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A ENTRADA NA VIDA – EU

AS EMOÇÕES
AS EMOÇÕES

              EMOÇÃO: uma reacção
               complexa a estímulos
               externos (mais
               frequentemente) e
               também a estímulos
               internos, que se traduz
               em reacções
               fisiológicas, comportam
               entais, cognitivas, afecti
               vas, sentimentais e em
               expressões faciais.
AS EMOÇÕES

 As emoções são um elemento muito
  importante no comportamento humano;

 Tente ver quais são as expressões emocionais
  em cada uma das imagens que se seguem;

 É uma forma de avaliarmos a nossa
  capacidade de avaliação das emoções dos
  outros.
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                   exprimida neste
                   rosto?

                  ALEGRIA
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  SURPRESA
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  AVERSÃO
                  NOJO
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  RAIVA
                  ÓDIO
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  MEDO
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  TRISTEZA
AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS

                  Que emoção é
                  exprimida neste
                  rosto?

                  DESPREZO
PERSPECTIVA EVOLUTIVA

 Darwin procurou traços comuns na expressão
  de emoções em vários povos, e identificou
  seis emoções primárias ou universais: a
  alegria, a tristeza, a surpresa, a cólera, o
  desgosto e o medo;
PERSPECTIVA EVOLUTIVA

              Considerou que as
               emoções têm um papel
               adaptativo fundamental
               na história da espécie
               humana, sendo
               determinantes para a
               sua capacidade de
               sobrevivência.
PERSPECTIVAS SOBRE AS EMOÇÕES
        Mais tarde Ekman tentou provar a tese
         que defendia que povos diferentes
         teriam emoções diferentes;
        Confirmou a tese de Darwin: há
         emoções que são
         universais, independentes do processo
         de aprendizagem e da cultura em que se
         manifestam.
PERSPECTIVA FISIOLÓGICA

            Defendida por William James, que
             considerava que as emoções
             resultariam da consciência das
             mudanças orgânicas provocadas por
             determinados estímulos;
            O estado de consciência de emoções
             como a cólera, a alegria, a
             raiva, resume-se à consciência de
             manifestações fisiológicas.
            Exemplo: Posso sentir-me triste se
             assumir uma expressão facial de
             tristeza. (numa situação que nos
             provoca um choro de tristeza, só depois
             é que tomamos consciência da
             tristeza).
PERSPECTIVA COGNITIVISTA

             Afirma que os processos
              cognitivos, como as
              percepções, recordações e
              aprendizagens, são
              fundamentais para se
              perceberem as emoções.
             Exemplo: Zango-me com
              uma pessoa porque
              interpreto o seu
              comportamento como
              ofensivo.
PERSPECTIVA CULTURALISTA

             As emoções são processos
              aprendidos no processo
              de socialização, são uma
              construção social.
             As diferentes sociedades e
              culturas definem o tipo de
              emoções que se podem
              manifestar e como as
              manifestar;
PERSPECTIVA CULTURALISTA

             Exemplo: Em algumas culturas
              não se admite que os homens
              chorem, enquanto que noutras
              culturas a expressão das
              emoções pelo choro é
              valorizada.
             Um desgosto profundo pode
              ser sentido da mesma forma
              idêntica por um japonês, um
              português, ou um indiano, mas
              o modo de o exprimir é
              diferente.
ANTÓNIO DAMÁSIO

            Segundo António Damásio é
             absurdo separar cognição e
             emoção. O funcionamento
             equilibrado da mente só é
             possível com o contributo da
             emoção.
            Damásio ilustra as suas
             concepções com os casos de
             Phineas Gage e Elliot, pessoas
             que, em virtude de lesões no
             córtex pré-frontal, perderam a
             capacidade de sentir emoções.
Phineas Gage sobreviveu a um acidente de trabalho que
sofreu em 1848, em que uma barra de ferro lhe
atravessou a cabeça.

Cento e cinquenta anos depois, Damásio e outros
cientistas analisaram o esqueleto e reconstituíram o
trajecto seguido pela barra no cérebro de Phineas Gage.
Como se pode ver na figura, uma porção do córtex pré-
frontal foi danificado.

De acordo com os relatórios médicos da época, Phineas
Gage perdeu quase tida a capacidade emotiva, bem
como os valores por que se regera até ao acidente.
Tendo sido um trabalhador consciencioso, tornou-se
desleixado relativamente à profissão e aos seus hábitos
pessoais. Com dificuldade de se concentrar em qualquer
actividade, era incapaz de seguir planos a médio e
alongo prazo.

Curioso é constatar que as alterações decorrentes do
acidente não se verificaram a nível fisiológico nem
intelectual.
APÓS O ACIDENTE DE PHINEAS GAGE
            O QUE PERMANECEU                     O QUE SE ALTEROU
Estrutura e funcionamento corporal: robustez e       Novos traços de personalidade.
capacidades físicas intactas.
                                                     Impossibilidade de antecipar o futuro.
Funcionamento da sensibilidade: normalidade das
sensações corporais, excepto a perda de visão do     Impossibilidade de elaborar planos.
olho esquerdo.
                                                     Incapacidade de fazer escolhas acertadas.
Destreza manual: habilidade no que respeita ao uso
e manuseamento de objectos.                          Perda do sentido de responsabilidade perante si e
                                                     perante os outros.
Domínio da linguagem: conservação das
capacidades de comunicação e expressão.              Alteração dos valores éticos (incapacidade de seguir
                                                     princípios éticos.
Funcionamento das capacidades intelectuais:
atenção, percepção e memória em situação de
normalidade.
O CASO ELLIOT

Submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor
cerebral, Elliot tinha sofrido danos no córtex pré-frontal. Daí ter
ficado diminuído na sua capacidade emocional: deixou de reagir à
frustração e de sentir prazer com a música e com a arte em geral;
raramente se mostrava irritado, relatando friamente o que lhe
aconteceu, desde a cirurgia até às mudanças da sua vida. Tal como
Gage, tem problemas em seguir planos previamente delineados. É
capaz de discutir lógica e prever teoricamente as consequências
da adopção de determinadas estratégias, mas dificilmente
delibera acerca da melhor decisão a tomar na prática. Se
eventualmente anuncia uma decisão, rapidamente a abandona.
Não consegue fixar-se num emprego, nem é capaz de saber
aplicar as suas economias. O relacionamento com familiares e
amigos deteriorou-se, atingindo o ponto de ruptura.
APÓS A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA DE ELLIOT
          O QUE PERMANECEU                             O QUE SE ALTEROU
Capacidades físicas intactas: saúde e     Novos traços de personalidade: frieza,
robustez.                                 distanciamento, impassibilidade.

Sentidos e sensações do corpo perfeitos.     Incapacidade de agir sem incentivos.

Simpatia e bom humor.                        Incapacidade de tomar decisões e de fazer
                                             escolhas acertadas.
Capacidade de linguagem.
                                             Perda de vista do objectivo principal,
Eloquência e capacidades argumentativas.     valorizando aspectos secundários.

Conhecimento do mundo e da atualidade.       Uso do livre-arbítrio comprometido.

Capacidades mentais intactas: atenção,       Incapacidade de se comportar como ser social.
perceção, inteligência, memória, coerência
de pensamento.                               Impossibilidade de elaborar planos a médio e
                                             longo prazo.
O ERRO DE DESCARTES

 Os casos clínicos (Cage e Elliot) mostraram
  que a perda de capacidade de sentir emoções
  prejudicou profundamente a vida destas
  pessoas.
 Damásio mostrou que um reduzido nível de
  emoção e de paixão é tão prejudicial como
  um excesso de emoção. A emoção é tão
  importante como a razão na tomada de
  decisões e subjaz a todos os processos
  cognitivos.
O ERRO DE DESCARTES

 Esta nova concepção fez ruir a tese
  bissubstancialista de Descartes que separava
  a mente do corpo (res cogitans e res extensa)
  e que dava total independência à mente.
 Damásio, na sua obra O Erro de
  Descartes, argumenta que não é possível
  separar os processos cognitivos dos
  emocionais, o corpo e a mente não são
  entidades separadas e independentes.
O MARCADOR SOMÁTICO
         A hipótese dos marcadores somáticos,
          enunciada por António Damásio, deve-se a
          casos da natureza dos de Gage e Elliot.

         No passado aprendemos a associar a certas
          situações sensações agradáveis ou
          desagradáveis, ou seja, determinadas
          emoções, e essas associações aprendidas
          modificam os padrões neuronais ficando,
          portanto, marcadas.

         Quando, mais tarde, somos confrontados
          com situações semelhantes, o marcador-
          somático rapidamente avalia as situações a
          fim de escolher uma opção.
O MARCADOR SOMÁTICO
         Se vemos um cão com ar feroz a
            aproximar-se, esta imagem vai
            activar o sistema nervoso simpático:
           O ritmo cardíaco acelera;
           A respiração fica mais rápida;
           A tensão muscular aumenta.
           Estas modificações corporais
            correspondem a uma emoção a que
            chamamos medo. Quando vimos o
            cão, o estado corporal de medo ficou
            registado, marcado. A informação
            guardada será utilizada numa
            situação semelhante.
O MARCADOR SOMÁTICO
         O marcador somático permite-
          nos decidir eficientemente num
          curto intervalo de tempo. Actua
          como um sinal de alarme
          automático que diz: atenção ao
          perigo decorrente da escolha de
          determinada acção.
         De acordo com
          Damásio, pessoas com lesões
          no lobo frontal têm muita
          dificuldade ou são mesmo
          incapazes de activar estes
          marcadores somáticos.
TIPOS DE EMOÇÕES

 Emoções primárias ou universais – surgem na
  infância com o intuito de reagir rapidamente a
  diferentes estímulos –
  alegria, tristeza, medo, surpresa,...

 Emoções secundárias ou sociais – constituem-se
  por cima das primárias, experimentando-se mais
  tarde. Implicam uma avaliação cognitiva das
  situações e o recurso a aprendizagens feitas (córtex
  pré-frontal) - vergonha, ciúme, culpa, orgulho,...

 Emoções de fundo – bem ou mal-estar, calma ou
  tensão,...
COMPONENTE FISIOLÓGICA

 A emoção faz-se acompanhar de uma série
 de reacções corporais ou fisológicas –
 alterações orgânicas.
COMPONENTE FISIOLÓGICA
   Respiração ofegante (ritmo respiratório intesificado).
   Tremuras musculares.
   Modificação da cor do rosto (rubor; palidez).
   Acelaração do ritmo cardíaco.
   Aumento da pressão arterial.
   Decréscimo da secreção salivar, provocando secura
   na boca e garganta.
   Alterações ou mesmo paragem da digestão.
   Reações pilomotoras (“pele de galinha”).
   Estimulação das glandulas endócrinas, designadamente
    das supra-renais, que segregam adrenalina (hormonas
    excitantes).
COMPONENTE FISIOLÓGICA
 Algumas reacções são óbvias e facilmente observáveis;
  outras são mais subtis e dificeis e só mediante um polígrafo
  conseguem ser detectadas.
 O polígrafo é usado para avaliar a excitação nervosa
  mediante alterações respiratórias e pressão arterial.
COMPONENTE COMPORTAMENTAL

 O estado emocional pode desencadear um
  conjunto de comportamentos como, por
 exemplo, a agressão, a crítica verbal, a elevada
 gesticulação, os saltos de alegria, os gritos.
COMPONENTE EXPRESSÍVA
 Sendo a mais comunicativa das
  componentes, refere-se às alterações físicas que
  se verificam no indivíduo e que são visíveis aos
  outros: aumento do tom de voz, expressão facial
  mais aberta ou fechada, sorriso, choro, etc. É a
  mais importante a nível social pois demonstra
  claramente o estado de espírito.
COMPONENTE COGNITIVA

              Refere-se ao
               conhecimento do
               facto que desencadeia
               a emoção: se não
               houver conhecimento
               o facto, não se
               experimenta qualquer
               emoção.
COMPONENTE AVALIATIVA

                 Fazemos uma
                  avaliação, agradáve
                  l ou
                  desagradável, da
                  situação;
                 Refere-se à
                  influência que os
                  nossos
                  interesses, valores,
                  objectivos e
                  necessidades têm
                  na formação da
                  emoção.
COMPONENTE SUBJECTIVA

            Relaciona-se com o que o
             indivíduo sente a nível
             emocional e interior a que
             só ele tem acesso, ou
             seja, é o estado afectivo
             associado à emoção -
             refere-se ao estado
             afectivo associado à
             emoção.
AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS

            Os afectos têm a ver com aquilo
             que nos afecta, são algo de que
             somos dotados. São tendências
             para responder positiva ou
             negativamente a experiências
             emocionais relacionadas com
             objectos ou pessoas.

            Ter afectos é ser dotado da
             capacidade de dar e de
             receber, de amar e de ser
             amado, de perturbar e de ser
             perturbado, por exemplo.
AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS

            Os afectos exprimem-se
             através das emoções e têm
             uma ligação especial com o
             passado, com experiências e
             vivências (as emoções estão
             ligadas sobretudo com
             situações presentes).
AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS

            Normalmente, emoção e sentimento
             surgem como sinónimos, mas segundo
             António Damásio, a relação entre
             ambos é muito estreita.

            A emoção é um conjunto de reacções
             corporais, automáticas e inconscientes,
             face a determinados estímulos
             provenientes do meio onde estamos
             inseridos.

            “A partir do momento em que sentimos
             medo, o ritmo cardíaco acelera-se, a boca
             seca, a pele empalidece, os músculos
             contraem-se. Tais reacções são
             automáticas e inconscientes.” (Damásio)
AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS


            O sentimento surge quando
             tomamos consciência das
             nossas emoções, isto é, o
             sentimento dá-se quando as
             nossas emoções são
             transferidas para
             determinadas zonas do nosso
             cérebro, onde são codificadas
             sob a forma de actividade
             neuronal.
EMOÇÕES                                  SENTIMENTOS

Tem origem numa causa, num objecto;          Não são observáveis, são privados e
                                             relacionam-se com o interior;
São reacções      corporais   específicas,
observáveis;                                 Prolongam-se no tempo e são de menor
                                             intensidade de expressão que as emoções;
São publicas e voltadas para o exterior;
                                             Não se associam a nenhuma causa
São automáticas e inconscientes;             imediata;

Polaridade: podem ser negativas ou           Surgem quando tomamos consciência das
positivas;                                   nossas emoções.

São versáteis: variam em intensidade e
são de breve duração;

Relacionam-se com o tempo: as emoções
têm princípio e fim.
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EMOÇÕES

  • 1. A ENTRADA NA VIDA – EU AS EMOÇÕES
  • 2. AS EMOÇÕES  EMOÇÃO: uma reacção complexa a estímulos externos (mais frequentemente) e também a estímulos internos, que se traduz em reacções fisiológicas, comportam entais, cognitivas, afecti vas, sentimentais e em expressões faciais.
  • 3. AS EMOÇÕES  As emoções são um elemento muito importante no comportamento humano;  Tente ver quais são as expressões emocionais em cada uma das imagens que se seguem;  É uma forma de avaliarmos a nossa capacidade de avaliação das emoções dos outros.
  • 4. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? ALEGRIA
  • 5. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? SURPRESA
  • 6. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? AVERSÃO NOJO
  • 7. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? RAIVA ÓDIO
  • 8. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? MEDO
  • 9. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? TRISTEZA
  • 10. AVALIAR AS EMOÇÕES DOS OUTROS  Que emoção é exprimida neste rosto? DESPREZO
  • 11. PERSPECTIVA EVOLUTIVA  Darwin procurou traços comuns na expressão de emoções em vários povos, e identificou seis emoções primárias ou universais: a alegria, a tristeza, a surpresa, a cólera, o desgosto e o medo;
  • 12. PERSPECTIVA EVOLUTIVA  Considerou que as emoções têm um papel adaptativo fundamental na história da espécie humana, sendo determinantes para a sua capacidade de sobrevivência.
  • 13. PERSPECTIVAS SOBRE AS EMOÇÕES  Mais tarde Ekman tentou provar a tese que defendia que povos diferentes teriam emoções diferentes;  Confirmou a tese de Darwin: há emoções que são universais, independentes do processo de aprendizagem e da cultura em que se manifestam.
  • 14. PERSPECTIVA FISIOLÓGICA  Defendida por William James, que considerava que as emoções resultariam da consciência das mudanças orgânicas provocadas por determinados estímulos;  O estado de consciência de emoções como a cólera, a alegria, a raiva, resume-se à consciência de manifestações fisiológicas.  Exemplo: Posso sentir-me triste se assumir uma expressão facial de tristeza. (numa situação que nos provoca um choro de tristeza, só depois é que tomamos consciência da tristeza).
  • 15. PERSPECTIVA COGNITIVISTA  Afirma que os processos cognitivos, como as percepções, recordações e aprendizagens, são fundamentais para se perceberem as emoções.  Exemplo: Zango-me com uma pessoa porque interpreto o seu comportamento como ofensivo.
  • 16. PERSPECTIVA CULTURALISTA  As emoções são processos aprendidos no processo de socialização, são uma construção social.  As diferentes sociedades e culturas definem o tipo de emoções que se podem manifestar e como as manifestar;
  • 17. PERSPECTIVA CULTURALISTA  Exemplo: Em algumas culturas não se admite que os homens chorem, enquanto que noutras culturas a expressão das emoções pelo choro é valorizada.  Um desgosto profundo pode ser sentido da mesma forma idêntica por um japonês, um português, ou um indiano, mas o modo de o exprimir é diferente.
  • 18. ANTÓNIO DAMÁSIO  Segundo António Damásio é absurdo separar cognição e emoção. O funcionamento equilibrado da mente só é possível com o contributo da emoção.  Damásio ilustra as suas concepções com os casos de Phineas Gage e Elliot, pessoas que, em virtude de lesões no córtex pré-frontal, perderam a capacidade de sentir emoções.
  • 19. Phineas Gage sobreviveu a um acidente de trabalho que sofreu em 1848, em que uma barra de ferro lhe atravessou a cabeça. Cento e cinquenta anos depois, Damásio e outros cientistas analisaram o esqueleto e reconstituíram o trajecto seguido pela barra no cérebro de Phineas Gage. Como se pode ver na figura, uma porção do córtex pré- frontal foi danificado. De acordo com os relatórios médicos da época, Phineas Gage perdeu quase tida a capacidade emotiva, bem como os valores por que se regera até ao acidente. Tendo sido um trabalhador consciencioso, tornou-se desleixado relativamente à profissão e aos seus hábitos pessoais. Com dificuldade de se concentrar em qualquer actividade, era incapaz de seguir planos a médio e alongo prazo. Curioso é constatar que as alterações decorrentes do acidente não se verificaram a nível fisiológico nem intelectual.
  • 20. APÓS O ACIDENTE DE PHINEAS GAGE O QUE PERMANECEU O QUE SE ALTEROU Estrutura e funcionamento corporal: robustez e Novos traços de personalidade. capacidades físicas intactas. Impossibilidade de antecipar o futuro. Funcionamento da sensibilidade: normalidade das sensações corporais, excepto a perda de visão do Impossibilidade de elaborar planos. olho esquerdo. Incapacidade de fazer escolhas acertadas. Destreza manual: habilidade no que respeita ao uso e manuseamento de objectos. Perda do sentido de responsabilidade perante si e perante os outros. Domínio da linguagem: conservação das capacidades de comunicação e expressão. Alteração dos valores éticos (incapacidade de seguir princípios éticos. Funcionamento das capacidades intelectuais: atenção, percepção e memória em situação de normalidade.
  • 21. O CASO ELLIOT Submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor cerebral, Elliot tinha sofrido danos no córtex pré-frontal. Daí ter ficado diminuído na sua capacidade emocional: deixou de reagir à frustração e de sentir prazer com a música e com a arte em geral; raramente se mostrava irritado, relatando friamente o que lhe aconteceu, desde a cirurgia até às mudanças da sua vida. Tal como Gage, tem problemas em seguir planos previamente delineados. É capaz de discutir lógica e prever teoricamente as consequências da adopção de determinadas estratégias, mas dificilmente delibera acerca da melhor decisão a tomar na prática. Se eventualmente anuncia uma decisão, rapidamente a abandona. Não consegue fixar-se num emprego, nem é capaz de saber aplicar as suas economias. O relacionamento com familiares e amigos deteriorou-se, atingindo o ponto de ruptura.
  • 22. APÓS A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA DE ELLIOT O QUE PERMANECEU O QUE SE ALTEROU Capacidades físicas intactas: saúde e Novos traços de personalidade: frieza, robustez. distanciamento, impassibilidade. Sentidos e sensações do corpo perfeitos. Incapacidade de agir sem incentivos. Simpatia e bom humor. Incapacidade de tomar decisões e de fazer escolhas acertadas. Capacidade de linguagem. Perda de vista do objectivo principal, Eloquência e capacidades argumentativas. valorizando aspectos secundários. Conhecimento do mundo e da atualidade. Uso do livre-arbítrio comprometido. Capacidades mentais intactas: atenção, Incapacidade de se comportar como ser social. perceção, inteligência, memória, coerência de pensamento. Impossibilidade de elaborar planos a médio e longo prazo.
  • 23. O ERRO DE DESCARTES  Os casos clínicos (Cage e Elliot) mostraram que a perda de capacidade de sentir emoções prejudicou profundamente a vida destas pessoas.  Damásio mostrou que um reduzido nível de emoção e de paixão é tão prejudicial como um excesso de emoção. A emoção é tão importante como a razão na tomada de decisões e subjaz a todos os processos cognitivos.
  • 24. O ERRO DE DESCARTES  Esta nova concepção fez ruir a tese bissubstancialista de Descartes que separava a mente do corpo (res cogitans e res extensa) e que dava total independência à mente.  Damásio, na sua obra O Erro de Descartes, argumenta que não é possível separar os processos cognitivos dos emocionais, o corpo e a mente não são entidades separadas e independentes.
  • 25. O MARCADOR SOMÁTICO  A hipótese dos marcadores somáticos, enunciada por António Damásio, deve-se a casos da natureza dos de Gage e Elliot.  No passado aprendemos a associar a certas situações sensações agradáveis ou desagradáveis, ou seja, determinadas emoções, e essas associações aprendidas modificam os padrões neuronais ficando, portanto, marcadas.  Quando, mais tarde, somos confrontados com situações semelhantes, o marcador- somático rapidamente avalia as situações a fim de escolher uma opção.
  • 26. O MARCADOR SOMÁTICO  Se vemos um cão com ar feroz a aproximar-se, esta imagem vai activar o sistema nervoso simpático:  O ritmo cardíaco acelera;  A respiração fica mais rápida;  A tensão muscular aumenta.  Estas modificações corporais correspondem a uma emoção a que chamamos medo. Quando vimos o cão, o estado corporal de medo ficou registado, marcado. A informação guardada será utilizada numa situação semelhante.
  • 27. O MARCADOR SOMÁTICO  O marcador somático permite- nos decidir eficientemente num curto intervalo de tempo. Actua como um sinal de alarme automático que diz: atenção ao perigo decorrente da escolha de determinada acção.  De acordo com Damásio, pessoas com lesões no lobo frontal têm muita dificuldade ou são mesmo incapazes de activar estes marcadores somáticos.
  • 28. TIPOS DE EMOÇÕES  Emoções primárias ou universais – surgem na infância com o intuito de reagir rapidamente a diferentes estímulos – alegria, tristeza, medo, surpresa,...  Emoções secundárias ou sociais – constituem-se por cima das primárias, experimentando-se mais tarde. Implicam uma avaliação cognitiva das situações e o recurso a aprendizagens feitas (córtex pré-frontal) - vergonha, ciúme, culpa, orgulho,...  Emoções de fundo – bem ou mal-estar, calma ou tensão,...
  • 29. COMPONENTE FISIOLÓGICA  A emoção faz-se acompanhar de uma série de reacções corporais ou fisológicas – alterações orgânicas.
  • 30. COMPONENTE FISIOLÓGICA  Respiração ofegante (ritmo respiratório intesificado).  Tremuras musculares.  Modificação da cor do rosto (rubor; palidez).  Acelaração do ritmo cardíaco.  Aumento da pressão arterial.  Decréscimo da secreção salivar, provocando secura  na boca e garganta.  Alterações ou mesmo paragem da digestão.  Reações pilomotoras (“pele de galinha”).  Estimulação das glandulas endócrinas, designadamente das supra-renais, que segregam adrenalina (hormonas excitantes).
  • 31. COMPONENTE FISIOLÓGICA  Algumas reacções são óbvias e facilmente observáveis; outras são mais subtis e dificeis e só mediante um polígrafo conseguem ser detectadas.  O polígrafo é usado para avaliar a excitação nervosa mediante alterações respiratórias e pressão arterial.
  • 32. COMPONENTE COMPORTAMENTAL  O estado emocional pode desencadear um conjunto de comportamentos como, por exemplo, a agressão, a crítica verbal, a elevada gesticulação, os saltos de alegria, os gritos.
  • 33. COMPONENTE EXPRESSÍVA  Sendo a mais comunicativa das componentes, refere-se às alterações físicas que se verificam no indivíduo e que são visíveis aos outros: aumento do tom de voz, expressão facial mais aberta ou fechada, sorriso, choro, etc. É a mais importante a nível social pois demonstra claramente o estado de espírito.
  • 34. COMPONENTE COGNITIVA  Refere-se ao conhecimento do facto que desencadeia a emoção: se não houver conhecimento o facto, não se experimenta qualquer emoção.
  • 35. COMPONENTE AVALIATIVA  Fazemos uma avaliação, agradáve l ou desagradável, da situação;  Refere-se à influência que os nossos interesses, valores, objectivos e necessidades têm na formação da emoção.
  • 36. COMPONENTE SUBJECTIVA  Relaciona-se com o que o indivíduo sente a nível emocional e interior a que só ele tem acesso, ou seja, é o estado afectivo associado à emoção - refere-se ao estado afectivo associado à emoção.
  • 37. AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS  Os afectos têm a ver com aquilo que nos afecta, são algo de que somos dotados. São tendências para responder positiva ou negativamente a experiências emocionais relacionadas com objectos ou pessoas.  Ter afectos é ser dotado da capacidade de dar e de receber, de amar e de ser amado, de perturbar e de ser perturbado, por exemplo.
  • 38. AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS  Os afectos exprimem-se através das emoções e têm uma ligação especial com o passado, com experiências e vivências (as emoções estão ligadas sobretudo com situações presentes).
  • 39. AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS  Normalmente, emoção e sentimento surgem como sinónimos, mas segundo António Damásio, a relação entre ambos é muito estreita.  A emoção é um conjunto de reacções corporais, automáticas e inconscientes, face a determinados estímulos provenientes do meio onde estamos inseridos.  “A partir do momento em que sentimos medo, o ritmo cardíaco acelera-se, a boca seca, a pele empalidece, os músculos contraem-se. Tais reacções são automáticas e inconscientes.” (Damásio)
  • 40. AFECTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS  O sentimento surge quando tomamos consciência das nossas emoções, isto é, o sentimento dá-se quando as nossas emoções são transferidas para determinadas zonas do nosso cérebro, onde são codificadas sob a forma de actividade neuronal.
  • 41. EMOÇÕES SENTIMENTOS Tem origem numa causa, num objecto; Não são observáveis, são privados e relacionam-se com o interior; São reacções corporais específicas, observáveis; Prolongam-se no tempo e são de menor intensidade de expressão que as emoções; São publicas e voltadas para o exterior; Não se associam a nenhuma causa São automáticas e inconscientes; imediata; Polaridade: podem ser negativas ou Surgem quando tomamos consciência das positivas; nossas emoções. São versáteis: variam em intensidade e são de breve duração; Relacionam-se com o tempo: as emoções têm princípio e fim.