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Tecnologia da Confecção

Prof.Msc.Nilzeth Neres Gusmão
2013
Introdução
O que será discutido
Transformações
Fluxo

de Produção de uma confecção

Estrutura
Sistema

Compra

organizacional na confecção

de produção

Gerência

da confecção

de insumos e armazenamento

Logística
Lei

no setor

na confecção

das etiquetas
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Fluxo de produção na confecção

Fonte: MENDES, 2006.

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Introdução

Confecção
Conceitua-se como indústria de confecção o “conjunto de
empresas que transformam [tecido], fabricado a partir de fibras
naturais, artificiais ou sintéticas, em peças do vestuário pessoal
(feminino, masculino e infantil); doméstico (cama, mesa
e banho); [e] decorativo (cortinas e toldos)” (GOMES, 2002).

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Introdução
Transformações do setor
• Década de 90: Abertura de mercados,
globalização.
•Necessidade de adaptação.

•Cresce a importancia da aplicação dos
conceitos da qualidade.

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Introdução
Panorama histórico
A produção de roupas em massa tornou-se possível com a
invenção da máquina de costura em 1829. Roupas masculinas e
uniformes militares foram uma das primeiras peças a serem
produzidas em máquinas de costura.
As peças eram cortadas e encaminhadas as casas das
costureiras. Mas visando redução de tempo e de custos de entrega
e coleta, as costureiras foram trabalhar nas fábricas.

Os inspetores de fábrica logo descobriram que se a funcionária
aprendesse a fazer apenas uma ou duas partes da roupa tudo
seria feito mais rápido. Este processo tornou-se conhecido como
“trabalho por peça” ou “Trabalho por seção”.
As máquinas de costura elétricas aparecem no mercado em 1921.
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Introdução
O setor de confecções concentra um aglomerado de unidades
produtivas que abarca desde o labor domiciliário com
características artesanais até grandes e modernas indústrias com
milhares de trabalhadores. Favorece a um mercado consumidor
imensamente dividido, que abrange desde produtos
estandardizados até a produção customizada.
Conseqüentemente, os produtos elaborados por esta etapa da
cadeia produtiva da moda são variados, designados a usos
peculiares e divididos por faixas do mercado consumidor: idade,
sexo, nível de renda, escolaridade, preço.

A confecção é a responsável direta pela “comunicação de
alterações nos padrões de consumo para os outros elos da
cadeia”, visto que é o segmento defrontante às preferências dos
consumidores no que toca a tipos de tecidos, cores e formas (IEL,
2000, p. 129).
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Introdução
A confecção foi o elo da cadeia produtiva da moda que apresentou
avanços tecnológicos, no sentido de automação, somente em
algumas fases do processo, como na concepção do modelo, na
preparação e na execução do corte dos tecidos (FEGHALI, 2001).
As melhorias obtidas com a utilização dos sistemas CAD/CAM
(computer aided design/computer aided manufacturing) e de
dispositivos de controle numérico são a diminuição no tempo do
processo produtivo e no desperdício de tecido; agilização do
processo criativo e produtivo, e, conseqüentemente, a
diminuição de custo.

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Introdução
Neste estágio [da costura], o equipamento utilizado é a máquina de
costura, que embora tenha sofrido alguns avanços, ainda realiza
basicamente as mesmas tarefas. Apesar dos estudos incessantes
no sentido de mudar este aspecto, a costura é ainda
extremamente dependente da habilidade e ritmo da mão-de-obra.

Miranda (2001), analisando a cadeia produtiva da moda, destaca
uma intensa ligação entre o porte da empresa e a capacidade de
produção, visto que os melhores indicadores de atualização
tecnológica, produtividade e desempenho comercial prevalecem
nas grandes indústrias e com marcas estabelecidas no mercado.

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Indústria do Vestuário
A costura era uma habilidade manual feminina e uma atividade
considerada como “prenda doméstica” até a metade do século XX.
A sociedade considerava que deveria constar dos conhecimentos
básicos de uma adolescente “saber costurar”. As mães de família
costuravam para seus filhos e reformavam as peças abandonadas
por outros familiares, adaptando-as para seus filhos menores.
Todas as famílias possuíam máquinas de costura em suas
residências.
A modista desenvolvia suas tarefas de acordo com as
necessidades da cliente, nas medidas exatas do seu corpo, a partir
de matérias primas também por ela disponibilizadas. A confecção
da peça era artesanal e produzida pela modista do início ao fim,
em sua própria residência. Sua capacidade exigia destreza
manual, domínio técnico e intelectual para execução total de todas
as tarefas dos processos que não apresentavam nenhum recurso
de automação. Controlava ela própria o tempo de execução e o
preço pelos seus serviços.
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Indústria do Vestuário
A partir dos anos 60 iniciou-se um grande movimento de

industrialização da moda. As marcas francesas consolidaram a
venda de uma quantidade de modelos repetidos e com diferentes
numerações, o que possibilitou a compra por clientes de diferentes
tamanhos e formas de corpo. Surgiram as butiques, lojas
pequenas, onde se vendiam bijuterias e artigos de vestuário de
moda confeccionados por um grupo de costureiras.

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Indústria do Vestuário
Segundo dados do primeiro relatório setorial da industria
confeccionista brasileira (BRASIL MODA CONFECÇÃO, 2003), o
setor de confecção viveu um grande período de desenvolvimento
no Brasil, durante as décadas de 70 e 80, beneficiado pelas
transformações sociais ocorridas no país e por conta do acelerado

crescimento econômico que marcou o período.
Nos anos recentes as mudanças mais intensas na confecção
foram o corte de moldes, o gradeamento (classificação de grade) e
o acompanhamento da distribuição e das vendas por sistemas
computadorizados.

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Indústria do Vestuário
“No Brasil, a confecção foi o segmento da cadeia têxtil que menos
apresentou mudanças no sentido de automação, e os avanços obtidos
incorporaram-se somente a algumas etapas do processo. No corte de
tecidos: produção de moldes de papel por computador, e nas soluções
mais avançadas: programação dos moldes e corte automático
comandados também por computador.” (FEGHALI E DWYER,2001)

A confecção de uma peça de vestuário de moda requer utilização de
vários tipos de costura e maquinários. A organização da produção
para a montagem de um determinado produto é fundamental para
atender a escala de produção e dela depende o rendimento do
processo, tanto na qualidade quanto na quantidade exigida. O sistema
de costura deve considerar os materiais a serem utilizados, as
máquinas de costura, os operadores, os sistemas de transporte, os
métodos de produção e as técnicas de planejamento e controle da
produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006).
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Indústria do Vestuário
A confecção é a última etapa do processo produtivo da cadeia têxtil e
pode ser um processo de produção muito complexo, que chega a
compreender diversas etapas como indicadas a seguir:
•••••••••••••-

Desenvolvimento de coleção (design);
Escolha da matéria-prima;
Modelagem;
Confecção e aprovação da peça piloto;
Graduação dos tamanhos (modelagem);
Encaixe;
Controle de qualidade das matérias-primas;
Enfesto e corte;
Separação e preparação das partes que compõem o modelo;
Costura;
Acabamento; arremate das costuras e corte de sobras de linhas;
Controle de qualidade dos produtos acabados (revisão);
Passadoria e embalagem.
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Indústria do Vestuário
Departamentos básicos da indústria do vestuário

- Departamento financeiro
- Departamento comercial
- Departamento técnico
- Departamento de produção

Quem coordena todos estes departamentos é o diretor geral,
mas, dependendo do tamanho da empresa, um só profissional
pode atuar em um ou mais departamentos.

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Indústria do Vestuário
Departamento financeiro
O diretor financeiro é responsável pela execução direta ou indireta
das seguintes tarefas:

lServiço de tesouraria.
lPagamentos de salários e impostos.
lContabilidade geral
lContabilidade de custos e orçamental.
lEtc...

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Indústria do Vestuário
Departamento comercial
No departamento comercial envolve o setor de marketing e estilista,
sendo responsabilidade direta do estilista os itens a seguir:
]
]
]
]

Pesquisar tendências de moda.
Tipos de fibras,tecidos, cores, estampas.
Estilos/segmento
Tipos de formas e acabamentos.

O setor de marketing cuida dos outros itens a seguir:
]
]
]
]

Política de preços a praticar.
Publicidade e promoção.
Canais de distribuição.
Serviço de pós-venda.
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Indústria do Vestuário
Departamento técnico
O depto técnico é essencial na parte fabril da empresa e é o diretor
técnico que é responsável pela:
]Elaboração de estudos técnicos sobre as amostras.
] Elaboração de fichas técnicas.
] Revisão da matéria-prima antes de ser utilizada.
] Controle de qualidade.

Departamento de produção
O depto de produção é constituído dos seguintes setores, que
podemos chamar de PCP (Planejamento e Controle da Produção):
]
]
]
]

Planejamento de corte;
Distribuição de produção;
Checagem do padrão de qualidade;
Manutenção dos prazos de entrega.
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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pesquisa de tendência

As tendências concentram uma enorme quantidade de
informações, como por exemplo, comportamento do
consumidor, economia, política, impactos ambientais,
tecnologia, entre outros. Cabe ao estilista transformar a
leitura desse panorama em roupa.
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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pesquisa de tendência
Passos necessários para desenvolvimento de uma coleção

•Conhecimento do público alvo da empresa e do estilo dos produtos;
•Pesquisas;
•Prazos de lançamento;
•Escolha temática;
•Elaboração dos modelos de acordo com temática escolhida;
•Escolha de modelos de acordo com componentes físicos
(viabilidade técnica e economica) e psicológicos (relação
produto/usuário);

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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pesquisa de tendência
•Conhecimento dos limites do projeto como: limites legais,
reaproveitamento
de
materiais,
durabilidade
prevista,
características e exigencias do mercado.
•Disponibilidade técnica para execução do projeto;
•Sintese criativa;

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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pesquisa de materiais
A seleção das matérias primas, segundo o critério do estilista ou do
responsável pela coleção, constitui uma fase muito importante na
criação e na qualidade do vestuário.

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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto

Criação do modelo
O estilista deve considerar o conforto
térmico, tátil, o conforto estético ou
psicológico como fatores primordiais na
concepção do produto.
Além dos fatores citados se faz
necessário considerar o segmento,
poder aquisitivo, região,
comportamento, etc.
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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto

Criação do modelo
Exercício: Pesquisar na internet ou recortar das revistas um look
para um dos colegas.

Formar duplas e um prepara o look do outro.

Dizer pq escolheu o look.

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Fluxo de produção na confecção

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1- Desenvolvimento de produto
Modelagem
Modelagem é a operação pela qual o modelista executa em
papel ou em computador o modelo bidimensional utilizando
tabelas de medidas de acordo com o público alvo.

Modelagem plana
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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Moulage
Consiste em desenvolver a
modelagem direto no corpo
ou manequim com as
medidas desejadas. Mais
utilizada em alta costura,
para roupas sob medida.

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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pilotagem
Devido alterações constantes nas formas, surgimento de novas
fibras, novas técnicas de acabamento, é necessário a
montagem da peça piloto para confirmação do caimento, da
forma estética e do comportamento do tecido com relação aos
aviamentos e equipamentos utilizados para montagem.
“Isto permite testar e garantir a qualidade do produto ao longo
do processo produtivo, ou seja, na modelagem, no corte, na
costura, no acabamento, na lavagem e na passadoria”.(KALIL,
2004).

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Fluxo de produção na confecção
1- Desenvolvimento de produto
Pilotagem
Em geral, a peça piloto é feita por uma única costureira ou
costureiro, também chamados de pilotistas.
É este/a costureiro/a quem vai observar o grau de dificuldade para
montagem da peça, o tipo de linha, agulha mais adequado para o
fechamento da peça.

Ler o texto “a importancia da peça piloto”. (Discutir)

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Fluxo de produção na confecção

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Fluxo de produção na confecção
2- Produção
Fichas Técnicas
Há a ficha técnica do produto e a ficha técnica de produção.
A ficha técnica do produto contém o desenho do modelo proposto
pelo/a estilista, com o detalhamento da forma, medidas e matériaprima anexa.

A ficha técnica da produção é o complemento da ficha de produto.
Deve conter o máximo de informações para execução do produto e
evitar interpretações diferentes em cada setor de produção.
Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com detalhes
para desenvolvimento.
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Fluxo de produção na confecção
2- Produção
Fichas Técnicas
Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com
detalhes para desenvolvimento.
Em dupla, trocar as fichas e cada um deve verificar como sera o
desenvolvimento da peça.

Objetivo: verificar quais as dificuldades encontradas para entender o que foi
proposto na ficha técnica.

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Fluxo de produção na confecção
2- Produção
Ficha Técnica de Produção
Alguns ítens essenciais:
•Coleção
•Matéria-prima
•Fornacedor
•Composição
•Cores
•Quantidade
•Grade
•Desenho detalhado
•Oficinas responsáveis

E o que mais for necessário para facilitar o entendimento e evitar erros de
interpretação.
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Fluxo de produção na confecção
2- Produção
Ficha Técnica de Produção
Para que a produção aconteça com qualidade é necessário que haja
qualidade no desenvolvimento do produto e nos materiais a serem
utilizados. É também preciso ter à disposição da produção todas as
informações técnicas necessárias, organizadas e documentadas de
uma maneira sistemática, para que cada departamento tenha
conhecimento das especialidades de cada produto que, de
alguma forma, deverá interferir no processo de cada área da
produção.
Abrir FT.

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Fluxo de produção na confecção
2- Produção
A Ficha de produção preenchida deve ficar junto com a peça piloto
corrigida.
Cada empresa possui menor ou maior número de fichas dependendo
exclusivamente do nível de exigência e controles da produção.

Ficha técnica adicional para processos de beneficiamento
•O que
•Em que parte
•Quando
•Quem é o fornecedor
•Detalhamento do processo de beneficiamento: tamanho, cores,
imagem.
(Exercícios de FT com peças próprias)
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Fluxo de produção na confecção
FICHA TÉCNICA

SEQUENCIA DE MONTAGEM DA PEÇA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
MODELAGEM PLANIFICADA

FORNECEDOR

COLEÇÃO:
MODELO:
ANO:
REF.:
DESCRIÇÃO DA PEÇA

SEQUENCIA OPERACIONAL
MINUTOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
PRESTADORES DE SERVIÇO

1COMPOSIÇÃO TÊXTIL

2-

3GRADE DE TAMANHO
COR/TECIDO

PP P

M

G

GG

4-

5-

OBSERVAÇÕES

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção

O objetivo do PCP na confecção é a integração de todos
os departamentos com o operacional de chão de fábrica.
Com essa integração, há um melhor controle de
materiais, melhora o fluxo de informações e diminui a
margem de erros na produção.

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
Finalidades do PCP:
-Dita as normas ou métodos de produção;
-Determina o fluxo de fabricação do produto;
-Determina a distribuição de mão de obra, materiais, instalações;
-Verifica se os prazos foram alcançados dentro do previsto.
-Estudos sobre a amostra
-Calculo de custos da amostra
-Fichas técnicas com especificação do produto
-Encomendas de tecidos e aviamentos
-Revisão de matéria-prima (tecido/malha)
-Revisão durante e após a confecção
-Controle de qualidade
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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
Existem 4 perguntas essenciais para planejamento da
produção:
-O que vai ser produzido
-Como será o processo de produção
-Quanto será produzido
-Quem vai executar a mão de obra.

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
O PCP organiza recursos humanos e físicos necessários para
a ação, comanda o processo produtivo e transforma
informações de vários setores em ordens de produção e
ordens de compra, e, assim, exerce as funções de
planejamento e controle.

O responsável pelo PCP calcula o consumo de matéria-prima
a partir das informações emitidas na ficha técnica de
produção.
O cálculo do consumo de matéria-prima é o que determina
parte do custo da peça.
Isto deve ser feito antes da liberação corte da produção.
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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
O PCP faz organização e distribuição da produção
de acordo com o grau de dificuldade de montagem, de
acordo com datas de entrega.
A organização da produção para a montagem de um
determinado produto é fundamental para atender a
escala de produção e dela depende o rendimento do
processo, tanto na qualidade quanto na quantidade
exigida.

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
O sucesso da organizaçao da produção inclui também a
verificação e manutenção preventiva dos equipamentos,
evitando assim, acidentes, problemas com a produção,
atrazo de entrega, evitando também a quebra de
dispositivos e minimizando custos.
O sistema de costura deve considerar os materiais a
serem utilizados, as máquinas de costura, os
operadores, os sistemas de transporte, os métodos de
produção e as técnicas de planejamento e controle da
produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006).
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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
Planejamento

O planejamento define quando e onde cada operação
será necessária para a fabricação do produto.
Deve-se programar de tal forma que a sequencia de
trabalho e a produção possam ser sistematicamente
organizadas, tendo em vista atender a alimentação das
máquinas sem espera entre as operações e sem
estoques intermediários.

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
Planejamento

Na preparação do fluxograma da produção deve-se levar
em conta, diminuir o máximo o tempo de fabricação de
uma peça.
Alguns aspectos:
-tempo mínimo de fabricação
-balanceamento do produto
-tempo mínimo de mão de obra

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Programação e Controle de Produção
Controle da produção

Acompanha a produção em todos os seus aspectos e
providencia mudanças quando necessário.
Tem como objetivo e finalidades, corrigir falhas dentro do
processo de fabricação, manter a direção e operadores
informados sobre os resultados obtidos e desempenho
dos trabalhos.
Garantir a qualidade dos produtos e entrega nas datas
pré-estabelecidas.

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Fluxo de produção na confecção
PCP- Planejamento e Controle de Produção
Controle da produção
Ítens a serem controlados:
•Qualidade do produto;
•Produção retrabalhada;
•Índice de refugo;
•Quantidade vendida;
•Quantidade produzida;
•Quantidade entregue;
•Materiais consumidos.

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Fluxo de produção na confecção
Processo produtivo organizado e
planejado pelo encarregado do PCP:
•Ampliação
•Encaixe

•Preparação da matéria prima
•Enfesto
•Corte

•Identificação dos pacotes
•Distribuição para costura
•Distribuição para beneficiamento (caso necessite)
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Fluxo de produção na confecção

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Fluxo de produção na confecção
Amplição (Graduação)
A graduação é a ampliação ou redução dos tamanhos da
modelagem que podem ter representação numérica ou
alfanumérica.

O conceito é de que as
peças produzidas possam
ser vestidas por um maior
número de pessoas,que
tenham medidas
anatômicas diferentes,
mas proporcionais.
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Fluxo de produção na confecção

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Fluxo de produção na confecção
Encaixe
O estudo de encaixe é também chamado de mapa de corte e
pode ser executado manualmente ou pelo sistema CAD
(Computer Aided Design).

-Convencional: Encaixe manual desenvolvido sobre uma
folha de tecido ou de papel equivalente a largura do tecido.

-Computadorizado:Processo muito mais rápido com ótimo
aproveitamento de tecido, agilidade na obtenção do risco além
da possibilidade de gravar na memória do computador os
encaixes para utilização futura.

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Fluxo de produção na confecção
Encaixe manual

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Fluxo de produção na confecção
Encaixe no sistema CAD/CAM

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Fluxo de produção na confecção
Existem tipos diferentes de encaixe que podem ser
feitos à mão ou por computador.
-Encaixe par: Quando são distribuidos na largura do tecido
todas as partes que compõem o modelo. Tipo de encaixe feito
em moldes assimétricos. (enfesto ímpar)
-Encaixe ímpar: Quando é distribuido apenas metade dos
moldes. Tipo de encaixe utilizado para moldes simétricos.
(Enfesto par).

Encaixe com sentido aleatório: Quando as partes do molde
são colocadas em qualquer sentido, de maneira aleatória.
-Tipo de encaixe usado para peças sem exigencias de
qualidade.
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Fluxo de produção na confecção
Encaixe com sentido obrigatório: Quando todas as partes
do molde são colocadas no mesmo sentido.
-Tipo de encaixe para peças de boa qualidade, porém sua
utilização aumenta o consumo de tecidos.
Ex: Veludo, Listras, xadrez, etc.

Encaixe com sentido obrigatório por tamanho: É uma
boa opção para aumentar o aproveitamento de tecido. Pode-se
colocar um tamanho em cada sentido.

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Fluxo de produção na confecção
Considerando que existem tecidos com larguras
diferentes, o planejamento de encaixe é feito de forma
a ter o melhor aproveitamento do tecido. Trabalha-se
com os moldes em tamanho natural.
Para iniciar o planejamento é necessário ter como
informação principal:
-Largura do tecido
-Grade a ser cortada
-Quantidade total

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Fluxo de produção na confecção
Risco: É a transferencia dos contornos de todos os moldes de
um encaixe, para o tecido ou papel, obedecendo os detalhes
importantes do molde. Ex: piques, sentido de corte da
modelagem, marcações de bolsos, etc.

Os contornos dos moldes devem ser
rigorosamente respeitados.Qualquer alteração no
risco deve ser antes consultado a modelista.

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Fluxo de produção na confecção
Enfesto
Enfesto ou estendida, é um conjunto de folhas de tecido dispostas

em camadas umas sobre as outras, formando um colchão.
Este processo pode ser efetuado manualmente ou automáticamente.

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Fluxo de produção na confecção
Assim como o encaixe, existem diferentes tipos de enfesto e todos
estes tipos devem obedecer a metragem estabelecida no risco.

Principais tipos de enfesto:
-Enfesto par: O enfesto par é quando as folhas de tecido
encontram-se dispostas direito com direito, ou face com face.
(Somente para peças simétricas)

-Enfesto par com sentidos opostos: Também chamado de
ziguezague ou sanfona. Pode ser utilizado só em encaixes com
sentido aleatório.

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Fluxo de produção na confecção
-Enfesto impar: O enfesto é impar quando o tecido é enfestado
numa só posição, onde o lado direito do tecido fica todo para baixo

ou todo para cima.

Reconhecimento do lado direito e avesso do tecido
No enfesto é muito distinguir o lado direito do avesso. Em alguns
tecidos é dificil perceber qual o lado direito ou avesso, mas existem
algumas formas para isso:
-Através do brilho
-Através da ourela
-Através do tato
-Através da trama
-Através da estampa
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Fluxo de produção na confecção
Corte
O setor de corte, que é conhecido como passo operacional
inicial do processo, em qualquer empresa de confecção,
tem algumas premissas importantes a serem discutidas.
-A modelagem
-Bom enfesto
-Identificação dos pacotes
Segundo Nogueira (2002), o corte representa o processo de
maior importância na produção, considerando que os
processos anteriores tem alternativas para acertos em caso
de erros. Um corte mau feito pode prejudicar o resultado
final do produto.

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Fluxo de produção na confecção
Corte

Máquinas utilizadas
•Máquina com faca vertical: Para grandes quantidades;
•Máquina de disco: Para pequenas quantidades;
•Máquina de serra fita: partes pequenas de corte com precisão;
•Corte automatizado por computador: para grandes volumes de corte.
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Fluxo de produção na confecção
Separação e identificaçao dos pacotes

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Fluxo de produção na confecção
Separação e identificaçao dos pacotes
Separação: É a operação seguinte ao corte.
Aspectos que devem ser observados durante a separação:
•Cuidado para não misturar tamanhos e tonalidades.
•Durante esta operação poderá ser feito um controle de qualidade
parte por parte.

Identificação dos pacotes ou etiquetagem: É o ato de
codificar, com etiquetas ou carimbos as partes cortadas das peças,
de acordo com tonalidade, tamanho, direito ou avesso, de acordo
com as normas da empresa, para orientar os trabalhos na
montagem.

Obs: a etiquetagem é utilizada principalmente em peças que serão
beneficiadas antes do fechamento (costura).

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Fluxo de produção na confecção
Empacotamento e Distribuição
Empacotamento:é a ultima operação do setor de corte.
•Ao se fazer um pacote, deve-se posicionar as partes pequenas
sobre as peças grandes.
•A amarração deve ser firme e bem feita para que as partes
pequenas não se percam.

A distribuição consiste em determinar:
•O que? (o que será produzido)
•Qual ? (mão de obra será feita primeiro)
•Quem? (qual prestador de serviço)
•Quanto? (quantas peças serão produzidas)
•Quando? (quando será produzido, qual prazo de entrega)
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Fluxo de produção na confecção
Costura – (Montagem)

Setor responsável pela união das partes de um produto
do vestuário.
A etapa da costura é
uma das fases de
produção menos
avançadas, uma vez
que ainda utiliza
máquinas de costura
mais antigas, com
pouco grau de
automatização.
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Fluxo de produção na confecção
Em geral, esta é uma mão-de-obra terceirizada pelas
indústrias de confecção. O objetivo dos confeccionistas
em terceirizar o setor de costura é minimizar os custos e
aumentar a produtividade.
Entretanto, algumas empresas que adotaram a
terceirização encontraram dificuldades para adequarem
as oficinas aos seus padrões de qualidade e ao prazo de
entrega estabelecido.

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Fluxo de produção na confecção
Operações de montagem

•Preparação
•Costuras/Fechamento
•Acabamento
Preparação:Chamam-se de operações de preparação o
que é feito com as partes da roupa ainda separadas;
portanto, antes de as peças serem fechadas.
Ex: Bolsos chapados: Normalmente num bolso chapado,
são feitas 2 operações antes da aplicação na peça.
•Bainha do bolso
•Dobra do bolso
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Fluxo de produção na confecção
Operações de montagem

•Costuras/Fechamento:Chamam-se operações de
costuras ou fechamento, aquelas que unem 2 ou mais
partes de uma peça de roupa na linha de produção.
•Acabamento:Chamam-se operações de acabamento,
aquelas que são realizadas com a peça fechada,
normalmente após o processo de montagem.
Ex:Casear, pregar botões, bainhas invisíveis.

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Fluxo de produção na confecção
Costura

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Fluxo de produção na confecção
Acabamento
Terminada a costura, o produto é encaminhado para o setor de
arremate, onde são cortadas as extremidades excedentes das
linhas de costura, tarefa comumente denominada de “limpeza” das
peças. Aplicam-se botões, rebites e caseados. Em alguns casos há
aplicação de estampa, bordados que é considerado um
beneficiamento.
É neste processo que se faz também a verificação e o controle da
qualidade do produto em itens como costuras, limpeza, possíveis
defeitos de tecido, sujeiras causadas por descuido na produção,
mancha de óleo que migra da maquina para o tecido no ato da
costura, etc.

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Fluxo de produção na confecção
Expedição
Atualmente
os
processos
de
acabamento,
embalagem e expedição podem ser terceirizadas. Há
no mercado empresas prestadoras desses serviços
equipadas com modernas máquinas e pessoal
capacitado.
As peças são passadas a ferro e encabidadas ou
embaladas, conforme a exigência do cliente e em
seguida podem permanecer em estoque, na
expedição, até a data prevista para entrega no ponto
de venda.
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Tecnologia
A tecnologia aqui é tratada de forma a mostrar os
principais equipamentos utilizados numa confecção,
para efetivação da produção.
Devemos considerar que com o avanço tecnológico
e a competitividade entre empresas, surgem cada
vez mais equipamentos mais sofisticados de forma a
aumentar a produtividade.

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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção

Embora haja diversos profissionais numa confecção,
em muitos casos um profissional pode exercer uma
ou mais funções.
O estilista por exemplo pode exercer também a
função de gerente de produto ou modelista.

A seguir, definições de alguns profissionais de uma
confecção:
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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção
•Estilista
É o profissional que define a “cara” de uma coleção,
independentemente do mercado a ser atingido. Pode ser empregado
de uma empresa ou trabalhar como autônomo. Dependendo de onde
ele esteja trabalhando, suas idéias vão se inspirar na alta-costura ou
no prêt-à-porter e serão desenvolvidas para a produção em massa.

•Gerente de produto
Escolhe quais peças vão ser produzidas em larga escala ou
compradas (no caso de uma magazine) e acompanha a escolha de
etiquetas e embalagens. A principal obrigação é saber o que vai
vender bem, ou seja, o que vai agradar ao público.

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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção
•Modelista
Atua na área de desenvolvimento da indústria do vestuário.
Desenvolve novos moldes baseados nos croquis e pode modificar
moldes anteriores para que passem a corresponder às novas
tendências e estilos. Trabalhando lado a lado com o estilista, o
modelista é responsável pela interpretação apurada dos croquis em
corte e linha.

•Piloteiro/a
A função da piloteira é estudar a melhor forma de realizar a junção
das partes e o acabamento interno que compõem a peça piloto,
visando o melhor acabamento final do produto. Essa junção pode ser
executada com diferentes tipos de máquinas de costura de acordo
com a necessidade de cada etapa do processo.
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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção
•Digitador gráfico
Transfere para o sistema CAD/CAM as bases da modelagem,
fazendo ampliações necessárias e encaixe da modelagem de acordo
com a largura do tecido.
Este é um trabalho que pode ser executado pelo modelista.

•Enfestador
Há diversas formas de enfesto e este processo pode ser feito
manualmente ou por equipamento próprio.

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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção
•Cortador
Este profissional está presente em pequenas e médias empresas, e
precisa ter habilidade para cortar com precisão os contornos dos
moldes.

•Arrematadeiras/Revisadeiras
Eliminam sobras de linhas, verificam se há defeitos ou sujeiras nas
peças, verificam se as medidas estão de acrodo com o determinado
em ficha técnica.

•Passadeiras
Eliminam os amassados do tecido e deixando a peça com
característica estética mais agradável.
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Estrutura organizacional
Profissionais da indústria da confecção
•Ler o texto sobre profissionais da área.
(Costura Perfeita)

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Gestão de materiais
A gestão de materiais é feita de forma a eliminar
estoques, reduzir custos, melhorar o fluxo de produção,
portanto exige:
•Planejamento;
•Programação da produção;
•Armazenamento correto de matéria prima.

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Gestão de materiais
Planejamento
“Ato de selecionar uma alternativa de ação futura. É a
visão antecipada das coisas. É a previsão dos fatos.”
Duílio Rocha
Através das informações contidas na ficha técnica, o
gerente de PCP elabora o plano de compras de insumos,
verifica quais processos serão utilizados na produção,
mão de obra, maquinários, prestadores de serviço, etc.

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Gestão de materiais
Planejamento adequado:

O que vai ser produzido?
Quanto vai ser produzido?
Como vai ser produzido? (Processos, equipamentos,
mão-de-obra necessária).

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Gestão de materiais
Programação da produção
A programação da produção é feita de de forma que
todos os departamentos envolvidos tenham demanda
de trabalho. Pode ser baseada nos prazos de entrega
de pedidos ou de acordo com estoque de matéria
prima.

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Gestão de materiais
Forma correta para armazenar tecidos, principalmente malha.

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Gestão de materiais
Compra de insumos
A compra de insumos é baseada na necessidade de
produção como forma de evitar estoques
desnecessários.
Armazenamento de matéria-prima
O cuidado com o armazenamento da matéria-prima é
importante para manter a qualidade do produto.
Controle de qualidade
Diante da competitividade de mercados, o controle da
qualidade tem sido a saida para se obter o diferencial no
produto oferecido
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Sistema de produção
Alfaiataria x produção em larga escala
Na alfaiataria há mais trabalho manual e maior atenção aos detalhes.
Um paletó pode ter de 40 a 50 peças para as junções. Pode levar àté
3 dias para ficar pronto.

Prêt-a-porter/Read-to-wear (pronto para usar)
Trata-se de produtos padronizados que tem maior utilização de
máquinas nos processos, como forma de aumentar a produtividade e
reduzir custos. Pode ser produzido em questão de minutos.

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Sistema de produção
Prestação de serviços
Faccionistas que fazem produção inteira ou parcial para:
•Magazines
•Redes de lojas
•Atelie

Produção própria
Confeccionista que produz a sua própria marca, para sua
loja ou lojas.

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Sistema de produção
Diferentes tipos de fluxos de produto
•Produtos básicos
•Produtos muito elaborados
•Malharia x jeans
•Alfaiataria
•Produtos com beneficiamento (bordado, estamparia,
etc.)

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Qualidade na confecção
Qualidade na produção
A década de 90, década de abertura internacional de
mercado brasileiro, provocou grande mudança de
comportamento no meio empresarial e, para adequação
à nova realidade nacional, cresceu consideravelmente a
preocupação com a qualidade.
Para Rech (2002), as características que orientam a qualidade do
produto de moda começam na definição e análise das matérias-

primas (fibras, fios, tecidos), passando pelas fases de criação,
desenvolvimento, confecção, acabamento e sua relação com o
consumidor, no uso diário.

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Qualidade na confecção
Qualidade na produção
A qualidade na confecção depende da qualidade da
matéria-prima adquirida, da qualidade no
armazenamento, de mão de obra qualificada, e de
todos os procesos executados corretamente do
desenvolvimento até a produção final.
Segundo Cunha (2004), manter a produtividade com

qualidade não é mais um diferencial e sim uma
obrigação que deve ser praticada, caso contrário
coloca à “vida da empresa em risco”.
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Qualidade na confecção
Qualidade na produção
Aspectos de controle de qualidade

• Fixação cuidadosa e minuciosa dos Padrões de
Qualidade.
• Comparação da produção com os padrões
estabelecidos.
• Ação imediata quando os padrões forem
ultrapassados.
• Planejamento para a constante melhoria dos
padrões.

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Qualidade na confecção
Qualidade na produção
Fatores que podem afetar a qualidade de um
produto:
•Fator humano;
•Máquinas e equipamentos;
•Materiais;
•Métodos usados para a execução da produção;
•O mercado para o qual o produto é dirigido.

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Qualidade na confecção
Qualidade na produção
“Não se leva mais tempo para
produzir um bom trabalho do que um
mau trabalho.”
Prof. Jaime Kienen
Curso: Qualidade na Confecção - ABRAVEST

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Bibliografia
•ABIT – Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção –
www.abit.org.br acesso em 15.04.2008.
•ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - 2001
ABRANCHES et al. Manual da Gerencia de Confecção: a industria de
confecção contemporânea. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995, v.II.
•ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário. www.abravest.org.br
•ANDRADES, Luciana Muller e CAMFIELD, L.H.R. Análise Comparativa da
logística de Marketing Aplicada a Redes de Empresas: Estudo de Duas
Redes de Supermercados. Artigo www.sholar.google.com.br , acesso em
26.10.2007 as 17:18.
•ARAÚJO, Mário de. Tecnologia do vestuário. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1996.
•ARAÚJO, Mário de e CASTRO, E.M. de Melo e. Manual de Engenharia Têxtil
Vol. I.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
_______________________________________. Manual de Engenharia Têxtil
Vol. II.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.
•BRANCO COSTA, A.F., EPPRECHT, E.K., CARPINETTI, L.C.R. – Controle
Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 2004.
•Brasil Têxtil - Relatório setorial da cadeia têxtil Brasil – São Paulo-Br. Vol.5 no
5 Ago.2005 p.-180

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•BROWN, S.; Strategic Manufacturing for competitive Advantage:
Transforming Operations from shop floor to Strategy – Prentice Hall. London,
1996.
•BUENO, Marcos J.C. O Outsourcing como vantagem competitiva na
Industria Automobilística – Dissertação de mestrado – Universidade
Paulista.Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. São Paulo,
2007.
•CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
•CHATAIGNIER, Gilda. Fio a fio, moda e linguagem. São Paulo: Estação das
Letras Editora, 2006.
•COSTA NETO, Pedro L.O. Decisões na Gestão da Qualidade, in Costa Neto,
P.L.O.(...)Qualidade e Competência nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher,
2007.
•____________________. Decisões na Administração. In Costa Neto, P.L.O.
(coord.) – Qualidade e Competências nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher,
2007.
•CRUZ-MOREIRA, J.R. Industrial Upgrading nas Cadeias Produtivas Globais:
reflexões a partir das indústrias têxteis e do vestuário de Honduras e do Brasil.
(Tese de Doutoramento). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
Departamento de Engenharia de Produção. São Paulo, SP: USP, 2003.

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•DEMING, W.E. A nova economia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.
•FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2002 – 3a ed.
•FARIA, Isaias P. Gestão dos Recursos da Infra-Estrutura de Tecnologia da
Informação por Meio de Outsourcing. Universidade Paulista de Mestrado em
Engenharia de Produção – São Paulo, 2004.
•FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. 1.ed.
Rio de Janeiro: Senac do Rio de Janeiro, 2001.
•FNQ – Fundação Nacional da Qualidade – Critérios de Excelência. São Paulo:
Fundação Nacional da Qualidade, 2007.
•FUSCO, J. P. A., SACOMANO, J. B. Operação e Gestão Estratégica da
Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007.
•FUSCO, J.P.A. – Decisões em Redes de Empresas e Cadeias de
Fornecimento. In Costa Neto, P.L.O. (Coord.)- Qualidade e Competência nas
Decisões. São Paulo: Blücher, 2007.
•______, J. P. A. Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção, Vol 2/
José Paulo A.Fusco [Coordenador].São Paulo: Arte & Ciência, 2003.
GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e
competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark , 2002.

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed.- São Paulo:
Atlas, 1991.
•GIL, Antonio de Loureiro, 1940 – Qualidade total nas organizações:
indicadores de qualidade, gestão econômica da qualidade, sistemas
especialistas de qualidade. São Paulo: Atlas, 1992.
• GLOBO.COM – Reciclagem de garrafa pet no país triplica em uma década.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL313515-9356,00RECICLAGEM+DE+GARRAFAS+PET+NO+PAIS+TRIPLICA+EM+UMA+DECAD
A.html
e Jornal Nacional 25.02.2008.
•GNYAWALI, D. & MADHAVAN, R. (2001).Cooperative networks and
competitive dynamics: a structural embeddeness perspective. Academy of
Management Review, v.26, n.3, p.431-445.
•GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo:
Escrituras Editora, 2006.
•ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total – à maneira japonesa. Rio de
Janeiro: Campus, 1993.
•JURAN,J.M. e GRYMA, Frank M. - Handbook – Conceitos, políticas e
filosofia da qualidade. São Paulo:Makron,McGraw-Hill,1991.
•JONES, Sue Jenkin. Fashion design – manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naif, 2005.
•LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. –3.ed.ver.e ampl. –São Paulo: Atlas, 1991.

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•LUNA, Liane Cardoso de e SANTOS, Luciene Brauns – Níveis de qualidade de
fios têxteis brasileiros. Rio e Janeiro, SENAI/CETIQT: SENAI/DN : CNPq: IBICT:
PADCT: TIB, 1991.
•LUPATINI, M. P. As Transformações Produtivas na Indústria Têxtil-Vestuário
e seus Impactos sobre a Distribuição Territorial da Produção e a Divisão do
Trabalho Industrial (Dissertação de Mestrado). Instituto de Economia –
Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: IE – UNICAMP, 2004.
•MALUF, Eraldo, KOLBE, Wofgang. Dados Técnicos para a Industria Têxtil. –
2. ed. revisada e ampliada – São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo : ABIT – Associação Brasileira da Industria
Têxtil e da Confecção, 2003.
•MARIANO, Márcia. Mercosul regulamenta etiquetas têxteis. Revista Textília
no 39 – Ano 2001.
•MENDES, Francisca D. Cadeia Têxtil e as Estratégias de Manufatura na
Industria do Vestuário de Moda – Dissertação de mestrado. Engenharia de
Produção – Universidade Paulista. São Paulo, 2006.
•MONTEIRO, Queila F.; História da Estamparia em Tecidos. SITE FASHION
BUBLES.ACESSO 11.02.2008. http://www.fashionbubbles.com/tag/estamparia/
•NETO, Mário S.,SACOMANO, J.B.- Governança e Análise de Redes. In Fusco,
J.P.A. (coord.)- Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção. São Paulo:
Arte & Ciência, 2003.

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•OLIVEIRA, D. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.
9ª. Ed. São Paulo Atlas, 1995.
•OLIVEIRA, Silvio Luiz de -Tratado de metodologia científica:projetos de
pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira,
1997.
•PORTAL FATOR BRASIL 2008.
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=30225 Acesso 13.02.2008
•PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise da Industria e
da Concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 1986.
•____________. Competição: Estratégias Competitivas. 7. ed. Rio de Janeiro:
Campus. 1999.
•PORTUGAL TÊXTIL – As Virtudes do Bambu http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/33837/xmview/2/NoticiaID
/33837/Default.aspx Acesso dia 12.02.2008.

nilgusmao@uol.com.br
Bibliografia
•RAMOS, A.W. Controle Estatístico de Processo. In Contatdor, J.C. (Coord.) –
Gestão de Operações. São Paulo: Blücher, 1997.
•RECH, Sandra Regina.Moda: por um fio de Qualidade.Florianópolis: UDESC,
2002.
•RECH, Sandra R. A Qualidade na Criação e Desenvolvimento do Produto de
Moda. In Moda Palavra / Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de
Artes. Curso de Moda. Vol.1, n. 1 (2002). Florianópolis: UDESC / CEART, 2002.
•__________________. Cadeia produtiva da moda: um modelo conceitual de
análise da competitividade no elo confecção. (Tese de doutorado).
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Programa de Pós-graduação
em Engenharia de Produção. Florianópolis, 2006.
•SMITH, Gary W. Controle de qualidade na industria de malharia/Gary W.
Smith; tradução de Rômulo Durand da Motta. – Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,
1986.
•TEBOUL, James. A era dos serviços. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1999.
•YIN, Robert K.- Estudo de caso: planejamento e métodos / Robert Kin; trad.
Daniel Grassi. – 3.ed. – Porto Alegre: Bookman,2005.
•ZACHARIAS, O. – ISO 9000:2000 – Conhecendo e implementando. ABIMAQ,
São Paulo, 2001.

nilgusmao@uol.com.br
FIM

OBRIGADA!
nilzethg@gmail.com

Ps: Se constatar algum erro, alguma citação sem
autoria por favor comunique-me para que eu possa
corrigir. Ficarei grata.
nilzethg@gmail.com.br

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Processos produtivos da ind_da_moda

  • 2. Introdução O que será discutido Transformações Fluxo de Produção de uma confecção Estrutura Sistema Compra organizacional na confecção de produção Gerência da confecção de insumos e armazenamento Logística Lei no setor na confecção das etiquetas nilzethg@gmail.com.br
  • 3. Fluxo de produção na confecção Fonte: MENDES, 2006. nilzethg@gmail.com.br
  • 4. Introdução Confecção Conceitua-se como indústria de confecção o “conjunto de empresas que transformam [tecido], fabricado a partir de fibras naturais, artificiais ou sintéticas, em peças do vestuário pessoal (feminino, masculino e infantil); doméstico (cama, mesa e banho); [e] decorativo (cortinas e toldos)” (GOMES, 2002). nilzethg@gmail.com.br
  • 5. Introdução Transformações do setor • Década de 90: Abertura de mercados, globalização. •Necessidade de adaptação. •Cresce a importancia da aplicação dos conceitos da qualidade. nilzethg@gmail.com.br
  • 6. Introdução Panorama histórico A produção de roupas em massa tornou-se possível com a invenção da máquina de costura em 1829. Roupas masculinas e uniformes militares foram uma das primeiras peças a serem produzidas em máquinas de costura. As peças eram cortadas e encaminhadas as casas das costureiras. Mas visando redução de tempo e de custos de entrega e coleta, as costureiras foram trabalhar nas fábricas. Os inspetores de fábrica logo descobriram que se a funcionária aprendesse a fazer apenas uma ou duas partes da roupa tudo seria feito mais rápido. Este processo tornou-se conhecido como “trabalho por peça” ou “Trabalho por seção”. As máquinas de costura elétricas aparecem no mercado em 1921. nilzethg@gmail.com.br
  • 7. Introdução O setor de confecções concentra um aglomerado de unidades produtivas que abarca desde o labor domiciliário com características artesanais até grandes e modernas indústrias com milhares de trabalhadores. Favorece a um mercado consumidor imensamente dividido, que abrange desde produtos estandardizados até a produção customizada. Conseqüentemente, os produtos elaborados por esta etapa da cadeia produtiva da moda são variados, designados a usos peculiares e divididos por faixas do mercado consumidor: idade, sexo, nível de renda, escolaridade, preço. A confecção é a responsável direta pela “comunicação de alterações nos padrões de consumo para os outros elos da cadeia”, visto que é o segmento defrontante às preferências dos consumidores no que toca a tipos de tecidos, cores e formas (IEL, 2000, p. 129). nilzethg@gmail.com.br
  • 8. Introdução A confecção foi o elo da cadeia produtiva da moda que apresentou avanços tecnológicos, no sentido de automação, somente em algumas fases do processo, como na concepção do modelo, na preparação e na execução do corte dos tecidos (FEGHALI, 2001). As melhorias obtidas com a utilização dos sistemas CAD/CAM (computer aided design/computer aided manufacturing) e de dispositivos de controle numérico são a diminuição no tempo do processo produtivo e no desperdício de tecido; agilização do processo criativo e produtivo, e, conseqüentemente, a diminuição de custo. nilzethg@gmail.com.br
  • 9. Introdução Neste estágio [da costura], o equipamento utilizado é a máquina de costura, que embora tenha sofrido alguns avanços, ainda realiza basicamente as mesmas tarefas. Apesar dos estudos incessantes no sentido de mudar este aspecto, a costura é ainda extremamente dependente da habilidade e ritmo da mão-de-obra. Miranda (2001), analisando a cadeia produtiva da moda, destaca uma intensa ligação entre o porte da empresa e a capacidade de produção, visto que os melhores indicadores de atualização tecnológica, produtividade e desempenho comercial prevalecem nas grandes indústrias e com marcas estabelecidas no mercado. nilzethg@gmail.com.br
  • 10. Indústria do Vestuário A costura era uma habilidade manual feminina e uma atividade considerada como “prenda doméstica” até a metade do século XX. A sociedade considerava que deveria constar dos conhecimentos básicos de uma adolescente “saber costurar”. As mães de família costuravam para seus filhos e reformavam as peças abandonadas por outros familiares, adaptando-as para seus filhos menores. Todas as famílias possuíam máquinas de costura em suas residências. A modista desenvolvia suas tarefas de acordo com as necessidades da cliente, nas medidas exatas do seu corpo, a partir de matérias primas também por ela disponibilizadas. A confecção da peça era artesanal e produzida pela modista do início ao fim, em sua própria residência. Sua capacidade exigia destreza manual, domínio técnico e intelectual para execução total de todas as tarefas dos processos que não apresentavam nenhum recurso de automação. Controlava ela própria o tempo de execução e o preço pelos seus serviços. nilgusmao@uol.com.br
  • 11. Indústria do Vestuário A partir dos anos 60 iniciou-se um grande movimento de industrialização da moda. As marcas francesas consolidaram a venda de uma quantidade de modelos repetidos e com diferentes numerações, o que possibilitou a compra por clientes de diferentes tamanhos e formas de corpo. Surgiram as butiques, lojas pequenas, onde se vendiam bijuterias e artigos de vestuário de moda confeccionados por um grupo de costureiras. nilgusmao@uol.com.br
  • 12. Indústria do Vestuário Segundo dados do primeiro relatório setorial da industria confeccionista brasileira (BRASIL MODA CONFECÇÃO, 2003), o setor de confecção viveu um grande período de desenvolvimento no Brasil, durante as décadas de 70 e 80, beneficiado pelas transformações sociais ocorridas no país e por conta do acelerado crescimento econômico que marcou o período. Nos anos recentes as mudanças mais intensas na confecção foram o corte de moldes, o gradeamento (classificação de grade) e o acompanhamento da distribuição e das vendas por sistemas computadorizados. nilgusmao@uol.com.br
  • 13. Indústria do Vestuário “No Brasil, a confecção foi o segmento da cadeia têxtil que menos apresentou mudanças no sentido de automação, e os avanços obtidos incorporaram-se somente a algumas etapas do processo. No corte de tecidos: produção de moldes de papel por computador, e nas soluções mais avançadas: programação dos moldes e corte automático comandados também por computador.” (FEGHALI E DWYER,2001) A confecção de uma peça de vestuário de moda requer utilização de vários tipos de costura e maquinários. A organização da produção para a montagem de um determinado produto é fundamental para atender a escala de produção e dela depende o rendimento do processo, tanto na qualidade quanto na quantidade exigida. O sistema de costura deve considerar os materiais a serem utilizados, as máquinas de costura, os operadores, os sistemas de transporte, os métodos de produção e as técnicas de planejamento e controle da produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006). nilgusmao@uol.com.br
  • 14. Indústria do Vestuário A confecção é a última etapa do processo produtivo da cadeia têxtil e pode ser um processo de produção muito complexo, que chega a compreender diversas etapas como indicadas a seguir: •••••••••••••- Desenvolvimento de coleção (design); Escolha da matéria-prima; Modelagem; Confecção e aprovação da peça piloto; Graduação dos tamanhos (modelagem); Encaixe; Controle de qualidade das matérias-primas; Enfesto e corte; Separação e preparação das partes que compõem o modelo; Costura; Acabamento; arremate das costuras e corte de sobras de linhas; Controle de qualidade dos produtos acabados (revisão); Passadoria e embalagem. nilgusmao@uol.com.br
  • 15. Indústria do Vestuário Departamentos básicos da indústria do vestuário - Departamento financeiro - Departamento comercial - Departamento técnico - Departamento de produção Quem coordena todos estes departamentos é o diretor geral, mas, dependendo do tamanho da empresa, um só profissional pode atuar em um ou mais departamentos. nilgusmao@uol.com.br
  • 16. Indústria do Vestuário Departamento financeiro O diretor financeiro é responsável pela execução direta ou indireta das seguintes tarefas: lServiço de tesouraria. lPagamentos de salários e impostos. lContabilidade geral lContabilidade de custos e orçamental. lEtc... nilgusmao@uol.com.br
  • 17. Indústria do Vestuário Departamento comercial No departamento comercial envolve o setor de marketing e estilista, sendo responsabilidade direta do estilista os itens a seguir: ] ] ] ] Pesquisar tendências de moda. Tipos de fibras,tecidos, cores, estampas. Estilos/segmento Tipos de formas e acabamentos. O setor de marketing cuida dos outros itens a seguir: ] ] ] ] Política de preços a praticar. Publicidade e promoção. Canais de distribuição. Serviço de pós-venda. nilgusmao@uol.com.br
  • 18. Indústria do Vestuário Departamento técnico O depto técnico é essencial na parte fabril da empresa e é o diretor técnico que é responsável pela: ]Elaboração de estudos técnicos sobre as amostras. ] Elaboração de fichas técnicas. ] Revisão da matéria-prima antes de ser utilizada. ] Controle de qualidade. Departamento de produção O depto de produção é constituído dos seguintes setores, que podemos chamar de PCP (Planejamento e Controle da Produção): ] ] ] ] Planejamento de corte; Distribuição de produção; Checagem do padrão de qualidade; Manutenção dos prazos de entrega. nilgusmao@uol.com.br
  • 19. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pesquisa de tendência As tendências concentram uma enorme quantidade de informações, como por exemplo, comportamento do consumidor, economia, política, impactos ambientais, tecnologia, entre outros. Cabe ao estilista transformar a leitura desse panorama em roupa. nilzethg@gmail.com.br
  • 20. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pesquisa de tendência Passos necessários para desenvolvimento de uma coleção •Conhecimento do público alvo da empresa e do estilo dos produtos; •Pesquisas; •Prazos de lançamento; •Escolha temática; •Elaboração dos modelos de acordo com temática escolhida; •Escolha de modelos de acordo com componentes físicos (viabilidade técnica e economica) e psicológicos (relação produto/usuário); nilgusmao@uol.com.br
  • 21. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pesquisa de tendência •Conhecimento dos limites do projeto como: limites legais, reaproveitamento de materiais, durabilidade prevista, características e exigencias do mercado. •Disponibilidade técnica para execução do projeto; •Sintese criativa; nilgusmao@uol.com.br
  • 22. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pesquisa de materiais A seleção das matérias primas, segundo o critério do estilista ou do responsável pela coleção, constitui uma fase muito importante na criação e na qualidade do vestuário. nilgusmao@uol.com.br
  • 23. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Criação do modelo O estilista deve considerar o conforto térmico, tátil, o conforto estético ou psicológico como fatores primordiais na concepção do produto. Além dos fatores citados se faz necessário considerar o segmento, poder aquisitivo, região, comportamento, etc. nilgusmao@uol.com.br
  • 24. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Criação do modelo Exercício: Pesquisar na internet ou recortar das revistas um look para um dos colegas. Formar duplas e um prepara o look do outro. Dizer pq escolheu o look. nilgusmao@uol.com.br
  • 25. Fluxo de produção na confecção nilgusmao@uol.com.br
  • 26. 1- Desenvolvimento de produto Modelagem Modelagem é a operação pela qual o modelista executa em papel ou em computador o modelo bidimensional utilizando tabelas de medidas de acordo com o público alvo. Modelagem plana nilgusmao@uol.com.br
  • 27. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Moulage Consiste em desenvolver a modelagem direto no corpo ou manequim com as medidas desejadas. Mais utilizada em alta costura, para roupas sob medida. nilgusmao@uol.com.br
  • 28. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pilotagem Devido alterações constantes nas formas, surgimento de novas fibras, novas técnicas de acabamento, é necessário a montagem da peça piloto para confirmação do caimento, da forma estética e do comportamento do tecido com relação aos aviamentos e equipamentos utilizados para montagem. “Isto permite testar e garantir a qualidade do produto ao longo do processo produtivo, ou seja, na modelagem, no corte, na costura, no acabamento, na lavagem e na passadoria”.(KALIL, 2004). nilgusmao@uol.com.br
  • 29. Fluxo de produção na confecção 1- Desenvolvimento de produto Pilotagem Em geral, a peça piloto é feita por uma única costureira ou costureiro, também chamados de pilotistas. É este/a costureiro/a quem vai observar o grau de dificuldade para montagem da peça, o tipo de linha, agulha mais adequado para o fechamento da peça. Ler o texto “a importancia da peça piloto”. (Discutir) nilgusmao@uol.com.br
  • 30. Fluxo de produção na confecção nilgusmao@uol.com.br
  • 31. Fluxo de produção na confecção 2- Produção Fichas Técnicas Há a ficha técnica do produto e a ficha técnica de produção. A ficha técnica do produto contém o desenho do modelo proposto pelo/a estilista, com o detalhamento da forma, medidas e matériaprima anexa. A ficha técnica da produção é o complemento da ficha de produto. Deve conter o máximo de informações para execução do produto e evitar interpretações diferentes em cada setor de produção. Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com detalhes para desenvolvimento. nilgusmao@uol.com.br
  • 32. Fluxo de produção na confecção 2- Produção Fichas Técnicas Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com detalhes para desenvolvimento. Em dupla, trocar as fichas e cada um deve verificar como sera o desenvolvimento da peça. Objetivo: verificar quais as dificuldades encontradas para entender o que foi proposto na ficha técnica. nilgusmao@uol.com.br
  • 33. Fluxo de produção na confecção 2- Produção Ficha Técnica de Produção Alguns ítens essenciais: •Coleção •Matéria-prima •Fornacedor •Composição •Cores •Quantidade •Grade •Desenho detalhado •Oficinas responsáveis E o que mais for necessário para facilitar o entendimento e evitar erros de interpretação. nilgusmao@uol.com.br
  • 34. Fluxo de produção na confecção 2- Produção Ficha Técnica de Produção Para que a produção aconteça com qualidade é necessário que haja qualidade no desenvolvimento do produto e nos materiais a serem utilizados. É também preciso ter à disposição da produção todas as informações técnicas necessárias, organizadas e documentadas de uma maneira sistemática, para que cada departamento tenha conhecimento das especialidades de cada produto que, de alguma forma, deverá interferir no processo de cada área da produção. Abrir FT. nilgusmao@uol.com.br
  • 35. Fluxo de produção na confecção 2- Produção A Ficha de produção preenchida deve ficar junto com a peça piloto corrigida. Cada empresa possui menor ou maior número de fichas dependendo exclusivamente do nível de exigência e controles da produção. Ficha técnica adicional para processos de beneficiamento •O que •Em que parte •Quando •Quem é o fornecedor •Detalhamento do processo de beneficiamento: tamanho, cores, imagem. (Exercícios de FT com peças próprias) nilgusmao@uol.com.br
  • 36. Fluxo de produção na confecção FICHA TÉCNICA SEQUENCIA DE MONTAGEM DA PEÇA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MODELAGEM PLANIFICADA FORNECEDOR COLEÇÃO: MODELO: ANO: REF.: DESCRIÇÃO DA PEÇA SEQUENCIA OPERACIONAL MINUTOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PRESTADORES DE SERVIÇO 1COMPOSIÇÃO TÊXTIL 2- 3GRADE DE TAMANHO COR/TECIDO PP P M G GG 4- 5- OBSERVAÇÕES nilgusmao@uol.com.br
  • 37. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção O objetivo do PCP na confecção é a integração de todos os departamentos com o operacional de chão de fábrica. Com essa integração, há um melhor controle de materiais, melhora o fluxo de informações e diminui a margem de erros na produção. nilgusmao@uol.com.br
  • 38. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção Finalidades do PCP: -Dita as normas ou métodos de produção; -Determina o fluxo de fabricação do produto; -Determina a distribuição de mão de obra, materiais, instalações; -Verifica se os prazos foram alcançados dentro do previsto. -Estudos sobre a amostra -Calculo de custos da amostra -Fichas técnicas com especificação do produto -Encomendas de tecidos e aviamentos -Revisão de matéria-prima (tecido/malha) -Revisão durante e após a confecção -Controle de qualidade nilgusmao@uol.com.br
  • 39. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção Existem 4 perguntas essenciais para planejamento da produção: -O que vai ser produzido -Como será o processo de produção -Quanto será produzido -Quem vai executar a mão de obra. nilgusmao@uol.com.br
  • 40. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção O PCP organiza recursos humanos e físicos necessários para a ação, comanda o processo produtivo e transforma informações de vários setores em ordens de produção e ordens de compra, e, assim, exerce as funções de planejamento e controle. O responsável pelo PCP calcula o consumo de matéria-prima a partir das informações emitidas na ficha técnica de produção. O cálculo do consumo de matéria-prima é o que determina parte do custo da peça. Isto deve ser feito antes da liberação corte da produção. nilgusmao@uol.com.br
  • 41. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção O PCP faz organização e distribuição da produção de acordo com o grau de dificuldade de montagem, de acordo com datas de entrega. A organização da produção para a montagem de um determinado produto é fundamental para atender a escala de produção e dela depende o rendimento do processo, tanto na qualidade quanto na quantidade exigida. nilgusmao@uol.com.br
  • 42. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção O sucesso da organizaçao da produção inclui também a verificação e manutenção preventiva dos equipamentos, evitando assim, acidentes, problemas com a produção, atrazo de entrega, evitando também a quebra de dispositivos e minimizando custos. O sistema de costura deve considerar os materiais a serem utilizados, as máquinas de costura, os operadores, os sistemas de transporte, os métodos de produção e as técnicas de planejamento e controle da produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006). nilgusmao@uol.com.br
  • 43. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção Planejamento O planejamento define quando e onde cada operação será necessária para a fabricação do produto. Deve-se programar de tal forma que a sequencia de trabalho e a produção possam ser sistematicamente organizadas, tendo em vista atender a alimentação das máquinas sem espera entre as operações e sem estoques intermediários. nilgusmao@uol.com.br
  • 44. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção Planejamento Na preparação do fluxograma da produção deve-se levar em conta, diminuir o máximo o tempo de fabricação de uma peça. Alguns aspectos: -tempo mínimo de fabricação -balanceamento do produto -tempo mínimo de mão de obra nilgusmao@uol.com.br
  • 45. Fluxo de produção na confecção PCP- Programação e Controle de Produção Controle da produção Acompanha a produção em todos os seus aspectos e providencia mudanças quando necessário. Tem como objetivo e finalidades, corrigir falhas dentro do processo de fabricação, manter a direção e operadores informados sobre os resultados obtidos e desempenho dos trabalhos. Garantir a qualidade dos produtos e entrega nas datas pré-estabelecidas. nilgusmao@uol.com.br
  • 46. Fluxo de produção na confecção PCP- Planejamento e Controle de Produção Controle da produção Ítens a serem controlados: •Qualidade do produto; •Produção retrabalhada; •Índice de refugo; •Quantidade vendida; •Quantidade produzida; •Quantidade entregue; •Materiais consumidos. nilgusmao@uol.com.br
  • 47. Fluxo de produção na confecção Processo produtivo organizado e planejado pelo encarregado do PCP: •Ampliação •Encaixe •Preparação da matéria prima •Enfesto •Corte •Identificação dos pacotes •Distribuição para costura •Distribuição para beneficiamento (caso necessite) nilgusmao@uol.com.br
  • 48. Fluxo de produção na confecção nilgusmao@uol.com.br
  • 49. Fluxo de produção na confecção Amplição (Graduação) A graduação é a ampliação ou redução dos tamanhos da modelagem que podem ter representação numérica ou alfanumérica. O conceito é de que as peças produzidas possam ser vestidas por um maior número de pessoas,que tenham medidas anatômicas diferentes, mas proporcionais. nilgusmao@uol.com.br
  • 50. Fluxo de produção na confecção nilgusmao@uol.com.br
  • 51. Fluxo de produção na confecção Encaixe O estudo de encaixe é também chamado de mapa de corte e pode ser executado manualmente ou pelo sistema CAD (Computer Aided Design). -Convencional: Encaixe manual desenvolvido sobre uma folha de tecido ou de papel equivalente a largura do tecido. -Computadorizado:Processo muito mais rápido com ótimo aproveitamento de tecido, agilidade na obtenção do risco além da possibilidade de gravar na memória do computador os encaixes para utilização futura. nilgusmao@uol.com.br
  • 52. Fluxo de produção na confecção Encaixe manual nilgusmao@uol.com.br
  • 53. Fluxo de produção na confecção Encaixe no sistema CAD/CAM nilgusmao@uol.com.br
  • 54. Fluxo de produção na confecção Existem tipos diferentes de encaixe que podem ser feitos à mão ou por computador. -Encaixe par: Quando são distribuidos na largura do tecido todas as partes que compõem o modelo. Tipo de encaixe feito em moldes assimétricos. (enfesto ímpar) -Encaixe ímpar: Quando é distribuido apenas metade dos moldes. Tipo de encaixe utilizado para moldes simétricos. (Enfesto par). Encaixe com sentido aleatório: Quando as partes do molde são colocadas em qualquer sentido, de maneira aleatória. -Tipo de encaixe usado para peças sem exigencias de qualidade. nilgusmao@uol.com.br
  • 55. Fluxo de produção na confecção Encaixe com sentido obrigatório: Quando todas as partes do molde são colocadas no mesmo sentido. -Tipo de encaixe para peças de boa qualidade, porém sua utilização aumenta o consumo de tecidos. Ex: Veludo, Listras, xadrez, etc. Encaixe com sentido obrigatório por tamanho: É uma boa opção para aumentar o aproveitamento de tecido. Pode-se colocar um tamanho em cada sentido. nilgusmao@uol.com.br
  • 56. Fluxo de produção na confecção Considerando que existem tecidos com larguras diferentes, o planejamento de encaixe é feito de forma a ter o melhor aproveitamento do tecido. Trabalha-se com os moldes em tamanho natural. Para iniciar o planejamento é necessário ter como informação principal: -Largura do tecido -Grade a ser cortada -Quantidade total nilgusmao@uol.com.br
  • 57. Fluxo de produção na confecção Risco: É a transferencia dos contornos de todos os moldes de um encaixe, para o tecido ou papel, obedecendo os detalhes importantes do molde. Ex: piques, sentido de corte da modelagem, marcações de bolsos, etc. Os contornos dos moldes devem ser rigorosamente respeitados.Qualquer alteração no risco deve ser antes consultado a modelista. nilgusmao@uol.com.br
  • 58. Fluxo de produção na confecção Enfesto Enfesto ou estendida, é um conjunto de folhas de tecido dispostas em camadas umas sobre as outras, formando um colchão. Este processo pode ser efetuado manualmente ou automáticamente. nilgusmao@uol.com.br
  • 59. Fluxo de produção na confecção Assim como o encaixe, existem diferentes tipos de enfesto e todos estes tipos devem obedecer a metragem estabelecida no risco. Principais tipos de enfesto: -Enfesto par: O enfesto par é quando as folhas de tecido encontram-se dispostas direito com direito, ou face com face. (Somente para peças simétricas) -Enfesto par com sentidos opostos: Também chamado de ziguezague ou sanfona. Pode ser utilizado só em encaixes com sentido aleatório. nilgusmao@uol.com.br
  • 60. Fluxo de produção na confecção -Enfesto impar: O enfesto é impar quando o tecido é enfestado numa só posição, onde o lado direito do tecido fica todo para baixo ou todo para cima. Reconhecimento do lado direito e avesso do tecido No enfesto é muito distinguir o lado direito do avesso. Em alguns tecidos é dificil perceber qual o lado direito ou avesso, mas existem algumas formas para isso: -Através do brilho -Através da ourela -Através do tato -Através da trama -Através da estampa nilgusmao@uol.com.br
  • 61. Fluxo de produção na confecção Corte O setor de corte, que é conhecido como passo operacional inicial do processo, em qualquer empresa de confecção, tem algumas premissas importantes a serem discutidas. -A modelagem -Bom enfesto -Identificação dos pacotes Segundo Nogueira (2002), o corte representa o processo de maior importância na produção, considerando que os processos anteriores tem alternativas para acertos em caso de erros. Um corte mau feito pode prejudicar o resultado final do produto. nilgusmao@uol.com.br
  • 62. Fluxo de produção na confecção Corte Máquinas utilizadas •Máquina com faca vertical: Para grandes quantidades; •Máquina de disco: Para pequenas quantidades; •Máquina de serra fita: partes pequenas de corte com precisão; •Corte automatizado por computador: para grandes volumes de corte. nilgusmao@uol.com.br
  • 63. Fluxo de produção na confecção Separação e identificaçao dos pacotes nilgusmao@uol.com.br
  • 64. Fluxo de produção na confecção Separação e identificaçao dos pacotes Separação: É a operação seguinte ao corte. Aspectos que devem ser observados durante a separação: •Cuidado para não misturar tamanhos e tonalidades. •Durante esta operação poderá ser feito um controle de qualidade parte por parte. Identificação dos pacotes ou etiquetagem: É o ato de codificar, com etiquetas ou carimbos as partes cortadas das peças, de acordo com tonalidade, tamanho, direito ou avesso, de acordo com as normas da empresa, para orientar os trabalhos na montagem. Obs: a etiquetagem é utilizada principalmente em peças que serão beneficiadas antes do fechamento (costura). nilgusmao@uol.com.br
  • 65. Fluxo de produção na confecção Empacotamento e Distribuição Empacotamento:é a ultima operação do setor de corte. •Ao se fazer um pacote, deve-se posicionar as partes pequenas sobre as peças grandes. •A amarração deve ser firme e bem feita para que as partes pequenas não se percam. A distribuição consiste em determinar: •O que? (o que será produzido) •Qual ? (mão de obra será feita primeiro) •Quem? (qual prestador de serviço) •Quanto? (quantas peças serão produzidas) •Quando? (quando será produzido, qual prazo de entrega) nilgusmao@uol.com.br
  • 66. Fluxo de produção na confecção Costura – (Montagem) Setor responsável pela união das partes de um produto do vestuário. A etapa da costura é uma das fases de produção menos avançadas, uma vez que ainda utiliza máquinas de costura mais antigas, com pouco grau de automatização. nilgusmao@uol.com.br
  • 67. Fluxo de produção na confecção Em geral, esta é uma mão-de-obra terceirizada pelas indústrias de confecção. O objetivo dos confeccionistas em terceirizar o setor de costura é minimizar os custos e aumentar a produtividade. Entretanto, algumas empresas que adotaram a terceirização encontraram dificuldades para adequarem as oficinas aos seus padrões de qualidade e ao prazo de entrega estabelecido. nilgusmao@uol.com.br
  • 68. Fluxo de produção na confecção Operações de montagem •Preparação •Costuras/Fechamento •Acabamento Preparação:Chamam-se de operações de preparação o que é feito com as partes da roupa ainda separadas; portanto, antes de as peças serem fechadas. Ex: Bolsos chapados: Normalmente num bolso chapado, são feitas 2 operações antes da aplicação na peça. •Bainha do bolso •Dobra do bolso nilgusmao@uol.com.br
  • 69. Fluxo de produção na confecção Operações de montagem •Costuras/Fechamento:Chamam-se operações de costuras ou fechamento, aquelas que unem 2 ou mais partes de uma peça de roupa na linha de produção. •Acabamento:Chamam-se operações de acabamento, aquelas que são realizadas com a peça fechada, normalmente após o processo de montagem. Ex:Casear, pregar botões, bainhas invisíveis. nilgusmao@uol.com.br
  • 70. Fluxo de produção na confecção Costura nilgusmao@uol.com.br
  • 71. Fluxo de produção na confecção Acabamento Terminada a costura, o produto é encaminhado para o setor de arremate, onde são cortadas as extremidades excedentes das linhas de costura, tarefa comumente denominada de “limpeza” das peças. Aplicam-se botões, rebites e caseados. Em alguns casos há aplicação de estampa, bordados que é considerado um beneficiamento. É neste processo que se faz também a verificação e o controle da qualidade do produto em itens como costuras, limpeza, possíveis defeitos de tecido, sujeiras causadas por descuido na produção, mancha de óleo que migra da maquina para o tecido no ato da costura, etc. Procurar figura nilgusmao@uol.com.br
  • 72. Fluxo de produção na confecção Expedição Atualmente os processos de acabamento, embalagem e expedição podem ser terceirizadas. Há no mercado empresas prestadoras desses serviços equipadas com modernas máquinas e pessoal capacitado. As peças são passadas a ferro e encabidadas ou embaladas, conforme a exigência do cliente e em seguida podem permanecer em estoque, na expedição, até a data prevista para entrega no ponto de venda. nilgusmao@uol.com.br
  • 73. Tecnologia A tecnologia aqui é tratada de forma a mostrar os principais equipamentos utilizados numa confecção, para efetivação da produção. Devemos considerar que com o avanço tecnológico e a competitividade entre empresas, surgem cada vez mais equipamentos mais sofisticados de forma a aumentar a produtividade. nilgusmao@uol.com.br
  • 74. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção Embora haja diversos profissionais numa confecção, em muitos casos um profissional pode exercer uma ou mais funções. O estilista por exemplo pode exercer também a função de gerente de produto ou modelista. A seguir, definições de alguns profissionais de uma confecção: nilgusmao@uol.com.br
  • 75. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção •Estilista É o profissional que define a “cara” de uma coleção, independentemente do mercado a ser atingido. Pode ser empregado de uma empresa ou trabalhar como autônomo. Dependendo de onde ele esteja trabalhando, suas idéias vão se inspirar na alta-costura ou no prêt-à-porter e serão desenvolvidas para a produção em massa. •Gerente de produto Escolhe quais peças vão ser produzidas em larga escala ou compradas (no caso de uma magazine) e acompanha a escolha de etiquetas e embalagens. A principal obrigação é saber o que vai vender bem, ou seja, o que vai agradar ao público. nilgusmao@uol.com.br
  • 76. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção •Modelista Atua na área de desenvolvimento da indústria do vestuário. Desenvolve novos moldes baseados nos croquis e pode modificar moldes anteriores para que passem a corresponder às novas tendências e estilos. Trabalhando lado a lado com o estilista, o modelista é responsável pela interpretação apurada dos croquis em corte e linha. •Piloteiro/a A função da piloteira é estudar a melhor forma de realizar a junção das partes e o acabamento interno que compõem a peça piloto, visando o melhor acabamento final do produto. Essa junção pode ser executada com diferentes tipos de máquinas de costura de acordo com a necessidade de cada etapa do processo. nilgusmao@uol.com.br
  • 77. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção •Digitador gráfico Transfere para o sistema CAD/CAM as bases da modelagem, fazendo ampliações necessárias e encaixe da modelagem de acordo com a largura do tecido. Este é um trabalho que pode ser executado pelo modelista. •Enfestador Há diversas formas de enfesto e este processo pode ser feito manualmente ou por equipamento próprio. nilgusmao@uol.com.br
  • 78. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção •Cortador Este profissional está presente em pequenas e médias empresas, e precisa ter habilidade para cortar com precisão os contornos dos moldes. •Arrematadeiras/Revisadeiras Eliminam sobras de linhas, verificam se há defeitos ou sujeiras nas peças, verificam se as medidas estão de acrodo com o determinado em ficha técnica. •Passadeiras Eliminam os amassados do tecido e deixando a peça com característica estética mais agradável. nilgusmao@uol.com.br
  • 79. Estrutura organizacional Profissionais da indústria da confecção •Ler o texto sobre profissionais da área. (Costura Perfeita) nilgusmao@uol.com.br
  • 80. Gestão de materiais A gestão de materiais é feita de forma a eliminar estoques, reduzir custos, melhorar o fluxo de produção, portanto exige: •Planejamento; •Programação da produção; •Armazenamento correto de matéria prima. nilgusmao@uol.com.br
  • 81. Gestão de materiais Planejamento “Ato de selecionar uma alternativa de ação futura. É a visão antecipada das coisas. É a previsão dos fatos.” Duílio Rocha Através das informações contidas na ficha técnica, o gerente de PCP elabora o plano de compras de insumos, verifica quais processos serão utilizados na produção, mão de obra, maquinários, prestadores de serviço, etc. nilgusmao@uol.com.br
  • 82. Gestão de materiais Planejamento adequado: O que vai ser produzido? Quanto vai ser produzido? Como vai ser produzido? (Processos, equipamentos, mão-de-obra necessária). nilgusmao@uol.com.br
  • 83. Gestão de materiais Programação da produção A programação da produção é feita de de forma que todos os departamentos envolvidos tenham demanda de trabalho. Pode ser baseada nos prazos de entrega de pedidos ou de acordo com estoque de matéria prima. nilgusmao@uol.com.br
  • 84. Gestão de materiais Forma correta para armazenar tecidos, principalmente malha. nilgusmao@uol.com.br
  • 85. Gestão de materiais Compra de insumos A compra de insumos é baseada na necessidade de produção como forma de evitar estoques desnecessários. Armazenamento de matéria-prima O cuidado com o armazenamento da matéria-prima é importante para manter a qualidade do produto. Controle de qualidade Diante da competitividade de mercados, o controle da qualidade tem sido a saida para se obter o diferencial no produto oferecido nilgusmao@uol.com.br
  • 86. Sistema de produção Alfaiataria x produção em larga escala Na alfaiataria há mais trabalho manual e maior atenção aos detalhes. Um paletó pode ter de 40 a 50 peças para as junções. Pode levar àté 3 dias para ficar pronto. Prêt-a-porter/Read-to-wear (pronto para usar) Trata-se de produtos padronizados que tem maior utilização de máquinas nos processos, como forma de aumentar a produtividade e reduzir custos. Pode ser produzido em questão de minutos. nilgusmao@uol.com.br
  • 87. Sistema de produção Prestação de serviços Faccionistas que fazem produção inteira ou parcial para: •Magazines •Redes de lojas •Atelie Produção própria Confeccionista que produz a sua própria marca, para sua loja ou lojas. nilgusmao@uol.com.br
  • 88. Sistema de produção Diferentes tipos de fluxos de produto •Produtos básicos •Produtos muito elaborados •Malharia x jeans •Alfaiataria •Produtos com beneficiamento (bordado, estamparia, etc.) nilgusmao@uol.com.br
  • 89. Qualidade na confecção Qualidade na produção A década de 90, década de abertura internacional de mercado brasileiro, provocou grande mudança de comportamento no meio empresarial e, para adequação à nova realidade nacional, cresceu consideravelmente a preocupação com a qualidade. Para Rech (2002), as características que orientam a qualidade do produto de moda começam na definição e análise das matérias- primas (fibras, fios, tecidos), passando pelas fases de criação, desenvolvimento, confecção, acabamento e sua relação com o consumidor, no uso diário. nilgusmao@uol.com.br
  • 90. Qualidade na confecção Qualidade na produção A qualidade na confecção depende da qualidade da matéria-prima adquirida, da qualidade no armazenamento, de mão de obra qualificada, e de todos os procesos executados corretamente do desenvolvimento até a produção final. Segundo Cunha (2004), manter a produtividade com qualidade não é mais um diferencial e sim uma obrigação que deve ser praticada, caso contrário coloca à “vida da empresa em risco”. nilgusmao@uol.com.br
  • 91. Qualidade na confecção Qualidade na produção Aspectos de controle de qualidade • Fixação cuidadosa e minuciosa dos Padrões de Qualidade. • Comparação da produção com os padrões estabelecidos. • Ação imediata quando os padrões forem ultrapassados. • Planejamento para a constante melhoria dos padrões. nilgusmao@uol.com.br
  • 92. Qualidade na confecção Qualidade na produção Fatores que podem afetar a qualidade de um produto: •Fator humano; •Máquinas e equipamentos; •Materiais; •Métodos usados para a execução da produção; •O mercado para o qual o produto é dirigido. nilgusmao@uol.com.br
  • 93. Qualidade na confecção Qualidade na produção “Não se leva mais tempo para produzir um bom trabalho do que um mau trabalho.” Prof. Jaime Kienen Curso: Qualidade na Confecção - ABRAVEST nilgusmao@uol.com.br
  • 94. Bibliografia •ABIT – Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção – www.abit.org.br acesso em 15.04.2008. •ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - 2001 ABRANCHES et al. Manual da Gerencia de Confecção: a industria de confecção contemporânea. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995, v.II. •ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário. www.abravest.org.br •ANDRADES, Luciana Muller e CAMFIELD, L.H.R. Análise Comparativa da logística de Marketing Aplicada a Redes de Empresas: Estudo de Duas Redes de Supermercados. Artigo www.sholar.google.com.br , acesso em 26.10.2007 as 17:18. •ARAÚJO, Mário de. Tecnologia do vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. •ARAÚJO, Mário de e CASTRO, E.M. de Melo e. Manual de Engenharia Têxtil Vol. I.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986. _______________________________________. Manual de Engenharia Têxtil Vol. II.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. •BRANCO COSTA, A.F., EPPRECHT, E.K., CARPINETTI, L.C.R. – Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 2004. •Brasil Têxtil - Relatório setorial da cadeia têxtil Brasil – São Paulo-Br. Vol.5 no 5 Ago.2005 p.-180 nilgusmao@uol.com.br
  • 95. Bibliografia •BROWN, S.; Strategic Manufacturing for competitive Advantage: Transforming Operations from shop floor to Strategy – Prentice Hall. London, 1996. •BUENO, Marcos J.C. O Outsourcing como vantagem competitiva na Industria Automobilística – Dissertação de mestrado – Universidade Paulista.Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. São Paulo, 2007. •CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. •CHATAIGNIER, Gilda. Fio a fio, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras Editora, 2006. •COSTA NETO, Pedro L.O. Decisões na Gestão da Qualidade, in Costa Neto, P.L.O.(...)Qualidade e Competência nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher, 2007. •____________________. Decisões na Administração. In Costa Neto, P.L.O. (coord.) – Qualidade e Competências nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher, 2007. •CRUZ-MOREIRA, J.R. Industrial Upgrading nas Cadeias Produtivas Globais: reflexões a partir das indústrias têxteis e do vestuário de Honduras e do Brasil. (Tese de Doutoramento). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Produção. São Paulo, SP: USP, 2003. nilgusmao@uol.com.br
  • 96. Bibliografia •DEMING, W.E. A nova economia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. •FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2002 – 3a ed. •FARIA, Isaias P. Gestão dos Recursos da Infra-Estrutura de Tecnologia da Informação por Meio de Outsourcing. Universidade Paulista de Mestrado em Engenharia de Produção – São Paulo, 2004. •FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. 1.ed. Rio de Janeiro: Senac do Rio de Janeiro, 2001. •FNQ – Fundação Nacional da Qualidade – Critérios de Excelência. São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade, 2007. •FUSCO, J. P. A., SACOMANO, J. B. Operação e Gestão Estratégica da Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007. •FUSCO, J.P.A. – Decisões em Redes de Empresas e Cadeias de Fornecimento. In Costa Neto, P.L.O. (Coord.)- Qualidade e Competência nas Decisões. São Paulo: Blücher, 2007. •______, J. P. A. Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção, Vol 2/ José Paulo A.Fusco [Coordenador].São Paulo: Arte & Ciência, 2003. GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark , 2002. nilgusmao@uol.com.br
  • 97. Bibliografia •GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed.- São Paulo: Atlas, 1991. •GIL, Antonio de Loureiro, 1940 – Qualidade total nas organizações: indicadores de qualidade, gestão econômica da qualidade, sistemas especialistas de qualidade. São Paulo: Atlas, 1992. • GLOBO.COM – Reciclagem de garrafa pet no país triplica em uma década. http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL313515-9356,00RECICLAGEM+DE+GARRAFAS+PET+NO+PAIS+TRIPLICA+EM+UMA+DECAD A.html e Jornal Nacional 25.02.2008. •GNYAWALI, D. & MADHAVAN, R. (2001).Cooperative networks and competitive dynamics: a structural embeddeness perspective. Academy of Management Review, v.26, n.3, p.431-445. •GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo: Escrituras Editora, 2006. •ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total – à maneira japonesa. Rio de Janeiro: Campus, 1993. •JURAN,J.M. e GRYMA, Frank M. - Handbook – Conceitos, políticas e filosofia da qualidade. São Paulo:Makron,McGraw-Hill,1991. •JONES, Sue Jenkin. Fashion design – manual do estilista. São Paulo: Cosac Naif, 2005. •LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. –3.ed.ver.e ampl. –São Paulo: Atlas, 1991. nilgusmao@uol.com.br
  • 98. Bibliografia •LUNA, Liane Cardoso de e SANTOS, Luciene Brauns – Níveis de qualidade de fios têxteis brasileiros. Rio e Janeiro, SENAI/CETIQT: SENAI/DN : CNPq: IBICT: PADCT: TIB, 1991. •LUPATINI, M. P. As Transformações Produtivas na Indústria Têxtil-Vestuário e seus Impactos sobre a Distribuição Territorial da Produção e a Divisão do Trabalho Industrial (Dissertação de Mestrado). Instituto de Economia – Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: IE – UNICAMP, 2004. •MALUF, Eraldo, KOLBE, Wofgang. Dados Técnicos para a Industria Têxtil. – 2. ed. revisada e ampliada – São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo : ABIT – Associação Brasileira da Industria Têxtil e da Confecção, 2003. •MARIANO, Márcia. Mercosul regulamenta etiquetas têxteis. Revista Textília no 39 – Ano 2001. •MENDES, Francisca D. Cadeia Têxtil e as Estratégias de Manufatura na Industria do Vestuário de Moda – Dissertação de mestrado. Engenharia de Produção – Universidade Paulista. São Paulo, 2006. •MONTEIRO, Queila F.; História da Estamparia em Tecidos. SITE FASHION BUBLES.ACESSO 11.02.2008. http://www.fashionbubbles.com/tag/estamparia/ •NETO, Mário S.,SACOMANO, J.B.- Governança e Análise de Redes. In Fusco, J.P.A. (coord.)- Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. nilgusmao@uol.com.br
  • 99. Bibliografia •OLIVEIRA, D. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 9ª. Ed. São Paulo Atlas, 1995. •OLIVEIRA, Silvio Luiz de -Tratado de metodologia científica:projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997. •PORTAL FATOR BRASIL 2008. http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=30225 Acesso 13.02.2008 •PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise da Industria e da Concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 1986. •____________. Competição: Estratégias Competitivas. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus. 1999. •PORTUGAL TÊXTIL – As Virtudes do Bambu http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/33837/xmview/2/NoticiaID /33837/Default.aspx Acesso dia 12.02.2008. nilgusmao@uol.com.br
  • 100. Bibliografia •RAMOS, A.W. Controle Estatístico de Processo. In Contatdor, J.C. (Coord.) – Gestão de Operações. São Paulo: Blücher, 1997. •RECH, Sandra Regina.Moda: por um fio de Qualidade.Florianópolis: UDESC, 2002. •RECH, Sandra R. A Qualidade na Criação e Desenvolvimento do Produto de Moda. In Moda Palavra / Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Artes. Curso de Moda. Vol.1, n. 1 (2002). Florianópolis: UDESC / CEART, 2002. •__________________. Cadeia produtiva da moda: um modelo conceitual de análise da competitividade no elo confecção. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis, 2006. •SMITH, Gary W. Controle de qualidade na industria de malharia/Gary W. Smith; tradução de Rômulo Durand da Motta. – Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1986. •TEBOUL, James. A era dos serviços. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1999. •YIN, Robert K.- Estudo de caso: planejamento e métodos / Robert Kin; trad. Daniel Grassi. – 3.ed. – Porto Alegre: Bookman,2005. •ZACHARIAS, O. – ISO 9000:2000 – Conhecendo e implementando. ABIMAQ, São Paulo, 2001. nilgusmao@uol.com.br
  • 101. FIM OBRIGADA! nilzethg@gmail.com Ps: Se constatar algum erro, alguma citação sem autoria por favor comunique-me para que eu possa corrigir. Ficarei grata. nilzethg@gmail.com.br