O documento discute a avaliação de competências do século XXI em ambientes digitais. Aborda os desafios de avaliar aquisições, processos e satisfações de alunos, professores e instituições. Explora como avaliar on-line e quais os métodos, instrumentos e momentos ideais para a avaliação.
7. enGauge model (North Central Regional Educational Laboratory (NCREL) e Metiri Group .
8. ‘ 21 stcentury skills ‘
uma meta-análise a 17
documentos de
referência
UC: Avaliação Online das
aprendizagens
Neuza Pedro
(Pedro, Matos, Pedro & Abrantes, 2011)
11. 21st century assessment
“Requires a balance of technology-enhanced, formative and
summative assessments that measure student mastery of 21st
century skills”
• Integrar de forma balançeada diferentes tipos de avaliação
(high-quality standardized testing, effective formative and
summative assessments)
• Feedback útil integrado na aprendizagem diária dos alunos
• Promove o desenvolvimento de portfolios que demonstrem o domínio de
diferentes competências para o século XXI (a professores e futuros empregadores)
• Suporte a avaliação da qualidade dos sistemas educativos mas que igualmente a
avaliação das aprendizagens de ordem superior e as competências para o século XXI
12. 21 st century assessment
Princípios para uma avaliação efectivamente formativa / feedback eficazes
1. Clarificar o que é entendido como ‘uma boa performance’
(metas, critérios e padrões)
1. Encorajar o “tempo e esforço” nas tarefas desafiantes de aprendizagem
2. Devolver feedback eficaz para que o estudante se autocorrija
3. Permitir que o estudante atue após o feedback
4. A avaliação sumativa tem que ter um impacto positivo na aprendizagem
5. Encorajar a interação e o diálogo em torno da aprendizagem
6. Dar condições para a autoavaliação e reflexão na aprendizagem
7. Permitir que os estudantes escolham tópicos, métodos, critérios e tempos
específicos na avaliação
8. Envolver os estudantes nas decisões sobre a avaliação
9. Suportar o desenvolvimento de grupos e comunidades de aprendizagem
10. Promover a autoconfiança e o aumento da autoestima
11. Partilha de informação entre professores (para melhorar o processo de ensino)
Effective Assessment in a Digital Age - www.jisc.ac.uk
14. Ambientes online e avaliação
Vantagens
- Variedade e autenticidade nos modos de avaliação
- Dedicação do estudante
- Possibilidade de gerir de forma mais adaptada o tempo e o local da
avaliação (dirigirmo-nos para uma aprendizagem individual)
- Analisar outras competências
- Gestão de todo o processo (desde o local de submissão à classificação
- Possibilidade de feedback imediato (a informação é transmitida muito
mais rapidamente)
- Oportunidade do estudante atuar sobre o feedback
- Abordagens inovadoras
- Diminuição de custos
16. Ambientes online e avaliação
Desvantagens
- Autenticidade e legitimação da autoria
- Fraude e plágio
- Dependência da fiabilidade das tecnologias e sistemas
- Dominio pelos docentes (limitações na formação)
- Limitações no acesso a equipamentos (desigualdades)
20. Tagging
• É um referencial de classificação
• Parte da ideia de linearidade na relação
entre conceitos = continuum
• Procura integrar organização e dimuir a
imprecisão
Taxonomias
Taxonomias não-
Folksonomias
hierárquicas hierárquicas
21. Taxonomia
Folksonomia
(adaptado de http://www.slideshare.net/gledson82/taxonomia-e-folksonomia
22. Taxonomia de Bloom
Estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais
Desenvolvida nos anos 50 por uma comissão multidisplinar de
especialistas de várias universidades dos EUA, liderada por
Benjamin S. Bloom
3 domínios de aprendizagem :
• o psicomotor: capacidades físicas, coordenação e
destreza manipulativa;
• o cognitivo: envolvendo o processamento da informação,
o conhecimento e as capacidades intelectuais;
• o afetivo: atitudes, sentimentos e valores.
(Bloom, Hastings, Madaus, 1971)
23. Dimensões do processamento cognitivo
Pensamento de Ordem Superior
Avaliar Criar
Sintetizar Avaliar
Analizar Analizar
Aplicar Aplicar
Comprender Comprender
Conhecer Recordar
Pensamento de Ordem Inferior
(Bloom, 1949*) (Anderson & Krathwohl, 2001)
24. Avaliação com propósitos sumativos
• Cada categoria da Taxonomia tem um número de
verbos-chave associados:
* Recordar – reconhecer, listar, descrever, identificar,
recuperar, denominar, localizar.
* Comprender– Interpretar, resumir, inferir, parafrasear,
clasificar, comparar, explicar, exemplificar.
* Aplicar – Implementar, desempenhar, usar, executar.
* Analizar – comparar, organizar, desconstruir, atribuir,
delinear, encontrar, estruturar e integrar.
* Avaliar – rever, formular hipóteses, criticar,
experimentar, julgar, monitorizar.
* Criar – desenhar, construir, planear, produzir, idealizar,
elaborar.
(Anderson & Krathwohl, 2001)
25. Dimensões do processos cognitivos
Dimensões do
Compreen
conhecimento Recordar Aplicar Analisar Avaliar Criar
-der
A)
Conhecimento A.1 Conhecimento de terminologia
Factual A.2 Conhecimento de detalhes e elementos
B)
B.1 Conhecimento de classificação e categorias
Conhecimento
B.2 Conhecimento de princípios e generalizações
Conceptual B.3 Conhecimento de teorias, modelos e estruturas
C) C.1 Conhecimento de habilidades específicas do domínio e algoritmos
Conhecimento C.2 Conhecimento de técnicas e métodos específicos do domínio
Processual C.3 Conhecimento dos critérios que determinam quando usar os
procedimentos apropriados
D) D.1 Conhecimento estratégico
Conhecimento D.2 Conhecimento sobre tarefas cognitivas, incluindo o conhecimento
Meta-Cognitivo contextual apropriado
D.3 Conhecimento de si
32. • actividades/propostas mais significativas e reais
(rich real-world tasks)
• Diversificada (objetivos, tipo, formato, tempo,
autor) ex: auto-avaliação e hetero-avaliação
• níveis mais elevados de pensamento e actuando
sobre diferentes capacidades
(multimédia & higher order thinking)
• incorporar e trazer à evidência dimensões
complexas (Colaboração, resolução de problemas e
criatividade)
• feedback individualizado, imediato, recuperável e
interactivo
• desenvolvida numa moldura transparente e co-
construtida
(dê-se acesso aos alunos a grelhas a usar, critérios
34. • Pessoa características de uma pessoa criativa
• Processo caracteristicas associadas ao processo
criativo
• Produto qualidade do produto criativo
• Contexto ou factores ambientais ambiente que
facilitam /promover uma performance
criativa
Elemento - Resolução Elaboração
novidade adequação bem-executado
originalidade Nivel de atractivo
‘germinalidade’ ajustamento expressivo
‘transformaciona Utilidade complexidade
lidade’ valor elegânia
logica Unicidade
(Besemer & O’Quin, 1987)
35. Requer-se uma (nova)
literacia da avaliação
(‘assessment literacy’ Stiggins, 2006 cit. por Ussher & Earl, 2010)
36. Referências
Anderson, L. W., & Krathwohl, D. R. (eds.) (2001). A taxonomy for learning, teaching and assessing: A
revision of Bloom's taxonomy of educational objectives. New York: Longman.
Bessemer, S. P., & O’Quin, K. (1987) Creative product analysis: testing a model by developing a judging
instrument. In S.G. Isaksen (Ed.) Frontiers of Creativity: Beyond the Basics (pp. 342-357). New York:
Bearly Buffalo.
Bloom, B.S. Hastings, J. T., & Madaus, G. F. (1971). Handbook of formative and summative evaluation of
students learning. New York: McGraw-Hill.
JISC, (2010). Effective dssessment in a digital age: A guide to technology-enhanced assessment and
feedback. Disponível em
http://www.jisc.ac.uk/media/documents/programmes/elearning/digiassass_eada.pdf
Pedro, N., Matos, J. F., Pedro, A., & Abrantes, P. (2011). Teacher skills and competence development for
classrooms of the future_Annex 1. Disponível em
http://itec.eun.org/c/document_library/get_file?p_l_id=10307&folderId=37321&name=DLFE-2213.pdf
Rogers, M., & Fasciato, M. (2005). Can Creativity be assessed? Paper presented at the British
Educational Research Association Annual Conference, University of Glamorgan, 14-17 September.
Disponível em http://www.leeds.ac.uk/educol/documents/150029.htm
Ussher, B., & Earl, K., (2010). ‘Summative’ and ‘Formative’: Confused by the Assessment Terms? New
Zealand Journal of Teachers’ Work, 7 (1), 53-63.