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Tema: A República de Platão
Professor: Rogério
Aluna: Katia Monteiro

SEMINÁRIO DE FILOSOFIA POLÍTICA
BIOGRAFIA BREVE DE PLATÃO
   Nasceu em Atenas , em 428/427 a.C. Seu verdadeiro nome era Aristócles.
    Platão é um apelido que derivou, como referem alguns, de seu vigor físico ou,
    como contam outros, da amplitude de seu estilo ou ainda da extensão de sua
    testa. Seu pai com rei um rei como antepassado e sua mãe tinha parentesco
    com Sólon.
   Travou seu primeiro contato direto com a política em 404/403 a.C, quando dois
    de seu parentes assumiram o poder, essa experiência trouxe muita frustração a
    ele pois atestou atos violentos por parte daqueles em quem confiava.
   Seu desgosto ainda maior com a política Ateniense se deu com a condenação
    de Sócrates a morte.
   Viajou por alguns lugares (Mégera, Egito, Itália), onde fez amigos e inimigos
    importantes por conta de suas idéias.
   Retornando a Atenas funda a academia e um ginásio. Viaja outras vezes.
   Retorna mais uma vez a Atenas onde assume a direção da academia até sua
    morte ocorrida em 347 a.C.
   Os trinta e seis trabalhos que produziu estão subdivididos em nove tretralogias.
A REPÚBLICA – LIVRO I
   Resumo: O texto trata de um diálogo
    decorrido de um encontro entre Sócrates e
    um grupo de amigos em uma festa, realizada
    em louvor deusa grega Bêndis. Convidado a
    ir a casa desses amigos Sócrates dirige-se
    pra lá juntamente com os demais. Lá
    encontram outros que iniciam um diálogo
    que passa por dois interlocutores ( Céfalo e
    Polemarco) antes de chegar ao diálogo
    predominante entre Sócrates e Trasímaco.
    Nesse diálogo a tônica abordada gira em
    torno da natureza da justiça, da injustiça e
    dos predicados que as cercam.
A REPÚBLICA – LIVRO I
ENCONTRO DE SÓCRATES E GLÁUCON COM
POLEMARCO NA FESTA DE BÊNDIS
 Sócrates e Gláucon já saindo da festa em
  louvor a deusa grega Bêndis foram convencidos
  por Polemarco e Adimanto a ficar até a noite
  para ver uma corrida de cavalos. Como ainda
  faltava algum tempo para a corrida foram
  convidados por Polemarco a irem à sua casa.
 Dirigindo-se a casa de Polemarco, Sócrates e
  seu amigo encontram lá o pai de Polemarco
  (Céfalo), velho conhecido de Sócrates. Céfalo
  lamenta não encontrár Sócrates com tanta
  frequencia em decorrência de sua já adiantada
  idade.
A REPÚBLICA – LIVRO I
A REUNIÃO DE AMIGOS NA CASA DE CÉFALO
 Sócrates então confessa seu prazer de
  tecer conversação com pessoas mais velhas
  e indaga céfalo a respeito da velhice.
 Céfalo lhe responde que a velhice não é
  culpada de todos os males…Dinheiro
  também não é a unica razão de estar feliz,
  pois ao insensato tê-lo ou não tê-lo não faz
  diferença. Céfalo conclui em seu discurso
  que importante na vida é falar a verdade e
  pagar dívidas.
A REPÚBLICA – LIVRO I
TÔNICA DA DISCUSSÃO – JUSTIÇA E SEUS
DERIVADOS

   “A esperança acalenta a alma do que vive em justiça
    e santidade e é-lhe nutriz da velhice e companheira
    de jornada; a esperança, que rege soberana a alma
    inquieta dos mortais.”
        Simônides
   Sócrates indaga a respeito da citação feita por Céfalo
    de Simônides a respeito do que vem a ser
    justiça.Dizer a verdade e pagar dívidas, nada mais?
   Céfalo retira-se da conversa para prestar sacrifícios
    e segue, Polemarco seu filho, adiante o diálogo.
A REPÚBLICA – LIVRO I
   Qual era a intenção de Simônides ao dizer que a justiça consiste em falar a
    verdade e em pagar as dívidas?
   Em diálogo Polemarco e Sócrates chegam a conclusão de que:
   Talvez quisesse dizer que a justiça é fazer bem aos amigos e mal aos inimigos
    é a conclusão que chega Polemarco após breves explanações.
   Sócrates contrapõe dizendo que a justiça é inútil para quem não faz guerra.
   Polemarco discorda dizendo que a justiça é útil mesmo em tempos de paz
    (contratos comerciais).
   Sócrates numa série de associações (construir casa/ pedreiro, jogador/jogo)
    pergunta para Polemarco a quem seria mais vantajoso se associar em
    determinadas situações ao justo ao especialista que se faz necessário para
    aquela determinada causa .Sócrates chega a conclusão que a única vantagem
    em associar-se ao justo é quando se quer confiar-lhe a guarda de um dinheiro
    que nos sobra ( o que sobra nào nos é útil).
   Sócrates e Polemarco deduzem,portanto, que a justiça é útil às coisas quando
    elas são inúteis e inútil quando elas são uteis.
A REPÚBLICA – LIVRO I
UM NOVO PONTO DE VISTA: O MAIS CAPAZ DE FAZER BEM NÃO
SERÁ TAMBÉM O MAIS CAPAZ DE FAZER MAL?
   Sócrates a essa altura lança a questão: “Mas não é bom guardião de um
    exército quem rouba aos inimigos os segredos, os planos e tudo que lhes
    concerne?”
   Sócrates e Polemarco chegam a conclusão que quem é hábil para guardar é
    hábil para roubar. Portanto a justiça é a arte de roubar em favor dos amigos.
   Sócrates lança outro questionamento: julgamos bem quem é amigo e quem é
    inimigo? Pensam que não portanto:
   Sócrates diz que devemos fazer o bem para o amigo bom e mal para o inimigo
    mal.
   Sócrates arguindo com Polemarco então lança mais uma proposição”: “É
    próprio, pois, do justo(…), fazer mal a quem quer que seja?
   Polemarco afirma que é preciso fazer mal aos nossos inimigos.
   Sócrates vai mais longe e pergunta se a justiça de uns pode fazer alguns
    piores.
   Sócrates e Polemarco concluem que para a justiça os bons podem tornar os
    outros maus.
   Sócrates mais uma vez indaga: “Mas o justo é bom?” Polemarco diz que sem
    dúvida
   Sócrates e Polemarco concluem que não é próprio do justo prejudicar a um
    amigo ou pessoa alguma.
A REPÚBLICA – LIVRO I
 Sócrates e Polemarco concordam que se a
  justiça consiste em devolver a cada um o que
  se lhe deve, como definição de homem justo,
  entende-se portanto que o homem justo deve
  prejuízo a seus inimigos e serviço a seus
  amigos, o que consiste numa inverdade, pois
  em nenhum caso parece justo fazer o mal.
 Sócrates propõe a Polemarco que é preciso
  discordar ou então pedir mais explicações aos
  sábios a respeito dessa afirmação.
A REPÚBLICA – LIVRO I
A BRUTALIDADE DE TRASÍMACO
   Trasímaco que assistia a tudo, exaltado, replicou com
    veemência Sócrates pedindo que parasse de fazer
    perguntas e desse as respostas se as queria.
   Sócrates declara que tem uma resposta diferente
    daquelas que são aceitas como verdade e por isso
    precisa ser instruido a aceitar como verdades aquelas as
    que dizem ser e seria proibido, portanto ,de falar aquilo
    que pensa. Persuade ele a Trasímaco (através da ironia)
    a instruir a ele e aos demais presentes.
   Trasímaco afirma que Sócrates instriu-se com os demais
    e nem paga por isso…mas depois declara sua opinião
    acerca do que é justo: “Declaro que o justo não é outra
    coisa senão o vantajoso ao mais forte.
A REPÚBLICA – LIVRO I
TRASÍMACO É ATACADO COM SUAS PRÓPRIAS
PALAVRAS
   Sócrates pergunta a Trasímaco se entre as cidades há governos
    tirânicos, democráticos e outros aristocráticos, respondendo ele
    afirmativamente. O elemento mais forte da cidade é o governo?
    Trasímaco também concorda.
   Sócrates então argumenta que cada governo estabelece a lei de
    acordo com seu “modus operandi”, pois bem declarando justas
    estas leis punem quem as transgride como violador da lei e
    culpado de injustiça. Portanto pode-se concluir que em todas as
    cidades o justo é uma e mesma coisa: vantajoso. Mas segundo
    teu argumento (Trasímaco) é o vantajoso ao mais forte, fato que
    ignoro. Pois, se os governantes são suscetíveis a falhas, podem
    elaborar leis boas ou más, portanto, quando os governates criam
    involuntariamente coisas que lhe são prejudiciais ordena-se que
    o mais fraco faça o que é desvatajoso ao mais forte.
   Trasímaco vê seu argumento desfeito
A REPÚBLICA – LIVRO I
O SENTIDO ESSENCIAL DAS PALAVRAS É DISTINGUIDO
DE SEUS ATRIBUTOS
   Trasímaco refuta o argumento de Sócrates distinguindo ciência
    do indivíduo, quando o indivíduo age de acordo com sua ciência
    ele a tem quando não, não a tem.
   Sócrates através de exemplos explica que a ciência (que pode
    ser chamada de arte) não visa sua própria vantagem, mas a do
    objeto que ela serve. A medicina visa a vantagem do corpo assim
    como todas as outras artes. Portanto a ciência pura de governar
    `não pode, segundo “nossas”conclusões ordenar sua própria
    vantagem.
   Trasímaco discorre longamente acerca de justiça e injustiça e
    chega a conclusão que o justo tem sempre prejuízo enquanto
    que os injustos não. Afirmando que a injustiça é mais vantajosa
    do que a justiça que é mais forte, mais livre, mais digna de um
    senhor do que a justiça, portanto o justo consiste na vantagem
    do mais forte e o injusto é para si mesmo vantagem e proveito.
A REPÚBLICA – LIVRO I
É REFUTADO O NOVO PARADOXO DE TRASÍMACO, MAIS
EXTREMO DO QUE O PRIMEIRO
   Sócrates afirma que não fica convencido de que, o homem injusto possuindo
    poder de praticar a injustiça pela fraude ou pela força, obtenha dela mais lucro
    do que da justiça.
   Aqui com exemplos chegam os dois a conclusão de que a arte (ciência)
    acrescenta a si um elemento e isso lhe é proveitoso ($), pois a ninguém seduz
    remediar males alheios sem remuneração, mas visando o benefício do mais
    fraco.
   Trasímaco porém argumenta que o estímulo a governar sendo esse despertaria
    cobiça e ambição, o que não é próprio dos bons.
   Sócrates rebate dizendo que os bons se habilitam à causa para não sofrerem o
    castigo de serem governados pelos perversos.
   Trasímaco rebate dizendo que aos justos governar não interessa e que um
    homem inteligente preferiria receber benefícios do que dar-se o encargo de
    fazê-lo aos demais.
   Sócrates se vê na necessidade de perguntar aos demais, antes de levantar
    razão a razão o que parecia a eles mais veradadeiro, Gláucon responde que
    considerava mais vantajosa a vida do justo.
   Trasímaco afirma categoricamente que a injustiça perfeita é mais vantajosa que
    a perfeita justiça
A REPÚBLICA – LIVRO I
É REFUTADO O NOVO PARADOXO DE
TRASÍMACO
   Sócrates começa sua argumentação perguntando a Trasímaco se
    chamaria a justiça virtude e a injustiça vício os dois concluem que não e
    Sócrates vai mais longe perguntando se ele chamaria a justiça maldade,
    repondendo ele chamou a justiça generosa ingenuidade. Portanto concluiu
    Sócrates a injustiça é maldade.
   Trasímaco refutando disse que é discernimento. Sócrates conclui que
    Trasímaco além de dizer que a injustiça é boa ela é inteligente. Trasímaco
    assente que sim, quando o indivíduo é capaz de realizar a injustiça
    completa.
   Sócrates pergunta a ele se o homem justo procura em alguma coisa tirar
    vantagem do justo ou do injusto assim como o sabedor quererá prevalecer
    sobre o ignorante ou sobre outro sabedor, Trasímaco responde que o
    sabedor irá prevalecer sobre o ignorante e o justo não quererá tirar
    vantagem nem do justo tampouco do injusto, fazendo com que Sócrates
    conclua que bom e sábio é o homem justo. E vai mais além perguntando se
    o injusto quererá prevalecer sobre o seu contrário e o seu semelhante
    assim como o ignorante quererá prevalecer sobre o sábio e o ignorante, e
A REPÚBLICA – PARTE I
A VIDA DO JUSTO É MELHOR E MAIS FELIZ DO QUE A
DO INJUSTO?
 Segundo Sócrates era o que faltava examinar…
 Segundo Sócrates há virtude em cada coisa, a que
  uma função está consignada. Consentiu a isso
  Trasímaco.
 Sócrates desfia seu comentário à partir da
  comparação de que cada coisa desempenha bem
  sua função pela virtude que lhe foi designada (olhos
  /veem, ouvido/ouve…) e desempenha mal sua
  função pelo vício contrário (cegueira). Se foi
  acordado anteriormente que a injustiça é um vício a
  justiça é virtude o justo é feliz e o injusto infeliz.
  Portanto a injustiça nunca será mais proveitosa que a
  justiça.
A REPÚBLICA – PARTE I
CONCLUSÃO DE SÓCRATES
   Conclui Sócrates não se regalou inteiramente
    não por culpa de Trasímaco, mas por sua
    própria, pois sua preocupação em definir se a
    justiça é vício ou ignorância, sabedoria ou
    virtude, se a injustiça é mais vantajosa que a
    justiça, fez com que não empreendesse esforço
    em definir o que é justiça, portanto não pode
    deduzir que se ela é virtude ou vício ou se
    quem a possui é feliz ou infeliz. “…de modo que
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A República de Platão - resumo

  • 1. Tema: A República de Platão Professor: Rogério Aluna: Katia Monteiro SEMINÁRIO DE FILOSOFIA POLÍTICA
  • 2. BIOGRAFIA BREVE DE PLATÃO  Nasceu em Atenas , em 428/427 a.C. Seu verdadeiro nome era Aristócles. Platão é um apelido que derivou, como referem alguns, de seu vigor físico ou, como contam outros, da amplitude de seu estilo ou ainda da extensão de sua testa. Seu pai com rei um rei como antepassado e sua mãe tinha parentesco com Sólon.  Travou seu primeiro contato direto com a política em 404/403 a.C, quando dois de seu parentes assumiram o poder, essa experiência trouxe muita frustração a ele pois atestou atos violentos por parte daqueles em quem confiava.  Seu desgosto ainda maior com a política Ateniense se deu com a condenação de Sócrates a morte.  Viajou por alguns lugares (Mégera, Egito, Itália), onde fez amigos e inimigos importantes por conta de suas idéias.  Retornando a Atenas funda a academia e um ginásio. Viaja outras vezes.  Retorna mais uma vez a Atenas onde assume a direção da academia até sua morte ocorrida em 347 a.C.  Os trinta e seis trabalhos que produziu estão subdivididos em nove tretralogias.
  • 3. A REPÚBLICA – LIVRO I  Resumo: O texto trata de um diálogo decorrido de um encontro entre Sócrates e um grupo de amigos em uma festa, realizada em louvor deusa grega Bêndis. Convidado a ir a casa desses amigos Sócrates dirige-se pra lá juntamente com os demais. Lá encontram outros que iniciam um diálogo que passa por dois interlocutores ( Céfalo e Polemarco) antes de chegar ao diálogo predominante entre Sócrates e Trasímaco. Nesse diálogo a tônica abordada gira em torno da natureza da justiça, da injustiça e dos predicados que as cercam.
  • 4. A REPÚBLICA – LIVRO I ENCONTRO DE SÓCRATES E GLÁUCON COM POLEMARCO NA FESTA DE BÊNDIS  Sócrates e Gláucon já saindo da festa em louvor a deusa grega Bêndis foram convencidos por Polemarco e Adimanto a ficar até a noite para ver uma corrida de cavalos. Como ainda faltava algum tempo para a corrida foram convidados por Polemarco a irem à sua casa.  Dirigindo-se a casa de Polemarco, Sócrates e seu amigo encontram lá o pai de Polemarco (Céfalo), velho conhecido de Sócrates. Céfalo lamenta não encontrár Sócrates com tanta frequencia em decorrência de sua já adiantada idade.
  • 5. A REPÚBLICA – LIVRO I A REUNIÃO DE AMIGOS NA CASA DE CÉFALO  Sócrates então confessa seu prazer de tecer conversação com pessoas mais velhas e indaga céfalo a respeito da velhice.  Céfalo lhe responde que a velhice não é culpada de todos os males…Dinheiro também não é a unica razão de estar feliz, pois ao insensato tê-lo ou não tê-lo não faz diferença. Céfalo conclui em seu discurso que importante na vida é falar a verdade e pagar dívidas.
  • 6. A REPÚBLICA – LIVRO I TÔNICA DA DISCUSSÃO – JUSTIÇA E SEUS DERIVADOS  “A esperança acalenta a alma do que vive em justiça e santidade e é-lhe nutriz da velhice e companheira de jornada; a esperança, que rege soberana a alma inquieta dos mortais.” Simônides  Sócrates indaga a respeito da citação feita por Céfalo de Simônides a respeito do que vem a ser justiça.Dizer a verdade e pagar dívidas, nada mais?  Céfalo retira-se da conversa para prestar sacrifícios e segue, Polemarco seu filho, adiante o diálogo.
  • 7. A REPÚBLICA – LIVRO I  Qual era a intenção de Simônides ao dizer que a justiça consiste em falar a verdade e em pagar as dívidas?  Em diálogo Polemarco e Sócrates chegam a conclusão de que:  Talvez quisesse dizer que a justiça é fazer bem aos amigos e mal aos inimigos é a conclusão que chega Polemarco após breves explanações.  Sócrates contrapõe dizendo que a justiça é inútil para quem não faz guerra.  Polemarco discorda dizendo que a justiça é útil mesmo em tempos de paz (contratos comerciais).  Sócrates numa série de associações (construir casa/ pedreiro, jogador/jogo) pergunta para Polemarco a quem seria mais vantajoso se associar em determinadas situações ao justo ao especialista que se faz necessário para aquela determinada causa .Sócrates chega a conclusão que a única vantagem em associar-se ao justo é quando se quer confiar-lhe a guarda de um dinheiro que nos sobra ( o que sobra nào nos é útil).  Sócrates e Polemarco deduzem,portanto, que a justiça é útil às coisas quando elas são inúteis e inútil quando elas são uteis.
  • 8. A REPÚBLICA – LIVRO I UM NOVO PONTO DE VISTA: O MAIS CAPAZ DE FAZER BEM NÃO SERÁ TAMBÉM O MAIS CAPAZ DE FAZER MAL?  Sócrates a essa altura lança a questão: “Mas não é bom guardião de um exército quem rouba aos inimigos os segredos, os planos e tudo que lhes concerne?”  Sócrates e Polemarco chegam a conclusão que quem é hábil para guardar é hábil para roubar. Portanto a justiça é a arte de roubar em favor dos amigos.  Sócrates lança outro questionamento: julgamos bem quem é amigo e quem é inimigo? Pensam que não portanto:  Sócrates diz que devemos fazer o bem para o amigo bom e mal para o inimigo mal.  Sócrates arguindo com Polemarco então lança mais uma proposição”: “É próprio, pois, do justo(…), fazer mal a quem quer que seja?  Polemarco afirma que é preciso fazer mal aos nossos inimigos.  Sócrates vai mais longe e pergunta se a justiça de uns pode fazer alguns piores.  Sócrates e Polemarco concluem que para a justiça os bons podem tornar os outros maus.  Sócrates mais uma vez indaga: “Mas o justo é bom?” Polemarco diz que sem dúvida  Sócrates e Polemarco concluem que não é próprio do justo prejudicar a um amigo ou pessoa alguma.
  • 9. A REPÚBLICA – LIVRO I  Sócrates e Polemarco concordam que se a justiça consiste em devolver a cada um o que se lhe deve, como definição de homem justo, entende-se portanto que o homem justo deve prejuízo a seus inimigos e serviço a seus amigos, o que consiste numa inverdade, pois em nenhum caso parece justo fazer o mal.  Sócrates propõe a Polemarco que é preciso discordar ou então pedir mais explicações aos sábios a respeito dessa afirmação.
  • 10. A REPÚBLICA – LIVRO I A BRUTALIDADE DE TRASÍMACO  Trasímaco que assistia a tudo, exaltado, replicou com veemência Sócrates pedindo que parasse de fazer perguntas e desse as respostas se as queria.  Sócrates declara que tem uma resposta diferente daquelas que são aceitas como verdade e por isso precisa ser instruido a aceitar como verdades aquelas as que dizem ser e seria proibido, portanto ,de falar aquilo que pensa. Persuade ele a Trasímaco (através da ironia) a instruir a ele e aos demais presentes.  Trasímaco afirma que Sócrates instriu-se com os demais e nem paga por isso…mas depois declara sua opinião acerca do que é justo: “Declaro que o justo não é outra coisa senão o vantajoso ao mais forte.
  • 11. A REPÚBLICA – LIVRO I TRASÍMACO É ATACADO COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS  Sócrates pergunta a Trasímaco se entre as cidades há governos tirânicos, democráticos e outros aristocráticos, respondendo ele afirmativamente. O elemento mais forte da cidade é o governo? Trasímaco também concorda.  Sócrates então argumenta que cada governo estabelece a lei de acordo com seu “modus operandi”, pois bem declarando justas estas leis punem quem as transgride como violador da lei e culpado de injustiça. Portanto pode-se concluir que em todas as cidades o justo é uma e mesma coisa: vantajoso. Mas segundo teu argumento (Trasímaco) é o vantajoso ao mais forte, fato que ignoro. Pois, se os governantes são suscetíveis a falhas, podem elaborar leis boas ou más, portanto, quando os governates criam involuntariamente coisas que lhe são prejudiciais ordena-se que o mais fraco faça o que é desvatajoso ao mais forte.  Trasímaco vê seu argumento desfeito
  • 12. A REPÚBLICA – LIVRO I O SENTIDO ESSENCIAL DAS PALAVRAS É DISTINGUIDO DE SEUS ATRIBUTOS  Trasímaco refuta o argumento de Sócrates distinguindo ciência do indivíduo, quando o indivíduo age de acordo com sua ciência ele a tem quando não, não a tem.  Sócrates através de exemplos explica que a ciência (que pode ser chamada de arte) não visa sua própria vantagem, mas a do objeto que ela serve. A medicina visa a vantagem do corpo assim como todas as outras artes. Portanto a ciência pura de governar `não pode, segundo “nossas”conclusões ordenar sua própria vantagem.  Trasímaco discorre longamente acerca de justiça e injustiça e chega a conclusão que o justo tem sempre prejuízo enquanto que os injustos não. Afirmando que a injustiça é mais vantajosa do que a justiça que é mais forte, mais livre, mais digna de um senhor do que a justiça, portanto o justo consiste na vantagem do mais forte e o injusto é para si mesmo vantagem e proveito.
  • 13. A REPÚBLICA – LIVRO I É REFUTADO O NOVO PARADOXO DE TRASÍMACO, MAIS EXTREMO DO QUE O PRIMEIRO  Sócrates afirma que não fica convencido de que, o homem injusto possuindo poder de praticar a injustiça pela fraude ou pela força, obtenha dela mais lucro do que da justiça.  Aqui com exemplos chegam os dois a conclusão de que a arte (ciência) acrescenta a si um elemento e isso lhe é proveitoso ($), pois a ninguém seduz remediar males alheios sem remuneração, mas visando o benefício do mais fraco.  Trasímaco porém argumenta que o estímulo a governar sendo esse despertaria cobiça e ambição, o que não é próprio dos bons.  Sócrates rebate dizendo que os bons se habilitam à causa para não sofrerem o castigo de serem governados pelos perversos.  Trasímaco rebate dizendo que aos justos governar não interessa e que um homem inteligente preferiria receber benefícios do que dar-se o encargo de fazê-lo aos demais.  Sócrates se vê na necessidade de perguntar aos demais, antes de levantar razão a razão o que parecia a eles mais veradadeiro, Gláucon responde que considerava mais vantajosa a vida do justo.  Trasímaco afirma categoricamente que a injustiça perfeita é mais vantajosa que a perfeita justiça
  • 14. A REPÚBLICA – LIVRO I É REFUTADO O NOVO PARADOXO DE TRASÍMACO  Sócrates começa sua argumentação perguntando a Trasímaco se chamaria a justiça virtude e a injustiça vício os dois concluem que não e Sócrates vai mais longe perguntando se ele chamaria a justiça maldade, repondendo ele chamou a justiça generosa ingenuidade. Portanto concluiu Sócrates a injustiça é maldade.  Trasímaco refutando disse que é discernimento. Sócrates conclui que Trasímaco além de dizer que a injustiça é boa ela é inteligente. Trasímaco assente que sim, quando o indivíduo é capaz de realizar a injustiça completa.  Sócrates pergunta a ele se o homem justo procura em alguma coisa tirar vantagem do justo ou do injusto assim como o sabedor quererá prevalecer sobre o ignorante ou sobre outro sabedor, Trasímaco responde que o sabedor irá prevalecer sobre o ignorante e o justo não quererá tirar vantagem nem do justo tampouco do injusto, fazendo com que Sócrates conclua que bom e sábio é o homem justo. E vai mais além perguntando se o injusto quererá prevalecer sobre o seu contrário e o seu semelhante assim como o ignorante quererá prevalecer sobre o sábio e o ignorante, e
  • 15. A REPÚBLICA – PARTE I A VIDA DO JUSTO É MELHOR E MAIS FELIZ DO QUE A DO INJUSTO?  Segundo Sócrates era o que faltava examinar…  Segundo Sócrates há virtude em cada coisa, a que uma função está consignada. Consentiu a isso Trasímaco.  Sócrates desfia seu comentário à partir da comparação de que cada coisa desempenha bem sua função pela virtude que lhe foi designada (olhos /veem, ouvido/ouve…) e desempenha mal sua função pelo vício contrário (cegueira). Se foi acordado anteriormente que a injustiça é um vício a justiça é virtude o justo é feliz e o injusto infeliz. Portanto a injustiça nunca será mais proveitosa que a justiça.
  • 16. A REPÚBLICA – PARTE I CONCLUSÃO DE SÓCRATES  Conclui Sócrates não se regalou inteiramente não por culpa de Trasímaco, mas por sua própria, pois sua preocupação em definir se a justiça é vício ou ignorância, sabedoria ou virtude, se a injustiça é mais vantajosa que a justiça, fez com que não empreendesse esforço em definir o que é justiça, portanto não pode deduzir que se ela é virtude ou vício ou se quem a possui é feliz ou infeliz. “…de modo que o resultado de nossa palestra é que nada sei…”