Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Recuperacao povos do oriente antigo
1. OS POVOS DO ORIENTE ANTIGO
2ª época
História – Professor Nilton jr.
2. INTRODUÇÃO
Nesta aula revisaremos aspectos estudados dos
povos do oriente antigo.
Pretendemos aqui que você relembre detalhes
importantes desses povos como sua localização,
organização política e religião.
4. Boa parte do que nos referimos como Oriente
Antigo se situa na área que hoje chamamos de
Oriente Médio.
Esta área se localiza na costa sul do Mediterrâneo,
indo desde o sul da Turquia até o Egito (norte da
África) e até o Iraque e Irã (Ásia Central).
Basicamente, se situa nas partes oeste da Ásia e
norte da África.
5. GRUPOS SOCIAIS E SUA ORGANIZAÇÃO
As mudanças ocorridas nas relações sociais, após o
estabelecimento do homem em sociedade são
importantes para a compreensão da construção da
História.
Com as primeiras civilizações, as relações sociais ficam
mais complexas, o Estado e a religião assumem um
lugar decisivo, até mesmo nas relações de poder.
A localização geográfica é determinante, em vários
aspectos, do modo de vida à sobrevivência dos povos.
A situação geográfica das terras localizadas no Egito e
no sul da Mesopotâmia merecem atenção especial
porque nelas os homens fixaram-se com mais
frequência e organizaram-se de modo mais complexo.
A concentração de poder e riqueza, relacionava-se com
a capacidade guerreira, a posse de maiores
propriedades e a exploração da força de trabalho dos
outros, formando diferentes grupos sociais.
6. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA: PODER
TEOCRÁTICO
A associação do Estado com a religião, também ajudou
no controle das sociedades e na sua organização.
No Egito Antigo, por exemplo, o Faraó denominava-se
“deus”.
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam
poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida
política, religiosa, econômica e militar.
Como a transmissão de poder no Egito era hereditária,
o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por
ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas
dinastias perduraram centenas de anos no poder.
Como este tipo de governo está apoiado na crença
religiosa de que seu governante é filho ou representante
dos deuses, dizemos que é um governo teocrático
(teocracia = governo divino).
7. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA: AS CIDADES -
ESTADOS
Nem todas as civilizações do oriente se
organizaram em poderosos impérios.
Algumas áreas como a Mesopotâmia (áreas entre
os rios Tigre e Eufrates, maior parte localizada no
atual) e a Fenícia (atuais Síria e Líbano) tinham
cidades com autonomia política semelhantes a de
países.
Essas áreas ficaram conhecidas com cidades-
estados. No caso da Mesopotâmia, a região tinha
diversas cidades-estados governadas por
monarquias teocráticas que disputavam o controle
da região. Os fenícios não chegaram a ter um
governo unido e suas cidades-estados eram
governadas por um conselho
8. A RELIGIÃO NO ORIENTE ANTIGO
Ao contrário do que é visto hoje em dia, a maior
parte dos povos da antiguidade acreditavam em
vários deuses, que em sua maioria das vezes
representavam elementos da natureza (o fogo, a
água, etc.) ou virtudes e defeitos humanos
(vingança, honra, sabedoria, etc.).
Esses povos são conhecidos com o politeístas (do
grego poli=vários e theon=deus).
Exceções a esses casos são os persas e os
hebreus, que estudaremos agora.
10. HEBREUS: O NASCIMENTO DO MONOTEÍSMO
Inventores da religião monoteísta mais influente da
História, os hebreus eram uma raríssima exceção
no oriente.
Ao contrário dos outros povos da antiguidade, os
hebreus (ancestrais dos judeus, de acordo com a
Bíblia) acreditavam em um único deus e esse deus
não era representado por uma figura, tradição até
hoje é viva no cristianismo, no judaísmo e no
islamismo.
Alguns estudiosos apontam essa crença como uma
influência do zoroastrismo, a religião dos persas.
11. ZOROASTRISMO: A RELIGIÃO PERSA
Divulgada pelo profeta Zaratustra (ou Zoroastro,
para os gregos), na religião dos persas, o mundo
era disputado por duas entidades: Aúra Mazda
(deus da luz e da criação) e o seu irmão Arimã (o
senhor das trevas e da destruição).
Por se basear neste choque de forças opostas, o
zoroastrismo é classificado como uma religião
dualista e tem nos Avedas os seus textos
sagrados.
Além da imaterialidade de seus deuses, outras
influências no judaísmo seriam a crença na
imortalidade da alma, na vinda de um messias, na
ressurreição dos mortos e no juízo final.