SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Atividade da aula 10
Nome: Noe Assunção


Faça uma pesquisa na Internet sobre temas listados abaixo e elabore um resumo, em
pelo menos uma página, para cada um:


             OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


          Administração científica é um termo cunhado por Frederick Winslow Taylor
no seu livro “Princípios da Organização cientíca” (1911) que se caracteriza como um
modelo de administração e organização de produção baseada na aplicação de um
método científico no processo produtivo a fim de garantir maior produtividade,
garantindo o custo/benefício aos donos dos meios de produção. Nessa perspectiva de
racionalização da produção, Taylor propunha estratégias para aumentar o nível da
produção em menos tempo sem aumentar o custo.
          Para o autor o tempo e o movimento deveriam ser estudados a favor do
processo produtivo, deveriam ser analisados, estudados e testados cientificamente, além
da implantação de uma metodologia a fim de padronizar a produção que deveria ser
seguida por todos os trabalhadores. As tarefas designadas para os trabalhadores
deveriam estar de acordo com as suas aptidões, executando-as de forma eficaz em
pouco tempo, garantindo a produção em série. A remuneração deveria estar atrelada à
produção, incentivando o trabalhador a produzir sempre em maior quantidade.


          Taylor os princípios fundamentais da administração científica :


- Planejamento: Substituição dos métodos empíricos por métodos científicos, o
improviso e a opinião individual dão lugar ao trabalho testado e planejado. O tempo e
os movimentos deverão estar a favor da produção em menos tempo.
- Preparo dos trabalhadores: Os trabalhadores deverão ser selecionados para
atividades que estejam de acordo com as suas aptidões, para depois treiná-los e
prepará-los para produzirem mais em menos tempo.
- Controle: As etapas da produção deverão ser constantemente verificadas a fim de
perceber se a realização das mesmas estão de acordo com o planejamento elaborado
com as metas a serem atingidas.
- Execução: Cada trabalhador deverá ocupar um lugar específico no processo de
produção, a fim de que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
Apesar da evolução causada pela teoria de Taylor no processo produtivo industrial, a
administração científica foi alvo de várias críticas como:
- A administração científica transformou o homem em máquina, passivo, mecânico e
sem opinião própria do processo de produção.
- O trabalhador designado apenas numa parte do processo de montagem, limita o
mesmo de uma visão mais ampla do processo, não se reconhecendo no produto final da
montagem.
- A administração científica considera o trabalhador apenas como uma parte da
engrenagem das máquinas, negando o lado social e humano dos mesmos.


REFERÊNCIA


http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/




 OS PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO DE HENRI
                                        FAYOL


         A teoria administrativa de Henri Fayol, juntamente com a administração
científica de Taylor formam duas importante vertentes da Teoria da Administração. É
importante destacar que Fayol constrói seus conceitos e estudos no contexto do ápice
do processo de industrialização, fins do século XIX e início do XX com um crescimento
acelerado e desordenado de indústrias com grandes avanços tecnológicos necessitando
formar mão-de-obra especializada para atender essa nova realidade e consequentemente
aumentar a produção e eficiência das empresas.
         A visão de Fayol sobre a administração das organizações é de um gerente ou
diretor, cargo que desempenhou num período de sua vida em uma mineradora, que a
recuperou finaceiramente depois de um grande colapso, aplicando alguns princípios da
sua teoria.
Fayol desenvolveu alguns princípios que na sua percepção julgava capaz de organizar
administrativamente uma empresa, são eles:
- Divisão do Trabalho: Produzir mais e melhor, com o mesmo esforço. Todos os
trabalhadores devem ser especializados garantindo a eficiência da produção e o lucro.
- Autoridade e Responsabilidade: Consiste na autoridade de mandar e de ser
obedecido. O comando deve ser calcado na responsabilidade de como aplicar sua
autoridade sobre seus subordinados.
- Disciplina: Respeito às normas e regras estabelecidas, sujeito à ações corretivas e
punitivas àqueles que as transgredissem.
- Unidade de Comando: As ordens deveriam partir apenas de um lider, evitando
assim conflitos de ideias e disputas de poder dentro de uma mesma organização).
- Unidade de Direção: Uma determinada tarefa deve ser dirigida por apenas um
gestor, utilizando um único plano de operações.
- Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais: Os interesses da
organização devem estar acima dos interesses pessoais e individuais.
- Remuneração do Pessoal: A remuneração deve ser satisfatória tanto para
trabalhadores quanto para os donos dos meios de produção, este útlimo deve respeitar os
interesses da sua mão-de-obra, cuidando da sua saúde, aperfeiçoamento e estabilidade.
- Centralização: Considerava que o poder central da autoridade deveria se situar no
topo da organização.
- Hierarquia: O comando deveria partir de uma autoridade superior , passando pelos
níveis gerenciais até o nível operacional, garantindo o sucesso e a rapidez na execução
das tarefas..
- Ordem: Cada coisa deveria estar no seu devido lugar, assim como um lugar para cada
pessoa e cada pessoa no seu devido lugar.
- Equidade: Para estimular a boa vontade do trabalhador em executar a sua tarefa
dentro da organização é necessário que seja tratado com benevolência e justiça.
- Estabilidade do Pessoal: Um trabalhador deve permanecer numa mesma função por
um espaço de tempo considerável para que possa desempenhar a sua tarefa de forma
apreciável
- Iniciativa: Possibilidade de conceber e executar um plano , assegurando o sucesso da
atividade.
- Espírito de Equipe: Viabiliza a unidade da organização.




REFERÊNCIA
DALMOLIN, Adriane. OLIVEIRA, Ercilia Teresio de. ZUCCO, Tais Suzani.
CANOPT, Liliane. LORA, Nayara Caroline Almeida.                     Teoria Clássica da
Administração e sua utilização na administração moderna.
Disponível : http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/SysScy/article/viewFile/103/38




                          OS PRINCÍPIOS DO FORDISMO


         É comum encontrarmos o conceito de Fordismo atrelado ao Taylorismo, visto
que Henry Ford utilizou em suas indústrias um modelo bem próximo da organização
científica de Taylor, como a racionalização da produção.
         O modo de produção fordista apresenta algumas características:
- Racionalização no modo de produzir baseada no conceito taylorista, com grande
especialização dos trabalhadores e das etapas de produção.
- Alto grau de mecanização utilizando tecnologias especializadas.
- Produção em série com elevada padronização de um único produto que atenda às
necessidades dos consumidores, produzidos com a melhor tecnologia e maquinário
específico.
- Salários crescentes, com direito a ganho de produção.
- Padronização das medidas dos componentes.
- Utilização de mão-de-obra não especializada e facilmente substituível.
- Separação da ação e do planejamento.
- Estudo do tempo e do movimento numa perspectiva taylorista.
- Utilização de linhas de montagem.
         Ford implantou no modo de produzir automóveis linha de montagem, esteiras
e padronização das peças e dos serviços, divisão do trabalho em várias etapas com
tarefas repetitivas com uma supervisão autoritária e imposição de poder a fim de
garantir a disciplina do trabalhador.
         A racionalização e a implantação de novas tecnologias no modo de produzir
dentro das fábricas passou a exigir carga horária mais intensa, trabalhos rotineiros e
repetitivos, além do controle sobre a produção e sobre os trabalhadores.
         A sociedade e os indivíduos sofreram grandes transformações, a produção
artesanal deu lugar à produção em massa, as cidades começaram a se formar ao redor
das fábricas, o trabalhador passou a vender a sua força de trabalho e o humanismo deu
lugar ao mecanicismo.


REFERÊNCIA


http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/tga/pdf/epa_impresso_aula04.pdf


http://gestoadm.blogspot.com.br/2011/06/fordismo-toyotismo-e-volvismo-os.html


http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/6555/ANTONIO
%20DAVID%20R.%20LAVINAS.pdf?sequence=1




                      TOYOTISMO E PRODUÇÃO ENXUTA


        A produção enxuta se caracteriza enquanto quebra de paradigma do modelo de
produção em massa, como observamos no fordismo e taylorismo e passa a organizar a
produção de acordo com a demanda do mercado, adotando no interior da organização
uma filosofia contrária ao desperdício. Essa filosofia se afasta do comando único dentro
da fábrica (Ford e Taylor), responsabilizando as pessoas envolvidas no processo
produtivo pelo sucesso ou não das ações.
        Um modelo de produção característico da “produção enxuta” é o toyotismo,
criado por TaiiChi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis do Japão no pós
Segunda Guerra. O país em voga não suportaria um modelo de massa como o utilizado
pelos americanos por ser um mercado menor. A característica principal do toyotismo
era produzir o necessário, reduzindo as grandes estocagens, produzindo pouco com
grande qualidade e diversidade de produtos. o trabalhador passa a ser mais participativo
e qualificado se envolvendo em várias etapas do processo de produção.
        Alguns princípios do toyotismo :
- Produção do necessário sem grandes estoques.
- Máquinas automáticas, um trabalhador poderia utilizar várias máquinas ao mesmo
tempo, reduzindo gastos e mão-de-obra.
- Produzir os produtos após uma pesquisa de mercado.
- Trabalho em equipe, orientado por um lider.
- Os trabalhadores são responsáveis por todas as etapas da produção , garantindo a
qualidade dos produtos através de uma rigorosa inspeção. A qualificação dos
trabalhadores é de extrema importância neste processo.
        Numa percepção rápida o toyotismo pode sugerir um modelo de produção que
valorize o trabalhador, porém podemos dizer que trata-se de uma falsa ilusão. Com a
participação dos trabalhadores em mais de uma função, aumenta a concorrência entre os
mesmos, disputando entre si a produtividade e os ganhos. Um ponto de contato entre a
ideologia toyotista das outras é que a lógica do mercado continua sendo a mesma, a
exploração da mão-de-obra e a apropriação da mais valia.


REFERÊNCIA


http://www.infoescola.com/administracao_/producao-enxuta/


http://www.infoescola.com/industria/toyotismo/

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
 
01 historia do trabalho
01 historia do trabalho01 historia do trabalho
01 historia do trabalho
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismo
 
As revoluções industriais
As revoluções industriaisAs revoluções industriais
As revoluções industriais
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Os modos de produção
Os modos de produçãoOs modos de produção
Os modos de produção
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasCivilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-Colombianas
 
Toyotismo
ToyotismoToyotismo
Toyotismo
 
Emile Durkheim
Emile DurkheimEmile Durkheim
Emile Durkheim
 
Evolução Histórica do Trabalho
Evolução Histórica  do TrabalhoEvolução Histórica  do Trabalho
Evolução Histórica do Trabalho
 
Capitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismoCapitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismo
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrial
 
O movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroO movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiro
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Astecas maias e incas
Astecas maias e incasAstecas maias e incas
Astecas maias e incas
 
Política antiga e medieval aula - 3º ano
Política antiga e medieval   aula  - 3º anoPolítica antiga e medieval   aula  - 3º ano
Política antiga e medieval aula - 3º ano
 

Similar a FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO

Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1engmetodos
 
Aula 2.2 administração cientifica
Aula 2.2  administração cientificaAula 2.2  administração cientifica
Aula 2.2 administração cientificaJose Angelo Ferreira
 
Abordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoAbordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoMarcio Galvao
 
Aula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasAula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasHomero Alves de Lima
 
TEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdfTEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdfPatrickAnjos1
 
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Fernando Palma
 
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .pptAPRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .pptAgnaldo26
 
Administração cientifica taylor
Administração cientifica   taylorAdministração cientifica   taylor
Administração cientifica taylorSergio Finamore
 
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsicaAula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsicaSolange Marques
 
Taylorismo e Fordismo
Taylorismo e FordismoTaylorismo e Fordismo
Taylorismo e FordismoMelissa Porto
 
Resenha - ADM Científica
Resenha - ADM CientíficaResenha - ADM Científica
Resenha - ADM Científicaadmetz01
 

Similar a FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO (20)

Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1
 
Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1
 
Taylorismo
TaylorismoTaylorismo
Taylorismo
 
Gso temas trabalho
Gso temas trabalhoGso temas trabalho
Gso temas trabalho
 
Aula 2.2 administração cientifica
Aula 2.2  administração cientificaAula 2.2  administração cientifica
Aula 2.2 administração cientifica
 
Abordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoAbordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administração
 
Aula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasAula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresas
 
Aula de tga
Aula de tgaAula de tga
Aula de tga
 
Evolução na Administra
Evolução na AdministraEvolução na Administra
Evolução na Administra
 
TEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdfTEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdf
 
Apresentação arlete
Apresentação arleteApresentação arlete
Apresentação arlete
 
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
 
Atps completa de qsp
Atps   completa de qspAtps   completa de qsp
Atps completa de qsp
 
Organização Contemporânea 3
Organização Contemporânea 3Organização Contemporânea 3
Organização Contemporânea 3
 
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .pptAPRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
 
Administração cientifica taylor
Administração cientifica   taylorAdministração cientifica   taylor
Administração cientifica taylor
 
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsicaAula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
 
Taylorismo e Fordismo
Taylorismo e FordismoTaylorismo e Fordismo
Taylorismo e Fordismo
 
Resenha - ADM Científica
Resenha - ADM CientíficaResenha - ADM Científica
Resenha - ADM Científica
 
Teoria geral da administração
Teoria geral da administraçãoTeoria geral da administração
Teoria geral da administração
 

Más de Prof. Noe Assunção

ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe Assunção
ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe AssunçãoATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe Assunção
ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe Assunção
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe AssunçãoCHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe Assunção
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe AssunçãoESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe Assunção
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe AssunçãoATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe Assunção
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docx
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docxATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docx
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docxProf. Noe Assunção
 
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docx
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docxFILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docx
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docxProf. Noe Assunção
 
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxAVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxProf. Noe Assunção
 
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe Assunção
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe AssunçãoQueimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe Assunção
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.Prof. Noe Assunção
 
Material impresso filosofia 3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia  3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia  3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe Assunção
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe AssunçãoAtividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe Assunção
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Documentario clandestinas debate filosofico - Prof. Ms. Noe Assunção
Documentario clandestinas  debate filosofico - Prof. Ms. Noe AssunçãoDocumentario clandestinas  debate filosofico - Prof. Ms. Noe Assunção
Documentario clandestinas debate filosofico - Prof. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 

Más de Prof. Noe Assunção (20)

ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe Assunção
ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe AssunçãoATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe Assunção
ATIVIDADE SENSO COMUM- Prof.Ms.Noe Assunção
 
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe Assunção
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe AssunçãoCHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe Assunção
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO-BRASIL- Prof.Ms.Noe Assunção
 
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe AssunçãoESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO CONTRA REFORMA PROTESTANTE - Prof. Ms. Noe Assunção
 
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
ESTUDO DIRIGIDO REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
 
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA1- REVOLUÇÃO RUSSA - Prof. Ms. Noe Assunção
 
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe Assunção
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe AssunçãoATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe Assunção
ATIVIDADE SEGUNDA GUERRA - Prof. Ms. Noe Assunção
 
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe AssunçãoAULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
AULA 2 SOCIALISMO CIENTIFICO.docx - Prof. Ms. Noe Assunção
 
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docx
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docxATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docx
ATIVIDADE REVOLUÇÃO INDUSTRIA - Prof. Ms. Noe AssunçãoL.docx
 
AULA O LIBERALISMO.docx
AULA O LIBERALISMO.docxAULA O LIBERALISMO.docx
AULA O LIBERALISMO.docx
 
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docx
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docxFILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docx
FILOSOFIA TEXTOS REVISTA EPOCA.docx
 
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxAVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
 
AVALIAÇÃO FINAL CIDADANIA.docx
AVALIAÇÃO FINAL CIDADANIA.docxAVALIAÇÃO FINAL CIDADANIA.docx
AVALIAÇÃO FINAL CIDADANIA.docx
 
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe Assunção
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe AssunçãoQueimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe Assunção
Queimando sutiã dia da mulher. Prof.Ms.Noe Assunção
 
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.Projeto de Vida. Atividade 2  identidade.
Projeto de Vida. Atividade 2 identidade.
 
Material impresso filosofia 3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia  3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia  3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 3º ano - ensino regular - Prof. Ms. Noe Assunção
 
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
 
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
 
Atividade clandestinas1
Atividade clandestinas1Atividade clandestinas1
Atividade clandestinas1
 
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe Assunção
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe AssunçãoAtividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe Assunção
Atividade sobre o documentário "clandestinas"- Prof. Noe Assunção
 
Documentario clandestinas debate filosofico - Prof. Ms. Noe Assunção
Documentario clandestinas  debate filosofico - Prof. Ms. Noe AssunçãoDocumentario clandestinas  debate filosofico - Prof. Ms. Noe Assunção
Documentario clandestinas debate filosofico - Prof. Ms. Noe Assunção
 

FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO

  • 1. Atividade da aula 10 Nome: Noe Assunção Faça uma pesquisa na Internet sobre temas listados abaixo e elabore um resumo, em pelo menos uma página, para cada um: OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Administração científica é um termo cunhado por Frederick Winslow Taylor no seu livro “Princípios da Organização cientíca” (1911) que se caracteriza como um modelo de administração e organização de produção baseada na aplicação de um método científico no processo produtivo a fim de garantir maior produtividade, garantindo o custo/benefício aos donos dos meios de produção. Nessa perspectiva de racionalização da produção, Taylor propunha estratégias para aumentar o nível da produção em menos tempo sem aumentar o custo. Para o autor o tempo e o movimento deveriam ser estudados a favor do processo produtivo, deveriam ser analisados, estudados e testados cientificamente, além da implantação de uma metodologia a fim de padronizar a produção que deveria ser seguida por todos os trabalhadores. As tarefas designadas para os trabalhadores deveriam estar de acordo com as suas aptidões, executando-as de forma eficaz em pouco tempo, garantindo a produção em série. A remuneração deveria estar atrelada à produção, incentivando o trabalhador a produzir sempre em maior quantidade. Taylor os princípios fundamentais da administração científica : - Planejamento: Substituição dos métodos empíricos por métodos científicos, o improviso e a opinião individual dão lugar ao trabalho testado e planejado. O tempo e os movimentos deverão estar a favor da produção em menos tempo. - Preparo dos trabalhadores: Os trabalhadores deverão ser selecionados para atividades que estejam de acordo com as suas aptidões, para depois treiná-los e prepará-los para produzirem mais em menos tempo. - Controle: As etapas da produção deverão ser constantemente verificadas a fim de perceber se a realização das mesmas estão de acordo com o planejamento elaborado com as metas a serem atingidas.
  • 2. - Execução: Cada trabalhador deverá ocupar um lugar específico no processo de produção, a fim de que o trabalho seja o mais disciplinado possível. Apesar da evolução causada pela teoria de Taylor no processo produtivo industrial, a administração científica foi alvo de várias críticas como: - A administração científica transformou o homem em máquina, passivo, mecânico e sem opinião própria do processo de produção. - O trabalhador designado apenas numa parte do processo de montagem, limita o mesmo de uma visão mais ampla do processo, não se reconhecendo no produto final da montagem. - A administração científica considera o trabalhador apenas como uma parte da engrenagem das máquinas, negando o lado social e humano dos mesmos. REFERÊNCIA http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/ OS PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO DE HENRI FAYOL A teoria administrativa de Henri Fayol, juntamente com a administração científica de Taylor formam duas importante vertentes da Teoria da Administração. É importante destacar que Fayol constrói seus conceitos e estudos no contexto do ápice do processo de industrialização, fins do século XIX e início do XX com um crescimento acelerado e desordenado de indústrias com grandes avanços tecnológicos necessitando formar mão-de-obra especializada para atender essa nova realidade e consequentemente aumentar a produção e eficiência das empresas. A visão de Fayol sobre a administração das organizações é de um gerente ou diretor, cargo que desempenhou num período de sua vida em uma mineradora, que a recuperou finaceiramente depois de um grande colapso, aplicando alguns princípios da sua teoria. Fayol desenvolveu alguns princípios que na sua percepção julgava capaz de organizar administrativamente uma empresa, são eles:
  • 3. - Divisão do Trabalho: Produzir mais e melhor, com o mesmo esforço. Todos os trabalhadores devem ser especializados garantindo a eficiência da produção e o lucro. - Autoridade e Responsabilidade: Consiste na autoridade de mandar e de ser obedecido. O comando deve ser calcado na responsabilidade de como aplicar sua autoridade sobre seus subordinados. - Disciplina: Respeito às normas e regras estabelecidas, sujeito à ações corretivas e punitivas àqueles que as transgredissem. - Unidade de Comando: As ordens deveriam partir apenas de um lider, evitando assim conflitos de ideias e disputas de poder dentro de uma mesma organização). - Unidade de Direção: Uma determinada tarefa deve ser dirigida por apenas um gestor, utilizando um único plano de operações. - Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais: Os interesses da organização devem estar acima dos interesses pessoais e individuais. - Remuneração do Pessoal: A remuneração deve ser satisfatória tanto para trabalhadores quanto para os donos dos meios de produção, este útlimo deve respeitar os interesses da sua mão-de-obra, cuidando da sua saúde, aperfeiçoamento e estabilidade. - Centralização: Considerava que o poder central da autoridade deveria se situar no topo da organização. - Hierarquia: O comando deveria partir de uma autoridade superior , passando pelos níveis gerenciais até o nível operacional, garantindo o sucesso e a rapidez na execução das tarefas.. - Ordem: Cada coisa deveria estar no seu devido lugar, assim como um lugar para cada pessoa e cada pessoa no seu devido lugar. - Equidade: Para estimular a boa vontade do trabalhador em executar a sua tarefa dentro da organização é necessário que seja tratado com benevolência e justiça. - Estabilidade do Pessoal: Um trabalhador deve permanecer numa mesma função por um espaço de tempo considerável para que possa desempenhar a sua tarefa de forma apreciável - Iniciativa: Possibilidade de conceber e executar um plano , assegurando o sucesso da atividade. - Espírito de Equipe: Viabiliza a unidade da organização. REFERÊNCIA
  • 4. DALMOLIN, Adriane. OLIVEIRA, Ercilia Teresio de. ZUCCO, Tais Suzani. CANOPT, Liliane. LORA, Nayara Caroline Almeida. Teoria Clássica da Administração e sua utilização na administração moderna. Disponível : http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/SysScy/article/viewFile/103/38 OS PRINCÍPIOS DO FORDISMO É comum encontrarmos o conceito de Fordismo atrelado ao Taylorismo, visto que Henry Ford utilizou em suas indústrias um modelo bem próximo da organização científica de Taylor, como a racionalização da produção. O modo de produção fordista apresenta algumas características: - Racionalização no modo de produzir baseada no conceito taylorista, com grande especialização dos trabalhadores e das etapas de produção. - Alto grau de mecanização utilizando tecnologias especializadas. - Produção em série com elevada padronização de um único produto que atenda às necessidades dos consumidores, produzidos com a melhor tecnologia e maquinário específico. - Salários crescentes, com direito a ganho de produção. - Padronização das medidas dos componentes. - Utilização de mão-de-obra não especializada e facilmente substituível. - Separação da ação e do planejamento. - Estudo do tempo e do movimento numa perspectiva taylorista. - Utilização de linhas de montagem. Ford implantou no modo de produzir automóveis linha de montagem, esteiras e padronização das peças e dos serviços, divisão do trabalho em várias etapas com tarefas repetitivas com uma supervisão autoritária e imposição de poder a fim de garantir a disciplina do trabalhador. A racionalização e a implantação de novas tecnologias no modo de produzir dentro das fábricas passou a exigir carga horária mais intensa, trabalhos rotineiros e repetitivos, além do controle sobre a produção e sobre os trabalhadores. A sociedade e os indivíduos sofreram grandes transformações, a produção artesanal deu lugar à produção em massa, as cidades começaram a se formar ao redor
  • 5. das fábricas, o trabalhador passou a vender a sua força de trabalho e o humanismo deu lugar ao mecanicismo. REFERÊNCIA http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/tga/pdf/epa_impresso_aula04.pdf http://gestoadm.blogspot.com.br/2011/06/fordismo-toyotismo-e-volvismo-os.html http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/6555/ANTONIO %20DAVID%20R.%20LAVINAS.pdf?sequence=1 TOYOTISMO E PRODUÇÃO ENXUTA A produção enxuta se caracteriza enquanto quebra de paradigma do modelo de produção em massa, como observamos no fordismo e taylorismo e passa a organizar a produção de acordo com a demanda do mercado, adotando no interior da organização uma filosofia contrária ao desperdício. Essa filosofia se afasta do comando único dentro da fábrica (Ford e Taylor), responsabilizando as pessoas envolvidas no processo produtivo pelo sucesso ou não das ações. Um modelo de produção característico da “produção enxuta” é o toyotismo, criado por TaiiChi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis do Japão no pós Segunda Guerra. O país em voga não suportaria um modelo de massa como o utilizado pelos americanos por ser um mercado menor. A característica principal do toyotismo era produzir o necessário, reduzindo as grandes estocagens, produzindo pouco com grande qualidade e diversidade de produtos. o trabalhador passa a ser mais participativo e qualificado se envolvendo em várias etapas do processo de produção. Alguns princípios do toyotismo : - Produção do necessário sem grandes estoques. - Máquinas automáticas, um trabalhador poderia utilizar várias máquinas ao mesmo tempo, reduzindo gastos e mão-de-obra. - Produzir os produtos após uma pesquisa de mercado. - Trabalho em equipe, orientado por um lider.
  • 6. - Os trabalhadores são responsáveis por todas as etapas da produção , garantindo a qualidade dos produtos através de uma rigorosa inspeção. A qualificação dos trabalhadores é de extrema importância neste processo. Numa percepção rápida o toyotismo pode sugerir um modelo de produção que valorize o trabalhador, porém podemos dizer que trata-se de uma falsa ilusão. Com a participação dos trabalhadores em mais de uma função, aumenta a concorrência entre os mesmos, disputando entre si a produtividade e os ganhos. Um ponto de contato entre a ideologia toyotista das outras é que a lógica do mercado continua sendo a mesma, a exploração da mão-de-obra e a apropriação da mais valia. REFERÊNCIA http://www.infoescola.com/administracao_/producao-enxuta/ http://www.infoescola.com/industria/toyotismo/