa b é de causa. Capítulo 2Período composto por coordenação / Período misto / Pontuação II Conexões 1. As palavras são “porém” e “portanto”, duas conjunções coordenativas, uma adversativa e outra conclusiva. A brincadeira se constrói porque, caso no lugar da adversativa, que tem o papel de “mudar o rumo” do que se diz, aparecesse uma conclusiva, que indica que uma ideia leva a outra, muitas coisas seriam diferentes ou teriam seu sentido subvertido. A letra da canção ajuda a perceber a força que as conjunções coordenativas têm na construção do sentido. 2. As orações que mais aparecem são subordinadas adverbiais condicionais. Elas se repetem muitas vezes ao longo da letra. Alguns exemplos são: “Se trezentos fosse trinta”, “Se almoço fosse janta”, “Se a dezena fosse um cento”. Há muitos outros exemplos, já que a letra da canção é composta em grande parte por orações condicionais. 3. O tempo verbal adequado seria o futuro do pretérito do indicativo. Um exemplo da mudança seria “Se cuíca fosse banjo / Água fresca seria absinto”. É importante notar que a alteração levaria à adequação à norma culta, mas seria impossível em termos de harmonia de sons, pois prejudicaria a leveza da música quando em conjunto com a letra de Francis Hime. 4. A palavra “portento” deve opor-se a “fracasso”, uma vez que toda a letra joga com esse paralelismo de aproximar imagens e conceitos opostos ou diferentes, na tentativa de construir um mundo conceitual no qual a adversativa “porém” seria transformada na conclusiva “portanto”. Dessa forma, “portento” deve ser o oposto de fracasso, ou seja, um feito de grande valor ou extraordinário, um prodígio, uma maravilha, um milagre. É preciso compreender que toda a letra da canção se baseia em oposições ou diferenças que se aproximam e que, no caso de “fracasso”, não se trata de uma diferenciação quantitativa (como em trezentos/trinta) ou de uma aproximação fônica, como em Benta/bento. Só resta, então, a possibilidade de se tratar de ideias opostas. 5. Na letra, a palavra aparece na forma que se aproxima da fala, da linguagem oral, em que, normalmente, ocorre a substituição do som de “o” pelo som de “u”, principalmente na fala dos paulistas, habitantes do lugar onde provavelmente mais se come polenta no Brasil, além de Minas Gerais. O uso está adequado ao contexto, já que se trata de variante popular, que se adapta bem ao tom
  • 7. bem-humorado da canção. É preciso notar como, muitas vezes, a variante popular cabe mais perfeitamente em alguns contextos do que a norma-padrão, que não será sempre a melhor escolha. Exercícios complementares 6. d Nas demais alternativas aparecem palavras com outras funções que não a de conectar ideias, como as de retomar ou evitar repetições. 7. b Pode-se notar claramente que, depois da expressão “além de”, aparecem informações novas. 8. Assim que terminou o jantar: oração subordinada adverbial temporal. ela foi para a sala: oração principal. (para) descansar um pouco: oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. e ler sua revista preferida: oração coordenada sindética aditiva. apesar de ter muitos afazeres ainda: oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo. até que os filhos fossem, finalmente, dormir: oração subordinada adverbial temporal. Trata-se de um período misto, composto por seis orações. 14. Soma = 7 (01 + 02 + 04) Os problemas nas demais afirmações são: (08) As ideias isoladas pelos travessões são opostas àquelas que aparecem anteriormente a elas, nos mesmos versos. (16) De fato, deveria ser empregada uma vírgula, mas a ideia é de adversidade, apesar de o conectivo “e” ser usado com mais frequência em orações coordenadas sindéticas aditivas. (32) Não há uma atmosfera luminosa e de otimismo. Pelo contrário, percebe-se um eu lírico perdido e confuso. 15. d De fato, todas as informações contidas nos itens são verdadeiras. Além do tom cinematográfico, os períodos curtos são imprescindíveis para concentrar muitas ações em um espaço curto, o que é necessário para condensar o conto, também curto. 16. d Na alternativa a, a vírgula seria aceitável do ponto de vista gramatical, porém haveria mudança de sentido, pois o “que” deixaria de ser conjunção integrante e passaria a ser um conectivo com ideia de causa. Em b, c e e, as vírgulas foram incorretamente empregadas.
  • 8. Tarefa proposta reconstruir acontecimentos. O ponto de 1. d exclamação, finalizando o No primeiro trecho, a visão primeiro período, tem, sim, de um futuro de Capitu ao a função de resumir a ideia lado de outro homem leva central do texto. Todas as à conclusão de que informações que aparecem haveria um afastamento posteriormente são total entre ela e desdobramentos daquilo Bentinho (caberiam “logo” que se afirma inicialmente, ou “portanto”). No segundo ou seja, que é difícil trecho, apesar de as reconstruir os janelas estarem acontecimentos, ao menos fechadas, era possível para a personagem em sentir o sol faiscar, daí a questão. A exclamação faz adversidade. Já no terceiro com que o primeiro período trecho, Iracema não pode se destaque em relação ser comparada a nenhuma aos demais, concentrando das duas imagens (favo da em si o sentido de todos os Jati, cheiro da baunilha), outros períodos que devem, portanto, posteriores. somar-se uma à outra. 5. a 2. b A presença da conjunção A ideia que se apresenta na coordenativa adversativa alternativa b é de “mas” mostra a noção de adversidade, não de adição. adversidade. 3. O conector é empregado 6. V – F – V para estabelecer uma II. A afirmação está errada relação de oposição entre porque há, também, no as informações que poema, orações aparecem antes dele e subordinadas. É o caso de aquelas que aparecem “que tens saudades”, por posteriormente. Além exemplo. disso, há a ideia de que “ordenar os sentimentos” é 7. b o ápice da dificuldade O problema em III é que, em vivida pela personagem, textos jornalísticos e estando acima de literários, há mais períodos “reconstruir compostos do que simples, acontecimentos” e de forma geral. Já em IV, o “distribuir fatos pelos problema é que em peças meses”. É importante notar publicitárias predominam os que, apesar de a ideia mais períodos curtos, de fácil e comum de “mas” ser a de rápida compreensão por adversidade, ele também parte do leitor. pode atuar com outras 8. b funções, como essa, a de O conectivo de adição em “coroar” uma ideia questão é o “e”, e os crescente de dificuldade. adjetivos conectados por 4. O ponto de exclamação ele são “formosa” e “nua”. serve para exaltar a 9. d dificuldade que a Apesar de a conjunção “e” personagem tem para ser caracteristicamente aditiva, estabelece, no
  • 9. texto, ideia de contribuição que o adversidade. trabalho oferece; a outra 10. O verso em que ocorre é o valor prático que possa ideia de alternância é ter”). O ponto e vírgula “Quer mesquinho e sem cor, separa duas orações quer amplo e terso”. coordenadas não unidas por Apesar de não haver conjunção, que guardam verbos expressos no relação entre si. verso, pode-se notar que 16. b eles foram omitidos. A ideia é de que, ainda que Explicitando-os, teríamos: morando há 18 anos em um “Quer (seja) mesquinho e mesmo local, não se sem cor, quer (seja) estabeleceu relação além amplo e terso”. da de cordialidade com os 11. d vizinhos. Basta saber que a palavra 17. Assim eu quereria o meu “étnicos” tem exatamente último poema: que fosse a concepção descrita na terno dizendo as coisas alternativa correta, a mais simples e menos letra d. intencionais, que fosse 12. e ardente como um soluço Trata-se da única sem lágrimas… A ausência de alternativa em que se pontuação não impede a mantém o sentido de compreensão do poema, em condição. sua versão original, porque 13. O tipo de relação que se há divisão em versos, o que determina o ritmo de estabelece entre as leitura e esclarece as frases é de conclusão, pausas. por isso as conjunções que poderiam ser usadas 18. a) Os versos dizem, para marcar essa relação metaforicamente, que ao são “portanto”, “logo”, homem cabe dirigir sua “então”. própria vida, fazendo uso 14. A alteração de sentido de seu livre-arbítrio. Pontuar a própria vida só ocorre na substituição seria, então, dar à vida as de “porém” por “portanto”, pausas e os seguimentos já que “porém” expressa que o uso de pontuação oposição e “portanto”, permite que se dê ao conclusão. Não ocorre texto. alteração de sentido na b) “Frase” é a vida, e o substituição por “todavia”, “inevitável ponto final” é a porque, assim como “mas”, morte. Pode-se perceber “todavia” tem sentido de que “frase” é, adversidade. metaforicamente, a vida, 15. c pela leitura dos dois A oração adverbial últimos versos, (“Quando se trata de especialmente o trabalho científico”), que penúltimo (“na frase que inicia o período, deve ser ele vive”). Perceber a separada da principal por metáfora do ponto final é uma vírgula. Os dois- bastante simples, uma vez pontos precedem um que, assim como ele esclarecimento (“uma é a termina frases e
  • 10. períodos, a morte é aquela que encerra a vida. 4
  • 11. 19. a) Os dois-pontos, nessa passagem, introduzem a fala do sujeito indeterminado. Há presença de discurso direto, marcado pela pontuação. b) “que use, na frase que ele vive, o inevitável ponto final.” A supressão da vírgula na versão original ocorre por causa da divisão em versos, o que já dá ao poema o andamento desejado. 20. d De fato, o filme não se atém à necessidade de explicar os porquês das decisões de Hermila. Além disso, fica claro que se trata de uma forma, segundo o autor do texto, de mostrar nas telas de cinema as dificuldades por que todos passamos na vida. 21. d Hermila vê-se dividida entre sentir prazer por seu lado sedutor, já que os compradores da rifa passaram a desejá-la, e o asco que sentia ao se perceber objeto de uma rifa. 22. c Hermila não era inocente e sabia muito bem o que estava prestes a fazer quando decidiu rifar-se. Entretanto existe, nela, um lado recatado, que mal aceita o fato de a moça se vender. 23. a A vírgula, na alternativa a, isola o advérbio que está deslocado de sua posição original e, por isso, está correta. 24. b Nas demais alternativas, ocorrem modificações. Em a e e, a ideia de restrição passa a ser de explicação. Em c, o modelo revela uma referência às mães de maneira geral, e a modificação, uma evocação de alguma mãe específica, por meio de vocativo. Em d, na primeira frase, o sentido é o de que ela não quer almoçar, apenas. Já na segunda frase, a ideia é a de que ela não quer almoçar sozinha. 5